Missas de 19/02 a 26/02/2006
DOMINGO
19/02
08h00 Missa na Igreja
11h30 Missa na Igreja
12h30 Baptizados
QUINTA-FEIRA
23/02 08h30 Missa na Igreja
Maria Fernandes Moreira ( 1º Aniversário ).
SEXTA-FEIRA
24/02 08h30 Missa na Igreja
Joaquim da Rocha Sousa, pais e sogros; António Coelho Moreira e esposa; José Tomás
dos Santos; Joaquina Fernandes Moreira e marido; Emília Pereira de Oliveira; Augusto
Francisco Ferreira; António Pinto; Pais e sogros de António “Marante”; Rosa Ferreira de
Castro, marido e filhos; Maria Elisete Alves Oliveira Molar e pais; Augusto Martins da
Cunha Torres e sogro; José Ferreira dos Santos e família; João Paulo e Cindy; António
Carneiro; Maria de Fátima Arroio Barros; Pais e irmão de Alzira Ribeiro; Lindoro Ferreira
Pinto, pais, padrinhos e irmão; Laurinda Alves, pais e irmão.
SÁBADO
25/02
16h30 Missa na Igreja
Delfim de Almeida ( 1º Aniversário ):
17h00 Missa na Capela das Necessidades
19h00 Missa na Capela de S. Gonçalo
DOMINGO
26/02 08h00 Missa na Igreja
Maria Marques Coelho da Silva; Arnaldo Moreira Branco e família; Rosa Maria André
Almeida Moreira e sogros; Joaquim Moreira da Rocha; Aurélio Moreira de Sousa e
sogros; Armando Leal e esposa; Arnaldo Moreira Rodrigues; Emília Pereira de Oliveira;
António Bento Ferreira; José Martins da Silva; Dolores da Silva Pacheco, marido, pais
e sogro; Joaquim Ferreira Bento; José Luís Nunes Garcês, pais e sogra; Alberto Alves;
Joaquim Fernando Ferreira Soares; Adélia Ribeiro; Maria Augusta Ferreira, marido e
filhos; José Nogueira e esposa; José da Silva Coelho; Agostinho de Sousa; Albino da
Neves Dias; Pais e irmão de Marta Isabel Ferreira da Cunha; Paula Rute Ferreira Pedro;
Manuel Fernando Gaspar Moreira; António Ferreira da Silva; Manuel Joaquim Jorge
Moreira; António Moreira Carneiro.
11h30 Missa na Igreja
Avisos
Ø
Dia 21, terça-feira, na Casa Paroquial, reunião de leitores.
Ø
Dia 22, quarta-feira, na Casa Paroquial, encontro do Grupo Bíblico.
Ø
O Pároco estará ausente de 20 a 22 inclusive. Ficará encarregado da Paróquia
para o serviço urgente o Sr. Pe. Albino.
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Elo da Comunidade
Paróquia de Santo André de Sobrado
Publicação Semanal
Ano III
19 Fevereiro
n.º 8
Ano B
DOMINGO VII DO TEMPO COMUM / B
Is 43,18-19.21-22.24b-25; Sl 40(41); 2 Cor 1,18-22; Mc 2,1-12
Um paralítico e Jesus
Paralítico que te chegaste aos pés de
Jesus. Paralítico desprovido de esqueleto
interno. Nós bloqueávamos o teu acesso e
te impedíamos de chegar a Jesus, mas à
força da humanidade – “quatro” homens
transportavam-te – conseguiram fazer-te
chegar à chamada. Ali estás, pontual, ao
destino da tua hora. Jazes na enxerga,
imóvel. Paralítico para agir. Incapaz de ser.
Ali está Jesus. Olha-te nos olhos e
avança para o teu coração: “Filho, os teus
pecados estão perdoados”. E o teu interior
estremece e sentes-te outro. Muda-te e
mudas-te. A reconciliação começou em teu
coração. Começaste a ser!
Depois, aqueles que te tinham impedido de chegares a Jesus,
começam a discutir com Ele sobre quem tem o poder de perdoar os
pecados, quem pode libertar da morte, quem pode dar força interior. O
gesto diz tudo com clareza: em Jesus, o pecado não pode paralisar
ninguém.
De uma forma ou doutra, o mais importante está aí: já te podes
levantar. Agora só te falta abandonar o que determina a tua vida: “toma
a tua enxerga”. É como se dissesse: “manda tu sobre a tua; domina tu o
que te paralisa”. E “vai para casa”, reconciliado, livre.
Paralítico que chegaste aos pés de Jesus; paralítico que fostes libertado
por Jesus. Ensina-me a chegar a Jesus.
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Objectos necessários à celebração
2. O Missal Romano
No dia 3 de Abril de 1969, Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor, o papa
Paulo VI assinava a constituição apostólica Missale Romanum, para
promulgar o livro mais litúrgico esperado reformado segundo os decretos
do II Concílio do Vaticano. A expectativa estava justificada por causa da
importância que tem este livro para unidade entre o culto e a fé (lex
orandi-lex credenti), destinado a regular e a alimentar a celebração da
eucaristia. Por outro lado, o missal é, depois do Leccionário da Palavra
de Deus, o mais importante instrumento pastoral para participação
activa, consciente e frutuosa dos fieis no sacramento da nossa fé.
Quatro séculos antes, exactamente no dia 13 de Julho de 1570, outro
papa, S. Pio V, tinha promulgado o Missale Romanum, que esteve em
vigor até ao aparecimento do actual. O missal de 1570, que alguns
chamam de S. Pio V para o distinguir do missal de Paulo VI, é o antecessor
directo deste último, mas existem entre ambos diferenças muito notáveis.
A primeira aponta ao carácter especifico do livro: o Missale Romanum
de 1570 era um missal plenário (para além das orações reservados aos
sacerdotes continha as leituras e os cantos); o actual já não o é, pois é
composto por vários volumes: o livro de altar ou oracional, o Leccionario
e o Graduale Simplex. Contudo a expressão missale romanum tem sido
dada ao livro de altar ou oracional.
Outras diferenças entre o missal de 1570 e o actual refere-se à amplitude
do conteúdo, à utilização do material eucológico anterior e ao critério da
selecção e distribuição de textos, etc. estas diferenças têm a sua origem
não só nos condicionamentos históricos e doutrinais de 1570, mas
sobretudo no grande avanço moderno dos estudos litúrgicos e sobre as
fontes da tradição eucológica ocidental.
O Missale Romanum promulgado em 1969 por Paulo VI foi publicado
um ano depois, o decreto Celebrationis Eucharisticae (26 de Março de
1970). Lamentavelmente, no tempo que medeia entre a promulgação e
a publicação gerou-se uma verdadeira tempestade contra a Ordo Missae
e a IGMR (=Introdução Geral ao Missal Romano), desencadeada pela
facção oposta à reforma litúrgica empreendida pelo II Concílio do Vaticano.
Os principais ataques, em que não faltaram opúsculos anónimos e a
utilização de nomes de grandes personalidades eclesiásticas, continham
a gravíssima acusação de que a “nova missa” significava a ruptura com
a doutrina católica sobre a santa missa, tal como esta foi formulada na
XXII sessão do Concílio de Trento. Vários liturgistas, historiadores e
teólogos saíram contra estes ataques, intervindo também Paulo VI numa
enérgica alocução em defesa do Ordo Missae, pronunciada na basílica
vaticana em 19 de Novembro de 1969.
Não é justo, portanto, contrapor ambos os missais, e muito menos
desqualificar um em nome da concílio, ou da autoridade do papa que
está por de trás do outro. Do mesmo modo que Trento tem verdadeira
continuidade no Vaticano II, o missal promulgado por S. Pio V, que
alimentou a piedade litúrgica de quatro séculos, tem também continuidade
no missal de Paulo VI. As circunstâncias históricas e a finalidade imediata
das reformas litúrgicas de Trento e do Vaticano II não são as mesmas,
mas a autoridade apostólica de S. Pio V e de Paulo VI é idêntica; um e
outro papa exercem legitimidade ao promulgar o missal.
Misal Romano, in Nuevo Diccionario de Liturgia, Ed. Paulinas 1984
AA, Panorama histórico da liturgia (= Col. Anámnesis 2), Ed. Paulinas 1986
A unidade interior do cristão
Todos os crentes, e também os ministros ordenados e agentes activos
da vida eclesial, correm um perigo: a fragmentação interior da
personalidade.
Acreditamos e rezamos de uma maneira, mas depois não vivemos de
maneira coerente com o que acreditamos e rezamos. Também os que
tratam de animar a vida cristã dos crentes, e em concreto a sua vida
litúrgica, convém recordar como devem conjugar numa unidade interior
os vários aspectos da personalidade cristã: a lex credenti, a lex orandi e
a lex vivendi.
Que, precisamente, são também as partes em que se divide o Catecismo
da Igreja Católica: acreditamos + celebramos + vivemos + rezamos. A
segunda e a quarta estão muito relacionados: a segunda é a celebração
comunitária e litúrgica. A quarta parte, a oração pessoal, não tanto
litúrgica.
Seria bom ajudarmo-nos mutuamente a crescer na fé e no
conhecimento do Mistério de Deus, a melhorar a sua celebração
sacramental e litúrgica, e a traduzir tudo isso na sua vivência moral e
existencial. Tudo isso, num clima de oração filial a Deus. Esta unidade
interior nos daria mais equilíbrio e paz em todas direcções.
J.A., A unidade interior do cristão, in Missa Dominical 38 (2006) 2
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