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Itr
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'---
CONTA HOSPITALAR:
ANÁLISE CRíTICA DAS DEFINiÇÕES DE
DIÁRIA E TAXA DE SALA CIRÚRGICA
Banca Examinadora:
Prota. Orientadora Ora. Ana Maria Malik
Prot. Or. Hélio de Paula Leite
Prot. Or. Ojair Picchiai
~I
ii
JULIO CESAR FURLAN
CONTA HOSPITALAR:
ANÁLISE CRíTICA DAS DEFINiÇÕES DE
DIÁRIA E TAXA DE SALA CIRÚRGICA
Dissertação apresentada ao Curso de PósGraduação da FGV/EAESP.
Área
de
Hospitalar
concentração:
e
Sistemas
de
Administração
Saúde
como
requisito para a obtenção de título de mestre
em Administração.
Orientadora: Profa. Ora. Ana Maria Malik
São Paulo
~
"-.FGV
Fundação
Getulio
Vargas
Escola de Administraçao
de Emp reaas
de Silo
.
PaUlo
Bihlioteca
i lil/lllmtrrllllllllrlll
1199901402
1999
Escola
de Administração
moresas
de
de São Paulo
Laia
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--4
Tombo
i~oJ./99
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Fq g 5c...
'\)1ç.
~.i.
FURLAN, Julio Cesar. Conta Hospitalar: análise crítica das definições de
diária e taxa de sala cirúrgica. São Paulo: EAESP/FGV, 1999. 149p.
(Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação da
EAESP/FGV, Área de concentração: Hospitais e Sistemas de Saúde).
Resumo: Trata do problema da imprecisão nas definições de diária
hospitalar e de taxa de sala cirúrgica praticadas pelos hospitais no
Brasil. Aponta a necessidade de se definir, uniforme e
interinstitucionalmente, tais termos, em razão de aspectos
administrativos, econômicos e jurídicos. Infere a possibilidade de
melhoria da competitividade e da eficiência no setor saúde.
Palavras-Chaves: Hospitais - Custos Hospitalares - Conta Hospitalar Diária Hospitalar - Taxa de Sala Cirúrgica
iii
Mas onde se achará a sabedoria?
E onde está o lugar do entendimento?
(...)
Está
, encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do
céu. (. ..)
•...
Df:us lhe entende o caminho, e ele é quem sabe o seu lugar.
porque ele perscruta até as extremidades da terra, vê tudo
?f
~
~
o
que há debaixo dos céus.
11
QiJ,andoregulou o peso do vento etixoue
medida das águas;
quando determinou leis para a chuva e caminho para o
relâmpago dos trovões, então, viu ele a sabedoria ea
manifestou; estabeleceu-a e também a esquadrinhou.
E disse ao homem: Eis que o temor do senhor é a sabedoria.
(...)
Jó 28: 12-28
iv
•
On/y when we know /ítt/e do we know anything;
doubt grows with know/edge.
GOETHE
.>:
.\
v
•
DEDICATÓRIA
Aos meus queridos pais, JOÃO e CLEIDE FURLAN, que,
pelo exemplo de dedicação e zelo carinhoso com os filhos,
contribuíram para minha formação em valores e princípios.
À minha amada esposa RITA, que, por meio de sua
paciência, amor e incentivo, tomou-se cúmplice de meu
desenvolvimento profissional e como indivíduo.
vi
AGRADECIMENTOS
•
À DEUS, autor da vida, por ter nos criado à Sua imagem e
semelhança,
dando
ao homem
o poder
da
razão
e o dom
do
discernimento científico.
À Profa. Ora. ANA MARIA MAlIK, minha amiga e orientadora nesta
tese, pela postura crítica que permitiu o aperfeiçoamento deste trabalho e
de futuros.
Ao Prof. AFONSOJOSÉDEMATOS,meu mestre e amigo, pelo auxílio
sempre prestativo e valoroso, mais uma vez aqui demonstrado.
Ao Sr. FERNANDOCAVALHERI,encarregado de Serviço Médico do
\
Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, pela sua
inestimável colaboração, sem a qual certamente este trabalho não teria
brilho algum.
Ao Sr. EDUARDOAPARECIDODE ALMEIDAe ao Dr. LUIZ FRANCISCO
DE SOUZA, respectivamente,
presidente no biênio 1997/98 e chefe de
Seção Médica do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do
Campo, pelo incentivo e pela cooperação.
Derradeiro é meu agradecimento àqueles que, por meu lapso de
recordação, deixei de citar mas que colaboraram para a realização deste
trabalho.
vii
SUMÁRIO
•
Lista de abreviaturas
Lista de gráficos
Lista de quadros
Resumo
1.
INTRODUÇÃO
01
2.
OBJETIVOS
07
3.
METODOLOGIA
10
4.
O QUE É DEFINiÇÃO
18
5.
ASPECTOS JURíDICOS
27
6.
ASPECTOS DO MERCADO EM SAÚDE
38
7.
A ORGANIZAÇÃO HOSPITAL
52
8.
CUSTOS HOSPITALARES
56
9.
ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES:
AS PROPOSTAS ATUAIS PARA MUDANÇAS
63
10. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES:
RESULTADOS
70
11. DISCUSSÃO
85
12.
CONCLUSOES E INFERÊNCIAS
95
13.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
96
Apêndice I
Apêndice 11
•
viii
RESUMO
FURLAN, J.C. Conta Hospitalar: análise crítica das definições de
diária e taxa de sala cirúrgica.
São Paulo, 1998. 149p.
Monografia(Mestrado)- Escolade Administraçãode Empresasde
São Paulo,FundaçãoGetúlioVargas.
o
sistema de repasse financeiro a unidades assistenciais mais
utilizado pelo setor privado de saúde no Brasil é a conta itemizada.
Apesar de historicamente consagrado, o pagamento através da
conta itemizada é bastante criticado por vários autores. No Brasil,
em especial, esta forma de pagamento resultou na prática de tabelas
de
preços
de
serviços
médico-hospitalares,
pormenorizadas, contendo imprecisões, como
extensas
no caso
e
das
definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica. Tal condição
indica um empirismo administrativo dos hospitais, que favorece a
sua ineficiência. Deste modo, o presente estudo conclui que, além
de necessárias devido a aspectos jurídicos, administrativos e
econômicos, as definições de diária hospitalar e taxa de sala
cirúrgica
poderiam
também
aumentar
a
competitividade
inter-hospitalar e estimular o ganho de eficiência no setor, desde que
houvesse
sua
uniformização
interinstitucional.
Finalmente,
sugerem-se uma definição para diária hospitalar e outra para taxa de
sala cirúrgica, baseadas nas pesquisas realizadas, incluindo a
análise de 250 contas hospitalares.
•
1. INTRODUÇÃO
Na prática da atividade econômica na área de saúde,
encontra-se uma variedade de sistemas de repasses financeiros a
unidades assistenciais (UGÁ,
1994A, p.10-13). Embora não
compreendido no objeto deste estudo, é conveniente fazer menção a
alguns aspectos de eficiência e qualidade envolvidos nos dois' mais
comuns sistemas de repasses financeiros utilizados no Brasil: o
pagamento por procedimento e o pagamento via conta itemizada,
ambas formas de remuneração por serviços previamente prestados.
A primeira forma de pagamento, por procedimento,
considera na sua essência um "sistema de classificação do produto
médico-hospitalar que o agrupe em classes homogêneas" (UGÁ,
19948, p.80) e exige um método de cálculo dos valores que serão
repassados a cada unidade assistencial por cada procedimento
(tratamento) reaüzado, compondo vários fatores envolvidos que
diferenciam as unidades como, por exemplo, o seu nível tecnológico
e o perfil de sua clientela. Enfim, este sistema de repasse tem por
diretriz "identificar na assistência médico-hospitalar a agudos, uma
"
2
série de tipos de casos, cada um dos quais, representantes de um
grupo de pacientes com processos de tratamento similar e um
pacote previsível de serviços (ou produtos) provido por uma
instituição" (FETTER et aI. apud UGÁ, 1994B, p.75).
No Brasil,
este modelo de repasse financeiro foi
introduzido pelo Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da
Previdência Social (SAMHPS) em 1983. Inicialmente, restringiu-se
ao pagamento dos serviços prestados pelo setor privado contratado
pelo Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social
(INAMPS), resultando de medidas de racionalização dos seus
gastos, conforme estudo e orientação do Conselho Consultivo da
Administração de Saúde Previdenciária (CONASP) através do Plano
de Reorientação da Assistência à Saúde da Previdência Social de
1982.
Baseados no Projeto Curitiba, os dados de cerca de 8,3
milhões de internações realizadas em 1980 foram compilados até a
formação de 260 grupos de procedimentos constituídos a partir do
critério de homogeneidade de custos. Tal projeto correspondeu à
fase experimental do Sistema de Guias de Internação Hospitalar
(GIH), implantado no estado do Paraná em 1981 (UGÁ, 19948,
p.85-85).
Desde 1990 o sistema de repasse por procedimento foi
ampliado a todas as unidades assistenciais (hospitalares e
ambulatoriais) que integram o Sistema Único de Saúde (SUS),
sejam públicas ou privadas. Além do Sistema GIH, embrião do atual
Sistema AIH (Autorização de Internação Hospitalar), foram utilizados
dados dos Sistema de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do
fi
3
Sistema Único de Saúde, respectivamente SIAlSUS e SIH/SUS,
objetivando-se uma padronização dos dados no âmbito nacional.
Apesar
das
vantagens
preconizadas,
como
a
simplificação do repasse financeiro e do seu controle (COSTA, 1986,
p.68) e a possível redução de gastos por internação, a experiência
brasileira trouxe resultados negativos.
Em toda a rede de credenciados do SUS, principalmente,
nas áreas de maior concentração de hospitais com fins lucrativos,
verificou-se o aumento da hospitalização e uma preferência por
casos de tratamento mais simples e mais barato (RODRIGUES,
1989, p.3). Ora, na medida que é pago um valor constante para um
dado procedimento, aqueles hospitais cujo interesse principal é o
lucro, preocuparam-se em atender os casos menos graves que
implicam em menores gastos para uma mesma receita.
Ademais, uma particularidade na formulação do Sistema
GIH tem sido foco de críticas à classificação do produto hospitalar;
as críticas declaram a classificação extremamente frágil porque os
grupos foram formados "fundamentalmente na experiência médica e
administrativa de uma equipe de médicos que participaram
ativamente da implantação e operação do sistema no Estado do
Paraná, dispensando-se a utilização de sofisticados recursos
estatísticos e computacionais nos moldes do Sistema DRG" da
experiência norte-americana (CHIYOSI, MOURA apud UGÁ, 19948,
p.85).
Na quase totalidade do sistema privado de saúde
brasileiro, o modelo de repasse financeiro às unidades assistenciais
•
4
é constituído pelo pagamento itemizado, ou seja, o "método consiste
na
remuneração
intermediários
que
discriminada
compõem
de
os
cada
serviços
um
dos
finais
serviços
(isto
é,
os
tratamentos completos) previamente executados por cada unidade
médico-assistencial" (UGÁ, 19948, p.80).
Este método traz uma tendência à sobreprestação
de
serviços, produzindo elevação de markup sem favorecer melhoria de
qualidade ou de eficiência. Pelo contrário, parece induzir a criação
de demanda
iatrogenias
para recursos
e
elevação
que implicam
desnecessária
em maior
do
custo,
risco de
assim
os
mecanismos de controle devem ser bem elaborados e constantes.
Além disso, por parte dos órgãos financiadores permite uma menor
previsibilidade de gastos, uma vez que se trata de um sistema de
transferência ex-post, isto é, o pagamento é efetuado em razão de
serviços previamente realizados.
Apesar das críticas, o pagamento itemizado ou por ato
médico
é o método
atualmente
consagrado
para
o
repasse
financeiro no setor privado com a aprovação de muitos dos órgãos
financiadores no Brasil. Estes compreendem cinco modelos no setor
privado de saúde, ou assistência supletiva à saúde: as medicinas de
grupo, as seguradoras, as cooperativas médicas, as auto-gestões e
as administradoras
de planos de saúde. Algumas empresas deste
ramo negociai possuem experiências
com os custos de serviços
assistenciais ambulatoriais e hospitalares, já que são proprietárias,
direta ou indiretamente, de hospitais e ambulatórios médicos, como
é o caso de empresas de medicina de grupo, de cooperativas e
algumas auto-gestões. Ora, existe uma relação compreensível entre
5
o crescimento dos gastos em saúde e o mercado, isto é, do
"encontro entre os que querem adquirir os bens e serviços de saúde
e aqueles que os oferecem" (ZUCCHI, 1995, p.43), que no caso dos
financiadores e proprietários de serviços próprios poderia ser uma
vantagem estratégica, fato que não vem sendo necessariamente
verdadeiro.
Numa percepção simplista do mercado acima esboçado
estabelecer-se-ia que
as
dificuldades e
particularidades da
administração hospitalar implicariam no pagamento de itens
pormenorizadamente cobrados na conta hospitalar. Entretanto, é
fundamental compreender porque as contas hospitalares têm se
tornado tão extensivamente detalhadas em tópicos que-muitas vezes
aparecem em todas as cobranças sem se aglutinarem num único
item.
Destarte, há uma exigência para se compreender os
fenômenos políticos, administrativos e econômicos contidos numa
conta hospitalar que refletem para todo o sistema de saúde
conseqüências importantes no resultado final da saúde no Brasil.
"Sejam quais forem as formas de prestação, os
serviços de saúde terão que ser pagos. As configurações de
mercado
e
estrutura
de
preços
prevalescentes
terão
conseqüências sobre o sistema de saúde. Existe um mercado
distribuindo renda, gerando incentivos e até mesmo distorcendo
as intenções dos planejadores e administradores.
6
As forças do mercado podem prevalecer sobre as
intenções dos administradores, gerando padrões de serviços e
•
níveis de oferta/demanda discrepantes dos planos iniciais. [...].
O corporativismo e a cartelização podem restringir o
livre jogo das forças de mercado, surgindo outras formas de
ajustamentos de preços em decorrência das novas formas de
organização dos serviços médicos." (ZUCCHI, 1995, p.68).
Neste cenário político-econômico deve-se salientar, além
do papel dos representantes daqueles financiadores do setor privado
de saúde, a função e efeitos de outras organizações que exercem
influência
sobre
o
sistema
de
pagamento
dos
serviços
médico-hospitalares: as Associações de Hospitais do Estado de São
Paulo (AHESP) e a Federação Nacional de Estabelecimentos de
Serviços de Saúde (FENAESS), a Associação Médica Brasileira
(AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM), entre outras.
O resultado deste conjunto de forças políticas tem sido
uma enorme variedade de taxas cobradas, além da diária hospitalar
e da taxa de sala de cirurgia. Historicamente, com os planos
governamentais
de
congelamento
de
preços,
buscando
a
estabilização econômica e redução da taxa de inflação, houve maior
propagação a criação de novas taxas que, na verdade, retratam
serviços antes compreendidos pelas cobranças antigas. Por isso,
percebe-se ser impróprio dizer que existe uma definição de diária
hospitalar e de taxa de sala cirúrgica, o que insitou a elaboração
deste estudo.
7
2. OBJETIVOS
Das noções iniciais sobre o tema, depreendem-se
elementos que carecem de um estudo mais abrangente dada a
freqüência em que se discutem as contas hospitalares e os gastos
implicados na sua formulação pelos prestadores, revisão pelos
financiadores dos serviços médico-hospitalares e a negociação em
busca de um ponto consensual para cada pagamento.
Deste modo, o presente estudo monográfico busca
analisar a situação das contas itemizadas, dissecando seus
componentes e propondo uma definição do que venha a ser diária
hospitalar e taxa de sala cirúrgica.
As definições deverão conter um aspecto racional bem
claro que explique sua essência e um aspecto flexibilizador que
permita incorporar novas tecnologias e seus respectivos custos, sem
causar distorções das definições. Isto porque, a proposta é trazer
definições que tenham um caráter duradouro, ou seja, novas
tecnologias não venham a servir de motivo para a criação de outro
item de cobrança, mas tão-somente alterem o preço da diária
8
hospitalar ou da taxa de sala cirúrgica, se houver modificação dos
custos.
Além
das
definições em
si,
o trabalho objetiva
estabelecer seus fundamentos administrativos, contábil-financeiros e
até mesmo implicações jurídicas para com o consumidor, em
decorrência da Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 (BRASIL,
1990, p.1045-1067), entre outras normas legais, a doutrina jurídica
hodierna e histórica, e o Direito comparado. Com tal fundamentação
tentar-se-á determinar uma condição ideal para o estàbelecimento
das definições e seus efeitos sobre o mercado de saúde.
Não se espera trazer à tona de discussão de qual o
melhor sistema de repasse financeiro às unidades de assistência à
saúde, todavia no que se refere ao paradigma de pagamento por ato
médico, mais especificamente em relação à conta itemizada, este
estudo busca possíveis vantagens que seriam obtidas com a
institucionalização das definições nele estabelecidas.
Também não é pretensão deste trabalho debater as
políticas de saúde no país, ou no estrangeiro, nem estabelecer
soluções para os problemas de financiamento no setor, mas
necessariamente deve ser realizada a abordagem da historicidade
destes elementos, principalmente referentes ao Brasil.
Esta análise justifica-se porque acredita-se que a
formulação atual de cobranças em contas hospitalares no setor
privado da saúde, resultam destas políticas vistas num cenário
histórico, onde partiparam, e ainda participam, atores com interesses
e poderes divesificados.
9
.Finalmente, invocar-se-ão métodos de verificação de
custos e preços objetivando uma visão micro-econômica, ou
hospitalar propriamente dita, para proporcionar uma diária hospitalar
e uma taxa de sala cirúrgica. De outra sorte, não há como entender
que uma conta hospitalar contenha produtos ou serviços, mas
tão-somente continuará a corresponder a processos, ostentando a
imprevisibilidade dos custos para os órgãos financiadores e
consumidores em geral.
Isto posto, considera-se o tema como de elevada
importância para os gerenciadores de hospitais, que devem assumir
seu papel na efetiva administração dos recursos que vende, e para
todos
aqueles
direta
financiamento em saúde.
ou
indiretamente
envolvidos
com
o
10
3. METODOLOGIA
A natureza do tema não encontra precedentes, o que
torna a pesquisa bibliográfica mais ampla e menos específica. Na
literatura específica sobre Administração
Hospitalar nada se
encontrou sobre as definições de diária hospitalar e taxa de sala
cirúrgica, nem mesmo sobre sua importância e conseqüências da
falta delas.
Deste modo, a pesquisa teórica baseou-se em temas
correlacionados dentro das disciplinas de Administração Geral, da
Administração Hospitalar, da Economia da Saúde, da Contabilidade
de Custos e até mesmo dos direitos do consumidor.
Ademais, fez-se o levantamento da evolução histórica de
tabelas dos vários hospitais da região do ABCDMR (Santo André,
São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e
Ribeirão
Pires),
considerando
os
eventos
passados
que
influenciaram as mudanças como, por exemplo, políticas de saúde,
planos econômicos, alterações tributárias etc.
Escolheu-se a região do ABCDMR por uma facilidade de
levantamento de dados, por ser uma unidade regional da AHESP (o
que caracteriza um pólo de atuação política dos hospitais), e por ser
11
representativa
dentro dos objetivos do estudo que não incluiu a
análise de valores monetários, mas tão-somente preocupa-se em
definir diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica.
No plano de pesquisa de campo foram verificadas as
opiniões de representantes das entidades privadas interessadas no
assunto e que poderiam ser afetadas
hospitalar:
AHESP,
FENAESS,
Hospitais)
e SINDHOSP;
Empresas
de Seguros),
por alterações
da conta
FBH
(Federação
Brasileira
de
FENASEG
(Federação
Nacíonat
de
(Associação
Brasileira
de
ABRAMGE
Medicina de Grupo) , ABRASPE (Associação Brasileira dos Serviços
Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas) e UNIMED BRASIL
(esta representando apenas as cooperativas a ela confederadas).
A pesquisa de campo foi realizada através de entrevistas
abertas em que o entrevistador, estimulando a discussão sobre as
origens da atual heterogeneidade
solução
possível
entrevistado
das definições,
para a situação
atual
a respeito da uniformização
consequências.
Ademais,
inquiriu qual a
e qual a opinião
das definições
do
e suas
utilizaram-se informações de debates ~
publicações relacionadas à temática, com as opiniões daqueles que
estão
engajados
na
discussão
entre
hospitais
e
órgãos
financiadores.
O
diagnósticos,
estudo
cuja
incluiu
natureza
um
do
levantamento
tratamento
estatístico
era
clínica,
dos
e
procedimentos cirúrgicos mais freqüentes numa população média de
19.222 usuários, em 1996, de um plano de saúde. Deste modo,
todas as internações
realizadas naquele ano foram avaliadas e
12
separadas, estabelecendo-se os diagnósticos e procedimentos mais
freqüentes.
A distribuição etária e por sexo da população analisada
é apresentada no Quadro 1 e no Gráfico 1 expostos nas páginas 14
e 15, respectivamente. Este exemplo de plano de saúde foi
escolhido
por
apresentar
como
característica
marcante
a
inexistência de restrições contratuais, o que implica em um universo
considerado adequado para a pesquisa executada.
Na verdade, a entidade escolhida, denominada de
Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo, é
uma autarquia municipal fundada em 1966, classificada como um
plano de auto-gestão de saúde, cujos usuários são servidores das
instituições municipais de São Bernardo do Campo, e seus
familiares.
Tomou-se o ano de 1996 para levantamento de dados
porque anualmente existem renegociações entre os
órgãos
financiadores e os serviços médico-hospitalares, com reajustes de
preços de tabelas e, geralmente, alterações no conteúdo das
mesmas tabelas. Além disso, a partir de 1997 foram formulados
padrões de pagamento por procedimento com alguns serviços
hospitalares, o que interfere no comparativo de contas hospitalares
entre os vários hospitais.
Deste
levantamento,
foram
escolhidos
os
cinco
procedimentos cirúrgicos mais freqüentes (em destaque no Quadro
2, visto na página 16) e os cinco diagnósticos clínicos mais
prevalentes
naquela
população
(realçados
no
Quadro
3,
apresentado na página 17). Com isso, foram levantadas todas as
13
contas hospitalares do ano de 1996, referentes a tais diagnósticos
clínicos e procedimentos cirúrgicos, separando-as pelos hospitais.
Foram consideradas apenas aquelas amostras que alcançaram uma
quantidade de trinta elementos, pois este é o mínimo para se realizar
uma verificação estatística.
A partir da análise das contas hospitalares selecionadas,
foram identificados itens que constantemente foram cobrados
naqueles grupos ou cujo preço de venda-fosse pequeno em relação
ao valor da diária hospitalar e da taxa de sala cirúrgica.
Ademais, os itens das contas
hospitalares. foram
agrupados para o estudo comparativo com parâmetros de custos
hospitalares.
Assim, com as informações obtidas nas pesquisas foi
possível chegar a uma conclusão definindo diária hospitalar e taxa
de sala, com uma fundamentação que permita sua explicação e
justificativa, uma vez que busca ter aceitação dos setores envolvidos
para lograr fins práticos.
14
Quadro 1 - Distribuição etária e por sexo da população média (19.222
usuários), no ano de 1996, do Plano de Saúde do IMPSBC.
MULHERES
TOTAIS
FAIXAS ETARIAS
HOMENS
Oa 10
acima de 90
1482
2185
849
1291
1468
968
374
88
21
1
1437
2248
1283 .
1751
2083
1090
401
159
38
5
2919
4433
2132
3042
3551
2058
775
247
59
6
TOTAIS
8727
104'95
19222
11 a 20
21 a 30
31 a40
41 a 50
51a 60
61 a 70
71 a80
81 a90
FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São
Bernardo do Campo, 1996.
15
Gráfico 1 - Distribuição etária e por sexo da população média (19.222
usuários), no ano de 1996,' do Plano de Saúde do IMPSBC.
TOTAIS
81 a
90
acima
de 90
FONTE: Dados do Plano de Saúde 'do Instituto Municipal de Previdência de São
Bernardo do Campo, 1996.
16
Quadro 2 - Levantamento de todas as internações cujo tratamento fora clínico,
em ordem decrescente, para a população média de 19.222 usuários do Plano
de Saúde do IMPSBC, no ano de 1996.
DIAGNÓSTICOS
NÚMERO DE CASOS
BRONCOPNEUMONIA
111
HIPERTENSÃO ARTERIAL
67
INSUFICIÊNCIA CORONARIANA
65
GASTROENTEROCOLlTE
60
AGUDA
BRONQUITE I ASMA
40
CÓLICA NEFRÉTICA
39
TRAUMATISMO
39
CRÂNIO-ENCEFÁLICO
DOR ABDOMINAL DE CAUSA INDETERMINADA
38
PIELONEFRITE
35
NEOPLASIAS MALIGNAS (QUIMIOTERAPIA)
29
ARRITMIAS CARDíACAS
22
DIABETES MELLlTUS
21
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
21
INSUFICIÊNCIA CARDíACA CONGESTIVA
17
GASTRITE
15
OUTROS DIAGNÓSTICOS
481
TOTAL
1100
FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São
Bernardo do Campo, 1996.
•
17
Quadro 3 - Levantamento
de todas
as internações
para procedimentos
cirúrgicos, em ordem decrescente, para a população média de 19.222 usuários
do Plano de Saúde do IMPSBC, no ano de 1996.
DIAGNÓSTICOS
NÚMERODECASOS
PARTO CESÁREA
156
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE VARIZES
85
HISTERECTOMIA
55
TOTAL ABDOMINAL
PARTO NORMAL
52
ARTROSCOPIA
42
DE JOELHO
41
CURETAGEM UTERINA
CORRECÃO DE INCONTINÊNCIA
URINÁRIA
39
ADENO-AMIGDALECTOMIA
34
COLECISTECTOMIA
30
POR VIDEOLAPAROSCOPIA
MASTECTOMIA
30
FACECTOMIA COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR
25
HEMORROIDECTOMIA
25
POSTECTOMIA
24
HERNIORRAFIA INGUINAL
22
APENDICECTOMIA
20
COLECISTECTOMIA
REVASCULARIZACÃO
CONVENCIONAL
DO MIOCÁRDIO
17
17
CATETERISMO CARDÁICO
17
MAMOPLASTIA REDUTORA
15
OUTROS PROCEDIMENTOS
495
1241
TOTAL
FONTE: Dados do Plano de Saúde do Instituto Municipal de Previdência de São
Bernardo do Campo, 1996.
18
4. O QUE É DEFINiÇÃO
o
entendimento do que é definição assim como sua
composição, seus efeitos e limites, é primordial para um trabalho
que objetiva tratar de uma definição, em qualquer ramo do
pensamento. "Mesmo fora do âmbito da ciência a única forma
possível de entendimento entre os homens é a aplicação de uma
palavra por meio de outras" (ARISTÓTELES apud NASCIMENTO,
1991, p.29).
Para tanto, neste capítulo procurar-se-á dar as noções
necessárias para que mais tarde se estabeleçam as definições de
diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica.
Oriunda do latim (definitione),
sucintamente,
significa
"explicação
a palavra definição,
precisa,
designação,
determinação, delimitação" ou, pela análise lógica, "enunciado de
uma identidade cujo primeiro termo é o termo a definir e o outro se
compõe unicamente de termos ou sinais conhecidos" (FERREIRA,
1986, p.528). Ainda, por definição entende-se "proposição que
expõe com clareza e exatidão os carecteres genéricos e diferenciais
de uma coisa" (FOLHA DA TARDE, 1994, p.256).
19
Muito embora praticamente todo livro de Lógica tenha um
capítulo sobre definição e suas regras, Paul Edwards (1972, p.314),
entre outros autores, alerta que problemas sobre definição são
constantemente objeto de discussão filosófica. E acrescenta que,
paradoxalmente, nenhum outro problema do conhecimento é menos
resolvido que os da definição, carecendo em muito de novas
abordagens. Diverge, assim, do conceito que "para a Lógica, não é
um saber flutuante, desorganizado, variável para cada indivíduo,
mas sim um saber estável, organizado, idêntico para todos os
indivíduos" (BERSANELLI, 1995, p.80). Para Victor Bersanelli (1995,
p.79), do ponto de vista lógico, "o conceito é um conjunto
sistematizado e coerente de relações de identidade e de oposição
entre a extensão e a compreensão relativas das classes".
No campo da Lógica, a definição poderá ser nominal,
quando
empregam-se
palavras
diferentes
para
fixar
uma
determinada palavra, ou real, quando se utilizam comparações entre
coisas para definir, isto é, limitar a idéia.
A definição nominal pode ser semântica ou etimológica.
A primeira estabelece-se pelo uso de palavras mais claras para
explicar a palavra que se deseja definir. E, a definição nominal
etimológica baseia-se na origem (étimo) da palavra.
No caso da definição real, esta "divide-se em essencial
e descritiva. Essencial quando se faz pelo gênero próximo e
diferença específica" (NASCIMENTO, 1991, p.31). Assim, segundo
Aristóteles, "a definição é a forma de exprimir a essência de uma
coisa pelo seu gênero e diferença", ou "dito de outro modo, a tarefa
de definir consiste em examinar preliminarmente os elementos
20
compositivos de uma idéia, dela colhendo o componente mais
próximo daquilo que se pretende definir, sobre haurir o elemento que
a idéia distinta das demais, donde resultará, então, identificação do
gênero próximo e a diferença específica" (JARDIM, 1994, p.2-3). No
caso de faltarem os elementos essenciais (gênero e diferença
específica), enumeram-se as características exteriores da coisa que
são mais marcantes, deste modo tem-se a definição real descritiva.
Outra classificação, destacada por José Ferrater Mora
(1958, p.324-327), descreve dez tipos de definição, a saber:
1. Definição real, entendida por alguns como "a
expressão que indica o que é uma coisa (sua natureza ou essência);
para outros, é uma expressão que indica um conceito objetivo; e,
para outros, é uma igualdade através da qual definiendum
(expressão que se busca definir) e definiens (expressão que define
aquela) não se leêm do mesmo modo".
2. Definição nominal, na compreensão de alguns autores
é uma expressão através da qual se indica o significado de um
nome; outros, principalmente os escolásticos, entendem-na como
uma extensão da definição real; enquanto, outros, classificam-na
como definição real na qual a realidade é representada por uma
palavra, mas isto somente é possível quando se aceitam os nomes
como puras incrições.
3. Definição verbal, vista por alguns como o mesmo que
a definição nominal; porém, para outros, "enquanto na definição
nominal uma expressão é abreviada por outra, na definição verbal
não há necessariamente abreviatura, senão sinonímia entre duas
21
00"
expressões cujos significados são conhecidos". Trata-se, pois, das
definições encontradas em dicionários.
4. Definição causal, "é aquela na qual o definiens é
expressão que designa a causa que produz a realidade designada
pelo definiendum". Em relação aos outros tipos de definição citados,
as definições causais, especialmente as chamadas definições
genéticas
(como
são
as
matemáticas,
por exemplo),
são
consideradas criadoras ou sintéticas.
5. Definição explícita, "é aquela que define o definiendum
fora de um contexto".
6. Definição contextual, "é a que define o definiendum
dentro de um contexto.
7. Definição ostensiva, considerada por muitos autores
como uma definição autêntica, recebendo a sinonímia de denotativa,
"é a que consiste em exibir um exemplo do tipo de ente designado
pelo definiendum".
8. Definição intrínseca, "é, segundo os escolásticos, a
que explica o objeto a definir mediante indicação de princípios
inerentes ao mesmo". Alguns autores, divindem-na em essencial e
descritiva.
9. Definição extrínseca, "é a que procede mediante
princípios não inerentes ao objeto que se trata de definir".
10. Definição por abstração, "é a que define o significado
de um símbolo como propriedade comum de vários entes".
Mora adverte que, atualmente, alguns lógicos tendem a
reduzir toda definição em uma definição nominal, e desta para uma
definição de caráter sintético, sendo esta última redução negada por
22
muitos autores. A maioria admite dois aspectos na definição: "o
sintético (próprio de um sistema não interpretado) e um semântico
(no qual se introduz um novo símbolo fixando um significado)".
Além dos esforços na busca de se aclarar a noção de
definição e de se enumerar diferentes tipos de definições, existe
também uma procura objetivando o agrupamento destes tipos de
definição. Deste modo surgem as classificações das doutrinas a
respeito da definição, destacando-se duas delas.
Uma é a de W. Dubislav (1931 apud MORA, 1958,
p.324-327), segundo qual há quatro as doutrinas principais acerca
da definição: (a) A doutrina que considera a definição uma
determinação da sua essência. É a doutrina aristotélica, também
interpretada por Ueberweg e Bolzano, entre outros; dentro dela cabe
a classificação de definicões em reais e nominais. (b) "A doutrina
segunda
a
qual
definição é
determinação
(construção
ou
decomposição) do conceito, principalmente representada por Kant e
Fichte". (c) A doutrina que converte a definição em aclaração do
significado que um signo possui ou da aplicação a que se destina;
traz uma mescla da definição real com a nominal. (d) "A doutrina da
definição como determinação (não aclaração) do significado de um
signo (introduzido) ou da sua aplicação", vinculando as teorias de
Pascal, de Leibniz e da nova lógica.
A outra classificação é a de Paul Edwards (1972, p.314324). Destarte, segundo este, as abordagens sobre definição podem
ser sintetizadas em três correntes gerais, que congregam diversas
variações de pensamento sobre o tema. Os três posicionamentos
podem ser denominados de essencialista, prescritivo e linguístico.
23
o tipo essencialista
é encontrado nas obras de Sócrates,
Platão, Aristóteles, Kant e Husserl. De acordo com a visão
essencialista, "as definições transmitem a informação de maneira
mais exata e certa do que as declarações descritivas. Tal informação
adquire um modo infalível variavelmente chamado de visão
intelectual, reflexão ou análise conceituai".
Enquanto
Sócrates
perguntaria: O que significa X?, sem deixar claro que tipo de
resposta procura, Platão aprofunda-se na questão criando a Teoria
das Formas e a Metafísica e Epistemologia Platônicas. Destas
resultam no pensamento segundo o qual "definições descrevem
formas, e depois as formas são aperfeiçoadas e tornam-se
imutáveis, as definições, quando alcançam a celebridade por seu
próprio ato, são verdades precisas e rigorosamente certas".
Aristóteles, como Platão, enfatiza a semelhança entre definições e
declarações de fatos, e assume que "definições transmitem a
informação certa e precisa".
Enquanto o essencialismo considera que "definições são
afirmações que fazem proposições que podem ser pronunciadas
como verdadeiras ou falsas", e tem dificuldade em explicar como e
porque as definições diferem de uma declaração ordinária, na visão
prescritiva, tal preocupação é evitada pois nega-se que definições
sejam afirmações de qualquer natureza.
Para a corrente prescritiva, as definições são "sentenças
imperativas ao contrário das sentenças descritivas, e as dotou com
função de regras sintática e semântiva para prescrever as operacões
linguísticas". Portanto, autores precritivistas como Pascal, Hobbes,
Russel, W.V. Quine, Nelson Goodman, Rudolf Carnap, C. G.
24
Hempel, concordam com os essencialistas que as definições são
incorrigíveis, mas advertêm que sua infalibilidade existe por conta de
negarem que elas comuniquem informação, e por explicá-Ias como
"convenções simbólicas".
Finalmente, para os teóricos linguísticos
(John Stuart
Mill, Richard Robinson , entre outros), as definições são registros
empíricos do comportamento linguístico e, portanto, corrigíveis.
Assim, as definições podem comunicar informação, ou não.
Resumidamente, as regras linguísticas que governam o uso das
palavras, compõem três grupos: (a) regras de referência, que nos
auxiliam na identificação de coisas e situações para as quais uma
palavra pode ser aplicada; (b) regras sintáticas, que orientam a
colocação e combinação de palavras quando da formação de frases
e sentenças; e, (c) regras discursivas, que indicam quando se pode
usar uma linguagem metafórica (como em poesia) ou quando se
deve usar uma linguagem literária (como na ciência), assim como
indicam diferenças de categoria ou tipo lógico, e indica quando uma
palavra deveria ser usada em um sentido em lugar de outro; "as
regras discursivas são genuinamente regras filosóficas".
Contudo, o valor prático de qualquer discussão sobre a
natureza da definição está em se encontrar padrões claros que
permitam julgar quando uma definição é boa ou ruim.
Tais regras adquiriram um caráter canônico na literatura
e podem ser encontradas em vários livros sobre Lógica. Elas foram
inicialmente propostas por Aristóteles em sua obra Tópicos,
perpetuando-se ao longo dos anos. As regras aristotélicas são:
25
"1. A definição deve dar a essência e natureza da
coisa definida, muito mais que suas propriedades acidentais;
2. A definição deve dar a categoria e as diferenças
da coisa definida;
3. Não se deve definir por sinônimos;
4. Uma definição deve ser concisa;
5. Não se deve definir por metáforas;
6. Não se deve definir
por termos negativos
ou
termos correlativos (por exemplo, não se deve definir norte como
contrário de sul, ou pais como pessoas com filho ou filhos)".
Baseando-se
em
Aristóteles,
Gredt
(apud
NASCIMENTO, 1991, p.31-33) descreveu as chamadas leis de
definição, que são citadas a seguir:
"1. Defínitio sit convertibilis cum defínitio - A definição
deve ser convertida ao definido. É o princípio de Aristóteles: Todo
predicado
de um sujeito deve necessariamente
ser ou não ser
conversível com ele; se conversível é sua definição. [...].
2. Defínitio sit clarior definito - A definição deve ser
mais clara que o definido. É extraído de Aristóteles: A linguagem
usada numa definição deve ser mais clara possível, pois todo o
objetivo de sua formulação consiste em dar a conhecer alguma
coisa. [...].
3. Definitio non debet ingredi definitionem - O que se
define não deve entrar na definição. [...].
26
4. Definitio non sit negativa - A definição não deve
ser negativa. [...]. É a lição de Aristóteles: É possível que em
alguns casos o definidor seja forçado a empregar também uma
negação; por exemplo, ao definir privações, porquanto cego
designa uma cousa que é incapaz de ver. [...].
5. Definitio sit brevis - A definição deve ser breve."
Para efeito deste estudo monográfico, consideraram-se
estas últimas regras como norteadoras das definições que serão
declaradas mais adiante. Trata-se tão-somente de uma escolha por
critério pragmático, haja vista que as abordagens filosóficas são
diversificadas e não consensuais.
27
5. ASPECTOS JURíDICOS
Quando um paciente é internado em um hospital privado,
tem-se aperfeiçoada uma relação jurídica com natureza contratual.
Na sociedade moderna, o contrato tem papel primordial
enquanto
instrumento
jurídico
diretamente
relacionado
à
transferência de riquezas, devendo ser considerado como critério de
elevada relevância na diferenciação entre a sociedade moderna e as
sociedades antigas (ROCHA, 1997, p.17). Neste sentido afirma
Henry Summer Maine (1874,288) que a sociedade de nosso tempo
se distingue principalmente das gerações precedentes pelo grande
lugar que ocupa o contrato.
O conceito de contrato sofreu um longo processo de
modificações desde o direito romano, em que havia a controvérsia
em torno da real importância do acordo de vontades na
caracterização dos contratos, atingindo a concepção do início do
século, baseada no Código Civil francês de 1804, que "consolidou o
paradigma da vontade como expressão suprema e não derrogável
do indivíduo e de sua liberdade, surgindo o contrato como fonte
primordial das obrigações" (ROCHA, 1997, p.27). Esta última
atendia às aspirações do ideal liberal que condizia com um Estado
28
cujas princípios básicos eram a autonomia da vontade e a liberdade
contratual, ao lado do equilíbrio entre os poderes e a representação
política, entendendo as instituições jurídicas como mediadoras de
antagonismos e conciliadoras de interesses, por acreditar num
processo econômico centrado no equilíbrio natural da produção e
circulação de riquezas (ROCHA, 1997, p.30).
Entretanto, as revoluções industrial e tecnológica vieram
transformar o mercado tornando-o destinatário de grande quantidade
de produtos fabricados em série, tipificados e unificados. Assim,
possibilitou-se o aparecimento de oligopólios e inviabilizou-se o
processo de acumulação capitalista ao desmistificar aquela idéia de
processo econômico acima citada.
Por isso, conforme José Eduardo Faria (p. 46 apud
ROCHA, 1997, p.63):
"A ortodoxa suposição liberal de que o aparelho estatal deveria
manter-se
.tão
distante
quanto
possível
das
atividades
econômicas, limitando-se a produzir bens públicos indivisíveis e a
impedir
que
o
sistema
competitivo
se
degenerasse,
gradativamente veio perdendo relevância prática. De fato, ao
longo
das
quatro
intervencionista
.
estimulador
ou
cinco
consolidou
últimas
seus
décadas,
papéis
e planejador da economia,
de
o
Estado
controlador,
agindo nos campos
monetário e fiscal, interferindo no sistema de preços, financiando
atividades de pesquisa científica e tecnológica e até mesmo
participando diretamente da produção de bens de mercado. No
âmbito específico das nações que passaram
a programar um
29
processo
acelerado de
modernização, tais
transformações
tornaram-se ainda mais evidentes, em muitos casos levando à
substituição
do
capitalismo
monopolista
privado
por
um
capitalismo de Estado".
No plano jurídico, a autonomia da vontade e a liberdade
de contratar não puderam disciplinar e eliminar os conflitos sociais
emergentes. "A autonomia da vontade operacionalizou a igualdade
formal dos contratantes, mas não aplacou a desigualdade real dos
contratantes" (ROCHA, 1997, p.64).
Para Orlando Gomes (1983, p.33):
"O princípio da igualdade de todos perante a lei resultou na
indiferença da ordem jurídica pela situação das partes de
qualquer contrato. Partes iguais e livres não precisavam da
interferência
legislativa
para
impedir
a
estipulação
de
obrigaçõpes onerosas e vexatórias ... mas de tal modo se abusou
dessa
liberdade que
o
pensamento jurídico
modificou-se
radicalmente, convencendo-se os juristas que entre o forte e o
fraco é a liberdade que escraviza e a lei que liberta".
Da mesma opinião é Caio Mario da Silva Pereira (1997,
p.18), para quem "medrou no direito moderno a convicção de que o
Estado tem de intervir na vida do contrato com a adoção de uma
intervenção judicial na economia do contrato, instituindo a contenção
dos seus efeitos, alterando-os ou mesmo libertando o contratante
lesado".
30
Na escolha de um contrato há três facetas que se
imbricam com a autonomia privada: (a) contratar ou não contratar;
(b) escolher a parte do contrato, isto é, com quem se pretende
celebrar o acordo; (c) estabelecer o conteúdo das obrigações
assumidas. Assim, é neste último elemento em que o Estado passou
a intervir, objetivando disciplinar e limitar o princípio da autonomia da
vontade, principalmente, no que diz respeito ao conteúdo do
contrato. Tal intervenção estatal foi denominada de dirigismo
contratual.
Na medida destas transformações econômicas, sociais e
da tutela, percebe-se um novo direito: o do consumidor; muito
embora o direito tradicional, anteriormente, em diversos países,
possuísse leis aplicáveis às relações de consumo. Todavia, estas
normas iniciais correspondiam a um modelo formal de direito do
consumidor, como classifica Thierry Bourgoignie (1988, p.155 apud
ROCHA, 1997, p.67), composto basicamente da individualidade e da
autonomia. Assim, o modelo apresentava sintonia com os "princípios
tradicionais da liberdade das convenções, da igualdade dos direitos,
das obrigações dos cidadãos e da livre concorrência"(ROCHA, 1997,
p.67).
Para Thierry Bourgoignie (1988, p.155 apud ROCHA,
1997, p.67), na passagem da sociedade liberal para a pós-industrial,
o direito do consumidor assumiu um novo paradigma denominado
de adaptador, seguindo um processo evolutivo em decorrência da
ineficiência do modelo anterior. Nesta visão mais contemporânea, o
consumidor é reconhecido como sujeito de direitos específicos,
31
adquirindo
direitos fundamentais
como o direito à segurança,
à
informação, à escolha e o direito de ser ouvido.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 previu nos
artigos 5°, XXXII e 170, V, a legitimação da intervenção do Estado no
sentido de assegurar a proteção do consumidor. Logo a seguir, em
11.09.1990, foi promulgado o Código de Defesa do Consumidor (Lei
n° 8.078), cujo modelo adaptador é marcado pela ativa intevenção
do Estado em várias situações, buscando a proteção do consumidor.
Assim, como escreveu Silvio Luís Ferreira da Rocha
(1997, p.68-69):
"O Código de Defesa do Consumidor é um microssistema regido
por princípios
próprios
e
específicos,
entre
eles,
o
da
vulnerabilidade do consumidor e a harmonização com base na
boa-fé, com a finalidade de disciplinar as relações de consumo a
partir de uma política nacional, cujos objetivos, entre outros, são
de atender as necessidades do consumidor, respeitar-lhe a
dignidade, a saúde, a segurança e proteger-lhe os interesses
econômicos".
Numa concepção
clássica,
a formação
do contrato
verifica-se pela aceitação de uma oferta, dando lugar ao consenso
contratual. Como o objeto deste estudo é a conta hospitalar, ou mais
especificamente,
as definições de diária hospitalar e taxa de sala
cirúrgica, portanto, é primordial entender o conceito, os elementos
que a compõe e as principais características da oferta.
32
Para Francisco Cavalcanti
Pontes de Miranda (1939,
p.27 apud ROCHA, 1997, p.35), a oferta "com sua característica
temporal, que é a de ser anterior a aceitação, dá a conhecer o que
seria o conteúdo do negócio jurídico bilateral ou plurilateral. Quem
oferece, supõe que nada tivesse antecedido
a manifestação
de
vontade que lança a determinada pessoa, a determinadas pessoas
ou ao público".
Deste modo, a oferta apresenta dois aspectos:
(a) a
proposição que ela constitui, ou seja, é um ato volitivo inicial e
unilateral; (b) o contrato que vislumbra, pois o ofertante considera
apenas seu interesse na fase de prefiguração do contrato que busca
(LUC-AUBERT, 1970, p.27).
A concepção de oferta para outros autores é semelhante.
Para José Puig Bruteau (p.172 apud ROCHA,
1997,
p.35), a oferta é entendida como "proposição unilateral que uma das
partes dirige à outra para celebrar com ela um contrato".
Alberto
G.
Spota
(1984,
p.265)
define-a
como
"exteriorização ou declaração de vontade unilateral e receptícia, que
tem por destinatário o aceitante".
Maria Helena Diniz (1992, p.39) entende a oferta como
"declaração receptícia de vontade, dirigida por uma pessoa à outra,
por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar
vinculada se a outra aceitar".
Entendida como uma das duas declarações de vontade
necessárias à formação dos contratos, a oferta, sob o prisma dos
sistemas legislativos, deve atender alguns requisitos. Assim, a oferta
deve conter os elementos essenciais do futuro contrato, ou seja,
33
estar revestido
da qualidade
de precisão. Isto não implica na
obrigatoriedade
da oferta em apresentar todos os elementos do
contrato.
Deste pensamento com pactuam autores como Giovanni
Carrara (1915, p.137) e Jacques Ghestin e Bernard Desché (1990,
p.110), salientando que ao ofertante cabe deixar para o aceitante a
possibilidade de escolha de um ou mais elementos.
Portanto, é
suficiente, mas indispensável, que a oferta estabeleça os elementos
essenciais
do contrato oferecido,
como também
esclarece,
por
exemplo, o artigo 14-1 da Convenção de Viena: "uma proposta é
suficientemente
precisa quando
ela designa as mercadorias
e,
expressamente ou implicitamente, fixa a quantidade e o preço ou dá
indicações que permitem determiná-los"
(GHESTIN
e DESCHÉ,
1990, p.110).
Outro requisito que a oferta deve conter é a firmeza, ou
como adverte Washington
de Barros Monteiro
(1980, p.14), "o
interesse social exige que a oferta seja séria, consistente e estável".
Embora
obrigatoriedade
configuração
outros
também
da
oferta,
autores
como
a
apontem
a autonomia
elementos
doutrina
diverge
e a
necessários
neste
à
ponto,
reconhecendo como elementos essenciais, de modo incontroverso,
a precisão e a firmeza.
Tal discussão não corresponde ao objeto deste estudo e,
portanto, enfocar-se-á no elemento
precisão que se relaciona à
questão da definição de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica, no
que se refere a sua necessidade e clareza de apresentação.
34
Na concepção
clássica, a
formação
do
contrato
compreendida como o encontro da oferta e da aceitação, eliminava a
exigência de um debate pré-contratual cuja função seria informar o
consumidor das qualidades e características dos produtos ou
serviços propostos. Previamente à promulgação do Código de
Defesa do Consumidor, Pontes de Miranda (1939, p.135 apud
ROCHA, 1997, p.86) já alertava para o fato de a oferta dispensar
qualquer debate anterior: "Nota-se que, via de regra, nenhuma
tratativa ou negociação antecede a oferta, o que, numa sociedade
de massas, impõe que a oferta seja minuciosa e precisa, a fim de
não enganar o consumidor porque nas ofertas ao público o conteúdo
da manifestação de vontade do consumidor já se encontra
preestabelecida".
Portanto,
a
desigualdade
de
informações
entre
fornecedores e consumidores foi reconhecida como uma das
principais causas do desequilíbrio das relações entre as partes.
Disto resultou uma preocupação especial para os legisladores no
desenvolvimento do modelo adaptador e participativo de proteção ao
consumidor. Por isso, a informação do consumidor é vista como um
direito do consumidor e um dever do fornecedor, sendo eleita como
objetivo a ser alcançado pela política nacional de relações de
consumo, já que "na formação dos contratos entre consumidores e
fornecedores o princípio básico norteador seria o da transparência,
cuja idéia principal seria proporcionar uma relação contratual mais
sincera
e
menos
danosa
entre
consumidor
e
fornecedor,
possibilitando ao consumidor informações claras e corretas sobre o
produto a ser vendido" (MARQUES, 1992, p.104).
35
Neste sentido também caminhou o legislador pátrio que
descreveu como direitos básicos do consumidor, entre outros: "a
informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e
serviços, com a especificação correta de quantidade, características,
composição, qualidade e preço [...]", como consta no Artigo 6°,
inciso 111, do Código de Defesa do Consumidor (LAZZARINI, 1997,
p.95). Ademais, na Seção referente à Oferta, o Código de Defesa do
Consumidor (Artigo 31) afirma que: "a oferta e a apresentação de
produtos e serviços devem assegurar informações corretas, claras,
precisas,
ostensivas
e
em
língua
portuguesa
sobre
suas
características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia,
prazos de validade e origem, entre outros dados [...]" (LAZZARINI,
1997, p.102).
No Direito Comparado, concernente a matéria sobre
oferta, salienta-se o Código do Consumidor francês, criado pela Lei
de 26 de julho de 1993, que traz em seu artigo 111-1, a confirmação
do dever de informar para todo o fornecedor de bens ou prestador de
serviços. De acordo com Jean Pierre Pizzio (1995, p.72), "esse
dever apresenta duas características: de um lado, é geral, e objetiva
permitir a comparação entre os bens e serviços colocados no
mercado; de outro lado, é um dever mínimo que pode ser reforçado
por leis especiais sobre a qualidade dos produtos ou por iniciativas
privadas resultantes de acordos entre os fornecedores e as
associações de consumidores".
Desta maneira, é possível verificar que a questão da
definição de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica imbrica-se
também com o Direito. Ora, a concretude do Direito esta na
36
realização daquilo que é entendido como justo por uma sociedade.
Assim,
também
nos
atos
de
consumo
de
serviços
médico-hospitalares, existe o dever de melhor informar aquele que é
a parte vulnerável na relação de consumo, até mesmo para permitir
uma comparação entre os serviços apresentados no mercado.
Finalmente, resta entender quem é a parte denominada
consumidor. Para a legislação brasileira, o "consumidor é toda
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final" (Artigo 2° do Código de Defesa do
Consumidor) (LAZZARINI, 1997, p.94), compreendendo serviço
como "qualquer atividade fornecida no mercado de consumo
mediante
remuneração, inclusive
as
de
natureza
bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista" (Artigo 3°, parágrafo 2°, do Código
de Defesa do Consumidor) (BRASIL, 1990, 1045). Portanto:
liA definição de consumidor como aquele que realiza o ato de
consumo, isto é, aquele que adquire o produto ou serviço como
destinatário final corresponde a uma abordagem extremamente
objetiva, pois desconsidera qualquer outro dado que não seja o
ato de consumo. Tal abordagem possibilita a inclusão no âmbito
de proteção do direito do consumidor dos industriais, dos
comerciantes, dos prestadores de serviço, que venham a adquirir
bens para satisfazer as necessidades de suas empresas e de
seus negócios, já que objetivamente eles praticaram ato de
consumo" (ROCHA, 1997, p.123).
37
Fica claro, pois, que as relações entre pacientes e
hospitais, ou entre fínanciadores de serviços de saúde e hospitais,
são atos de consumo, devendo ser revestidos com aquelas
características já descritas, especialmente, o dever de informar que
é fundamental regra a ser perseguida pelos fornecedores, neste
caso, os hospitais.
38
6. ASPECTOS DO MERCADO EM SAÚDE
Além de se conhecerem os princípios para a elaboração
de definições, é fundamental discutir outros elementos envolvidos na
questão das definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica,
como as características do mercado de saúde, particularmente
no
Brasil.
Pelo próprio aspecto de abrangência mundial que têm
certos mercados, considerar-se-á,
mercado
"como
a
organização
para escopo deste estudo,
de
ofertas
e
o
demandas,
determinando, após troca de informações, a formação do preço do
bem ou serviço - (acréscimo
nosso) - e a determinação
das
quantidades trocadas" (ZUCCHI, 1995, p.43). Obviamente, quando
se fala em mercado em saúde é necessário entender que o produto
ou serviço possui características muito diferentes de outros bens de
mercado (apud KLEIN, 1985, p.58).
"O mercado em saúde não é diferente apenas por
causa do desequilíbrio
do conhecimento
produtores e consumidores.
e da autoridade
entre
[...] Mas, o consumidor de serviços
de saúde frustrado poderá não ter a oportunidade
de comportar-
se como um comprador racional [...]. No caso da saúde, um erro
39
poderá ser irreversível. [...] Adicionado o fato que um grande
grupo de consumidores individuais - os idosos - são os mais
vulneráveis, e é claro que a satisfação do consumidor é na
melhor das hipóteses somente um critério parcial do desempenho
do gerenciamento em saúde" (KLEIN, 1985, p.58).
De acordo com Queiroz (1993, p. 273):
"Num mercado capitalista, o consumo em saúde decorre de um
complexo conjunto de decisões, valores, representações, padrões
culturais e práticas individuais, familiares e de classe social. As
estratégias de consumo utilizam-se de elementos de diferentes
sistemas de cura e de diferentes agentes e situações dentro de
cada sistema, que, por sua vez, são influenciados pelo padrão de
desenvolvimento econômico e social vigente na sociedade.
Fatores gerais, tais como as condições de produção da oferta, o
padrão de distribuição de renda, as políticas governamentais e a
pertinência a classes e extratos sociais, imprimem influência
fundamental na organização de consumo".
Não apenas o consumo, mas outras caracterfsticas do
setor de saúde lhe são peculiares em relação ao mercado de bens
em geral. Assim, identificado como fenômeno mundial, o aumento
dos gastos com a saúde vem superando os índices de inflação
medidos para o consumo em geral.
Diversas
são
as
razões
apontadas
para
esta
característica do mercado de saúde. Para Thorpe (1992 apud
40
MIGUEL e COSTA, 1997, p.5), o mercado norte-americano tem o
crescimento justificado em 45% pelo crescimento populacional e
pela inflação em geral, e em 550/0pela inflação específica do setor.
Com relação à inflação específica do setor saúde, 65% dar-se-iam
pela inflação em saúde acima do índice de preços de consumo, 23%
seriam resultantes do aumento do volume e intensidade dos
serviços e apenas 12% justificar-se-iam pelo envelhecimento
populacional.
Outros autores, como Kilbreth e Cohen (1997, p.5),
afirmam que os dois maiores fatores responsáveis pela inflação
específica da saúde têm sido a falta de competição no setor e às
inovações tecnológicas. Entretanto, de um modo geral, podem ser
identificadas quatro razões principais para o aumento dos gastos
com a saúde, conforme citação de Abel-Smith (1990 apud MIGUEL
e COSTA, 1997, p.5-6): "(a) a inflação específica do setor; (b) o
desenvolvimento tecnológico; (c) as características demográficas e
de morbidade dos consumidores de saúde; (d) as suas expectativas
e comportamentos".
Baseado na realidade norte-americana, Rice (1992,
p.19), fundamentado na necessidade de se aumentar a eficiência no
setor saúde para mudar o panorama desfavorável, como foi
anteriormente citado, agrupou as estratégias utilizadas enfocando os
utilizadores do sistema, os prestadores, e estratégias mistas.
Às
primeiras
foram
incorporadas
a
técnica
de
co-pagamento, as taxas moderadoras e o tributo sobre os seguros
de saúde.
41
Quanto
seguintes
redução
global
métodos:
aos
prestadores,
restrição
- para
ser
utilizados
da oferta (leitos, tecnologia
de custos, pagamento
prospectivo
podem
os
prospectivo
serviços
os
etc.),
por ato, orçamento
de
saúde;
formas
de
pagamento, oferta de médicos, gastos médicos e perfil do médico obviamente
para
os
médicos;
despesas
com
medicamentos,
promoção de vendas e preços de referência - para as farmácias.
Finalmente,
estratégias
como
de competição
forma
mista
entre planos
englobam-se
de saúde,
as
gestão
de
utilização de cuidados, organizações de manutenção de saúde e de
prestadores
preferenciais,
orientações
para
médicos
e
para
consumidores
e reforma do sistema de indenizações. Como não
compreende
os objetivos deste estudo, não serão discutidos os
tópicos mais minuciosamente, porém é importante salientar que, nos
anos 70 e 80, diversos Estados norte-americanos
"implementaram
programas
pelos
que fixavam
os
preços
a cobrar
hospitais
(sobretudo diárias - grifo nosso) com incentivos a diminuição dos
componentes
do tratamento e, conseqüentemente,
a redução do
custo de produção" (MIGUEL e COSTA, 1997, p.10).
Todavia, como lembra Rudolf Klein (1985, p.60-62), o
gerenciamento
fundamental,
no
setor
saúde
guarda
uma
característica
ou seja, "a arena da saúde é marcada
por um
pluralismo de valores e conflito de valores". Ora, "o sistema de
valores do médico não é o mesmo que o do gerenciador nem,
alguém argumentaria, poderia sê-lo. Porém, o conflito não é apenas
inerente
mas essencial:
ele preenche
um papel construtivo,
e
necessário, tornando públicas algumas tensões básicas e escolhas
42
(políticas num senso mais amplo) em qualquer sistema de saúde". E
acrescenta:
"é claro que realizando eficiência
- tanto no senso
econômico de apertar o máximo possível a saída além de uma dada
quantidade de recursos; como no senso técnico de dispor da mais
alta qualidade possível - pode não ser aceito, em geral, como o valor
dominante em saúde. Portanto, o fechamento de pequenos hospitais
- que podem ser bem mais caros e oferecer (relativamente) serviços
de qualidade
inferior às instituições
de alta tecnologia
- pode
encontrar bastante resistência em razão de valores alternativos".
Além disso, como citado por Rosalie S. Abrams (1987,
p.257), "a América não tem plena consciência da política de saúde"
uma vez que o sistema vigente privilegia a atividade curativa dos
médicos,
em especial
aquela
deixando
pouca ou nenhuma
realizada
ênfase
em regime
hospitalar,
para a responsabilidade
pessoal de cada indivíduo para com sua própria saúde. Desta sorte,
tomando
como semelhante
a nossa sociedade,
devidas diferenças sócio-econômico-culturais,
dificuldade
em
eficientemente
perceber
os
os
recursos
valores
financeiros
guardadas
as
compreender-se-á
envolvidos
e
causando
a
gerenciar
o
menor
desconforto social.
No Brasil, quanto à sua estrutura, o mercado de saúde é
constituído pelo setor público e pelo setor privado.
Os serviços de saúde do setor privado compreendem: o
segmento do setor privado contratado pelo Sistema Único de Saúde;
o segmento
médico
assistencial
das empresas
(formado
por:
serviços próprios e/ou credenciados; sistemas de pós-pagamento;
43
medicinas
de grupo; cooperativas
planos de saúde;
seguro-saúde;
médicas;
administradoras
e, auto-gestões);
de
o segmento
médico assistencial das famílias (que inclui o desembolso direto,
além dos planos de saúde de pré-pagamento e de pós-pagamento);
o segmento
beneficente
e filantrópico
(cuja clientela
pode ser
fechada ou aberta, parcial ou universal); o segmento de empresas
farmacêuticas e de aparelhos médico-hospitalares (de tecnologia em
saúde); entre outros.
No setor público encontram-se os seguintes elementos:
serviços públicos de saúde de administração
direta (municipais,
estaduais e federais); o segmento médico assistencial do serviço
público (municipal, estadual e federal); o segmento dos hospitais
universitários; o segmento médico assistencial das Forças Armadas;
segmento
paraestatal
(fundações,
autarquias, empresas
públicas
etc.); entre outros.
Na verdade,
quando
se analisam
historicamente
as
políticas de saúde e a evolução da assistência médica previdenciária
no Brasil,
decisórios
percebem-se
forças
que
influenciam
do Governo sobre as necessidades
os
processos
e prioridades
do
mercado em saúde. De tal sorte que: "o Programa de Ação 1977 INPS enfatiza (e portanto reconhece) a existência de quatro grandes
setores influentes nas decisões em relação à assistência médica: as
empresas
de
prestação
de
serviços
de
saúde,
a
indústria
farmacêutica, a indústria de equipamentos, e o pessoal das equipes
de saúde" (NICZ" 1985, p.23).
Para Jayme
"complexo
Landmann
médico-industrial"
(1982, p.30), o denominado
está
subdividido
em:
44
"médico-industrial
indireto"
(indústrias
equipamentos) e "médico-industrial
farmacêuticas
e
de
direto" (empresas de prestação
de serviços de saúde, e pessoal das equipes de saúde). Este último
pode ter exercido maior influência sobre as políticas de saúde da
Previdência Social e, portanto, merece uma análise mais minuciosa
(NICZ, 1985, p.23).
No que se refere ao pessoal das equipes de saúde, o
profissional de destaque é o médico. Este pode exercer pressões
numa posição externa à Previdência Social, por meio de vínculos
diversos
com
a
mesma,
ou
efetuar
atividade
dentro
da
tecnoburocracia previdenciária de onde emanam suas influências.
Da influência externa à Previdência pelo médico, além da
Associação Médica Brasileira (AMB) que apoiou a contratação de
serviços de terceiros pela Previdência Social nas décadas de 50 e
60, havia e, em alguns casos ainda há, outras formas de relação do
profissional médico com o sistema previdenciário (atualmente com o
SUS): é seu empregado em postos ou hospitais; é empregado da
Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde; era seu credenciado em
consultório e/ou hospital; é empregado de empresa de medicina de
grupo; é membro de cooperativa médica. "Esta conformação atual
do trabalho médico, [...], explica a heterogeneidade dos interesses e
das reivindicações da categoria médica [...]." (NICZ, 1985, p.23).
liA criação do INAMPS, em 1978, dá oportunidade
aos médicos de assumirem integralmente a administração da
assistência médica previdenciária, até então subordinada, de
45
alguma forma e em maior ou menor grau, à tecnoburocracia não
médica do então INPS.
[...] Assim, o perfil dos médicos que compõem a
tecnoburocracia previdenciária pode ser descrito: formado há
pelo menos 20 anos em faculdade tradicional, especialista,
trabalhando tempo parcial no INAMPS ('com sacrifício') pois seu
interesse maior continua em seu consultório particular ou no
trabalho hospitalar, geralmente mantém vínvulo com o próprio
INAMPS como credenciado. Com este perfil, coerentemente, a
tecnoburocracia médica previdenciária é defensora do sistema de
credenciamento de serviços particulares, pagos por serviços
realizados, que acredita ser a modalidade de assistência médica
previdenciária mais condizente com seus arraigados ideais de
prática médica liberal. É este perfil que explica a aliança explícita
ou não que se estabelece entre a tecnoburocracia médica
previdenciária
e
os
órgãos
representativos
dos
serviços
credenciados pela Previdência Social, em especial com o mais
expressivo destes, a Federação Brasileira de Hospitais (FBH)."
(NICZ, 1985, p.26-28).
Ora, esta tecnoburocracia médica da Previdência Social
foi herdada pelo atual Sistema Único de Saúde, e nada caracteriza
mudanças no seu perfil e sua influência sobre as políticas de saúde.
Ainda dentro do "complexo médico-industrial direto",
assim denominado
por Jayme Landmann, encontram-se
as
-
46
empresas de prestação de serviços de saúde que se subdividem
em:
"empresas hospitalares
(além de clínicas, laboratórios
de
análises clínicas, serviços de radiologia, e outros, todos ou quase
todos particulares com fins lucrativos); a relação característica
com a Previdência Social se faz através de credenciamento, com
pagamento por serviços prestados, de acordo com Tabela;
e
empresas que atuam no sistema de pré-pagamento, com a
participação financeira da Previdência Social através de um valor
per capita segurado: medicina de grupo, e cooperativas médicas."
(NICZ, 1985, p.29-30).
Ademais, quanto às empresas hospitalares é de
considerar sua evolução histórica, contexto em que surge a
Federação Brasileira de Hospitais, e a consolidação de seu poder,
visto que influenciaram de modo marcante o atual modelo de
pagamento.
. Quando os primeiros Institutos de Aposentadorias e
Pensões surgiram, sucedendo as Caixas de Aposentadorias e
Pensões, o atendimento hospitalar era realizado pelas Santas Casas
de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. Apenas a partir de
meados da década de 50, as instituições hospitalares sofreram
impulso no sentido de crescimento e mudanças, motivadas também
pelas mOdificaçõesdas condições econômicas gerais do país.
Os novos hospitais, então recém criados, passaram a ser
contratados para prestar atendimento médico aos previdenciários.
•..
47
Como descrevem técnicos da Previdência Social na década de 70
(1975, p.196 apud NICZ, 1985, p.32-33):
"As contratações de hospitais nos antigos IAP's já foram feitas
por concorrência pública. O IAP fazia edital anunciando os
serviços hospitalares que pretendiam para seus beneficiários, os
hospitais interessados inscreviam-se propondo seus preços e a
concorrência era julgada, concluindo em geral pelos menores
preços oferecidos. Na prática, isto levou a um baixo padrão de
atendimento, porque para aumentar os lucros com o preço baixo,
diminuíam-se os gastos na alimentação, nos medicamentos e nos
recursos técnicos. Posteriormente, surgiu o primeiro contratopadrão com preços fixos para as taxas hospitalares, pelo qual os
hospitais eram contratados desde que aceitassem e oferecessem
as condições técnicas que eram exigidas pelos Institutos. Esse
contrato evoluiu até o contrato-padrão vigente [...l".
Destarte, a distribuição de leitos hospitalares existentes
confirma a tendência histórica a partir da década de 50, fortalecendo
um predomínio do setor privado lucrativo, característica esta, pouco
comum na maioria dos países ocidentais (BRAGA e GOES DE
PAULA, 1981, p.75).
Em 1966, época do ensaio da unificação dos Institutos,
num contexto altamente favorável, surge a Federação Brasileira de
Hospitais (FBH), objetivando a defesa dos interesses da rede de
hospitais privados com fins lucrativos já em expansão. Entende-se,
. daí, que lia importância da FBH como fator de pressão junto à
...
I
I
48
I
I, '
\
Previdência Social é diretamente proporcional à importância da
assistência médica previdenciária" (NICZ, 1985, p.34).
Contribuindo para os interesses da FBH e seus
representados, como afirma Jayme Landmann (1978, p.198): "a
expansão dos serviços do INPS refletiu-se por abandono progressivo
da política de construção de hospitais próprios e pela adoção de
uma outra de contratação de serviços a terceiros. O INPS procurou
atender à demanda oferecendo a bandeja da internação à empresa
privada, que passou a multiplicar a criação de hospitais e casas de
saúde, em condições de flagrante violação no que concerne a
instalações, funcionamento e faturamento".
Organizando-se em Associações Estaduais de Hospitais
(AHESP, por exemplo, em São Paulo), a FBH estabelece
mecanismos regionalizados de pressão. Ademais, constrói um
sistema de informações junto a setores internos da burocracia
previdenciária,
assegurando
às
Associações
Estaduais
o
conhecimento rápido de portarias, normas e ordens de serviços
baixadas pela Previdência Social.
Também, como cita Luiz Fernando Nicz (1985, p.35-36),
a FBH:
"cria um eficiente mecanismo de influência junto à grande
imprensa [...]; passa a representar os interesses deste subsetor
privado da economia junto às grandes entidades patronais
brasileiras, em
cujas diretorias
por
vezes até
mantém
representantes; passa a abrigar sob sua representatividade os
hospitais privados sem fins lucrativos (Santa Casas, na maioria),
que, por não receberem tratamento diferenciado e apoio da
I
, I
I
49
Previdência Social, desviam-se de sua tradição histórica de
hospitais comunitários e passam a atuar de modo muito
semelhante aos privados com fins lucrativos; coopta elementos
do próprio organismo previdenciário, onde cargos de chefia (ou
de fiscalização de serviços credenciados) são muitas vezes
ocupados por sócios-cotistas
ou proprietários de hospitais
privados, em que pesem todas as determinações legais em
contrário; monta lobby junto ao Congresso Nacional".
A consolidação do poder das empresas hospitalares dáse a partir da criação do Instituto Nacional de Previdência Social
(INPS), em 1967. Este processo histórico pode ser dividido em três
fases:
(1) De 1967 a 1973, quando a expansão dos hospitais
não é tão marcante, embora houvesse predominância das entidades
lucrativas.
(2) De 1974 a 1976, quando se verificou um crescimento
"de fato" dos hospitais particulares, sobretudo aqueles com
finalidade lucrativa, conseqüência de vários fatos: criação do
Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), relevando as
políticas sociais pretendidas na estratégia governamental vigente;
aplicação do Plano de Pronta Ação (PPA), favorecendo a rede
hospitalar privada; criação do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento
Social (FAS), gerido pela Caixa Econômica Federal (BRAGA e
GOES DE PAULA, 1981, p.125-132), dando impulso ao crescimento
físico da rede hospitalar sem, contudo, estipular um planejamento do
setor saúde; a formação e ingresso no mercado de trabalho de
...
50
quase 9.000 médicos por ano, implicando num excedente de oferta
e, por conseguinte, cooperando como fator de pressão para a
ampliação da rede hospitalar privada.
(3) Finalmente, a terceira fase, iniciada em 1977, traz,
com a consolidação do poder das empresas hospitalares, a
necessidade de se controlar os gastos da assistência médica; assim,
criou-se o sistema Nacional de Controle de Pagamento de Contas
Hospitalares, e a Direção Geral do Instituto Nacional de Assistência
Médica e Previdência Social (INAMPS), que assumiu em 1978,
tentou restringir a expansão exagerada de leitos hospitalares. Hoje,
isto tudo faz parte de uma história próxima, mas passada.
Atualmente, a crise financeira prolongada da Previdência
Social seguida de mecanismos de contenção de custos, tem
obrigado a FBH a rever suas estratégias de manutenção da
hegemonia no setor. Além disso, com a expansão dos sistemas de
financiamento
privado
no
país,
muitos
hospitais
privados
encontraram meios de sobrevivência sem depender dos contratos
com o atual Sistema Único de Saúde.
Também compondo este panorama político-econômico
estão as empresas de pré-pagamento e pós-pagamento que
realizam operações de financiamento dos serviços assistencias no
setor
privado
da
economia.
Organizadas
em
instituições
representativas, as empresas financiadoras apresentam interesses
por vezes comuns às empresas hospitalares, por exemplo, manter
pressão pela ampliação das atividades privadas na saúde, mas em
outros momentos é notório o conflito de interesses delas.
51
Os
programas
de
seguro,
privilegiam o pagamento de serviços
ou
seja,
políticas
que
prestados por ato médico,
sabidamente são um fator que apenas aumenta a disponibilidade de
recursos para o setor saúde, sem contudo, aliviar a crise financeira
(KUTZIN e BARNUM, 1992, p.51-72).
Os problemas de eficiência e eqüidade são observados
como
decorrência
de
incentivos
financeiros
que
encontram
fornecedores com poderosa influência sobre a oferta e demanda de
serviços de saúde. Ademais, a experiência - como os casos do
Brasil, China, Corea e Zaire - sugere que tais problemas se agravam
quando há o órgão de financiamento (segurador) que simplesmente
repassa os recursos financeiros aos fornecedores.
É necessário o efetivo envolvimento de qualquer órgão
financiador, objetivando metas de eficiência e eqüidade, e buscando
identificar e remover os fatores que incentivam os fornecedores
a
aumentar o volume e o custo dos serviços no setor saúde.
Neste sentido de confronto
questão dos custos de assistência
impacto
da
tecnologia,
os
de interesses situa-se
médico-hospitalar,
efeitos
das
contas
a
incluindo o
hospitalares
extensamente itemizadas e as indicações de tratamentos e exames
subsidiários, que parecem ser a camuflagem
para a ineficiência
administrativa de muitos hospitais (como será discutido no próximo
capítulo).
52
7. A ORGANIZAÇÃO HOSPITAL
Como bastante explicitado por Robert N. Wilson (apud
KAST e ROSENZWEI~, 1976):
"Os hospitais colocam-se entre as mais complexas organizações
da sociedade e se caracterizam por uma divisão de trabalho
extremamente acurada, bem como por uma refinada gama de
aptidões técnicas. O grande hospital procura preencher um
conjunto de finalidades, principalmente o tratamento de doentes,
o ensino e a pesquisa. A um só tempo, ele faz o papel de hotel,
de centro de tratamento, de laboratório e de universidade"
Além disso, a organização hospitalar vem absorvendo
uma
tecnologia
crescente
e
sendo
alvo
de
investimentos
progressivos graças às políticas de extensão de cobertura.
Entretanto:
"as breves considerações acima nos remetem a pensar uma
organização de alta complexidade, com custos e inversões
...
53
nacionais crescentes porém,
pelo menos em nosso meio e
dentro de nossa experiência, mal administrada .
O caos nacional da assistência médico-hospitalar
está suficientemente
analisado,
pelo
menos ao nível de
diagnóstico, e para citar apenas uma destas análises, lembramos
o Plano do Conselho Consultivo de Administração de Saúde
Previdenciária - CONASP.
Já a nível da unidade - o hospital -, embora tais
análises reconheçam a ineficiência destas organizações (e,
provavelmente, sua ineficiência e pouca efetividade), estas não
têm sido profundas. É fato que o setor se ressente de uma
orientação política nacional, porém, para que esta ocorra haverá
ainda necessidade de se tentar um diagnóstico mais acurado de
seus determinantes." (VECINA NETO, 1985, p.3)
A organização hospitalar mais se caracteriza pelo
empirismo e a falta de profissionalização, segundo Gonzalo Vecina
Neto. Ainda, ela:
"se estrutura em setores estanques onde as tarefas são
departamentalizadas por especialidade de ação (a ação técnica,
a ação administrativa, a ação de apoio) e não tem, no entanto,
correspondência gerencial - a gerência não se especializa, ou se
o faz, o faz de maneira tão intra-setorial que cria dentro da
organização uma ilha de pseudocompetência. Eventualmente,
uma instituição chega a ter muitas ilhas competentes, mas que
não a torna necessariamente competente - competem entre sie .....
.0
\
54
aumentam a entropia da organização." (VECINA NETO, 1985,
p.3) .
..•
Em que pese a opinião
de Gonzalo
Vecina
Neto,
compartilhada por outros profissionais da administração hospitalar,
existe uma complexidade na estrutura administrativa que dificulta as
ações integradas em favor da maior eficiência.
A necessidade de uma coordenação institucional e a sua
profissionalização
são os fatores mais importantes. "Devido o alto
grau de especialização e interdependência funcional que existe no
hospital, é indispensável a coordenação das capacidades, tarefas e
atividades
a fim
de
se obter
um
funcionamento
efetivo
da
organização e poder prever seu rendimento" (Basil S. Georgopoulos
& Floyd C. Mann apud OPAS, 1987, p.24-25).
Outro
fator
é a ausência
autoridade. Essencialmente,
dentro da autoridade
de
uma linha
única
de
podem ser relacionadas três esferas
organizacional:
os membros
do conselho
diretivo ou "junta de governo", os médicos e o administrador.
"cria vários problemas operacionais e administrativos
Isto
assim como
psicológicos relacionados com o poder e influência dos médicos,
membros da junta, administradores e outros, sobre o funcionamento
da organização. Por um lado isto dificulta a coordenação das ações
da organização, e por outro lado surgem situações onde não está
claro sobre quem recai a autoridade e a responsabilidade"
(Basil S.
Georgopoulos & Floyd C. Mann apud OPAS, 1987, p.26-27).
Ademais, obter um equilíbrio do poder numa organização
com conflito de interesses e com autoridade multifacetada não é
55
tarefa fácil,
porém, é necessário
também
para a eficiência
e
economia do serviço. A vista do que o público vem aspirando por
uma melhoria da eficiência e redução dos custos, uma vez que o
acesso
ao atendimento
médico-hospitalar
foi ampliado
para a
universalidade da população.
"O público está disposto a pagar [...], os custos básicos
da atenção hospitalar e pelo mesmo espera a melhor atenção
possível a um custo razoável e, se possível, a um menor custo"
(Basil S. Georgopoulos
& Floyd C. Mann apud OPAS,
1987,
p.24).
Entretanto, David S. Salkever (1980, p.63) atenta que a
interposição
de um terceiro
financiador
da - assistência
médico-
hospitalar pode prejudicar a competição de preços entre hospitais.
Mas, a discussão
da competitividade
no mercado de
serviços hospitalares será objeto do próximo capítulo.
Além disso, é valioso salientar a relação da organização
hospitalar
e sua administração
admitindo
a hipótese que existe
ineficiência
na grande
maioria
com a conta itemizada. Assim,
um grau não desprezível
dos hospitais
de
do Brasil, sejam
lucrativos ou não lucrativos, é coerente pensar que os custos do
desperdício,
da negligência,
de uma administração
inadequada,
entre outros, estejam inseridos na conta hospitalar.
Ainda, é razoável supor que a diversidade de definições
de diária hospitalar e de taxa de sala cirúrgica, que mais parece uma
indefinição das mesmas, contribui com a manutenção do status quo
da administração em hospitais e suas consequências.
56
8. CUSTOS HOSPITALARES
Uma das funções cruciais da administração é a análise
contábil-financeira para se determinar o preço de um produto ou
serviço. Dada a complexidade envolvida na relação ambiente interno
e externo, o processo de valoração de preços é tarefa árdua do
administrador.
Internamente, devem ser considerados os custos de
produção, distribuição e administração, a expectativa de rendimento
do capital (lucro) pelo investidor ou acionista, a qualidade do produto
ou serviço, a eficiência da assistência técnica, a política de
distribuição, a publicidade, a política de recursos humanos, a política
de pesquisa e desenvolvimento, entre outros tantos elementos.
Externamente, verificam-se: aspectos da concorrência,
dimensões e estrutura do mercado, grau de consciência e
preferência do consumidor, a oferta de produtos ou serviços no
mercado, o poder aquisitivo da população, as pressões dadas pelas
novas tecnologias, as políticas governamentais, as influências de
sindicatos etc.
•..
57
"Genericamente, o preço de venda de um bem ou de
determinado serviço deve ser suficiente para cobrir os custos de
fabricação, de administração e de venda (inclusive tributos) e
conter um lucro suficiente para remunerar o capital investido, sem
desconsiderar o objetivo maior, a longo prazo, de maximizar a
riqueza dos acionistas.
Portanto, do ponto de vista econômico-financeiro, a
base para a fixação de preços está na identificação, a mais
correta possível, dos custos e na definição da margem de lucro
desejada." (SOUSA, 1988, p.122-123).
Por isso, qualquer sistema de formulação
de preços
depende da contabilidade de custos para não se remeter aos
intempéries do empirismo administrativo que resulta de princípio um
risco elevado para o investimento do capital.
O sistema de contabilidade de custos pode ser encarado
como um detalhamento do sistema contábil básico das empresas,
que se integra a este último, cumprindo um outro objetivo: o controle
sobre os recursos da empresa. Deste modo, "a contabilidade de
custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição
dos custos" (BACKER e JACOBSEN, 1978, p.2).
Para tanto, existem requisitos necessários à elaboração
de um sistema de contabilidade de custos: (a) deve haver um mapa
financeiro organizacional e um mapa relacionando os custos; (b) há
de se identificarem todos os centros de custos, assim como distribuílos em centros de custos de serviços gerais e centros de custos
finais; (c) é preciso estabelecer um cuidadoso sistema de custos
E
.•.
58
capaz de acumular os dados financeiros dos centros de custos; (d) a
análise de custos deve prever um sistema de informação capaz de
coletar dados não financeiros dos centros de custos e dos
suprimentos globais do hospital, considerando uma base de
distribuição dos gastos dos centros de custos de serviços gerais e
centros de custos finais, e a base para o cálculo do custo unitário por
centro de custo final; e, (e) escolher a metodologia de análise de
custos
mais
apropriada
para
a
organização
(BACKER
e
JACOBSEN, 1978, p.83).
Como escreveu John G. Blocker (1954): "o mais
importante avanço na contabilidade de custos é o uso de padrões
para assistir o gerenciamento na alocação de responsabilidade e
autoridade, para auxiliar a execução de estimativas e planos futuros,
e para desenvolver bases de mensuração com as quais se possam
avaliar a eficiência das operações. O julgamento do executivo é
naturalmente difícil na ausência de padrões de desempenho contra
os quais possam ser comparados os resultados atuais."
Em administração hospitalar, a questão da análise de
custos poderá ter a dimensão da própria sobrevivência da
organização. Todavia, o controle de custos hospitalares pode ser
visto como na sua infância, mas como característico desta fase, há
sinais de crescimento.
Do ponto de vista microeconômico, a literatura apresenta
seis critérios elementares para se estabelecer o rendimento
hospitalar: (a) paciente-dias; (b) serviços hospitalares; (c) eventos de
doença; (d) resultados finais e níveis de saúde; (e) estágios
intermediários de produção; (f) composições de itens anteriores.
..
59
Diretamente relacionado ao tema em questão, o método
de análise do rendimento enfocando os estágios intermediários
sugere a
produção
hospitalar como
resultado de
produtos
intermediários.
"A análise das diferenças inter-hospitalar ou interregional
da extensão da estadia para diagnósticos similares, dependendo de
como é definida a estadia referente especificamente aos serviços de
hotelaria, pode-se concluir que a maior extensão da estadia
corresponde
a
uma
produção
de
maior
rendimento
ou,
contrariamente, a uma produção ineficiente de mesmo rendimento
com mais recursos" (BACKER)
Assim sendo, é esperado que a uniformização das
definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica possa
beneficiar a comparabilidade entre hospitais, trazendo efeitos
benéficos para o setor saúde.
A título de exemplo, embora com características diversas
do tema proposto nesta dissertação, nos Estados Unidos da
América, durante a década de 80, foram significativas as mudanças
ocorridas no setor saúde devido a competitividade. O movimento, na
verdade, ocorreu quando hospitais e outras instituições modificaram
o enfoque da orientação para o produto, introduzindo a orientação
para o marketing. Esta, por definição, caracteriza-se quando a
organização volta-se para determinar as necessidades e desejos
dentro do seu mercado-alvo, buscando sua satisfação através do
remodelamento, melhoria da comunicação, da distribuição e dos
preços dos programas e serviços oferecidos (PEGELS e SEKAR,
1987, p.15-16).
60
Em seu livro, Bruce R. Neumann, James D. Suver e
William N. Zelman (1993, p.377-407) dedicaram um capítulo sobre o
mecanismo de estabelecimento de preços, no qual alerta para a
importância vital de se obter os recursos financeiros em quantidades
suficientes, capazes de assegurar suprir o total das necessidades
financeiras (TNF).
A TNF deve ser entendida como os recursos exigidos
não apenas pelas necessidades correntes da comunidade atendida
pela organização, mas também aquelas projetadas para o futuro,
através de um planejamento estratégico.
Neste paradigma, não há uma fórmula de TNF a ser
aplicada a todos os hospitais, mas cada um deles deve ter uma
percepção do mercado em relação ao valor e a utilidade dos
serviços de sua instituição. Infelizmente, a maioria das organizações
hospitalares correspondem a "tomadores de preços", ou seja,
estabelecem o preço de seus serviços com base exclusivamente no
mercado. O apropriado são os "formadores de preços" que
estabelecem os preços dos serviços a partir de um TNF, oferecendo
serviços diferenciados com qualidade.
Na composição do TN F devem ser integrados cinco
elementos principais, a seguir expostos:
(1) Custos de se fazer o negócio, isto é, os gastos
relacionados ao paciente diretamente, a educação continuada das
equipes médicas, a pesquisa científica, a atenção médico-hospitalar,
as despesas contratuais e a beneficiência, quando houver.
.•.
61
(2) Custos de se manter o negócio, tais como: o capital, a
reposição de ativos e a aquisição de novas tecnologias .
(3) Custos de se mudar o negócio, quando ocorrerem
modificações nos serviços prestados ou mesmo a criação de outros.
(4) Retorno do capital investido.
(5) Custos da incerteza, geralmente,
relacionados
às
decisões legais, às decisões administrativas, às alocações políticas
e às contingências.
Deste modo, fica claro que todo prestador de serviços
deveria assumir uma estratégia de determinação de preço. No setor
saúde, em geral, há três abordagens para o estabelecimento
de
preços de serviços: a abordagem baseada no custo, a negociação e
a abordagem do mercado.
Na verdade, a abordagem baseada no custo é o ponto
inicial para as três estratégias, consistindo na divisão do custo total
pelo volume de serviços que resulta no preço por unidade de serviço
prestado. Na negociação esta envolvida capacidade
e poder de
negociar o preço dos serviços prestados. Na abordagem do mercado
deve-se salientar um fator fundamental na determinação dos preços,
isto é, a competição entre os prestadores de serviços.
Finalmente, como os preços sempre relacionam-se
a
alguma unidade de serviço ou produto, então, cabe ao prestador e
ao mercado definir a unidade de serviço ou produto que servirá de
base para a determinação do preço.
No setor saúde, no modelo predominante, do ponto de
vista do cálculo de preços, são conhecidas
como unidades de
62
serviços, a diária hospitalar e a taxa de sala cirúrgica. Entretanto, a
análise
interinstitucional
revela
uma
grande
distinção
do
entendimento de cada uma delas, como pode ser observado no
próximo capítulo.
Identifica-se, portanto, a necessidade da transformação
na formulação de preços pelas instituições de saúde, passando de
um modelo onde existem tabelas muito detalhadas e sem relação
entre produtos ou serviços e custos, para a simplicação de tabelas
com análise de custos na elaboração dos preços de seus elementos.
63
9. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES:
PROPOSTAS ATUAIS PARA MUDANÇAS
A pesquisa de campo sobre o tema revelou um aspecto
importante: o atual modelo pode e deve ser modificado. Entretanto,
existem dificuldades no modo e no grau destas mudanças.
Para os representantes dos prestadores de serviços, a
simplificação da conta hospitalar parece soar como uma abolição
pura e simples de algumas cobranças que hoje são realizadas, sem
haver a,compensação nos valores remanescentes.
Em contrapartida, os financiadores de serviços de saúde,
através de entidades representativas, não aceitam
transposição
dos custos
para
as taxas
e
diárias
a mera
sem
o
comprometimento quanto ao seu gerenciamento.
Apesar do embate político, no ano de 1992 as partes
envolvidas, lideradas pela Associação de Medicina de Grupo do
Estado de São Paulo (ABRAMGE-SP) e pela Associação dos
Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP), iniciaram estudo
pioneiro objetivando a padronização e codificação de procedimentos
e serviços hospitalares.
64
Em 1994, a comissão concluiu seu estudo resultando na
publicação da chamada "Padronização de Sistemas de Informação
na Área de Saúde". A primeira edição foi revista em 1995 após
várias sugestões, mas também centrada na expectativa de se obter
uma uniformização da informação na área de saúde.
Hodiernamente, a "Padronização
de
Sistemas de
Informação na Área de Saúde" (1997, p.3) está na sua terceira
edição (atingindo âmbito nacional, característica esta, já percebida
na formação da comissão revisora, composta por: Associação
Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE); Federação Brasileira
de Hospitais (FBH); Associação Brasileira dos Serviços Assistenciais
de Saúde Próprios de Empresas (ABRASPE); Comitê de Integração
de Entidades Fechadas de Assistência
a Saúde (CIEFAS);
Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização (FENASEG); e, Confederação das Misericórdias do
Brasil (CMB).
Publicada em 1997, a última edição trouxe a inovação da
proposta de definição dos procedimentos e serviços hospitalares.
Todavia, o material publicado tem servido apenas como referencial
sem concretizar, até o momento, o objetivo de padronizar e
uniformizar os sistemas de informação na área de saúde.
Assim,
de
maneira
pioneira,
estabeleceu-se
uma
definição interinstitucional tanto para diária hospitalar como para
taxa de sala cirúrgica.
Por diária hospitalar enteder-se-ia "a permanência de um
paciente por um período indivisível de até vinte e quatro horas em
uma
instituição
hospitalar"
("Padronização
de
Sistemas
de
65
Informação na Área de Saúde", devendo cada instituição hospitalar
determinar a hora de início/fim do período ("Padronização de
Sistemas de Informação na Área de Saúde", 1997, p.16).
Ademais, o trabalho estipulou a composição da diária
nas unidades de internação e nas unidades de terapia intensiva
(UTI) e semi-intensiva (UTSI).
Para as unidades de internação, a diária hospitalar
compreenderia:
"1..Leito próprio (cama, berço);
2. Troca de roupa de cama e banho do paciente e
acompanhante quando em apartamento;
3. Cuidados e materiais de uso na higiene e
desinfecção ambiental;
4. Dieta do paciente de acordo com a prescrição
médica,
exceto
dietas
especiais
(enterais,
por
sonda
nasogástrica, gastrostomia, jejunostomia ou ileostomia);
5. Cuidados de enfermagem:
5.1. Administração de medicamentos por todas as
vias;
5.2. Preparo, instalação e manutenção de venoclise
e aparelhos;
5.3. Controle de sinais vitais;
5.4. Controle de diurese;
5.5. Curativos;
5.6. Sondagens;
5.7. Aspirações e inalações;
66
5.8. Locomoção interna do paciente;
5.9. Preparo
do
paciente para
procedimentos
médicos (enteroclisma, lavagem gástrica, tricotomia etc.);
5.10. Cuidados e higiene pessoal do paciente;
5.11. Preparo do corpo em caso de óbito;
5.12. Orientação nutricional no momento da alta;
5.13. ,Transporte
de
equipamentos
(Raio
X,
eletrocardiógrafo, ultrassom etc.);
6. Taxa administrativa." ("Padronização de Sistemas
de Informação na Área de Saúde", 1997, p.17-18).
No caso da diária hospitalar para as unidades de terapia
intensiva e semi-intensiva, além dos elementos acima elencados, a
definição incluiria:
1. Uso do monitor cardíaco;
2. Uso do oxímetro de pulso;
3. Uso do desfibrilador ou cardioversor;
4. Uso do nebulizador;
.
5. Uso do aspirador a vácuo (exceto o de aspiração
contínua).
6. Uso de incubadora ou berço aquecido, quando tratarse de UTI ou UTSI neonatal;
7. Uso de bomba de infusão, também apenas para UTI e
UTS I neonatal.
67
Por fim, a publicação ainda alerta para os
elementos não incluídos nas diárias, a saber:
"1. Materiais e medicamentos dos cuidados de
enfermagem;
2.
Utilização
de equipamentos
e instrumental
cirúrgico exceto aqueles incluídos na composição das diárias
especiais (UTI e UTSI);
3. Honorários médicos;
4.
SADT
(Serviços
de
Apoio
Diagnóstico
e
Terapêutico - explicação nossa)."("Padronização de Sistemas de
Informação na Área de Saúde", 1997, p.18).
A respeito da taxa de sala cirúrgica, o estudo também
concluiu uma definição para a mesma, cuja variabilidade decorrida
da complexidade do ato operatório seria diferenciada pelo porte
anestésico qualificado na tabela de honorários médicos, publicada
pela Associação Médica Brasileira, atualmente, na sua edição de
1996.
Assim, considerar-se-iam componentes da taxa de sala
cirúrgica, independentemente do porte da sala, todos os custos
relativos a:
"local; mesa operatória; rouparia; serviço de enfermagem do
procedimento; assepsia e antissepsia (para a equipe e para o
doente); iluminação (focos); controle de sinais vitais; instrumental
e equipamento de anestesia; respirador;
monitor cardíaco;
aspirador elétrico ou a vácuo; cardioversor (quando necessário
68
não será cobrado); instrumental básico para cirurgia; hamper;
taxa
de
instalação
de
oxigênio;
locomoção
do
paciente".("Padronização de Sistemas de Informação na Área de
Saúde", 1997, p.19).
Especificamente para o Centro Obstrético, o trabalho
incluiu na taxa de sala o "kit mesa de reanimação" e os "cuidados de
higiene e limpeza do recém-nascido".
Além disso, foi mantida a proposta de cobrança
separada, como é comum hoje em dia, da taxa de recuperação
pós-anestésica. Esta, conforme orientação do estudo, deveria
comportar os custos
referentes a.. "local;
teíto:
rouparia; e
monitorização dos sinais vitais".
Finalmente, a comissão que definiu as taxas hospitalares
acima citadas, excluiu dos seus custos os elementos a seguir
elencados:
"1. Roupas descartáveis;
2. Materiais de consumo (descartáveis ou não);
3. Gases anestésicos e oxigênio;
4. Equipamentos ou aparelhos de uso eventual não
inclusos acima;
5. Honorários médicos;
6.
SADT
(Serviços
de
Apoio
Diagnóstico
e
Terapêutico -explicação nossa)."("Padronização de Sistemas de
Informação na Área de Saúde", 1997, p.20).
69
Portanto, apesar de suscitar críticas, até mesmo nesta
monografia como poderão ser observadas adiante, a iniciativa da
comissão, não apenas de buscar uma padronização de sistemas de
informação na área de saúde, mas também de elaborar definições,
vem mostrar que o setor carece de transformações.
70
10. ANÁLISE DE CONTAS HOSPITALARES:
RESULTADOS
Conforme os critérios descritos na Metodologia, foram
analisadas as contas hospitalares de quatro hospitais gerais,
denominados A, 8, C e D, que atingiram uma quantidade mínima de
29 contas. Assim, obteve-se amostra demonstrada no Quadro 4 a
seguir.
As empresas de plano de saúde onde foram requeridas
informações sobre as contas hospitalares, mostraram-se relutantes
em torná-Ias públicas. Portanto, além dos dados fornecidos pelo
Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do Campo,
apenas uma amostra de contas de tratamento cirúrgico de varizes foi
obtida de outra organização que, como desejado, não será
declarada. Trata-se de uma empresa de seguro-saúde com
significativa atuação na região estudada.
Pelas
razões
expostas
e
para
uma
análise
interinstitucional, optou-se pelo estudo do mesmo procedimento
(tratamento cirúrgico de varizes) no hospital C também a partir dos
dados do Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo do
71
Campo, muito embora a amostra não tivesse a quantidade mínima
desejada, segundo a Metodologia.
Quadro 4 - Distribuição das contas hospitalares 250 analisadas segundo
o diagnóstico ou procedimento.
HOSPITAL
HOSPITAL A
HOSPITAL B
HOSPITAL C
Broncopneumonia
n=30
-
-
-
Hipertensão Arterial
n=29
-
-
-
Parto Cesareana
-
n=30
-
-
Tratamento Cirúrgico de
-
n=30
n=11
-
DIAGNÓSTICO I
o
PROCEDIMENTO
n=30 *
Varizes
Histerectomia Total
-
n=30
-
-
Parto Normal
-
n=30
-
-
-
-
-
n=30
Artroscooía de Joelho
FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no
anonimato, 1996
As
contas
hospitalares
foram
estudadas
sob
dois
prismas: (a) distribuição dos itens das contas (diária, taxa de sala,
outras
taxas
descritos
e alguns
mais
adiante),
materiais
com
elencados
respectivos
segundo
preços;
critérios
(b) análise
comparativa entre os componentes das contas hospitalares e os
elementos do custo hospitalar.
A seguir, então, observar-se-ão
para cada uma destas duas análises.
os resultados obtidos
72
9.1. Distribuição de itens da conta hospitalar
Além. das
conforme
denominadas
os costumes
atuais,
diárias
também
e taxas,
foram
cobradas
eleitos
alguns
materiais, cuja freqüência de aparecimento nas contas ou cujo preço
pequeno em relação ao montante final da cobrança, resultaram na
sua indicação para inclusão no preço da diária e taxa de sala
cirúrgica.
Ademais,
pesquisaram-se:
nas
contas
hospitalares
selecionadas
a média de quantidade cobrada de cada item na
internação (ou no ato operatório) e seu respectivo desvio-padrão; a
média da freqüência de cada item por dia de internação (ou por ato
operatório);
o preço correspondente
a cada
item
por dia de
internação (ou por ato operatório); e a soma dos preços de todos os
itens por dia de internação (ou por ato operatório) bem como sua
relação percentual com o valor da diária (ou taxa de sala cirúrgica).
Os quadros 5 a 38, encontrados no Apêndice I, trazem
os resultados observados nesta análise tendo os itens separados em
diárias e taxas de internação, materiais cobrados na unidade de
internação,
taxa de sala cirúrgica
e outras taxas cobradas
na
unidade do Centro Cirúrgico (ou Centro Obstétrico), e materiais
correspondentes
à
unidade
do
Centro
Cirúrgico
(ou
Centro
Obstétrico) .
A partir dos dados daqueles
quadros, construiu-se
o
Quadro 39, a seguir exposto, resumindo as informações referentes à
unidade de internação; além disso, para uma melhor visualização e
73
análise da definição de diária hospitalar os dados do Quadro 39
foram representados no Gráfico 2, visto adiante.
Quadro 39 - Resumo dos dados referentes aos itens de unidade de
internação das 250 contas hospitalares estudadas.
Hospital
Diagnósticol
Diária
Taxas
Materiais
Taxas e materiais
Drodedimento
(em reais)
(em reais)
(em reais)
(em reais)
Taxas e materiais
(Ofo em relacão
A
BCP
108,71
9,82
19,68
29,50
27,1%
A
HAS
108,71
2,53
3,78
6,31
5,8%
à diária)
A
(UTI)*
304,69
13,36
24,25
37,61
12,3%
B
Cesárea
152,17
11,78
6,63
18,41
12,1%
B
Varizes
152,17
26,90
1,91
28,81
18,9%
B
Histerectomia
152,17
16,97
4,20
21,17
13,9%
B
Parto Normal
152,17
17,77
4,27
22,04
14,5%
C
Varizes
199,20
35,61
6,04
41,65
20,9%
c-
Varizes
177,66
29,43
5,39
34,82
19,6%
19,8%
30,99
15,86
15,13
156,23
D
Artroscooia
. ..
Obs.: (*) Internações clínicas em UTI (broncopneumonia, hipertensão arterial slstêrnica e insutíciêncía
coronariana);
.
-
FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (**) mantida no
anonimato, 1996
GRÁFICO 2 • Distribuição dos gastos por tipo de internação
350
300
250
V
:i
OI
200
V
••.•.
o
150 /
f
E
.!.
f
11.
/,6.'
A
r-
100
50
V
L
ice
BCP-
HAS-
Hospital
Hospital
A
A
UTIHospital
A
L
L
~
J l'â!;.v
HTA-
PC -
PN -
VAR-
VAR-
VAR-
ACJ-
Hospital
Hospital
Hospital
Hospital
Hospital
Hospital
Hospital
B
B
Tipo de intamação
B
B
C
C·
D
75
Do mesmo modo, estabeleceram-se o Quadro 40 e o
Gráfico
3,
concernentes
mostrados
às
adiante,
unidades
de
contendo
centro
as
cirúrgico
informações
e
centro
obstétrico,para a finalidade de observar a definição de taxa de sala
cirúrgica sob uma ótica diferente daquela atualmente abordada.
Quadro 40 - Resumo dos dados referentes aos itens de unidades de
centro cirúrgico e centro obstétrico das 250 contas hospitalares
estudadas.
Hospital
Prodedimento
Taxa de Sala
Outras taxas
Materiais
Taxas e materiais
Taxas e materiais
(em reais)
(em reais)
(em reais)
(em reais)
(0/0 em relação ã taxa de sala)
B
Cesárea
322,91
147,80
55,72
203,52
63,0%
B
Varizes
325,60
127,40
98,74
226,14
69,4%
B
Histerectomia
322,91
109,29
89,15
198,44
B
Parto Normal
322,91
131,62
52,91
184,53
57,1%
C
Varizes
388,44
176,64
85,55
262,19
67,5%
c·
Varizes
856,01
182,85
90,23
273,08
31,9%
D
Artroscopia
181,83
167,70
226,35
394,05
216,7%
.61,4%
FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no
anonimato, 1996
9.2. Comparação entre os preços dos componentes das contas
hospitalares e os custos hospitalares
Habitualmente, mesmo
nas cobranças, as
contas
hospitalares são divididas em componentes. Assim, para o efeito
desejado neste estudo, buscou-se uma formulação bastante comum.
.•
GRÁFICO 3 - Distribuição dos gastos por tipo de ato operatório
HTA ~ Hospital
B
PC - Hospital
B
PN - Hospital
B
VAR - Hospital
B
Tipos de ato operatório
V AR - Hospital
C
V AR - Hospital
C'
ACJ - Hospital
D
77
Então, os elementos das contas hospitalares foram
agrupados em sete componentes, a saber: diárias; taxas; materiais;
medicamentos; gasoterapia; honorários médicos (HM); e, Serviços
de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT).
Todavia, convém salientar que tal divisão suscitou
críticas, pois os agrupamentos não consideraram a origem dos
gastos, não sendo relevada de qual unidade hospitalar surgiu este
ou aquele gasto.
Ademais,
o
componente
honorários
médicos
compreenderam apenas os gastos com serviços médicos pagos aos
profissionais através da cobrança hospitalar. Na amostra estudada a
ressalva citada não se aplicou, haja vista que em todas as
observações
ocorrera
a
cobrança
dos
honorários
médicos
correspondentes.
Como interessava a comparação entre as contas
hospitalares e destas com um modelo de custos hospitalares, os
componentes foram fixados em percentuais do total da respectiva
conta hospitalar.
Deste
modo,
anteriormente analisados,
os
mesmos
agora,
foram
elementos
amostrais
estudados
em
sua
distribuição por componentes das contas hospitalares, como se
observa nos Quadros 41 a 49, no Apêndice 11.
A partir destes quadros, foi possível construir um quadro
resumindo as várias distribuições de componentes hospitalares
obtidas para cada diagnóstico ou procedimento em seu respectivo
hospital. Assim, obteve-se o Quadro 50 observado adiante:
78
Quadro 50 - Distribuição percentual dos componentes hospitalares nas
250 contas hospitalares analisadas.
INTERNACÃO
olARIAS
TAXAS
MATERIAIS
MEDICAMENTOS
GASOTERAPIA
HM
SADT
BCP - Hospital A
42,32%
4,52%
7,97%
17,95%
2,6%
15,6%
9,04%
HAS - Hospital A
51,53%
1,20%
3,25%
4,55%
3,280/0
15,49%
20,70%
HTA - HosDital B
21,79%
20,37%
9,80%
6,30%
0,48%
37,70%
3,56%
PC - HosDital B
24,40%
20,61%
5,14%
4,28%
0,19%
44,74%
0,64%
PN - HosDital B
23,76%
24,64%
4,56%
3,86%
0,69%
41,34%
1,15%
. VAR - HosDital B
11,28%
26,24%
7,43%
4,06%
0,54%
50,45%
°
44,95%
1,25%
36,99%
1,32%
VAR - HosDital C
6,53%
35,68%
5,19%
5,85%
0,55%
VAR - HosDital CO
5,67%
42,67%
5,83%
6,78%
0,74%
0,18%
38,01%
6,71%
0,83%
24,71%
18,28%
11,28%
FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida no
ACJ - Hosaltal O
anonimato, 1996
o parâmetro
de custos hospitalares utilizado no presente
trabalho, constava do estudo da Associação dos Hospitais do Estado
de São Paulo (AHESP) (Boletim de Indicadores do PROAHSA,
1998, p.1), realizado nos anos de 1995 e 1996 pela Federação
Brasileira de Hospitais (FBH) através de uma consultoria contratada,
que serviu para o cálculo da inflação do setor saúde e pode ser visto
Quadro 51, a seguir:
79
Quadro 51 - Distribuição dos custos hospitalares por grupos.
FRAÇÕES
CUSTOS HOSPITALARES
(em %)
Salários e encarqos
60,4%
Custos e despesas qerais
14,0%
Consumo
11,9%
de materiais e medicamentos
Honorários
13,7%
médicos
100,0%
Total
Fonte: Associação
dos Hospitais do Estado de São Paulo (AHESP), 1997.
Finalmente, integrando as informações dos dois quadros
anteriores, foi possível realizar a comparação entre os componentes
das
contas
hospitalares
(preços) e
os
respectivos custos
necessário a
reestruturação dos
hospitalares.
Para tanto,
foi
componentes hospitalares e dos custos hospitalares em três grupos
de custos: (a) salários, encargos, custos e despesas gerais; (b)
consumo de materiais e medicamentos; (c) honorários médicos.
Assim, a correspodência para cada grupo deu-se na
seguinte forma:
(a) Para os salários, encargos, custos e despesas
gerais foram somados os preços referentes às diárias e taxas
integralmente, mais a parcela dos materiais e medicamentos
concernente à taxa de comercialização dos mesmos (nos casos,
esta taxa era de 30%). O cálculo desta parcela citada fixou-se no
produto dos valores de materiais e medicamentos (somados) pela
80
fração que tinha como denominador o valor 1,3 e como numerador o
valor 0,3. Portanto, tem-se:
(a) = (Diárias) + (Taxas) + [(Materiais)+(Medicamentos)]
(b)
Para o chamado consumo
de
X (0,3 + 1,3)
materiais
e
medicamentos, o cálculo baseou-se no restante dos preços
cobrados para materiais e medicamentos, isto é, deduzida a parcela
referente à taxa de comercialização, somado aos valores pagos a
gasoterapia. Deste modo, obteve-se:
(b) = {[(Materiais)+(Medicamentos)]
X (1,0 + 1,3)} + (Gasoterapia)
(c) Para a obtenção dos denominados honorários
médicos na planilha de custos hospitalares, somaram-se os gastos
com honorários médicos e com SADT relacionados nas contas
hospitalares, ou seja:
(c) = (Honorários Médicos) + (SADT)
Lembrando que SADT correspondem aos gastos com
serviços de apoio diagnóstico (Radiologia, Exames de Análises
Clínicas, Anatomia Patológica etc.) e terapêutico (incluindo a
fisioterapia e fonoterapia, entre outros).
81
Com isso, estabeleu-se o perfil das contas hospitalares
analisadas comparativamente ao padrão de custos hospitalares,
como mostra o Quadro 52 a seguir:
Quadro 52 - Relação entre percentuais de preços e de custos
hospitalares, por grupos de custos, nas 250 contas analisadas.
HONORÁRIOS MÉDICOS
SALÁRIOS, ENCARGOS,
CONSUMODE
CUSTOS E DESPESAS
MATERIAIS E
GERAIS
MEDICAMENTOS
Custos
74,40%
11,90%
13,70%
Preços(BCP,hospHaIA)
52,82%
22,54%
24,64%
Preços lHAS, hosnital AI
54,53%
9,28%
36,19%
PrE!Ços(HTA, hosDltal BI
45,88%
12,86%
41,26%
Preços(PC,hospHaIBl
47,18%
7,44%
45,38%
Preços(PN,hospHaIBI
50,34%
7,17%
42,49%
PreçosrvAR,hosDHalBI
40,17%
9,38%
50,45%
PreçosrvAR,hosDHaIC)
44,76%
9,04%
46,20%
Preços rv AR, hosDHal C*I
51,25%
10,44%
38,31%
CONTAS
38,19%
20,05%
41,76%
Pr~os (ACJ, hospital DI
FONTE: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC e de uma empresa de seguro-saúde (*) mantida
anonimato,
no
1996
A distribuição dos percentuais de custos e preços do
Quadro 52 foi representada nos Gráficos 4, 5 e 6, observados
adiante, facilitando a análise comparativa entre eles.
GRÁFICO 4 • Comparativo dos custos versus preços em relação a salários, encargos, custos e despesas gerais
80.00%
70.00%
60.00%
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50.00%
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30.00%
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20.00%
10.00%
0.00%
Custos
Preços (BCP; A)
Preços (HAS; A)
Preços (HT A; B)
Preços (PC; B)
. Preços (PN; B)
Custo e preços por tipo de Internação
Preços (VAR; B)
Preços (VAR; C)
Preços (VAR; C")
Preços (ACJ; D)
GRÁFICO 5 - ComparatIvo custos versus preços referentes a materiais e medicamentos em diferentes internações
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CUstos
Preços (BCP; A)
Preços (HAS; A)
Preços (HTA; B)
Preços (PC; B)
Preços (PN; B)
Custos e preços por internações
Preços (VAR; B)
Preços (VAR; C)
Preços (VAR; C")
Preços (ACJ; D)
84
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85
11. DISCUSSÃO
No setor privado da Saúde no Brasil, a realidade é a
cobrança na forma da conta itemizada, ou seja, através da relação
pormenorizada dos insumos utilizados durante uma internação.
A análise interinstitucional das contas hospitalares,
pareadas por diagnóstico ou procedimento, mostra uma variedade
de taxas e materiais que ora são cobrados separadamente, ora são
aglutinados em outros itens da cobrança. Na amostra estudada, por
exemplo, os tratamentos cirúrgicos de varizes realizados nos
hospitais B e C apresentaram elementos cobrados diferentemente
(Quadros 15 a 18 e 27 a 30, respectivamente; do Apêndice I).
Deste modo, quando são comparadas as contas de
unidade de internacão no tratamento cirúrgico de varizes do hospital
B e do hospital C,encontram-se, "alémda chamada diária, as taxas
de: aplicação intramuscular ou endovenosa, instalação de soro,
·curativo, tricotomia e taxa administrativa, no hospital B; e, taxas de
admissão, instalação de soro, sondagem vesical e aplicação
intramuscular ou endovenosa, no hospital C. Ora, o procedimento
tecnicamente é semelhante e, por vezes, as mesmas equipes
:
86
médicas trabalham nos dois hospitais, então como se explicam as
diferenças das cobranças?
Quando a mesma comparação é feita entre as contas
referentes ao Centro Cirúrgico, as diversidades ficam maiores. Além
da taxa de sala cirúrgica, o hospital B cobra taxa de anestesia, taxa
de uso do aparelho de PA não invasiva, taxa de uso do oxímetro,
taxa de uso do monitor cardíaco, taxa de uso do bisturi elétrico, taxa
de aspiração de tórax, taxa de recuperação pós-anestésica e taxa de
sondagem gástrica ou vesical. Por outro lado, o hospital C inclui para
a unidade de Centro Cirúrgico, além da taxa de sala cirúrgica, a taxa
de anestesia geral, a taxa de uso do aparelho de PA não invasiva, a
taxa de uso do oxímetro e a taxa do uso de monitor cardíaco. Ora,
enquanto o hospital B soma até oito taxas além da taxa de sala
cirúrgica, o hospital C sempre cobra quatro taxas extraordinárias.
Ademais, na euforia da utilização do arsenal de itens da
tabela de preços, houve o equívoco da cobrança de uma taxa de
sala de pré-parto para o tratamento cirúrgico de varizes no hospital B
(caso 27 do Quadro 17, Apêndice I).
.•
Outro aspecto que reforça a idéia dê empirismo
das
tabelas hospitalares de preços, é o resultado da análise comparativa
entre o padrão de distribuição de custos estabelecido pela própria
Federação Brasileira de Hospitais e os resultados pareados de
distribuição de seus preços cobrados nas contas hospitalares.
Assim, os dados são melhor visualizados e comparados
nos Gráficos 4, 5 e 6 (páginas 82 a 84), mas também podem ser
encontrados no Quadro 52 (página 81). Observa-se, então, que dos
87
preços referentes aos custos de salários, encargos, custos e
despesas gerais, variaram de 40,17% a 54,53%)do total das contas
I
r
hospitalares, enquanto que os custos concernentes àqueles gastos
foram calculados em 74,40%. Como pode, pois, haver um custo
I
maior que o preço? Certamemente, como trabalhou-se com
'I
relação aos custos para não ocorrer este aparente e inviável
~
desequilíbrio. Além disso, também pode-se considerar que o
I
i
percentuais teríamos um valor bastante maior dos preços em
desequilíbrio deficitário deste grupo de componentes de custos seria
compensado pelo maior lucro dos outros dois. Mas, a verdade é que
tal condição espelha um empirismo administrativo.
Da mesma maneira, os preços cobrados para o consumo
de materiais e medicamentos variaram de 7,17% a 22,540/0do total
das contas hospitalares, sendo seu respectivo custo de 11,90%
da
somatória dos custos hospitalares.
Mais conflitante foi o paralelo entre os gastos com
honorários médicos nas contas hospitalares, variando de 24,64% a
50,45% do seu total, enquanto que o percentual dos custos
destinado a este item foi de apenas 13,70%•
Em que pesem as críticas à esta metodologia por
tratarem-se de percentuais, os outros dois grupos de custos acima
<,
~i
reforçam a percepção de desvinculação entre o que é cobrado e o
que efetivamente custou aos hospitais.
Depreende-se, pois, que apesar dos esforços na busca
da "Padronização de Sistemas de Informação na Área de Saúde",
praticamente nada se modificou do cenário criado nas últimas
88
décadas. Assim, cada hospital utiliza seus próprios critérios e
tabelas para venda dos serviços e produtos, não demonstrando
anseio em definí-Ios ou mesmo tornar mais clara a comparação com
seus concorrentes.
Esta postura de letargia assumida pelos hospitais
brasileiros gerou a imprecisão nas informações aos consumidores,
que têm seus direitos básicos da relação de consumo simplesmente
apartados da realidade. Tal assertiva pode ser comprovada pelo
mero confronto das tabelas de preços dos hospitais com a legislação
pátria, como o texto do Artigo 31 do Código de Defesa do
Consumidor que afirma: lia oferta e a apresentação de produtos e
serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas,
ostensivas e em língua portuguesa sobre as características,
qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de
validade e origem, entre outros dados...".
Alguns dirigentes de hospitais poderiam justificar os
questionamentos acima pela complexidade administrativa que
impera na organização hospitalar, resultando na dificuldade de se
promoverem ações integradas em favor da maior eficiência.
Contudo, é necessária a transformação da condição
atual de gerenciamento hospitalar para modelos onde o custo tem
uma responsabilidade atribuída, orientada pela origem, e um destino
apropriado a determinado centro de custo. Assim, também fica clara
a necessidade de se defenir os serviços e produtos permitindo a
alocação criteriosa dos custos.
Isto simplesmente é a aplicação da administração de
custos no gerenciamento hospitalar.
89
Portanto, partindo da premissa que é necessária a
definição explícita do que vem a ser diária hospitalar e taxa de sala
cirúrgica, desenvolveu-se uma sugestão com base nos dados
levantados no presente estudo.
Configurado em centros de custo, o hospital apresenta,
por exemplo, as unidades de internação e a unidade de Centro
Cirúrgico e Centro Obstétrico, cada qual compreendendo custos
próprios e custos alocados, mas sempre realizados ou pelo menos
relacionados às atividades executadas em sua respectiva área
física.
No caso das unidades de internação, calculam-se os
custos fixos que são divididos pela quantidade de leitos hospitalares,
e cada parcela referente a um leito deve ser somada aos custos
unitários variáveis e semi-variáveis. Assim, estabelece-se o custo de
cada leito hospitalar, incluídos os custos alocados de outros centros
de custos administrativos, de apoio ou mesmo de outros centros de
custos produtivos (Serviço de Nutrição e Dietética, Lavanderia etc.).
Somando-se os tributos e o lucro desejado, obtém-se o
preço de venda do serviço ou produto. Este é o ponto chave para as
definições pretendidas: quais são os serviços ou
produtos
oferecidos?
Quando é enfocada a unidade de Centro Cirúrgico e
Centro Obstétrico, utilizando o mesmo processo de análise de
custos é possível chegar a uma fração de custo. Esta fração poderá
ser um valor fixo de taxa de sala cirúrgica dependente apenas do
porte anestésico (determinado pela Tabela de Honorários da
Associação Médica Brasileira), como é rotineiramente usado pela
90
maioria dos hospitais, ou definir um outro tipo de fração dependente
de outras variáveis como: tempo de uso da sala, complexidade de
recursos habitualmente utilizados etc.
Além da divisão do hospital por centros de custos,
entende-se que a simplificação das cobranças deva ser a postura
mais adequada na medida que corresponde aos anseios dos
consumidores e facilita o processo de determinação de preços. Isto
porque, do ponto de vista da administração de custos, é mais
complicado estabelecer o custo de uma taxa de aplicação
endovenosa, por exemplo, do que deixar este custo como integrante
da diária.
Assim, também se infere outro príncipio assumido nas
definições pretendidas, ou seja, deve-se dar preferência .pela
manutenção da unidade de custo nos centros produtivos. Então, é
preferível não fragmentar os custos dos serviços executados pela
enfermagem em taxas extraordinárias.
Um aspecto muito polêmico é a inclusão ou não dos
custos de materiais descartáveis nos preços da diária e taxa de sala.
Habitualmente, verifica-se que nenhum material esta incluído nos
preços de serviços, entretanto, o aumento do número de materiais
que passaram a ser descartáveis não se refletiu necessariamente na
redução dos preços dos serviços (diária e taxas), mesmo sabendose que há um custo para o processo de reaproveitamento dos
materiais não descartáveis.
Analisando a amostra estudada, observa-se que os
preços dos materiais descartáveis representam um percentual
pequeno dos respectivos valores das diárias e taxas de sala
91
cirúrgicas, salvo apenas as artroscopias cirurqicas
de joelho
realizadas no hospital O, onde os materiais representaram 124,480/0
do valor da taxa de sala cirúrgica.
Deste modo, considera-se mais apropriada a associação
de dois fatores para se estabelecerem os preços da taxa de sala
cirúrgica: o tempo de uso da sala, em geral calculado por frações de
15 minutos; e a complexidade do ato operatório, definida, por
exemplo, por especialidade cirúrgica, pois cada qual utiliza técnicas,
materiais e equipamentos aproximadamente semelhantes.
Com isso, calcular-se-ia o custo de 15 minutos de uso de
uma sala cirúrgica utilizada para neurocirurgia, por exemplo. Neste
custo estariam embutidos os custos fixos de
pessoal, de
equipamentos, da área física etc., e os custos variáveis e semivariáveis de materiais, de pessoal entre outros.
Portanto, entendemos mais adequado incluir todos
custos referentes a salários e encargos, equipamentos existentes
nas unidades hospitalares, bem como os materiais descartáveis de
uso corriqueiro, na diária e na taxa de sala cirúrgica. Tal abordagem
no mínimo implicaria na preocupação de gerenciamento, otimizando
os recursos disponíveis, por parte de quem efetivamente exerce
alguma força capaz de modificar hábitos que se observam nas
atividades médico-hospitalares, fontes de desperdícios.
Como observado nos Quadros 39 e 40 (páginas 73 e 74,
respectivamente), esta proposta de simplificação das contas
hospitalares implicaria num acréscimo aos valores amostrais da
diária de 5,80/0 a 27,10/0, e aumentaria os valores das taxas de sala
92
cirúrgica de 31,90/0 a 216,70/0 (ou de 31,90/0 a 69,40/0, desconsiderado
hospital D).
Outro aspecto interessante verificado no Quadro 50
(página 78) são as diferenças encontradas para o mesmo
procedimento (tratamento cirúrgico de varizes) realizado no hospital
C, financiado pelo Instituto Municipal de Previdência de São
Bernardo do Campo e pela empresa de seguro-saúde (mantida no
anonimato). Provavelmente, tais diferenças refletem distorções
causadas por diferentes tempos de contrato com o hospital, pelas
diferenças de habilidade e poder de negociação entre as partes, pelo
empirismo
na
administração
daquele
hospital,
entre
outras
hipóteses.
Assim sendo, sugerimos uma definição para diária
hospitalar e outra para taxa de sala cirúrgica, baseadas nos
princípios e critérios anteriormente expostos.
Entender-se-á por diária hospitalar como o componente
da conta hospitalar correspondente ao conjunto de insumos
necessários numa unidade de internação para a permanência de um
paciente durante no mínimo 12 horas e o máximo 24 horas.
Consideram-se insumos próprios da diária hospitalar:
(a) mão-de-obra, exceto os honorários médicos;
(b)
área
física:
manutenção,
conservação
e
funcionamento;
(c) consumo de materiais descartáveis de uso corriqueiro
e pequeno preço unitário;
93
(d) custos e despesas gerais com equipamentos
necessários na unidade de internação;
(e) custos e despesas alocados por rateio de serviços
administrativos e de apoio;
(f) tributos relacionados aos insumos acima e margem de
lucro esperada.
Assim, caberia apenas os diferenciais de preços
conforme o grau de complexidade' da unidade de internação
(enfermaria, Unidade de Terapia Semi-intensiva, Unidade de Terapia
Intensiva etc.) e o diferencial de acomodação da
mesma
(enfermarias, apartamento, suite etc.).
Por outro lado, a taxa de sala cirúrgica é definida como o
componente da conta hospitalar que compreende os insumos
requeridos numa unidade de Centro Cirúrgico (ou Centro Obstétrico)
para o tratamento cirúrgico e recuperação imediata de um paciente,
devendo considerar uma fração de tempo para seu cálculo.
Reputam-se como insumos pertencentes a taxa de sala
cirúrgica:
(a) mão-de-obra, exceto os honorários médicos;
(b)
!
/
área
física:
manutenção,
conservação
e
funcionamento;
(c) consumo de materiais descartáveis de uso corriqueiro
e pequeno preço unitário;
(d) custos e despesas gerais com equipamentos
necessários na unidade de internação;
(e) custos e despesas alocados por rateio de serviços
administrativos e de apoio;
94
(f) tributos relacionados aos insumos acima e margem de
lucro esperada.
Como
classificação
da
já
taxa
comentado
de
sala
anteriormente,
cirúrgica
de
sugere-se
acordo
com
a
a
especialidade cirúrgica, seguindo sua complexidade em relação aos
equipamentos e pessoal necessários. Também foi mencionado que
no cálculo dos preços da taxa de sala de cirúrgica deve-se mensurar
frações de tempo, por exemplo, de 15 minutos.
95
12. CONCLUSÕES E INFERÊNCIAS
Com base nas pesquisas e sua análise, é possível
concluir que:
(1) Existe a necessidade de se definir o que são diária
hospitalar e taxa de sala cirúrgica em razão da imprecisão destas
nas atuais tabelas de
administrativos,
preços hospitalares e de aspectos
econômicos
e jurídicos
que justificam
esta
exigência.
(2) Pode-se esperar uma maior competitividade entre os
hospitais, e ganho de eficiência no setor, se fossem uniformizadas
as definições de diária hospitalar e taxa de sala cirúrgica.
(3) As tabelas de preços dos serviços praticadas pela
maioria dos hospitais não guarda relação com seus respectivos
custos, indicando um empirismo administrativo que favorece a
ineficiência no setor.
•.
96
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ZUCCHI,
i
I
"
APÊN"DICES
,
.
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,
.
I
jj
.
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.
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t-:-
,
.
~}
APÊNDICE I
Quadro 5 - Distribuição das diárias e taxas em internações clínicas por BCP no hospital A.
CASO
OlARIA
1
2
3
4
5
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22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrao
Média por intemaçao
Média por dia de ínternação
Preço unitário (apartamento)
Preço por dia de intemaçao
Somat6ria das taxas
% em relação à Diária
7
3
3
3
2
4
3
5
5
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5
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3
3
2
3
4
4
4
4
4
3
5
6
4
3
4
1.005431214
3.833333333
108.71
IMlEV
57
13
13
21
12
33
5
24
35
23
14
37
17
36
24
8
6
9
18
19
18
13
25
18
26
34
27
22
20
22
11.04686984
21.63333333
5.643882
1.27
7.16773014
9.823737204
9.04%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
SORO
11
5
4
5
3
7
6
15
8
3
5
3
2
2
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4
4
1
7
10
5
4
5
4
7
4
6
8
6
2.921186973
5.533333333
1.4434821
1.84
2.66&Xl7064
Quadro 6 - Distribuição dos materiais nas internações clínicas por BCP no hospital A.
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
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21
22
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25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
Somatória
% em relação à Diária
AGULHAS
SERINGAS
107
35
28
39
21
59
12
63
64
45
26
60
35
62
41
10
10
19
35
38
38
32
46
38
57
60
48
55
36
40
20.04904905
41.96666667
10.947922
0.9
9.8531298
68
24
15
28
13
40
10
37
42
25
16
40
20
38
26
10
10
10
23
20
22
20
31
24
32
39
37
29
24
24
12.58812613
26.56666667
6.9305037
0.36
2.494981332
EQUIPOS
SCALP
11
5
4
5
3
7
5
11
8
3
5
5
2
2
4
8
4
4
4
7
10
4
4
5
4
7
4
6
8
6
2.388911164
5.310344828
1.3853193
1.98
2.742932214
12
6
6
6
4
8
5
11
10
3
5
8
5
4
6
8
5
5
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8
10
5
6
6
6
10
8
7
8
8
2.219039867
6.8
1.7739284
0.26
0.461221384
ALCOOL
ESPARADRAPO
360
180
120
180
120
240
150
330
300
150
150
240
150
120
180
240
150
150
150
240
300
150
180
180
180
300
240
210
240
240
65.63220404
204
53.217854
0.01
0.53217854
680
250
200
270
160
410
130
400
450
280
190
400
220
400
300
180
110
140
230
270
280
200
310
240
320
440
370
290
290
300
118.6267206
290.3333333
75.73978
0.01
0.7573978
19.68016634
18.10%
Fonte:
Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996.
ALGODAO
68
25
20
27
16
41
13
40
45
28
19
40
22
40
30
18
11
14
23
27
28
20
31
24
32
44
37
29
29
30
11.86267206
29.03333333
7.573978
0.01
0.07573978
RESPIRON
LUVAS
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
o
o
o
1
BUCAL
o
o
o
o
o
o
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
1
1
1
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
0.305128577
0.9
0.2368421
11.6
2.74736836
0.182574186
0.033333333
0.0086955
1.35
0.011738925
0.182574186
0.033333333
0.0086955
0.4
0.0034782
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
O
1
O
O
O
O
O
O
Quadro 7 - Distribuição das diárias e taxas em internações clínicas por HAS no hospital A.
CASO
Desvio-padrão
Média por lnternação
Média por dia de lntemação
Preço unitário (apartamento)
Preço por dia de internação
Somatória
% em relaçâo Diária
IMlEV
OlARIA
1
2
3
4
5
6
7
8
3
3
1
2
2
2
2
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12
13
14
15
16
17
18
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20
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22
23
24
25
26
27
28
29
1
2
2
2
2
3
3
2
2
4
3
2
2
3
5
3
2
5
3
3
0.949461865
2.517241379
108.71
SORO
5
2
2
o
o
o
2
3
o
o
o
4
1
o
o
5
14
3
1
12
1
o
3
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o
1
4
9
4
1
4
2
4
4
1
2
2
5
o
2
o
1
2
o
2
o
2
2
o
2
o
o
o
o
10
1
1
1.404001867
1.517241379
o
3.882828181
2.827586207
1.1232937
1.27
1.426582999
0.0026441
1.84
1.108865144
2.535448143
2.33%
<
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 8 - Distribuição dos materiais em internações clínicas por HAS no hospital A.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
Desvie-padrão
por internação
por dia de internação
Média
Média
Preço
Preço
unitário
por dia de internação
Somatória
% em relaão à Diária
SERINGA
AGULHA
CASO
8
o
o
2
SCALP
8
o
o
3
2
1
3
4
4
4
4
o
o
o
o
o
o
o
5
23
5
19
1
17
2
3
1
17
2
O
O
3
3
2
o
O
O
o
ESPARADRAPO
EQUIPO
ALCOOL
120
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2
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30
2
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2
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€O
€O
2
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o
o
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O
O
2
2
O
o
1
3
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6
1
5
14
6
2
4
3
2
2
3
26
27
O
O
O
O
O
O
28
29
10
10
O
O
5.7338336
3.6551724
1.4520784
0.9
1.3068706
5.1850011
3.79310345
1.5068739
0.36
0.5424746
O
2
2
2
1
1
1
1
1.40723
1.325201
1.86207 1.5517241
0.73972 0.6164468
0.26
1.98
0.19233 1.2205647
€O
o
o
120
120
30
€O
€O
150
o
€O
90
30
€O
O
€O
O
€O
120
90
€O
O
€O
ALGODAO
70
20
o
30
30
40
40
80
50
10
20
70
190
30
30
150
20
20
30
20
LUVAS
7
2
o
o
3
4
4
8
5
1
2
7
19
3
3
15
2
2
3
2
O
o
30
80
140
3
8
14
6
€O
O
20
30
110
30
10
42.21689247 47.288549
55.86206897 48.275862
22.1922157 19.178412
0.01
0.01
0.221922157 0.1917841
O
2
10
1
4.75922749
4.68965517
1.8630443
0.01
0.0186:»14
o
2
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
PASTA
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
10
O
O
O
O
O
O
10
o
o
O
O
O
O
O
O
O
0.37139
0.06897
0.02741
1.35
0.03701
O
O
10
O
10
10
O
30
20
20
7.79984
4.13793
1.64384
0.03
0.04932
3.7808946
3.48%
~.
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 9 - Distribuição das diárias e taxas em internações clínicas de Unidade de Terapia Intensiva no hospital A.
CASO
DIAGNÓSTICO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
HAS
ICo
HAS
ICo
HAS
ICo
DPOC
HAS
ICo
ICo
HAS
HAS
HAS
Desvio-padrao
Média por lnternação
IMIEV
olARIA
1
2
3
3
4
1
10
1
5
2
4
3
6
Somatória das taxas
% em relação à Diária
SONDAGEMV.
4
3
8
o
o
13
17
15
10
132
2
29
23
17
16
39
3
35
o
o
8
10
8
4
, o
2.503843
3.461538
34.6726
20.7692
5.90099
304.69
1.27
7.61999
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internaçao
SORO
13
12.459
10.692
3.0888
1.84
5.6834
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
0.277350098
0.07W2.3077
0.022222222
2.54
0.056444444
13.35982616
4.38%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
~.
Quadro 10 - Distribuição de materiais em internações clínicas de Unidade de Terapia Intensiva no hospital A.
13
3
3
23
27
20
158
3
29
28
27
28
o
4
3
3
15
10
6
38
2
24
5
10
8
4
40.0077603
26 27.8461538
7.5144508
8.048021
0.36
0.9
6.7etY:rJ57 2.89728756
10.3428
10.1538
2.93462
0.26
0.763
13
3
3
19
12
17
172
3
43
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de Internaç!o
Somatória
% em relação à Diária
SCALP
SERINGA
AGULHA
CASO
17
12
24
o
45.31~
EQUIPO
4
3
3
15
10
7
38
2
24
5
10
8
4
ESPARADRAPO
ALGODÃO
17
o
6
28
27
20
186
5
49
31
27
24
4
10.313049
10.230700
2.g)68006
48.0564572
32.6153846
9.4264115
1.98
5.8546018
0.01
0.00426412
o
00
00
450
eoo
180
1140
60
720
150
ALCOOL
o
110
60
280
270
200
1860
50
400
LUVAS
RESPIRON
4
6
6
8
10
5
25
2
o
o
o
o
o
o
1
1
1
o
o
PASTA
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
ELETRODO
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
310
270
240
40
10
8
12
o
o
00
40
35
25
20
00
317.9259711 482.47359
295.3846154 348.33333
85.371271 100.67437
0.01
0.01
0.85371271 1.0067437
6.48766
7.38462
2.13428
1.35
2.88128
0.506369684
0.384615385
0.1111604
11.6
1.28946064
27.1274
12.6923
3.66829
0.48
1.76078
25.36007061
10.38461538
3.0013338
0.03
0.000040014
eco
240
120
24.25418
7.96%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
1
1
Quadro 11 - Distribuição das diárias e taxas em internações para parto cesárea no hospital B.
OlARIA
CASO
IMlEV
SORO
Desvlo-padrão
Média por mtemação
Média por dia de ínternaçãc
Preç_ounitário
Preço por dia de internaçãc
1
2
3
1
2
15
1
2
5
1
2
1
2
13
1
o
2
1
2
2
1
3
1
o
2
4
1
2
o
5
3
1
o
3
11
1
1
2
18
3
o
1
1
3
8
o
3
3
1
2
9
5
1
2
1
o
2
o
3
1
o
2
o
1
3
7
1
2
5
1
3
21
1
3
14
14
o
3
2
9
1
2
2
1
3
13
1
3
1
5
0.504007 5.85858 0.4661
2.433333 6.56667
0.7
2.70235 0.2881
1.54
152.17
0.81
2.1889 0.4436
Somat6ria das taxas
% em relação à Diária
24.08462
7.74%
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
CURATIVO
ENTEROCLISMA
TRICOTOMIA
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
3
3
2
3
3
3
1
2
2
o
2
3
2
3
3
3
2
3
4
4
0.813676204
2.4
0.9876543
7.23
7.140740589
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
o
1
o
1
1
1
o
1
1
o
o
1
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
TX. SONO. V.-G.
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
o
o
o
o
1
1
1
0.430183067
0.182574186
0.37r049022
0.766666667
0.033333333
0.166666667
0.3154979
4.43
1.397~7
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
0.0137174
7.66
0.1a5075284
TX.AOM.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
0.4115226
0.068587
7.41
29.89
0.50022967 12.:D:l41051
Quadro 12 - Distribuição de materiais em internações para parto cesárea no hospital B.
CASO
AGULHA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por intemação
Média por dia de intemação
Preço unitário
Preço por dia de intemação
Somatória
% em relação à Diária
SERINGA
SCALP
1
8
8
6
1
8
1
5
5
10
1
10
13
1
13
1
O
1
2
1
2
1
1
O
4
1
4
5
O
5
1
1
1
13
13
1
18
18
1
O
1
1
1
10
10
6
6
1
1
9
9
1
5
5
O
1
1
6
6
1
9
2
1
8
8
1
6
6
1
7
7
1
14
14
1
14
14
O
11
11
1
3
1
2
13
13
1
5
5
1
4.6564749 4.70460767 0.40684
0.8
7.2 6.93333333
2.8532234 0.32922
2.6929629
1.44
0.36
0.15
0.4039444 1.02716042 0.47407
ABBOCATH
o
O
o
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
1
O
O
O
O
O
O
O
O
O
0.182574186
0.033333333
0.0137172
4.12
0.056514864
EQUIPO
CORTADOR
1
1
1
1
O
O
1
O
1
O
1
1
1
O
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
0.430183
0.766667
0.3155
3.91
1.233607
1
1
1
1
1
O
1
O
1
O
1
1
1
O
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
0.406838102
0.8
0.3292181
0.75
0.246913575
ALGODÃO
ÃLCOOL
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
O
10
10
10
10
O
10
30
10
10
10
10
30
10
10
10
10
5.83292281
10.6666667
4.389572
0.02
0.08779144
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
O
10
10
10
10
O
10
30
10
10
10
10
30
10
10
10
10
5.832923
10.66667
4.389572
0.02
0.087791
ANTISSÉPTICO
LUVAS
10
2
10
2
10
2
10
2
10
2
10
4
10
2
10
2
O
O
10
2
10
3
10
2
10
4
10
4
O
O
10
2
10
3
10
2
10
2
10
2
O
O
10
2
10
2
O
O
O
O
10
6
10
2
10
2
10
2
10
2
3.790490218 1.31131
8.333333333 2.06667
3.4293551 0.85048
0.01
0.17
0.034293551 0.14458
GILETE
GAZE
PULSEIRA
1
30
2
1
30
2
30
1
2
1
45
2
1
30
2
·30
1
2
1
45
2
1
45
2
1
45
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
45
2
1
30
2
1
30
2
30
1
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
30
2
1
45
2
1
45
2
1
45
2
1
45
2
1
30
2
1
30
2
O 6.9914
O
1
34.5
2
0.411523 14.198
0.8230452
0.46
0.04
2.52
0.1893 0.5679 2.074073904
6.627947
4.35%
x
Fonte: Dados do Plano de Saúdedo IMPSBC, 1996.
Quadro 13 - Distribuição de taxas para parto cesárea no Centro Obstétrico do hospital B..
CASO
PORTE TX. SALA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Oesvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relação à Taxa de Sala
TX.ANEST.
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
TX.PA
TX. OXIMETRO
TX.MONITOR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574
0.966667
5.65'
5.461667
o
o
3
322.91
1
39.46
39.46
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1.55
1.55
PRE-PARTO
1
1
1
o
o
1
o
o
1
1
1
1
o
1
1
1
1
o
o
o
1
o
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
o
o
1
o
1
1
o
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
o
1
1
o
0.507416263
0.533333333
5.65
3.013333333
o
0.430183067
0.766666667
29.67
22:747
SOND.G.-V.
TX.RPA
OXIGENIO
ASP. TORAX
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
o
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.379049022
0.833333333
7.41
6.175
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
1
29.52
29.52
1
5.79
5.79
o
o
o
TX.SONAR
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
1
0.479463301
0.666666667
6.86
4.573333333
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
o
o
o
o
o
o
0.305128577
0.1
7.41
7.41
REC.RN
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
22.1
22.1
147.8003333
45.77%
~.
Fonte:
Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 14 - Distribuição
CASO
EQUIPO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574
1.033333
3.91
4.040333
Somatória
% em relação à Taxa de Sala
55.71633
17.25%
ABBOCATH
SERINGA
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
4.12
4.12
AGULHA
4
4
6
6
6
6
5
6
5
5
7
5
6
8
5
6
4
4
5
3
5
5
6
4
4
3
4
3
6
5
4
4
6
4
6
6
5
5
5
5
5
6
7
7
4
4
4
4
5
5
6
5
6
6
3
4
5
3
5
5
0.9732042 1.2242755
5.1333333 4.8666667
0.56
0.15
2.8746667
0.73
de materiais para parto cesárea no Centro Obstétrico
ALGODAO
COMPRESSA
50
50
50
20
10
50
50
30
50
20
20
o
20
30
50
20
30
50
20
20
20
20
30
30
50
20
20
30
10
30
14.8556271
30
0.02
0.6
ALCOOL
ESPARADRAPO
8
8
250
50
250
120
120
250
160
130
150
180
120
130
180
30
150
120
130
250
130
120
120
120
130
130
130
120
120
8
12
3.376729016
9.333333333
2.58
24.08
150
230
59.98179801
142.3333333
0.01
1.423333333
12
12
12
12
12
16
8
8
8
8
12
12
8
8
12
8
12
12
8
8
8
12
8
8
o
o
o
do hospital B.
ANTISSEPTICO
100
100
100
100
100
100
250
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
o
100
100
100
100
100
150
100
200
100
100
250
46.76304
111.6667
0.02
2.233333
LUVAS
200
200
100
300
50
100
100
80
80
o
100
o
30
200
100
200
o
100
300
o
100
o
80
80
100
100
200
50
100
150
81.50876125
106.6666667
0.01
1.066666667
GAZES
1
9
5
5
1
3
5
2
2
3
1
o
3
4
6
4
2
3
3
3
2
4
2
2
6
2
3
2
4
3
1.83985
3.16667
1.77
5.605
ELETRODOS
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
o
60
0.04
2.4
ETER
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3
3
AGUAOXIG.
o
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
2.373464416
2.566666667
1.77
4.543
100
0.01
1
100
0.01
1
o
o
o
o
3
o
5
5
o
o
3
o
o
o
o
5
o
5
o
o
~:
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 15 - Distribuição de diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B.
DIÁRIA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
1
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
18
19
20
21
22
23
24
25
26
2
1
2
1
1
1
1
1
2
1
2
1
1
0.406838
1.2
27
28
29
3J
Desvío-padrão
Média
Média
Preço
Preço
por intemaçao
por dia de intemaçao
unitário
por dia de ínternacão
Somatória das taxas
% em relação à Diária
IMIEV
1
1
1
152.17
o
o
o
o
5
o
o
7
3
o
1
o
1
o
o
1
o
5
6
5
2
9
4
2
o
o
o
o
2
o
2.54183
1.76667
1.47222
0.81
1.1925
SORO
o
o
o
o
o
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
0.43)2
0.2333
0.1944
1.54
0.2994
CURATIVO
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2
o
2
o
o
TRICOTOMIA
o
o
o
o
o
1
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
0.595963433
0.345745004
0.3
0.2307692
7.23
1.668461316
0.133333333
0.1111108
4.43
0.492220844
TX.ADM.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
o
0.25370813
0.93333333
O.77m75
29.89
23.2477695
26.90036
17.68%
~.
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 16 - Distribuição de materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B.
AGULHA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
eo
o
o
o
o
5
SERINGA
o
o
o
o
5
SCALP
o
o
o
o
1
EQUIPO
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
7
3
6
3
1
1
2
2
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
CORTADOR
o
o
o
o
o
ALGODAO
o
o
o
o
o
ALCOOL
o
o
o
o
o
ESPARADRAPO
o
o
o
o
o
eo
o
1
10
10
1
10
10
10
10
10
10
10
10
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
10
10
10
1
10
10
30.
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
30
o
o
o
o
1
6
5
6
5
2
1
7
5
6
5
2
o
o
o
o
5
2
5
1
1
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
10
10
o
o
o
o
o
o
o
o
so
o
o
o
o
o
o
o
0.379049
0.40684
0.2 0.1666667
0.16666 0.1388833
3.91
1.44
0.23999 0.54:n337
0.379049022
0.166666667
0.13888
0.75
0.10416
4.49776445
2.66666667
2.2216666
0.02
0.04443333
4.4977645
2.6666667
2.221666
0.02
0.0444333
10.40004421
4.333333333
3.08333
0.01
0.0300333
o
o
o
o
o
o
o
Desvio-padrao
Média por internaçao
Média por dia de lnternação
Preço unitário
Preço por dia de lnternação
2.3637693
1.6666667
1.388333
0.15
0.20825
Somatória
% em relação à Diária
1.9078642
2
o
o
o
o
4
o
2.36934445
1.8
1.5
0.36
0.54
1
o
1
o
1
o
o
o
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1.26%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
o
LUVAS
o
o
o
o
o
o
o
o
2
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2
o
o
o
o
o
o
o
o
0.50742
0.13333
0.11083
0.17
0.Q1884
GILETE
o
o
o
o
o
o
o
o
GAZE
ANTISSEPTICO
1
30
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
30
10
30
9.1539
3
2.5
0.04
0.1
1.825741858
0.333333333
0.277775
0.03
0.00833325
o
o
o,
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
0.253708
0.066667
0.CS5555
0.46
0.025556
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Quadro 17 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital B.
PORTETX.SALA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relação à Taxa de Sala
TX.PA
TX.ANEST.
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
325.6
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
4
1
1
1
1
2
2
1
1
38.02
38.02
0.626062316
1.233333333
12.43
15.33033333
o
.
TX. OXIMETRO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
TX.MONITOR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
2
2
4
1
1
1
1
2
2
1
0.664363839
1.2
14.66
17.592
o
TX. BIST.EL
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2
2
4
1
1
1
1
2
2
1
0.758855763
1.1
12.43
13.673
1
0.253708132
0.066666667
19.1
1.273333333
127.4113333
39.13%
Fonte:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
ASP. TORAX
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
0.182574186
0.033333333
6.86
0.228666667
TX.RPA
OXIGENIO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
32.64
32.64
SOND.G.-V.
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
1
1
1
••
1
1
3
1
1
2
2
2
4
o
o
1
1
2
1
3
0.850287308
1.366666667
5.79
7.913
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
PRE·PARTO
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
1
o
o
o
o
o
0.305128577
0.1
7.41
0.741
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
0.182574186
0.033333333
Quadro 18 - Distribuição de materiais para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital B.
UR
20
50
20
30
30
2E
3lI
5<4
10
50
10
20
50
10
25
~
~
ISomat6ria
I"'" .m relaeâc • Taxa "'" Sala
"
2~
2/
56
16
16
12
200
100
100
100
200
200
100
100
100
100
100
100
100
ALo.
1C
100
101
101
101
Tal
20
20
20
100
100
100
200
1C
200
300
203
300
400
200
80
200
100
100
100
100
100
100
100
10C
8C
100
100
100
100
20
. 20
24
200
24
1C
135
20
20
2C
10
28
29
3C
lprecc ••••• rio
10
50
10
50
3C
5C
5C
5C
2C
12C
25C
15C
15C
23C
23C
180
160
150
200
5C
310
20
250
100
310
150
170
250
130
200
370
30
100
1.36514837
~33333
3.9'
3.649333"
0.49C 13252
1.
133:
4
..25'
.3896166
O.
2.08C 1088
6.8666666
-o:
100
20
100
100
2' .
2!
91,
i.19'
18.3333 1189.667
O.
2.S!
1.8966:
4'
52.083
12E.66666·
0.02
2.5:
113.78'
0.03
5.26!
2.476
7333
1.
6.606
25.
86.61
1.468
1.855 I 48.1484'
15.466
i.2242·
106
19.
15
o
0.36514837
23.
1591
).56832078
~
~
).44
.095445'
o:
0.6:
O.
36.51
8.666
O.
O. 333
0.1825741
O. 33333
58.
1.9496666
).5209
).9333
1.36
4'
o
O.
Of8,.
O.
098
O.
0.18257
O.C
2."
0.074:
'98.744
30.13%
Fonte:
Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
~.
Quadro 19 - Distribuição de diárias e taxas em internações para histerectomia total no hospital B.
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
Somatória das taxas
% em relação à Diária
OlARIA
IM/EV
2
2
2
3
2
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4
2
3
3
2
3
3
I
3
3
3
,
2
3
3
3
3
3
0.484234
2.8
10
1
11
1
5
1
16
1
8
1
12
1
9
1
10
1
15
1
1
o
7
1
10
1
11
1
11
1
16
1
2
o
11
1
16
1
7
1
9
1
10
1
9
1
1
15
12
1
4
o
6
o
9
1
6
1
7
1
12
o
3.90122
0.379
9.56667 0.8333
3.41668 0.2976
1.54
0.81
2.76751 0.4583
152.17
SORO
TRICOTOMIA
CURATIVO
2
o
o
o
o
o
o
1
1
2
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
1
3
3
o
o
o
o
o
4
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
1
ENTEROCLlSMA
o
o
o
1
1
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
o
o
1
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
1
o
o
1
1
1
1
o
1.217213702
0.633333333
0.2261904
7.23
1.635356592
0.479463301
0.333333333
0.1190476
4.43
0.527380868
0.479463301
0.333333333
0.1190476
7.66
0.911904616
2
3
TX.AOM.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
0.3571428
29.89
10.6749983
16.97546
11.15%
x
~.
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 20 - Distribuição de materiais em internações para histerectomia
AGULHAS
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
SERINGAS
10
11
5
16
11
12
9
10
15
o
Média por lnternação
Média por dia de internação
7
10
11
11
16
2
11
16
7
9
10
9
15
12
4
6
9
6
7
13
4.00287253
9.66666667
3.4523785
Preço unitário
Preço por dia de internaçao
0.51785678
Somat6ria
% em relação à Diária
4.19748617
2.76%
24
25
26
27
28
29
30
Desvío-padrão
0.15
SCALP
EQUIPOS
1
14
1
11
1
5
1
16
11
1
12
1
5
1
10
1
15
1
1
8
1
10
1
1
11
1
11
16
1
o
2
11
1
1
16
7
1
9
1
10
1
9
1
15
1
12
1
4
6
9
1
1
6
1
7
1
12
4.052670469
0.3457459
9.7 0.86666667
3.4642857
0.3005235
o
o
o
0.36
1.247142852
3.91
1.21023689
CORTADOR
ESPARADRAPO
1
o
1
1
1
1
1
1
1
o
1
o
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
0.42018
0.76667
0.27381
1.44
0.39428
10
10
10
30
30
10
10
10
10
o
10
30
30
30
30
ALGODAO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
10
30
10
10
10
10
10
10
1
1
1
1
1
1
1
o
o
10
30
30
30
11.05888107
15. 33333333
5.4761003
0.01
0.054761003
total no hospital B.
1
o
o
o
1
1
1
0.345745004
0.866666667
0.3005235
0.75
0.232142625
POVIDINE
10
10
10
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
3.05128577
9
3.21429
0.02
0.0642858
ALCOOL
10
10
o
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
o
10
o
10
10
10
o
o
o
LUVAS
10
10
10
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
10
4.794633015 3.0512858
9
6.666666667
2.3800 3.2142857
0.03
0.02
0.071427 0.0642857
o
o
GILETE
4
4
GAZE
1
1
o
o
4
4
4
2
1
1
1
1
o
o
4
1
2
2
4
4
2
2
4
4
1
1
1
1
1
1
o
2
o
1
1
1
o
1
o
o
4
4
1
1
1
4
o
o
2
4
2
2
1.59201
2.5
0.89286
0.17
0.15179
o
o
o
1
o
o
0.479463
0.666667
0.238003
0.46
0.100523
10
o
o
o
10
o
45
10
o
o
10
o
o
o
10
10
10
10
10
o
45
10
10
o
45
o
10
40
10
10
14.102
5.5833
1.9939
0.04
0.0798
~:
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 21 - Distribuição das taxas para histerectomia
PORTE DE TAXA DE SALA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relação à Taxa de Sala
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
TX.ANEST.
TX.PA
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
3
1
1
1
3
322.91
322.91
0.182574186
0.966666667
39.46
38.14466667
o
total no Centro Cirúrgico do hospital B.
TX.MONITOR
TX. OXIMETRO
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
2
0.547722558
1.1
5.65
6.215
TX. BISTURI EL. TX. SONO. G.·V.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
2
2
0.461133037
1.166666667
1.55
1.808333333
0.461133037
1.166666667
5.65
6.591666667
1
o
1
1
1
1
o
1
1
1
1
o
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
o
o
o
1
o
0.479463301
0.666666667
17.36
11 .57333333
0.479463301
0.9
7.41
6.669
TX.RPA
OXIGENIO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
29.52
29.52
1
1
2
3
3
1
2
1
1
2
2
3
1
2
1
1
1
3
1
2
1
2
1
1
1
1
2
2
3
2
0.758008044
1.666666667
5.26
8.766666667
100.2886667
33.85%
x
x·
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 22 - Distribuição de materiais para histerectomia total no Centro Cirúrgico do hospital B.
120
220
250
130
110
170
150
150
170
150
10
15
16
12
18
20
20
24
25
26
28
29
30
1.525225731
IMéda por ato ooeratório
IPreço unitário
IPreço por ato operatórto
ISomatóna c2S taxas extras
I deSata
I%em
3.91
1.91
4.
4.
0.5149479
5.6333333
0.56
3.154666,
1.58451'
5.:
0.15
0.795
50
50
17.7983597
!.666666'
O.'
1.653333:
130
110
270
200
150
20
1:
110
150
150
250
20
16
5.533596449
14
!.58
36.12
150
55.96: 179:
179.666866.
0.01
.795655667
20
100
100
100
200
200
100
100
100
100
100
10
10
10
10
10
10C
20
10
10
io
io
io
10
10C
100
44.97754
106.6667
1.02
2.133333
20
.200
200
100
.100
100
50
100
100
ICO
100
100
10
10
12
90
90
90
50
50
50
10
50
50
10
20
eo
ao
20
io
io
.-"-00
18.333333:
0.01
.18:
10
10
10
10
ic
to
io
to
ro
10
20
10
20
10
10
10
10
10
10
170
45
45
75
45
45
90
!.55559015 151.5574
79.3333
0.04
5.
'33,
89.1556,
i.61%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
500
500
100
100
200
205.10
30
0.01
10
10
1C
1C
1C
1C
100
100
18.
96.1
0.01
0.9551
10C
10C
.,00
100
100
100
100
.100
100
0.01
1C
10
100
1.8051558
4.
1.
8.496
'.1571967:
1.01
13333333
0.4-4
0.4-4
12.
Quadro 23 - Distribuição das diárias e taxas em internações
CASO
OlARIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
IMlEV
SORO
2
2
2
2
1
2
2
3
2
2
2
2
2
3
3
2
2
1
1
1
4
1
3
3
1
1
3
1
17
2
O
O
O
O
O
O
1
1
2
O
O
O
O
O
O
O
3
3
2
2
2
3
3
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.460C916
0.3
0.1406252
7.66
1.077189032
0.764890496
2.366666667
1.1003892
7.23
8.020883916
0.49013252
0.36666667
0.1718745
29.89
5.13732881
1
O
O
7
4
1
1
1
1
1
O
O
O
7
1
2
O
1
O
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
2
1
1
1
O
1
0.5632
0.6
0.2813
1.54
0.4331
0.345745904
0.866666667
0.4062532
4.43
1.799701676
2
SaNAR
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
1
1
O
O
O
1
1
1
TX.AOM.
3
3
3
2
2
2
3
3
3
3
2
2
3
4
2
2
2
1
1
O
O
O
O
O
17.77359
11.68%
Média por ínternação
eo
1
1
1
Somalória das taxas
% em relação à Diária
Desvlo-padrão
1
O
O
Média por dia de internaçao
Preço unitário
Preço por dia de internação
23
24
25
26
27
28
29
O
O
CURATIVOS
O
O
O
O
O
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
3
2
O
2
6
3
O
2
10
2
5
2
1
3
1
3
O
1
O
2
9
0.507416 3.803205
2.133333 3.133333
1.468617
152.17
0.81
1.189579
22
ENTEROCLISMA
TRICOTaM IA
1
para parto normal no hospital B.
1
1
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
2
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
1
O
O
O
O
O
0.18257
0.03333
0.01562
7.41
0.11577
~.
Quadro 24 - Distribuição de materiais em internações para parto normal no hospital B.
CASO
ABBOCATH
SERINGA
AGULHA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1
1
1
4
1
5
3
1
1
3
1
17
o
1
1
1
4
1
3
3
1
1
3
1
17
o
7
4
7
4
7
2
2
3
5
6
7
2
1
3
1
6
10
4
1
1
2
10
4
1
1
2
o
o
o
o
o
o
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
9
9
3.7424253
3.7287328
3.4 3.16666667
1.4843669
1.5937749
0.52
0.15
0.2390662 0.77187079
Somatória
% em relação á Diária
4.2746147
2.81%
o
o
o
1
o
o
1
EQUIPO
o
o
o
1
SCALP
o
o
o
ESPAR.
o
o
o
o
1
40
1
1
1
1
30
40
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
1
1
o
1
1
1
o
30
10
1
1
30
1
10
1
1
1
1
10
o
o
o
o
o
o
o
o
o
0.305128577
0.1
0.0468757
4.12
0.193127884
o
1
o
o
1,
1
1
1
1
o
o
o
o
o
1
1
1
1
1
o
o
o
o
o
30
o
o
o
o
o
o
o
o
10
10
30
o
1
1
10
0.507416 0.50855 14.1259
0.533333
0.5 10.6667
0.250038 0.23438
5
1.44
0.01
3.91
0.05
0.977647 0.33751
ALGOoAo
GAZE
GILETE
30
1
1
1
1
1
1
2
1
1
30
30
40
70
30
30
80
40
30
1
40
10
30
30
30
30
40
40
30
10
40
30
30
30
30
40
40
30
30
40
14.74
33.67
15.79
0.04
0.631
o
o
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.36515
0.93333
0.43749
0.46
0.20125
o
o
o
20
o
10
20
o
o
o
o
o
10
o
10
10
o
10
10
10
10
o
10
o
10
o
10
10
10
o
10
6.2145547
6
2.8129395
0.02
0.0562588
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
ANTIS.
ÁLCOOL
10
10
10
10
10
10
10
10
10
o
10
o
10
10
10
10
10
10
10
o
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
3.0513
9
4.2188
0.03
0.1266
o
o
o
10
o
10
20
o
o
o
o
10
o
10
10
o
10
10
10
10
o
10
o
10
o
10
10
10
o
10
5.683208
5.666667
2.655979
0.02
0.05312
LUVAS
CORTADOR
2
2
4
2
2
2
4
4
2
o
4
1
2
2
2
2
4
4
2
2
4
2
2
2
2
4
4
2
2
2
1.07479
2.5
1.17206
0.17
0.19925
o
o
o
1
o
1
1
o
o
o
o
1
o
1
1
o
1
o
1
o
o
o
o
1
o
1
o
1
o
o
MICROFIX
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
0.490132518 0.182574186
0.366666667 0.033333333
0.1718706
0.0156118
15.48
0.75
0.12890295 0.241670664
sucçAo
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
0.1825742
0.0333333
0.0156118
4.29
0.0669746
~:
Quadro 25 - Distribuição das taxas para parto normal no Centro Obstétrico do hospital B.
TX. SALA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relação à Taxa de Sala
TX.ANEST.
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
322.91
OXMETRO
TX. PA
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574186
0.966666667
39.46
38. 14466667
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
0.30513
0.9
5.65
5.085
PRÉ:PARTO
TX.MONITOR
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
1
1
t
0.253708132
0.933333333
1.55
1.446666667
1
o
o
o
o
o
1
o
o
o
O
O
O
1
O
1
1
1
O
O
O
O
O
1
O
O
O
O
O
o
0.430183067
0.233333333
5.65
1.318333333
o
o
1·
o
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
0.406838102
0.8
29.67
23.736
SOND.G.-V.
o
o
o
o
o
o
1
o
1
1
O
1
O
1
o
o
O
1
O
O
O
1
1
1
1
o
1
O
O
O
0.490132518
0.366666667
7.41
2.717
TX. RPA
OXIGENIO
ASP. T RAX
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.1825742 0.253708132
0.9666667 0.933333333
29.67
5.26
28.681 4.909333333
131.622333
40.76%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996.
o
TX.SONAR
1
o
o
o
o
o
1
1
o
O
O
1
O
1
O
1
O
O
O
1
O
1
1
1
O
O
1
1
1
1
0.507416263
0.466666667
5.24
2.445333333
o
o
o
o
o
o
1
o
o
O
O
1
1
O
O
O
o
O
O
O
O
O
1
O
O
O
O
1
O
O
0.379049022
0.166666667
7.41
1.235
RECUP. RN
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1
O
0.253708132
0.933333333
22.1
20.62666667
TX.IMlEV
o
o
o
o
o
o
o
o
o
O
O
O
O
O
O
O
6
6
O
5
O
O
7
4
6
O
O
O
O
O
2.344962809
1.133333333
0.81
0.918
TX.SORO
o
o
o
o
o
o
o
o
o
O
O
o
O
O
O
O
1
1
O
1
O
O
1
1
2
O
O
O
O
O
0.50400693
0.23333333
1.54
0.35933333
Quadro 26 - Distribuição de materiais para parto normal no Centro Obstétrico do hospital B.
CASO
EQUIPO
1
2
3
4
5
6
7
li
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
SERINGA
ABBOCATH
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
1
1
1
1
2
1
1
4
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.63968383
0.31984
1.03333 1.066666667
3.91
4.12
4.04033 4.394666667
Somatória
% em relação à Taxa de Sala
52.9157
16.38%
AGULHA
ALG.
COMPRo
ESPAR.
ALCOOL
4
50
4
12
50
100
3
3
30
4
100
50
6
4
50
50
8
100
6
4
50
12
50
100
5
6
30
o
30
80
5
5
50
4
50
o
3
5
50
4
20
100
li
100
4
3
30
30
3
3
30
100
4
50
5
100
5
50
4
50
6
50
100
4
50
8
3
4
50
4
o
20
3
li
100
4
10
10
li
5
o
12
140
100
6
5
50
16
150
100
6
4
50
8
50
o
6
6
20
4
20
o
30
5
5
4
30
o
12
30
o
5
5
30
5
30
4
o
5
30
3
100
3
50
8
50
30
12
30
4
4
o
3
3
50
8
50
50
20
100
4
4
20
8
6
7
60
12
40
o
100
6
6
50
4
50
50
50
3
3
50
8
6
4
50
36
50
100
50
4
50
50
3
5
50
5
7
12
50
o
1.2228664 1.302517 14.62 6.419797 33.8438 44.45843
4.5666667
8.4 51.6667
4.6
40
56
0.56
0.15 0.02
2.58
0.01
0.02
2.5573333
0.8
21.672 0.51667
1.12
0.69
Fonte:
ANTIS.
GAZES
LUVAS
300
o
o
200
150
100
100
200
o
250
100
6
1
3
4
2
4
o
4
1
1
5
o
o
300
140
150
100
100
4
8
8
1
7
2
6
2
5
6
4
4
li
1
4
1
4
4
2.3973
3.6667
1.77
6.49
o
350
o
150
250
200
200
350
100
200
100
200
200
104.24
149.67
0.01
1.4967
Dados do Plano de Saúde do IMPSBC,
45
45
45
60
30
45
30
60
45
45
45
15
75
45
75
30
90
15
60
15
45
60
45
45
60
60
45
45
60
60
17.35
48
0.04
1.92
1996.
ELETRODOS
ETER
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3
5
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2.486977578
2.766666667
1.77
4.897
AGUAOXIG.
BISTURI
AMINOHOOK
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
o
100
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
50
o
o
o
o
100
80
o
100
100
80
o
o
o
50
49.74
64.33
0.01
0.643
42.54679641
73.66666667
0.01
0.736666667
o
1
1
o
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.379049
0.833333
0.39
0.325
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
1
o
o
1
o
o
1
o
o
o
o
o
SONDAUR.
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
0.345745904 0.182574186
0.133333333 0.033333333
0.44
4.51
0.601333333 0.014666667
Quadro 27 - Distribuição das diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
CASO
OlARIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Desvio-pad rão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
Somat6ria das taxas
% em relação à Diária
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
199.2
ADMISSAo
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
33.2
33.2
TX.SORO
SONDAGEM VES.
o
1
1·
1
2
1
1
1.
1
1
1
1
0.301511
1.090909
1.025126
4.98
5.105127
1
o
o
o
o
o
o
o
O
O
0.301511345
0.090909091
0.108459279
7.47
0.810190812
39.385
19.77%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996.
TX.IM/EV
o
o
1
o
o
o
o
o
O
O
O
0.301511
0.090909
0.108459
2.49
0.270064
Quadro 28 - Distribuição dos materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
AGULHA
SERINGA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
1
1
1
6
9
O'
1
O
O
1
O
1
O
1
1
1
O
1
O
4
3
2.723633936 1.747725795
1.272727273 1.636363636
1.393636161 1.645643816
0.31
0.09
0.125427255 0.510149583
Somatória
% em relação à Diária
6.043023978
3.40%
o
SCALP
EQUIPO
1
1
o
1
2
3
O
2
O
O
O
O
O
O
1
O
O
O
O
O
O
O
0.646669791 1.009049958
0.272727273 . 0.727272727
0.303889149 0.750754163
3.46
1.08
0.328200281 2.597609405
LUVAS
COPO
2
1
o
o
O
O
3
1
5
O
3
O
1.689540013
1.363636364
1.390795001
0.25
0.34769875
3
O
O
1
3
4
3
O
O
1.61807967
1.272727273
1.301506639
0.01
0.013015066
o
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
PULSEIRA
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1
1.54
1.54
ANTISSÉPTICO
o
SONDA
CORTADOR
o
1
o
o
o
o
O
O
O
50
O
O
O
O
46.22081389
18.18181818
20.51840116
0.0164
0.336501779
O
O
O
O
1
O
O
O
0.404519917
0.181818182
0.20037666
0.52
0.104195863
2
O
1
O
O
O
1
O
0.6742
0.363636
0.389517
0.36
0.140226
150
o
~.
Quadro 29 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C
TX.SALA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Desvio-pad rão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
TX. ANEST. G.
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
587.64
587.64
Somatória das taxas extras
% em relação à taxa de Sala
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
TX.PA
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
58.1 19.09
58.1 19.09
TX. OXIMETRO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
TX.MONITOR
OXIGENIO
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
0.522232968
1 1.545454545
38.18
33.2
38.18 51 :30909091
2
4.98
9.96
o
o
176.63909
30.06%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
~:
Quadro 30 - Distribuição dos materiais para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C
EQijfpcf
I JELCO
SERlNOA
I AGULHA
ALO.ORT.
COM~R.
16
ADESIVO
ATADURA
AN1
.UVAS
OAZES
CANETA
ESCOVA
ELETRODOS
100
I SONO'
TEOADERM
10
3
4
5
6
a
9
10
O
IMédia
DOr ato ooeratório
[PreÇo
Uii!ti!rio
IPreço
Dor ato ooeratório
à taxa
0.9'
3.09
2.8'
O
6
0.27
1.62
7.02
50
350
350
350
35C
59.544
313.64
0.019
5.9591
0.3015
1.909
1.88
1.68
100
100
100
100
100
O
100
.021
2.09
o
7.5
7.5
2.27273
1.36363636
6
lC
-5
100
6
6
6
5
O
5
5
5
1.19087 _lc5075567Z
2.27273
6
6
6
1
o
0.52
0.52
0.30'
0.9091
22.
20.455
6
0.3015
6.0909
1.50755'
5.454545
).3015
6.0909
).4264
0.981818
1.0964
0.07
0.18
FORMOL
5
018
se
BIS1VRI
OXIOENAD'
10e
100
4(
ic
4(
Ice
100
10e
100
100
O 41.0099766
72.727272~
2.4
0.0088
2.4
).64
4(
4(
4C
4C
3
3
4C
4C
16.8954001
33.6363636
0.0026
0.08745455
3
3
o
3
0.28
0.84
lC
10e
100
10e
Ice
Ice
10e
10e
10e
.001
o.ie
85:552
ISomatória
I % em relacâo
l.46
3.46
0.30151 ).46'
4.0909' 4.7273
1.31
0.09
1.268' -6.4255
Ice
16
16
100
16
16
O 46.7099
16 72.727
).0023
1.27
·20.32
0.16727
!TER
6
6
de Sala
~.
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
Quadro 31 - Distribuição das diárias e taxas em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
CASO
AOMISsAo
olARIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
3)
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Desvio-padrão
O
O
Média por internação
1
1
1
29.43
29.43
Média por dia de internaçao
Preço unitário
Preço por dia de internação
Somat6rla
% em relacão à Diária
177.66
29.43
16.56%
Fonte: Dados de uma emp~esa de seguro-saúde (anônima)
Quadro 32 - Distribuição dos materiais em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
CASO
AGULHA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
so
SCALP
SERINGA
3
1
1
6
1
4
4
5
1
1
1
1
1
4
2
1
O
O
O
O
1
3
1
1
4
1
O
O
O
O
O
6
o
3
3
3
O
O
1
O
O
1
O
1
1
19
1
1
1
2
1
o
EQUIPO
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
1
1
1
O
O
O
O
O
O
O
O
O
COPO
LUVAS
1
o
1
O
O
O
O
1
1
3
2
2
2
3
3
1
5
PULSEIRA
3
2
O
O
O
O
1
3
4
3
O
O
O
O
O
3
O
O
2
5
2
5
1
4
3
O
O
2
2
1
3
O
O
2
3
O
O
3
2
3
3
1
O
O
O
O
O
O
1
ANTISSÉPTICO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
O
7
1
1
3
O
O
O
O
1
1
4
1.9I:XXro742
1.9
1.9
0.21
0.399
O
O
O
O
O.449n6445
3
1
O
O
O
O
6
2
O
O
1
1
1
1
1.670914128
1.366666667
1.366666667
0.01
0.013666667
0.182574186
0.966666667
0.966666667
1.54
1.488666667
O
Desvlo-padrâo
Média_!=lorinternação
Média por dia de ínternação
Preço unitário
Preço por dia de ínternação
4
3.588134981
1.766666667
1.766666667
0.45
0.7S6
Somat6ria
% em relação à Diária
5.300333333
3.03%
0.253700132
0.066666667
0.066666667
1.17
0.078
0.266666667
0.266666667
3.46
0.922666667
O
O
2
1.507071454
2.066666667
2.066666667
0.75
1.55
Fonte: Dados de uma empresa de seguro-saúde (anônima)
o
O
O
O
O
O
50
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
o
o
50
O
O
O
O
O
O
O
O
50
50
17.28729518
6.666666667
6.666666667
0.02
0.133333333
BISTURI
o
O
O
O
O
O
o
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
o
1
O
O
O
O
O
O
0.182574186
0.Cl33333333
0.Cl33333333
0.3
0.01
.
Quadro 33 - Distribuição das taxas para tratamento cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C
CASO
TX.SALA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
TX. ANEST. G.
1
1
1
1
1
1
1
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
3
5
5
5
1
. 1
5
5
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relação à Taxa de Sala
TX.PA
5
5
5
5
5
5
5
856.01
TX. OXiMETRO
TX.MONITOR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
O
O
1
103.14
103.14
1
17.01
17.01
1
33.75
33.75
.,
OXIG~NIO
CAPNÓGRAFO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
0.182574186
1.966666667
5.13
10.089
0.991489207
1.966666667
9.1
17.89666667
o
o
o
1
o
O
O
O
O
o
O
o
o
o
o
O
o
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
0.182574186
0.033333333
28.89
0.963
182.848667
21.36%
~.
Fonte: Dados de uma empresa de seguro-saúde (anônima)
Quadro 34 - Distribuição dos materiais para tratamento
EQUIPO
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio:pad'io
Méda DOr ato ooerat6rio
unitário
IPrece cor ato ooerat6rio
Preco
Scmatória
%
em relacâc
à Taxa
de Sala
1
1
1
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1
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1
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1
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1
1
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1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1.8
1.8
JELCO
SERINGA
1
4
1
4
1
4
1
4
1
5
1
4
1
4
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4
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4
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4
4
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1
4
1
4
1
4
1
4
1
4
4
1
1
4
4
1
1
4
1
4
4
1
1
4
1
4
1
4
1
4
1
4
1
4
O 0.1825742
1 4.0333333
3.09
0.21
3.09
0.847
AGUlHA.
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
O
5
0.09
0.45
ALG.ORT.
COMPRo
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
3
8
0.54772256
5.9
0.28
1.652
16
100
16
o
16
o
16
100
16
100
100
16
16
o
100
16
16
o
100
16
16
o
16
100
16
o
16
100
16
o
100
16
16
100
16
o
16
o
16
o
16
o
16
30
16
o
16
100
10
100
16
100
16
200
300
16
o
16
100
16
1.095445 71.132869
15.8 64.333333
0.0012
1.27
0.0772
20.066
ADESIVO
ATADURA
ANTI5.
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
3
6
6
6
3
6
0.7611244
5.8
1.17
6.786
450
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
350
200
350
350
350
200
350
350
350
200
500
58.3292
343.333
0.016
5.49333
LUVAS
cirúrgico de varizes no Centro Cirúrgico do hospital C
GAZES
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
O
2
2
2
o
2
0.53067
1.83333
0.88
1.61333
CANETA
100
100
100
o
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
80
100
100
100
100
O
25.4522
92.6667
0.0244
2.26107
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
1.5
1.5
ESCOVA
ELETRODOS
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
o
3
3
3
2
3
3
3
2
6
0.827682
2.933333
1
2.933333
SONDA
5
5
5
5
5
5
5
o
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
5
0.912870929
4.833333333
0.3
1.45
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
0.52
0.52
FLEBO.
'MlSl:ARA
GORRO
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
0.26261
1
33
33
6
6
6
6
7
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
6
5
6
6
6
5
e
0.31984
5.96667
0.09
0.537
PRO.p~
5
6
10
6
5
6
5
6
5
7
5
6
5
e
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
6
5
2
4
5
5
6
5
6
5
6
4
5
5
6
0.95952574 0.791478
5.1 5.833333
0.21
0.18
0.918
1.225
TEGAOERM
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
•
o
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574186
0.966666667
2.4
2.32
100
100
40
O
100
100
100
100
27.131
91.333
0.0088
0.8037
o
FORMal
BlsnJRI
40
40
40
40
40
40
40
40
o
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
50
40
40
40
60
40
40
40
8.502873
39.66667
0.0025
0.099167
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
2
3
3
3
3
3
3
3
3
2
3
2
3
3
3
2
2
0.379049
2.833333
0.28
0.793333
90.2355
10.54%
Fonte:
Dados de uma empresa de seguro-saúde
(anônima)
~:
Quadro 35 - Distribuição das diária e taxas em internações para artroscopia cirúrgica do joelho no hospital D
CASO
OlARIA
Desvio-padrão
Média por internação
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de internação
Somatória das taxas
% em relação à Diária
IM/EV
TRICOTOMIA
SORO
1
1
1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
3
1
1
1
2
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
0.182574
1.033333
156.23
156.23
CURATIVO
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
o
o
o
o
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
o
o
o
o
o
4
1
1
o
o
2
1
o
1
o
1
0.99943 0.4342
1.03333 0.8667
1
0.839
1.82
2.66
1.82 2.2317
1
1
1
0.345745904
0.866666667
0.838736
3.81
3.19558416
15.1337
9.67%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574186
0.966666667
0.9355134
8.43
7.886377962
~.
Quadro 36 - Distribuição dos materiais em internações para artroscopia
AGULHA
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
1
3
1
1
1
1
1
2
3
1
1
1
2
1
1
2
9
2
3
1
o
EQUIPO
SCALP
SERINGA
3
4
2
2
3
2
2
5
6
2
2
2
4
2
2
4
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.3
0.4
o
o
o
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
1
2
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.3
0.3
0.2
0.3
0.4
o
o
o
o
o
o
o
6
2
2
3
1
1
o
o
1
1
1
1
Desvío-padrão
Média por internaçao
Média por dia de internação
Preço unitário
Preço por dia de ínternação
o
2.180372213
2.266666667
2.19355
0.980265036
1.066666667
1.03222
1
1.03222
0.345745004
0.866666667
0.8387
5.93
4.973491
0.56&S3417
1.033333333
1
4.43
4.43
Somat6ria
% em relação à Diária
15.85785722
10.15%
24
25
26
27
28
29
30
o
0.3
0.658065
ANTISSÉPTICO
ESPARADRAPO
1
2
1
1
1
1
1
1
2
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
2
cirúrgica de joelho no hospital D
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
0.3
o
o
0.3
0.3
0.3
0.083390785
0.283333333
0.2741991
0.8
0.21935928
GAZE
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
o
20
19.55463
0.0715
1.398156'J45
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
GILETE
20
3)
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
1.825741858
20.33333333
19.6777
0.0255
0.50178136
ATADURA
LUVAS
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574186
0.966666667
0.9354862
0.34
0.318065308
0.182574186
0.966666667
0.9354862
1.07
1.cxm70234
1
o
1
0.9677
1.37
1.325749
Quadro 37 - Distribuição das taxas para artroscopia cirúrgica de joelho no Centro Cirúrgico do hospital D
CASO
PORTE TX. SALA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória das taxas extras
% em relacão à taxa de Sala
TX.ANEST.
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
181.83
181.83
TX.RPA
TX. ASPIRADOR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
O
1
42.6
42.6
1
39.05
39.05
TX.MONITOR
1
1
1
1
o
1
1
1
1
1
o
o
1
1
1
1
1
1
1
1
1
o
o
o
o
1
1
o
o
o
0.479463301
0.666666667
11.6
7.733333333
167.7016667
92.23%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
ARTROSCÓPIO
1.5
1.5
1.5
1
1
1
1
1.5
1
1.5
1.5
1
1
1
1
1
1
o
1.5
1
1.5
1.5
1.5
1.5
1.5
1
1.5
1
1
1
0.334337568
1.183333333
25
29.58333333
OXIGÊNIO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
1
2
o
o
2
1
2
2
o
o
1
1
1
1
1
2
1
2
2
2
2
2
o
o
o
o
1
O 0.833907848
1 1.166666667
37.5
9.63
11.235
37.5
•
Quadro 38 - Distribuição dos materiais para artroscopia cirúrgica do joelho no Centro Cirúrgico do hospital D
CASO
EQUIPO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média por ato operatório
Preço unitário
Preço por ato operatório
Somatória
% em relação à taxa de Sala
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
4.43
4.43
JELCO
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
7.03
7.03
SER.
6
3
6
6
4
6
3
6
2
6
4
3
4
4
6
3
6
7
5
5
6
3
6
4
6
4
5
4
3
6
1.363
4.733
1
4.733
AGULHA
ALG. aRT.
ESPAR.
GAZES
1.4
6
5
55
3
5
1.6
75
6
5
1.4
75
6
5
1.7
115
3
3
0.9
75
6
3
1.1
120
3
5
1.6
115
6
5
1.6
85
3
3
0.9
75
6
3
1.4
75
4
3
0.9
75
3
5
1.6
125
4
3
1.4
75
3
3
0.9
75
6
5
1.4
75
3
5
1.6
85
6
5
1.8
80
1.4
6
5
85
6
5
1.6
115
5
5
1.6
115
6
5
1.4
95
3
3
0.9
75
6
5
1.8
85
3
3
0.9
75
6
3
1.3
55
3
3
0.9
55
6
3
1.6
55
3
3
1.3
85
3
3
1.1
75
6
5
1.5
75
1.449931 1.014832527 0.300287 19.7978
4.633333 4.066666667
1.35 83.3333
0.3
0.46
0.82
0.024
1.39 1.870666667
1.107
2
ANTIS.
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
120
150
150
5.47723
131
0.0715
9.3665
ESCOVA
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
O
3
3.6
10.8
GORRO
ESMARCH
6
2
6
2
5
2
6
2
6
2
6
O
6
2
6
2
6
2
5
2
6
2
6
2
6
2
6
2
5
2
5
2
6
2
6
2
6
2
6
2
5
2
5
2
6
2
5
2
6
2
5
2
6
2
6
2
6
2
5
2
0.46609 0.36514837
5.7 1.93333333
0.51
19.9
2.907 38.4733333
MÁLHA
ATA0.
SHAVER
1
3
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
3
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
3
1
1
4
1
1
3
1
1
4
1
1
4
1
1
3
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
4
1
1
5
1
1
2'
1
1
4
1
1
3
O
1
3
O
1
3
1
1
3
1
1
5
O
1
4
O
1
5
1
O 0.69149 0.3457459
1 3.73333 0.8666667
0.42
1.23
73.87
0.42
4.592 64.020667
CAT. NASAL
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
O
O
O
O
0.379049022
0.833333333
2.03
1.691666667
CAN. MlCR.
FLUXOR
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
O
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.182574186 0.182574
0.966666667 0.966667
2.28
67.38
2.204
65.134
CORTo
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
0.71
0.71
ELETR.
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
O
3
1.03
3.09
BlST.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
O
1
0.38
0.38
226.3498
124.48%
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
~.
xxxvii
APÊNDICE 11
Quadro 41 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações por broncopneumonia no hospital A
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média
%CCH
olARIAS
239.2
717.42
358.71
597.85
717.42
521.76
521.76
521.76
652.2
521.76
391.32
326.13
434.84
869.68
239.14
391.32
521.76
391.32
913.08
391.32
391.32
260.88
521.76
391.32
652.2
195.69
260.92
326.15
260.88
434.84
184.0906638
464.5236667
42.32
MATERIAIS
TAXAS
28.3
42.3
44.48
61.74
45.88
45.32
41.59
32.33
62.87
30.26
59.14
25.14
38.98
91.88
20.68
36.2
44.35
38.23
110.95
28.6
42.97
24.87
65.63
20.86
69.63
48.08
46.7
70.88
30.26
140
26.7439583
49.63666667
4.52
GASOTERAPIA
MEDICAMENTOS
75.59
88.23
94.64
134.83
80.27
77.04
79.86
55.58
114.68
63.89
95.42
48.21
66.54
216.62
46.47
71.07
72.38
57.51
218.18
48.16
68.99
47.57
102.71
48.43
131.76
74.47
97.03
130.19
47.67
71.83
173.91
458.32
163.46
211.82
451.59
152.12
182.86
123.46
274.56
133.52
213.73
105.38
170.23
382.44
93.38
142.27
151.14
142.06
388.44
120.93
130.99
94.18
232.41
72.39
273.62
138.2
193.74
247.05
125.57
167.89
43.53414601
87.52733333
102.92652
197.0553333
7.97
HM
26.25
61.25
42
29.75
54.25
28
39.25
22.75
35
36.75
21
18.2
32.2
44.8
15.75
29.75
31.5
19.25
38.5
22.75
17.5
12.25
O
10.5
36.75
24.5
17
38.5
21
30.8
13.01997195
28.59166667
17.95
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
2.6
SAOT
87.5
315
140
210
245
175
175
210
210
175
140
112
140
280
105
175
175
140
315
140
175
140
210
175
245
70
87.5
122.5
105
140
TOTAIS
129.18
180.75
66.93
129.4
128.7
99.49
81.75
90.35
124
96.5
36
32.8
81.48
73.88
43.05
73.75
149.4
80.25
228.09
73.75
102.41
107.25
86.96
87.1
103.25
83.2
113.4
150.71
66.95
74.68
759.93
1863.27
910.22
1375.39
1723.11
1098.73
1122.07
1056.23
1473.31
1057.68
956.61
667.86
964.27
1959.3
563.47
919.36
1145.53
868.62
2212.24
825.51
. 929.18
687
1219.47
805.6
1512.21
634.14
816.29
1085.98
657.33
1060.04
63.22321567 41. 44640324
171.15 99.18033333
413.5745129
1097.665
9.04
100
15.6
Quadro 42 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações por hipertensão arterial sistêmica no hospital A
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Desvio-padrão
Média
%CCH
DIÁRIAS
217.42
434.84
217.42
326.13
108.72
326.13
260.88
260.88
260.88
1227.33
260.88
1723.4
652.2
130.46
543.55
326.13
2045.56
543.55
326.13
326.13
326.13
326.13
1131.49
260.88
260.88
260.88
626.51
365.63
260.88
462.7563512
494.4148276
51.53
TAXAS
MATERIAIS
3.68
3.81
o
3.68
4.95
10.6
8.84
14.92
10.36
O
5.25
2.19
86.5
13.54
11.43
8.76
7.36
O
14.54
1.84
4.95
15.24
O
4.42
12.02
32.33
33.02
11.19
8.84
16.54838413
11.5262069
1.2
3.16
3.3
0.3
3.16
3.96
12.53
17.49
18.4
15.78
51.16
6.98
123.16
134.84
21.38
33.14
13.97
85.94
5.76
18.08
3.03
6.02
41.2
109.07
5.54
16.14
49.52
63.45
26.18
12.95
37.60324814
31.22724138
3.25
MEDICAMENTOS
GASOTERAPIA
11.36
30.42
2.56
20.96
18.14
30.5
12.95
30.4
24.59
62.11
10.49
87.63
204.53
50.89
35.83
12.79
91.98
25.64
42.89
8.2
17.21
37.03
134.26
11.22
43.93
108.4
61.78
21.71
17.49
44.58455414
43.72034483
4.55
o
o
O
O
O
O
7
O
O
483
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
O
416.07
O
O
O
O
O
7
116.1515449
31.48517241
3.28
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
HM
56
112
56
84
19.6
84
105
70
70
315
70
560
175
35
140
84
589.4
140
140
84
84
140
448
70
70
140
210
52.5
105
146.2078245
148.5689655
15.49
SADT
TOTAIS
9
278.3
117.68
34.6
84.6
57.72
11.25
11.25
158.7
327.25
95
698.45
57.5
62.5
68
190.48
1646.14
132.6
191
183.68
164.03
213.2
488.26
11.25
43.5
146
226.25
40
11.25
317.4299091
198.6013793
20.7
300.62
862.67
393.96
472.53
239.97
521.48
423.41
405.85
540.31
2465.85
448.6
3194.83
1310.57
313.77
831.95
636.13
4466.38
847.55
732.64
606.88
602.34
772.8
2727.15
363.31
446.47
737.13
1221.01
517.21
423.41
993.920956
959.5441379
100
~.
Quadro 43 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para parto cesárea no hospital B
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média
%CCH
olARIAS
TAXAS
890.28
593.32
593.32
593.32
890.28
684.84
903.09
593.32
890.28
890.28
593.32
702.47
890.28
593.32
617.06
593.32
821.8
593.32
593.32
903.09
593.32
593.32
890.28
593.32
593.32
903.09
890.28
593.32
816.03
816.03
140.0461906
723.5313333
24.4
608.31
609.12
608.71
601.8
597.02
654.09
597.4
617.54
626.99
627.45
595.07
457.87
611.22
583.85
642.4
594.1
651.82
624.31
606.47
615
590.11
612.03
640.14
619.36
592.97
627.24
654.29
622.6
569.27
683.55
37.80713729
611.4033333
20.61
MATERIAIS
GASOTERAPIA
MEDICAMENTOS
189.44
158.19
173.81
82.69
191.25
168.78
123.83
132.07
169.47
166.95
116.95
202.62
122.04
163.15
189.22
153.07
196.54
149.6
150.17
140.41
105.61
128.43
162.55
112.48
121.4
256.09
106.74
150.17
135.64
154.74
153.13
226.73
189.93
116.04
72.73
113.5
127.99
196.48
106.75
100.08
93.27
111.59
112.27
214.22
160.3
118.89
113.87
108.89
94.22
102.79
116.34
67.89
127.02
106.72
103.26
76.57
116.59
134.22
124.77
204.93
35.74810706
152.47
41.39761242
127.066
5.14
4.28
HM
6.32
o
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
o
,
6.32
6.32
o
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
5.79
5.79
1.921107679
·5.652666667
0.19
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
SADT
1235
1235
1235
1574
1235
787
1235
1235
1574
1235
1574
1235
1235
1574
1574
1574
1235
1574
1235
1379
1235
1235
1574
1235
1235
1235
1235
1574
1574
904.5
205.6769793
1326.85
44.74
TOTAIS
10
10
10
29.75
57.5
148.75
10
10
10
10
13.75
10
21.25
10
10
10
20
10
10
10
10
10
10
10
10
31.5
25.5
10
13.75
10
26.51834786
19.05833333
0.64
3092.48
2832.36
2817.09
3003.92
3050.1
2563.28
3003.63
2784.41
3383.81
3036.08
2986.36
2725.87
2998.38
3144.86
3199.3
3049.7
3045.35
3066.44
2695.5
3156.61
2656.7
2652.99
3410.31
2683.2
2662.27
3135.81
3034.72
3090.63
3239.25
2779.54
222.8989793
2966.031667
100
Quadro 44 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internação para tratamento cirúrgico de varizes no hospital B
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-padrão
Média
%CCH
DIÁRIAS
MATERIAIS
TAXAS
481.75
464.29
490.57
461.87
475.43
475.43
475.43
481.66
484.06
443.32
443.73
476.4
484.1
444.62
484.1
484.1
475.43
466.32
210.33
204.76
208.3
479.23
501.94
342.75
434.63
461.76
469.56
391.7
477.96
454.88
99
122.44
316.99
80.38
129.47
134.99
104.27
98.33
183.53
218.07
112.02
97.57
92.85
76.35
108.9
107.27
103.58
58.64
118.12
104.12
110.77
104.23
180.39
110.96
128.75
116.74
83.59
111.02
116.94
187.15
68.63339525
188.0353333
83.82642643
437.6803333
50.1400517
123.9143333
11.28
26.24
GASOTERAPIA
MEDICAMENTOS
182.62
365.24
182.62
182.62
182.62
182.62
182.62
362.24
182.62
167.39
167.39
182.62
182.62
167.39
182.62
182.62
182.62
365.24
122.07
122.07
122.07
152.17
152.17
103.78
152.17
304.34
152.17
152.16
152.17
167.39
7.43
23.01817847
67.75666667
HM
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
5.79
5.79
6.32
6.32
5.79
6.32
6.32
6.32
12.64
22.2
22.2
14.8
21.04
10.52
60.12
88.61
93.16
12.01
48.28
41.68
55.5
68.48
88.86
115.2
46.43
92.07
76.04
37.29
71.07
63.72
41.24
77.63
84.6
63.29
90.58
49.97
74.77
72.81
31.72
79.53
57.68
61.8
85.76
102.8
o
o
5.26
5.26
10.52
21.04
17.37
6.106399319
8.956666667
4.06
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996.
0.54
SADT
TOTAIS
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
870
435
870
870
870
435
870
870
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1699.81
1916.9
1959.66
1613.2
1712.12
1711.04
1694.14
1887.03
1815.39
1819.77
1645.36
1724.98
1711.93
1601.44
1723.01
1714.03
1679.19
1850.47
1427.32
1386.44
1416.52
1676.64
1789.79
1065.3
1617.27
1837.63
1638.26
1162.2
1723.87
1799.59
110.3630373
841
O
O
202.0601725
1667.343333
50.45
O
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
100
Quadro 45 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para histerectomia no hospital B
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-pad rão
Média
% CCH
OlARIAS
TAXAS
365.24
547.86
365.24
502.17
502.17
547.86
547.86
730.48
730.48
365.24
547.86
547.86
547.86
547.86
547.86
365.24
547.86
547.86
488.28
488.28
366.21
366.21
366.21
456.51
456.51
456.51
456.51
502.17
456.51
304.34
534.04
483.27
559.25
475.82
483.24
558.19
496.83
572.72
569.36
511.85
537.03
521.55
536.93
516.7
494.89
513.79
509.75
506.13
·181.6
182.74
213.64
211.79
179.19
463.77
450.81
495.07
499.97
429.8
464.61
467.42
101.2555466
485.637
123.3128283
454.0583333
21.79
20.37
MATERIAIS
GASOTERAPIA
MEDICAMENTOS
193.14
202.41
257.45
301.66
311.17
193.83
250.95
266.27
290.74
171.44
245.61
217.09
214.5
222.86
213.38
210.71
208.67
152.69
201.54
190.52
255.9
224.47
184.07
165.68
297.7
175.96
175.54
110.87
309.89
139.3
51.59618467
218.5336667
9.8
152.87
133.6
127.94
241.95
291.3
145.28
164.11
151.85
350.17
80.55
126.25
135.46
104.71
148.93
130.11
91.66
187.76
103.82
69.12
75.04
141.44
140.05
98.83
88.28
188.41
128.29
118.84
120.8
104.23
72.34
62.26082509
140.4663333
6.32
6.32
6.32
11.58
17.37
6.32
12.64
6.32
6.32
12.64
18.96
6.32
12.64
6.32
12.64
6.32
6.32
12.64
14.8
14.8
16.28
24.42
22.2
5.26
10.52
10.52
15.78
O
10.52
O
HM
SADT
TOTAIS
867.5
867.5
867.5
850
850
850
867.5
867.5
867.5
867.5
640
867.5
867.5
867.5
867.5
867.5
867.5
867.5
771
771
962.5
962.5
962.5
850
680
680
680
850
850
850
90
120
120
30
60
60
90
60
30
120
30
90
90
150
150
150
120
60
48
120
30
157.5
24
56
24
94
28
35
48
96
5.853942468 79.35680554
10.647
840.15
43.45849189
79.35
6.3
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC,1996.
0.48
37.7
3.56
2209.11
2360.96
2303.7
2413.18
2515.25
2361.48
2429.89
2655.14
2844.57
2129.22
2145.71
2385.78
2374.14
2460.17
2416.38
2205.22
2447.86
2250.64
1774.34
1842.38
1985.97
2086.94
1837
2085.5
2107.95
2040.35
1974.64
2048.64
2243.76
1929.4
249.4713492
2228.842333
100
Quadro 46 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internação para parto normal no hospital B
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Desvio-pad rão
Média
%CCH
olARIAS
593.52
537.85
593.52
593.52
593.52
593.52
593.52
890.28
593.52
593.52
199.12
355.82
544.02
544.02
544.02
544.02
779.42
247.28
494.56
947.88
494.56
494.56
741.84
1044.66
494.56
533.8
494.56
1056.13
494.56
546.02
194.5027523
592.39
23.76
TAXAS
649.75
341.79
601.05
587.45
758.45
609.5
626.62
737.58
677.63
611.75
233.07
266.26
556.83
586.86
576.44
496.17
582.72
528.18
515.92
751.29
521.66
565.61
586.87
1083.63
547.64
647.35
567.47
1520.14
571.1
523.59
228.1636086
614.3456667
24.64
MATERIAIS
95.27
65.38
80.4
125.55
·61.27
134.28
88.94
107.66
125
66.09
96.3
64.86
71.23
95.88
95.95
69.54
139.06
71.5
83.53
346.08
70.31
117.08
96.9
293.79
73.16
173.72
81.43
188.88
91.08
144.48
65.00823688
113.82
4.56
MEDICAMENTOS
41.06
163.34
91.26
122.07
83.09
92.28
69.68
51.21
159.65
72.18
74.69
72.67
55.32
106.41
116.55
79.04
91.18
45.8
54.8
159.31
57.11
45.39
112.93
223.21
103.18
97.34
99.71
150.26
84.07
115.76
42.16424904
96.35166667
3.86
GASOTERAPIA
HM
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
6.32
o
6.32
o
6.32
14.8
16.28
5.79
5.79
5.79
5.26
5.26
5.26
5.26
13.36
5.26
5.26
5.26
5.26
5.26
331.38
5.26
10.52
5.26
5.79
650
650
1359
787
650
1359
1359
1359
1359
1065
258
1058
1066.5
787
650
787
650
787
787
845
1690
1690
1690
1300
1690
1690
466
478
1300
650
59.42324842 426.8162479
17.264
1030.55
0.69
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
41.34
SADT
TOTAIS
10
10
10
10
10
10
10
18.75
36
10
31
38.75
93.75
10
13.75
8
11
8
8
45.4
8
8
46.4
140.8
8
124
8
97
8
10
36.60472207
28.68666667
1.15
2045.92
1774.68
2741.55
2231.91
2162.65
2804.9
2747.76
3170.8
2950.8
2424.86
906.98
1872.64
2393.44
2135.96
2002.5
1989.03
2258.64
1693.02
1949.07
3108.32
2846.9
2925.9
3280.2
4091.35
2921.8
3597.59
1722.43
3500.93
2554.07
1995.64
680.8777166
2493.408
100
••••••••••••................... --------------------~~
Quadro 47 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
'f
Desvio-pad rão
Média
%CCH
olARIAS
199.2
199.2
199.2
101.26
199.2
177.66
90.18
177.66
177.66
177.66
177.66
38.46617953
170.5945455
6.53
TAXAS
774.39
781.86
781.86
779.37
774.39
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
146.6812629
931.5572727
35.68
MATERIAIS
141.28
141.31
166.15
126.24
116.71
128.06
110.65
145.99
142.35
129.02
143.08
MEDICAMENTOS
123.02
152.41
162.25
123.34
99.22
172.54
167.99
172.11
167.99
171.44
166.55
15.40997628
25.44640811
135.5309091
152.6236364
5.19
5.85
GASOTERAPIA
9.96
9.96
9.96
9.96
9.96
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
4.303199655
14.45454545
0.55
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC. 1996.
HM
1425
1425
1425
1087.5
1087.5
1174.5
587.25
1174.5
1174.5
1174.5
1174.5
234.1458243
1173.613636
44.95
SADT
35
35
35
30
30
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
1.760165281
32.67272727
1.25
TOTAIS
2707.85
2744.74
2779.42
2257.67
2316.98
2762.57
2065.88
2780.07
2772.31
2762.43
2771.6
262.7507748
2611.047273
100
Quadro 48 - Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para tratamento cirúrgico de varizes no hospital C
CASO
TAXAS
OlARIAS
MATERIAIS
MEDICAMENTOS
177.66
90.18
90.18
90.18
177.66
177.66
90.18
177.66
177.66
177.66
177.66
177.66
177.66
177.66
90.18
90.18
177.66
90.18
177.66
90.18
177.66
90.18
90.18
177.66
177.66
90.18
177.66
90.18
90.18
177.66
1059.21
1059.21
1059.21
1088.1
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
1059.21
765.72
1059.21
1059.21
143.74
158.27
143.68
138.47
141.63
128.06
110.65
145.99
142.35
129.02
143.08
142.87
146.57
172.68
142.45
145.45
146.69
143.02
142.74
137.76
135.84
164.62
166.73
114.29
143.04
147.18
162.59
106.22
175.85
146.73
161.99
189.48
166.55
166.55
164.1
172.54
167.99
172.11
167.99
171.44
166.55
163.74
162.58
163.58
164.68
169.77
166.24
170.31
173.2
146.24
169.77
181.42
170.77
144.49
165.82
127.57
212.71
134.42
194.86
166.92
Desvio-pad rão 44.0905
Média
139.752
54.0234
1050.39
15.98946393
143.6086667
15.94402038
167.2126667
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
%CCH
5.67
42.67
5.83
GASOTERAPIA
6.78
Fonte: Dados do uma empresa de seguro-saúde
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
18.2
HM
1174.5
587.25
587.25
587.25
1174.5
1174.5
587.25
1174.5
1174.5
1174.5
1174.5
1174.5
1174.5
1174.5
587.25
587.25
1174.5
587.25
1174.5
587.25
1174.5
587.25
587.25
1174.5
1174.5
587.25
1174.5
292.95
587.25
1174.5
SAOT
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
32.4
TOTAIS
2767.7
2134.99
2097.47
2121.15
2767.7
2762.57
2065.88
2780.07
2772.31
2762.43
2771.6
2768.58
2771.12
2798.23
2094.37
2102.46
2774.9
2100.57
2777.91
2071.24
2767.58
2133.28
2124.74
2720.75
2770.83
2061.99
2837.27
1440.09
2157.95
2775.62
o 311.84
18.2 910.215
o 382.1545205
32.4 2461.778333
0.74
1.32
36.99
(anônima), 1996.
100
Quadro 49 ~ Distribuição dos componentes da conta hospitalar em internações para artroscopia cirúrgica do joelho no hospital D
CASO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
olARIAS
312.46
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
312.46
156.23
156.23
78.12
156.23
156.23
156.23
78.12
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
156.23
130.18
130.18
130.18
143.2
143.2
Desvio-pad râo
Média
46.72114708
157.9643333
-,. .
%CCH
11.28
,
.
TAXAS,
376.74
349.95
353.38
342.58
315.04
356.12
350.81
354.3
356.12
366.8
349.11
368.62
354.51
339.27
354.3
354.3
366.8
368.62
366.8
354.3
346.01
324.51
366.8
364.98
368.97
280.62
281.27
281.97
337.64
328.48
MATERIAIS
310.19
119.73
206.52
245.91
232.94
282.47
236.62
262.09
288.44
252.72
182.12
284.07
258.15
198.73
246.93
285.68
282.86
295.08
280.12
291.04
280.39
361.28
290.32
288.61
279.76
187.49
179.09
271.28
237.61
262.76
MEDICAMENTOS
107.19
103.54
104.8
77.95
74.17
79.45
96.2
83.46
72.74
99.11
99.11
107.53
91.48
109.94
83.52
83.52
108.72
85.45
106.07
94.95
86.8
119.13
105.37
104.8
99.94
74.57
79.5
96.37
94.58
87.79
26.03771031
345.9906667
48.0757757
256.0333333
24.71
18.28
GASOTERAPIA
HM
o
o
525
560
560
560
525
560
560
560
560
560
560
525
·560
560
560
262.5
560
560
560
560
560
560
560
560
560
448
420
420
525
560
12.54029361
93.925
10.1471917
11.568
64.91760693
532.35
6.71
0.83
38.01
'19.26
"19.26
O
o
O
9.63
o
9.63
19.26
19.26
19.26
9.63
19.26
o
o
19.26
24.74
26.58
11.46
13.29
1.83
26.58
26.58
26.58
o
o
.
8.03
17.66 •
Fonte: Dados do Plano de Saúde do IMPSBC, 1996.
.
SADT
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
16:4
o
O
O
o
30
o
-
O
13.65
o
16.4
O
7.02071422
2.54833333
0.18
TOTAIS
1631.58
1308.71
1400.19
1382.67
1303.38
1434.27
1409.49
1416.08
1599.39
1454.12
1365.83
1382.6
1430
1383.43
1400.98
1064.12
1493.87
1490.12
1512.2
1467.98
1442.72
1522.98
1505.3
1531.2
1491.48
. 1120.86
1103.69
1207.83
1372.09
1382.23
134.262943
1400.37967
100
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