UMA CAMINHADA COM DEUS E MUITA FÉ
AO NORDESTE BRASILEIRO
Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos;
rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua
seara
LUCAS:10.2.
UMA CAMINHADA COM DEUS E MUITA FÉ
AO NORDESTE BRASILEIRO
Cleunice Ribeiro Buchmann
Fernando Losada Alves
CURITIBA
JANEIRO / 2003
PREFÁCIO
UMA CAMINHADA COM O SENHOR
“O SENHOR guardará você; Ele está sempre ao
seu lado para protegê-lo. O SENHOR guardará
você de todo o perigo; Ele protegerá a sua vida.
Ele o guardará quando você for e quando você
voltar, agora e sempre”
Salmo:121.5-8.
Você alguma vez se imaginou caminhando com Jesus ao seu
lado? Além de tê-lo nos momentos de inspiração e nas orações, passar a
conhecê-Lo como um companheiro diário, de todos os instantes e
momentos? Você alguma vez se imaginou com Cristo no seu lado direito,
iluminando o seu caminho e garantindo que você se manterá firme diante
de toda e qualquer situação que a vida lhe apresente? Você já imaginou
experimentar continuamente a presença de Cristo, como uma voz que lhe
diz por onde seguir, uma voz que aquece o seu coração, um amigo que
nunca falha nem o abandona, pois você mantém com Ele uma fé que não
pode ser tocada?
Você pode caminhar com Jesus Cristo hoje, e durante todos os
dias, pois como nosso companheiro eterno Ele caminha conosco, ele está
sempre com todos nós, embora somente poucos o percebam.
Nós nunca podemos nos separar do Filho de Deus, a menos de
nossas próprias falhas ou esquecimentos. Caminhar com Cristo, então,
passa a ser um reconhecimento ao Senhor, que eternamente caminha
conosco, soprando amor e vida para dentro de nosso corpo, de nosso
coração e de nossa mente.
Você transformaria os seus dias em períodos iluminados? Então
aprenda a grande experiência que é caminhar com Jesus Cristo! Deixe
acontecerem 'Espaços com Deus' no seu dia. Deixe ocorrerem períodos
sagrados e especiais devotados unicamente a Deus; não somente
momentos definidos e formais para oração e meditação, mas instantes
vivos, que se entrelaçam à todas as suas atividades diárias. Você não
precisa contar isso a ninguém. Deixe esses períodos serem um pacto
secreto entre ambos: seu Companheiro Divino, e você!
Nas suas caminhadas, no carro, no shopping, esperando por
alguém ou alguma coisa, na sua mesa de trabalho, em casa ou fora
dela, sob sol ou sob chuva, abra um Espaço com Deus, e preencha-o com
essas lembranças iluminadas da Sua presença:
“Eu caminho com Deus.”
“Deus está comigo.”
“Em Cristo eu moro, com Cristo eu me movo e vivo, na plenitude do meu
ser.”
“Com Deus eu sou vencedor, na plenitude de Sua força.”
“Obrigado, Pai, pela vida, pelo amor, e pela força.”
Deixe essas palavras entrarem como uma música em seu coração e
em sua mente, naturalmente e sem esforço, e você e compartilhará
verdadeiras maravilhas com o seu Companheiro Divino!
Você está para enfrentar uma tarefa difícil? Antes dela, abra um Espaço
com Deus:
“Ele, que é maior que eu, está comigo. Ele cuidará daquilo que me
preocupa.”
“Deus, meu companheiro eterno está aqui comigo. Nada é impossível com
Ele.”
“Eu faço isso para a glória do Senhor, que caminha comigo.”
Então com serenidade, com fé, e com o coração muito aberto, faça
aquela tarefa que você deve fazer.
Você acabou de concluir uma ação ou um trabalho? Tome um
instante para um Espaço com Deus, de louvor e agradecimento:
“Obrigado, Senhor, que isso terminou.”
“Para o Senhor, meu Deus, toda a glória e louvor!”.
Ou, somente deixe acontecer, dentro do seu coração, um
sentimento de gratidão pela realização alcançada. Você então estará
pronto para prosseguir com suas outras tarefas diárias.
Você está necessitando de tranqüilidade, força, e renovação?
Pare por um momento e abra um Espaço com Deus em sua mente e em
seu coração:
“Meu corpo é o templo do Deus vivo".
"Seu espírito sopra a vida dentro e através de mim".
"Sua vida recupera a minha saúde".
"Sua força, dá-me a força necessária".
"Sua energia, renova-me por completo”.
Então retorne para as suas atividades – sereno, confiante, e
agradecido.
Você está seguindo por estranhos caminhos, andando por locais
desconhecidos, movendo-se em vales de sombras? Há tempo para
um Espaço com Deus:
“Eu caminho com Deus. Sua sabedoria ilumina meu caminho”.
“Deus está comigo. Sua luz é a minha luz. Seu amor é o meu amor”.
“Deus é minha companhia. Ele me conduz nos caminhos da retidão”.
Então, vá em frente sem qualquer medo, com o coração cheio de
paz e confiança. Seu caminho está livre, você não caminha sozinho.
Você está tentando percorrer um caminho que está abarrotado
de outras pessoas? Um Espaço com Deus vai preencher o seu caminho
com paz:
"O Espírito de Deus me enxerga através dos olhos de todos aqueles que
eu encontro”.
"Vocês são deuses, todos vocês, filhos do Senhor Altíssimo”.
"Eu agradeço, companheiro divino, por caminhar com eles também.”
Então caminhe com Deus e Seus filhos, e deixe a sua face ficar
radiante com a percepção de Sua companhia amorosa.
No começo e no final de cada dia, preencha os Espaços
com Deus de puro amor por Jesus Cristo, que caminha com você. De
novo, de novo, e de novo, preencha seus Espaços com Deus com a
cortesia do silêncio, pois assim o seu Companheiro Divino pode se
comunicar com você. Abra a sua mente e seu coração para a Sua
inspiração. Deixe o Seu espírito guiá-lo para a glória do Seu reino, aqui e
agora, onde quer que você esteja naquele momento.
Ao preencher seu dia de Espaços com Deus, você experimentará
a sua mente, coração e alma transbordando de novas palavras e canções
de agradecimento e louvor. Orar será fácil, rico e recompensador. Com o
tempo, será natural comungar com Ele, que caminha sempre ao seu lado.
Seu mundo vai acordar, responder, brilhar! Os Espaços com Deus que
você abre na sua vida vão crescer e crescer, até que todas as suas
experiências se tornem prazerosas caminhadas com Jesus.
A presente publicação fala de UMA CAMINHADA COM O
SENHOR. Um casal de Curitiba, marido e mulher repletos de fé em Cristo,
fazem uma linda viagem ao Nordeste do Brasil. Verdadeiros Espaços com
Deus são vivenciados, sendo dezenas de cestas básicas distribuídas para
irmãos carentes, sempre acompanhadas da divulgação da Santa Palavra e
da oferta de Bíblias para pessoas que, em muitos casos, nunca a tinham
aberto.
Viva as maravilhas da abençoada viagem feita por esse casal
percorrendo as páginas desta publicação. Vivencie o Poder Divino, que
ilumina o percurso daqueles que caminham com Cristo ao seu lado.
De um amigo que, após esta leitura,
aproximou-se mais do Senhor.
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................01
2. PRIMEIRO DIA - 21 / 12 / 2002................................................02
3. SEGUNDO DIA - 22 / 12 / 2002.................................................04
4. TERCEIRO DIA - 23 / 12 / 2002...............................................09
5. QUARTO DIA - 24 / 12 / 2002..................................................11
6. QUINTO DIA - 25 / 12 / 2002....................................................14
7. SEXTO DIA - 26 / 12 / 2002......................................................19
8. SETIMO DIA - 27 / 12 / 2002....................................................24
9. OITAVO DIA - 28 / 12 / 2002....................................................30
10. NONO DIA - 29 / 12 / 2002.......................................................34
11. CONCLUSÃO 30 / 12 / 2002...................................................39
RESUMO
Este relato foi escrito com o propósito de testemunhar uma obra de
Deus, na qual participamos como servos, tendo um intenso relacionamento
com Ele, onde pudemos amar e servir ao próximo fazendo o Senhor
conhecido de todas as pessoas a que Ele, no poder do Espírito Santo, nos
mostrou.
A viagem começou bem antes da partida, quando fomos
conduzidos e preparados para esse período de intenso relacionamento.
Durante a viagem em que fomos totalmente conduzidos e guiados por Ele,
não usamos qualquer planejamento ou mapa (rodoviário ou urbano).
Encontramos um povo sofrido e extremamente pobre em carne e
espírito, as 30 bíblias e cesta (sementes) que levamos seriam
insuficientes, sequer para começar. Mas Ele multiplicou cada semente, de
forma que presenciamos seu amor, através da palavra multiplicando-se.
Tivemos vários livramentos em que a sua presença é claramente
notada e sentida. E exemplos claros de como devemos agir como servos.
O final da viagem é marcado por uma conversão onde a pessoa
clama por mais benção. Isso nos mostra que necessitamos continuar a
missão de levar a todos os povos a Sua palavra e misericórdia trazendo a
paz a todos os Seus filhos.
1. INTRODUÇÃO
Durante o ano de 2002, o Senhor agiu tão profundamente em
nossas vidas, que em dezembro, culminando o ano, fez-nos sentir em
nossos corações que deveríamos levar a palavra para os necessitados,
mostrando-nos que deveríamos levar o pão espiritual e material.
Deu-nos subsídio para que comprássemos 30 cestas básicas e 35
bíblias, para fazermos a obra. Inicialmente não tínhamos idéia para quem
ou como faríamos, mas gradativamente o Senhor conduziu as nossas
férias, as quais seriam missionárias, e é esta viagem, que vamos relatar,
mostrando a presença constante do Senhor a todo instante.
Antes de começar o relato da viagem propriamente dita,
precisamos mostrar como Deus preparou-a:
Quando Ele nos mostrou que seriam férias missionárias, nós não
sabíamos até onde iríamos com as 30 cestas e as nossas bagagens,
portanto nos fez pensar que o carro que tínhamos não tinha capacidade
para levar tudo, então Ele agiu, nos levando a troca...
Ele foi à frente e mostrou o carro por qual trocar, e fez a troca ser
tão certa, que até o dinheiro para pagar Ele providenciou. A troca foi tão
perfeita, que ao final da viagem Ele nos mostrou o porque (a carga não
caberia no nosso carro antigo, como este chamaria muita a atenção, por
onde passaríamos, motivo pelo qual a troca foi por um carro que
encontramos em todos os lugares por onde passamos).
Quanto às bíblias Ele também agiu, pois nosso dinheiro era pouco
e quase não deu para comprá-las, mas Ele com seu poder moveu o
coração de uma irmã, proprietária da livraria "Água da Vida", a Sra.
Claudia que nos fez por preço de custo, uma bíblia muito bonita e
completa, pois também queria participar com algo para a missão que o
Senhor tinha preparado para nós, agradecemos e pedimos ao Senhor para
que a Claudia continue a participar da obra missionária sempre que o
Senhor lhe pedir. E que ela sinta sempre a vontade de dar e não de
receber, porque é dando que se recebe as bênçãos do Senhor.
- 01 -
2. PRIMEIRO DIA - 21 / 12 / 2002
Saímos de Curitiba e fomos até Santos (SP), com vários acidentes
na pista, chuva, neblina, sono, estradas sem sinalização.
Almoçamos com a nossa família, que lá reside, depois fomos até a
Praia Grande (SP), onde compramos as 30 cestas, em um atacadista. A
arrumação da carga foi dramática, não tínhamos noção do tamanho da
mesma e só couberam 23 cestas sob a lona da caçamba, o que fazer com
as sete restantes?
Após pedirmos ajuda, o Senhor nos mostrou como acomoda-las,
na cabine, junto com a nossa bagagem.
Saímos a tardinha, e paramos a beira do caminho para o nosso
primeiro lanche ( tipo piquenique ), numa área de descanso da via Dutra,
isopor e cadeiras de praia, uma delicia.
- 02 -
Continuamos até o Rio de Janeiro com chuva e com carga
completa. Passamos a ponte Rio-Niteroi, lanchamos e tentamos chegar
até Campos, mas o cansaço chegou e aí nós observamos a mão do
Senhor agindo, pois depois de muito brigar com o cansaço, passei o
volante para minha companheira a qual dirigiu até a entrada de Macaé
(RJ), onde passamos a noite, mas as nossas perguntas durante todo o dia
por quase 1.000 Km eram:
Senhor, até onde ir?
Para entregar as cestas o pão espiritual e carnal?
- 03 -
3. SEGUNDO DIA - 22 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
EZEQUIEL 24.01 a 14
1 Demais veio a mim a palavra do Senhor, no ano nono, do décimo
mês, aos dez do mês, dizendo:
2 Filho do homem, escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; o rei
de Babilônia acaba de sitiar Jerusalém neste dia.
3 E propõe à casa rebelde uma alegoria, e dizes-lhe: Assim diz o
Senhor Deus: Põe a caldeira ao lume, põe-na, e deita-lhe água
dentro;
4 mete nela os pedaços de carne, todos os bons pedaços, a coxa e a
espádua; enche-a de ossos escolhidos.
5 Escolhe o melhor do rebanho, ajunta um montão de lenha debaixo
da caldeira dos ossos; fazei-a ferver bem, e cozam-se dentro dela os
seus ossos.
6 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinária, da
caldeira, que está enferrujada por dentro, e cuja ferrugem não saiu
dela! Tira dela a carne pedaço por pedaço; não caiu sorte sobre ela;
7 porque o seu sangue está no meio dela; sobre uma penha
descalvada ela o pôs; não o derramou sobre o chão, para o cobrir
com pó.
8 Foi para fazer subir a minha indignação para tomar vingança, que
eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que não fosse
coberto.
9 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinária!
também eu farei grande a fogueira.
10 Amontoa a lenha, acende o fogo, ferve bem a carne, engrossando
o caldo, e sejam queimados os ossos.
11 Então a porás vazia sobre as suas brasas, para que ela aqueça, e
se derreta o seu cobre, e se funda a sua imundícia no meio dela, e se
consuma a sua ferrugem.
12 Ela tem-se cansado com trabalhos; contudo não sai dela a sua
muita ferrugem pelo fogo.
13 A ferrugem é a tua imundícia de luxúria, porquanto te purifiquei, e
tu não te purificaste, não serás purificada nunca da tua imundícia,
enquanto eu não tenha satisfeito sobre ti a minha indignação.
- 04 -
14 Eu, o Senhor, o disse: será assim, e o farei; não tornarei atrás, e
não pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus caminhos, e
conforme os teus feitos, te julgarei, diz o Senhor Deus.
Com este texto, ficamos na certeza absoluta de que a região mais
carente de alimento para o corpo e o espírito, alvo de nossa missão, era o
nordeste.
Com esta certeza saímos, e mesmo querendo ir para a BR 101, o
Senhor nos conduziu para a cidade. Atravessamos e descobrimos o mar,
uma linda vista da barra do rio Muriaé.
Na praia, em uma barraca, paramos para tomar um café, e
observando a vizinhança, descobrimos estar diante de uma igreja
evangélica. E o Senhor nos mostrou um senhor, Sebastião Cândido
Vasconcelos com uniforme da prefeitura, varrendo a rua, ele aparentava
cansaço, devido a idade (mais de 60 anos) e ao serviço exaustivo.
Aproximamos dele e após curta conversa, descobrimos que ele
não tinha religião, e que nunca alguém lhe tinha apresentado a palavra.
Demos-lhe o pão para a alma e corpo, assim começamos a nossa missão,
depois fomos até a igreja. Ele após nos afastarmos, levou a cesta para a
barraca, a fim de guardar enquanto completava o seu serviço, fazendo isso
ele começou a multiplicar a semente que foi depositada em seu coração,
para louvor e gloria do Senhor.
- 05 -
Observamos que durante todo o tempo em que mostrávamos a
palavra, fomos observados pelo porteiro da igreja, o qual estava na parte
superior, ao nos aproximarmos o mesmo porteiro escondeu-se, e fomos
atendidos pelo porteiro da parte inferior. Perguntamos sobre um pastor,
irmão de um amigo nosso, respondeu-nos que não conhecia o pastor,
mais mesmo assim convidou-nos a entrar, independentemente de não
estarmos com roupas apropriadas para a escola bíblica dominical.
Agradecemos e saímos.
Com a entrega da primeira bíblia e cesta da nossa missão tivemos
a primeira lição, onde o Senhor nos mostra que:
1- Podemos fazer missão na porta de nossa igreja, casa, serviço,
ou melhor, olhar para o próximo de nossa comunidade. Basta pedir
e Ele nos mostrará.
2- A cesta multiplicou-se, quando foi entregue a guardar.
3- A mensagem também se multiplicou, pois ao sair vimos o
porteiro da parte superior, que tinha a tudo visto e se escondeu a
nossa presença, conversar com o porteiro de baixo, Deus fez a
multiplicação também na igreja.
- 06 -
Seguimos pela estrada da praia, e sem sabermos como, o Senhor
conduziu-nos a BR 101, para prosseguirmos a viajem.
Continuamos até chegarmos a um restaurante de beira de estrada,
onde fomos muito bem atendido, com uma comida caseira, preparada com
todo o amor para nosso sustento, pois até aí nós sentimos a mão do
Senhor.
Após duas horas do almoço, o sono pronunciou-se e trocamos
novamente, para que sempre um de nós estivesse descansado. Depois de
algum tempo, paramos em uma lanchonete, tomamos um sorvete. Novo
trecho, e paramos para um novo lanche a beira do caminho, utilizando o
nosso isopor e as cadeiras de praia.
Continuamos o nosso caminho até o anoitecer, quando paramos
para abastecer. No posto, em Serraria, já no estado da Bahia, fomos
atendidos por um frentista, Domingos Araújo o qual abordado nos disse
que já era evangélico após pagarmos o abastecimento, o Senhor me fez
sentir a vontade de dar a ele uma gorjeta, assim dei-lhe R$ 10,00 do troco,
e ele muito agradecido, informou-nos ser muito dinheiro para ele, e que a
sua família poderia agora, ter uma ceia de natal, graças aquela gorjeta.
- 07 -
Com essa informação do frentista podemos mais uma vez sentir o
porque de irmos tão longe com o Senhor nos mostrando a pobreza da
região, onde o trabalho é mal remunerado, e o trabalhador passa tantas
necessidades físicas para sobreviver e não só essa necessidade, mas a
falta de ter Deus como guia.
Prosseguimos viagem até Eunápolis, onde muito cansados,
paramos para descansar no primeiro local que encontramos após longo
trecho (foram mais de 800 Km). Era um lugar simples, mas fomos por sinal
muito bem atendido.
Atravessamos o estado do Espírito Santo todo, metade do Rio de
Janeiro, e já estávamos na Bahia.
-
08 –
4. TERCEIRO DIA - 23 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
JEREMIAS 23.1 a 4
1 Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu
pasto, diz o Senhor.
2 Portanto assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores
que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e
as afugentastes, e não as visitastes. Eis que visitarei sobre vós a
maldade das vossas ações, diz o Senhor.
3 E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as
terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus
apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão.
4 E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais
temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o
Senhor.
Com este texto, ficamos mais incentivados a prosseguir, pois
fazíamos a vontade de nosso Senhor.
Pedimos o café da manha, por sinal muito bom, e ao fecharmos a
conta, conversamos com a única funcionaria do motel naquele horário.
Nos deparamos com uma pessoa sofrida e que precisava de um ultimo
empurrão para aceitar ao Senhor. Foi com muita alegria que falamos do
Senhor, e entregamo-lhe a bíblia com a cesta básica. Tendo plena certeza
que a semente plantada no coração de Jazilda Correia Barnabé faria muito
mais frutos, pois a mesma nos afirmou que leria a bíblia para os filhos e
que na nossa volta ela nos mostraria o quanto Deus mudou o seu ser.
- 09 -
Em uma estrada com muito transito, prosseguimos nossa viagem
até Aracaju, mais 800 Km, e verificamos que para Natal ainda faltavam
800 Km, para que chegássemos cedo em Natal, prosseguimos por mais
um período, chegando a atravessar o rio São Francisco, divisa de Sergipe
com Alagoas.
Junto à ponte, já no estado de Alagoas, paramos para
descansarmos da viagem do dia, contabilizando quase 1.000 Km rodados.
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10 –
5. QUARTO DIA - 24 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
ATOS 20.07 a 12
7 No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão,
Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou
o seu discurso até a meia-noite.
8 Ora, havia muitas luzes no cenáculo onde estávamos reunidos.
9 E certo jovem, por nome Êutico, que estava sentado na janela,
tomado de um sono profundo enquanto Paulo prolongava ainda mais
o seu sermão, vencido pelo sono caiu do terceiro andar abaixo, e foi
levantado morto.
10 Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o,
disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele.
11 Então subiu, e tendo partido o pão e comido, ainda lhes falou
largamente até o romper do dia; e assim partiu.
12 E levaram vivo o jovem e ficaram muito consolados.
Em uma analise inicial, tivemos um aviso de perigo, primeiro por
termos forçados na véspera o ir mais longe. Segundo lembrando-nos dos
perigos da longa jornada que empreendíamos.
Como iniciamos a jornada muito cedo (acordamos as 5:00 horas),
nos deparamos com um trafego intenso, e muito difícil. Em pouco mais de
duas horas já estava eu com muito sono, e lembrando-me da advertência
do Senhor, parei e sentei-me como passageiro, aonde vim a dormir.
Quando acordei, uma criança falava comigo "o moço, abre o oio!",
estávamos parados em um acidente, onde um caminhão que eu já havia
ultrapassado nos ultrapassou, e em uma estrada muita acidentada, cheia
de curvas, o motorista se perdeu e tombou com toda a carga sobre a
estrada. Ai mais uma vez o Senhor se fez presente em nossa viagem, pois
estava sempre em nossa frente, livrando-nos do acidente.
Com o que adiantamos durante a noite, e com o longo trecho que
minha esposa dirigiu, nos foi possível passar por Recife antes do almoço,
e pararmos em um posto que servia comida caseira.
- 11 -
No agradecimento, lembrei o acidente com o caminhão, e uma
ultrapassagem em que fui imprudente, logo a saída de Recife.
Começamos a almoçar, e um ruído forte de batida, um automóvel
iniciou o atravessar da pista desatento, e outro automóvel colidiu com ele.
Graças a Deus só danos materiais, prontamente atendidos por dois
policiais rodoviários que almoçavam na mesa a nossa frente.
Prosseguimos viagem, e ao passar por João Pessoa, fomos
abordados por um policial do posto fiscal, Jairo Souza da Silva que pedia
uma caixinha. Inicialmente, falamos que não dávamos caixinha, mais que
poderíamos dar-lhe uma bíblia, assim começamos um breve sermão
aonde vimos à presença e o poder do Senhor mostrando para os policiais
que em tudo Ele esta presente e que não podemos fazer nada que Ele não
saiba, imediatamente, chamou ele outro policial, Cristiano Rodrigues que
chegou falando que não poderia mais se esconder a Jesus, pois Este se
lhe apresentava até no serviço.
Que agradável, os dois policiais mais Reginaldo de Lima, José
Fernandes da Silva e Elias Augusto de Lima aceitaram as bíblias, e
começaram a falar de Jesus. O policial Cristiano Rodrigues ofereceu a sua
própria casa, deu-nos o numero do seu telefone, e ofereceu-nos a
hospedagem sempre que por lá passarmos.
- 12 -
Chegamos ainda cedo em Natal, e o Senhor nos conduziu em
segurança até o hotel Yak, onde nos hospedamos após mais de 3.500 Km
de estrada.
Após nos recompormos, saímos a pé para conhecer a feira de
artesanato, e depois de carro para conhecer o Shopping Center de Natal.
Estranhamos o transito, agitação, linguagem. Éramos estranhos
em terras diferentes, mas estávamos felizes pela viagem, pelas
acomodações, pela presença de Deus a cada momento, nos dirigindo,
guiando, conduzindo e principalmente nos protegendo, em toda a viagem.
- 13 -
6. QUINTO DIA - 25 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
SOFONIAS 2.08 a 11
8 Eu ouvi o escárnio de Moabe, e os ultrajes dos filhos de Amom,
com que escarneceram do meu povo, e se engrandeceram contra o
seu termo.
9 Portanto diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: Tão certo
como eu vivo, Moabe será como Sodoma, e os filhos de Amom como
Gomorra, campo de urtigas e poços de sal, e desolação perpétua; o
restante do meu povo os saqueará, e o restante da minha nação os
possuíra.
10 Isso terão em recompensa da sua soberba, porque usaram de
escárnios, e se engrandeceram contra o povo do Senhor dos
exércitos.
11 O Senhor se mostrará terrível contra eles; pois aniquilará todos os
deuses da terra, e adorá-lo-ão, cada uma desde o seu lugar, todas as
ilhas das nações.
Levantamos e tomamos o café do hotel, ao chegarmos ao carro
que permanecera na calçada ao lado do hotel (não dispõem de garagem
interna), o encontramos intocado e em seu vidro o nome de Jesus escrito a
dedo, acertamos as despesas, e andamos pelas praias até o forte dos reis
magos, retornamos e passando pelo centro da cidade, no primeiro
sinaleiro, encontramos um senhor doente, José Joaquim de Barros que de
muletas pedia ajuda. Falamos com ele, o qual aceitou a palavra do
Senhor. Quando lhe demos a cesta, pediu-nos para leva-la a um amigo
que poderia guarda-la (e novamente vimos à multiplicação da palavra),
levei até o meio da quadra ao lado, onde um vendedor de frutas guardou a
cesta, e recebeu a palavra da biblia, que se multiplicava.
- 14 -
Saímos então procurando um banco, quando chegamos ao banco,
deparamos com um senhor de idade, Cícero Alves da Silva acompanhado
do neto, que com poucos passos parava e descansava, levamos a palavra
do Senhor, e ele contou-me um pouco das agruras de sua vida.
- 15 -
Imediatamente, voltei ao carro, atravessando a rua e
conversamos com uma senhora de 88 anos, Celina de Moura Barreto que
a família tinha abandonado, e vivia de favor. Pedia ela ajuda para a
compra de um remédio que acabara, e nós nos propomos a leva-la em sua
casa. Mais sua humildade, e preocupação em não nos mostrar onde vivia
(não se apoquente filho), levou-nos na busca por uma farmácia, e a casa
de uma senhora que a ajudava com alimentos. Lá chegando, e
conversando com a senhora, a moça que trabalhava como domestica,
falou-nos de uma tia, Josefa Alves de Souza que passava por iguais
dificuldades, e também precisava desse auxilio.
Impressionante a vitalidade da senhora, que pedindo nossos
nomes, disse-nos que estaria “rezando” por nós no dia 31 de dezembro.
Ficamos muito revigorados quando a dona da casa, mesmo sendo
esta uma católica devota, conversando com os vizinhos, comentava
sermos verdadeiros cristãos, a serviço de Deus.
Prosseguimos viagem e paramos agora, após passarmos por João
Pessoa na ponta do Seixas, onde conversamos com um vendedor de
sorvetes, Jorge da Silva que nos informou das suas dificuldades de vida,
pois recebia R$ 5,00, pela venda de todo o produto do carrinho que
pegava no distribuidor.
- 16 -
Prosseguimos ate o Cabo Branco, e na volta, passamos pelo
carrinho sendo empurrado já a 5 Km da ponta do Seixas. O Senhor nos
desviou para encontrarmos outras duas pessoas, João Máximo dos Santos
e Antônio Luís da Silva agora no trevo de saída para a BR 101, após
pequena conversa inicial, levamos a palavra do Senhor, e seguimos para
Recife.
- 17 -
Na saída, novamente fomos parados por policiais em um posto
fiscal, e após breve conversa com um sargento, percebemos que um dos
fiscais da receita estadual, que no dia anterior estava no posto da saída
para Natal, reunindo o grupo, e sinalizou ao sargento, o qual logo nos
liberou. Vimos que as sementes do dia anterior começavam a germinar
dentro da própria corrupção do poder que se mostra como sendo "para
sobreviver".
Passamos por Olinda, jantamos em um shopping já em Recife, e
visitamos rapidamente a cidade. Paramos para dormir, já chegando em
Maceió.
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18 –
7. SEXTO DIA - 26 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
NEEMIAS 8.01 a 12
1 Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante
da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o
livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de
homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com
entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.
3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas,
desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das
mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo
estavam atentos ao livro da lei.
4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que
fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita,
Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua
esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e
Mesulão.
5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de
todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 Então Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo,
levantando as mãos, respondeu: Amém! amém! E, inclinando-se,
adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias,
Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas
explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar.
8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o
sentido, de modo que se entendesse a leitura.
9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e
os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é
consagrado ao Senhor vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois
todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei.
10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e
enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este
dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vos entristeçais,
pois a alegria do Senhor é a vossa força.
- 19 -
11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos,
porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais.
12 Então todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar
porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as
palavras que lhe foram referidas.
Entramos em Maceió, e procurando a praia, demos no centro da
cidade, onde encontramos dois senhores com aparência bem sofrida
conversando. Paramos o carro, e ao irmos de encontro, um se separou
(nosso Senhor, sempre, durante toda a viagem, separou a quem
deveríamos entregar as cestas). Levando-lhe a palavra, ele, Gerson
Saturnino da Silva nos disse que nunca lhe consideraram como pessoa,
sempre o descriminando e separando-o como um proscrito, mesmo ali, em
frente a uma igreja evangélica.
Só então percebemos do outro lado da rua, uma igreja em obras,
na qual um porteiro nos vigiava.
Nesse momento, lembramos de Tiago 2.2-9, que nos mostra como
somos enganados pela situação social das pessoas, esquecendo que
nosso Senhor, sempre andou com os pobres e necessitados, buscando os
filhos desgarrados do Pai.
- 20 -
Não acreditando que ganhara uma cesta também, inicialmente
agradeceu, e na seqüência chorou copiosamente como uma criança. Ao
nos afastarmos percebemos o porteiro que a tudo assistira atravessando a
rua para saber o que ocorreu.
Passamos então por uma área de invasão, do outro lado de um rio
muito mal cheiroso, e vimos uma senhora idosa, Maria Marim de Lima,
abaixada, com as mãos no rosto como a chorar. Paramos e atravessando
por uma pinguela, e levamos a palavra e a cesta para essa senhora, que
muito agradeceu, junto a uma filha.
Chegamos a praia urbana, construída para valorizar a cidade, mais
ao fim desta, no DETRAN - AL, nos deparamos com uma praia linda entre
o mar e uma lagoa, e pescando na lagoa, alguns pescadores, voltamos
onde era mais próximo aos pescadores, e novamente vimos que restara
apenas um escolhido, José Joaquim de Lima o qual pescara apenas três
peixinhos para a família. Entrando na água, levamos a palavra e o
trouxemos para receber a cesta.
- 21 -
Prosseguimos nossa jornada, por uma estrada paradisíaca, onde
ao comprarmos gelo, descobrimos ser a praia do Francês, paramos na
praia, e fechando o carro deixamos a chave com um vendedor de garapa.
- 22 -
Ao voltarmos, levamos esse vendedor, João Marabá dos Santos
ao carro onde lhe demos o pão espiritual e material, assim o Senhor fez
com que o Sr. João conta-se que sustenta com seu trabalho uma família
de cinco filhos, dos quais o mais novo ficou na barraca.
Continuamos a viagem, passando por uma balsa, para retornar a
BR 101. A paisagem é muito bonita, mas a miséria vista, muito doída e
feia. Paramos para almoçar e seis garotos rodearam-nos pedindo para
cuidar do carro. Perguntamos ao garçom, se a sobra do refrigerante da
mesa ao nosso lado (meia garrafa de dois litros), poderia ser dada aos
garotos, e ele então explicou que as crianças andam ate seis quilômetros
para mendigar, pois os pais trabalham na lavoura de cana, por R$ 0,50 ao
dia mais uma refeição, e as crianças, literalmente abandonadas, procuram
alimentos, porem o dono do posto pediu para não mais alimenta-los, pois a
cada dia vem em maior número, e já comprometem até ao atendimento do
posto.
Compramos após o almoço bolachas salgadas, e ao retornar ao
carro e verificar que só restavam três crianças, entregamos o primeiro
pacote. Os demais avançaram como animais em busca de comida.
Pedimos calma e entregamos os demais pacotes, os quais literalmente
foram devorados pelas crianças.
Prosseguimos, passamos por Aracaju, linha verde, e chegamos
em Salvador, onde depois de muito rodar, paramos no centro, próximo a
rodoviária.
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8. SETIMO DIA - 27 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
OSEIAS 3.1 a 5
1 Disse-me o Senhor: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de
seu amigo, e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel,
embora eles se desviem para outros deuses, e amem passas de
uvas.
2 Assim eu comprei para mim tal mulher por quinze peças de prata,
e um hômer e meio de cevada;
3 e lhe disse: Por muitos dias tu ficarás esperando por mim; não te
prostituirás, nem serás mulher de outro homem; assim também eu
esperarei por ti.
4 Pois os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem
príncipe, sem sacrifício, sem coluna, e sem éfode ou terafins.
5 Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor, seu
Deus, e a Davi, seu rei; e com temor chegarão nos últimos dias ao
Senhor, e à sua bondade.
Estávamos em Salvador, e a leitura mostrava exatamente isso,
saímos e conhecemos a cidade, atravessamos a cidade baixa, e fomos até
a barra, retornando paramos no elevador Lacerda e protegidos pelo
Senhor, conhecemos a cidade alta e o mercado modelo.
Retornando ao carro, seguimos por avenidas até a periferia, onde
o Senhor nos apontou um catador de papeis, Florisvaldo Silva da
Conceição, falamos do Senhor e este aceitou a palavra.
- 24 -
Retornamos para Salvador, mas o Senhor levou-nos a estrada, e a
um posto onde uma mulher bradava aos funcionários do posto. Quando
comentamos sobre o que víamos, já no carro, ela apareceu em nossa
direção, e passou dirigindo-se a alguns caminhões estacionados no pátio.
Correndo pelo pátio, chamo-a e dirigindo-lhe a palavra do Senhor, vem o
quebrantar da raiva e a transformação em paz e entendimento.
- 25 -
Enquanto falamos com ela, e lhe dávamos a cesta, grande número de
caminhoneiros nos seguiu até o carro e a tudo virão e ouviram, mostrando
novamente que a palavra se multiplicava.
Continuando nossa jornada, percebemos o cansaço chegando, e
já na BR 101, vendo a propaganda de um Shopping, entramos na cidade
para almoçar e descansar. Na saída, percebemos que já estivéramos
naquela cidade, e só poderia ser obra de Deus a nossa segunda entrada.
Atravessando a cidade, e percebemos duas senhoras
conversando, e passando por elas, quase em uma estrada rural, vimos em
uma casinha bem simples, pelo vão da porta semi-aberta, um senhor
sentado, Roque Tomas de Oliveira, aparentemente sofrido. Retornando o
carro, paramos na porta da casinha, pegamos a cesta e a biblia, e
entregando-lhe em nome do Senhor. Escutamos que para ele só havia o
Senhor lhe dado amarguras, sofrimento e dor. Após longa conversa,
mostrando a palavra do Senhor, que é puro amor, e que aquele presente
era para a sua reconciliação com a vida, pois Deus era misericordioso ao
ponto de enviar Seu próprio filho para resgatar os pecados do mundo (
João 3.16 ).
- 26 -
Voltando ao carro, vimos que ele chorava. Prosseguimos em
busca das senhoras, e vimos uma entrando em uma rua lateral. Seguimos
devagar, e quando ela entrou na sua casa, na rua seguinte, paramos e
fomos com ela conversar.
Ela, Margarida Santos Sampaio, morava em uma modesta
casinha, e tinha o marido em uma cama, logo na primeira parte da casa, e
este pedia incessantemente que abrisse totalmente a porta e a janela para
poder nos ver. Levamos a palavra e como o Senhor é fiel e bom para com
os seus filhos.
Na saída da cidade, antes do posto da policia rodoviária,
encontramos uma senhora já idosa, Maria José dos Santos, que mostrou
espanto ao ser abordada, e depois felicidade, dizendo que orava de
joelhos já há cinco anos por uma biblia pois não à podia comprar.
- 27 -
Ela falou que nós éramos os anjos que o Senhor colocou no seu
caminho para lhe dar a palavra Dele, e com esta palavra ela iria poder ler
para outros, e ensinar a quem não o sabia, que o Senhor é grande e
maravilhoso.
Logo que a senhora deixou-nos, apareceu um menino, que
também pediu ajuda, mas ao perguntarmos de sua família, recusou varias
vezes a o levarmos, pois seria surrado. Oferecido um pacote de bolachas,
recusou ate que um outro mais velho acenou-lhe.
Já na estrada, encontramos no meio de um acampamento (mais
parecia uma grande favela), um senhor deficiente, Antônio José dos
Santos. Paramos o veiculo e oferecemos a palavra, a qual aceitou, quando
lhe demos a cesta, perguntou como leva-la.
Visto o lugar e a quantidade de pessoas que se aproximara,
me preocupei imediatamente com a nossa segurança, se me afastasse
muito, pedi ajuda ao Senhor e imediatamente surgiu um rapaz, Ubirajara
dos Santos, não sabemos de onde, correndo e gritando, “eu quero, eu
quero, eu também quero uma bíblia, pois não posso compra-la”.
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Novamente o Senhor se pronunciou, dando solução ao problema,
e também protegendo-nos, pois ao redor de nós formou-se uma verdadeira
nuvem de pessoas curiosas, com sede da palavra de Deus.
Com muita chuva e caminhões, a estrada ficou mais difícil, mas
mesmo assim chegamos no local que tínhamos dormido na ida.
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09. OITAVO DIA - 28 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
EZEQUIEL 24.15 a 27
15 Também veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
16 Filho do homem, eis que dum golpe tirarei de ti o desejo dos teus
olhos; todavia não te lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as
lágrimas.
17 Geme, porém, em silêncio; não faças lamentação pelos mortos;
ata na cabeça o teu turbante, e mete nos pés os teus sapatos; não
cubras os teus lábios e não comas o pão dos homens.
18 Assim falei ao povo pela manhã, e à tarde morreu minha mulher; e
fiz pela manhã como se me deu ordem.
19 E o povo me perguntou: Não nos farás saber o que significam para
nós estas coisas que estás fazendo?
20 Então lhes respondi: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
21 Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu
profanarei o meu santuário, o orgulho do vosso poder, a delícia dos
vossos olhos, e o desejo da vossa alma; e vossos filhos e vossas
filhas, que deixastes, cairão à espada.
22 Fareis pois como eu fiz: não vos cobrireis os lábios, e não
comereis o pão dos homens;
23 tereis na cabeça os vossos turbantes, e os vossos sapatos nos
pés; não vos lamentareis, nem chorareis, mas definhar-vos-eis nas
vossas iniqüidades, e gemereis uns com os outros.
24 Assim vos servirá Ezequiel de sinal; conforme tudo quanto ele fez,
assim fareis vós; e quando isso suceder, então sabereis que eu sou o
Senhor Deus.
25 Também quanto a ti, filho do homem, no dia que eu lhes tirar a sua
fortaleza, o gozo do seu ornamento, a delícia dos seus olhos, e o
desejo dos seus corações, juntamente com seus filhos e suas filhas,
26 nesse dia virá ter contigo algum fugitivo para te trazer as notícias.
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27 Nesse dia abrir-se-á a tua boca para com o fugitivo, e falarás, e
por mais tempo não ficarás mudo; assim virás a ser para eles um
sinal; e saberão que eu sou o Senhor.
O texto, completa o lido, no inicio da viagem, mostrando que não
devemos nos restringir a essa pequena experiência, mas prosseguir
sempre, levando a palavra do Senhor.
Iniciamos o dia e após alguns quilômetros paramos para abastecer, e nos
deparamos com uma frentista, Maria Neide Ribeiro Barros, sisuda, forte,
seca, e muito sofrida que após alguma conversa, modificou-se e até abriu
um sorriso.
Almoçamos em um lugar diferente do normal, onde encontramos
uma construção isolada, tipo uma morada de praia, onde pudemos
escolher a comida a ser feita para nós.
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Seguimos ate um lugar isolado, onde tinha uma placa de aceito
comida, e após a placa, cerca de 1 Km, encontramos uma casinha de pau
a pique, onde brincavam quatro crianças.
Paramos e fomos à casinha ver se tinha algum adulto. Após uma
saudação, perguntamos sobre a vida, e surpresos obtivemos a seguinte
resposta da Creonice Cardoso da Silva: “Com a graça de Deus, tenho
comida para eu e meus filhos”.
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Mas com fé falamos da palavra e eles aceitaram com muita
felicidade, quando a Creonice pegou a bíblia guardou dentro da blusa pois
estava garoando, ela não queria que molha-se.
Atravessamos a divisa, e após algumas horas, chegamos a Vitória,
onde jantamos. Na saída, atravessamos pelas praias, e ao chegarmos no
trevo da BR 101, fomos surpreendidos por um motorista imprudente, e
evitando o acidente, nos perdemos, saindo em Vila Velha, como o Senhor
nos guiara por toda a viagem, seguimos o caminho indicado, saindo por
uma excelente rodovia, a rodovia do Sol, até Guarapari. Retornamos a BR
101, e continuamos até Campos dos Goytacases, onde após passarmos
por um atropelamento com morte, paramos para dormir.
Aí mais uma vez verificamos o quanto nosso Senhor estava a
nossa frente evitando que participássemos do acidente, mais uma vez Ele
nos livrou.
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10. NONO DIA - 29 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
NAUM 1.01 a 10
1 Oráculo acerca de Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita.
2 O Senhor é um Deus zeloso e vingador; o Senhor é vingador e
cheio de indignação; o Senhor toma vingança contra os seus
adversários, e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 O Senhor é tardio em irar-se, e de grande poder, e ao culpado de
maneira alguma terá por inocente; o Senhor tem o seu caminho no
turbilhão e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
4 Ele repreende o mar, e o faz secar, e esgota todos os rios;
desfalecem Basã e Carmelo, e a flor do Líbano murcha.
5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra
fica devastada diante dele, sim, o mundo, e todos os que nele
habitam.
6 Quem pode manter-se diante do seu furor? e quem pode subsistir
diante do ardor da sua ira? a sua cólera se derramou como um fogo,
e por ele as rochas são fendidas.
7 O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia; e conhece os
que nele confiam.
8 E com uma inundação transbordante acabará duma vez com o
lugar dela; e até para dentro das trevas perseguirá os seus inimigos.
9 Que é o que projetais vós contra o Senhor? Ele destruirá de vez;
não se levantará por duas vezes a angústia.
10 Pois ainda que eles se entrelacem como os espinhos, e se
saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos
como restolho seco.
Prosseguimos nossa viagem, e passando por uma área muito
pobre, vimos um senhor machucado a caminhar, paramos e conversando
soubemos das dificuldades enfrentadas com o desemprego e um acidente
que sofrera.
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Ficou muito contente ao receber a palavra e também a cesta, pois
ele só tinha aos pãezinhos que acabara de comprar para dar aos filhos,
assim o Senhor proveu o alimento espiritual e carnal, sendo que onde
Francisco Celestino Filho estava era caminho de muitos que estavam indo
para a igreja evangélica muito próxima, pois era domingo e ninguém olhou
para este necessitado.
Logo em seguida, no lugarejo seguinte, encontramos uma
senhora, Roselia Teixeira da Rocha, também machucada, e que precisava
da palavra, pois ela nos disse que as vezes até ia a igreja, mas agora ela
tinha uma biblia, e assim também leria para a família.
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Continuamos nossa viagem, e passando o Rio de Janeiro,
paramos em Belfor Roxo.
No posto de gasolina, o frentista que nos
atendeu, Jurandir Pereira da Silva, enquanto nós pagávamos no caixa, ele
comentava com um caminhoneiro, das agruras da vida, obrigando-o a
trabalhar sem condições para poder levar um quilo de feijão para a
família. Qual foi a surpresa do mesmo quando recebeu o pão do céu e a
cesta básica, a alegria dele era tanta que chegou a contagiar os outros que
observavam. Assim mais uma vez a semente não foi só para o Jurandir,
mas para os que estavam a sua volta.
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Almoçamos e prosseguimos viagem, após passarmos por São
Paulo, na ligação da marginal com a avenida Francisco Morato, saída para
a BR, encontramos com um senhor sofrido, Sebastião Bernardes, que ao
aborda-lo disse não comer a três dias, e sem trabalho a mais de mês.
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Ao receber a cesta, literalmente tentou correr, mas não conseguiu,
perdeu os chinelos, e então caindo de joelhos, pediu mais graças. Oramos
junto, agradecendo pelo inicio e termino da nossa missão em São Paulo, e
pela maravilhosa conversão de mais um sofrido filho de Deus.
Encerramos a viagem, chegando a Curitiba, onde pudemos avaliar
toda a viagem.
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11. CONCLUSÃO 30 / 12 / 2002
Ao fazermos a devocional do dia, o Senhor nos deu para ler:
EZEQUIEL 24.01 a 27
1 Demais veio a mim a palavra do Senhor, no ano nono, do décimo
mês, aos dez do mês, dizendo:
2 Filho do homem, escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; o rei
de Babilônia acaba de sitiar Jerusalém neste dia.
3 E propõe à casa rebelde uma alegoria, e dize-lhe: Assim diz o
Senhor Deus: Põe a caldeira ao lume, põe-na, e deita-lhe água
dentro;
4 mete nela os pedaços de carne, todos os bons pedaços, a coxa e a
espádua; enche-a de ossos escolhidos.
5 Escolhe o melhor do rebanho, ajunta um montão de lenha debaixo
da caldeira dos ossos; faze-a ferver bem, e cozam-se dentro dela os
seus ossos.
6 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinária, da
caldeira, que está enferrujada por dentro, e cuja ferrugem não saiu
dela! tira dela a carne pedaço por pedaço; não caiu sorte sobre ela;
7 porque o seu sangue está no meio dela; sobre uma penha
descalvada ela o pôs; não o derramou sobre o chão, para o cobrir
com pó.
8 Foi para fazer subir a minha indignação para tomar vingança, que
eu pus o seu sangue numa penha descalvada, para que não fosse
coberto.
9 Portanto, assim diz o Senhor Deus: Ai da cidade sanguinária!
também eu farei grande a fogueira.
10 Amontoa a lenha, acende o fogo, ferve bem a carne, engrossando
o caldo, e sejam queimados os ossos.
11 Então a porás vazia sobre as suas brasas, para que ela aqueça, e
se derreta o seu cobre, e se funda a sua imundícia no meio dela, e se
consuma a sua ferrugem.
12 Ela tem-se cansado com trabalhos; contudo não sai dela a sua
muita ferrugem pelo fogo.
13 A ferrugem é a tua imundícia de luxúria, porquanto te purifiquei, e
tu não te purificaste, não serás purificada nunca da tua imundícia,
enquanto eu não tenha satisfeito sobre ti a minha indignação.
14 Eu, o Senhor, o disse: será assim, e o farei; não tornarei atrás, e
não pouparei, nem me arrependerei; conforme os teus
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caminhos, e conforme os teus feitos, te julgarei, diz o Senhor Deus.
15 Também veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
16 Filho do homem, eis que dum golpe tirarei de ti o desejo dos teus
olhos; todavia não te lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as
lágrimas.
17 Geme, porém, em silêncio; não faças lamentação pelos mortos;
ata na cabeça o teu turbante, e mete nos pés os teus sapatos; não
cubras os teus lábios e não comas o pão dos homens.
18 Assim falei ao povo pela manhã, e à tarde morreu minha mulher; e
fiz pela manhã como se me deu ordem.
19 E o povo me perguntou: Não nos farás saber o que significam para
nós estas coisas que estás fazendo?
20 Então lhes respondi: Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
21 Dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu
profanarei o meu santuário, o orgulho do vosso poder, a delícia dos
vossos olhos, e o desejo da vossa alma; e vossos filhos e vossas
filhas, que deixastes, cairão à espada.
22 Fareis pois como eu fiz: não vos cobrireis os lábios, e não
comereis o pão dos homens;
23 tereis na cabeça os vossos turbantes, e os vossos sapatos nos
pés; não vos lamentareis, nem chorareis, mas definhar-vos-eis nas
vossas iniqüidades, e gemereis uns com os outros.
24 Assim vos servirá Ezequiel de sinal; conforme tudo quanto ele fez,
assim fareis vós; e quando isso suceder, então sabereis que eu sou o
Senhor Deus.
25 Também quanto a ti, filho do homem, no dia que eu lhes tirar a sua
fortaleza, o gozo do seu ornamento, a delícia dos seus olhos, e o
desejo dos seus corações, juntamente com seus filhos e suas filhas,
26 nesse dia virá ter contigo algum fugitivo para te trazer as notícias.
27 Nesse dia abrir-se-á a tua boca para com o fugitivo, e falarás, e
por mais tempo não ficarás mudo; assim virás a ser para eles um
sinal; e saberão que eu sou o Senhor.
- 40 -
Refeitos de todas as distancias, verificamos que fizemos uma
linha ate São Paulo, e um circulo que iniciou na Praia Grande, e encerrou
em São Paulo.
Todas as cestas e bíblias, foram multiplicadas a nossos olhos, e
nenhuma nos foi pedida ou entregue sem a escolha do nosso Senhor.
A humildade do povo sofrido, que vive na miséria material, a sua
conversão e reconhecimento a Deus, testemunho e reconhecimento da
presença de Deus por todos os presentes a cada entrega, nos deram
forças para que os mais de 8.000 Km rodados em 9 dias nos fossem leves
e recompensadores, como é o julgo de nosso Pai, que nos guardou e
protegeu todo o tempo, permitindo que o acompanhasse e nos dando
experiência e conhecimento irrefutável de sua maravilhosa presença.
1 Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois,
a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.2 E dizia-lhes: Na verdade, a seara é
grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande
trabalhadores para a sua seara - LUCAS:10.
Que o nosso testemunho sobre o agir do nosso Deus, e o viver
com Ele a cada dia, possa multiplicar-se e avivar mais filhos para a missão
de levar a Sua palavra a todos os Seus filhos dispersos pelo mundo, e que
esta seja apenas a primeira viajem destes Seus servos, que nunca
esqueceram a graça dessa maravilhosa viagem em que pudemos
acompanha-Lo,
[email protected]
www.geocities.yahoo.com.br/caminhando_com_deus/
- 41 -
SUPLEMENTO
Após ter vivido em seu coração as passagens aqui relatadas, você
pode estar se perguntando o quê CAMINHAR COM DEUS realmente
significa.
De fato, poucos de nós percebemos que além de podermos
conhecer o Criador de todas as coisas, através da bíblia, podemos
também vivenciar diariamente uma relação íntima de companheirismo com
Ele, que está sempre ao nosso lado!
Há passagens na bíblia que mostram isso claramente: “E me farão
um santuário, para que eu habite no meio deles” (Êxodo 25.8); Neles
habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu
povo. (IICoríntios 6.16). Deus, por intermédio do Espírito Santo, habita no
coração de cada um que Nele crê. O potencial para levarmos uma vida
plena e produtiva está dentro de cada pessoa que Nele acredita; um
potencial pronto para ser expandido e desenvolvido.
A Bíblia diz: “Enoque andou com Deus; e não apareceu mais,
porquanto Deus o tomou” (Gênesis 5.24). Da mesma forma, “Noé era
homem justo, e perfeito em suas gerações, e andava com Deus”
(Gênesis 6.9)”.
Eram essas caminhadas, ou modos de se viver, privilégios
exclusivos para somente alguns poucos escolhidos? Não, cada um de nós
pode desfrutar dos mesmos privilégios, e isso começa com uma relação
pessoal com o Senhor.
Uma viagem para o Nordeste brasileiro fez-nos crescer muito, pois
enxergamos Jesus ao nosso lado, em cada local e a cada instante.
Esperamos termos podidos plantar algumas sementes de Deus nos
corações daqueles que encontramos no percurso, e com essa publicação,
esperamos levar você, leitor, a pensar no magnífico potencial que possui
para realizar frutíferos trajetos ao lado de Jesus.
Boa viagem!
Fernando e Cleunice
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uma caminhada com deus e muita fé ao nordeste brasileiro