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Esta prova contém
M
5
C
20/09/2008
questões.
INSTRUÇÕES:
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Preencha corretamente todos os dados solicitados no cabeçalho.
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Resoluções e respostas somente a tinta, azul ou preta.
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Utilize os espaços determinados para respostas, não ultrapassando seus limites.
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Evite rasuras e o uso de corretivos.
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Resoluções com rasuras ou corretivo não serão revisadas.

Resoluções e respostas que estiverem a lápis não serão corrigidas.

Boa prova!
Texto para a questão 1:
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
[Castro Alves, in: “Navio Negreiro”]
1. [2,0 pontos] – Leia atentamente acima e (baseado em seus conhecimentos sobre
Romantismo e Parnasianismo), responda:
a) [0,5 ponto] – Quem é a “multidão faminta”?
b) [0,5 ponto] – Qual função Castro Alves aplicava à sua poesia?
c) [1,0 ponto] – O que os parnasianos propuseram como combate à prática de poetas
como Castro Alves? Por que?
Texto para a questão 2:
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto-relevo
Faz de uma flor.
[Olavo Bilac, in: “Profissão Fé”]
2. [2,0 pontos] – Com base na leitura dos versos de Bilac, responda:
a)
[0,5 ponto] – Por que o poeta inveja o ourives quando escreve?
b)
[1,5 ponto] – Quais recursos serão utilizados pelo poeta para concretizar seu sonho
ser como o ourives?
Texto para a questão 3:
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
[Olavo Bilac, in: “Profissão de Fé”]
3. [2,0 pontos] – Leia atentamente e responda:
a) [1,0 ponto] – Como base em seus conhecimentos sobre o Parnasianismo, interprete a
estrofe.
b) [0,5 ponto] – Explique a razão da opção feita pelo poeta para a grafia da palavra
“rubi”.
c) [0,5 ponto] – O que é o “verso de ouro”?
Texto para as questões 4 e 5.
“(…) O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não
destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço.
Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se
gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação
sangüínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na
lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar
sobre a terra. [Aluísio Azevedo, in: “O Cortiço”]
4. [2,0 pontos] – Leia atentamente o texto acima e responda
a) [0,5 ponto] – Que aspecto presente na descrição acima revela o estilo naturalista?
b) [0,5 ponto] – Destaque do texto duas expressões que confirmam tal característica.
c) [1,0 ponto] – Interprete a expressão “o prazer animal de existir”.
5. [2,0 pontos] – Responda:
a) [0,5 ponto] – Interprete a expressão “fermentação sangüínea”.
b) [1,0 ponto] – Na descrição de mais uma manhã na vida do cortiço, o autor desenvolve
uma gradação de ocorrências. Explique como isso ocorre.
c) [0,5 ponto] – Qual expressão do texto indica o ápice dessa gradação?
Espaço para a resposta da questão 1: (2,0)
0,5
1,0
1,5
2,0
Espaço para a resposta da questão 2: (2,0)
0,5
1,0
1,5
2,0
Espaço para a resposta da questão 3: (2,0)
0,5
1,0
1,5
2,0
Espaço para a resposta da questão 4: (2,0)
0,5
1,0
1,5
2,0
Espaço para a resposta da questão 5: (2,0)
0,5
1,0
1,5
2,0
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Texto para a questão 1: Presa nos elos de uma só cadeia, A