Um tema de grande, trágica, atualidade
As radiações
Diretora de Turma e João Pedro Marques, 8ºG
TEATRO
Uma sensação
de felicidade...
Murder at the Manor
Durante a Semana da Saúde, que
decorreu entre 4 e 8 de abril, dois
técnicos da URAP (Unidade de
Recursos Assistenciais Partilhados) do Agrupamento de Centros de Saúde da Serra d’Aire
vieram ao CEF para elucidar os
alunos do 8º ano sobre RADIAÇÕES, EFEITOS BIOLÓGICOS E
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.
(Gabriel Vieira Lapas, 10.º A)
No dia 4 de abril, às 14 horas, durante a aula de Formação Cívica,
foi a vez da turma 8ºG assistir a
uma ação de formação sobre o
tema.
«Não sabíamos o que nos esperava. De início parecia um tema
difícil mas depois tudo se tornou
mais claro. Os dois radiologistas
disseram-nos o que é a radiação
e que tipos de radiação existem.
Mostraram-nos várias imagens,
falaram-nos acerca dos raios ultravioleta, dos raios-X e dos raios
gama. Explicaram-nos quais são
os seus efeitos para a saúde e por
que é importante evitar a exposição do nosso corpo.
Ficámos a saber que todos os
dias estamos expostos a alguma
forma de radiação, mas na maior
parte dos casos ela é inofensiva
para a saúde. Só devemos fazer
radiografias quando é verdadeiramente necessário e temos de
ter cuidado com a exposição ao
sol, principalmente quando vamos à praia.
InforCEF 62 – abril de 2011
Os escaldões solares podem ter
várias intensidades e a roupa e o
creme protetor nem sempre são
suficientes, o melhor é mesmo
evitar estar ao sol quando a nossa sombra for menor que a nossa
altura (geralmente, entre as 12h e
as 16h).»
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Infelizmente chegou o dia, não só porque
esse dia marcava o fim das férias de Carnaval, mas também porque íamos ver um
teatro. Não é que eu não goste de teatro,
visto que é uma das coisas que mais adoro
na vida, mas porque ia ser todo falado em
inglês e, pior ainda, os atores chamavam
alunos da plateia para interagirem na peça.
Resumindo e concluindo, pior cenário para
o início das aulas a uma quinta-feira não poderia haver.
Mal tocou, o professor chegou à sala e mandou-nos logo para o auditório, ou seja, como
se já não fosse mau ver um teatro do qual
não iria perceber nada, ia morrer por antecipação, com medo de ser chamado a interagir
na peça. Entretanto a peça começou e nada
de anormal se avistava perante a normalidade do teatro, até que o ator Georgios começa
a ter uma excelente interação com a parte
fonográfica da peça, o que, repentinamente
provocou uma grande atenção por parte da
plateia no ator e no que este dizia referente
a si e à sua vida e casa. A história ia-se desenrolando e, graças a Deus, ia conseguindo
perceber alguma coisa da história, não que o
meu Inglês estivesse a melhorar, mas porque
para perceber a história ia ficando atento aos
personagens e muitas vezes tinha de "tirar
umas pelas outras". A certa altura, os personagens Georgios e Penny desceram à plateia
para chamar alunos para o palco. Logo me
subiram os nervos à cabeça e, com medo de
ser eu um dos chamados, tentei esconderme entre os meus colegas. Felizmente, a escolha não recaíra em mim... Suspirei de alívio, embora com receio que viessem chamar
mais algum personagem. Para meu espanto
lá estavam duas pessoas da minha turma
e, de entre elas, uma que, a meu ver, leva a
vida na desportiva e não se contém ao riso.
Logo a peça se animou e aquele desgosto de
ir ver uma peça da qual não iria perceber
nada ia desvanecendo enquanto me ria dos
meus colegas que... não paravam de rir... A
certo ponto, Penny, ao ler o testamento de
Georgios, repara que este se esquecera dela.
Penny, frustrada, vira-se para Georgios dizendo "you couldn't, shouldn't that me"... e
logo se soltou dos meus lábios a expressão
"Oh, my God! Era mesmo aquilo que faltava
no meu teste". Assim, pus de parte a minha
angústia e encarei a peça com outros olhos:
para meu espanto, não poderia ter saído
mais feliz do auditório com uma sensação
de felicidade e de ter percebido quase toda
a história.
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uma sensação de felicidade