Programação no Teatro Marco Camarotti:
11ª Mostra Brasileira de Dança
PROGRAMAÇÃO ESPETÁCULOS
Ingressos à venda no site http://www.compreingressos.com a partir de 15 de julho de 2014. Na bilheteria do teatro,
somente no dia.
Dia 5 de agosto (terça-feira)
Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro), 19h30
Preço: R$ 20,00 e R$ 10,00
Duração: 40 minutos | Indicação: livre
Para Josefina
(Grupo Acaso e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe / PE)
Homenagem a consagrada pianista pernambucana Josefina Aguiar a partir das impressões da sua neta, a diretora
Bárbara Aguiar, que declara seu amor à avó e traça um perfil sobre sua personalidade e atividade artística. O
espetáculo traz como ponto de partida a fusão entre a dança contemporânea e o popping, um estilo do universo hip
hop. Em cena, a vitalidade e a poesia da pianista, o retrato do artista que completa o instrumento, o despertar do seu
talento e a percepção do corpo como parte de todo e qualquer instrumento musical.
Desde 2009, quando foi fundado no Recife, o Grupo Acaso vem estudando as artes cênicas e montando coreografias
e espetáculos, obras que já participaram dos mais importantes festivais na capital pernambucana, em circulação
pelo estado de Pernambuco ou turnê de residência artística em Portugal. Dentre suas produções, Ecos (2009), 8,5mb
(2010) e O Tempo Perguntou ao Tempo (2013). Para Josefina (2012) já foi aplaudida em Portugal e por algumas
cidades de Pernambuco.
Concepção e direção: Bárbara Aguiar. Assistente de direção: Fernando Oliveira. Coreografia: Grupo Acaso.
Execução das músicas: Josefina Aguiar (em memória). Figurinos: Maria Cristina de Oliveira. Iluminação: Cleison
Ramos. Produção: Paulo de Castro e Bárbara Aguiar. Elenco: Hulli Cavalcanti, Hayla Cavalcanti, Felipe Dupopping,
Fernando Oliveira e Marcelo de Paula.
Dia 6 de agosto (quarta-feira)
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro), 19h30
Preço: R$ 20,00 e R$ 10,00
Duração: 17 minutos | Indicação: livre
Onde as Borboletas Não São Mais Frequentes...
(Cia. Etc. / PE)
Neste solo, o intérprete se debruçou na ação do bater de asas de uma borboleta e como essa ação repercutia na
construção e desconstrução de movimentos – Efeito Borboleta. Trata-se de uma autobiografia do movimento, que
utiliza como ferramenta criativa perdas e ganhos, soma e subtração da memória corporal do intérprete. A montagem
é fruto de um experimento desenvolvido dentro do Programa de Qualificação de Coreógrafos, onde teve seu primeiro
resultado artístico já apresentado na programação do projeto Dança Contemporânea no Apolo-Hermilo.
A Cia. Etc. vem, desde 2000, produzindo criações de pesquisa continuada referentes ao corpo, seja em dança, como
os espetáculos Dark Room (2011) e Imagens Não Explodidas (2008), ou em videodança, como Rebu (2012) e Maxixe
(2010). Atualmente a equipe é mantida pelo Funcultura com uma pesquisa em Audiodança. O bailarino José W.
Júnior é Licenciado em Dança pela UFPE, diretor, coreógrafo, pesquisador, professor de dança e arte educador. Por
três anos trabalhou na Cia. Marianne Isson, na França.
Concepção, direção geral, iluminação e intérprete-criador: José W. Júnior. Direção artística, trilha sonora,
textos e vídeo: Pedro Buarque.
Sobre Mosaicos Azuis
(Januária Finizola / PE)
Duração: 40 minutos | Indicação: livre
A obra do escritor Rodrigo de Souza Leão serve de ponto de partida para esta pesquisa coreográfica, trazendo
questões que atormentavam a mente atribulada do poeta, que era esquizofrênico. A linha tênue que separa as
patologias psiquiátricas da loucura cotidiana é também o caminho por onde a dança da intérprete revela suas
buscas, angústias, paranoias e surtos. Uma subjetividade de traços universais, loucura que é única e particular, que
é dor e sofrimento, mas, também, comédia e risos. Dos traços depressivos e alucinações aos momentos eufóricos,
uma pergunta se repete: o que é a loucura afinal? Uma pergunta matriz que se desdobra a cada movimento,
deixando rastros entre rasgos de lucidez. O que de louco há em você? Como conviver com as loucuras do dia-a-dia?
No caminho de quem “perde a razão” muitas peças não se encaixam mais. Uma coleção de cacos, um mosaico
irregular que vem do processo de destruição e reconstrução dos nossos percursos pessoais.
Este trabalho foi contemplado na edição 2011 do projeto O Solo do Outro, do Centro de Formação e Pesquisa das
Artes Cênicas Apolo-Hermilo, tendo orientação coreográfica de Ivaldo Mendonça. Januária Finizola profissionalizouse em dança no ano 2000, na Cia. Vias da Dança, e atualmente integra o Grupo Experimental. Sobre Mosaicos Azuis
foi seu primeiro trabalho autoral, atuando como intérprete-criadora. O espetáculo recebeu o troféu APACEPE de
Teatro e Dança 2012 nas categorias Melhor Figurino e Melhor Bailarina.
Direção, coreografia e interpretação: Januária Finizola. Dramaturgia e direção de produção: Christianne Galdino.
Assistência de produção: Sílvio Barreto. Iluminação: Luciana Raposo. Trilha sonora original: Marcelo Sena e Rua
(Caio Lima e Hugo Medeiros). Figurino: Gustavo Silvestre.
Dia 7 de agosto de 2014 (quinta-feira)
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro), 19h30
Preço: R$ 20,00 e R$ 10,00
Duração: 44 minutos | Indicação: livre
Elégùn, Um Corpo Em Trânsito
(Giorrdani de Souza/Kiran e Jorge Kildery / PE)
A trajetória de um ser que se deixa atravessar e contaminar pelo seu próprio fazer-dizer, e narra tais
atravessamentos colocando-se em estados corporais distintos, é a metáfora desta dramaturgia, resultado de um
projeto de pesquisa em dança que transita pelos conceitos de corporeidade e performatividade. Elégùn é aquele que,
no candomblé, recebe (incorpora) o Orixá. Num caminho que percorre as metáforas contidas nos sete chacras, o
elégùn narra o seu caminhar. A obra se desenvolve em sete cenas que dialogam com as questões: o quanto
podemos nos deixar contaminar pelo fazer-dizer da dança? Como é estar em cena em um estado alterado de
consciência e permitir que o seu dançar se produza?
Desde 2006 dedicado à arte, Jorge Kildery é aluno do Curso de Licenciatura em Dança da UFPE e atualmente integra
o elenco do Grupo Experimental, além de ser performer independente. Giorrdani de Souza (Kiran) é bacharel em
Fisioterapia, pós-graduado em Fisiologia do Exercício e em Dança como Prática Terapêutica. Atua como coreógrafo,
bailarino, professor de dança-teatro e dança contemporânea.
Concepção e direção: Giorrdani de Souza (Kiran). Criador-intérprete: Jorge Kildery. Concepção do corpo sonoro
e operação de som: Caio Lima. Execução do corpo sonoro: Caio Lima, Diogo Guedes e Hugo Medeiros. Produção
musical: Diogo Guedes. Design de luz: Natalie Revorêdo. Figurino e produção: Jorge Kildery e Giorrdani de Souza
(Kiran).
Maiores informações: Leidson Ferraz – [email protected] / (81) 3222 0025 / 9292 1316.
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Confira a programação no Teatro Marco Camarotti