MEMORIAL AR CONDICIONADO
COMPLEXO PAULO CAVALCANTE
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ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO
2.0
3.0
4.0
5.0
NORMAS TÉCNICAS
PARAMETROS DE PROJETO
DADOS CARGA TÉRMICA
ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS VRF
5.1
UNIDADES INTERNAS
5.1.1 GABINETE
5.1.2 VENTILADOR
5.1.3 MOTOR ACIONAMENTO
5.1.4 SERPENTINA EVAPORADOR
5.1.5 VALVULA TERMOSTÁTICA
5.1.6 FILTRO DE AR
5.1.7
5.2
BANDEJA
UNIDADES EXTERNAS
5.2.1 GABINETE METALICO
5.2.2
COMPRESSOR
5.2.3 CONJUNO MOTOR VENTILADOR
5.2.4 SERPENTINA DO CONDENSADOR
5.2.5 TROCADOR D E PLACAS
5.2.6 CARGA DO REFRIGERANTE
5.2.7 PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS
5.2.8 COEFICIENTE DE PERFORMANCE
5.3
5.4
UNIDADE RECUPERADORA DE CALOR
COMANDOS DOS EQUIPAMENTOS
5.4.1 CONTROLES INDIVIDUAIS
5.4.2 RECURSOS DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO
6.0
COMISSIONAMENTO E START-UP
7.0 GARANTIAS
8.0
DEVERES E OBRIGAÇÕES CONTRATADO
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1.0 INTRODUÇÃO
Estas especificações referem-se às orientações técnicas para as instalações de ar
condicionado destinado ao resfriamento e filtragem do ar da estação, sem controle de umidade.
O sistema adotado e o de expansão direta do gás, com a utilização de equipamento tipo
“INVERTER DRIVEN MULTI SPLIT SYSTEM”, que possui a tecnologia de Fluxo de Refrigerante
Variável (VRV) e condensação a ar, permitindo modulação individual de capacidade em cada
unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante, visando atender as efetivas necessidades
de carga térmica do sistema.
O sistema deverá realizar o controle de capacidade de capacidade em função da variação de
carga térmica das áreas beneficiadas de forma proporcional. A capacidade será controlada por
variação na velocidade de rotação dos compressores, através de inversor de frequência, este será
responsável pela partida suave, ajuste de capacidade e sua proteção contra sobrecarga atuando
diretamente sobre a alimentação de todos os motores instalados na unidade externa (Condensador).
O consumo máximo da instalação do sistema de ar condicionado e coeficientes de
performance de referência deverão estar de acordo com as exigências no item 5.2.8 contida neste
memorial, onde valores máximos e mínimos são estabelecidos de forma a garantir a contratação de
produtos de primeira qualidade e eficiência resultando em ganhos reais operacionais com redução de
custos de manutenção e consumo de energia. Os valores de referência para garantia de um
comparativo fiel entre equipamentos de diversos proponentes estão indicados, excluindo os demais
equipamentos auxiliares de ventilação convencionais tais como, exaustão de sanitários, cozinha, etc.
As unidades internas, evaporadoras, ligam-se as unidades condensadoras através de
tubulações de cobre, sem costura, e juntas de derivação do tipo “Refnets” fornecidas pelo fabricante
do equipamento.
As unidades condensadoras deverão ser montados sobre amortecedores de vibrações com
núcleo em elastômero tipo vibra-stop.
O refrigerante utilizado como padrão para todos os equipamentos é o R-410a que já é de nova
geração sendo ambientalmente correto, ou seja, não agride a camada de ozônio.
Não será permitido o uso de equipamentos que utilizem refrigerantes R22 ou R407c. Esses
equipamentos possuem um consumo de energia excessivo, exigem uma grande quantidade de
refrigerante para cada sistema e bitolas maiores para as tubulações de cobre.
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A execução da instalação, conexões dos equipamentos, procedimentos de teste da
infraestrutura e equipamentos deverá ser feita por empresa autorizada pelo fabricante devidamente
documentada e com acervo técnico que comprove sua capacidade técnica de realização dos
serviços.
2.0 NORMAS TÉCNICAS
Para o projeto da instalação foram atendidas as seguintes normas:
•
NBR 16401-1 – Instalações de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros
Básicos de Projeto;
•
•
NBR 5.410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 13.971 – Manutenção Programada em Sistemas de Ar Condicionado e
Ventilação;
•
Portaria nº 3.523 GM/MS – Regulamento Técnico para Operação, Manutenção e
Controle de Instalações de Climatização;
•
Resolução RE nº 09/2003 ANVISA – Padrões Referenciais de Qualidade de Ar
Interior;
Nas soluções foram adotados os padrões técnicos atualizados das seguintes instituições:
•
•
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers
•
•
•
•
ARI – Air Conditioning and Refrigerating Institute
SMACNA – Sheet Metal and Air Conditioning Contractor’s National Association
ASTM – American Society for Testing Materials
ANSI – American National Standart Institute
3.0 PARÂMETROS DE PROJETO
INTERNOS
•
•
Temperatura de bulbo seco: 24ºC +/- 2ºC
Umidade relativa:
55% +/- 5%
EXTERNOS
•
Temperatura de bulbo seco: 34ºC +/- 2ºC
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•
Umidade relativa:
55% +/- 5
A taxa de ocupação dos recintos foi baseada na NBR – 16401 e no layout de distribuição do
projeto de Arquitetura.
Para a dissipação foi tomada por base o calor liberado por pessoas, contido no anexo C NBR16401.
A taxa de renovação de ar foi tomado por base a NBR-16401-3.
Para dissipação da iluminação foi tomado por base o valor de 16W/m².
As portas dos ambientes condicionados quando se comunicam com o exterior, ou ambientes
não condicionados foram consideradas fechadas, recomendando-se, nestes casos serem utilizadas
molas de fechamento automático.
As janelas foram consideradas fechadas e protegidas internamento contra entrada direta de
radiação solar com persianas ou cortinas de cor clara.
4.0 DADOS CARGA TÉRMICA
Ambiente / TAG
Total
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
UEAT
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UEAT
UEAT
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UEAT
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01/04
02/03
05
06
07
08
10
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12
13
14
15
16
17
18/19
20
21/23
22
24
25
01/03
02/04
Carga Térmica
[w]
Sensível [w]
7850
7024
3128
6360
3128
4395
4100
6322
4628
5284
5377
3924
3149
3107
6360
5323
6295
5398
10255
5185
8165
9954
5300
4935
2140
4257
2140
3005
2854
4281
3197
3927
3670
2751
2153
2120
4257
3610
4219
3682
5662
3422
6123
7533
253
246
107
208
107
149
143
212
160
200
182
138
107
105
208
179
206
183
254
168
314
387
2
2
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
2
1
2
1
1
1
2
2
RCI1.5FSNB2
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UEBT
UEBT
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UEBT
UEBT
UEBT
UEBT
UEBT
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UEBT
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19
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30
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12
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14/15
16
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02
03
04
05
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08/09/10
8199
3080
8199
4586
4548
3119
3472
4648
8178
8282
7706
7564
4893
4060
4038
4038
3123
9614
4038
3886
4504
5129
5804
3056
2008
7858
1435
9086
4313
4716
9021
24300
24300
13742
5281
5626
5898
5124
5926
5926
5926
5926
16561
6051
2122
6051
3481
3444
2159
2403
3543
6021
6220
6089
5760
3694
3004
2991
2991
2090
7251
2991
2867
3418
3767
4369
2154
1195
5176
853
5955
2850
3107
5917
22237
22237
7718
2398
4194
4330
3564
4358
4358
4358
4358
12217
308
109
308
180
178
111
119
183
306
318
317
296
191
152
152
152
102
371
152
145
177
191
224
108
55
253
39
291
140
152
289
1370
1370
423
129
214
219
177
221
221
221
221
620
2
1
2
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
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2
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2
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2
1
1
1
1
1
1
1
1
3
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RCI1.5FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI2.0FSNB2
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RCI2.0FSNB2
RCI2.5FSNB2
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RCI2.0FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI2.0FSNB2
RPDT10FSN7B
RPDT10FSN7B
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RCI2.5FSNB2
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RCI2.5FSNB2
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RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
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UEB1
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UECT
UECT
UECT
UECT
UECT
UECT
UECT
UECT
UECT
UEET
UEET
UEET
UEET
UEET
UEET
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UEET
UEET
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UEET
UEET
UEET
UEET
UEET
UEET
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UEE1
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02
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06 e 07
08
09
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01
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07
08
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10
11
12
6167
6569
5034
5481
4024
2809
3249
16011
4364
3730
6560
6736
13409
4896
9437
3175
3189
2896
6091
7456
4250
3122
4666
3061
4644
5798
4709
2972
4826
3652
4652
2670
4410
5758
4273
5717
5717
3586
5717
3889
5717
4320
5717
4533
4824
3726
4042
2959
1976
2372
11608
3060
2820
4806
4944
9941
3581
7165
1922
2199
1673
4095
4522
2415
2142
3016
1746
3004
3325
3041
1733
3130
2112
3011
1884
3286
4210
3143
4170
4170
2651
4170
2862
4170
3146
4170
230
244
189
205
150
99
121
587
153
144
244
4529
506
182
369
90
110
76
200
210
108
107
145
78
144
149
146
78
151
95
144
94
168
213
161
211
211
136
211
2643
211
160
211
1
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1
1
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1
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1
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1
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1
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1
1
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RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI3.0FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
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RCI2.0FSNB2
RCI4.0FSNB2
RCI1.5FSNB2
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RCI1.5FSNB2
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RCI2.0FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI1.5FSNB2
RCI2.0FSNB2
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5717
6325
5792
6283
3507
4170
3783
4170
4733
4243
4535
178
211
192
211
242
215
229
1
1
1
1
1
1
1
RCI2.0FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.0FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
RCI2.5FSNB2
5.0 ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS - VRF
A construção dos equipamentos e sua instalação deverão obedecer, além das normas da
ABNT, ou na omissão destas, as normas da ASHRAE. Constituído de:
5.1 UNIDADES INTERNAS – EVAPORADORAS
Deverão possuir trocador de calor de tubo de cobre ranhurado e aleta de alumínio, válvula de
expansão eletrônica de controle de capacidade, ventilador interno. Dois termistores na linha
frigorífica um para líquido outro para gás. No lado do ar dois termistores um para o ar no retorno e
outro no insuflamento. As unidades devem possuir um filtro classificação G3, segundo ABNT, de fácil
remoção.
A operação de cada unidade interna é garantida por uma placa de circuito impresso que opera
com tecnologia P.I.D. que garante que a temperatura programada (set-point).
Controle individual para cada um dos defletores das unidades evaporadoras do tipo cassete de
4 vias, possibilitando o fechamento individual e direcionamento do ar ajustável para cada um dos
defletores.
5.1.1 GABINETE
De construção robusta, em perfis de plásticos de engenharia, alumínio ou chapa de aço com
tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento. Providos de isolamento térmico em material
incombustível e de painéis facilmente removíveis. Os painéis removíveis deverão possuir guarnições
de borracha, ou similar, devidamente coladas.
Deverá contar com bandeja de recolhimento de condensado, com tratamento anti-corrosivo e
isolamento térmico na face inferior.
5.1.2 VENTILADOR
Ventilador de baixo nível de ruído, sendo em sua vazão máxima o ruído inferior a 45dB(A) e em
sua vazão mínima inferior a 35dB(A). A exceção será admitida para unidades UEBT12 e UEBT13
com pressão estática disponível de 15 mmca, as quais serão instaladas sempre em dutos, com
curvas e ramificações que naturalmente atenuam o ruído pela unidade emitida, neste caso o
tratamento acústico do duto e seleção das bocas de insuflação e retorno deverão ser feitos de forma
a garantir os níveis de ruído no ambiente abaixo dos indicados acima.
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5.1.3 MOTOR DE ACIONAMENTO
Será um motor para cada evaporador.
Os evaporadores com capacidade igual ou inferior a 16kW devem ser alimentados com
220V/2F/60Hz.
Os evaporadores com capacidade igual ou superior a 22kW devem ser alimentados com
380/3F/60Hz.
5.1.4 SERPENTINA DO EVAPORADOR
Construídas com tubos paralelos de cobre ranhurados internamente, sem costura, com aletas
de alumínio, perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica ou hidráulica dos
tubos. O número de filas em profundidade será especificado pelo fabricante, de maneira que a
capacidade do equipamento atenda esta especificação e seus anexos.
5.1.5 VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA
Do tipo eletrônico, permitindo perfeito ajuste da capacidade térmica do evaporador. Movido por
motor de passo que permite o controle de 0 a 2000, passos modulando de 1 em 1 passo.
5.1.6 FILTRO DE AR
Os filtros serão montados no próprio condicionador. Serão do tipo G3 conforme NBR 16.401.
Os filtros de ar aqui especificados deverão ser montados nas entradas de ar dos
condicionadores de modo a proteger o evaporador das unidades contra sujeiras e entupimentos.
Outras características:
Possuir dispositivo que permita sua fácil remoção para limpeza e/ou substituição.
Será incorporado ao recuperador de calor filtro F5 atendendo a NBR 16.401-3 item 6.2.2 em
sua totalidade.
5.1.7 BANDEJA
A bandeja de recolhimento de água de condensação deverá ter caimento para o lado da
drenagem. A bandeja terá isolamento térmico e tratamento contra corrosão.
Nota: As evaporadoras do tipo cassete deverão ser fornecidas com bomba de recalque de
condensados. A bomba deverá recalcar até a altura manométrica de 850 mm, sendo acionada por
uma chave de nível.
Esta chave de nível ao detectar o mau funcionamento da bomba age como dispositivo de
segurança, desligando a unidade evaporadora e informando a falha ao usuário do sistema.
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5.2 UNIDADES EXTERNAS - CONDENSADORAS
Deverão ser desenvolvidas para operar no modo aquecimento ou resfriamento, chamado “Heat
Pump”. O sistema irá operar com dois tubos de cobre interligados às unidades internas. Sua
construção deverá permitir a operação com temperatura externa, para modo resfriamento, entre -5
ºC ate 43 ºC e em modo aquecimento, abaixo de -20 ºC.
O ciclo frigorífico será composto de compressor Scroll com inverter (de velocidade variável) e
outro(s) com velocidade constante. Deverá possuir trocadores de placas (para capacidades iguais ou
acima de 40kW), acumulador de sucção, separador de óleo, tanque de líquido, válvula de expansão
eletrônica, válvula de quatro vias e válvulas “ON / OFF”.
5.2.1 GABINETE METÁLICO
Deverá possuir construção robusta, em chapa de aço com tratamento anti-corrosivo, pintura de
acabamento e painéis frontais facilmente removíveis para manutenção.
5.2.2 COMPRESSOR
O compressor utilizado deverá ser do tipo Scroll inverter.
Cada unidade externa será constituída de um compressor Scroll Inverter com motor de
corrente contínua que varia a rotação de acordo com a freqüência selecionada.
O compressor do tipo Inverter deverá possuir rotor de magneto de Neodímio. Esse material
possibilita uma redução do nível de ruído do equipamento.
Deverá trabalhar de forma linear, variando a sua freqüência entre 30 e 115Hz, permitindo um
ajuste de velocidade a todo momento, garantindo o fluxo de refrigerante necessário para combater a
carga térmica de resfriamento ou aquecimento.
Quando o condensador for formado por dois ou mais módulos, o sistema deverá possuir
revezamento automático dos módulos para garantir uma vida útil ainda maior.
Os compressores serão montados em base anti-vibração e serão conectados as linhas de
sucção e descarga por meio de porca curta. Serão pré-carregados com óleo, protegidos contra
inversão de fase, resistência de cárter, sensores de pressão, de temperatura de descarga e
temporizador de retardo (anti-reciclagem).
O compressor hermético do tipo Scroll deverá possuir termostato interno contra
superaquecimento do enrolamento, pressostato de segurança de alta pressão e sensores de alta e
baixa pressão.
Não será permitido o uso de compressores digitais. Esses compressores variam a capacidade
do equipamento através de uma válvula de gás quente que redireciona o refrigerante comprimido
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para a sucção do compressor, sem variação da rotação. Dessa forma o consumo de energia elétrica
em cargas parciais é extremamente elevado quando comparado ao compressor com tecnologia
inverter de corrente contínua.
Não será permitido o uso de compressores rotativos. Esses compressores possuem tecnologia
defasada e são menos robustos que os compressores do tipo Scroll.
Não será permitido o uso de compressores do tipo Scroll fixo. Esses compressores não
permitem o controle preciso e eficiência em cargas parciais.
5.2.3 CONJUNTO MOTOR VENTILADOR
Será do tipo axial de 4 pás, de construção robusta, em plástico injetado, sendo a hélice estática
e dinamicamente balanceada. A hélice será montada diretamente no eixo do motor.
Esta série utiliza um ventilador com um novo desempenho aerodinâmico das pás e do formato
de cone tipo boca de sino.
O motor do ventilador será de corrente contínua CC de grande eficiência, controlado por
inversor que varia a rotação em função da massa de gás refrigerante a ser condensada.
5.2.4 SERPENTINA DO CONDENSADOR
O trocador de calor deverá ser construído com tubos de cobre e aletas de alumínio. Para a sua
proteção, deverá ser coberto com uma película anti-corrosiva, acrílica.
Proteção anti-corrosiva Gold Coated.
A serpentina deverá ser fabricada com tubos paralelos de cobre, com aletas de alumínio,
sendo perfeitamente fixadas aos tubos por meio de expansão mecânica dos tubos. Devendo ser
projetado para permitir um perfeito balanceamento em conjunto com o condensador e o evaporador.
Deverá possui um trocador de calor otimizado pelo arranjo de 2 circuitos de gás para 1 circuito
de líquido, melhorando o coeficiente de troca.
A velocidade do ar na face da mesma não deverá ser superior a 3 m/s.
5.2.5 TROCADOR DE PLACAS
Além do sub-resfriamento do refrigerante, o sistema deverá possuir, para as máquinas com
capacidades iguais ou acima de 40kW, um trocador de placas de alta eficiência, que provoca um
resfriamento do refrigerante sub-resfriado.
O ciclo frigorífico será otimizado com a adoção deste circuito de super-resfriamento que
aumenta a capacidade de refrigeração sem aumentar a energia consumida no compressor.
5.2.6 CARGA DE REFRIGERANTE
O sistema deverá verificar automaticamente, durante a operação de Start-Up, se a quantidade
de refrigerante adicionada é adequada para o correto funcionamento das unidades. Esse
procedimento garantirá uma perfeita operação dos equipamentos, garantindo um menor consumo de
energia fazendo parte do escopo do instalador a carga e a realização deste procedimento com
acompanhamento de técnico do fabricante.
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5.2.7 PONTO DE FORÇA DAS CONDENSADORAS
Deverá ser utilizado apenas um ponto de alimentação para cada unidade externa.
Todos os painéis e condicionadores deverão ser aterrados a partir de um cabo fornecido para
esse fim. As bitolas dos cabos elétricos deverão ser selecionadas de acordo com a tabela de bitolas
mínimas recomendadas pelo Fabricante, devendo ser previsto, inclusive um ponto de força individual
para cada um dos condensadores.
Não serão aceitas instalações de cabos e fios aparentes.
As unidades condensadoras devem ser alimentadas com 380Vac / 3F / 60Hz.
Não será permitido o uso de transformadores de tensão para a alimentação das unidades
condensadoras. O uso de transformadores gera um aumento no consumo de energia elétrica e
aumenta a possibilidade de paradas no sistema.
5.2.8 COEFICIENTE DE PERFORMANCE
Este índice é muito importante para avaliarmos o rendimento das unidades condensadoras. Ele
relaciona a capacidade de remoção de calor da unidade condensadora (Energia útil) à potência
requerida (Energia elétrica consumida). Quanto maior o Índice de eficiência energética para
resfriamento, maior será o rendimento do equipamento. Esse índice é calculado através da
expressão:
COP (Resfriamento) = Energia útil de resfriamento (W) / Energia elétrica consumida para
resfriamento (W)
Visando a maior economia de energia durante toda a vida útil dos equipamentos
condicionadores de ar, não serão aceitos equipamentos com coeficientes de eficiência energética
inferiores a:
- 4,8 W/W com capacidade de refrigeração de 22,4 Kw;
- 4,3 W/W com capacidade de refrigeração de 28,0 Kw;
- 4,5 W/W com capacidade de refrigeração de 50,0 Kw;
- 4,3 W/W com capacidade de refrigeração de 56,0 Kw;
- 4,7 W/W com capacidade de refrigeração de 69,0 Kw;
- 4,4 W/W com capacidade de refrigeração de 80,0 Kw;
- 4,1 W/W com capacidade de refrigeração de 95,0 Kw;
Todos os dados apresentados deverão ser comprovados através catálogos técnicos, boletins
ou qualquer outra informação gerada oficialmente pelo fabricante dos equipamentos.
5.3 UNIDADE RECUPERADORA DE CALOR
Unidade que permite reduzir as perdas de energia devido à renovação do ar interno, previsto
na ABNT NBR 16.401-3:2008, pela recuperação de energia com o expurgo do ar interno. A eficiência
nominal deste equipamento deverá ser de 77% com a troca de temperatura entre os fluxos e deverá
pressurizar os ambientes internos agindo como barreira térmica.
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Deverá ser introduzido filtragem G3 e F5 atendendo a norma ABNT NBR 16.401-3:2008, no
que se refere a classificação de filtragem, através de caixa metálica de fácil acesso possibilitando a
remoção/substituição dos elementos filtrantes sem a perda de sua estanqueidade. Poderá ser
incorporado ao sistema ventiladores auxiliares para atender a perda de carga provocada pela
filtragem F5. Os filtros e ventiladores auxiliares serão fornecidos pelo instalador.
Será feita por trocadores de calor do tipo de placas higroscópicas, com gabinete metálico,
tendo como função principal o aproveitamento do ar de expurgo dos ambientes condicionados (com
temperatura e umidade relativa nas condições de retorno), para pré-resfriar o ar externo necessário
para manutenção da qualidade interna do ar dos ambientes.
Estes recuperadores deverão possuir eficiência sensível mínima de 77,0% (redução de
temperatura) e eficiência entálpica mínima de resfriamento de 64,5% com pressão estática de 170 pa
na condição nominal de catálogo.
5.4 COMANDO DOS EQUIPAMENTOS
5.4.1 CONTROLES INDIVIDUAIS
Como solução geral, deverá ser fornecido controle remoto com fio de acordo com a politica de
acessibilidade as seguintes funções:
- liga/desliga;
- controle de funcionamento com programação semanal;
- seleção de temperatura do ambiente desejado (set-point);
- seleção de velocidade do ventilador do evaporador: super alta / alta / média / baixa;
- controle individual para cada um dos defletores das unidades evaporadoras do tipo cassete
de 4 vias, possibilitando o fechamento individual e direcionamento do ar ajustável para cada um dos
defletores;
- deverá possuir função de guia de voz para auxiliar o uso de pessoas com deficiência visual;
- seleção do modo de operação: resfriamento / aquecimento / ventilação / desumidificação;
- possibilitar a operação do equipamento em modo emergencial (Caso o equipamentos venha a
apresentar algum problema).
5.4.2 RECURSOS DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO
O sistema de automação deverá possibilitar o controle de até 160 unidades evaporadoras por
módulo e o software deverá possibilitar o controle de 4 módulo (640 unidades evaporadoras), através
de qualquer computador interligado na rede local do prédio e ou internet. Pensando em uma possível
integração com outros sistemas prediais automatizados, solicitamos que o sistema de automação
disponibilize o protocolo aberto ModBus.
As configurações iniciais deverão ser feitas por equipe designada pelo fabricante com custos
inclusos no pacote de fornecimento dos equipamentos sendo entregues em funcionamento e
completos, não serão aceitos custos adicionais para execução dos serviços descritos neste
memorial, eventuais acessórios e serviços mesmo que não descritos explicitamente deverão ser
previstos quando necessários para entrega do sistema com as características operacionais descritas.
Para tal ficará para o instalador e fabricante dos equipamentos de ar condicionado a
responsabilidade de fornecer switch e cabos de rede necessários à interligação básica entre os
equipamentos de ar condicionado e a central de gerenciamento, instalados na sala de controle
definida em projeto ou comum acordo com o cliente final.
Deverá disponibilizar as seguintes funções das unidades internas:
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•
•
•
•
•
Ligar/Desligar
Alterar modo de operação
Ajuste de velocidade do ventilador
Ajuste de temperatura
Função de bloqueio do controle remoto pelo controle central.
- Monitoramento das condições de funcionamento por bloco/grupos.
- Programação horária, inclusive feriados.
- Ligar/Desligar, parada de emergência.
- Função de diagnostico com códigos de alarmes.
- Indicação de calculo de tempo de funcionamento acumulado das unidades do grupo.
- Indicação de registro de histórico de alarmes.
- Registro de nomes de blocos e grupos.
- Registro de indicação de informação de limpeza de filtro da unidade.
7.0 TENSÕES DISPONÍVEIS.
As tensões disponíveis no local das instalações são:
- monofásica : 220v AC/ 60Hz.
−
Trifásica
: 380v AC/ 60Hz.
8.0. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A. Para efeito do Termo de Referência neste projeto foram utilizados os manuais e referências do
Fabricante Hitachi, como base de referência para determinação das características básicas de
instalação e parâmetros construtivos básicos que assegurem a qualidade final da obra e durabilidade
dos equipamentos. O instalador / construtora deverá adequar o projeto ao produto ofertado aprovado
pela comissão de licitação fornecendo projeto executivo baseado nos manuais do fabricante e por
este aprovado.
B. Os materiais a serem instalados deverão ser novos, de classe, eficiência, qualidade e grau,
adequados e deverão estar de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas
acima.
C. Todos os materiais, equipamentos instalações deverão estar de acordo com os regulamentos de
proteção contra incêndio, especialmente os isolamentos térmicos, que deverão ser feitos de material
incombustível ou auto-extinguível.
D. Não serão aceitos equipamentos de diferentes fabricantes.
9.0 COMISSIONAMENTO E START-UP
Todas as operações de pressurização da tubulação, vácuo, carga adicional de refrigerante e
partida dos equipamentos deverão ser acompanhadas por funcionário técnico do fabricante. Ao final
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destas atividades deverá ser emitido laudo atestando sua instalação e consequentemente iniciar o
processo de recebimento da obra.
10.0 GARANTIAS
A CONTRATADA deverá fornecer carta do FABRICANTE dos equipamentos de refrigeração
com o compromisso de manter garantia pelo prazo de 1 (um) ano para todo o equipamento, contados
a partir do término da instalação do sistema (startup) ou 06 meses após a emissão da nota fiscal, o
que ocorrer primeiro. Em caso de defeito neste período, o FABRICANTE deverá fornecer, sem ônus
para o cliente ou para a empresa responsável pela manutenção, as peças de reposição e todos os
insumos necessários para a sua substituição e retorno do sistema à normalidade.
O Contratado deverá assumir todas as despesas de estadia e viagem, mão de obra e material
de reposição necessária ao cumprimento dos termos de garantia, exceto aqueles que se verificarem
pela não obediência ás recomendações feitas pelo Contratado durante o período de garantia.
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(Especificação Complexo Paulo Cavalcante (Equipamentos) R2)