CADERNO LINK
Esta revista faz parte integrante do Diário Económico n.º 5103 de 28 de Janeiro de 2011 e não pode ser vendida separadamente.
LIGAR EXPERIÊNCIAS E MOSTRAR O FUTURO
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CADERNO LINK |
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EDITORIAL
ENTREVISTA
CONCEITOS DE NEGÓCIO
Negócio em tempo real
Desmaterialização de processos
A realidade já não é o que era
Cidades mais inteligentes
100% disponível
Governação de IT
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UNIVERSO LINK
AITEC NUM MINUTO
EDITORIAL
03
04
06
É quase uma constante da vida activa da
minha geração a questão sobre a viabilidade de Portugal e o seu modelo de desenvolvimento. Como sabemos, estas questões
têm recentemente tido muito mais mediatização, não pelo tema central que encerra,
mas porque sem elas é impossível criar
expectativa aos financiadores, sobretudo
do sector público.
Modestamente, a Aitec procurou, em 24
anos de actividade, dar uma resposta a esta
questão, acreditando que os valores do
José Alves Marques
empreendedorismo, da inovação e da qualiPresidente do Conselho
de Administração da Link
dade dos recursos humanos são a forma
mais genuína e real de criar riqueza.
A criação de 52 empresas é uma faceta desta aposta, acrescida pelo facto de apenas nos
cingirmos a empresas da área de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), focadas
na única área que conhecíamos bem. Destas empresas – com percursos muito diferentes,
como é natural – algumas seguiram caminhos autónomos, como a Novabase. Outras foram
incorporadas em grandes grupos económicos como a Mailtec, IPGlobal, só para citar alguns
exemplos. Todas as empresas que criámos basearam-se em dois activos: a inovação e a qualidade da equipa de colaboradores. Na inovação, porque esse é um dos poucos factores de
diferenciação num mercado totalmente aberto e globalizado como é o Português e, genericamente, o de todos os países desenvolvidos. Os recursos humanos são para nós um dos
activos mais importantes de Portugal, e esta afirmação não é pura e simplesmente o lugar-comum habitual. Um dos ignorados activos de Portugal é a educação universitária proporcionada pelas suas melhores escolas. Do muito dinheiro investido por Portugal na
Educação, pelo menos uma parte produz resultados, com a criação de profissionais que
em qualquer lado do mundo têm uma qualidade equiparável ao que de melhor existe.
Claro que são escassos para as necessidades das empresas e, em muitas situações, continuam a faltar valências importantíssimas, como o marketing de produto, a capacidade
comercial internacional, etc.
Apostar em Portugal, com estes factores diferenciadores, é possível e o percurso de empresas
como a Link e a Beactive – de que falamos neste suplemento – é disso uma ilustração. O que é
preciso para que resulte é uma receita relativamente simples: para além de ideias inovadoras e
de bons colaboradores, são necessários clientes de elevado nível em Portugal, que permitam
criar e desenvolver uma oferta que seja pensada para o verdadeiro mercado que está fora do
País, apesar de ter obrigatoriamente de se alicerçar num caso nacional. A relação com grandes
clientes, que compreendem a sinergia do processo de inovação e que percebem que o sucesso dos seus fornecedores só os beneficia, é um dos mais importantes ingredientes de um
processo de internacionalização. Neste domínio, estamos agradecidos a numerosas empresas
e entidades, pois sem o seu contributo não teríamos feito este percurso.
Finalmente, internacionalizar é um dos processos de maior risco para as empresas e a nossa
aposta tem sido sempre evoluir apenas com uma base real de negócio que justifique os investimentos. A nossa actividade no Brasil tem crescido ao longo dos anos e, progressivamente,
alargado a mais sectores, estando presente nas Telecomunicações, Banca e Distribuição.
No presente ano criámos mais duas empresas: a Link África, que actua nos sectores da Banca,
Telecomunicações, Seguros e Governo; e a Beactive Internacional, na Irlanda, que assegura na
área dos conteúdos digitais, produções e distribuição para os países anglo-saxónicos.
A iniciativa “Linking the Future”, de que este suplemento é uma parte, insere-se numa sequência de seminários e workshops em que procuramos contribuir para partilhar com clientes,
empresas e organismos o que achamos que nos reserva o futuro na área das TIC, nos próximos
cinco anos. Com grande prazer, contamos com a colaboração dos nossos parceiros e dos nossos clientes, a quem agradecemos reconhecidamente, e que acreditamos serem uma parte da
nossa sempre renovada esperança de que há um futuro para Portugal.
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ENTREVISTA
JOSÉ ALVES MARQUES, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA LINK
“Totalmente focados em juntar
negócio e inovação para criar valor”
Criada no seio do Grupo Aitec, a Link Consulting resulta de um spin-off
dos Centros de Transferência de Tecnologia do INESC. Passados mais
de 10 anos desde a sua criação, a Link tornou-se a empresa
do Grupo com maior representatividade no sector das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC), tendo vindo
a alargar a sua presença ao mercado internacional.
Iniciando operações em 2000, a Link Consulting
conta já com mais de uma década de experiência
e conhecimento no sector das TIC. Olhando para
trás, que balanço faz do percurso percorrido pela
empresa?
Quando a Link foi criada vivia-se o período de euforia das dot.com e da percepção de que a internet iria
mudar o mundo. A empresa nasceu ligada ao sector
das TIC e, em particular, aos operadores de
Telecomunicações, mas progressivamente fomos
estendendo este potencial de inovação a outras
áreas de negócio. Começámos a trabalhar para o
sector da grande Distribuição, da Banca e Seguros,
da Indústria e das Utilities. Este foi um dos pontos-chave da evolução da Link.
Outra evolução importante foi a internacionalização.
Apesar das soluções tecnológicas que endereçamos
partirem da necessidade de empresas em Portugal, o
país é um mercado pequeno e portanto a expansão
seria indispensável à continuidade do negócio. Por
outro lado, a oferta da Link também evoluiu, criando
soluções com propriedade intelectual nossa e passíveis de serem mais facilmente internacionalizadas.
Estamos totalmente focados em juntar negócio e
inovação para criar valor.
A estrutura da Link também cresceu e engloba
hoje um conjunto de empresas especializadas
em diferentes áreas. Porquê a necessidade de
estratificar a oferta e que áreas de mercado essas
empresas endereçam especificamente?
Uma das razões é geográfica e tem a ver com a internacionalização do negócio; outra está relacionada
com a especialização de actividades em núcleos que
detenham competências e recursos humanos adequados. Existem três empresas de marca Link. A Link
Consulting, que dá resposta a grandes clientes (seja
o Estado ou grandes empresas) com necessidades
tecnológicas de integração e consultadoria muito
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complexas. Já a Link Management Solutions está
orientada para o mercado das médias empresas, em
processo de crescimento ou internacionalização, e
que apresentam outro tipo de necessidades, nomeadamente soluções tecnológicas mais focadas no
suporte ao negócio vertical e de apoio na estruturação de processos de gestão mais eficientes. Por último, a Linkcom, que actua na área das infra-estruturas, dá resposta a projectos que necessitem de
soluções específicas de hardware, de redes, de segurança ou de equipamentos (como tags RFID, cartões
inteligentes, virtualização de infra-estruturas, etc.).
Qual a estratégia e o posicionamento adoptados
para o mercado nacional?
Posicionamo-nos em áreas que acreditamos terem
grande potencial de desenvolvimento nos próximos
anos, e que correspondem às nossas principais áreas
de oferta: Smartcities, Internet of Things, Internet of
Services, Interactive Emotions e System Quality
Assurance.
A Internet of Services é o nossa oferta para as grandes
empresas de serviços (Banca, Telecomunicações,
Distribuição e o próprio Estado), com as quais trabalhamos no sentido de proporcionar mais eficácia aos seus
processos, desmaterializando-os, tornando-os electrónicos, eficientes e integrados, e criando interfaces evoluídos em dispositivos móveis ou nas redes sociais.
Mas estão focados apenas nas empresas de
serviços?
Não, temos também uma grande oferta nas empresas que trabalham com bens físicos. Temos procurado dotar os objectos do mundo real de sensores que
permitam que os computadores saibam exactamente a sua localização ou mesmo outros parâmetros
como a temperatura ou a pressão, permitindo assim
o seu controlo em tempo real. Esta é uma área
essencial para as Utilities, Distribuição e Logística, ou
até mesmo para áreas inesperadas como a Saúde,
em que o transporte de doentes, o uso de equipamentos hospitalares em blocos operatórios, podem
ser controlados por computadores.
E o que é o Interactive Emotions?
É a área de relação das pessoas com os conteúdos e
com os sistemas informáticos. Trabalhamos para que
os sistemas e os equipamentos que as pessoas usam
sejam mais amigáveis (tácteis, móveis e que o acesso se faça através de redes sociais e da televisão),
mas também para que evoluam em termos de conteúdos. Procuramos ainda novas formas de criar e
disponibilizar informação, desenvolvendo conteúdos que sejam pensados de forma interligada e
passíveis de serem consumidos em diferentes plataformas. Um exemplo foi o projecto “Castigo Final”,
realizado para a Oi no Brasil – um conteúdo integrado que era simultaneamente um jogo, notícias em
sites, posts no Facebook e em blogs, conteúdos televisivos, mensagens de vídeo para telemóvel, etc.
A inovação ocupa um papel central na visão de
negócio da empresa. De que forma a partilha de
experiências com vários clientes tem permitido à
Link perseguir este objectivo?
Tem de haver um cliente com uma visão de negócio
muito clara que defina a forma como a realidade
deve evoluir para que, depois, se possam encontrar
as melhores soluções tecnológicas para atingir esse
objectivo. Quase tudo o que a Link realizou ao nível
internacional teve como base projectos de grandes
clientes nacionais. A parceria das empresas de
Tecnologias de Informação (TI) com os clientes é
uma relação em que todos ganham. A capacidade
das TIC e a capacidade de negócio, juntas, permitem
criar valor, e isso é o mais importante da inovação.
Como tem decorrido a aposta na internacionalização? Que mercados são estratégicos para a Link?
Temos procurado criar realidades auto-sustentadas,
encontrando clientes internacionais com o mesmo
tipo de problemas com os quais já tenhamos tido
contacto em território nacional. Daí que, no Brasil,
que foi o nosso primeiro mercado, tenhamos começado pela área das Telecomunicações (algo que
conhecíamos bem) e avançado posteriormente para
a área financeira. Este é um mercado no qual pretendemos continuar a investir significativamente,
seguindo-se a América Latina, onde já começámos a
trabalhar. Ainda este ano, deveremos criar as empresas Beactive Brasil (especializada na produção de
conteúdos) e a Link Brasil.
Pedro Monteiro
“
A capacidade
de evolução dos
computadores não tem
paralelo em nenhuma
área da engenharia.
A inovação manter-se-á
pelo menos
na próxima década,
se entretanto não existir
nova revolução
da tecnologia.”
PERFIL
Temos também actividade nos países de língua portuguesa – Angola, Cabo Verde e Moçambique –, nos
sectores das Telecomunicações e Financeiro. Em
2010 constituímos a Link África, que demonstra a
nossa aposta nesses mercados.
A nossa actividade na Europa também tem vindo a
crescer, nomeadamente através da marca Beactive.
Adquirimos uma empresa na Irlanda que passou a
designar-se Beactive International e que irá endereçar conteúdos ao mercado anglo-saxónico. Ainda
nos conteúdos temos também desenvolvido projectos para televisão (séries), com actores portugueses,
para o mercado do Canadá e Estados Unidos.
Temos também projectos de que nos orgulhamos realizados em mais de 14 países, particularmente na área
da bilhética de transportes públicos, e soluções instaladas em Genebra, Lausanne, Bruxelas, Tenerife, São
Paulo, Porto Alegre, e consultadoria em Jerusalém, para
citar apenas alguns exemplos. Para o futuro a estratégia
passa por continuar a reforçar a presença na Europa e,
além disso, apostar no mercado do Médio Oriente.
Em 2010 realizaram o “Linking the Future”. Qual o
objectivo deste evento?
“Linking the future” é ter a visão das áreas que vão ser
revolucionadas pela conjugação das TIC e de inovação de negócio. Comunicar, a clientes e parceiros, a
nossa visão de inovação das TI, ligando a experiência
da Link, nacional e internacional, ao potencial de
desenvolvimento das tecnologias. Escolhemos áreas
que nos pareceram mais interessantes e realizámos
várias sessões, nas quais se procurou mostrar linhas
de evolução futura. Em 2011 vamos manter a iniciativa, sendo que uma parte dos eventos será realizada
no Brasil, em Angola e noutras geografias europeias.
E por falar em futuro, o que se pode esperar de
desenvolvimentos tecnológicos?
Podemos esperar uma maior evolução na forma
como os sistemas de informação se relacionam com o
José Manuel Alves Marques nasceu em 1953 em Lisboa.
Terminou a licenciatura em Engenharia Informática
em 1976, pela Universidade Nova de Lisboa, e realizou
o seu doutoramento no Institut Nationale Polytechnique
de Grenoble.
É Presidente do Conselho de Administração da AITEC,
S.G.P.S., assumindo ainda o cargo de Presidente do
Conselho de Administração de diversas participadas.
É Professor Catedrático no Instituto Superior Técnico, tendo
participado activamente na criação da Licenciatura
de Engenharia Informática e Computadores e, ainda,
do Departamento de Engenharia Informática, do qual foi o
primeiro presidente. Esteve também envolvido na criação do
INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores.
mundo real, contribuindo para termos cidades mais
inteligentes, para se tirar maior partido das infra-estruturas existentes e eliminar problemas de mobilidade das pessoas. Também podemos esperar maior
comunicação dos objectos com os computadores.
Será possível colocar sensores em quase tudo, o que
possibilita, por exemplo, que certos equipamentos
detectem automaticamente que necessitam de reparação, ou que o estado de saúde das pessoas possa
ser monitorizado. Por outro lado, os computadores
vão ser mais inteligentes; vão aprender com a própria
utilização, incorporar regras de funcionamento, ter
capacidade para sugerir soluções e alternativas.
A capacidade de evolução dos computadores não
tem paralelo em nenhuma área da engenharia e a
inovação manter-se-á pelo menos na próxima década, se entretanto não existir nova revolução da
tecnologia.
CADERNO LINK |
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João Paulo Dias
Paulo Figueiredo
Steven Puetzer/GettyImages
CONCEITOS DE NEGÓCIO
NEGÓCIO EM TEMPO REAL
Saber onde,
quando e porquê
Muitas empresas e organizações consideram o investimento em sistemas de
informação estratégico para a criação de uma base de suporte ao negócio. Como
é sabido, as exigências sobre o negócio são cada vez mais estritas em termos de
tempo de resposta, escalabilidade, fiabilidade e segurança. Em particular, a crescente velocidade da maioria dos processos de negócio obriga a que os sistemas
disponham de informações em tempo real, para que as decisões possam ser
tomadas rapidamente pelos utilizadores, ou, por vezes mesmo, de forma autónoma pelos próprios sistemas.
Um grande número de actividades económicas lida com objectos do mundo real
tais como veículos, paletes, produtos para distribuição, bagagens ou produtos
não discretos como o gás, água ou electricidade. Para suportar eficazmente o
negócio, os sistemas necessitam de ter uma visão consistente da realidade das
cadeias de valor do negócio e dos objectos do mundo físico que deles fazem
parte mas, normalmente, têm grande dificuldade em fazê-lo, uma vez que são
frequentemente os utilizadores humanos que têm de executar as operações,
para que a informação seja recolhida.
Esta realidade está em profunda transformação. A evolução da microelectrónica
permite hoje criar sensores miniaturizados, etiquetas que respondem aos sistemas (as tags RFID) e protocolos que permitem seguir os objectos e obter a sua
localização. Como é evidente, na retaguarda destas tecnologias têm de existir
sistemas de informação que garantam que a informação produzida em enormes
quantidades por estes “sensores” do mundo real não é perdida e que, sobretudo,
os eventos mais significativos para o negócio são correctamente identificados e
tratados.
A Link tem desenvolvido esta nova geração de sistemas de negócio em tempo
real, focando-se nos sistemas de back-office (ERP – Enterprise Resource Planning,
CEP – Complex Event Processing, BAM – Business Activity Monitoring) e nas
redes capilares de informação dos objectos, quer estes sejam RFID, sistemas de
posicionamento ou sensores. Os exemplos dos projectos em áreas como transportadoras de mercadorias, logística, construção, gestão de infra-estruturas
aeroportuárias e gestão de infra-estruturas de gás, são bons exemplos desta
realidade emergente de negócio em tempo real, que se acredita vir a ter uma
evolução enorme nesta década.
ANA
Testar tecnologia pioneira na
monitorização de bagagens
A ANA – Aeroportos de Portugal está a testar
a utilização de tecnologia RFID (Radio
Frequency Identification) para efectuar
a gestão e monitorização do transporte
de bagagens, desde o check-in na origem até
à zona da entrega das bagagens no aeroporto
de destino, o que constitui uma inovação
à escala mundial e permite avaliar aspectos
inovadores da monitorização de bagagens
em trânsito numa “rede de aeroportos”.
Para os aeroportos e companhias aéreas,
o tratamento de bagagem continua a ser um
dos maiores desafios, dada a complexidade
inerente à gestão do processo operacional de
transporte aéreo e os custos incorridos com as
bagagens extraviadas. A solução tecnológica
em teste permite monitorizar as bagagens
em tempo real enquanto transitam pelas
várias áreas do aeroporto, através da
utilização de etiquetas com RFID, tornando
todo o processo mais eficiente e seguro, e a
redução das bagagens extraviadas.
A solução baseia-se numa plataforma
tecnológica que conjuga RFID com CEP
(Complex Event Processing) e BAM (Business
Activity Monitoring), permitindo monitorar
processos de negócio e serviços em tempo
real, potenciando tomadas de decisão mais
informadas, a minimização do risco
operacional, e a prevenção e correcção
Para aceder à Tag de Realidade Aumentada
veja as instruções em http://www.link.pt/cadernos2011
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Janeiro 2011
de ocorrências em tempo útil.
Isabel Oliveira
Responsável pelo Gabinete de Inovação
e Projectos Tecnológicos Especiais
da ANA – Aeroportos de Portugal, SA
“
A solução testada com
a Link permite avaliar
aspectos inovadores de
uma eventual solução
definitiva a empregar,
e que têm a ver com
a monitorização de
bagagens em trânsito,
ou seja, testar uma
solução que funcione
numa “rede de
aeroportos”. Este
aspecto constitui uma
inovação não apenas
ao nível da ANA, dado
que da prospecção que
foi feita nenhuma outra
entidade a nível
mundial terá ainda
feito testes com esta
abrangência.”
EMPRESA DE TRANSPORTES ÁLVARO FIGUEIREDO
Informação para decidir e planear
Consciente de que a informação é um activo
melhores condições para efectuar determinado
valioso para a gestão do negócio, a Empresa de
transporte. O cruzamento de um conjunto de
Transportes Álvaro Figueiredo implementou uma
variáveis oferece informação que permite tomar
solução tecnológica vertical da Link,
as melhores decisões, com menores custos e com
especificamente criada para atender às
maior qualidade de serviço.
necessidades do sector dos transportes. O
O Navitrans é um add-on que corre sobre a
Navitrans abrange várias áreas da empresa
plataforma Microsoft Dynamics NAV (ambiente
(Operacional, Administrativa e Financeira,
Windows), o que o torna bastante intuitivo para
Comercial, Recursos Humanos e Manutenção) e
o utilizador. A empresa de transportes viu na
garante uma eficaz gestão operacional.
Link o fornecedor com maior experiência e
O planeamento das operações foi a área em que
compreensão do sector dos transportes, e na
a solução teve maior impacto. Por exemplo, a
solução adoptada a vantagem de ser altamente
empresa consegue hoje decidir e planear com
costumizável e, assim, passível de ser adaptada
eficácia que equipamento e motorista estão em
aos processos da empresa.
Sofia Ferreira
Directora de Operações e Controlo
de Gestão da Empresa de Transportes
Álvaro Figueiredo
“
REN
Automatização para o sector
do gás natural
Informação atempada
e fiável é o que
nos permite avaliar
as situações e tomar
as decisões que
acarretem o menor
custo possível e que
potenciem o melhor
serviço ao cliente.”
Face à complexidade envolvida na gestão do
acesso de terceiros às infra-estruturas
gasistas e que implica um elevado número de
Rui Marmota
Director Coordenador
da REN Gasodutos
“
transacções, trocas de dados e processamento
de informação ao longo de vários ciclos
temporais, a REN decidiu implementar
um sistema de informação de suporte à
O sistema ATR permite
suportar todo o ciclo
de utilização das
infra-estruturas de gás
natural da REN por
parte dos agentes de
mercado que a elas
acedem, bem como
o respectivo
relacionamento
comercial no quadro
da regulamentação
do sector.”
EGEO
Integração a todos os níveis
actividade operacional, comercial e regulada,
O Grupo EGEO é composto por várias
capaz de proporcionar um elevado nível
empresas que asseguram a recolha,
de automatismo. Após um concurso
transporte e gestão de resíduos. A
internacional, foi adjudicado à Link
necessidade de uma solução integrada e
Consulting o fornecimento do sistema ATR -
transversal, que suportasse o back-office
Acesso de Terceiros à Rede, baseado na
administrativo e financeiro de todas as
plataforma Oracle Utilities. Através de um
empresas, e também os processos
portal Web, a solução facilita a circulação de
operacionais ligados à sua actividade,
informação com terceiros e funciona como
levou a EGEO a adoptar a solução vertical
um repositório de dados fidedigno, que
ENWIS da Link, assente na plataforma
permite às empresas do sector do gás natural
Microsoft Dynamics Nav. A solução
da REN manter a conformidade com os
suporta toda a actividade do Grupo,
requisitos de transparência, rastreabilidade
eliminando a duplicação de sistemas
e auditabilidade da informação definidos
departamentais, dados e tarefas,
pela Entidade Reguladora dos Serviços
aumentando a fiabilidade da informação e
Energéticos (ERSE) e pela regulamentação
optimizando os recursos existentes, já que
europeia. O sistema ATR entrou em
o fluxo de processos é executado
exploração no passado dia 31 de Dezembro.
automaticamente. A solução ENWIS,
A implementação da primeira fase, referente
especificamente criada para esta área de
aos processos operacionais, foi efectuada
negócio, veio ainda gerir todos os
em seis meses, cumprindo assim
processos operacionais associados à
um objectivo extremamente ambicioso,
gestão de resíduos, deixando estes de ser
dado que projectos semelhantes têm
assegurados por diferentes sistemas,
durações entre um e dois anos.
folhas de Excel ou intervenção manual.
Vitor Arroteia
Director Técnico da EGEO
“
Hoje conseguimos
normalizar tudo [back-office e operações]
numa solução de
mercado, beneficiando
do facto de ser um
sistema que não se
tornará
tecnologicamente
obsoleto e nos permite
dar resposta aos
requisitos cada vez
maiores a que o nosso
sector tem de dar
resposta.”
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7
Quando os processos
se automatizam
Os processos de negócio são um conceito que as empresas e organizações têm
valorizado nas últimas décadas, em grande medida, porque as iniciativas de qualidade (ISO e Basileia) colocam a tónica sobre a forma como se faz o negócio (o
processo), de modo a garantir um padrão observável e mensurável de qualidade.
Apesar deste interesse pela temática dos processos, o seu suporte pelos sistemas
informáticos é ainda uma área emergente. Raramente as organizações desmaterializam os seus processos, criando sistemas que visem automatizá-los, medi-los e gerilos. Muita desta evolução não existe porque a visão tradicional da informática – com
base em aplicações estanques, departamentais – a tem dificultado, mantendo-se a
separação entre quem pensa a organização e quem a informatiza.
As razões para considerar os processos de negócio como entidade de primeiro
plano na organização são múltiplas, e fortemente incrementadas pelo mundo em
rede em que vivemos. Não é concebível que processos percepcionados pelo cliente final sejam internamente subdivididos em tarefas departamentais, com numerosos intervenientes descoordenados, e que não exista uma visão de conjunto que
permita responder a perguntas simples como: “Qual é o estado do processo? Onde
está parado? Que documentos estão anexados? Que decisão foi tomada?”.
Esta realidade, que no caso da Administração Pública Central e Local é um tópico
recorrente, é também válida para a maioria das empresas, nomeadamente as
grandes empresas de serviços, frequentemente responsáveis por milhares de
clientes que usam os seus serviços, ou seja, usam os seus processos.
A separação clara entre fluxo (que descreve a forma como se faz e as operações) e
os respectivos dados, é um conceito que a maioria das organizações percebe mas
têm dificuldade em passar para um suporte informático. Em termos técnicos, o
suporte à desmaterialização dos processos já existe há algumas décadas nos tradicionais motores de workflow e de gestão documental.
Esta realidade está em profunda transformação, fruto de um amadurecimento das
metodologias e plataformas tecnológicas de suporte. As arquitecturas baseadas
em BPM (Business Process Management) e SOA (Service Oriented Architecture)
têm metodologias cujo suporte informático começa a ser cada vez mais eficaz. Os
processos podem ser descritos numa notação que o negócio percebe, as regras de
negócio podem ser codificadas autonomamente e facilmente perceptíveis, os
processos podem ser completamente desmaterializados e tratar toda a documentação anexa, a ligação electrónica a e-mail, websites, fax ou sms pode ser automática e, finalmente, tudo pode ser medido para aferir da qualidade dos processos ou
dos seus intervenientes.
A Link vê na desmaterialização dos processos uma das áreas com maior capacidade de evolução, executando projectos em grandes clientes em Portugal, no Brasil
e Angola. Os exemplos nas áreas de serviços são numerosos e em realidades por
vezes muitos complexas, como uma grande empresa de distribuição com milhares
de utilizadores e diversas operações comerciais independentes que usam os mesmos processos, ou empresas da área dos seguros que desmaterializam totalmente
processos muito complexos como a gestão de sinistros, ou até processos fundamentais em áreas como a Justiça ou o transporte programado de doentes, que
envolvem milhões de utentes e múltiplas entidades públicas e privadas.
David Malan/GettyImages
CONCEITOS DE NEGÓCIO
DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS
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SONAE DISTRIBUIÇÃO
Parceiros na automatização de processos
8
No que à automatização de processos diz respeito,
estas superfícies, mas também a prestação de
a Link é um parceiro de longa data do negócio de
serviços complementares. Este sistema processa
retalho da Sonae, numa área que é estratégica
facilmente um grande volume de informação e de
para a empresa. Em mais de 10 anos de
transacções, possibilitando melhorar os níveis de
relacionamento, as duas empresas desenvolveram
serviço ao cliente e reduzir custos associados ao
diversos projectos, sempre orientados a uma maior
suporte pós-venda, nomeadamente pela ligação
eficiência de processos e a uma melhoria da
com reparadores e operadores logísticos.
satisfação do cliente final. Entre esses projectos
A relação entre a Link e a Sonae é também sinónimo
destaca-se a criação de um sistema de suporte ao
de desmaterialização de processos, nomeadamente
Serviço Pós-Venda – uma solução de Gestão de
ao nível do back-office administrativo e dos recursos
Processos para as lojas Worten Portugal, Worten
humanos, mas também de automatização de
Espanha, Worten Gamer, Vobis, Continente,
processos, decorrente da integração de sistemas de
Modelo e SportZone –, que permite à Sonae gerir
informação e que permite colocar em comunicação
de forma integrada não só o processo de
a componente operacional (lojas), a componente
reparações dos equipamentos comercializados por
logística e os centros de decisão da Sonae.
| CADERNO LINK
Janeiro 2011
“
A Link é uma empresa
que sabe ouvir os seus
clientes, reflecte sobre
os problemas colocados
e vem transformando o
seu potencial de
criatividade e
competência em valor –
traduzido em eficiência
e produtividade – como
resultado dos projectos
de integração de
sistemas em que se tem
envolvido connosco.”
Paulo Espregueira Magalhães
CIO da Sonae Distribuição
CA VIDA
Processos livres de papel
O incremento da actividade do ramo de
Vida são digitalizados e classificados, seguindo
Seguros Vida no Grupo Crédito Agrícola não só
automaticamente em formato digital para
aumentou a quantidade de papel em
os vários departamentos responsáveis por lhes
circulação na seguradora como elevou
dar tratamento e seguimento. Todas
a complexidade da cadeia de processos
as tramitações de documentos dentro da
de subscrição de apólices. A implementação
empresa são registadas electronicamente. Este
da solução edoclink permitiu desmaterializar
nível de desmaterialização e automatização
processos e gerir o fluxo documental de forma
processual permitiu à CA Vida aumentar a
mais eficaz, célere e controlada. A solução
qualidade do serviço prestado aos seus
abrange todas as áreas da companhia
clientes, ao executar processos que envolvem
de seguros e encontra-se integrada com
vários intervenientes de forma mais célere e
os sistemas de informação existentes. Deste
com absoluto controlo sobre os documentos
modo, todos os documentos que entram na CA
que entram e circulam na organização.
Nelson Maurício
“
IGFIJ
Pagamentos da Justiça facilitados
O Instituto de Gestão Financeira e de Infra-
de justiça (ou custas judiciais), através de
-Estruturas da Justiça (IGFIJ) é o organismo
Documentos Únicos de Cobrança, que são
que centraliza a contabilidade das receitas
emitidos via internet no Portal do IGFIJ e
e a gestão dos fluxos financeiros
podem ser liquidados na rede multibanco
do Ministério da Justiça. Um projecto
ou nos balcões bancários. Efectua ainda
desenvolvido pela Link veio dotar o IGFIJ
todos os pagamentos ordenados pelos
de um Sistema de Informação de Custas
tribunais e processa os pagamentos aos
Judiciais (SICJ) e de um Sistema de
advogados, devidos no âmbito do apoio
Pagamentos do Apoio Judiciário (SPAJ), que
judiciário. Tudo isto de forma automática
permitiram automatizar e desmaterializar
e desmaterializada, num processo
os pagamentos e cobranças associados aos
que envolve múltiplas entidades.
processos judiciários e ao sistema de acesso
ao direito. Tal só é possível porque estes
sistemas se encontram interligados com
os sistemas informáticos das entidades
que intervêm em matéria judicial,
nomeadamente a Ordem dos Advogados,
o Sistema Judicial e o Instituto de Gestão
da Tesouraria e do Crédito Público.
O SICJ/SPAJ recolhe as receitas de taxas
“
Um sistema que regista com
rigor as despesas e receitas
dos tribunais, permite-nos
optimizar a gestão
dos recursos financeiros
existentes e analisar
a evolução de receitas
e despesas (...).”
Administrador Executivo
da CA Vida
A gestão documental
está disponível a
qualquer instante para
consulta imediata de
documentos e do seu
histórico. Não ficamos
presos a tramitações
ou procedimentos
burocráticos de acesso
a arquivo físico para
podermos responder
a um cliente quando,
por exemplo, somos
contactados via telefone.”
Luís Meneses
Presidente do Conselho
Directivo do IGFIJ
Regina Bento
Vogal do Conselho Directivo
da ARS do Centro
“
ARS DO CENTRO
Inovar na Gestão do Transporte de Doentes
(...) a Link Consulting
tem-se revelado um
parceiro altamente
motivado, com enorme
know-how dos
normativos legais que
regulamentam toda a
actividade de
transporte de doentes
no âmbito do SNS, e
decisivo para o sucesso
deste projecto na ARS
do Centro.”
Com uma área de influência que abrange 23 hospitais e 86 centros
sua requisição à respectiva contabilização, englobando todos
de saúde, dispersos por quase 24.000km2, e servindo uma população
os intervenientes, através da automatização e captura de dados
de cerca de 1.800.000 habitantes, as questões de organização
das requisições de transporte, submetendo-os a um workflow
e uniformização de processos assumem para a ARS do Centro
de aprovação no respeito absoluto da requisição original, criando
uma relevância extrema enquanto factores de promoção de eficiência
condições para a desmaterialização do processo, em condições
e de racionalização de recursos.
de transparência.
Na área do transporte de doentes foram detectadas necessidades
Uma abordagem transversal a este processo permite aumentar
de organização e de melhoria da qualidade do processo, que levaram à
a racionalização e a eficiência da gestão das unidades funcionais
implementação da Solução de Gestão de Transporte de Doentes (SGTD)
da saúde, a normalização de critérios na marcação de transporte
desenvolvida pela Link Consulting, dado que correspondia ao
de doentes, a imputação financeira às entidades requisitantes
pretendido e dada a experiência que se estava a desenvolver na ARS do
e a confirmação da efectividade do tratamento ou consulta, para além
Alentejo. Este sistema de informação suporta as actividades e a gestão
de um controlo efectivo da contabilização inerente aos prestadores
integrada do processo de transporte programado de doentes, desde a
de serviços de transporte.
CADERNO LINK |
9
Oliver Eltinger/Corbis/VMI
©
CONCEITOS DE NEGÓCIO
A REALIDADE JÁ NÃO É O QUE ERA
Acabar com as barreiras
do mundo visível
CASTIGO FINAL
O novo mundo dos conteúdos
multi-plataforma
A forma de interactuar com os sistemas informáticos está em plena evolução.
Algumas evoluções são óbvias, como os ecrãs com superfície sensível, popularizados nos telemóveis, mas outras mudanças, mais subtis, podem vir a ter um impacto
muito grande no modo como vemos a realidade através dos computadores.
As redes sociais, em particular o Facebook, mostram que o consumo e a partilha de
informação estão em profunda mudança, retirando muito mais valor do efeito de
rede que a internet proporciona e que os sites tradicionais não exploravam, pois
tinham sido concebidos como espelho electrónico da comunicação em papel. Estar
presente nestas redes, de forma adequada ao negócio, suportado pelas tecnologias
correctas, extraindo mais-valias dessa presença, será, no curto prazo, a chave para as
estratégias de marketing e comunicação de todas as organizações. A presença da
marca REMAX Portugal no Facebook é um exemplo que confirma a oferta da Link.
A realidade visível também pode ser alterada, uma vez que os sistemas podem reconhecer etiquetas 2D ou etiquetas RFID, e apresentar conteúdos ou despoletar
acções sem que o utilizador tenha de fazer qualquer acção explícita. Um vídeo explicativo de utilização pode arrancar quando se mostra uma etiqueta, ou uma aplicação pode reagir aos nossos movimentos e entendê-los.
A interacção tem vindo a ser designada como multi-canal. Mas, apesar de o chavão
já ser do início do século, só agora é que algumas experiências mostram como é que
a rede de informação e de pessoas, que construímos nestas duas décadas, poderá
estar presente em equipamentos habituais de comunicação como o televisor. A
televisão e a internet ainda não se reuniram verdadeiramente, mas o conceito promete um enorme potencial de desenvolvimento, pela universalidade do equipamento e por facilmente se antever como pode ser um canal bidireccional de informação e de controlo da casa. Os projectos de inovação, que desenvolvemos com a
ZON, mostram já a evolução que iremos construir durante os próximos anos.
A própria noção de conteúdo está em mudança. O que distinguia conteúdos de
televisão, páginas HTML, jogos e documentos, tem vindo progressivamente a
esbater-se. Um exemplo ilustrativo é o “Castigo Final”, um conteúdo produzido pela
Beactive para a OI, no Brasil, que é simultaneamente um jogo, um conteúdo televisivo, mobizóides para telemóvel, personagens no Facebook, personagens com blogs,
tudo em articulação e constituindo um conteúdo multi-canal e multi-conceito.
No mercado audiovisual, raros são ainda os
projectos capazes de oferecer aos
espectadores uma experiência sinérgica e
Nuno Bernardo
atractiva, que combine plataformas móveis,
Director-Geral da Beactive
internet e TV. A mini-série “Castigo Final”,
desenvolvida pela Beactive em conjunto com
Formato Multi-plataforma 2010 no MIPCOM
a Oi TV (Brasil), foi dos primeiros projectos a
– o maior mercado mundial de conteúdos
oferecer uma experiencia de entretenimento
televisivos – , a nomeação para um Digital
multi-plataforma: desde mini-série de TV, a
Emmy Awards, e ainda a nomeação de
conteúdos para telemóvel ou mesmo jogos. A
melhor projecto na categoria Multi-
estratégia de divulgação do “Castigo Final”
-plataforma no Festival Rose d`Or, na Suíça.
envolveu um cronograma de lançamento de
conteúdos de modo a fazer sentido para a
história, criando eventos e acções nas redes
sociais, e que levaram à exibição do programa
na televisão. A certa altura os espectadores
passaram também a ser participantes ou
jogadores no “Castigo Final”, já que foi
realizado um concurso de “grito de horror” em
que as melhores participações eram usadas
no final de cada episódio. A adesão do público
brasileiro foi enorme. A título de exemplo, o
canal do Castigo Final esteve no top 10 dos
canais do Youtube mais vistos no Brasil, e
estima-se que cerca de dois milhões de
pessoas tenham assistido e interagido com
este conteúdo nas diferentes plataformas
media. A originalidade do projecto valeu à
Beactive/”Castigo Final” o prémio de Melhor
“
A Beactive está a
trabalhar em novos
projectos multi-plataforma,
nomeadamente no
‘Collider’ – uma série
de ficção científica
que irá envolver
várias plataformas – e
em ‘Beat Girl’ – uma
história interactiva no
seguimento de outros
projectos de sucesso
da Beactive. Ambos
irão estrear em 2011”.
ZON MULTIMEDIA
Inovar e enriquecer a oferta de conteúdos na banda larga
Luís Lopes
Administrador da ZON Multimédia
“
10
[A Link] é uma empresa
com credibilidade
no mercado e com
um conjunto de
competências específicas
que correspondiam
às nossas solicitações.”
| CADERNO LINK
Janeiro 2011
Uma cultura de constante inovação levou a ZON
pela empresa e garantir uma melhor resposta às
Mutimedia a desenvolver com o apoio do parceiro
expectativas e solicitações dos clientes. Neste
tecnológico Link uma solução de disponibilização de
momento, estão já a ser disponbilizadas as seguintes
novos conteúdos e serviços através da rede de banda
aplicações: Twitter, 8 Puzzle, Magazine.HD, Flickr,
larga. O objectivo foi criar uma plataforma
Picasa, Quiosque, Quiz, Tempo, Sondagem,
tecnológica que permitisse a parceiros da ZON
Destaques TV, Guia TV Cine, RSS Reader, WATT, A
desenvolver com reduzido esforço e custo widgets
Minha Rua e Twitter Full. Num mercado doméstico
(aplicações) para serem disponibilizados à base de
com forte concorrência, é fundamental adoptar uma
clientes ZON, procurando assim aumentar a
estratégia de diferenciação que aposte na inovação
diversidade dos conteúdos e serviços úteis oferecidos
tecnológica como via para inovar também na oferta.
Para aceder à Tag de Realidade
Aumentada veja as instruções em
http://www.link.pt/cadernos2011
Eric Forestier
Diretor de Vendas
e Marketing dos TPG
Os Transports Publics Genevois (TPG)
possuem, desde há alguns meses, um sistema
de informação integrado que suporta toda a
bilhética para os transportes públicos da área
metropolitana de Genebra. Antes da
implementação deste novo sistema, os TPG
possuíam um sistema bastante antigo e
obsoleto, com falhas graves em termos de
segurança e fiabilidade da informação, e que
levantava crescentes dificuldades em termos
de manutenção de equipamentos. O projecto
levado a cabo pela Link Consulting permitiu
dotar a empresa de uma plataforma
tecnológica moderna, que suporta várias
vertentes funcionais do negócio, desde a
gestão de clientes, à área de vendas e
pagamentos, até à própria gestão e impressão
de títulos de transporte personalizados de
banda magnética (cartões).
Dave Povey/Loop Images/Corbis/VMI
TRANSPORTS PUBLICS GENEVOIS
Tecnologia aplicada à bilhética
©
“
Para os clientes dos
TPG, o facto de os
títulos de transporte
terem agora um
formato de cartão de
crédito facilita e acelera
o processo de
subscrição e renovação
dos títulos de
transporte. Este novo
formato de suporte
físico à bilhética vem
também valorizar a
imagem da empresa.”
As vantagens da gestão integrada de todas as
falsificados ou adulterados. A introdução de títulos
componentes de bilhética são fáceis de
de transporte em formato “cartão de crédito”,
identificar, nomeadamente a maior fiabilidade
passíveis de serem carregados em terminais do
da base de dados de clientes que permite aos
tipo “pagamento automático”, facilita também o
TPG realizarem acções de marketing dirigidas e
seu uso por parte dos utilizadores, o que contribui
mais eficazes, a quase eliminação de erros de
para o aumento do nível de satisfação pelo serviço
impressão de títulos ou a possibilidade de serem
prestado pelos TPG.
CIDADES MAIS INTELIGENTES
Pagamentos, serviços
financeiros e mobilidade
Um dos obstáculos à mobilidade das pessoas nos grandes aglomerados urbanos
é a falta de flexibilidade e de integração dos sistemas de transportes, de estacionamento, da relação entre o transporte público e o privado, dos pagamentos nas
auto-estradas, etc. Na realidade, parte deste problema é mais vasto e relaciona-se
com os sistemas tarifários que, na maioria dos casos, são fechados, tornando os
clientes dependentes de um operador e prejudicando a integração entre os diferentes serviços da mobilidade.
Uma área clara de evolução é a que se relaciona com os suportes físicos. Os cartões
magnéticos foram, durante muito tempo, a face visível do “dinheiro de plástico”,
sendo progressivamente substituídos por cartões inteligentes com capacidade de
processamento, memória e segurança embebidas. A junção do interface sem contacto a estes dispositivos permite uma interacção de proximidade com os equipamentos, melhorando significativamente a facilidade de utilização e a velocidade a
que se realizam as transacções. Estes suportes permitem agregar a gestão do acesso
a múltiplos tipos de serviço com os pagamentos electrónicos. Um exemplo que
conhecemos bem é o da Bilhética para Transportes Públicos, que não só pode ser
um meio de pagamento dos vários tipos de transporte, garantindo a integração
entre os diferentes serviços, como servir para outras funções, como o Cartão de
Turista em Lisboa, o Cartão Bancário com vertente de transportes em Braga e Lisboa,
e o Cartão Universitário em Braga.
As potencialidades disponibilizadas pelos suportes electrónicos inteligentes permitem a criação de uma rede integrada de mobilidade, em que a utilização dos serviços e o respectivo pagamento são funções perfeitamente integradas entre si e,
eventualmente, inseridas nas redes de pagamento electrónico existentes. Esta evolução poderá ainda ser potenciada pelos telemóveis, já que estes equipamentos vão
possuir um interface que lhes permitem comportar como cartões inteligentes e
interagirem com as redes de terminais existentes. A possibilidade de utilização do
telemóvel como dispositivo sem contacto permite consolidar, no mesmo suporte,
múltiplos serviços relacionados com a mobilidade, a banca e mesmo as comunidades de utilizadores, para além dos serviços inerentes ao próprio telémovel.
Na mesma lógica de evolução, poder-se-á esperar que os tradicionais canais de
comunicação com as entidades financeiras também evoluam, sem abdicar de
mecanismos estritos de segurança, podendo o utilizador contactar o seu gestor de
conta através de um instant messaging (por exemplo, o Messenger) ou usar a
aplicação do Facebook para gerir as suas operações pessoais.
Com presença em várias áreas geográficas, – como Genebra, Lausanne, Tenerife,
Israel, São Paulo, Porto Alegre e Luanda, além do território nacional – a Link tem
trabalhado activamente na nova geração de sistemas de bilhética e pagamentos, e
na sua relação com os stakeholders principais destes sistemas (a banca e os operadores de serviços).
Luís Barbosa
Internet Banking
– “The Best Choice”
O Internet Banking é a resposta ao desafio
crescente das Instituições Financeiras.
Agregando as funcionalidades imprescindíveis
destes sistemas – suporte multilingue,
flexibilidade, personalização, facilidade de
expansão, permitindo à Instituição adaptá-la
à sua imagem corporativa e à sua filosofia
de interacção com os clientes –, apresenta
por outro lado razões do ponto de vista
estratégico que a asseguram
como uma excelente opção: o baixo TCO
(Total Cost of Ownership).
De forma a facilitar a navegação e a
experiência de usabilidade, foram criados
mecanismos de auxílio aos utilizadores,
como ajudas contextualizadas, possibilidade
de guardar dados de transferências
frequentes e algumas funcionalidades
de personalização.
O Internet Banking suporta vários tipos
de interface – Web, Telemóveis, PDA, Voz,
entre outros.
Banco Comercial do Atlântico
(Cabo Verde)
“
O sistema de Internet
Banking desenvolvido
pela Link Consulting
revelou-se um parceiro
essencial para o
negócio, constituindo
um canal privilegiado
de interacção com os
clientes particulares e
empresariais. O apoio e
a qualidade do suporte
prestado pela equipa
da Link tem sido
fundamental para a
boa receptividade e
experiência de
utilização com a
solução, e permite
dotar a nossa
instituição de um canal
de comunicação fiável,
seguro e evolutivo.”
CADERNO LINK |
11
CONCEITOS DE NEGÓCIO
100% DISPONÍVEL
Assegurar a qualidade dos sistemas
Hoje, todos dependemos de numerosos sistemas para executar tarefas corriqueiras da nossa vida pessoal e profissional. Ninguém imagina o mundo sem telefone
móvel e sem e-mail, alguns já não se deslocam à agência do banco ou à repartições de finanças, e a maioria dos pagamentos são totalmente electrónicos.
Como é natural, uma dependência tão grande exige que os sistemas tenham um
padrão de qualidade elevado, tipicamente parecido com o que esperamos do
fornecimento de energia eléctrica ou da rede telefónica. Tal implica que os sistemas tenham uma disponibilidade muito elevada, com um número reduzido de
falhas, e que, caso estas ocorram, a manutenção que reponha o sistema seja
efectuada no menor tempo possível.
Como é sabido, o software, pela sua complexidade, é uma actividade propensa à
ocorrência de erros, quer na especificação e desenvolvimento, quer quando
sujeito a evoluções ou correcção de problemas anteriores. A maioria dos erros
provém da fase de especificação e da não existência de métodos sistemáticos
que controlem que todos os testes foram efectuados de acordo com as especificações. Outras fontes de erro, de difícil despistagem, têm a ver com condições
extremas de utilização (testes de carga), ou com problemas associados à segurança, ou seja, erros que são maliciosamente introduzidos nos sistemas.
No Brasil, a Link possui uma experiência de dez anos nestas temáticas, tendo
criado uma estrutura inovadora de Fábrica de Testes que, em instalações próprias
ou do cliente, permite realizar os testes num ambiente de fábrica, totalmente
controlado por Service Level Agreement e ferramentas de gestão dos testes.
Apesar de em Portugal o teste dos sistemas informáticos ser ainda encarado
como uma actividade realizada pelos próprios criadores de software ou por clientes internos (sempre demasiado ocupados), esta será uma temática que irá exigir
uma abordagem profissional se as grandes empresas e os organismos do Estado
quiserem manter ou atingir objectivos de qualidade da sua prestação de serviços. Esta mensagem já é claramente compreendida nos operadores de
Telecomunicações. A Link é hoje responsável por testar, na íntegra, todos os sistemas da Vivo, o maior operador de telecomunicações da América Latina, e, na
sequência da abertura da Link África, encontra-se a efectuar os testes de software da migração de rede CDMA para GSM, para a Movicel em Angola.
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MOVICEL
Lançamento da Rede GSM
No sentido de apoiar a implementação da
Basileia II conduz a nova
Arquitectura Empresarial
Para o Mercado Financeiro é crucial possuir
uma visão estruturada, sistematizada e
documentada dos seus sistemas e das suas
Pedro Sousa
interdependências que sirva de suporte aos
Director de Inovação do Grupo Aitec
normativos deste sector, em particular o
Basileia II.
Fruto desta necessidade a área de
Consultoria da Link e Aitec Brasil definiram
uma metodologia de Arquitectura
Empresarial baseada no sistema EAMS
(Enterprise Architecture Management
System), que automatiza a geração
dos diagramas/blueprints, dos relatórios
e disponibiliza mecanismos de integração
“
O EAMS é uma solução
que permite importar
e consolidar
a informação
de negócio essencial
para a geração
da documentação
arquitectural
das organizações.”
de informação, em linha com os circuitos
de governação das Organizações
(como por exemplo os projectos de IT),
garantindo desta forma que o repositório
de produção e actualização do repositório
se mantém actualizado com um esforço
de arquitectura nas vertentes de informação
de produção/actualização marginal.
representada, relatórios gerados, diagramas
Em suma, esta metodologia permite dotar
modelados e análises efectuadas, sendo
as iniciativas de Arquitectura Empresarial de
deste modo uma base sustentada de suporte
capacidades essenciais para reduzir o esforço
à adopção do Basileia II.
sua nova rede de telecomunicações, a
Movicel procurou a ajuda da Link para
efectuar os testes de sistema que lhe
permitiriam lançar a rede GSM/UMTS sem
quaisquer problemas e sem impacto para
os clientes finais. Uma equipa da Link
GOVERNAÇÃO DE IT
Criar uma arquitectura
empresarial consistente
enviada para Luanda trabalhou em estreita
colaboração com os responsáveis da
operadora angolana na fase inicial de
lançamento do serviço GSM, procedendo à
realização de baterias de casos de teste à
nova rede e à instalação de ferramentas de
gestão e de reporting dos mesmos.
Relatórios diários enviados à Movicel
permitiram acompanhar o andamento da
execução dos testes, a enumeração dos
“
12
Carlos Brito
Administrador da Movicel Telecomunicações
problemas detectados e o ritmo a que esses
problemas foram sendo corrigidos. O
A Movicel continua a considerar a
Link como um dos seus parceiros
nas suas áreas de competência
tecnológica, no quadro cada vez
mais competitivo e de procura
persistente das melhores soluções
que caracteriza a nossa actividade
nas Telecomunicações Móveis.”
| CADERNO LINK
Janeiro 2011
sucesso e empenho do trabalho
desenvolvido pela Link garantiram a
continuidade da parceria numa segunda
etapa do processo: a migração dos clientes
actuais da operadora para a plataforma
GSM. Para breve está prevista nova fase
de testes, de modo a garantir que esta
transição decorre sem problemas.
A complexidade dos sistemas informáticos é muito superior – em número e diversidade de equipamentos, programas e interligações – à de um grande edifício.
Contudo, paradoxalmente, enquanto para os edifícios a Engenharia desenvolveu e
regulou oficialmente a definição de projecto e de representação da arquitectura, da
estrutura e dos equipamentos, tal não sucedeu para os sistemas informáticos.
Num ambiente tão complexo e dinâmico, é quase uma “gestão do caos” que permite às grandes empresas ou organizações do Estado perceber a sua realidade
informática e como ela está a evoluir.
Desde a sua criação que a Link possui uma unidade responsável por “evangelizar”
o tema de Arquitectura Empresarial, tendo realizado, inclusivamente, em Dezembro
de 2004, um seminário dedicado ao tema com um dos pioneiros desta metodologia, o famoso John Zackman. A Arquitectura Empresarial, em diversas áreas, é hoje
mandatória, como por exemplo nos grandes projectos do Governo dos EUA. Em
Portugal, é ainda uma actividade de iniciados. Como tudo o que é estrutural, não
tem um resultado imediato, mas é interessante verificar que muitas das grandes
organizações não sabem exactamente quantos servidores têm, que aplicações se
executam nalguns deles, se certos serviços ou aplicações podem ser desligados,
para não falar de perguntas muito mais complexas como: “Se esta aplicação parar,
que processos param na minha organização?”
Com mais de 10 anos de desenvolvimento e formação nestas metodologias, a Link
concebeu o missing link – ferramentas que permitem construir uma base de conhecimento persistente do reportório da Arquitectura Empresarial –, criando assim
condições para que os blueprints (os projectos do edifício) possam ser gerados automaticamente e de acordo com as várias referências arquitecturais (IEEE, TOGAF),
assumindo-se como uma base sustentada de suporte a diferentes normativos, como
por exemplo o ITIL, o CMMI, ou mesmo o COBIT ou o Basileia II e III.
Soluções com valor
Um portfolio de soluções e serviços
abrangente caracteriza a oferta
da Link. Da resposta aos desafios
dos clientes deriva a inovação.
A Link Consulting tem como principal missão a criação de valor para os seus clientes, através da inovação tecnológica nas áreas das Tecnologias de
Informação e Comunicação.
Sendo uma empresa certificada (norma NP 4457:2007
de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e
Inovação – IDI), a Link acredita na capacidade de
inovação nacional, sendo esta, por definição, a conjugação da excelência na engenharia aliada à vontade de clientes com desafios complexos, que permite
desenvolver soluções inovadoras e funcionalmente
adequadas aos problemas a resolver. Para desenvolver a sua oferta e introduzir inovação competitiva, a Link participa activamente em mais de uma
dezena de projectos de investigação, nacionais e
internacionais.
Entre os seus principais clientes conta-se a maioria
das grandes empresas nacionais – principalmente
nos sectores das Telecomunicações, Banca e Seguros,
Logística e Distribuição, e Transportes de Passageiros
– bem como organismos da Administração Central
do Estado e grandes Autarquias.
UNIVERSO LINK
INOVAÇÃO
MERCADOS
AD
DMINIS
STRAÇÃO PÚBLICA
IN
NDÚST
TRIA E SERVIÇOS
LO
OGÍSTIICA, TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO
O
SA
AÚDE
SE
ERVIÇO
OS FINANCEIROS
TE
ELECO
OM E MEDIA
TR
RANSP
PORTES DE PESSOAS
UT
TILITIE
ES, INFRA-ESTRUTURAS E CONSTRU
UÇÃO
SOLUÇÕES
VERTICAL
AL BUSINESS SOLUTIONS
o Construção e Imobiliário – eProject
o Desporto e Eventos – Unitop
o Hotelaria – Navihotel
o Indústria de Abate de Carnes – Navimeat
o Indústria Alimentar – LinkFresh
o Manutenção de Equipamentos Industriais – Main-tool
o Industria Farmacêutica e Química – YAVEON
o Reciclagem e Gestão de Resíduos – enwis
o Transporte, Logística e Trânsitos – Navitrans
EDO
OCLINK
o edoclink
o edoclink BPM Designer
o edoclink OnlineDesk
o edoclink Reporting
HEAL
LTHCARE SOLUTIONS
o Patient Transport Management System (SGTD)
o EdocClinic
o Sistema Integrado de Saúde Pública (SISP)
ENTERPRISE
EN
SE ARCHITECTURE
o EAMS – Enterprise Architecture Management
FINA
ANC
N IAL SOLU
UTI
TION
O S
o BankOnBox
o Claims System
MANAGEMENT
FLEET MA
o Fleet Management Operations – SIGO
o Route Optimization
o Track & Trace (RFID, GPS, …)
EGOVERNM
NMENT
o eUrban – Gestão do Urbanismo
o eAtendimento – Intranet Autárquica
o eGovPortal – Portal de serviços para a Administração
Pública Central e Local
o eGovIntra – Intranet para a Administração Pública
Central e Local
WEB
B 2.0
o W2Dashboard
o Widget Link TV
o Widget Link Multichannel
SMAR
RTTICKETING
o SmartInterOperable
o SmartRemoteServer
o SmartContactlessFramework
o SmartOnline
o SmartPOS
o SmartValidator
o SmartDealer
SERVIÇOS
BPM & SO
SOA
A
o BPM Consulting and Training
o BPMS Development
o SOA & EAI Development
BUSINESS
SS SYSTEMS
o Microsoft Dynamics NAV
o CRM
o Oracle Utilites
CON
NSULTING
o Management Consulting
o Enterprise Architecture
o IT Architecture
o Social Neworking Strategy
ENTE
ERPRISE CONTENT & INTERACTION
o Enterprise Content Management
o Information Lifecycle, Archive and Records
Management
o Multiplatform Content production
SY
YST
S EM QUA
UALITY ASSURANCE
o Testes funcionais
o Testes de Desempenho e Segurança
o Fábrica de Testes
ED SERVICES
MANAGE
o Managed Applications
o Managed Hosted
o Managed Services
BUSINESS
SS INTELLIGENCE
o Business Activity Monitoring
o Data Warehousing and Reporting
TICKE
ETING E SMARTCARDS
o Consultadoria técnica em SmartCards e Tecnologia
Contactless
o Consultoria funcional em bilhética e
interoperabilidade
INTE
ERACTIVE TECH
o Social Apps Development
o Social Presence / Comunity Management
o Interactive Games Development
o Augmented Reality Apps / Campaingns Development
o Consultoria e definição de estratégias de presença
nas redes sociais
CADERNO LINK |
13
AITEC NUM MINUTO
GRUPO AITEC
Antecipar as tendências
Impulsionador da criação
de empresas de base
tecnológica, o Grupo Aitec tem
vindo a potenciar a inovação
na área das TIC e a desenvolver
sinergias que se traduzam
em valor acrescentado.
O Grupo Aitec é o mais antigo grupo de base tecnológica em Portugal, desenvolvendo a sua actividade nas novas oportunidades que a evolução das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
irão propiciar, oferecendo qualidade e inovação. A
sua estrutura é flexível e capaz de responder antecipadamente a novas mudanças e tendências.
O Grupo pretende desenvolver uma estratégia coerente com os novos desafios e oportunidades,
assente numa visão de futuro, onde predomina a
competência, a liderança e a articulação das empresas em sinergia, de forma a potenciar a criação de
valor para os clientes, accionistas, colaboradores e
parceiros.
RAIO-X AITEC
• Presente há mais de 20 anos no mercado
• Esteve na génese de 55 empresas base tecnológica
• Possui uma taxa de sucesso acima dos 95%
• Levou à criação de 3.000 postos de trabalho
• Está presente em 14 países
O Grupo Aitec assume uma estratégia de crescimento sustentado, potenciando sinergias entre as suas
participadas, através de um acompanhamento de
gestão muito próximo e da aplicação de critérios
rigorosos de rentabilidade e de criação de valor na
avaliação dos investimentos.
AS EMPRESAS
CONCEITOS DE NEGÓCIO
SmartCITIES™
Soluções avançadas para gestão
da mobilidade e acesso a serviços
nas cidades.
Internet of Things
Nova relação entre os sistemas e os
objectos vai transformar os processos
nas utilities, logística e distribuição.
Internet of Services
Desmaterialização e transparência
potenciam o salto qualitativo nos
serviços públicos e privados.
Interactive Emotions
Novos formatos e serviços interactivos
para comunidades multi-plataforma.
System Quality Assurance
Teste e controlo de ambientes
computacionais offsite.
NÚMEROS AITEC
Aitec Brasil
Aitec Services
Beactive Produções Interactivas
Beactive II Entertainment
Beactive International
Bizdirect
EIC
Link Consulting
Link Management Solutions
Linkcom
Link África
Naturlink
Saphety
24,236 Receitas operacionais *
7,998 Receitas dos mercados
internacionais *
1,419 EBITDA *
12,107 Receitas operacionais
da Link Consulting *
25,322 Activo *
361 Colaboradores
* Números referentes a 2010 e em milhões de euros.
30 anos a desenvolver o Futuro
1980 1992 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Criação do
INESC – Instituto
de Engenharia
de Sistemas e
Computadores
14
| CADERNO LINK
Criação dos
Centros INESC
de Transferência
de Tecnologia
Janeiro 2011
Formação da
Link INESC
Consultadoria
como spin-off
dos Centros
INESC
Criação
da LinkCom
Consolidação
da presença
no mercado
brasileiro
Visão para
Governo
Electrónico
Aposta na
Mobilidade
como canal de
negócio
Business
Integration
valida
alinhamento
das TI com o
negócio
Arquitecturas
de serviços
e o desafio
tecnológico
Cartões inteligentes
e arquitecturas
empresariais
Automatização
de processos e a
desmaterialização dos serviços
Foco na
diversificação
dos mercados
internacionais
Constituição da
Link Management
Solutions
Constituição
da Link África
Constituição
da Beactive
International
(Irlanda)
Angola
Bélgica
Brasil
Cabo Verde
Canadá
Espanha
França
Irlanda
Israel
Luxemburgo
Marrocos
Moçambique
Malta
Portugal
S. Tomé e Príncipe
Suíça
PRESENÇA INTERNACIONAL
De Portugal para o mundo
O alargamento da actividade a
diferentes geografias faz parte
da visão de negócio da Link.
A realidade da empresa
conhece já três continentes.
A Link tem procurado criar condições para que a
internacionalização dos seus serviços e soluções
ocorra como parte integrante da sua actividade
regular. A presença internacional materializou-se em
projectos realizados em Angola, Bélgica, Cabo Verde,
Espanha, França, Israel, Luxemburgo, Marrocos,
Moçambique, S. Tomé e Príncipe, e Suíça. O sucesso
alcançado em algumas destas geografias validou e
reforçou a estratégia da empresa, que tem vindo a
ser implementada com dedicação e persistência.
A CHEGADA AO BRASIL
Em Outubro de 2001 a Link Consulting, empresa do
Grupo Aitec, decidiu avançar com presença física no
mercado brasileiro, criando a subsidiária Aitec Brasil,
com sede em São Paulo, após o percurso bem sucedido de colaboração na integração do sistema de
pré-pago “Baby” com a Telesp Celular, em 1999.
Desde então, a Aitec Brasil tem vindo a expandir o
seu leque de produtos e serviços de diferentes áreas
de actuação para o mercado brasileiro e, em 2011,
também para a América Latina.
RUMO À EUROPA E MÉDIO ORIENTE
A Link tem igualmente uma presença relevante na
Europa, em particular na área dos transportes públicos de passageiros. As suas soluções de interopera-
bilidade aplicadas à bilhética sem contacto têm
obtido reconhecimento neste continente.
Exemplos de projectos bem sucedidos podem ser
encontrados em Bruxelas e Lausanne – com a instalação de produtos SmartCITIES, usados para promover a
interoperabilidade entre diferentes sistemas e operadores – e também em Geneve, na Suíça – onde foi
concretizado um projecto de suporte à rede global de
vendas.
Utilizando as suas metodologias de arquitecturas
empresariais a Link tem desenvolvido trabalho de
consultoria na área da bilhética em Espanha e, ainda,
em Israel, onde tem realizado projectos de forma
contínua desde 2004.
A APOSTA NO CONTINENTE AFRICANO
Em Outubro de 2010 foi constituída, em Luanda, a
Link África, empresa de direito angolano responsável por endereçar as ofertas Link a este mercado.
A Link África resulta de uma parceria com a empresa angolana GB – Consultores Reunidos, Lda., e visa
desenvolver a capacidade de oferta e suporte de
soluções em Angola, onde a Link conta já com um
número significativo de clientes nos segmentos
dos Serviços Financeiros, Telecomunicações,
Serviços, Transportes e Logística, e Administração
Pública.
Os desafios para os próximos anos
Constituição
da Beactive Brasil
Abertura
da Link Europa
Inauguração
da Fábrica de Testes
Europa
Expansão
para o mercado
do Médio Oriente
CADERNO LINK |
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