JUNTOS POR UMA VIDA VIVA:
VIVA Ação Vida Viva
Aymée R. dos Santos¹,, Jéssica Modenesi¹, Débora V. B. Marques²,
Marques Eliane G.
Rezende²
1
Discentes da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal
Fe
de Alfenas, Alfenas – MG; ²Orientadoras
e Docentes da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Alfenas,
A
Alfenas – MG.
E-mail do apresentador: [email protected]
Resumo: Introdução: O número de pessoas com o diagnóstico clínico de câncer, cadastradas na
Associação dos Voluntários Vida Viva, chegam a 1060
10 indivíduos [1]. Essas pessoas enfrentam
enfrenta diversas
situações ao longo do tratamento, pois muitas vezes procuram recurso e atenção à saúde na ESF
(Estratégia de Saúde da Família) e na rede hospitalar, sem receberem a devida atenção, apresentando-se
apresentando
desorientados quanto ao que fazer para solucionar seus
s
problemas. A universidade, por meio da extensão,
pode atuar de forma colaborativa em favor dessa população. Objetivo: Promover por meio de oficinas
interativas, discussões sobre a saúde buscando conhecer os fatores socioculturais e econômicos
interligados
ados ao processo saúde-doença-cuidado,
saúde
cuidado, que permitam direcionar para o autocuidado e a
transformação da realidade da pessoa e de seus familiares.
familiares Metodologia: A estratégia metodológica é
baseada naa epistemologia Freiriana [2], com interações sustentadas na dialogicidade e na integralidade do
ser humano. As oficinas são mensais,
mensais abordando temas que atendam às perspectivas dos sujeitos.
Realizam-se dinâmicas de “quebra-gelo”
“quebra
para estimular o diálogo entre os sujeitos envolvidos,
envolvidos discute-se
temas de saúde-doençaa conforme demanda do grupo, e depois oferta degustação de receitas culinárias
cu
preparadas pela equipe, direcionadas a amenizar sintomas comuns em pessoas com câncer. Ao final, são
entregues folders explicativos sobre a temática,
temática juntamente com as receitas. Durante as interações os
acadêmicos anotam em caderno de campo e gravam falas dos sujeitos para análise do entendimento que
eles têm do processo saúde-doen
doença. Resultados: Como resultados, num primeiro eixo tem o impacto da
transformação da realidade das pessoas participantes, percebendo crescente confiança, dialogicidade,
tomada de consciência e empoderamento do grupo, garantindo o sucesso do processo educativo [3]. Em
segundo eixo, apontamos o impacto na
n formação acadêmica da equipe, com a produção
pr
de novos
conhecimentos e uma formação profissional mais crítica, pró-ativa
pró
e reflexiva.. Conclusão: A ação
extensionista vem atingindo seus objetivos,, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoa continuamente
melhorando o processo
esso educativo e contribui para melhor qualidade
dade de vida dos participantes.
Financiamento: Sem financiamento - Voluntariado
Referências:
[1]] ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS VIDA VIVA ALFENAS – MG. Disponível em:
<http://www.vidavivaalfenas.org.br/
http://www.vidavivaalfenas.org.br/> Acesso em 25 de junho de 2015.
[2] FREIRE, P. 1987. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro (RJ): Paz e Terra
[3]] ACIOLI, S. 2008. A prática educativa como expressão do cuidado em Saúde Pública. Rev bras
enferm. 61: 117-21.
Alfenas – MG – Brasil
12, 13 e 14 de novembro
nov
de 2015
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