MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
APRESENTAÇÃO - NBR 14724
A estrutura do trabalho compreende: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os
elementos são classificados em duas categorias, obrigatórios e opcionais. É importante
consultar a ordem dos elementos dentro da estrutura da monografia. Este modelo
permite visualizar com clareza a disposição dos elementos na composição da
monografia. Ordem dos Elementos:
Elementos Pré - Textuais ou Preliminares
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Capa (Obrigatório)
Lombada (Opcional)
Folha de rosto (Obrigatório)
Folha de aprovação (Obrigatório)
Dedicatória (Opcional)
Agradecimentos (Opcional)
Epígrafe (Opcional)
Resumo (Obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (Obrigatório)
Lista de Ilustrações (Opcional)
Lista de Tabelas (Opcional)
Lista de Abreviaturas e Siglas (Opcional)
Sumário (Obrigatório)
Elementos Textuais



Introdução (Obrigatório)
Desenvolvimento (Capítulos) (Obrigatório)
Conclusão (Obrigatório)
Elementos Pós-Textuais
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
Referências Bibliográficas (Obrigatório)
Glossário (Opcional)
Apêndice (Opcional)
Anexos (Opcional)
Índice (Opcional)

Normas Gerais
de Apresentação
Normas Gerais
de Citação
Referências Bibliográficas utilizadas para a elaboração deste manual


1
CAPA
Elementos obrigatórios são apresentados na seguinte ordem:
1. Nome da instituição;
2. Nome do autor do trabalho;
3. Título em letras maiúsculas e subtítulo se houver em letras minúsculas
precedido de dois pontos;
4. Número de volumes se houver;
5. Local (cidade) onde se deposita o trabalho; e
6. Ano de depósito em algarismos arábicos.
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12,
centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e entrelinhas de 1,5cm.
Segue o Modelo
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LOMBADA
Elemento opcional padronizado pela NBR 1222:2004. Deve ser impresso
longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita
a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para
cima. Os elementos necessários são:
1. Nome do autor ou autores do trabalho
2. Título e subtítulo se houver
3. Volume se houver; e
4. Ano.
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12, em letras
maiúsculas e em negrito.
Segue o modelo:
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6
FOLHA DE ROSTO
Folha onde são digitadas as informações essenciais, indispensáveis na
identificação do trabalho. Trata-se de elemento obrigatório onde fica a
identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico. Os dados
necessários são:
ANVERSO
1. Nome do autor;
2. Título;
3. Subtítulo se tiver;
4. Número de volumes (se houver mais de um, deve contar em cada folha de
rosto a especificação do respectivo volume);
5. Natureza do trabalho: (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e
outros); Objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); Nome da
instituição a que se é submetido; Área de concentração;
6. Nome do orientador e, quando houver, do coorientador;
10. Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e
11. Ano de depósito (da entrega do trabalho).
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial. O nome do autor, o
título do trabalho, local e data seguem o mesmo padrão da capa tamanho 12,
centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e entrelinhas de 1,5cm. A
natureza e o objetivo do trabalho deverão ser redigidos em espaçamento
simples, fonte 12, recuado no meio da mancha gráfica para a margem direita.
VERSO
Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o Código de
Catalogação Anglo Americano vigente (solicitar ao bibliotecário da unidade).
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Segue o modelo:
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Folha que contém elementos essenciais à aprovação do trabalho de caráter
obrigatório. Os dados que devem constar são:
1. Nome do autor;
2. Título e subtítulo se houver;
3. Natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido,
área de concentração);
4. Data de aprovação;
8. Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituições a que pertence. A assinatura dos componentes da banca
examinadora e a data de aprovação são colocadas após a aprovação do
trabalho.
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte times arial. A natureza e o
objetivo do trabalho seguem os mesmos padrões da folha de rosto:
espaçamento simples, tamanho 12, fonte arial, recuado no meio da mancha
gráfica para a margem direita.
Segue o modelo
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DEDICATÓRIA
Folha opcional onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a
alguém. É um texto curto e simples, situa-se após a folha de aprovação.
Deve ser redigido em fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e
parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na margem de 6 cm e no
meio da página se for curta.
Segue o modelo
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AGRADECIMENTO
Manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de alguma
forma, colaboraram para a execução do trabalho.
Trata-se de elemento opcional que segue as mesmas recomendações de
formatação da dedicatória, deve ser redigido em fonte arial, texto justificado,
entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na
margem de 6 cm e no meio da página quando for curto.
Segue o modelo
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EPÍGRAFE
Elaborada conforme a ABNT NBR 10520, texto em que apresenta uma citação,
seguida de indicação de autoria, de certa forma, embasou a gênese da obra.
Pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes principais, mas é
opcional.
Segue as mesmas formatações da dedicatória e agradecimentos: fonte arial,
texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar
permite-se recuar na margem de 6cm e no meio da página ou da metade da
página para baixo.
Permite-se redigir em itálico e entre aspas quando for menos de três linhas.
Segue o modelo
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RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio autor é
uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa,
direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e
as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em
sua elaboração. É elemento obrigatório que deve conter:
1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva;
2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do
assunto;
3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser significativa,
explicando o tema principal do documento e que em seguida a categoria do
tratamento seja informada, por exemplo: memória, estudo de caso, análise da
situação etc;
4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da
expressão: Palavras-chave;
6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que
não sejam absolutamente necessários à sua compreensão.
7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina.
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial
tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado.
Segue o modelo
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V
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RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio autor é
uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa,
direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e
as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em
sua elaboração. É elemento obrigatório que deve conter:
1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva;
2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas do
assunto;
3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser significativa,
explicando o tema principal do documento e que em seguida a categoria do
tratamento seja informada, por exemplo: memória, estudo de caso, análise da
situação etc;
4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;
5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da
expressão: Palavras-chave;
6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e diagramas que
não sejam absolutamente necessários à sua compreensão.
7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina.
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial
tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado.
Segue o modelo
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Elemento opcional. Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e
respectivo número da folha ou página.
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo
de ilustração (desenhos, esquemas, fluxograma, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte times arial, tamanho 12 e
entrelinhas de 1,5cm.
Segue o modelo
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LISTA DE TABELAS
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do
respectivo número da folha ou página.
Para elaboração da lista de tabelas os requisitos são os mesmos da lista de
ilustrações:
Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de
1,5cm.
Segue o modelo
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LISTA DE ABREVIATURA E SIGLA
A lista de abreviaturas e siglas é opcional. Trata-se de uma relação alfabética
das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguidas das palavras ou
expressões correspondentes grafadas por extenso após a lista de tabelas.
Abreviatura: Quando uma palavra é representada por suas sílabas ou letras.
Sigla: Quando uma denominação ou título são representados por suas letras
iniciais.
Na lista deve conter:
1. O título com destaque;
2. A relação das abreviaturas e siglas citadas no trabalho em ordem alfabética.
Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por
extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses. A partir da segunda
ocorrência, usar somente a sigla.
As unidades de peso e medidas quando acompanhada por numeral são
abreviadas. Exemplo: (5m, 2cm, 1g, etc.). Quando usadas isoladamente no
texto devem aparecer por extenso. Exemplo: (metro, centímetro, quilo, etc.).
Os nomes geográficos são utilizados sempre por extenso. Exemplo: (São
Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco), abre-se uma exceção aos países
conhecidos universalmente pela abreviatura. Exemplo: UK (Reino Unido) ou
EUA/ USA (Estados Unidos).
Nas referências bibliográficas os meses do ano são abreviados pelas três
primeiras letras, exceto maio. Exemplo: (jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul.,
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ago., set., out., nov., dez.). As abreviaturas das edições são indicadas da
seguinte maneira: 4. ed., 3. ed.,etc.
Recomenda-se
digitar
listagem
específica
de
abreviaturas
e
siglas
separadamente.
A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de
1,5cm.
LISTA DE SÍMBOLOS
Elemento opcional: Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de uma ação.
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido
significado.
A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e entrelinhas de
1,5cm.
Segue o modelo
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SUMÁRIO
É uma listagem obrigatória das principais divisões, seções e outras partes de
um documento refletindo a organização e a grafia da matéria no texto. Suas
partes devem ser acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da(s)
página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário
completo do trabalho conforme a NBR 6027:2003.
OBSERVAÇÃO: Não se deve confundir sumário com índice, listas ou resumo.
Segundo a NBR 6027 (2003) o índice é uma “lista de palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as
informações contidas no texto, tais como datas, ilustrações, exemplos etc., na
ordem de sua ocorrência”.
Há algumas observações para compor o sumário:
1. Não se devem incluir elementos pré-textuais, com exceção do prefácio;
2. Deve indicar a numeração dos capítulos e suas divisões, o título de cada
parte e a respectiva paginação (página inicial do capítulo ou parte, páginas
extremas ou páginas em que se distribui o texto);
3. Os indicativos numéricos dos capítulos, seções e outras partes do texto
representados no sumário devem ser alinhadas à esquerda conforme a Norma
de Numeração Progressiva das Seções de um Documento Escrito – NBR
6024:2003;
4. Para documentos em mais de um idioma, aconselha-se elaborar um sumário
para cada idioma inserindo-os em páginas separadas;
5. Devem-se utilizar algarismos arábicos e a numeração progressiva para
indicação dos capítulos e de suas subdivisões;
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6. A divisão em partes (algarismos romanos) não deve interferir na seqüência
normal dos capítulos.
Segue o modelo
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INTRODUÇÃO
Trata-se de elemento obrigatório onde o autor deverá apresentar em linhas
gerais, o que o leitor encontrará no corpo do texto, baseando-se nos capítulos
e subcapítulos.
Conforme Traldi; Dias (2009), alguns autores defendem que a introdução deve
conter quatro idéias básicas sobre as quais devem ser construídos os quatro
parágrafos principais que responderiam às seguintes perguntas:
1.
Qual será o tema trabalhado?
2.
Por que este tema foi escolhido?
3.
Para quem e de que forma o estudo oferecerá contribuição?
4.
Como será realizada a monografia?
De acordo com Traldi; Dias (2009), as respostas a estas perguntas constituirão
a síntese da introdução, uma vez que através delas o autor conseguirá
transmitir as informações mais relevantes sobre o assunto, às justificativas que
o levaram a se interessar pelo tema, os objetivos propostos no estudo e a
maneira como o trabalho poderá contribuir para a evolução do conhecimento.
Os elementos necessários para formar a introdução são:
1.
Tema do trabalho;
2.
Delimitação e relevância
3.
Natureza e importância
4.
Exposição do assunto
5.
Objetivos e hipóteses
6.
Revisão de literaturas; e
31
7.
Metodologia adotada.
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho, qual seja: fonte
arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado.
TEMA / ASSUNTO
INTRODUÇÃO
Tema / Assunto
Inicia-se o texto com uma breve apresentação do assunto no qual sua
investigação está inserida.
Características do pesquisador:
Alguns atributos pessoais são desejáveis para um bom pesquisador. Para Gil
(1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento do assunto, ter
curiosidade, criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social.
Tendências e Preferências Pessoais:
O pesquisador deve escolher um assunto correspondente ao seu gosto pessoal
que sejam preferencialmente na sua área de atuação.
Relevância da pesquisa:
Procurar assuntos cujo estudo e o aprofundamento possa trazer à contribuição
efetiva para o próprio amadurecimento cultural, contribuir para esclarecer
melhor o problema ao corrigir uma falsa interpretação ou aprimorar a definição
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de um conceito ambíguo. Tais ações visam ao aprofundamento sobre o tema
dado sua relevância pelo conteúdo e pela sua atualidade.
Especificação de um tema:
Limitar um tema específico, o mais restrito possível. Evitar que o trabalho trate
de muitos assuntos. Depois de escolher a área/tema, busque a localização de
um ponto bom para ser explorado. Procurar definir circunstância, tempo,
espaço e área.
Conforme Traldi; Dias (2009), após a escolha de um tema, o pesquisador deve,
necessariamente, formular um problema de caráter cientifico/ acadêmico e,
neste momento, tentará responder a primeira indagação: O que fazer?
Segue o modelo
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PROBLEMA / HIPOTESES / JUSTIFICATIVA
INTRODUÇÃO
Problema e Hipótese
Problema de pesquisa:
De acordo com Cartoni (2007) o problema de pesquisa é a dúvida inicial, ele se
apresenta como delineador metodológico tendo a função de indicar ao autor
qual o caminho que deve ser percorrido na pesquisa para se atingir ao objetivo
estabelecido.
Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida
através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho
de pesquisa. Para o tema se apresentar viável ele precisa ser limitado, ou seja,
deve-se restringir o horizonte teórico que se pretende desvendar de
determinado tema. Para chegar a essa delimitação pode-se fazer algumas
questões ao próprio tema como: Onde? Quando? Por quê? Como? O que
desejo e não sei como obter? O que faria para satisfazer minha necessidade?
De acordo com Traldi; Dias (2009), é fundamental entender que a pergunta
elaborada para formulação de um problema não é de opinião ou questionário,
mas sim uma pergunta cientifica que não apresenta uma resposta imediata.
Respostas através de uma hipótese:
O conceito de hipótese, segundo Gil (2007), “é uma suposta resposta ao
problema a ser investigado, aceita ou rejeitada depois de devidamente
testada”. Quando o problema de pesquisa é bem formulado pelo pesquisador,
as respostas hipotéticas surgem com mais facilidade. Tornando a futura
pesquisa possível de ser finalizada com credibilidade e segurança.
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Hipótese responde à indagação do problema.
Ao elaborar uma hipótese, o pesquisador nada mais faz do que antecipar
respostas para o problema que ele decidiu estudar, e o faz em forma de
enunciado que o orientará na condução de seu trabalho.
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação
categórica (uma suposição), que tente responder ao problema levantado no
tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado.
Desta forma a hipótese é provisória. Mas de extrema importância por sinalizar
se o modelo que se tem representa ou não a realidade.
Para Acevedo; Nohara (2006, p. 35) ao iniciar uma investigação deve-se
formular hipóteses que estejam de acordo com as informações fornecidas na
revisão bibliográfica.
A partir das afirmações da hipótese, o pesquisador vai coletar dados para
verificar se elas ocorrem ou não.
Requisitos para hipóteses:
a)
Consistência lógica: os termos do enunciado não podem ser contraditórios
e deve ser compatível com o conhecimento científico atual;
b)
Os fatos arrolados devem ser verificáveis, passíveis de comprovação; por
isso não se admite o uso do conceito moral, religioso transcendente;
c)
A conceituação deve ser clara e compreensível; por isso, a necessidade de
termos precisos e de se evitar generalizações;
d)
Não deve basear-se em conceitos morais e subjetivos e evitar adjetivos
como: bom, mau, jovem, velho, atual, antiquado, prejudicial;
e)
Deve dispor de uma teoria que lhe dê sustentação.
Obs.: Alguns cursos, principalmente da área da saúde exigem que após a
introdução se coloque uma página com a justificativa do trabalho.
Conforme Cartoni (2007), a justificativa, como o próprio nome indica, é o
convencimento de que o trabalho de pesquisa deve ser efetivado. Uma boa
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justificativa deve levar em conta tantos os aspectos sociais quanto os
científicos do tema. Três são os itens que não podem deixar de ser observados
na justificativa:
a)
Importância: Que revela o porquê de se estudar tal tema. Para quem o
estudo deste tema é importante? Por que o estudo desse tema é importante
para a ciência em questão (Direito, por exemplo)? Por que esse tema é
importante para você (pesquisador)? Aqui se concentra a chamada justificativa
Científica.
b)
Viabilidade: Quais são as possibilidades de se realizar esta pesquisa?
Este aspecto está relacionado às possibilidades materiais da pesquisa: fontes
de consulta disponíveis, etc.
c)
Oportunidade: Por que esta pesquisa é oportuna neste momento? Ela
está de acordo com os interesses da atualidade no ordenamento jurídico? Aqui
se concentra a chamada justificativa Social-científica, quando o pesquisador
demonstra que tem conhecimento de como a sua ciência se reflete na
sociedade.
Deve-se tomar cuidado na elaboração da justificativa para não se tentar
justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai
ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do
tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito
tal empreendimento.
Segue o modelo
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OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em
todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de
1,25cm e texto justificado.
1.
OBJETIVO DE ESTUDO
Nele deve ser descrita a situação-problema escolhida como objetivo de estudo.
Neste capítulo deverão ser apresentados os termos e conceitos cujos
significados sejam relevantes para a compreensão do trabalho.
De acordo com Cartoni (2007), o objetivo de um trabalho é a afirmação daquilo
que ser alcançar com o estudo.
Objetivo geral: Está ligado a uma visão global e abrangente do tema.
Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer
das idéias estudadas. Bezzon; Miotto (2009) cita que esta etapa do projeto de
pesquisa responde as perguntas: Para que fazer? É a pergunta que se refere
às ações que se quer alcançar.
Objetivos específicos: Apresentam caráter mais concreto. Têm função
intermediária e instrumental, permitindo de um lado, atingir o objetivo geral e,
de outro, aplicar este a situações particulares. Para construir este tópico
responda: Para quem fazer?
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Exemplos aplicáveis a objetivos (verbos de ação)
a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer:
Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar;
b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender:
Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar,
localizar, reafirmar;
c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar:
Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar,
otimizar, melhorar;
d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar:
Comparar, criticar, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir,
testar, monitorar, experimentar;
e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar:
Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor,
reunir, sintetizar;
f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar:
Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.
Lista de alguns verbos operacionais
apreciar
analisar
escolher
citar
classificar
comparar
controlar
descobrir
descrever
definir
demonstrar
nomear
justificar
Segue o modelo
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designar
diferenciar
distinguir estimar
avaliar
calcular
construir
consertar
desenvolver(método)
diagnosticar (manutenção)
executar
gerenciar (informática)
instalar
integrar
localizar
montar (uma operação)
modelar
organizar (um posto)
praticar
preparar
realizar
explicar
identificar
julgar
listar
medir
opor
provar
dominar
reconhecer redigir
reagrupar
repertoriar resolver
selecionar
estruturar
traduzir
transpor
verificar
transformar
utilizar
etc
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DESENVOLVIMENTO
É a parte principal do trabalho acadêmico e se caracteriza por possuir uma
especifica composição. Deve retratar o conhecimento do tema acumulado ao
longo de uma vasta pesquisa em linguagem culta e técnica observando as
regras gramaticais vigente.
Conforme França (2007) tem por objetivo desenvolver a idéia principal,
analisando-a e ressaltando os pormenores, discutindo hipóteses divergentes e
expondo a própria hipótese e demonstrando-a. É neste momento que o leitor
tem acesso a completa percepção do conteúdo.
Nesta etapa, o trabalho é dividido em capítulos e sub-capítulos que seguem
uma seqüência lógica da definição do objeto de estudo e da metodologia
escolhida para a construção do referencial teórico que vai fundamentar a
análise e levar as conclusões.
De acordo com Traldi; Dias (2009), cada capítulo (seção primária) deve abrir
uma página – conforme específica a normalização da ABNT para redação de
trabalho cientifico (numeração progressiva das seções de um documento, NBR
6024: 2005), podendo ser subdividido em seções secundárias, e assim por
diante.
Os títulos do capítulo devem ser redigidos em letras maiúsculas, enquanto que
os títulos das subseções são escritos com maiúscula somente na primeira,
exceto para nomes próprios.
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A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte times new roman
ou arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto
justificado.
Para os cursos que seguem como capítulos uma determinada estrutura para
organizar o desenvolvimento como: objetivos de estudo, revisão de literatura,
metodologia, análise de dados e discussão dos resultados.
Segue o modelo:
REVISÃO DE LITERATURA
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em
todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de
1,25cm e texto justificado.
REVISÃO DE LITERATURA
Neste capítulo o autor faz uma exposição teórica sobre o assunto, destacando
pesquisas já publicadas e os principais trabalhos científicos existentes na área.
A revisão de literatura é formada de revisões de estudos anteriores, isso
significa que sempre é necessário citar qual é o autor do estudo. De acordo
com Traldi; Dias (2009), tem como finalidade de destacar os principais
trabalhos existentes na área, assim como fazer uma ligação entre a bibliografia
pesquisada e a situação-problema que está sendo estudada.
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De acordo com Acevedo; Nohara (2006, p.35) o referencial teórico
contextualiza e dá consistência à investigação.
É nesta etapa que o autor se aprofunda no objeto de estudo e permite que o
leitor se interesse pelo assunto
Segue o modelo
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45
METODOLOGIA
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em
todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de
1,25cm e texto justificado.
METODOLOGIA
A metodologia deverá descrever a(s) forma(s) como os dados serão obtidos,
levando-se em consideração o tipo de pesquisa a ser realizada: pesquisa
bibliográfica, pesquisa de campo, laboratorial, etc.
De acordo com Cartoni (2007), a metodologia é a explicação minuciosa,
detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do
trabalho de pesquisa. Descreve o tipo de pesquisa, do instrumental utilizado
(questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e
da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim,
de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Ao redigir o capitulo do método, deverá relatar como o estudo foi conduzido.
Então, ele deve ser explicado de forma detalhada.
Segue o modelo:
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TIPO DE PESQUISA
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO
Metodologia - Tipo da Pesquisa
Classificações da pesquisa do ponto de vista dos procedimentos técnicos
(TRALDI; DIAS, 2009).

Tipos de Pesquisas: Procedimentos técnicos

Pesquisa
Bibliográfic
a

Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, revistas, jornais, etc. e não por intermédio
de relatos de pessoas ou experimentos.

Pesquisa
descritiva

Quando tem como objetivo descrever as características de
determinado fenômeno ou população, correlacionar fatos, etc.
Observação, registro e análise do objeto que está sendo estudado,
podendo ser classificadas em: estudo exploratório, descritivo,
pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso e
pesquisa documental.

Pesquisa
experimenta
l

Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto. Seu objetivo é estudar as causas que
determinam o fenômeno e o modo como são produzidas.
47
“De acordo com o tipo de pesquisa e a metodologia empregada para
encaminhar o trabalho de investigação, o autor descreverá suas técnicas de
maneira mais detalhada ou mais rápida. E para tanto terá a opção de abrir ou
não este capítulo em sua monografia." (TRALDI; DIAS, 2009).
MÉTODO DE PESQUISA
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
Metodologia - Método da Pesquisa
Método dedutivo
Conforme Lakatos; Marconi (2006), os métodos que fornecem as bases lógicas
à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e
fenomenológico. De forma breve, veja a seguir em que bases lógicas estão
pautadas tais métodos.
Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O
raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por
intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do
geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo, construção
lógica para, a partir de duas premissas, retirarem uma terceira logicamente
decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão.
Método indutivo
Método proposto pelo empirista Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Considera-se,
que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em conta
48
princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares
levam à elaboração de generalizações.
Método hipotético-dedutivo
Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio,
descrita por Gil (2007): “quando os conhecimentos disponíveis sobre
determinado assunto são insuficientes para a explicação de um fenômeno,
surge o problema. Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema,
são formuladas conjecturas ou hipóteses”.
Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão ser
testadas ou falseadas, ou seja, tornar falsas as conseqüências deduzidas das
hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a
hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário, procura-se evidências
empíricas para derrubá-las.
Método dialético
Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as contradições se
transcendem dando origem a novas contradições que passam a requerer
solução. É um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade.
Considera que os fatos não podem ser considerados fora de um contexto
social,
político,
econômico,
etc.
Empregado
em
pesquisa
qualitativa
(LAKATOS apud MARCONI, 2006).
Método fenomenológico
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo nem
indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A
realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o
interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas
quantas forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é
49
reconhecidamente importante no processo de construção do conhecimento, é
empregado em pesquisa qualitativa
COLETA DE DADOS
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
Metodologia - Coleta de Dados
Segundo Cartoni (2007), se o pesquisador executa seu trabalho valendo-se de
questionários aplicados ao objeto de seu estudo, com a finalidade de coletar
dados que lhe permitam responder ao problema, a pesquisa é denominada de
campo.
Fases da pesquisa de campo
1.
Inicialmente devemos realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto
em questão (tal estudo nos informará sobre a situação atual do problema,
sobre os trabalhos já realizados a respeito e sobre as opiniões reinantes,
permitirá o estabelecimento de um modelo teórico inicial de preferência,
auxiliará no estabelecimento das variáveis e na própria elaboração do plano
geral de pesquisa).
2.
Após a pesquisa bibliográfica prévia, de acordo com a natureza da
pesquisa cumpre determinar as técnicas de registro desses dados e as
técnicas de sua análise posterior.
50
Entrevista
Questionário
Consiste no diálogo com determinada fonte de dados relevantes para a pesquisa
planejada.
- Salienta-se que os quesitos da pesquisa devem ser bem elaborados e o informante deve ser
criteriosamente selecionado;
- O entrevistador deve ser discreto e deixar o informante à vontade, embora seja sua função
dirigir a entrevista e mantê-la dentro dos propósitos dos itens preestabelecidos, sendo
habilidoso ao evitar que o diálogo se desvie dos propósitos da pesquisa;
- É importante salientar que o entrevistador deve apenas coletar dados e não discuti-los com o
entrevistado; conclui-se que o entrevistador deve falar pouco e ouvir muito;
- O número e a representatividade dos entrevistados devem ser tais que possam apoiar e
validar os resultados da pesquisa;
O entrevistador não deve confiar excessivamente em sua memória; portanto, deve anotar
cuidadosamente os informes coletados. Gravar a entrevista é uma maneira eficiente de tirar
melhor proveito. A gravação é útil quando se quer recorrer a certa entrevista no sentido de tirar
alguma dúvida.
Tem a vantagem de poder ser aplicado simultaneamente a um grande número de
informantes; seu anonimato pode representar uma segunda vantagem muito apreciável
sobre a entrevista;
- O questionário deve apresentar todos os seus itens de forma clara e que possibilite ao
informante responder com precisão;
É importante que haja explicações iniciais sobre a seriedade da pesquisa, importante da
colaboração e sobre a maneira correta de preencher o questionário (ou formulário).
51
Um estudo de caso é uma pesquisa empírica que:
1.
Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real;
2.
As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente evidentes;
3.
Múltiplas fontes de evidências são utilizadas.
Aplicações do estudo de caso:
1.
Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida real que
são complexas demais para tratamento através de estratégias experimentais
ou de levantamento de dados;
2.
Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção ocorreu;
3.
Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em um estudo
de caso ilustrativo;
4.
Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza no
conjunto de resultados.
Componentes do “desenho” da pesquisa
1.
Identificar, claramente, quais as proposições orientadoras do estudo,
enunciadas a partir de questões secundárias e qual a unidade de análise
(indivíduo, organização, setor, etc.).
2.
Estabelecer a lógica que ligará os dados às proposições do estudo
3.
Critérios para interpretar os achados – referencial teórico e categorias.
Obs.: Não se deve confundir “generalização analítica” – própria do estudo de
caso – com “generalização estatística”. O que se generaliza, no estudo de
caso, são os aspectos do ‘modelo teórico encontrado’.
Argumentos mais comuns dos críticos do estudo de caso:
1.
Falta de rigor
2.
Influência do investigador – falsas evidências.
3.
Fornece pouquíssima base para generalizações
4.
São muito extensos e demandam muito tempo para serem concluídos.
52
Respostas às críticas:
1.
Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do estudo;
2.
O que se procura generalizar são proposições teóricas (modelos) e não
proposições sobre populações. Nesse sentido os estudos de casos múltiplos
e/ou as replicações de um estudo de caso com outras amostras podem indicar
o grau de generalização de proposições.
3.
Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados que
consomem tanto tempo.
Obs.: A essência de um estudo de caso – ou a tendência central de todos os
tipos de estudo de caso – é que eles tentam esclarecer “uma decisão ou um
conjunto de decisões: Por que elas foram tomadas? Como elas foram
implementadas? Quais os resultados alcançados?
Critérios para a preparação para a condução de um estudo de caso:
1.
Ter acumulado conhecimento considerável sobre o tema em questão (seja
através de revisão bibliográfica ou outros estudos), pois a coleta e a análise
ocorrem ao mesmo tempo.
2.
O pesquisador deve ter uma postura de neutralidade para evitar a
introdução de viés ou de noções pré-concebidas. Para tanto, sempre que
possível deve documentar os dados coletados.
3.
Conseguir acesso à organização-chave e/ou aos entrevistados-chave;
4.
Munir-se de recursos suficientes para o trabalho em campo (material local
p/ anotações etc.)
5.
Desenvolver um procedimento para receber ajuda ou orientação de outros
investigadores;
6.
Criar um cronograma relacionando as atividades de coleta de dados em
períodos específicos de tempo;
7.
Preparar-se para a ocorrência de eventos inesperados (mudança na
disponibilidade dos entrevistados etc.).
8.
As questões são formuladas para o pesquisador e não para os
respondentes;
53
9. Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de prováveis fontes de
evidência. Essas fontes podem incluir entrevistas individuais, documentos ou
observações, pois a associação entre questões e fontes de evidência é
extremamente útil na coleta de dados.
10. Quando possível podem ser realizados estudos de casos-piloto que,
evidentemente oferecem melhores condições quando da realização do estudo
de caso propriamente dito.
TIPOS DE TÉCNICAS E SUAS APLICAÇÕES: FICHAMENTO, RESENHA E
SEMINÁRIO;
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
Metodologia - Fichamento, Resenha e Seminário
Fichamento
O fichamento é uma Técnica que se baseia na elaboração de “fichas” que
devem conter os dados mais importantes e essenciais lidos em um texto ou
livro. É um roteiro para o desenvolvimento da investigação.
Nunes (2002, p. 57) diz que um livro renasce a cada leitura, e ele é reescrito a
cada anotação.
Enquanto estiver lendo um livro, anote em uma ficha tudo o que julgar
importante e que poderá utilizar em seu trabalho.
É importante que se tenha papel e caneta per perto, pois é muito comum, não
só durante a elaboração do trabalho, como na fase da leitura, surgirem idéias
importantes, que devem ser anotadas para não se perderem.
O fichamento permite ao pesquisador:
-
organizar os textos pesquisados;
-
localizar com facilidade as obras consultadas;
-
trabalhar com memorização;
54
-
selecionar os dados mais importantes das obras utilizadas.
Tipos de Fichamento
1.
Fichamento temático: São transcritos ou parafraseados os conceitos
fundamentais de determinada obra.
2.
Fichamento de documentação bibliográfica: Referências bibliográficas
sobre determinado assunto.
3.
Fichamento de documentação biográfica: Notas sobre autores.
Resenha
Técnica utilizada para se realizar uma apreciação breve de um livro ou de um
escrito:
1.
Apreciação: Fazer uma análise, um exame, uma síntese das principais
idéias, e, depois, emitir um julgamento (científico).
2.
Breve: Elege um ou outro aspecto somente do texto para análise mais
aprofundada (ex: a tese do autor ou o principal argumento).
3.
De um livro: O ponto de partida de toda resenha é outro livro, e não um
assunto, um tema isolado.
Seminário
Seminário não é aula expositiva de um aluno ou de um grupo de alunos
comentada pelo professor. Seminário é um círculo de debates sobre um tema
ou sobre um texto.
O objetivo é levar todos os participantes a uma reflexão aprofundada de
determinado problema, a partir de um ou mais textos. Para a boa realização de
um seminário, deve-se fazer a análise textual e a análise interpretativa do texto.
55
RECURSOS METODOLÓGICOS.
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
Metodologia - Recursos Metodológicos
Correspondem aos recursos utilizados para conferir ao texto o caráter científico
necessário, ao mesmo tempo em que fornecem ao leitor a possibilidade de
comprovação da argumentação sustentada.
Toda pesquisa sempre se detém na análise de informações retiradas de
diversas fontes de informação, de divergentes opiniões sobre um tema, de uma
pluralidade muito grande de doutrinas específicas sobre o mesmo e tudo isto
precisa ser exposto, analisado e diferenciado no texto.
Para tanto são utilizados alguns recursos metodológicos, dentre eles, os mais
importantes, as notas de rodapé e as citações.
Notas de rodapé
As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde
ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um
traço contínuo, digitadas em espaço simples e com caractere menor do que o
usado para o texto (FRANÇA, 2007).
Segundo a NBR 10520 (2002), as notas são alinhadas pela primeira palavra e
sem espaço entre elas.
De acordo com França (2007), as notas de rodapé destinam-se a prestar
esclarecimentos ou tecer considerações, que não devam ser incluídas no texto
para não interromper a seqüência lógica da leitura. Devem ser reduzidas no
56
mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível do texto, não sendo
aconselhável reuni-las todas no fim de capítulos ou da publicação.
Nas notas de rodapé podem haver notas explicativas e notas de referência que
são as mais utilizadas caso o sistema de citação seja numérico e não autordata.
Notas explicativas
As notas explicativas têm a mesma função das notas de rodapé. De acordo
com a NBR 10520 (2002), as notas explicativas são usadas para comentários,
esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.
Exemplo:
_______________
¹ A ação do governo está sendo empreendida através da COBAL, com a criação da
rede Somar de Abastecimento.
Notas de Referência
Conforme França (2007), as notas de referência devem conter o
sobrenome do autor, data da publicação e outros dados para localização da
parte citada. Essa orientação aplica-se também a artigos de publicações
periódicas.
Exemplo:
_______________
¹ PENTEADO, C. Psicopatologia forense: breve estudo sobre o alienado e a lei. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1996.
57
Quando houver referência do mesmo autor com obras diferentes na mesma
página, utilizar a expressão latina Idem ou Id. que significa "mesmo autor".
Exemplo:
_______________
¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 16.
2
Idem. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. São
Paulo: Atlas, 2009, p. 45.
Se a próxima nota for do mesmo autor e da mesma obra, utilizar a expressão
latina Ibidem ou Ibid. que significa "na mesma obra".
Exemplo:
_______________
¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21.
2
Ibidem, p. 23.
Se houver referências do mesmo autor ou da mesma obra intercaladas entre
outras, utilizar o termo opus citatum ou op. cit. que significa "obra citada".
Exemplo:
_______________
¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21.
2
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos. Contagem, MG:
Iemar, 2000, p. 57.
3
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças, op. cit., p. 34.
Se houver várias passagens da mesma obra nas notas, permite-se utilizar o
termo passim que significa "aqui e ali" ou "diversas passagens".
58
Exemplo:
_______________
¹OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21.
2
Ibidem, p. 23.
3
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos.Contagem, MG:
Iemar, 2000, p. 13.
4
Oliveira, 2009, passim.
Se referir da mesma página e do mesmo ano de uma obra já citada
anteriormente, utilizar o termo Loco citato ou loc. cit. que significa "no lugar
citado".
Exemplo:
_______________
¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21.
2
Oliveira, loc. cit.
Para indicar consulta em outras notas ou referências, utilizar o termo confira ou
conforme (Cf.) abreviado.
Exemplo:
_______________
¹ Cf. RAMOS, C., 1999.
59
Se a obra referenciada tiver várias páginas, não há necessidade de indicar
todas, permite-se utilizar o termo sequentia ou et. seq. que significa "seguinte"
ou "que se segue".
Exemplo:
_______________
¹ MOORE JUNIOR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia:
senhores e camponeses na construção do mundo moderno. São
Paulo: Martins Fontes,
1983, p. 38 et. seq.
Expressão apud
Esta expressão significa citado por. É utilizada quando o autor da obra física
que está sendo citado, cita outro autor.
Exemplo no texto:
Na concepção de Noronha (1981 apud PENTEADO, 1996, p. 63): "tal sistema é
vago e impreciso, ensejando abusos na prática e dilatando desmesuradamente
a esfera da inimputabilidade".
Exemplo em nota de rodapé:
_______________
¹ NORONHA, E., 1981 apud PENTEADO, C., 1996, p. 63.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
60
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O
DESENVOLVIMENTO
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a mesma em
todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de
1,25cm e texto justificado.
ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DE RESULTADOS
O pesquisador elabora a análise com base na discussão dos resultados
alcançados e os estudos descritos na revisão bibliográfica (FRANÇA, 2007).
É nele que se apresenta a discussão e se fazem novas afirmações com base
em confirmações advindas de estudos realizados.
Trata-se da apresentação de dados, sua descrição e análise.
Acevedo e Nohara (2002) apresentam alguns passos para a elaboração da
análise de dados:
a)
b)
Mencionar brevemente o problema.
Deixar claro que o estudo proporcionou condições para testar as
hipóteses.
c)
Comunicar de forma resumida a resposta para o problema.
d)
Descrever quais foram os comportamentos observados.
e)
Apresentar os dados coletados através de gráficos, tabelas, quadros,
mapas e demais ilustrações que evidenciem e/ou esclareçam cada questão
levantada.
Em seguida faz-se a discussão do significado dos resultados através das
seguintes questões:
a)
O que significam os dados e estatísticas?
b)
Os resultados do seu trabalho estão de acordo com os resultados de
pesquisa anteriores?
61
CONCLUSÃO
É a parte final do trabalho, o último elemento textual onde o autor avalia os
resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas. Constitui-se de
uma resposta a hipóteses enunciadas na introdução.
O pesquisador pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos resultados
que avaliou e interpretou (FRANÇA, 2007).
A conclusão faz um fechamento dos capítulos do trabalho, deve conter:
1.
Comparação entre resultados e hipóteses;
2.
Realizar uma avaliação do caminho da pesquisa;
3.
Sugestões para estudos futuros.
Obs.: Na conclusão não deve haver desenvolvimento de tema, citação e nota
de rodapé.
A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte Arial, tamanho 12,
parágrafo de 1,25cm, entrelinhas de 1,5 cm e texto justificado.
Segue o modelo
62
63
REFERÊNCIAS
As referências possuem NBR própria que é a 6023:2002. Trata-se de todos os
Local
Nome do local (cidade) deve ser indicado tal como aparece na obra referenciada. Quando
houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado ou país. Viçosa, MG Viçosa, RN
Nota: Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação, indicar entre colchetes. [S. l.
: s. n.].
Quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor. Quando houver mais de uma
editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na folha de rosto, as demais podem ser
Editora também registradas com os respectivos lugares. Ex: São Paulo: Nobel Rio de
Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel.
Data
A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento
essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da
impressão, do copirraite ou outra. Quando a data não consta na obra, registrar a data
aproximada entre colchetes, conforme indicação da NBR 6023:2002.
[1981 ou 1982] um ano ou outro
[1995?] data provável
[1995] data certa não indicada na obra
[ entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos
[ca.1978] data aproximada
[199-] década certa
[199?] década provável
[19--] para século certo
[19--?] para século provável
materiais consultados para o desenvolvimento do trabalho. É elemento
obrigatório que tem o objetivo de apresentar e orientar elementos que
identificam documentos em diferentes suportes ou formatos utilizados para a
elaboração de trabalhos acadêmicos.
Segundo França (2007): “Referência é o um conjunto de elementos que
permite a identificação de publicações, no todo ou em parte”.
Devem ser listadas em ordem alfabética única de sobrenome e nome de autor
e título para todo tipo de publicações consultadas ou em ordem numérica
crescente, obedecendo à ordem de citação no texto. Podem aparecer no
rodapé, fim de texto ou capítulo e em listas específicas.
64
GADOTTI, Moacir. Historia das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Um
Autor
Dois
319p.
SAMARA,
Beatriz
Santos;
MORSCH,
Marco
Aurélio. Comportamento
Autore do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Pearson Education, 2005. 267p.
s
CAVALVANTI,
Três
Autore
s
Marly;
ASHLEY,
Patrícia
Almeida;
GIANSANTI,
Roberto. Responsabilidade social e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2008. 199p.
HUTCHINSON, Matt, et al. Atlas fotográfico de anatomia. São Paulo: Pearson
Education, 2007. 104p.
Mais
de três Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentandoAutore se a expressão et al. (significa e outros). Em casos específicos tais como projetos de
s
pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar
autoria, é facultado indicar todos os nomes .
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões
Autor
filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-213.
Desco
nhecid Nota: Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. O termo anônimo
o
não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro:
Schmidt, 1931.
Pseud
ônimo
Nota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este
deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, devese indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.
Organi BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix,
zadore 1978. 293 p.
s,
compil VIAN, Carlos Eduardo de Freitas (Org.). Economia brasileira. São Paulo: Alínea,
adores 2008. 373p.
65
,
editore Nota: Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um
s,
organizador, editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome,
coorde seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de
nadore um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras para autoria.
s,
adapta
dores,
etc.
Quanto à formatação, em listas específicas deve ser: fonte arial, tamanho 12,
entrelinhas simples, alinhas à esquerda e separadas entre si por um espaço
simples em branco. Em notas de rodapé é a mesma formatação, porém em
fonte menor.
Além do autor e do título é importante observar os demais elementos da
referência como:
AUTORIA
REFERÊNCIAS – Autoria Pessoal
Segundo França (2007): "Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor
em letras maiúsculas, seguido dos prenomes".
REFERÊNCIAS – Autoria
Autor Entidade Coletiva (Associações,
Empresas, Instituições)
66
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto
Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico.
São Paulo, 1988. 279 p.
Órgãos
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 10520 Informação e
documentação: citações em documentos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE
INDUSTRIAL (Brasil). Classificação Nacional e
patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9.
Nota: Obras de cunho administrativo ou legal de
entidades independentes, entrar diretamente pelo
nome da entidade, em letra maiúscula, por
extenso, considerando a subordinação hierárquica,
quando houver.
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do
folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de
Publicações, 1971.
BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia
Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942.
Nota: Quando a entidade, vinculada a um órgão
maior, tem uma denominação específica que a
identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu
nome. Nomes homônimos, usar a área geográfica,
local.
governamentais
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e
Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto
para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.
Nota: Quando se tratar de órgãos governamentais da administração
(Ministérios, Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em
letra maiúscula (país, estado ou município), considerando a
subordinação hierárquica, quando houver.
67
Livros
Periódicos
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Elsevier,
2004. 529 p.
VEJA. São Paulo: Abril, 1998- .
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3.
Dicionários ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
Atlas
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984. 175 p.
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO
TECNOLOGIA. Bibliografia
Brasileira
de
Bibliografias
Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987.
Biografias
EM
CIÊNCIA E
Ciência
da
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor
M. Ferreras Tascón, Carlos H. de LeónAragón. Varsóvia: Editorial Científica
Polaca, 1972. 82 p.
THE
NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britan
Enciclopédias
nica, 1986. 30 v.
Bíblias
Normas
Técnicas
Patentes
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira
de Figueredo. Rio de Janeiro: EncyclopaediaBritannica, 1980. Edição
Ecumênica.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.
Informações e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2002.
ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de
fundição de lingotes para o avanço do lingote fundido. Int CI3B22
D29/00. Den. PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 nov. 1980. Revista da Propriedade
Industrial, Rio de Janeiro, n. 527, p.17.
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f.
Dissertação (Mestrado em Administração)- Faculdade de Ciências
Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.
AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de
Dissertações multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul do
e Teses
país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração)-Curso de Pósgraduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 1995.
LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação
68
em diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia
Elétrica)-Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996 .
Congressos,
Conferências,
Simpósios,
Workshops,
Jornadas e
outros
Eventos
Científicos
CONGRESSO
LATINO-AMERICANO
DE
BIBLIOTECONOMIA
E
DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais... Salvador: FEBAB, 1980.
350 p.
Nota: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente,
deve-se seguir as mesmas regras aplicadas
JORNADA
INTERNA
DE
INICIAÇÃO
CIENTÍFICA,
18., JORNADA
INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL; 8., 1996, Rio de
Jornadas
Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII
Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822
p.
Reuniões
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL
LAW, 65., 1967, Washington. Proceedings... Washington: ASIL, 1967. 227
p. Conferências. CONFERÊNCIA
NACIONAL
DA
ORDEM
DOS
ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [
Workshop
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São
Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
Relatórios
oficiais
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de
Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972.
Relatório
Relatórios
técnicocientíficos
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios
para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São
Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01).
Outros tipos de responsabilidade: tradutor, prefaciador,
ilustrador, etc.
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de
Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia:
Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.
69
Nota: Quando necessário, acrescenta-se informações referentes a
outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparece
no documento.
PUBLICAÇÕES CONSIDERADAS NO TODO
REFERÊNCIAS – Publicações Consideradas no Todo
PUBLICAÇÕES EM PARTES
REFERÊNCIAS – Publicações em Partes
CARDOSO, A. P.; LEMLE, A.; BETHLEM, N. Doenças pulmonares obstrutivas crônicas.
Livros In: BETHLEM, N. Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. cap. 35, p. 600-621.
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In:
Encontr ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte:
ANPAD, 1989. p. 455-468.
os
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE
Reuniõe
AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61., 1967,
s
Washington. Proceedings… Washington: Society of International Law, 1967. p. 6-12.
Anuais
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In:
Conferê CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986,
ncias Belém. Anais. [S. l.]: OAB, [1986?]. p. 207-208.
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In:
Worksh WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais. São
Paulo: IMCS, USP, 1995. p. 2.
op
Artigo ROMÃO, Eliana Sampaio. A expropriação do professor. Revista Educação, Valinhos, v.
10, n. 10, p. 16-22, out. 2007.
de
Revista
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo
Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.
Artigo
SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. Caderno 2, p. 9.
de
jornal
Nota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação. Quando
não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
70
DOCUMENTOS JURÍDICOS
REFERÊNCIAS - DOUMENTOS JURÍDICOS
São documentos que trazem entendimento e decisões acerca de temas
relacionados ao direito. Segue exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Constituições
Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de
1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São
Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984.
Dispõe sobre documentos e procedimentos para
despacho de aeronave em serviço
Leis e Decretos
internacional. Lex: Coletânea de Legislação e
Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1.trim.
1984. Legislação Federal e marginália.
BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996.
Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança
que impeça a reutilização das seringas
descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e
Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260,
maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e marginália.
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no
tocante aos financiamentos gerados por importações de
Pareceres
mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da
publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de
1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984.
71
Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522,
jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e marginália.
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a
Portarias
Empresa de Correios e Telégrafos – ECT do sistema de
arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de
1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São
Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação
Federal e marginália.
CONSELHO
Resoluções
FEDERAL
DE
MEDICINA.
Aprova
as
instruções para escolha dos delegados eleitores, efetivo e
suplente à Assembléia para eleição de membros do seu
Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de
1984. Lex:Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São
Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação
Federal e marginália.
Acórdãos,
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória
Decisões,
que ataca apenas um dos fundamentos do julgado
Deliberações e
rescindendo,
Sentenças das
aspectos
Cortes ou
ademais, de imprecisão na identificação e localização do
Tribunais
imóvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistência.
não
permanecendo
impugnados
subsistentes
ou
pelo
Ocorrência,
autor.
outros
Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre
domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole
conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da
lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada
improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ.
72
Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro.
Relator:
Ministro
Barros
Monteiro.
DJ,
20
nov.
1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São
Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7
IMAGENS EM MOVIMENTO
REFERÊNCIAS – Imagens em Movimento
Fitas de vídeo
OME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130
n.), VHS, son., color., Legendado.
EDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks. Tucson: Lawuers & Judges Publishing, 1994. 1
deocassete (40min.), VHS, son., color.
DVD
ATADOR. Direção: Pedro Almodóvar. Produção: Andrés Vicente Gomez. Espanha: Europa, 1986. 1 DVD.
DROGINÁSTICA: hidroboxe. Produção: Patrícia tostes. São Paulo: Canal 4, [199-]. 1 DVD (30 min), son., color.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos - CD - ROM
Os meios eletrônicos são materiais de pesquisas disponíveis em Cd-Rom e
documentos on-line pesquisados através da internet. Segue exemplos:
73
Livro
Periódicos
DICIONÁRIO eletrônico Aurélio com corretor ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 1
Revista design magazine, n. 1. São Paulo: Digerati, 2003. 1 CD-ROM.
Documentos JURIS síntese IOB, São Paulo, n. 71, mai./jun. 2008. 1 CD-ROM.
jurídicos
Base de
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de
Dados
Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. 1 CD-ROM.
consideradas
no todo
Base de
Dados em
partes
PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de uma rede de
IBICT.Base de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. 1 CD-ROM.
REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos – INTERNET
CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. Rei do E-book.com, [S.l.], 2009
Livros
em: <http://www.reidoebook.com/2009/02/como-fazer-amigos-e-influenciar-pessoas.html>. Ace
ago. 2009.
Publicações CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 1997. Disponível em : <http://www.ibict.br/cionli
Periódicas em: 19 maio 1998.
consideradas
no todo
Artigos de
Periódicos
MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26
Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998.
74
Artigos de
Jornais
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. Globo, Rio de Jane
1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998.
Legislação
BRASIL. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Pú
Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserçã
usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não auto
tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Presidência da Repúbli
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso
Documentos 2009.
jurídicos
Jurisprudência
BRASIL. Superior Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 325.822-SP. Requerente: Mitra D
Jales e Outras. Requerido: Prefeito Municipal de Jales. Relator Min. Ilmar Galvão. São P
dezembro
de
2002.
Supremo
Tribunal
Federal, Brasília,
2002.
Dispo
<http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp>. Acesso em: 09 ago. 2009. 1
TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <educatorinfo@gets
maio 1998.
E-mail
Nota: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensage
Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado os demais destinatários após o primeiro, se
ponto e vírgula.
ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: <http://www.toefl.o
Homepage em: 19 maio 1998.
75
SÉRIES E COLEÇÕES
REFERÊNCIAS – Séries e Coleções
Ens MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa Universitária, 1973.172 p. Ens
aios
Nota KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-3
s de 1977. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado.
aula
76
Rei
mpr
ess
PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality: philosophical papers. Cambridge: Cambridge University,
Reimpressão.
ões
WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção científica. Transinformação, Campinas, SP, v.9, n. 2
Res maio/ago. 1997. Resenha. MATSUDA, C. T. Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. R
enh SANTOS, P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5,
as abril. 1987.
Trab
alho
s
ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. T
não publicado.
publ
icad
os
Trad
uçã AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993. 399 p. T
o do The dyer’s hand.
origi
nal
Trad
uçã
o
feita
com
bas
e
MUTAHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no Islã. Tradução por: Editora Islâmico Alqalam. Lisb
Alqalam, 1988. 383 p. Versão inglesa. Original em Persa.
em
outr
a
trad
uçã
77
o
MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998
concedida a João Gabriel de Lima.
Entr
evis Nota: A entrada para entrevista é feita pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador tem maior des
tas por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte ad
entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte.
São informações complementares descritas no final da referência. Deve ser
indicada pelos títulos das Séries e Coleções e sua numeração tal qual figura no
documento, entre parênteses. Segue exemplos:
PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio
Camargo. Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio Camargo
Rodrigues de Souza; Gregório Francisco Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997.
701 p. (Clássicos do pensamento político).
FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina de (orgs.). Psicologia
aplicada à enfermagem. Barueri: Manole, 2008. (Série Enfermagem).
PÁDUA,
Elisabete
Matallo
Marchesini
de. Metodologia
da
pesquisa:
abordagem teórico-prática. 13. ed. Campinas: Papirus, 2004. (Coleção
Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
REFERÊNCIAS DIVERSAS
REFERÊNCIAS DIVERSAS
78
GLOSSÁRIO
O glossário é elemento opcional que tem o objetivo de definir palavras ou
expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizados no texto.
Deve ser elaborado em ordem alfabética após as referências.
Segundo França (2007), glossário é uma lista de palavras poucos conhecidas,
estrangeiras, termos ou expressões técnicas acompanhadas de definições ou
traduções.
A formatação segue a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial, tamanho
12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado.
Segue o modelo
79
80
APÊNDICE
Trata-se de um texto ou documento opcional elaborado pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho, conforme dispõe a NBR 14724:2005.
Tem como objetivo complementar o tema tratado. Podem ser formados por
questionários, roteiros de entrevistas, representações gráficas, elaboradas pelo
autor do trabalho. A palavra apêndice é indicada por letras maiúsculas, seguida
pelo título do material.
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial,
tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado.
Segue o modelo
81
82
ANEXO
Os anexos também são elementos opcionais. Consiste em material de outros
autores e que contribui para melhor esclarecer o texto do relatório de pesquisa,
cujo objetivo é o de complementar o tema tratado, embora não constitua parte
essencial da obra. Os anexos são numerados com letras maiúsculas e suas
páginas numeradas na seqüência do texto.
Segundo a NBR 14724 (2005), trata-se de um texto ou documento não
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
Com relação à formatação, segue as mesmas orientações do glossário e
apêndices: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado.
Segue o modelo
83
84
ÍNDICE
O índice é o último elemento pós-textual que é opcional. Trata-se de uma
relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que
localiza e remete para as informações contidas num texto. Tem o objetivo de
abranger as informações extraídas do documento, inclusive material expressivo
contido nas notas explicativas, apêndice (s) e anexo (s), entre outros. Podem
complementar informações não expressas no documento, tais como nomes
completos, datas de identificação, nomes de compostos químicos, etc.
Os índices possuem norma própria que é a NBR 6034:2004 que os
classifica por:
a)
Ordem alfabética
b)
Ordem sistemática
c)
Ordem cronológica
d)
Ordem numérica
e)
Ordem alfanumérica
Quanto ao enfoque, pode ser especial quando organizado por:
a)
autores
b)
assuntos
c)
títulos
d)
pessoas e / ou entidades
e)
nomes geográficos
f)
citações
g) anunciantes e matérias publicitárias
Quando organizado de maneira geral, pode ser redigido com duas categorias
ou mais das descritas acima
Os índices também podem ser elaborados com remissivas em casos de
palavras sinônimas, populares, dentre outras utilizando o termo ver com algum
recurso tipográfico. Se a palavra principal puder ser interligada a outra
secundária, utilizar o termo ver também com recurso tipográfico.
85
Exemplos: AESA ver Anhanguera Educacional S. A.
Insubordinação ver também Justa Causa
Para localização das informações, colocar na frente do tema as páginas
respectivas para localização no trabalho, bem como partes do trabalho ou
volumes se houver.
Exemplos: AZEVEDO, Israel, 14
Alfabetização, 17-23
Constituição Federal, 8, 13, 21, 35
Biologia, pt. 1, 37
Curso de Direito Comercial, v. 1, 59; v. 2, 77
Os índices de autores devem seguir a regra de referências.
Com relação á formatação, deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho:
fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e justificado.
Segue modelos de índices de autores, assuntos e títulos, todos em ordem
alfabética
86
87
A formatação básica para elaborar um trabalho acadêmico deve ser
baseada nos princípios gerais da NBR 14724:2011. Os padrões a serem
seguidos são:
Papel
Branco, formato A4, impresso na cor preta. Permitese utilizar outras cores apenas para ilustrações. Se
impresso, utilizar papel branco ou reciclável.
Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso
da folha, com exceção dos dados de catalogação que
devem vim no verso da folha de rosto. Recomendase que os elementos textuais e pós-textuais sejam
digitados ou datilografados no anverso e verso das
folhas.
Margens
Divide-se em:
Antiverso: esquerda e superior de 3cm e direita
inferior de 2cm
Verso: direita e superior de 3cm e esquerda e inferior
de 2cm.
Espacejamento entre
linhas:
1,5cm em todo o trabalho, exceto para as citações
com mais de três linhas, notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas,
ficha
catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da
instituição e área de formação, os quais devem ser
redigidos em espaço simples. As referências, ao final
do trabalho, devem ser separadas entre sim por um
espaço simples em branco.
Parágrafo:
Texto:
88
1,25cm em todo o trabalho, exceto para as citações.
Justificado em todo o trabalho, exceto para as
referências e notas de rodapé, as quais deverão estar
alinhadas à esquerda. Recomenda-se o uso de itálico,
ao utilizar termos de origem estrangeira no decorrer
do texto.
Fonte:
Letra arial, tamanho 12, exceto para citações com
mais de 3 linhas, notas de rodapé, paginação e
legendas de ilustrações e tabelas, recomenda-se
tamanho 10.
Paginação:
Todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser
contadas, porém não numeradas. A numeração dever
ser indicada a partir da INTRODUÇÃO.
Para trabalhos digitados ou datilografados somente
no anverso: todas as folhas, a partir da folha de rosto,
devem ser contadas seqüencialmente, considerando
somente o anverso. A numeração deve ser em
algarismos arábicos, no canto superior direito da
folha, a 2cm da borda, ficando o ultimo algarismo a
2cm da borda direita da folha.
Para
trabalhos
digitados
ou
datilografados
em
anverso e verso, a numeração das páginas deve ser
colocada no anverso da folha, no canto superior
direito; e no verso, no canto superior esquerdo.
Para trabalhos volumados, deve ser mantida uma
única seqüência de numeração das folhas ou páginas,
do primeiro ao ultimo volume.
Para apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas
devem ser numeradas de maneira continua e sua
paginação deve dar seguimento à do texto principal.
Títulos das seções e
subseções:
Para evidenciar a sistematização do conteúdo do
trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva
para as seções do texto. Os títulos das seções
89
primárias, por serem as principais divisões de um
texto, devem iniciar em folha distinta. O indicativo
numérico de uma subseção precede seu título,
alinhado à esquerda, separado por um espaço de
caractere. Destacam-se gradativamente os títulos das
seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou
grifo, caixa alta e outro no sumário e de forma idêntica
no texto, seguindo um padrão.
Exemplo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 seção secundária
1.1.1 SEÇÃO TERCIÁRIA
1.1.1.1 SEÇÃO QUATERNÁRIA
1.1.1.1.1 seção quinária
OBS.: A norma recomenda limitar o número de
seções até a quinária.
Elementos prétextuais e póstextuais:
Os títulos, sem indicativos numéricos – errata,
agradecimentos,
lista
de
ilustrações,
lista
de
abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos,
sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s)
e índices(s), devem ser centralizados.
CITAÇÃO
As citações possuem NBR própria que é a 10520:2002. A citação é uma
menção, no texto, de uma informação colhida em documentos pesquisados. A
sua função consiste em sustentar o raciocínio do autor no decorrer do trabalho,
tem por finalidade, exemplificar, esclarecer, confirmar, documentar, ilustrar e
sustentar, etc.
90
Como definem Traldi; Dias (2001), as citações são trechos de obras de outros
autores inseridos ao longo do texto que conferem maior confiabilidade ao
trabalho, esclarecendo ou complementando o que esta sendo apresentado.
IMPORTANTE: Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a
indicação do autor e da fonte de onde foi retirada a informação referenciada,
além de denunciar desonestidade intelectual previsto no artigo 184 do Código
Penal sob pena de detenção de 3 meses a 1 ano.
Todas as citações que compõem o trabalho devem seguir o sistema de
chamada autor-data o qual se descreve as informações da obra anteriormente
à citação ou após, por isso não se utiliza notas de rodapé, ou o sistema
numérico o qual permite correlacionar com as notas de rodapé ou listas de
referências.
As citações podem ser: diretas (textuais) ou indiretas (livres).
As diretas consistem em uma transcrição exata de parte da obra do autor
consultado.
Quando até três linhas são inseridas no texto, entre aspas.
Exemplo:
“No
Brasil, o estudo
profissionalizante inibe
o acesso
à
universidade." (FERRAZ, 1995, p. 20).
Quando mais de três linhas, devem constituir um parágrafo independente,
recuo 4 cm da margem esquerda, com tamanho de letra menor do que o
utilizado no texto, recomenda-se tamanho 10, sem parágrafo e com
espaçamento simples entrelinhas, dispensando as aspas.
Exemplo: Segundo Azevedo (2001, p. 31), resenha:
É a apreciação crítica sobre determinada obra, a resenha visa incentivar a
leitura do livro comentado. Trata-se, geralmente, de um texto curto para
publicação em periódicos especializados. Seu tamanho será determinado por
91
quem o solicitar. Pode variar entre cinco mil (para jornais não especializados) e
dez mil caracteres (para publicações científicas).
As indiretas consistem no texto baseado na obra do autor consultado.
Conhecida também como citação em síntese são livres de aspas, devendo
traduzir com fidelidade o sentido do texto original.
Exemplo: O futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais
dependente de um plano unificado de normalização. (MARTINS, 1984).
Se houver interrupções da citação seja curta ou longa deve-se utilizar
supressões [...]. Se inserir novas palavras, utilizar as interpolações, acréscimos
ou comentários [ ]. Também é permitido utilizar recursos tipográficos, desde
que mencionados.
Exemplos:
De acordo com Oliveira Netto (2008, p. 44): "As fontes primárias englobam os
livros que são objetos de nossa pesquisa e/ou os fenômenos reais que, através
de métodos e técnicas adequados, serão transformados em textos [...]".
"A análise interpretativa é a terceira abordagem do texto com vistas à sua
interpretação, mediante a situação [de todas as] idéias do autor." (SEVERINO,
2002, p. 56).
Modelo de citação - sistema de notas de referência
92
93
REFERÊNCIA
ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no curso
de administração: guia completo de conteúdo e forma. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2006
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
______. NBR
6024: informação e documentação:numeração progressiva das seções de um d
ocumento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR
6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2003.
______. NBR
6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro,
2003.
______. NBR 6034: informação e documentação:
índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
______. NBR
10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação.
Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 12225: informação e documentação:
lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
______. NBR
14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio
de Janeiro, 2005.
BARROS, Adil Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de
Souza. Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. 3.
ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
BEZZON, Lara Crivelaro; MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO, Lana
Paula. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e
apresentação. 3. ed. Campinas: Alínea, 2009.
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