GERAÇÃO E MANEJO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS EM BAURU -SP
Coiado Paula Valéria, Silva Celso Luiz da
Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho” - UNESP
Av. Luiz Edmundo Coube s/nº-CEP: 17033-360 - BAURU/SP
Fone: (0142) 30.2111 - ramal 148 / Fax: 0142-30-4470
RESUMO
O presente trabalho apresenta a caracterização dos Resíduos Sólidos Industriais no município de Bauru.
Com esse objetivo utilizou-se das seguintes estratégias: visita a órgãos públicos que por competência
tratam da questão, envio de questionários e cartas com perguntas específicas, contatos pessoais e
telefônicos. O universo de indústrias abrangidas pela pesquisa foi de 387, sendo que o número de
respostas completas obtidas na primeira etapa (questionário), foi de 10% ( dez por cento ). Foi analisado,
alguns motivos que levaram a este pequeno percentual de respostas, por parte dos empresários. O
trabalho justifica-se diante da tendência de crescimento industrial na cidade de Bauru.
Palabras clave: resíduos industriais, caracterização, sólidos
INTRODUÇÃO
Neste trabalho analisa-se o problema dos Resíduos Sólidos Industriais gerados no município de Bauru -SP,
localizada na região central do estado de São Paulo, com uma área de 702 km² e 270.000 habitantes. Por
sua localização geográfica, Bauru é hoje importante tronco rodo-ferroviário do país, além da hidrovia TietêParaná, que ligará o interior paulista a todos os países que compõem o Mercosul. Em Bauru são
desenvolvidas intensas atividades comerciárias, de prestação de serviços, culturais, políticas e
educacionais. Da mesma forma utilizando dessa infra-estrutura pública de primeiro mundo, inúmeras
indústrias vêem se instalando em dois distritos industriais, permitindo antever que em alguns anos a cidade
será também um dos mais importantes pólos industriais paulistas. O que se observa, é que as implicações
relativas a deterioração do meio ambiente não tem sido tratadas com a mesma competência e eficiência,
tanto pelo poder público quanto pelos próprios empresários do segmento industrial local. Nesse sentido, a
obtenção de informações sobre a geração, tratamento e destinação dos Resíduos Sólidos Industriais
produzidos no município são de fundamental importância para o planejamento estratégico de um
desenvolvimento sustentado de Bauru e região.
METODOLOGIA
Na busca de se obterem os dados iniciais para a pesquisa foram escolhidos para serem visitados órgãos
públicos que pudessem conter informações das indústrias de Bauru. Os órgãos escolhidos foram: CETESB
(Companhia de Tecnologia e Saneamento Básico), FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Outra estratégia foi a preparação de uma carta-questionário para ser aplicado junto as indústrias do
município, composta por uma parte explicativa sobre a importância social da pesquisa de resíduos
industriais e de seis perguntas, que serão transcritas a seguir:
P1-Quais os tipos de resíduos que sua indústria produz ? Como se classificam ?
P2 - Como se originam estes resíduos ?
P3 - Qual seu volume/massa ?
P4 - Como é feita a armazenagem dos resíduos ?
P5 - Existe alguma forma de aproveitamento dos resíduos produzidos produzidos pela indústria?
P6 - Para os resíduos não aproveitáveis existe algum tratamento ? Como é feito e a que norma segue?
As respostas das cartas enviadas durante o ano de 1994 foram aguardadas até janeiro de 1995, em uma
primeira fase. Uma vez que o resultado desta fase inicial, em termos quantitativos, não foram satisfatórios
enviou-se novamente o mesmo questionário. Nesta segunda fase priorizou-se os setores industriais que
são mais prejudiciais ao meio ambiente, sendo que o número de respostas melhorou razoavelmente. Numa
terceira etapa de contatos telefônicos e visitas que se desenvolve, por certo fechará a questão, no
momento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em visita a visita a Fiesp (sede Bauru) foi obtido um cadastro das indústrias de Bauru, atualizada em 1993
e concluída em fevereiro de 1994. Nesse cadastro as indústrias foram divididas por diferentes áreas de
produção, que assim foram mantidas no presente trabalho, conforme demostra a tabela 1, que se segue: .
Tabela 1- NÚMERO DE INDÚSTRIAS DE BAURU, POR ÁREA DE PRODUÇÃO
SETOR
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
ÁREA DE PRODUÇÃO
Indústrias Diversas
Serviços de Utilidade Pública
Indústria do Vestuário, Artefatos de Tecidos de Viagem
Indústria Mecânica
Indústria de Materiais de Transporte
Indústria de Madeira
Indústria do Mobiliário
Indústria de Papel, Papelão e Celulose
Indústria de Borracha
Indústria de Couro, Peles e Assemelhados
Indústria Química
Indústria de Produtos Farmacêuticos
Indústria de Produtos de Matérias Plásticas
Indústria Têxtil
Indústria de Materiais Elétricos, Eletrônicos e de Comunicação
Indústria de Produtos Alimentares
Indústria de Bebidas
Indústria Editorial e Gráfica
Indústria de Calçados
Indústria da Construção
Indústria de Produtos Minerais não Metálicos
Indústria Metalúrgica
TOTAL
Nº INDÚSTRIAS
12
04
28
27
16
12
17
04
06
02
10
02
13
03
16
53
05
32
14
34
28
49
387
Resultado da carta-questionário ( Fase 1 ):
Foram enviadas 387 cartas, para todas as indústrias de Bauru. No entanto, foram recebidas 37 cartas, das
quais 12 delas constavam de devoluções pelo correio por motivo de endereço não encontrado ou por
fechamento da indústria, restando 25 cartas como resultado da pesquisa. A tabela 2 ilustra o número de
cartas recebidas por área de produção. Em relação ao total de cartas enviadas, as respostas apresentaram
aproximadamente 10% (dez por cento). Numa primeira avaliação os pesquisadores consideraram que este
resultado não era significativo, motivo este que levou a adoção de outras estratégias de abordagem, bem
como uma análise dos motivos que levaram os empresários industriais a não responderem o questionário.
Dois foram os principais fatores para a questão, obtidas como resultado desta análise:
.Temor, por parte dos empresários, em dar informações que pudessem de alguma forma prejudicar seus
negócios. Os empresários, em sua maioria, vêem os órgãos públicos fiscalizadores como potenciais
geradores de problemas ao invés de uma fonte para solução dos mesmos, como deveria ser.
. Desinteresse em prestar informações, motivadas pelo desconhecimento da importância do assunto, que
com certeza, viriam contribuir para solução de problemas, e conseqüente crescimento da empresa.
Tabela 2 - NÚMERO DE CARTAS RECEBIDAS
SETOR
A
B
C
E
F
K
O
R
S
U
V
Nº DE CARTAS RESPONDIDAS
01
01
02
02
01
03
03
03
04
03
04
% DE RESPOSTAS (em relação ao nº total de
industrias do setor)
08
25
07
04
12
08
30
09
29
11
08
Descrição fidedigna do questionário: (ver no questionário P1, P2, P3..., tópico METODOLOGIA)
.Setor A - Indústria A.1: P1-A indústria não produz resíduos que possam danificar ou agredir o meio
ambiente. P2-A empresa trabalha com chapas galvanizadas que são reaproveitadas.
.Setor B - Indústria B1: A indústria B.1 em sua resposta, justifica-se ser uma empresa de prestação de
serviços.
.Setor C - Indústria C.1: P1-Aparas de tecidos. P2-Originam-se das sobras de tecidos que ocorrem na
secção de corte. P3-2 a 3 m3/ semana. P4-É feita em sacos plásticos, guardados no interior da
indústria.P5-São vendidos para outras indústrias, para fabricação de estopa. Indústria C.2: P1-Pedaços
pequenos e tiras de tecidos/malha. P2-Do corte das peças que serão confeccionadas. P3-De 300 a 400 kgs/
mês. P4-Em fardos. P5-São usados como estopa, na indústria de móveis, postos de gasolina, etc. P6-Não
há necessidade. Obs. Neste tipo de setor os resíduos podem ser reaproveitáveis.
.Setor D - Indústria D.1: P1-Óleo lubrificante usado de origem mineral derivados de petróleo. P2Substituição após completar a carga horária de trabalho. P3-0.5 m3/ mês. P4-Tanque apropriado. P5-Sim
(reciclado) P6-Não existe outros resíduos. Obs.: A indústria D.1 não especifica que tipo de reciclagem
realiza.
.Setor E - Indústria E.1: P1-Material ferrosos ou não ferrosos, destinativos sanitários, lubrificantes de óleo,
pó de serra, folhagem, papel, estopa. P2-Materiais ferrosos: a origem é da preparação de vagões. Os
vagões sucateados vem do excesso de corrosão que todo tipo de tambor e toda chapa de vagão geram.Pó
de serra: a origem vem das valetas de manutenção. P3-10 toneladas em cada gôndola contendo sucata/
por semestre, e são destinados a oficinas de Rio Claro. P4-Material ferroso: vão para sucatas que ficam
armazenadas em gôndolas e são destinadas a Rio Claro. Destinatários sanitários: vão para o
esgoto.Lubrificantes de óleo: são armazenados em tanques.Geral (pó de serra, folhagem, papel, estopa):
vão para o aterro. P5-Lubrificantes de óleo: são armazenados em tanques e vendidos para firmas de
reaproveitamento de óleos lubrificantes.Material ferroso: são sucateados e às vezes reaproveitados
pedaços para remendar vagões, para soldar.. Indústria E.2: P5- Não. P6-Sucatas são vendidas, bem
como o óleo queimado que é vendido para a LWART e reaproveitado para a extração de óleo diesel. Obs.:
Setor tipo E reaproveitam totalmente seus resíduos.
.Setor F - Indústria F.1: P1-Serragem. P2-Originam-se do aparelhamento da madeira. P3-2 m3/ mês. P4No pé da máquina. P5-É doado para agricultores e criadores de gado para colocar como absorvente de
umidade na agricultura e como cama para animais na baia e ainda é reaproveitado novamente na
agricultura, misturado com o esterco. P6-Não são produzidos resíduos não aproveitáveis.
.Setor K - Indústria K.1: P1- A indústria é misturadora de produtos. Tudo que é misturado é aproveitado,
não sobrando resíduos significativos, sobrando a varredura, sacos de papel e sacaria de rafia. P2Originam-se da mistura de produtos. P3- Varredura: 5 kg/ dia. P5- Sacos de papel são vendidos pelos
funcionários para firmas de aparas, como também as sacarias de rafia de 50 a 80 litros . A sacaria menor é
utilizada com cloreto de sódio para uso caseiro ou p/ensacar areia e transportá-la em prédios. Indústria
K.2: P1-Resíduos sólidos de fibra de vidro. P2- Através do corte de rebarbas de peças. P3-100kg. P4- Em
tambores de 200 litros. P5- Não comercialmente. P6- Não é necessário tratamento, pois a fibra de vidro
depois de transformada é inerte ao meio ambiente. Indústria K.3: P1-Água que lava os misturadores e o
piso onde é feito o processo industrial. P2- A indústria é manipuladora de produtos de limpeza, na sua
maioria líquidos, a partir de matérias- primas semi-elaboradas. Baseada em uma formulação as partes
formam uma mistura e são acertadas as quantias com água. P4-A água residuária é canalizada para um
tanque de 60 m3 aonde permanece por horas ou dias. P6-O pH das águas é examinada e sofre correção,
entre 7.5 a 8.5. Isso feito é canalizado para o esgoto.Obs.: As indústrias do setor tipo K não foram
explícitas em suas respostas, demosntrando não causar prejuízo ao meio.
Setor R - Indústria R.1: P1-Resíduos sólidos classificados como papel, carbono, chapas de alumínio,
pallets de madeira. P2- Papel: acerto de máquinas. Carbono: sobras nos finais de serviço. Chapas de
Alumínio: material específico para cada serviço, que se desgasta facilmente, sem condições para
reaproveitamento. Pallets: bases de madeira (pinus) para transporte. P3-35 toneladas/ mês. P4-Papel e
chapas:fardos(ar livre). Pallets:pilhas(ar livre).Carbono: pilhas(abrigo). P5- Papel: vendido para ser
fabricado papéis de menor qualidade. Chapas de alumínio: material reciclável para fundições. Carbono:
aparistas desbobinam e cortam para pequenas gráficas na confecção de talões de nota fiscal. Pallets:
doados para entidades assistenciais que reaproveitam a madeira. P6-Não há resíduos não reaproveitáveis.
Indústria R.2: P1- Tintas para impressão de off-set, químicos para artes gráficas, corantes para pautas e
margens. P2- Limpeza de maquinários, troca automática de químicas. P3- Não há levantamentos. P4- Em
lagoas de decantação.P5- Não. P6-Tratamento natural: aguapés. Indústria R.3: P1-Aparas de papel em
tiras e retalhos de várias medidas. Pontas de arame galvanizado espiralado. P2-As aparas de papel são
originárias do refite de cadernos ou talonários, e alguns outros de formatos variados, são sobras de cortes
ou serviram como embalagens. As pontas de arames espiralados são as aparas que sobram no
acabamento de cadernos. P3-Papel: 18 toneladas/ ano. Aparas de arame:cerca de 650 kg/ ano. P4-É
temporariamente feito um depósito apropriado, em fardos de 70 x 70 x 55 cm. P5-São vendidos para
reciclagem.P6-Não são produzidos resíduos sólidos não aproveitáveis.Obs. Os resíduos, nas indútrias
R1,R2 e R3, são reciclados
Setor S - Indústria S.1: P1-Retalhos, classificados em couro de porco e recouro sola. P2- Restos de
materiais produzidos. P3- A perda é de 1a 10kg. P4- Os materiais aproveitáveis são guardados em caixas e
os não aproveitáveis são jogados no lixo. P5-O couro de porco é reaproveitado na fabricação de sandálias
de retalhos, presilhas, etc. P6-Para os resíduos não aproveitáveis poderia ser feito a moagem dos restos
para adubo, mas a empresa não utiliza esse processo. Indústria S.2: P1- Retalhos de couro e pó de sola.
P2- Do corte de matéria-prima para confeccionar calçados. P3-0.5kg/ dia. P4- Colocados em tambor e
deixados para o lixeiro levar. P5-Sim. P6- Pelo volume é inviável economicamen-te o seu aproveitamento.
Indústria S.3: P1-Resíduos sólidos: borracha, couro, papelão. P2- Sobras de cortes mecânicos e manual
dos materiais. P3-30kg(1 latão de 200 litros/ dia). P4- Não se tratando de resíduos tóxicos ou que
danifiquem o meio ambiente, são retirados pela coleta de lixo municipal. P5- Aproveitados como chaveiros,
bolsas de retalhos e calçados de retalhos. P6- Idem resposta P4. Indústria S.4: P1-Retalhos de couro e
plásticos, pó proveniente do lixamento da sola. Se classificam como resíduos não químicos, resíduos
sólidos e não recicláveis. P2-Do corte do couro e da sola. P3-10kg diários. P4-Os retalhos com
aproveitamento são guardados em caixas para reutilização. Os demais são recolhidos três vezes por
semana pela prefeitura (recolhimento do lixo industrial). P5-Sim. P6-Não.
Setor U - Indústria U.1: P1-Resíduos de concreto e argamassa de cal, provenientes de sobras nos
equipamentos. P2- Originam-se da lavagem dos equipamentos. P3- De 10 a 15 m3/ mês. P4- Após a
lavagem, os resíduos passam por um processo de decantação. Após é retirado dos tanques, amontoados
no pátio e posteriormente enviados para os bolsões de entulho. P5- Os resíduos não são aproveitados. P6Não existe tratamento específico. Indústria U.2 :P1-Cascalhos de concreto. P2- Originam-se das peças de
concreto armado que não passam pelo controle de qualidade. As peças são quebradas e trituradas,
aproveitando-se as ferragens.P3-300 cm3/ mês. P4- Os resíduos não são armazenados. P5- Os resíduos
são aproveitados em aterros ou espalhados em pátios de terra, onde há circulação de veículos pesados.
P6- Todos os resíduos são aproveitáveis. Indústria U.3: A indústria U.3 em suas respostas, justifica-se
estar desativada Obs.: Neste tipo de inúdstria os resíduos são reaproveitáveis.
Setor V - Indústria V.1: A indústria V.1 em suas respostas, justifica-se não manufaturar seu produto em
Bauru, mantendo apenas escritórios de venda. Indústria V.2: P1-Resíduos resultantes de serviço de
limpeza e regulagem de motor. P3-1 latão de 200l/ semana. P4- Lixeiro. Indústria V.3: A indústria V.3 em
suas respostas, justifica-se não manufaturar seu produto em Bauru. Indústria V.4: P1- Sobras e retalhos de
chaparia(tiras), rebarbas e pontas de perfis, etc. P2- Originam-se de operações de calderaria como: corte
para estampagem de chapas em guilhotinas, oxicortes, cortes e arremates com ferramental leve (tesoura,
policorte, etc. ). P3-0.5 toneladas/ mês. P4-Local reservado. P5-Resíduos são vendidos a sucateiros. P6Todo resíduo é vendido sob forma de sucata. Obs. De modo geral, as indústrias metalúrgicas
comercializam seus produtos.
Diante das tabelas apresentadas observa-se o número reduzido de indústrias que responderam a todas as
perguntas de forma objetiva. Muitas delas acreditam estar fazendo um tratamento adequado de seus
resíduos, negando sua parcela na degradação ambiental, embora afirmem não ter nenhum tratamento
específico. Há aquelas que não tem noção da necessiadade de controle dos resíduos industriais. Embora o
número de cartas recebidas até o momento tenham sido pouco representativo nota-se em Bauru uma
carência de informações e de conscientização por parte dos industriários e do próprio poder público
municipal, que coleta lixo que deveria estar sendo tratados na própria indústria. Das cartas recebidas,
muitas perguntas não foram respondidas. Em relação as cartas que não foram recebidas pode-se concluir
que foi opção do industriário em não expor o tipo de tratamento que se dá a seus resíduos ou a falta deste.
De modo geral, o resultado demonstra o pouco caso como a maioria dos industriários tratam essa questão.
CONCLUSÃO
As soluções para amenizar o problema dos resíduos sólidos industriais devem surgir com a finalidade de
redução do seu volume ou na busca de novas técnicas capazes de torná-los inertes ao meio. As
alternativas para melhorar o gerenciamento dos resíduos podem estar em mudanças de atitudes, no que se
refere ao uso de matérias-primas mais puras, em processos produtivos eficientes e em mão-de-obra
preparada. Isso tudo, em concomitância com redução de custos, qualidade do produto, lucro e processo de
produção industrial adequado em relação as legislações ambientais. Somente com o tratamento dos
resíduos indústriais chegaremos a um produto final de qualidade, com um menor prejuízo para o meio
ambiente e maior lucro para a humanidade.
BIBLIOGRAFIA
CETESB Resíduos sólidos industriais. São Paulo, Publicações- Cetesb, 1993. 233 p.
LAGREGA, M. D. ; BUCKINGHAM, J. C. E. e EVANS, J. C. ; Hazardous waste management. United
States. McGraw - Hill, 1994. p. 225
PHILIPPI JR, A. ;
Poluição industrial : caracterização e controle. In: 19 º ENCONTRO REGIONAL DE
TECNOLOGIA INDUSTRIAL, Joenville, 1991.
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