www.midiaindependente.org
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Número 003 - Fortaleza, 18 de julho de 2003
Número 003 - Fortaleza, 18 de julho de 2003
Tropa de Choque desocupa a
Universidade Regional do Cariri
Tropa de Choque desocupa a
Universidade Regional do Cariri
Os estudantes, professores e funcionários que
estavam na
Ocupação da
Reitoria da
URCA, cerca
de 30 pessoas,
foram acordados às
3h30min da manhã com a tropa de choque arrebentando
as correntes e arrombando a porta da Reitoria da
Universidade Regional do Cariri.
Eram cerca de 40 policiais que entraram na Reitoria
sem mandato judicial, não permitindo que as pessoas
ligassem para a advogada do Comando de Greve nem
para a imprensa, sob ameaça de ter o aparelho
apreendido. A Tropa de Choque disse que não estava ali
para esperar; era sair pacificamente ou à força.
Resultado: um estudante e uma professora foram
agredidos.
Os ocupantes da URCA permaneciam em greve
desde o dia 28 de junho, em protesto contra a nomeação
de André Herzog para o cargo de reitor. Eles querem a
nomeação de Plácido Cidade Nuvens, primeiro lugar na
eleição paritária - onde os votos dos professores,
funcionários e servidores tinham o mesmo valor respeitando assim a autonomia universitária. Herzog
havia ficado em segundo lugar.
O Comando de Greve continua tentando pressionar
o governo do Estado promovendo protestos e atividades
na região, como ocorreu durante a Expocrato. Entretanto
a situação está difícil, já que Herzog assumiu o cargo esta
semana.
Embora a maior reivindicação seja a posse do reitor
eleito, os grevistas têm outras reivindicações: concurso
para professor efetivo para os cursos de Enfermagem;
não ao corte de verbas; não ao corte de funcionário;
concurso público para funcionário técnicoadministrativo; luta para revogação da lista tríplice e/ou
sêxtupla.
Esse é mais um caso de desrespeito à eleição para
escolha do reitor de uma universidade pública. Na URCA
se pensou que o governo iria respeitar essa votação, no
entanto, o governador nomeou aquele que se adequa aos
interesses do governo. Sobre Herzog o governador disse
que ele “possui o perfil adequado para uma nova política
de renovação da Universidade Regional do Cariri .”
Os estudantes, professores e funcionários que
estavam na
Ocupação da
Reitoria da
URCA, cerca
de 30 pessoas,
foram acordados às
3h30min da manhã com a tropa de choque arrebentando
as correntes e arrombando a porta da Reitoria da
Universidade Regional do Cariri.
Eram cerca de 40 policiais que entraram na Reitoria
sem mandato judicial, não permitindo que as pessoas
ligassem para a advogada do Comando de Greve nem
para a imprensa, sob ameaça de ter o aparelho
apreendido. A Tropa de Choque disse que não estava ali
para esperar; era sair pacificamente ou à força.
Resultado: um estudante e uma professora foram
agredidos.
Os ocupantes da URCA permaneciam em greve
desde o dia 28 de junho, em protesto contra a nomeação
de André Herzog para o cargo de reitor. Eles querem a
nomeação de Plácido Cidade Nuvens, primeiro lugar na
eleição paritária - onde os votos dos professores,
funcionários e servidores tinham o mesmo valor respeitando assim a autonomia universitária. Herzog
havia ficado em segundo lugar.
O Comando de Greve continua tentando pressionar
o governo do Estado promovendo protestos e atividades
na região, como ocorreu durante a Expocrato. Entretanto
a situação está difícil, já que Herzog assumiu o cargo esta
semana.
Embora a maior reivindicação seja a posse do reitor
eleito, os grevistas têm outras reivindicações: concurso
para professor efetivo para os cursos de Enfermagem;
não ao corte de verbas; não ao corte de funcionário;
concurso público para funcionário técnicoadministrativo; luta para revogação da lista tríplice e/ou
sêxtupla.
Esse é mais um caso de desrespeito à eleição para
escolha do reitor de uma universidade pública. Na URCA
se pensou que o governo iria respeitar essa votação, no
entanto, o governador nomeou aquele que se adequa aos
interesses do governo. Sobre Herzog o governador disse
que ele “possui o perfil adequado para uma nova política
de renovação da Universidade Regional do Cariri .”
CMI Brasil - Coletivo Fortaleza
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[email protected]
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