Elaboração e Análise de Projetos
Aspectos Econômico-Financeiros
Universidade Paulista - UNIP
Prof. Ms. Carlos Henrique Ferreira
1
Definição de Projeto / Plano de Negócios
“Projeto é o conjunto de informações internas e externas à
empresa, coletados e processados com o objetivo de analisar-se
uma decisão de investimento”.
S. Woiler e W.Mathias
“O projeto é um conjunto ordenado de antecedentes,
pesquisas, suposições e conclusões, que permitem avaliar a
conveniência (ou não) de destinar fatores e recursos para o
estabelecimento de uma unidade de produção determinada”.
Fernando Caldas
2
O método de elaboração e análise de projetos que abordaremos
restringe-se ao ponto de vista privado de economia e poderá ser
aplicado a todos os seus setores.
O Plano de Negócios será desenvolvido para que nós saibamos
se vale a pena o empreendimento. Após estarmos convencidos
de sua viabilidade, trataremos de procurar sócios e/ou
financiamentos em bancos, caso nossos recursos não sejam
suficientes ou vislumbremos a possibilidade de obter um ganho
financeiro.
3
Conteúdo do Projeto
O plano de negócios normalmente é dividido nos seguintes aspectos:
1) Jurídico
Trata dos assuntos legais de constituição do empreendimento,
tais como, a personalidade jurídica, a adequação do projeto à
legislação do meio-ambiente, de segurança, normas de produção,
etc., nos planos Municipal, Estadual e Federal.
2) Empresarial
A) Organização
- análise da estrutura organizacional
B) Direção
- Capacidade de lideranças, estilo de direção, fluxo de
comunicações, etc..
4
C) Planejamento
- elaboração, abrangência, divulgação, etc..
D) Controle
- mecanismos para medição e avaliação de resultados.
3) Engenharia
- definição do processo de produção
- dimensionamento do investimento fixo e capacidade de
produção.
4) Mercado
- estudo para identificação e avaliação dos produtos (bem ou
serviço), dos consumidores e da concorrência numa área
geográfica definida.
- estratégias, vantagens competitivas e análise das barreiras
de entrada e de saída do ramo.
- fornece dados para as projeções econômico-financeiras.
5
5) Econômico-Financeiro
A) Retrospectivos
- estuda o passado da empresa, através de seus dados
contábeis e extra-contábeis e controles gerenciais.
B) Dimensionamento do Capital de Giro
- analisa o passado e o presente da empresa e seu
mercado e formula hipóteses sobre o comportamento
futuro.
C) Prospectivos
- trata de projeções de receitas, custos e investimentos
de um determinado empreendimento para verificar sua
viabilidade.
6
O desenvolvimento de um projeto promove um amplo conhecimento
das variáveis de curto e longo prazo do empreendimento, tais como
evolução do mercado, relações econômico-financeiras, riscos e
oportunidades e, finalmente, possibilita a montagem de um sistema
de controle e acompanhamento da empresa.
Pesquisa SEBRAE dez/2000, para empresa até 3 anos de atividade,
com dados de 1998 e 1999.
A pesquisa visou calcular a taxa de mortalidade das pequenas
empresas no Estado de São Paulo e chegou às seguintes
conclusões:
• 35% fecham no primeiro ano de funcionamento;
• 46% fecham no segundo ano; e
• 56% fecham após três anos.
As principais causas de fechamento segundo os empresários são:
• 30% falta de demanda;
• 25% falta de capital de giro;
• 16% problemas pessoais;
• 9% inadimplência dos clientes;
7
• 7% concorrência.
PESQUISA SEBRAE - Outubro/2001
Atualização da pesquisa anterior para empresas com até 5 anos de atividade.
Figura 5 - Atividade dos proprietários imediatamente antes (até 3 meses antes) de abrirem a empresa
44%
funcionário de empresa privada
21%
autônomo (sem empresa constituída)
13%
proprietário de outra empresa
8%
dona de casa
funcionário público
5%
estudante
3%
outros (*)
0%
6%
10%
20%
30%
40%
50%
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
(*) Outros: desempregados, aposentados, etc.
8
Figura 6 – Por que resolveu abrir a empresa ?
34%
desejava ter o próprio negócio
28%
identificou uma oportunidade de negócio
tinha experiência anterior
11%
6%
estava desempregado
6%
exigência dos clientes/fornecedores
foi demitido/recebeu FGTS/indenização/PDV
estava insatisfeito no seu emprego
outra razão
0%
4%
2%
9%
10%
20%
30%
40%
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
9
Figura 11 - Procurou algum profissional ou instituição, para assessorá-lo(a), na
condução/ gerenciamento da empresa ?
42%
58%
Sim
Não
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
10
Figura 12 - Se SIM, procurou que profissionais ou instituições para assessorá-lo ?
66%
contador
26%
pessoas que conheciam o ramo
22%
SEBRAE
7%
empresas de consultoria, consultores
entidades de classe/assoc. emp. do ramo
3%
SENAI
0%
SENAC
0%
outra
0%
3%
25%
50%
75%
100%
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
Nota: A soma das respostas ultrapassa 100% porque a questão admitia mais de uma resposta
11
Figura 13 - Sobrevivência e mortalidade acumulada das empresas,
no Estado de São Paulo (rastreamento realizado em nov/dez 2000)
100%
44%
75%
29 %
37%
56%
68 %
50%
56%
25%
71 %
63%
44%
32 %
0%
Empr . com 1 ano Empr. com 2 anos Empr. com 3 anos Empr. com 4 anos Empr. com 5 anos
(f und. em 1999)
(f und. em 1998)
(f und. em 1997)
emp resas encerradas
( f und. em 1996)
(f und. em 1995)
empresas e m atividad e
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
12
Figura 14 – Planejamento prévio à abertura: NÃO conheciam ou NÃO
procuraram informar-se previamente sobre ...
60%
54%
38%
30%
31%
23%
21%
0%
C lie n te s
C o n c o r r e n te s
P r o d u to s e
F ornecedores
A s p e c to s
( q u a n tid a d e e
( q u a n tid a d e )
s e r v iç o s d o s
( p r e ço , p r a zo
le g a is r e la tiv o s
co n c o r r e n te s
p g to , e tc )
a o n e g ó c io
h á b ito )
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
Nota: Como as características apresentadas nesse gráfico são semelhantes entre as
empresas em atividade e encerradas, todas as empresas foram agrupadas para
13
efeito de análise.
Figura 15 - Por que a empresa foi fechada ou deixou de funcionar ?
(Somente empresas que encerraram atividades, resposta espontânea)
30%
F a lta d e c lie n te s ( a )
19%
P r o b le m a s p a r tic u la r e s
18%
F a lta d e c a p ita l/cr é d ito
13%
In a d imp lê n cia d o s c lie n te s
8%
C o n c o r r ê n c ia
C u sto s e le v a d o s
Im p o sto s, e n c a r g o s , e tc
P r o b le ma s c o m só c io s
5%
4%
4%
19%
O u tr a s r e sp o s ta s
0%
10%
2 0%
30 %
40%
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
Nota: a soma das respostas ultrapassa 100% porque a pergunta admitia mais de uma resposta
14
Figura 16 - Tipo de auxílio que teria sido útil para evitar o fechamento da empresa
(Somente empresas que encerraram atividades, resposta espontânea)
37%
Crédito e Capital
15%
Consultoria financ., contábil, etc.
Melhora da economia/incentivos
5%
Maior demanda
5%
Menores encargos/impostos, etc
5%
15%
Outros
Não sabe
6%
21%
Nenhuma
0%
10%
20%
30%
40%
Fonte: SEBRAE-SP/FIPE (Pesquisa de Campo)
Nota: a soma das respostas ultrapassa 100% porque a pergunta admitia mais de uma resposta
15
5. Principais Conclusões
Entre 1990 e 2000, foram abertas na Junta Comercial de
São Paulo cerca de 1,5 milhão de empresas. Desse total, cerca de
1 milhão de empresas encerraram suas atividades no mesmo
período. A taxa de mortalidade das empresas paulistas chega a 32%
no primeiro ano, 56% em 3 anos e 71% em cinco anos de atividade.
Não se pode atribuir a um único fator a causa do fechamento
das empresas. A mortalidade das empresas está associada a um
conjunto amplo de fatores que, à medida em que se acumulam,
elevam substancialmente as chances do negócio ser mal sucedido.
Este trabalho mostra que entre os fatores que contribuem
para a mortalidade das empresas estão (sem hierarquia):
1) A falta de planejamento prévio adequado (o pouco tempo no estudo
prévio do negócio e o descuido com aspectos relevantes de um Plano
de Negócios, por exemplo, a identificação da quantidade de clientes
e seus hábitos de consumo, os conhecimentos dos aspectos legais do
negócio, identificação dos fornecedores, etc.);
16
2) A falta de dedicação exclusiva do proprietário à condução da
empresa, principalmente, no primeiro ano de atividade da mesma.
3) O descuido com o gerenciamento do negócio, em particular,
com o fluxo de caixa após a abertura do negócio e com o
aperfeiçoamento dos produtos/serviços às necessidades dos
clientes;
4) A conjuntura econômica que, no período mais recente,
restringiu o mercado consumidor; e
5) Fatores extra econômicos, tais como problemas particulares,
problemas com sócios, acidentes pessoais, etc..
17
Análise Prospectiva
A) Quantificação de Receitas e Custos
Receitas - são provenientes das atividades operacionais do
empreendimento. Decorrem do estudo de mercado e da
capacidade de produção. O preço será um dado, pois assume-se
que o mercado é de concorrência perfeita. Em mercados
monopolistas ou oligopolistas deve-se explicar o critério para a
fixação do preço de venda.
Obtém-se a receita multiplicando o preço de venda pela
quantidade a ser vendida no período considerado.
18
Custos - São dependentes dos preços e dos níveis de insumos
utilizados e variam de acordo com a tecnologia utilizada.
Existem várias classificações de custos, mas adotaremos o
sistema de custos relacionados com o volume de produção, pois
além de sua simplicidade para cálculo, permite-nos conhecer,
com facilidade, o ponto de equilíbrio do projeto.
Assim, chamaremos de custos variáveis, aqueles que variam
proporcionalmente com o volume de produção. Como exemplo:
Variáveis
- mão-de-obra direta e encargos sociais;
- matérias-primas;
- materiais secundários;
- água;
- combustíveis;
- fretes;
- embalagens;
- comissões sobre vendas;
- etc.
19
Os custos fixos serão aqueles que não variam com a produção.
Assim teremos:
Fixos
- mão-de-obra indireta e encargos sociais;
- manutenção e conservação;
- depreciação;
- aluguéis;
- seguros;
- despesas administrativas;
- vigilância;
- etc.
20
Depreciação
É um custo que quantifica a redução do valor dos bens físicos
(equipamentos, veículos, edifícios, etc.), devido ao uso ou
obsolescência tecnológica. Caso o bem seja intangível (marca,
patente, gastos pré-operacionais, etc.), usaremos o termo
amortização.
A depreciação não é um custo que represente um desembolso de
caixa. Sua utilidade reside na diminuição de lucro e,
conseqüentemente, no valor do imposto de renda.
Na elaboração do projeto, utilizaremos a vida útil dos bens, de
acordo com os critérios da Receita Federal.
21
Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio (ou nivelamento), é definido como o nível
de produção / vendas onde a empresa iguala a receita total à
despesa total. Assim:
P.E.(em%) =
C.F.T.
R.T.- C.V.T.
Onde C.F.T. = custo fixo total
R.T. = receita total
C.V.T. = custo variável total
Este ponto indica o nível mínimo de produção, a partir do qual a
empresa passa a obter lucros. É importante, também, para se
comparar ao mercado e saber a fatia mínima de mercado que a
empresa terá que conquistar.
O cálculo do ponto de equilíbrio deve ser feito com custos e
receitas a 100% (cem porcento) da capacidade de produção
instalada.
22
Capacidade Instalada
A capacidade instalada de um projeto, normalmente, é definida
pela área de engenharia/técnica.
É a máxima produção que pode ser obtida por um determinado
processo produtivo, durante um período de tempo.
A Capacidade Nominal é a capacidade teórica que seria obtida se
todas as máquinas, equipamentos e mão-de-obra trabalhassem
eficientemente.
Como existem interrupção devido à manutenções ou reparos e a
mão-de-obra pode ter problemas, a Capacidade Efetiva de produção
é sempre menor que a nominal.
A forma de utilização da capacidade instalada ao longo do tempo
do projeto é de suma importância nos comportamentos do capital
de giro e fluxo de caixa.
23
Conceito de Produtividade
Segundo o Dicionário de Economia e Administração de Paulo
Sandroni:
“Produtividade é o resultado da divisão da produção física
obtida numa unidade de tempo (hora, dia, ano), por um dos
fatores empregados na produção (trabalho, terra, capital)...”.
A produtividade mede a eficiência produtiva e depende da
tecnologia empregada na produção. Exemplos: produção por
empregado/mês, produção por hectare/ano, produção por
máquina/hora, etc...
24
2- Rentabilidade do Projeto
Empresa: GRANITO
%
Itens
R e ce ita Bruta
Vendas Internas
Vendas Externas
( - ) Impostos
( = ) Receita Operac. Líquida
( - ) Custo Fixo
( - ) Custo Variável
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas Comerciais
( - ) Despesas Administrativas
( = ) LAIR
10,0% (-) Contribuição Social
25,0% (-) Imposto de Renda
( = ) Lucro Líquido
( + ) Depreciação
( - ) Investimentos
(+/-) Giro do Projeto
( + ) Valor Residual
( = ) Fluxo de Caixa do Projeto
Tx de desc. T.I.R. =
12,0% Valor Atual =
2000
12.960
5.184
7.776
(881)
12.079
(2.380)
(2.640)
7.059
(389)
(216)
6.454
(645)
0
5.809
1.522
(35.038)
(3.010)
2001
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2002
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2003
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2004
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2005
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2006
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
(522)
0
2007
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
2008
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
(30.717)
14.659
14.659
14.659
14.659
14.659
14.137
14.659
14.659
46,59%
45.191
25
R$ Mil
2009
25.920
10.368
15.552
(1.763)
24.157
(4.759)
(5.281)
14.117
(778)
(432)
12.907
(1.291)
0
11.616
3.043
0
0
9.671
24.330
B) Dimensionamento do Capital de Giro
Entende-se por capital de giro (ou capital de trabalho), o volume de
investimentos em Ativos Correntes - representados por aplicações
em disponibilidades, em títulos a receber e em estoques - que podem
ser convertidos em caixa. Representa o volume de Recursos
Financeiros necessários para colocar o empreendimento em marcha.
As fontes de financiamento destes ativos, constituem-se, por sua
vez, nos Passivos Correntes, primordialmente representados por
créditos de fornecedores, salários a pagar, encargos sociais a pagar,
impostos a pagar, etc...
No dimensionamento do capital de giro líquido (diferença entre
ativos e passivos), utilizaremos, no cálculo, somente as fontes
operacionais (espontâneas segundo a natureza do empreendimento),
ou seja, não estimaremos nenhum financiamento bancário.
O instrumental necessário para a estimativa é extraído das peças
contábeis e dos registros internos da contabilidade, quando a
empresa já está constituída, ou de informações relativas ao setor na
qual se insere, quando em constituição.
26
Capital de Giro
NECESSIDADES (ATIVO)
FONTES (PASSIVO)
1 - Disponível
1 - Fornecedores
2 - Estoques
• matéria-prima
• materiais secundários
• produtos em elaboração
• produtos acabados
2 - Fontes operacionais
3 - Financiamento de vendas
TOTAL
TOTAL
27
ESTIMATIVAS
A) ATIVO
1) Disponível
É a necessidade mínima de caixa, para satisfazer despesas de
curtíssimo prazo.
Cálculo - custo total anual x prazo médio das disponibilidades
360
2) Estoques
Necessidade mínima p/ manter a produção nos níveis desejados.
Matéria-prima - custo matéria-prima x prazo médio
360
Materiais secundários - custo dos materiais secundários x prazo médio
360
28
- Produtos em elaboração
custo total anual x prazo médio
360
- Produtos acabados
custo total anual x prazo médio
360
3) Financiamento de Vendas
O prazo médio de vendas está ligado ao comportamento dos
concorrentes.
O estudo de mercado deverá fornecer os dados para a sua
estimativa
Cálculo - custo total anual x prazo médio de recebimento
360
29
B) PASSIVO
1) Fornecedores
O estudo de mercado fornecerá os prazos praticados.
Cálculo - custo anual de matéria-prima e mat. secundários x prazo médio
360
2) Fontes Operacionais
Normalmente as empresas têm prazo legal de 30 dias para
recolher seus impostos e cumprir com suas obrigações
sociais.
Exemplos: salários, encargos sociais, comissões sobre
vendas, alugueis, energia, IPI, ICMS, etc.
Cálculo - item do exemplo x 15 dias
360
A necessidade líquida de capital de giro - NLCG (simplesmente
chamada de capital de giro) é o resultado do ATIVO - PASSIVO.
30
Fluxo de Caixa
Define-se fluxo de caixa como o movimento - entradas e saídas de recursos monetários, durante um determinado período de
tempo.
As entradas ou recebimentos são representados por:
• Receitas de vendas de mercadorias e de prestação de serviços
• Receitas financeiras
• Financiamentos
• Venda de ativos
As saídas ou pagamentos serão:
• Despesas e custos operacionais
• Despesas financeiras
• Gastos com investimentos
• Amortização de financiamentos
31
Estão excluídos do fluxo de caixa as despesas não monetárias,
tais como a Depreciação de bens tangíveis e a Amortização de
bens intangíveis, por não representarem desembolsos efetivos.
A elaboração de fluxos de caixa pode ser com períodos mensal,
trimestral, anual ou até mesmo diário, cabendo ao interessado
identificar o intervalo mais conveniente às suas necessidades
analíticas.
32
2- Rentabilidade do Projeto
Empresa:
%
Itens
R e ce ita Bruta
Vendas Internas
Vendas Externas
( - ) Impostos
( = ) Receita Operac. Líquida
( - ) Custo Fixo
( - ) Custo Variável
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas Comerciais
( - ) Despesas Administrativas
( = ) LAIR
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda
( = ) Lucro Líquido
( + ) Depreciação
( - ) Investimentos
(+/-) Giro do Projeto
( + ) Valor Residual
( = ) Fluxo de Caixa do Projeto
Tx de desc. T.I.R. =
12,0% Valor Atual =
2000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2001
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2002
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2003
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2004
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2005
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2006
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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2008
0
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0
0
0
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0
0
#NÚM!
0
33
R$ Mil
2009
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
PROJEÇÕES
As projeções de custos e receitas para os diversos períodos do
fluxo de caixa serão sempre feitos em valores reais (preços
constantes) tendo em vista os inúmeros problemas teóricos
advindos do uso de valores inflacionados.
RECEITAS
As receitas operacionais - produto de quantidades vendidas ou
serviços prestados pelos respectivos preços unitários - guardam
estreita correlação com, pelo menos:
1) A capacidade de absorção de mercado dos produtos fabricados,
mercadorias revendidas ou serviços prestados;
2) Nível de produção da empresa e disponibilidade de fatores
(grau de utilização da capacidade instalada);
3) A política de “marketing” adotada;
4) Disponibilidade de recursos financeiros, e
5) Os preços correntes.
34
IMPOSTOS
Para obtermos a receita operacional líquida, devemos descontar
da receita bruta os impostos de faturamento, que são: ISS, PIS.
COFINS, IPI e ICMS.
Os impostos IPI e ICMS incidem sobre o valor agregado em cada
etapa da produção e comercialização e, portanto, paga-se o
resultado líquido dos recebimentos (débitos) e pagamentos
(créditos).
CUSTOS, DESPESAS COMERCIAIS E ADMINISTRATIVAS
Para elaborarmos a estimativa destes itens é possível a utilização
de três métodos:
- engenharia
- contábil
- misto
35
MÉTODO DE ENGENHARIA
Depende, fundamentalmente, do conhecimento dos dados físicos
inerentes do empreendimento proposto. Por ele são
determinados o número de empregados necessários à produção,
a quantidade de insumos consumida no processo industrial, a
produtividade da mão-de-obra e dos equipamentos, o número de
vendedores e do pessoal de escritório, a frota necessária à
comercialização das mercadorias, etc.
A estes dados - obtidos com o auxílio de especialistas em
engenharia - são associados os seus preços, a sua
disponibilidade no mercado, bem como os parâmetros fixados
pela legislação (encargos sociais, por exemplo), de forma a
determinar os gastos totais incorridos com aqueles custos e
despesas.
A grande vantagem da utilização deste método reside na
segurança gerada pela maior confiabilidade dos dados obtidos.
A desvantagem é creditada ao volume de dados que
necessariamente deverá ser manipulado.
36
MÉTODO CONTÁBIL
Este método utiliza, para efeito de projeção, dados extraídos da
contabilidade estabelecendo relações entre as variáveis
“despesa/custo”e “receita”.
Em geral, ele consiste em relacionar percentualmente cada item
(ou grupo) de custo ou despesa com a Receita Operacional
Líquida, todos constantes do Demonstrativo de Resultados e
Demonstrativo do Custo dos Produtos Vendidos e Serviços
Prestados e, a seguir, aplicar as participações encontradas sobre
as receitas operacionais esperadas.
Sua vantagem está no fato de que não é necessário recorrer a
outras informações, além das constantes dos próprios
demonstrativos.
Como desvantagem ter-se-á menos segurança (pois leva em conta
dados históricos e nem sempre confiáveis), aliada a uma séria
limitação: desconsidera as mudanças tecnológicas e ganhos de
produtividade.
37
MÉTODO MISTO
Este método é uma combinação dos dois anteriores, onde o
tratamento dado aos itens mais significativos de custo e
despesa, pelo seu peso participativo, obedece ao método de
engenharia e, os demais, ao método contábil.
Obviamente, incorpora as vantagens e desvantagens de um e
outro.
Os projetos de implantação de empreendimento só admitem a
utilização do método de engenharia.
VALOR RESIDUAL
É o valor da empresa no último período do horizonte do projeto,
na suposição de que a empresa será liquidada. Seu cálculo é
feito deduzindo-se dos ativos fixos, a depreciação acumulada até
o último período e somando-se o capital de giro. O valor residual
é uma ENTRADA DE CAIXA.
38
HORIZONTE DO PROJETO
O horizonte do projeto é influenciado pela existência de risco
mercadológico ou de possibilidade de obsolescência técnica do
processo ou do produto. Um critério muito usado é determinar o
horizonte em função da vida útil média dos equipamentos que
caracterizam o empreendimento, que são o coração do projeto.
Um horizonte longo não é desejável, pois a confiabilidade das
projeções será cada vez menor à medida que se afasta do instante
inicial. Na prática, é comumente usado o prazo de 10 (dez) anos,
que corresponde à vida útil da maioria dos equipamentos e
máquinas.
39
QUADRO DE USOS E FONTES
USOS
FONTES
1) Estudos e Projetos
2) Despesas Pré-operacionais
3) Terreno
4) Obras Civis
5) Máquinas/Equipamentos
6) Montagem/Instalação
7) Móveis e Utensílios
8) Veículos
9) Outros
1) Recursos Próprios
2) Bancos
3) Outros
INVESTIMENTO FIXO
CAPITAL DE GIRO
INVESTIMENTO TOTAL
TOTAL
40
CÁLCULO DE JUROS E AMORTIZAÇÕES
TABELA PRICE
Seja um empréstimo de R$ 100.000,00, com juros de 6% ao
ano, com pagamento em oito prestações anuais:
FATOR DA PRESTAÇÃO  0,16104
PRESTAÇÃO ANUAL  R$ 16.104,00
ANO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
JUROS-R$
6.000,00
5.393,76
4.751,15
4.069,97
3.347,93
2.582,57
1.771,28
911,32
AMORTIZAÇÕES-R$
10.104,00
10.710,24
11.352,85
12.034,03
12.756,07
13.521,43
14.332,72
15.192,68
SALDO - R$
100.000,00
89.896,00
79.185,76
67.832,91
55.798,88
43.042,81
29.521,38
15.188,66
0
41
CAPACIDADE DE PAGAMENTO
A capacidade de pagamento insere no Fluxo de Caixa, as despesas
financeiras, os aportes de capital e os créditos bancários e as
amortizações dos financiamentos.
42
VALOR PRESENTE
O critério de cálculo do Valor Presente ou Valor Atual é baseado
no fluxo de caixa e no valor do dinheiro no tempo.
DIAGRAMA
0


1


2

3

...

...

...
n
Esta reta horizontal é uma escala de tempo, com a progressão
dando-se da esquerda para a direita. Os períodos de tempo são os
intervalos contínuos. A flecha para baixo significa uma saída ou
aplicação de dinheiro e a flecha para cima significa uma entrada
ou recebimento de dinheiro. Um fluxo de caixa convencional
possui uma única mudança de sinal ao longo dos períodos.
43
O valor presente líquido é a soma algébrica dos valores do fluxo de
caixa descontados à uma determinada taxa chamada taxa de
desconto.
VPL = FCL0 + FCL1 + FCL2 + ... + FCLn
(1+i)0
(1 + i)1 (1 + i)2
(1 + i)n
Exemplo:
i = 15% a.a.
Ano
0
1
2
3
Fluxo (R$)
20
30
35
50
44
VPL =
20
+
(1 + i)0
VPL = 20 + _30
1,15
30
+
35
+ ___50___
(1 + 0,15)1
(1 + 0,15)2
(1 + 0,15)3
+ _ 35
1,32
+ _50__
1,52
= 20 + 26,09 + 26,52 + 32,89 = 105,50
VPL = 105,50
45
A taxa de desconto a ser utilizada pelo investidor é chamada de
custo de oportunidade do capital próprio. O cálculo do valor
presente a esta taxa deverá ser positiva para ser interessante a
aplicação no projeto.
Valor atual líquido positivo, significa que o projeto remunerou o
investimento à taxa de desconto e ainda há um valor excedente.
Se o valor atual líquido for menor que zero, o investimento deve
ser descartado, pois os ganhos não remuneram à taxa mínima
de desconto exigida.
46
TAXA INTERNA DE RETORNO
A taxa interna de retorno é a taxa de desconto que torna nulo
o valor atual líquido do investimento.
O cálculo do T.I.R. é trabalhoso e é feito por aproximações
sucessivas. Se obtém-se um valor positivo para o valor
presente líquido à uma determinada taxa de descontos, devese aumentar esta até encontrar-se um valor presente líquido
negativo. A taxa interna de retorno se encontrará entre estas
taxas de desconto, já que ela anula o valor presente líquido.
A taxa interna de retorno deve ser superior ao custo de
oportunidade do capital para se aceitar um empreendimento.
47
CUSTO DO CAPITAL
Caso haja recursos de terceiros financiando o projeto,
juntamente com os recursos próprios, há que se calcular o
custo do capital e compará-lo com a taxa interna de retorno ou
utilizá-lo para descontar valores futuros. O custo do capital (ou
custo médio ponderado do capital) seria a taxa mínima aceitável
como indicadora da viabilidade do empreendimento. Seu
cálculo leva em conta os ganhos de Imposto de Renda e,
portanto, devem ser descontados da alíquota das taxas de juros
dos créditos.
C.C. = RP x K + RT x J
RP + RT
Onde: RP = recursos próprios
K = custo de oportunidade do capital próprio
RT = recursos de terceiros
J = taxa de juros dos recursos de terceiros
48
EXEMPLO:
• Recursos Próprios
: R$ 150.000,00
• Custo de Oportunidade
do Capital Próprio
: 12% a. a.
• Financiamento Bancário
: R$ 300.000,00
• Taxa de Juro
: 19% a. a.
• Debêntures
: R$ 100.000,00
• Taxa de Juros
: 15% a. a.
• I.R/CSL
: 35%
49
C.C = 150.000,00 X 0,12 + 300.000,00 X 0,1235 + 100.000,00 + 0,0975
= 18.000,00 + 37.050,00 + 9.750,00
550.000,00
= _64.800,00_ = 0,1178
550.000,00
C.C. = 11,78%
Análise de Sensibilidade
A análise de sensibilidade procura medir os efeitos de alterações
nas receitas e custos, na rentabilidade do projeto, permitindo-se
avaliar seu risco.
A técnica consiste em, de acordo com as mais prováveis mudanças
nos mercados de produtos e insumos, reduzir-se as receitas e/ou
aumentar-se os custos para calcular novamente os Valor Presente
Líquido e Taxa Interna de Retorno.
50
Análise Retrospectiva
A análise retrospectiva é realizada utilizando-se dos
demonstrativos contábeis, em geral referentes aos três últimos
exercícios e ao em andamento, com o objetivo de captar
informações relativas à liquidez, ao endividamento e à
rentabilidade de uma empresa.
Os dados destes demonstrativos serão manipulados de maneira a
nos permitir concluir se a empresa vem sendo bem administrada,
se tem aproveitado as oportunidades de mercado e se vem
obtendo sucesso e lucros.
Esta análise depende em alto grau da perspectiva do analista, que
poderá classificar as contas de forma a realizar o estudo que
desejar e obter os indicadores que lhe forem interessantes.
De qualquer forma, não é preciso ser contador para realizá-la e já
existe um certo consenso sobre suas características mínimas e
padronizações.
51
Os instrumentos básicos são:
- O Balanço Patrimonial, que sinteticamente apresenta, numa data
específica, os bens e direitos pertencentes à empresa e as suas
obrigações para com credores e proprietários;
- A Demonstração de Resultados, que indica os resultados das
atividades empresariais, num determinado período, com base no
regime de competência dos exercícios. Representa o lado
econômico do empreendimento;
- A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, que, com
base nos demonstrativos anteriores e informações extra-contábeis,
identifica a movimentação dos fundos da empresa, refletindo, a
própria política financeira por ela adotada.
Ao iniciar-se a análise deve-se proceder à padronização das
demonstrações contábeis em um modelo simplificado, que nos
permita comparar os períodos em estudo e, eventualmente projetálos para o futuro.
52
O estudo mais comum baseia-se na análise de indicadores
econômico-financeiros e na análise vertical/horizontal dos balanços
patrimoniais e demonstração de resultados.
A) Indicadores
Os indicadores econômico-financeiros são os resultados de
relações entre uma ou mais contas das demonstrações contábeis
que nos permitem avaliar a situação econômica ou financeira de
uma empresa.
Existe a possibilidade de se criar inúmeros indicadores, mas
poucos deles já nos permitem conhecer os principais aspectos da
estrutura de capitais, de liquidez e de rentabilidade.
53
1) Endividamento Geral
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Ativo Total
2) Endividamento Financeiro
Endividamento Financeiro
Ativo Total
3) Endividamento Financeiro de Curto Prazo
_Dívidas de Curto Prazo_
Endividamento Financeiro
54
4) Lucratividade Bruta
Lucro Bruto_______
Receita Operacional Líquida
5) Lucratividade Operacional
Lucro Operacional____
Receita Operacional Líquida
6) Lucratividade Líquida
Lucro Líquido_______
Receita Operacional Líquida
55
7) Rentabilidade Patrimonial
Lucro Líquido___
Patrimônio Líquido
8) Liquidez Geral
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
9) Liquidez Corrente
Ativo Circulante_
Passivo Circulante
56
B) Análise Vertical/Horizontal
A análise vertical se baseia em cálculos que refletem a proporção
de cada conta do balanço em relação ao total do Ativo e de cada
conta da demonstração de resultados com relação às receitas
líquidas.
Este tipo de análise nos proporciona conhecer as possíveis
alterações dos percentuais das contas no período analisado e,
também, compará-los com outras empresas do setor.
A análise horizontal nos mostra a evolução percentual de cada
conta ao longo do tempo e as possíveis tendências da empresa.
A análise vertical/horizontal nos permite avaliar a estrutura do ativo
e do passivo da empresa, bem como a evolução de sua situação
econômica.
57
O resultado da análise retrospectiva, ou seja, avaliar os aspectos de
liquidez, endividamento e rentabilidade de uma empresa, deve,
sempre que possível, ser comparado aos indicadores padrões do
setor onde ela se insere.
Deve-se prestar particular atenção à evolução do faturamento, à
evolução do patrimônio líquido - verificando se este cresceu devido
à aportes de capital ou reinversão de lucros - à política de
endividamento e à administração do capital de giro e, finalmente, à
situação fiscal e previdenciária.
58
Principais fatores de risco de um Projeto
1) Estudo mal elaborado com premissas inconsistentes ou falsas
para justificar o projeto;
2) Análise de mercado deficiente tais como, má identificação do
produto e dos consumidores, análise incompleta da concorrência e
das políticas comerciais existentes e dos canais de distribuição,
falta de um plano de saída do mercado, etc.
3) Dimensionamento incorreto dos investimentos, principalmente do
capital de giro;
4) Tecnologias inadequadas para o processo de produção;
5) Projeto viável, porém com dimensões ambiciosas para a empresa
e seu nível de administração;
6) Inexistência de um programa de treinamento para os empregados.
59
Bibliografia
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Atlas, S.P. 1996.
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D.F., Naciones Unidas, 1958 ou
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• Contador, C.R. - Projetos Sociais, Avaliação e Prática, Ed. Atlas,
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60
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Técnicos e Científicos Editora S.A., R.J. 1974.
• Iudícibus, S. e outros - Manual de Contabilidade das Sociedades
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The Dayden Press, E.U.A. 1974.
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1981.
• Hess, G. e outros - Engenharia Econômica, Ed. Forum, R.J. 1973.
61
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