ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 1.1 1.2 - Objectivo - Justificação das soluções adoptadas 2 - CONDIÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO 2.1 2.2 2.3 - Condições climatéricas exteriores - Condições interiores - Condições gerais II - MEMÓRIA DESCRITIVA 3 - DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES 3.1 - Instalações de Climatização Geral 3.2 3.3 - Instalações de Ventilação das IS - Instalações de Exaustão de fumos copa III - CADERNO DE ENCARGOS 4 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 4.1 4.1.1 4.1.2 - Sistema VRV inverter - Unidade Exterior - Unidades Interiores 4.1.3 - Tubagem e Interligação 4.1.4 - Painéis de Controlo 4.2 4.3 4.4 4.5 - Redes de Ar Unidades de Ventilação Hotte de Extracção da Copa Isolamentos Térmicos 4.6 4.7 4.8 4.9 - Isolamentos Acústicos Tubagem de esgoto de condensados Instalação Eléctrica Pintura e tratamento dos materiais utilizados 4.10 - Recepção provisória 4.11 - Apoio à execução e condução da instalação 4.11.1 - Apoio à execução 4.11.2 - Apoio à condução 4.12 - Ensaios finais da instalação 4.13 - Garantia 4.14 - Padrão de qualidade IV – MEDIÇÕES V - ANEXOS E PEÇAS DESENHADAS 2 I - INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO 1.1 - Objectivo Pretende-se estabelecer num edifício destinado a serviços (ATL), em Serpa, Concelho de Serpa, condições de conforto ambiental, na estação de aquecimento e de arrefecimento, adequadas ao tipo de ocupação das diversas zonas a tratar. Estas condições serão conseguidas através do controle seguintes parâmetros: a)Temperatura seca do ar dos b)Volume de ar veiculado c)Nível de ruído inerente ao funcionamento das instalações mecânicas destinadas à execução das funções descritas. d)Cada compartimento deverá ter o seu sistema e serão completamente independentes uns dos outros. 1.2 - Justificação das soluções adoptadas O estudo foi conduzido de forma a projectar uma instalação capaz de satisfazer as necessidades térmicas do referido edifício, tendo em atenção as condicionantes impostas quer pela arquitectura interior das instalações (inexistência de tectos falsos electricos) quer em termos de funcionamento do para passagem de canalizações e cabos por algumas opções feitas pelo dono de obra factor de simultaneidade adotado para o edifício. Tendo em atenção o acima exposto, atendeu-se prioritariamente aos seguintes pontos: - Baixo custo de investimento. - Baixo consumo energético, através da utilização de unidades de alto rendimento. - Facilidade de condução e manutenção. - Facilidade de controle. - Qualidade dos equipamentos a instalar. 3 2 - CONDIÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO 2.1 - Condições climatéricas exteriores - Inverno Temperatura seca 3,5ºC (Fev.) Humidade relativa 85% * probabilidade acumulada de ocorrência 5%. - Verão Temperatura seca 36ºC (Ago.) Humidade relativa 35% * probabilidade acumulada de ocorrência 99%. 2.2 - Condições interiores - Inverno Temperatura seca 19ºC < t < 21ºC Humidade relativa sem controlo - Verão Temperatura seca 24ºC < t < 26ºC Humidade relativa sem controlo 2.3 - Condições gerais O edifício deverá cumprir o RCCTE (Regulamento Características do Comportamento Térmico dos Edifícios). 4 das II - MEMÓRIA DESCRITIVA 3. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES 3.1 - Instalações de Climatização Geral Esta instalação é destinada ao tratamento dos distintos espaços considerados como salas, gabinete e refeitório. Esta instalação utiliza unidades interiores do tipo "VRV inverter", localizadas nos espaços a tratar e serão do tipo montagem em consola mural. Basicamente estas unidades serão alimentadas por um fluido refrigerante proveniente de uma só unidade central (exterior), materializada por uma unidade de condensação. Cada unidade interior possuirá o seu próprio sistema de controle, permitindo deste modo satisfazer as necessidades térmicas de cada zona, tendo em consideração as variáveis que lhe são específicas. Os percursos das condutas de fluido refrigerante são efectuados nos espaços disponíveis e acessíveis, existentes, como sendo embebidas nas paredes e placa de tecto. A distribuição do ar ambiente será efectuada pelas próprias unidades de tratamento de ar. Estas unidades deverão trabalhar em bomba de calor e possuirão o seu próprio sistema de controlo por cabo. 3.2 - Instalações de Ventilação das IS Os sistems de ventilação deficientes), será realizada que cheiros ou odores atinjam Este sistema é materializado das IS (IS geral e IS para por depressão, de forma a evitar as zonas adjacentes. por uma rede de condutas ligadas a ventiladores os quais conduziram o ar de extracção para a cobertura do edifício. Esta instalação utiliza unidades interiores do tipo montagem mural. 5 3.3 - Instalações de Exaustão de Fumos da Copa Sistema de exaustão de fumos da copa será materializado por um exaustor de fumos do tipo parietal, com motor e luz incorporados. Este sistema não tem funções de desenfumagem, dado que a copa apenas irá ter um micro-ondas, não havendo aparelhos de queima de combustiveis gasosos. A entrada de ar para a copa far-se-á através dos compartimentos adjacentes. 6 III - CADERNO DE ENCARGOS 4 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 4.1. – Sistema “VRV inverter” Este conjunto deverá ser composto por unidade condensadora própria para colocação no exterior, com um único compressor hermético, com permutador de calor, fluido refrigerante/ar, interligada com unidades próprias para colocação no interior, constituídas por ventiladores e serpentinas fluido refrigerante/ar. A unidade exterior deverá alimentar várias unidades interiores, devendo cada compressor dispor de controlo de capacidade para esse efeito. As unidades de tratamento de ar interior deverão entrar em funcionamento em função do sinal recebido do painel de controlo colocado no ambiente a climatizar. 4.1.1 – Unidade Exterior Esta unidade deverá estar equipada com compressor inverter de tipo hermético. Um compressor devera dispor de controlo que lhe permita funcionar de modo a fazer a variação de velocidade mediante as necessidades (sistema inverter). Os permutadores de calor deverão ser construídos em tubos de cobre mecanicamente alhetados a alumínio e a circulação do ar deverá ser conseguida por meio de ventiladores do tipo axial directamente acoplados a motores eléctricos de baixa rotação. Devem ainda os permutadores possuir protecção anti corrosiva do tipo película á base de cromato de zinco. A envolvente desta unidade deverá ser em chapa galvanizada devidamente tratada, própria para colocação no exterior. A unidade exterior deverá estar equipada com conjuntos de válvulas para fluido refrigerante, para ligação com cada circuito de unidades interiores. 7 Características principais das unidades Modelo RXYQ8 Tipo Nível P Sonora P.Frig. Kw P.Calor Kw P.Absor. Kw 22,4 25,0 5,86 BC Inverter 57dB(A) O sistema deverá estar especialmente preparado para alimentar diversas unidades a partir de um único circuito de freon (R410A), garantindo o esquema de ligações indicando os diagramas de funcionamento. 4.1.2 – Unidades interiores Estas unidades deverão ser localizadas tal como se apresenta nas peças desenhadas. Serão equipadas com permutador de calor, fluido refrigerantear, constituído em tubo de cobre mecanicamente alhetado a alumínio e equipadas com ventiladores centrífugos directamente acoplados a motores electrónicos de duas velocidades de funcionamento. As unidades deverão estar ainda equipadas com sistema controlo próprio, devendo actuar cada um numa só unidade. Disporão ainda estas unidades de válvulas electrónicas de de expansão com controlo linear para fluido refrigerante para interligação com o circuito da unidade exterior. Estas válvulas permitem um controlo linear da passagem de fluido refrigerante entre 40% e 100% da sua abertura. Características principais das unidades: Modelo Tipo Nível P P.Frig. P.Calor P.Absor. Sonoro Watt Watt Kw FXAQ20 Consola Mural 35dB(A) 2200 2500 0,024 FXAQ32 Consola Mural 37dB(A) 3600 4000 0,032 FXAQ40 Consola Mural 39dB(A) 4500 5000 0,040 FSXAQ63 Consola Mural 46db(A) 7100 8000 0,060 Os concorrentes deverão incluir no fornecimento do equipamento os comandos por cabo conforme indicado nas peças desenhadas. 8 4.1.3 – Tubagem e interligação Entre as unidades exteriores (UC’s) e as unidades interiores (UTA’s) deverá ser instalada uma rede de tubagem em cobre para fluido frigorigéneo. Os traçados de tubagem, calibre e demais características construtivas deverão estar de acordo com o preconizado pelo fabricante dos equipamentos, bem como as normas da especialidade. Deve referir-se que as derivações de tubagem de cobre , bem como os colectores deverão ser fornecidas pelo fabricante dos equipamentos. A tubagem será constituída por tubo de cobre macio sem costura, próprio para R410A, com os diâmetros calculados de modo a assegurar-se uma perda mínima de carga e a conveniente recirculação do óleo de lubrificação. Neste sentido, o empreiteiro deverá considerar os diâmetros adequados, assumindo total responsabilidade pela compatibilização destes com o tipo de máquina que considera. Estas redes de tubagem deverão ser isoladas com material de qualidade não inferior ao “ARMAFLEX” ou equivalente, com barreira de vapor e com espessura não inferior a 9 mm, sendo a fixação de toda a tubagem executada com braçadeiras plásticas, revestidas a material isolante, e assente em calha perfurada, fixa por sua vez ao elemento de suspensão. Deverão ser considerados nos circuitos de refrigerante o tipo de soldadura e os procedimentos necessários, tais como a limpeza, execução eventual de cifões, etc., de modo a assegurar o adequado funcionamento da instalação. As soldaduras deverão ser executadas de acordo com as prescrições do fabricante do equipamento e respectivo representante. A tubagem, depois de montada, deverá ser posta a carga com azoto, á pressão indicada pelo fabricante do equipamento ou do seu representante, durante pelo menos 48 horas. Nos percursos expostos dever-se-à prever a protecção mecânica da tubagem através de calha perfurada invertida, fixada a calha de apoio da tubagem. 9 Em caso algum eléctricos. deverão ser colocados nesta calha cabos Os traçados definitivos serão estudados em obra, de acordo com a ocupação dos locais que se vierem a definir, pelo que o seu dimensionamento deve ser confirmado pelo empreiteiro face aos novos traçados e equipamentos que propõe. 4.1.4 – Painéis de Controlo Deverão ser instalados painéis para comandos que permitam o controlo de temperatura, velocidade do ventilador e indicação do estado dos filtros de ar. Ref. BRC1D527 controlo remoto por cabo Será montado um controlador do tipo Remoto Central. Ref. DCS601C51 A unidade exterior deverá possuir um controlador que permita fazer manualmente a inversão de ciclo. Ref. KRC19-26A 4.2 - Redes de Ar - Condutas e acessórios Serão destinadas a redes do tipo de baixa pressão Condutas Metálicas Circulares Deverão ser executadas em chapa de ferro galvanizado de boa qualidade. As condutas de secção circular serão em chapa galvanizada. As condutas de secção circular serão construídas em chapa enrolada em espiral, tipo SPIRO (EUROVENT-827206). Condutas Metálicas Spiroval 10 A conduta spiroval deverá ser obtida a patir do tubo spiro, através de estiramento interior, por meio de mandris ou pelo processo multi-rib. Condutas Metálicas Rectangulares Deverão ser executadas em chapa de ferro galvanizado de boa qualidade. As condutas de secção rectangular utilizarão chapa com espessura variável, de acordo com a maior dimensão da sua secção transversal (segundo ASHRAE). Para condutas montadas no exterior, a espessura da chapa a utilizar será determinada pelos valores da maior dimensão transversal, correspondente ao grupo imediato (segundo ASHRAE). Em qualquer dos casos as juntas, deverão garantir uma vedação de qualidade à passagem do ar. A fim de evitar a propagação de vibrações, a ligação das condutas às unidades de tratamento de ar deverá ser executada através de mangas flexíveis de comprovadas características mecânicas e estanques ao ar (neoprene, etc.). Todas as condutas deverão ser equipadas interiormente com todos os órgãos necessários para garantir um escoamento equilibrado e isento de ruídos tais como deflectores, registos de ar, etc. Os registos a instalar serão todos aqueles que forem considerados necessários. Os registos deverão ser comandados por uma alavanca exterior à conduta, tendo indicado de forma bem visível as posições de ABERTO e FECHADO. Durante a montagem das condutas dever-se-à garantir a sua forma original, isto é, não deformações e/ou desalinhamentos. serão aceites quaisquer - Elementos de tubagem flexível Devem ser do tipo tubo flexível em alumínio com isolamento térmico/acústico. 11 - Grelhas e Difusores Encontram-se representadas nas peças desenhadas e o seu dimensionamento foi efectuado tendo em atenção os seguintes parâmetros: - Caudal de ar - Níveis de ruído admissíveis - Alcance do fluxo de ar Todas as grelhas retorno/extracção possuirão registo de caudal, o qual deverá apenas ser utilizado para variações não superiores a 15% do seu caudal nominal. Para variações de maior amplitude, apenas será permitido actuar nos registos situados quer nas condutas gerais, quer nas derivações principais quando elas existam. As grelhas de retorno/extracção possuirão apenas uma fiada de persianas fixas, horizontais. 4.3 - Unidades de Ventilação Será constituída por ventilador in-line axial, com obturador para evitar a entrada de ar exterior quando parados, equipado com protecção térmica, rearme automático, luz piloto e temporizador regulável. Será constituída por caixa de ventilação, própria para instalação no exterior, equipada com ventilador centrifugo à acção, dupla entrada e acoplamento directo. A sua envolvente será construída em material resistente ao fogo (aço galvanizado com 10 mm de isolamento) e a turbina será totalmente construída em ABS ou metal (chapa de aço). O accionamento dos ventiladores será efectuado por motores eléctricos monofásicos, através de transmissão directa, com protecção IP44 classe I e protecção térmica incorporada e rearme automático. Estas unidades de ventilação possuirão entrada e saída circulares e a sua ligação às condutas de ar será efectuada 12 através de EUROVENT. juntas estanques e flexíveis, segundo normas A alimentação eléctrica dos motores (UV1 e UV2), será efectuada através de reguladores electrónicos de velocidade (variação por desvoltagem 40 a 100%), de modo a adaptar correctamente a curva de funcionamento de cada ventilador, à curva característica das redes onde os mesmos estão inseridos, de forma poder ajustar caudais e pressões estáticas requeridas. As principais características destas unidades, estão indicadas no mapa anexo. Contudo, deverão ser verificadas as pressões disponíveis dos ventiladores instalados. As quais devem satisfazer as necessidades dos traçados efectivos das redes de condutas, bem como dos equipamentos nelas inseridos. Designação Q máx m3/h P.Est. Pa UV1 150 150 230 UV2 600 150 230 Tensão P.Inst Voltes W Vel rpm Observação 90 2200 Extracção 200 1350 Extracção Nota: Os valores dos caudais e das pressões estáticas correspondentes ao funcionamento nas velocidades inferiores. 4.4 – Hotte de Extracção da Copa Sendo uma instalação por depressão, o volume de ar extraído destes espaços é captado directamente do exterior a través de grelha de tomada de ar exterior e porta, através das zonas anexas (sala de refeições) por depressão, garantindo assim a não propagação de cheiros e odores a outras zonas do edifício. A unidade de ventilação (Hotte) destinada à extracção será instalada no interior do edifício, na copa. Na copa será montada uma hotte de extracção tradicional com 600mm x 540mm, tipo parietal, na versão motorizada, sobre o 13 bloco de aquecimeto (micro ondas), comunicando com as zonas a que está ligada através de redes de condutas, cujo desenvolvimento se encontra assinalado nas peças desenhadas. O ar extraído será conduzido até ao topo do edifício, através de conduta metálica ligada a um chapéu terminal e lançado no exterior de modo a não poluir as áreas vizinhas, de acordo com o projecto. A Hotte será de construção em aço inox AISI304, com portas de acesso para limpeza, equipada com motoventilador adequadao para o efeito. - As principais características desta unidade, estão indicadas no mapa anexo. Design Hotte Local copa Caudal m3/h 300 PEst Disp r.p.m. P.Inst. Pa Obs. W 150 1450 Esta hotte deve ser montada monofásico (230 Volt/50 Hz). com 100 variador V Variável de velocidade Esta unidade será ainda equipada com um grupo de gordura de espessuara 25mm com rede múltipla de malha electrozincada de 1 mm2. 4.5 - Isolamentos térmicos - Redes de fluido refrigerante As redes de fluido climatização, serão critério: refrigerante basicamente das isoladas 1/4” - 9 mm de espessura de 3/8 até 1"1/2 - 19 mm de espessura Superfícies planas - 25 mm de espessura 14 de segundo o seguinte Tubagem: Características do isolamento: instalações Material - Espuma elastomérica Condutividade térmica a 0ºC Factor de resistência ao vapor de água Campo de temperaturas – 0,035 W/(m.K) - µ ≥ 7000 -40ºC a +105ºC Reacção ao fogo - M1 Fornecimento em coquilhas, prancha ou rolos. Todos os troços que estejam no exterior devem ser protegidos mecânicamente por uma envolvente executada em chapa de alumínio calandrada,B.G.26. Os aros metálicos de suporte das tubagens deverão ser sempre separados das suas superfícies por placas de material isolante, adequada a temperatura do tubo que apoia de forma a evitar pontes térmicas. Os materiais utilizados deverão ser imputrescíveis. O amianto e seus derivados não são permitidos, em caso algum. A tubagem enterrada desde a unidade enterior até á entrada no edifício, deverá ser protegida por coquilhas em PVC ou por outro material, de modo a proteger o isolamento térmico mecânicamente. 4.6 - Isolamentos acústicos Deverão ser tomadas todas as precauções destinadas a evitar quer a produção de ruídos e vibrações, quer a sua transmissão, tanto através dos elementos estruturais do edifício, como das condutas de ar, etc. Para isso dever-se-ão considerar como essenciais os seguintes cuidados, relativos à montagem dos equipamentos: - Máquinas alternativas e/ou rotativas - "chassis" de suporte, apoiados sobre maciços do tipo flutuante. - Condutas de ar ligações flexíveis aos elementos susceptíveis de produzirem ruídos e/ou vibrações e velocidades adequadas para transporte dos fluídos. - Níveis de Ruído (Dec. Lei 292/2000 e Dec. Lei 129/2002) - Os valores das curvas NC (Noise Comfort) permitidos nesta instalação, não deverão ultrapassar os limites a seguir estabelecidos, desde que o 15 ruído próprio das zonas consideradas (sem as instalações de climatização e/ou ventilação a funcionar), não seja superior aos valores indicados, os quais, pressupõem as unidades ligadas às redes de ar e em funcionamento a plena carga. Assim, os valores apresentados deverão corresponder às medições efectuadas num ponto situado à distância metros do equipamento a analisar. Unidades de Ventilação NC ≤45 de 1,5 4.7 - Tubagem de esgoto de condensados Em PVC rígido DN32, com cifões na saída das unidades e uma inclinação mínima de 1% incluindo-se no fornecimento o isolamento de pelo menos 1,5 m á saída das unidades, com armaflex de 9mm, os suportes, acessórios e ligações. Faz parte da empreitada a sua execução, bem como a ligação ao esgoto pluvial mais próximo. (Na inexistência deste, deverão os condensados ser encaminhados para o cifão dos lavatórios). 4.8 - Instalação eléctrica Características eléctricas Tensão de serviço 400 / 230 V Frequência 50 Hertz A alimentação da unidade exterior “VRV” deverá ser feita a partir de Quadro Eléctrico Principal (trifásico), situado na Zona Técnica. A alimentação das unidades interiores “VRV” deverá ser feito a partir do Quadro Eléctrico (monofásico), de piso. A alimentação das unidades exteriores “Multi-Inverter” e “Split” deverá ser feito a partir do Quadro Eléctrico Principal (trifásco/monofásico), situado na Zona Técnica. Devem ser seguidos os esquemas conforme peças desenhadas. A empreitada inclui a execução da Instalação Eléctrica, o fornecimento e montagem de todos os aparelhos inerentes ao funcionamento (força motriz e controlo), a interligação dos 16 equipamentos, bem como todas as ligações de controlo e comando que sejam necessárias efectuar. Na execução de todas as parcelas da instalação eléctrica devem observar-se as especificações do "Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia Eléctrica", nomeadamente as prescrições relativas ao emprego de aparelhos de protecção, sensíveis à corrente diferencial residual. - Condutores Serão utilizados condutores do tipo VV, FVV e LIYCY para as canalizações eléctricas. As suas secções nominais serão adequadas às intensidades de corrente máxima ao domicílio nos circuitos que alimentam, de acordo com a NP-17, para a temperatura máxima de 70ºC junto à sua alma condutora. - Circuitos de protecção Deverão ser ligados ao circuito de protecção todas as massas metálicas acessíveis (normalmente sem tensão) da instalação eléctrica. Os condutores de circuito de protecção próprio no respectivo quadro eléctrico. ligarão a terminal - Continuidade eléctrica Deverá ser garantida a continuidade eléctrica de todas as peças metálicas que compõem a instalação, de forma a anular toda e qualquer possibilidade de existência de uma diferença de potencial eléctrico entre duas massas metálicas desta instalação. - Corte de alimentação eléctrica aos equipamentos Cada unidade condensadora deverá ser alimentado através de uma caixa blindada estanque (protecção P53 ou P54 segundo DIN 40050 de acordo com a localização) com corte geral desses aparelhos, de forma a que a jusante dessas caixas não exista 17 tensão quando o referido interruptor esteja na posição de desligado. 4.9 - Pintura e tratamento dos materiais utilizados - Materiais montados no exterior (Exposição severa) Aços galvanizados: - Preparação da superfície: Desengorduramento - Produtos tipo epoxi Primário - Cromato de zinco (1 demão - 40 µ) Primário/Aparelho - "Mid-Coat" (1 demão - 80 a 100 µ) Acabamento - Esmalte com côr a definir pela fiscalização (1 demão - 40µ) Ferro e Aço - equipamentos de usos gerais - Preparação da superfície: remoção com jacto abrasivo até que pelo menos 95% de qualquer parte da superfície esteja isenta de resíduos (calamina, ferrugem, etc.) e limpeza por aspiração com ar comprimido limpo e seco, ou trincha limpa. Quaisquer resíduos só podem aparecer como ténues sombras ou descoloração da superfície. - Produtos tipo epoxi - Primário - Cromato de zinco (1 demão - 40 µ) - Primário/Aparelho - "Mid-Coat" (1 demão - 80 a 100 µ) - Acabamento - Esmalte com côr a definir pela fiscalização (1 demão - 40µ) - Materiais montados no interior (Exposição normal) Aços galvanizados - Preparação da superfície: Desengorduramento - Produtos tipo convencional Pré-primário - resina de polivinilo endurecida por solução de ácido fosfórico com pigmentação anti-corrosiva (1 demão - 10µ) 18 - Primário - Cromato de zinco (1 demão - 50 a 70 µ) - Acabamento - Esmalte com cor a definir pela fiscalização (1 demão - 30µ) Ferro e Aço - Preparação da superfície: Decapagem abrasiva até 2/3 de qualquer parte da sua superfície esteja isenta de resíduos visíveis (calamina, ferrugem, etc.) e limpeza por aspiração com ar comprimido limpo e seco, ou trincha limpa. Deve apresentar acabamento de cor cinzenta. - Produtos tipo convencional - Primário - Cromato de zinco (1 demão - 50 a 70 µ) - Acabamento - Esmalte com cor a definir pela fiscalização (1 demão - 30µ) 4.10 - Recepção provisória A recepção provisória só terá lugar após o cumprimento dos seguintes pontos: - Apresentação definitiva dos manuais de operação. - Apresentação dos boletins de ensaio devidamente preenchidos e assinados. - Instrução do pessoal do dono da obra relativo quer aos equipamentos instalados, quer à sua condução e manutenção. 4.11 - Apoio à execução e condução da instalação 4.11.1 - Apoio à execução Será de responsabilidade do adjudicatário a execução dos seguintes trabalhos: - Estruturas de apoio para todos os equipamentos que fiquem suspensos (unidades interiores, unidades exteriores, redes de fluido refrigerante, etc.) 19 - Maciços do tipo "flutuante" para todas as unidades montadas sobre lages ou sobre o terreno (Unidades exteriores) - Pintura de todos os materiais ferrosos - Andaimes, gruas, etc. - Ligação de esgoto de condensados às redes existentes. Da responsabilidade do adjudicatário, excluem-se os seguintes trabalhos: - Abertura e tapamento de roços, furos, etc., em paredes, placas, portas, etc. - Pintura de paredes, portas, etc. 4.11.2 - Apoio à condução O adjudicatário deverá fazer entrega, à fiscalização da obra, no prazo máximo de 60 dias após a conclusão dos trabalhos uma colecção de reprolares de todos os desenhos e esquemas, devidamente actualizados, que serviram para a execução dos mesmos. Serão ainda entregues dois exemplares encadernados, contendo a documentação a seguir indicada: -Instruções manutenção); de funcionamento (operação, condução -Catálogos técnicos devidamente pormenorizados, relativos todos os equipamentos (eléctricos e mecânicos) instalados. e a -Programas de manutenção e conservação. 4.12 - Ensaios Finais da Instalação Os ensaios e verificações da instalação serão feitos durante a fase de montagem e aquando das recepções provisória e definitiva. Os ensaios serão os que o dono da obra considerar necessários e incidirão, quer sobre a qualidade e acabamento dos materiais 20 e equipamentos empregues, quer sobre as características especificadas. Para este fim, o adjudicatário deverá fazer-se acompanhar dos aparelhos convenientes, bem como do pessoal habilitado a executar as medidas consideradas necessárias. Sempre que o dono da obra considerar inaceitáveis as diferenças de valores entre os ensaios e verificações realizadas e as especificações presentes, o adjudicatário fará as alterações e correcções necessárias à eliminação de tais diferenças. As medidas a realizar incidirão nomeadamente sobre: - temperaturas do ar à entrada e saída das várias unidades climatizadoras. - condições térmicas das diversas salas. - níveis de ruído e análise de vibrações. - Verificação de todos os órgãos de protecção, controle e dispositivos de encravamento. - Verificação da qualidade dos acústicos utilizados. isolamentos térmicos e 4.13 - Garantia A proposta deverá apresentar obrigatoriamente garantia, tanto da instalação como dos o prazo de equipamentos utilizados, estipulando-se para qualquer deles, o mínimo de "DOIS ANOS", contado após a data do auto de recepção provisória. Constará obrigatoriamente da proposta, um plano de rotina para a assistência garantia. técnica a efectuar durante o período de 4.14 - Padrão de qualidade dos equipamentos a instalar Os equipamentos considerados pelo observar as seguintes condições: - Boa qualidade de fabrico 21 instalador terão que - Garantia e facilidade de assistência - Resistência à corrosão - Atravancamentos e inserção técnicos disponíveis - Níveis de ruído dos mesmos nos espaços Estes parâmetros conduzirão à selecção dos equipamentos indicados, sendo sempre aceites quaisquer marcas cujas características técnicas, físicas e mecânicas, correspondam inteiramente àquelas que foram especificadas. Sistema VRV inverter DAIKIN Controlo Unidades Ventilação Grelhas Condutas DAIKIN FRANCE AIR e S&P FRANCE AIR e S&P SANDOMETAL Isolamentos ISOVER E ARMSTRONG Carcavelos, em Maio de 2007 Luís Emílio da Silva Membro da EFRIARC 008 Membro da ASHRAE 5082871 Membro da ANET 4545 22