ÍNDICE
I - INTRODUÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
1.1
1.2
- Objectivo
- Justificação das soluções adoptadas
2 - CONDIÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO
2.1
2.2
2.3
- Condições climatéricas exteriores
- Condições interiores
- Condições gerais
II - MEMÓRIA DESCRITIVA
3 - DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
3.1
- Instalações de Climatização Geral
3.2
3.3
- Instalações de Ventilação das IS
- Instalações de Exaustão de fumos copa
III - CADERNO DE ENCARGOS
4 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
4.1
4.1.1
4.1.2
- Sistema VRV inverter
- Unidade Exterior
- Unidades Interiores
4.1.3
- Tubagem e Interligação
4.1.4
- Painéis de Controlo
4.2
4.3
4.4
4.5
-
Redes de Ar
Unidades de Ventilação
Hotte de Extracção da Copa
Isolamentos Térmicos
4.6
4.7
4.8
4.9
-
Isolamentos Acústicos
Tubagem de esgoto de condensados
Instalação Eléctrica
Pintura e tratamento dos materiais
utilizados
4.10
- Recepção provisória
4.11
- Apoio à execução e condução da instalação
4.11.1 - Apoio à execução
4.11.2 - Apoio à condução
4.12
- Ensaios finais da instalação
4.13
- Garantia
4.14
- Padrão de qualidade
IV – MEDIÇÕES
V - ANEXOS E PEÇAS DESENHADAS
2
I - INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1.1 - Objectivo
Pretende-se estabelecer num edifício destinado a serviços
(ATL), em Serpa, Concelho de Serpa, condições de conforto
ambiental, na estação de aquecimento e de arrefecimento,
adequadas ao tipo de ocupação das diversas zonas a tratar.
Estas condições serão conseguidas através do controle
seguintes parâmetros:
a)Temperatura seca do ar
dos
b)Volume de ar veiculado
c)Nível de ruído inerente ao funcionamento das instalações
mecânicas destinadas à execução das funções descritas.
d)Cada compartimento deverá ter o seu sistema e serão
completamente independentes uns dos outros.
1.2 - Justificação das soluções adoptadas
O estudo foi conduzido de forma a projectar uma instalação
capaz de satisfazer as necessidades térmicas do referido
edifício, tendo em atenção as condicionantes impostas quer
pela arquitectura interior das instalações (inexistência de
tectos
falsos
electricos) quer
em termos de
funcionamento do
para
passagem
de
canalizações
e
cabos
por algumas opções feitas pelo dono de obra
factor de simultaneidade adotado para o
edifício.
Tendo em atenção o acima exposto, atendeu-se prioritariamente
aos seguintes pontos:
- Baixo custo de investimento.
- Baixo consumo energético, através da utilização de
unidades de alto rendimento.
- Facilidade de condução e manutenção.
- Facilidade de controle.
- Qualidade dos equipamentos a instalar.
3
2 - CONDIÇÕES BÁSICAS DE CÁLCULO
2.1 - Condições climatéricas exteriores
- Inverno
Temperatura seca 3,5ºC (Fev.)
Humidade relativa 85%
* probabilidade acumulada de ocorrência 5%.
- Verão
Temperatura seca 36ºC (Ago.)
Humidade relativa 35%
* probabilidade acumulada de ocorrência 99%.
2.2 - Condições interiores
- Inverno
Temperatura seca 19ºC < t < 21ºC
Humidade relativa sem controlo
- Verão
Temperatura seca 24ºC < t < 26ºC
Humidade relativa sem controlo
2.3 - Condições gerais
O
edifício
deverá
cumprir
o
RCCTE
(Regulamento
Características do Comportamento Térmico dos Edifícios).
4
das
II - MEMÓRIA DESCRITIVA
3. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
3.1 - Instalações de Climatização Geral
Esta instalação é destinada ao tratamento dos distintos
espaços considerados como salas, gabinete e refeitório.
Esta instalação utiliza unidades interiores do tipo "VRV
inverter", localizadas nos espaços a tratar e serão do tipo
montagem em consola mural.
Basicamente estas unidades serão alimentadas por um fluido
refrigerante proveniente de uma só unidade central (exterior),
materializada por uma unidade de condensação.
Cada unidade interior possuirá o seu próprio sistema de
controle, permitindo deste modo satisfazer as necessidades
térmicas de cada zona, tendo em consideração as variáveis que
lhe são específicas.
Os
percursos
das
condutas
de
fluido
refrigerante
são
efectuados nos espaços disponíveis e acessíveis, existentes,
como sendo embebidas nas paredes e placa de tecto.
A distribuição do ar ambiente será efectuada pelas próprias
unidades de tratamento de ar.
Estas unidades deverão trabalhar em bomba de calor e possuirão
o seu próprio sistema de controlo por cabo.
3.2 - Instalações de Ventilação das IS
Os sistems de ventilação
deficientes), será realizada
que cheiros ou odores atinjam
Este sistema é materializado
das IS (IS geral e IS para
por depressão, de forma a evitar
as zonas adjacentes.
por uma rede de condutas ligadas
a ventiladores os quais conduziram o ar de extracção para a
cobertura do edifício.
Esta instalação utiliza unidades interiores do tipo montagem
mural.
5
3.3 - Instalações de Exaustão de Fumos da Copa
Sistema de exaustão de fumos da copa será materializado por um
exaustor de fumos do tipo parietal, com motor e luz
incorporados.
Este sistema não tem funções de desenfumagem, dado que a copa
apenas irá ter um micro-ondas, não havendo aparelhos de queima
de combustiveis gasosos.
A
entrada
de
ar
para
a
copa
far-se-á
através
dos
compartimentos adjacentes.
6
III - CADERNO DE ENCARGOS
4 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
4.1. – Sistema “VRV inverter”
Este conjunto deverá ser composto por unidade condensadora
própria para colocação no exterior, com um único compressor
hermético, com permutador de calor, fluido refrigerante/ar,
interligada com unidades próprias para colocação no interior,
constituídas
por
ventiladores
e
serpentinas
fluido
refrigerante/ar.
A
unidade
exterior
deverá
alimentar
várias
unidades
interiores, devendo cada compressor dispor de controlo de
capacidade para esse efeito.
As unidades de tratamento de ar interior deverão entrar em
funcionamento em função do sinal recebido do painel de
controlo colocado no ambiente a climatizar.
4.1.1 – Unidade Exterior
Esta unidade deverá estar equipada com compressor inverter de
tipo hermético.
Um compressor devera dispor de controlo que lhe permita
funcionar de modo a fazer a variação de velocidade mediante as
necessidades (sistema inverter).
Os permutadores de calor deverão ser construídos em tubos de
cobre mecanicamente alhetados a alumínio e a circulação do ar
deverá ser conseguida por meio de ventiladores do tipo axial
directamente acoplados a motores eléctricos de baixa rotação.
Devem ainda os permutadores possuir protecção anti corrosiva
do tipo película á base de cromato de zinco.
A envolvente desta unidade deverá ser em chapa galvanizada
devidamente tratada, própria para colocação no exterior.
A unidade exterior deverá estar equipada com conjuntos de
válvulas para fluido refrigerante, para ligação com cada
circuito de unidades interiores.
7
Características principais das unidades
Modelo
RXYQ8
Tipo
Nível
P Sonora
P.Frig.
Kw
P.Calor
Kw
P.Absor.
Kw
22,4
25,0
5,86
BC Inverter 57dB(A)
O sistema deverá estar especialmente preparado para alimentar
diversas unidades a partir de um único circuito de freon
(R410A), garantindo o esquema de ligações indicando os
diagramas de funcionamento.
4.1.2 – Unidades interiores
Estas unidades deverão ser localizadas tal como se apresenta
nas peças desenhadas.
Serão equipadas com permutador de calor, fluido refrigerantear, constituído em tubo de cobre mecanicamente alhetado a
alumínio e equipadas com ventiladores centrífugos directamente
acoplados a motores electrónicos de duas velocidades de
funcionamento.
As unidades deverão estar ainda equipadas com sistema
controlo próprio, devendo actuar cada um numa só unidade.
Disporão ainda estas unidades de válvulas electrónicas
de
de
expansão com controlo linear para fluido refrigerante para
interligação com o circuito da unidade exterior. Estas
válvulas permitem um controlo linear da passagem de fluido
refrigerante entre 40% e 100% da sua abertura.
Características principais das unidades:
Modelo
Tipo
Nível P
P.Frig.
P.Calor
P.Absor.
Sonoro
Watt
Watt
Kw
FXAQ20
Consola Mural 35dB(A)
2200
2500
0,024
FXAQ32
Consola Mural 37dB(A)
3600
4000
0,032
FXAQ40
Consola Mural 39dB(A)
4500
5000
0,040
FSXAQ63
Consola Mural 46db(A)
7100
8000
0,060
Os concorrentes deverão incluir no fornecimento do equipamento
os comandos por cabo conforme indicado nas peças desenhadas.
8
4.1.3 – Tubagem e interligação
Entre as unidades exteriores (UC’s) e as unidades interiores
(UTA’s) deverá ser instalada uma rede de tubagem em cobre para
fluido frigorigéneo. Os traçados de tubagem, calibre e demais
características construtivas deverão estar de acordo com o
preconizado pelo fabricante dos equipamentos, bem como as
normas da especialidade.
Deve referir-se que as derivações de tubagem de cobre , bem
como os colectores deverão ser fornecidas pelo fabricante dos
equipamentos.
A tubagem será constituída por tubo de cobre macio sem
costura, próprio para R410A, com os diâmetros calculados de
modo a assegurar-se uma perda mínima de carga e a conveniente
recirculação do óleo de lubrificação.
Neste sentido, o empreiteiro deverá considerar os diâmetros
adequados,
assumindo
total
responsabilidade
pela
compatibilização destes com o tipo de máquina que considera.
Estas redes de tubagem deverão ser isoladas com material de
qualidade não inferior ao “ARMAFLEX” ou equivalente, com
barreira de vapor e com espessura não inferior a 9 mm, sendo a
fixação de toda a tubagem executada com braçadeiras plásticas,
revestidas a material isolante, e assente em calha perfurada,
fixa por sua vez ao elemento de suspensão.
Deverão ser considerados nos circuitos de refrigerante o tipo
de soldadura e os procedimentos necessários, tais como a
limpeza, execução eventual de cifões, etc., de modo a
assegurar o adequado funcionamento da instalação.
As soldaduras deverão ser executadas de acordo com as
prescrições
do
fabricante
do
equipamento
e
respectivo
representante.
A tubagem, depois de montada, deverá ser posta a carga com
azoto, á pressão indicada pelo fabricante do equipamento ou do
seu representante, durante pelo menos 48 horas.
Nos percursos expostos dever-se-à prever a protecção mecânica
da tubagem através de calha perfurada invertida, fixada a
calha de apoio da tubagem.
9
Em caso algum
eléctricos.
deverão
ser
colocados
nesta
calha
cabos
Os traçados definitivos serão estudados em obra, de acordo com
a ocupação dos locais que se vierem a definir, pelo que o seu
dimensionamento deve ser confirmado pelo empreiteiro face aos
novos traçados e equipamentos que propõe.
4.1.4 – Painéis de Controlo
Deverão ser instalados painéis para comandos que permitam o
controlo de temperatura, velocidade do ventilador e indicação
do estado dos filtros de ar.
Ref.
BRC1D527 controlo remoto por cabo
Será montado um controlador do tipo Remoto Central.
Ref.
DCS601C51
A unidade exterior deverá possuir um controlador que permita
fazer manualmente a inversão de ciclo.
Ref.
KRC19-26A
4.2
- Redes de Ar
- Condutas e acessórios
Serão destinadas a redes do tipo de baixa pressão
Condutas Metálicas Circulares
Deverão ser executadas em chapa de ferro galvanizado de boa
qualidade.
As condutas de secção circular serão em chapa galvanizada.
As condutas de secção circular serão construídas em chapa
enrolada em espiral, tipo SPIRO (EUROVENT-827206).
Condutas Metálicas Spiroval
10
A conduta spiroval deverá ser obtida a patir do tubo spiro,
através de estiramento interior, por meio de mandris ou pelo
processo multi-rib.
Condutas Metálicas Rectangulares
Deverão ser executadas em chapa de ferro galvanizado de boa
qualidade.
As condutas de secção rectangular utilizarão chapa com
espessura variável, de acordo com a maior dimensão da sua
secção transversal (segundo ASHRAE).
Para condutas montadas no exterior, a espessura da chapa a
utilizar será determinada pelos valores da maior dimensão
transversal,
correspondente
ao
grupo
imediato
(segundo
ASHRAE).
Em qualquer dos casos as juntas, deverão garantir uma vedação
de qualidade à passagem do ar.
A fim de evitar a propagação de vibrações, a ligação das
condutas às unidades de tratamento de ar deverá ser executada
através de mangas flexíveis de comprovadas características
mecânicas e estanques ao ar (neoprene, etc.).
Todas as condutas deverão ser equipadas interiormente com
todos os órgãos necessários para garantir um escoamento
equilibrado e isento de ruídos tais como deflectores, registos
de ar, etc. Os registos a instalar serão todos aqueles que
forem considerados necessários.
Os registos deverão ser comandados por uma alavanca exterior à
conduta, tendo indicado de forma bem visível as posições de
ABERTO e FECHADO.
Durante a montagem das condutas dever-se-à garantir a sua
forma
original,
isto
é,
não
deformações e/ou desalinhamentos.
serão
aceites
quaisquer
- Elementos de tubagem flexível
Devem ser do tipo tubo flexível em alumínio com isolamento
térmico/acústico.
11
- Grelhas e Difusores
Encontram-se representadas nas peças desenhadas e o seu
dimensionamento foi efectuado tendo em atenção os seguintes
parâmetros:
- Caudal de ar
- Níveis de ruído admissíveis
- Alcance do fluxo de ar
Todas as grelhas retorno/extracção possuirão registo de
caudal, o qual deverá apenas ser utilizado para variações não
superiores a 15% do seu caudal nominal.
Para variações de maior amplitude, apenas será permitido
actuar nos registos situados quer nas condutas gerais, quer
nas derivações principais quando elas existam.
As grelhas de retorno/extracção possuirão apenas uma fiada de
persianas fixas, horizontais.
4.3
- Unidades de Ventilação
Será constituída por ventilador in-line axial, com obturador
para evitar a entrada de ar exterior quando parados, equipado
com protecção térmica, rearme automático, luz piloto e
temporizador regulável.
Será constituída por caixa de ventilação, própria para
instalação no exterior, equipada com ventilador centrifugo à
acção, dupla entrada e acoplamento directo.
A sua envolvente será construída em material resistente ao
fogo (aço galvanizado com 10 mm de isolamento) e a turbina
será totalmente construída em ABS ou metal (chapa de aço).
O accionamento dos ventiladores será efectuado por motores
eléctricos monofásicos, através de transmissão directa, com
protecção IP44 classe I e protecção térmica incorporada e
rearme automático.
Estas unidades de ventilação possuirão entrada e saída
circulares e a sua ligação às condutas de ar será efectuada
12
através de
EUROVENT.
juntas
estanques
e
flexíveis,
segundo
normas
A alimentação eléctrica dos motores (UV1 e UV2), será
efectuada através de reguladores electrónicos de velocidade
(variação por desvoltagem 40 a 100%), de modo a adaptar
correctamente a curva de funcionamento de cada ventilador, à
curva característica das redes onde os mesmos estão inseridos,
de
forma
poder
ajustar
caudais
e
pressões
estáticas
requeridas.
As principais características destas unidades, estão indicadas
no mapa anexo.
Contudo, deverão ser verificadas as pressões disponíveis dos
ventiladores
instalados.
As
quais
devem
satisfazer
as
necessidades dos traçados efectivos das redes de condutas, bem
como dos equipamentos nelas inseridos.
Designação
Q máx
m3/h
P.Est.
Pa
UV1
150
150
230
UV2
600
150
230
Tensão P.Inst
Voltes
W
Vel
rpm
Observação
90
2200
Extracção
200
1350
Extracção
Nota: Os valores dos caudais e das pressões estáticas
correspondentes ao funcionamento nas velocidades inferiores.
4.4 – Hotte de Extracção da Copa
Sendo uma instalação por depressão, o volume de ar extraído
destes espaços é captado directamente do exterior a través de
grelha de tomada de ar exterior e porta, através das zonas
anexas (sala de refeições) por depressão, garantindo assim a
não propagação de cheiros e odores a outras zonas do edifício.
A unidade de ventilação (Hotte) destinada à extracção será
instalada no interior do edifício, na copa.
Na copa será montada uma hotte de extracção tradicional com
600mm x 540mm, tipo parietal, na versão motorizada, sobre o
13
bloco de aquecimeto (micro ondas), comunicando com as zonas a
que
está
ligada
através
de
redes
de
condutas,
cujo
desenvolvimento se encontra assinalado nas peças desenhadas.
O ar extraído será conduzido até ao topo do edifício, através
de conduta metálica ligada a um chapéu terminal e lançado no
exterior de modo a não poluir as áreas vizinhas, de acordo com
o projecto.
A Hotte será de construção em aço inox AISI304, com portas de
acesso para limpeza, equipada com motoventilador adequadao
para o efeito.
- As principais características desta unidade, estão indicadas
no mapa anexo.
Design
Hotte
Local
copa
Caudal
m3/h
300
PEst Disp r.p.m. P.Inst.
Pa
Obs.
W
150
1450
Esta hotte deve ser montada
monofásico (230 Volt/50 Hz).
com
100
variador
V Variável
de
velocidade
Esta unidade será ainda equipada com um grupo de gordura de
espessuara 25mm com rede múltipla de malha electrozincada de 1
mm2.
4.5
- Isolamentos térmicos
- Redes de fluido refrigerante
As
redes
de
fluido
climatização, serão
critério:
refrigerante
basicamente
das
isoladas
1/4”
- 9 mm de espessura
de 3/8 até 1"1/2
- 19 mm de espessura
Superfícies planas - 25 mm de espessura
14
de
segundo o seguinte
Tubagem:
Características do isolamento:
instalações
Material - Espuma elastomérica
Condutividade térmica a 0ºC
Factor de resistência ao vapor de água
Campo de temperaturas
– 0,035 W/(m.K)
- µ ≥ 7000
-40ºC a +105ºC
Reacção ao fogo
- M1
Fornecimento em coquilhas, prancha ou rolos.
Todos os troços que estejam no exterior devem ser protegidos
mecânicamente por uma envolvente executada em chapa de
alumínio calandrada,B.G.26.
Os aros metálicos de suporte das tubagens deverão ser sempre
separados das suas superfícies por placas de material
isolante, adequada a temperatura do tubo que apoia de forma a
evitar pontes térmicas.
Os materiais utilizados deverão ser imputrescíveis.
O amianto e seus derivados não são permitidos, em caso algum.
A tubagem enterrada desde a unidade enterior até á entrada no
edifício, deverá ser protegida por coquilhas em PVC ou por
outro material, de modo a proteger o isolamento térmico
mecânicamente.
4.6 - Isolamentos acústicos
Deverão ser tomadas todas as precauções destinadas a evitar
quer a produção de ruídos e vibrações, quer a sua transmissão,
tanto através dos elementos estruturais do edifício, como das
condutas de ar, etc.
Para isso dever-se-ão considerar como essenciais os seguintes
cuidados, relativos à montagem dos equipamentos:
- Máquinas alternativas e/ou rotativas - "chassis" de suporte,
apoiados sobre maciços do tipo flutuante.
- Condutas
de
ar
ligações
flexíveis aos elementos
susceptíveis de produzirem ruídos e/ou vibrações e velocidades
adequadas para transporte dos fluídos.
- Níveis de Ruído (Dec. Lei 292/2000 e Dec. Lei 129/2002)
- Os valores das curvas NC (Noise Comfort) permitidos nesta
instalação, não deverão ultrapassar os limites a seguir
estabelecidos,
desde
que
o
15
ruído
próprio
das
zonas
consideradas
(sem
as
instalações
de
climatização
e/ou
ventilação a funcionar), não seja superior aos valores
indicados, os quais, pressupõem as unidades ligadas às redes
de ar e em funcionamento a plena carga.
Assim,
os
valores
apresentados
deverão corresponder às
medições efectuadas num ponto situado à distância
metros do equipamento a analisar.
Unidades de Ventilação
NC ≤45
de
1,5
4.7 - Tubagem de esgoto de condensados
Em PVC rígido DN32, com cifões na saída das unidades e uma
inclinação mínima de 1% incluindo-se no fornecimento o
isolamento de pelo menos 1,5 m á saída das unidades, com
armaflex de 9mm, os suportes, acessórios e ligações.
Faz parte da empreitada a sua execução, bem como a ligação ao
esgoto pluvial mais próximo. (Na inexistência deste, deverão
os condensados ser encaminhados para o cifão dos lavatórios).
4.8 - Instalação eléctrica
Características eléctricas
Tensão de serviço 400 / 230 V
Frequência 50 Hertz
A alimentação da unidade exterior “VRV” deverá ser feita a
partir de Quadro Eléctrico Principal (trifásico), situado na
Zona Técnica.
A alimentação das unidades interiores “VRV” deverá ser feito a
partir do Quadro Eléctrico (monofásico), de piso.
A alimentação das unidades exteriores “Multi-Inverter” e
“Split” deverá ser feito a partir do Quadro Eléctrico
Principal (trifásco/monofásico), situado na Zona Técnica.
Devem ser seguidos os esquemas conforme peças desenhadas.
A empreitada inclui a execução da Instalação Eléctrica, o
fornecimento e montagem de todos os aparelhos inerentes ao
funcionamento (força motriz e controlo), a interligação dos
16
equipamentos, bem como todas as ligações de controlo e comando
que sejam necessárias efectuar.
Na execução de todas as parcelas da instalação eléctrica devem
observar-se as especificações do "Regulamento de Segurança das
Instalações de Utilização de Energia Eléctrica", nomeadamente
as prescrições relativas ao emprego de aparelhos de protecção,
sensíveis à corrente diferencial residual.
- Condutores
Serão utilizados condutores do tipo VV, FVV e LIYCY para as
canalizações eléctricas.
As suas secções nominais serão adequadas às intensidades de
corrente máxima ao domicílio nos circuitos que alimentam, de
acordo com a NP-17, para a temperatura máxima de 70ºC junto à
sua alma condutora.
- Circuitos de protecção
Deverão ser ligados ao circuito de protecção todas as massas
metálicas acessíveis (normalmente sem tensão) da instalação
eléctrica.
Os condutores de circuito de protecção
próprio no respectivo quadro eléctrico.
ligarão
a
terminal
- Continuidade eléctrica
Deverá ser garantida a continuidade eléctrica de todas as
peças metálicas que compõem a instalação, de forma a anular
toda e qualquer possibilidade de existência de uma diferença
de potencial eléctrico entre duas massas metálicas desta
instalação.
- Corte de alimentação eléctrica aos equipamentos
Cada unidade condensadora deverá ser alimentado através de uma
caixa blindada estanque (protecção P53 ou P54 segundo DIN
40050 de acordo com a localização) com corte geral desses
aparelhos, de forma a que a jusante dessas caixas não exista
17
tensão
quando
o
referido
interruptor
esteja
na
posição
de
desligado.
4.9 - Pintura e tratamento dos materiais utilizados
- Materiais montados no exterior (Exposição severa)
Aços galvanizados:
- Preparação da superfície: Desengorduramento
-
Produtos tipo epoxi
Primário - Cromato de zinco (1 demão - 40 µ)
Primário/Aparelho - "Mid-Coat" (1 demão - 80 a 100 µ)
Acabamento - Esmalte com côr a definir pela
fiscalização (1 demão - 40µ)
Ferro e Aço - equipamentos de usos gerais
- Preparação da superfície: remoção com jacto abrasivo até que
pelo menos 95% de qualquer parte da superfície esteja isenta
de resíduos (calamina, ferrugem, etc.) e limpeza por aspiração
com ar comprimido limpo e seco, ou trincha limpa.
Quaisquer resíduos só podem aparecer como ténues sombras ou
descoloração da superfície.
- Produtos tipo epoxi
- Primário - Cromato de zinco (1 demão - 40 µ)
- Primário/Aparelho - "Mid-Coat" (1 demão - 80 a 100 µ)
- Acabamento - Esmalte com côr a definir pela
fiscalização (1 demão - 40µ)
- Materiais montados no interior (Exposição normal)
Aços galvanizados
- Preparação da superfície: Desengorduramento
- Produtos tipo convencional
Pré-primário - resina de polivinilo endurecida por solução de
ácido fosfórico com pigmentação anti-corrosiva (1 demão - 10µ)
18
- Primário - Cromato de zinco (1 demão - 50 a 70 µ)
- Acabamento - Esmalte com cor a definir pela
fiscalização (1 demão - 30µ)
Ferro e Aço
- Preparação da superfície: Decapagem abrasiva até 2/3 de
qualquer parte da sua superfície esteja isenta de resíduos
visíveis (calamina, ferrugem, etc.) e limpeza por aspiração
com ar comprimido limpo e seco, ou trincha limpa.
Deve apresentar acabamento de cor cinzenta.
- Produtos tipo convencional
- Primário - Cromato de zinco (1 demão - 50 a 70 µ)
- Acabamento - Esmalte com cor a definir pela
fiscalização (1 demão - 30µ)
4.10 - Recepção provisória
A recepção provisória só terá lugar após o cumprimento dos
seguintes pontos:
- Apresentação definitiva dos manuais de operação.
- Apresentação dos boletins de ensaio devidamente
preenchidos e assinados.
- Instrução do pessoal do dono da obra relativo quer aos
equipamentos instalados, quer à sua condução e
manutenção.
4.11
- Apoio à execução e condução da instalação
4.11.1 - Apoio à execução
Será de responsabilidade do adjudicatário a execução dos
seguintes trabalhos:
- Estruturas de apoio para todos os equipamentos que fiquem
suspensos (unidades interiores, unidades exteriores, redes de
fluido refrigerante, etc.)
19
- Maciços do tipo "flutuante" para todas as unidades montadas
sobre lages ou sobre o terreno (Unidades exteriores)
- Pintura de todos os materiais ferrosos
- Andaimes, gruas, etc.
- Ligação de esgoto de condensados às redes existentes.
Da responsabilidade do adjudicatário, excluem-se os seguintes
trabalhos:
- Abertura e tapamento de roços, furos, etc., em paredes,
placas, portas, etc.
- Pintura de paredes, portas, etc.
4.11.2 - Apoio à condução
O adjudicatário deverá fazer entrega, à fiscalização da obra,
no prazo máximo de 60 dias após a conclusão dos trabalhos uma
colecção de reprolares de todos os desenhos e esquemas,
devidamente actualizados, que serviram para a execução dos
mesmos.
Serão ainda entregues dois exemplares encadernados, contendo a
documentação a seguir indicada:
-Instruções
manutenção);
de
funcionamento
(operação,
condução
-Catálogos técnicos devidamente pormenorizados, relativos
todos os equipamentos (eléctricos e mecânicos) instalados.
e
a
-Programas de manutenção e conservação.
4.12
- Ensaios Finais da Instalação
Os ensaios e verificações da instalação serão feitos durante a
fase de montagem e aquando das recepções provisória e
definitiva.
Os ensaios serão os que o dono da obra considerar necessários
e incidirão, quer sobre a qualidade e acabamento dos materiais
20
e
equipamentos
empregues,
quer
sobre
as
características
especificadas.
Para este fim, o adjudicatário deverá fazer-se acompanhar dos
aparelhos convenientes, bem como do pessoal habilitado a
executar as medidas consideradas necessárias.
Sempre que o dono da obra considerar inaceitáveis as
diferenças de valores entre os ensaios e verificações
realizadas e as especificações presentes, o adjudicatário fará
as alterações e correcções necessárias à eliminação de tais
diferenças.
As medidas a realizar incidirão nomeadamente sobre:
- temperaturas do ar à entrada e saída das várias unidades
climatizadoras.
- condições térmicas das diversas salas.
- níveis de ruído e análise de vibrações.
- Verificação de todos os órgãos de protecção, controle e
dispositivos de encravamento.
- Verificação da qualidade dos
acústicos utilizados.
isolamentos
térmicos
e
4.13 - Garantia
A proposta deverá apresentar obrigatoriamente
garantia,
tanto
da
instalação
como
dos
o prazo de
equipamentos
utilizados, estipulando-se para qualquer deles, o mínimo de
"DOIS ANOS", contado após a data do auto de recepção
provisória.
Constará obrigatoriamente da proposta, um plano de rotina para
a assistência
garantia.
técnica
a
efectuar
durante
o
período
de
4.14 - Padrão de qualidade dos equipamentos a instalar
Os
equipamentos
considerados pelo
observar as seguintes condições:
- Boa qualidade de fabrico
21
instalador
terão
que
- Garantia e facilidade de assistência
- Resistência à corrosão
- Atravancamentos e inserção
técnicos disponíveis
- Níveis de ruído
dos
mesmos
nos
espaços
Estes parâmetros conduzirão à selecção dos equipamentos
indicados,
sendo
sempre
aceites
quaisquer marcas cujas
características técnicas, físicas e mecânicas, correspondam
inteiramente àquelas que foram especificadas.
Sistema VRV inverter
DAIKIN
Controlo
Unidades Ventilação
Grelhas
Condutas
DAIKIN
FRANCE AIR e S&P
FRANCE AIR e S&P
SANDOMETAL
Isolamentos
ISOVER E ARMSTRONG
Carcavelos, em Maio de 2007
Luís Emílio da Silva
Membro da EFRIARC 008
Membro da ASHRAE 5082871
Membro da ANET 4545
22
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ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 1.1