Peregrino
das Letras
Informação, Cultura e Livre Expressão
IMPRESSO
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Ribeirão
- SP
Ano
VIII - Nº 95
março/2008
Ribeirão
Preto - SPPreto
- Ano IV
- Nº-41
- Setembro/2003
- R$- 1,00
O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor.
O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer. – Sathya Sai Baba
Importância do lúdico na saúde
O lúdico pode ser considerado um catalisador
de qualquer adversidade, inclusive as relacionadas
ao período de hospitalização.
A ludicidade é essencial à vida, porque auxilia
na revelação dos sentimentos e pensamentos
através das expressões corporais, gestos e fala.
Os brinquedos e jogos saciam a gana da criança
de conhecer e reinventar a realidade para que a
torne mais confortável em seu processo de
internação.
No caso do ambiente hospitalar e das vidas
que nele estão inseridas devemos buscar todo tipo
de recurso para tornar a vida mais bela, mais humana
e mais feliz. Enfim, o lúdico faz-se necessário em
qualquer ambiente onde exista indivíduo em
situação de crescimento, desenvolvimento e,
sobretudo, de aprendizagem.
Página 12
La vinberoj migradas norden
La globa varmigo ekredesegnas la vinberûardenajn vojon. La scientistoj kredas, ke la
produktantaj regionoj de Francio, en 50 jaroj, estos
tro varmaj por la kultivado de la vinberoj. Oni
antaövidas la migradon de la plantadoj, pli norden.
En îiu jardeko, la eöropa mapo de vino translokiûas
de 30 ûis 40 kilometroj. Ûi estas neevitebla movo.
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Livros
7 Mantras para você brilhar nos exames
Adobe Photoshop CS3
O Guia da Enfermagem – Fundamentos para
assistência
Porta de Hangar – Crônicas da Aviação
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2
Ribeirão Preto - SP - março/2008
Informação, Cultura e Livre Expressão
Editorial
Mas é um tal de comemorar! As datas vão e vêm. Elas vêm e vão
durante o ano todo. Mal terminamos uma e começamos outra. Após as
conturbadas festas de Natal e Fim de Ano, vem o carnaval e depois a
quaresma e depois a Páscoa, e depois o dia das mães e o dos pais, sem
contar as datas cívicas. Há ainda as comemorações pessoais, como as de
batismo, as de crisma, as de casamento e as de morte que encerram ou
parecem encerrar o ciclo de nossa estadia por aqui.
Assim mesmo, vamos nós, e ficam os outros que comemoram também
a data de nossas mortes.
O que me ocorre é se por força de repetir tais celebrações não nos
tenhamos esquecido de sua importância. Será possível que elas sirvam
apenas para que eu compre presentes? Para que de repente eu me torne
a mais amorosa das criaturas, pois é Natal e todos os seres devem amarse, para que eu me torne a mais maravilhosa das filhas porque é dia das
mães e eu devo acionar o botão “filha extremosa”?
O que quero colocar aqui é que muitas vezes celebramos sem
entendimento algum do que estamos fazendo ou então tomamos
emprestado dos outros idéias a respeito do que estamos fazendo.
Estabelecer uma ponte entre velhos conceitos e o momento em que
estamos vivendo é difícil. Porém, permanecem os símbolos. Eles são
universais e se prestam às diferentes mudanças sociais. A cerimônia do
casamento implica na união feminino e masculino em direção à integração
dos opostos. As homenagens às mães implicam em honrar o princípio
feminino, gerador de vida. O batismo é um rito de passagem com a intenção
de purificar e trazer para a vida. A morte, da qual, não podemos escapar,
é transformação.
Assim, a páscoa representa ressurreição seja em que momento
vivamos, seja quais forem as modificações pelas quais a humanidade
tenha passado. Os ovos tão delicadamente decorados e tão deliciosos
ao paladar continuam a representar o renascimento periódico, algo que
não se esgota. A Páscoa nos faz pensar na Jornada desse herói inigualável
que foi Jesus Cristo. Aquele que cumpriu a sua tarefa, acreditou nela e,
não se deixou intimidar. Aquele que ressuscitou ao terceiro dia, após ter
sido morto e crucificado sob o poder dos homens.
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
[email protected]
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Informação
Cultura e Livre Expressão
José Roberto Ruiz
(16) 3621 9225 / 9992 3408
e-mail: [email protected]
Cursos – Oficinas Palestras – Workshops
Março
4 – Grupo de Estudos Antroposofia –
Ribeirão Preto / SP – Informações:
(16) 3916 4157.
6 – Curso Cultivo e utilização das
ervas na culinária – Ribeirão Preto /
SP – Informações: (16) 3021 7022 /
9188 2217.
7 – Workshop de Constelação
Sistêmica – Jaboticabal / SP Informações: (16) 3202 3998 / 9708
0692.
8 – Seminário de Reiki I - Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 3630
2236 / 9782 4150.
8 - Curso de Automassagem – Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 3966
6819 / 9209 1525.
8 – Curso de Fitoterapia – Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 2133
4455.
8 – Workshop de Constelação
Sistêmica – Ribeirão Preto / SP Informações: (16) 3021 5490 / 9994
7224 / 3931 6140 / 9994 5605.
8 e 9 – Curso de Florais de Bach –
Ribeirão Preto / SP – Informações:
(16) 3621 8407 / 3621 9225 / 9992
3408.
9 – Workshop de Constelação
Sistêmica – Atibaia / SP Informações: (11) 4402 7287 / 9220
3754.
4157.
11 – Grupo de Estudos de
Antroposofia – Ribeirão Preto / SP –
Informações: (16) 3916 4157.
14, 15 e 16 – Workshop de
Constelação Sistêmica – Mococa / SP
- Informações: (19) 3656 1683 /
9283 7256.
15 – Curso de Noções Básicas da
Alimentação Natural, Culinária,
Combinação de Alimentos e
Reaproveitamento de Alimentos –
Ribeirão Preto / SP – Informações:
(16) 3636 5642 / 3610 7230.
15 – Curso – Conhecendo Plantas
Medicinais – Ribeirão Preto / SP –
Informações: (16) 2133.4455
15 – Seminário de Reiki II - Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 3630
2236 / 9782 4150.
15 e 16 - Curso de Formação de
Dinâmica Terapêutica Humanista e
Transpessoal e Psicanálise
Transpessoal – Ribeirão Preto / SP –
Informações: (16) 3024 0108.
17 – Curso de Arte-terapia – Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 3024
0108.
18 – Grupo de Estudos de
Antroposofia – Ribeirão Preto / SP –
Informações: (16) 3916 4157.
25 – Grupo de Estudos de
Antroposofia – Ribeirão Preto / SP –
Informações: (16) 3916 4157.
28 e 29 - Workshop - Recuperando o
Poder Pessoal – Módulo I – Ribeirão
Preto / SP – Informações: (16) 8137
1165 / 9962 5178 / 9706 4545
Perfil do Leitor do
Peregrino das Letras
Capa
Sexo
Masculino: 35,1%
Feminino: 64,9%
Instrução
Primeiro Grau: 1,5%
Segundo Grau: 15,3%
Superior: 80,2
Não informado: 3%
Faixa Etária
0 – 19: 6,5%
20 a 39: 30,2%
40 a 59: 46,9%
60 a 79: 13,7%
80 e acima: 0,4%
Não informada: 2,3%
Classe Social
A: 27,9%
B: 38,9%
C: 9,9%
Não informada: 23,3%
ENCARTE
Com uma tiragem de 3.000
exemplares, o Jornal Peregrino
das Letras oferece a opção de
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O impresso é de responsabilidade do anunciante. Para maiores informações:
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matérias ou anúncios publicitários, são responsabilidades
de seus autores e, não são
expressão oficial do Peregrino
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explícita neste sentido.
É expressamente proibida a
reprodução parcial ou total
desta publicação sem a prévia
autorização.
Imagem capa - O Loto - Charles Chaplin (1825 1891).
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Informação, Cultura e Livre Expressão
Giardíase Canina
A Giardíase canina é mais uma das zoonoses (doenças que acometem tanto a
espécie humana quanto outras espécies do reino animal) freqüentes no nosso meio, e
é de suma importância o entendimento quanto aos cuidados, formas de transmissão e
prevenção.
É uma das causas mais comuns de problemas intestinais em cães e seres humanos.
É causada por um protozoário, Giárdia lamblia, que infecta o intestino delgado de cães
e outros mamíferos, incluindo o homem. Muitos animais, incluindo os de estimação
(como cães e gatos), também são infectados por Giardia, e podem tornar-se uma fonte
da doença para humanos.
Os principais sintomas em cães são diarréias (às vezes de coloração escurecida,
com ou sem a presença de muco, podendo ser sanguinolenta ou não, vômitos,
inapetência, depressão e emagrecimento).
Uma vez instalada a doença, o animal pode ficar mais suscetível a outras enfermidades mais graves e até
fatais, devido a fatores como desidratação, prostração e alterações no sistema imunológico.
A infecção ocorre quando o animal ingere o cisto (forma em que o protozoário se encontra nas fezes), seja
através do contato com outros animais, seja pela água ou alimentos contaminados.
É importante lembrar que os seres humanos também podem desenvolver a doença, daí a necessidade de se
tomar medidas de prevenção quanto à higiene, exames coproparasitológicos periódicos, além de programas
anuais de vacinação dos cães, como ações fundamentais para a proteção de toda a família.
O controle está diretamente relacionado às boas práticas de higiene ambiental.
Os cistos de Giárdia sobrevivem no ambiente e, desta forma, são fonte de contaminação e principalmente
reinfestação para os cães, sobretudo de canis.
A remoção imediata das fezes limitará a contaminação ambiental.
Os cistos são inativados pela maioria dos compostos de amônio quaternário, água sanitária, vapor e água
fervente.
Dr. Mussi A. de Lacerda
Médico Veterinário - CRMVSP 3065
Arca de Noé Centro Médico Veterinário
www.arcadenoehv.com.br
Tomilho (Thymus vulgaris)
Durante a Idade Média, já era cultivada nos jardins dos mosteiros como planta
medicinal e erva culinária.
Seu nome científico deriva da palavra grega “thuos”, que significa “madeira que
quando queimada exala agradável aroma, ou “incenso”, e do verbo “thuô”, que significa
“oferecer um sacrifício aos deuses, segundo a mitologia. Nos templos queimavam suas
folhas como incenso, pois acreditavam que a planta era sinônimo de força, felicidade,
coragem e altivez. Já os egípcios e etruscos a usavam para embalsamar os mortos
juntamente com outras ervas. Na época das Cruzadas, o tomilho era usado nas vestimentas
dos cavaleiros para lhes trazer sorte e atrair a vitória.
Propriedades medicinais: ação antiespasmódica, ajuda a eliminar gases intestinais, estimulante da digestão, tem
efeitos calmantes. Seu chá ajuda a aliviar a diarréia, a acalmar inflamações da boca e laringe. Quando usado no banho,
o óleo desta erva ajuda nas complicações do tracto respiratório, reumatismo e fadiga em geral. Pesquisas têm comprovado
seu efeito antimicrobiano em função do seu princípio ativo, o timol. O tomilho também é uma fonte de vitamina E.
Culinária: Apresenta sabor levemente picante e amargo. Considerado um dos condimentos básicos para temperar
carnes, peixes, marinadas, verduras, queijos, saladas, manjares, pratos que levam vinho, molhos e legumes. Muito
usado na culinária francesa, fazendo parte da composição das ervas finas. Ajuda a preservar a carne do desenvolvimento
de fungos, por isso é freqüentemente utilizado para aromatizar carnes bovinas e embutidos em geral. Fica uma delícia
em compotas de frutas quando adicionado juntamente com limão. É freqüentemente empregado para condimentar o
feijão rosinha, juntamente com o alecrim. Azeites e vinagres (de preferência o de maçã) podem ser aromatizados com
galhinhos de tomilhos.
Dica: Pizza com batatas e ervas
Ingredientes:
6 colheres (sopa) de molho de tomate
4 batatas novas cozidas
1 colher (chá) de folhas frescas de alecrim
1 colher (chá) de folhas de tomilho
azeite de oliva (extra virgem)
meio limão
sal e pimenta-do-reino (de preferência moída na hora)
90 g de mussarela
Espalhe o molho uniformemente sobre uma base de pizza. Corte as batatas em fatias de 0,5 cm de espessura e
misture-as com o alecrim, o tomilho, um fio generoso de azeite, uma espremida de limão, uma pitada de sal e uma de
pimenta-do-reino. Espalhe-as sobre a pizza e acomode os pedaços de mussarela rasgada nos espaços entre as batatas.
Asse até ficar crocante e dourada.
Susana Maria Emm Pinto
Engª. Agrônoma
Recanto das Ervas
Tel.: (16) 3021 7022 / 9188 2217
www.chacararecantodaservas.com.br
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CURSOS, OFICINAS,
PALESTRAS, WORKSHOPS
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Agenda Completa em nosso site
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Recuperando o Poder Pessoal
Programa em 3 Módulos com Cyro Leãoo
O Despertar das Habilidades do Inconsciente
Profundo
Rompendo Vínculos do Passado
Módulo I
Módulo III
O inconsciente guarda conhecimentos e
habilidades de toda a existência, mas por estarem
em nível profundo, é necessário trazê-los à tona e
estabelecer uma nova conexão com o Poder
Pessoal e com as Forças da Natureza.
Espiral da Cura Dinâmica: este processo
permite dissolver bloqueios energéticos e ativar
as Fitas do DNA Espiritual e liberar as habilidades
de curar a si mesmo e aos outros.
Autoconfiança e Estabilidade Emocional:
liberar do corpo físico, emocional e sutil os
registros que trazemos de outras épocas e que
nos prejudicam e, transmutar esta energia em
matéria-prima para atividades criativas, gerando
autoconfiança e estabilidade emocional para si
mesmo e naqueles com quem você entrar em
contato.
Muitas vezes nos perguntamos por que tal coisa
não se realiza?
Porque estou aprisionada a tal sentimento ou a
tal pessoa?
Porque tenho medo de tal situação?
Porque meu corpo não responde a tal estimulo?
O que está por trás disso tudo?
Dia: 28 e 29 de março.
Horários: sexta-feira das 19h às 22h e sábado
das 9h às 18h.
Módulo II
Neste módulo, vamos aprofundar os
conhecimentos na retirada dos registros e nos
prepararmos para acessar e trabalhar a partir da
4ª e 5ª dimensão.
Daremos seguimento à ativação e
estabilização das fitas de DNA dos participantes.
É pré-requisito ter feito o Modulo I.
Dentre os fatores que contribuem para estes
comportamentos estão os nossos vínculos com o
passado que são mantidos através de cordões
energéticos.
Estes cordões foram criados no momento em
que um trauma forte aconteceu entre duas pessoas,
por ex: pais e filhos, namorados, amantes, patrão e
empregado, abusador e abusada, etc. Eles se
mantêm através da alimentação da energia sugada
do outro e vice-versa.
Na maioria das vezes, os fatos geradores dos
cordões ficam esquecidos no subconsciente e
mantidos afastados pela força do acontecido.
Neste workshop identificaremos os cordões e
os retiraremos, rompendo os vínculos indesejáveis
com o passado e retomando o nosso poder pessoal
para assumir nossa vida de forma plena.
Dia: 30 e 31 de maio.
Horários: sexta-feira das 19h às 22h e sábado
das 9h às 18h .
Dia: 25 e 26 de abril.
Horários: sexta-feira das 19h às 22h e sábado
das 9h às 18h.
Mais informações com:
Ana – Tel.: (16) 8137 1165 ou e-mail: [email protected]
Evanih – Tel.: (16) 9962 5178 ou e-mail: [email protected]
Debora – Tel.: (16) 9706 4545 ou e-mail: [email protected]
Facilitador – Cyro Leãoo
Iniciado por Mestres Xamãs, há mais de 30 anos, vem desenvolvendo sua própria forma de trabalho,
integrando amorosamente os conhecimentos para possibilitar o desabrochar de uma nova dinâmica de
vida no Ser Humano.
Tem formação em Psicologia, Terapia Floral e Master em PNL e aperfeiçoamento em diversas outras
técnicas, tais como: Terapia Holográfica na Linha do Tempo; Hipnoterapia Ericksoniana; Massagem
Ayurvédica.
É membro da URI – Iniciativa das Religiões Unidas e do ConPaz – Conselho Parlamentar pela Cultura da
Paz, e desenvolve trabalho de cultura de paz entre os povos e religiões.
Ministra palestras, vivências e workshops no Brasil e Exterior bem como trabalha como Terapeuta
Transpessoal, Corporal e Vibracional.
Visite o site: www.xamaurbano.com.br
VAGAS LIMITADAS
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ANTROPOSOFIANDO
Do fio de luz á vida
Neste mês de março, quero escrever sobre minhas vivências e
intuições a respeito do meu trabalho com fios de lãs, feltro artesanal,
tricô, crochê, tapeçaria, tecelagem, lã de carneiro, confecção de bonecas,
enfim, atividades manuais que nos reportam a utilizar os “fios de luz”...
Ao longo do tempo, sinto que eles representam um caminho de infinitas
possibilidades rumo a nós mesmos, na verdade, eles nos presenteiam
com elementos sutis, dentre os quais o resgate da nossa própria
individualidade...
O trabalho com fios de lãs ajuda-nos, a vivenciarmos a ação
meditativa, a encontrarmos o silêncio, o ritmo, a harmonia interior, o Ser Criador em nós, portanto,
simbolicamente eles nos remetem ao encontro de nossa essência humana.
Cultivamos o amor genuíno, o recolhimento interno, a autoconfiança, ao lidarmos com a lã de
carneiro, e ao ser manuseada ela nos revela a sua musicalidade, a sua fluidez, enfim, a sua dança da
paz...
As atividades com tricô, crochê, ponto cruz, dentre outras, trabalham a vontade, além de atuar na
respiração e circulação do corpo de maneira dinâmica, daí o calor que sentimos, às vezes, da cabeça
aos pés...
A vivência com tapeçaria convida-nos a estarmos presentes nos movimentos das mãos, e pode
ser usada, como um grande recurso terapêutico, nos casos de apatia, ansiedade, e depressão (adultos
e crianças). Ainda, a construção de bonecas (os), facilita a percepção pessoal e o resgate dos valores
humanos. O trabalho manual nos conduz a participarmos de um ritual, devido a repetição dos
movimentos básicos do costurar, tecer, bordar. Segundo Jung, psiquiatra suíço, “ao participarmos de
um ritual, participamos de um mito”. O mito nos ajuda a colocarmos nossa mente em contato com a
experiência de estarmos vivos, portanto, fiar, tecer, costurar, nos possibilita o contato com nossa
história, com nosso mito pessoal...
Este trabalho vem sendo desenvolvido através de Projetos e Oficinas Terapêuticas para adultos e
também para crianças (em escolas, empresas, e clínica).
Teça, costure, borde, transforme.
Você abre seus sentidos, que são sua janela para ver o mundo.
Permita-se encontrar os fios de luz...
“Entretanto, dizem os antigos “é com a repetição que o aluno aprende”.
Assim, o ritual compreendido no ato de tecer, como ofício, efetua o mesmo que as recitações
periódicas dos hinos e preceitos religiosos, ou seja, conduz pessoas a um desabrochar da consciência”.
(CRUZ, 1998)
Lílian de Almeida P. B. Sá
Pedagoga e Psicopedagoga
Formação em Pedagogia Waldorf, Arte-Educação e Socioterapia
[email protected]
Quem somos?
Somos um grupo de profissionais multidisciplinares da área médico / terapêutica, que possui como
orientação comum a antroposofia. Numa das reuniões do grupo nasceu a idéia de iniciarmos este caderno,
o antroposofiando, onde pretendemos divulgar noções básicas sobre os princípios antroposóficos, e também
exprimir idéias a respeito de acontecimentos do nosso dia-a-dia. Gostaríamos também de interagir com os
leitores ouvindo suas opiniões ou esclarecendo possíveis dúvidas.
O grupo é formado por: Dra. Beatriz Ferriolli, fonoaudióloga, Elisabeth Martha Tesheiner, musicoterapeuta,
Dr. Júlio José Cunha, médico, Marina Fernandes Calache, pedagoga curativa, Dr. Paulo Neves Junior, médico,
Dra. Zélia Beatriz Ligório da Fonseca, médica, Lilian de Almeida P. B. Sá, pedagoga e psicopedagoga e a
Escola Waldorf de Ribeirão Preto.
Fios de luz
O fio de lã fia a minha vida
Novelos
Linhas guardadas no cesto
Enroscadas como ninhos
No fio
Lãs
Fio e caminho
O começo
A saída
Talvez a chegada
Lá dentro, histórias...
Sonhos e sentimentos
O meu fio de lã fia
Caminhos sem fim
Aquarela
Aconchego
A vida é uma trama
Entrelaçam-se
Azul da Prússia
Embaraçam
Os nós
Em desordem
A trama revela ordem
O meio
A imagem
A criança fia
O novo desvenda-se
Do fio de lã à luz...
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ANTROPOSOFIANDO
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Informação, Cultura e Livre Expressão
A arte de desenvolver seres humanos livres
A primeira escola Waldorf surgiu em 1919, na Alemanha, sob orientação de Rudolf Steiner (18611925), filósofo, cientista e artista austríaco. Ela foi criada a pedido de Emil Molt, industrial, para
atender os filhos dos operários e funcionários da fábrica da qual era diretor. Foi uma experiência de
sucesso.
Steiner começou a descrever, nos conturbados tempos de transformação ao final da Primeira Guerra
Mundial, qual seria um posicionamento apropriado da escola em relação à vida cultural, econômica e
social daquela época.
Ele concebeu a Trimembração do Organismo Social, valorizando os impulsos da Revolução Francesa:
liberdade, igualdade e fraternidade como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu
a liberdade como princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a igualdade como alicerce
fundamental da questão jurídico-legal e a fraternidade como sustento imprescindível para a atividade
econômica.
Steiner assumiu a concepção e direção da nova escola, oferecendo a ela uma ampla fundamentação
pedagógica. Ele constituiu o primeiro colegiado de professores e trabalhou com eles, inclusive na
prática, os princípios da pedagogia e da autogestão.
Essa pedagogia levou, tanto na Alemanha quanto em outros países, à fundação de mais escolas.
Atualmente existem, no mundo, mais de mil escolas Waldorf.
Hoje as escolas Waldorf formam a maior rede de ensino em crescimento do planeta. Estão nos cinco
continentes. Embora tenham sido criadas na Alemanha, buscam incentivar e incorporar a cultura do
país em que se encontram. No Brasil, a primeira escola foi criada em 1956, em São Paulo. A partir de
então, o movimento tem se expandido com novas escolas em Florianópolis, Ribeirão Preto, Piracicaba,
Nova Friburgo, Juiz de Fora, Botucatu, Bauru, Curitiba, Belo Horizonte, Cuiabá, Campinas, Capão
Bonito, Fortaleza, Avaré, Brasília, entre outras.
Não há administração central; cada escola é independente. Há, contudo, associações que apóiam o
movimento, promovendo congressos de atualização de professores e muitas vezes ajuda financeira
para escolas de poucos recursos materiais.
No Brasil, tanto existem escolas destinadas à classe média quanto dirigidas à população mais carente.
Em São Paulo, surgiu uma escola na favela Monte Azul, onde se realiza um intenso trabalho de
caráter social.
A organização administrativa de cada instituição Waldorf também segue o princípio da autogestão.
Não há dono nem diretor, mas Conselhos e Comissões. Os professores são livres e plenamente
responsáveis pelos seus procedimentos pedagógicos. Trabalham em equipe. A escola é mantida por
uma Associação, da qual participam professores, pais, e aqueles que sentem afinidade com os seus
propósitos educativos e culturais.
Os pais e a família têm papel preponderante na escola.
Geralmente se entusiasmam pela proposta e colaboram para que ela possa ser viabilizada.
Fonte: Viver – Escola Waldorf de Bauru
Ribeirão Preto - SP - março/2008
Escolas
A Escola Waldorf João Guimarães
Rosa dirige seu trabalho a alunos
de pré-escola, ensino fundamental
e ensino médio. Seu ideal sempre
foi o de educar de maneira
diferenciada, formando o ser
humano para a vida como um todo
e não apenas para situações
predeterminadas pela estrutura
produtiva da sociedade ou pelo
mercado. Na sua procura pela
melhor maneira de desenvolver seu
ideal, encontrou na Pedagogia
Waldorf o caminho que a
conduziria aos seus objetivos.
A CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
DE RUDOLF STEINER
“O ser humano não nasce com
todas
as
suas
aptidões
desenvolvidas, ele precisa ser
conduzido para poder se encontrar
e assumir-se a si mesmo. O
processo pedagógico deve, pois,
propiciar, por meio do ensino, o
amadurecimento da criança, no
sentido de ela poder definir sua
própria vida adulta. Assim, esse
amadurecimento somente será
possível por meio de um currículo
cuja intenção não seja somente
condicionar e adaptar o jovem às
circunstâncias dominantes”.
A concepção pedagógica de
Rudolf Steiner fundamenta-se nas
leis do desenvolvimento e do
amadurecimento do Ser Humano
como um todo, orientando-se não
apenas pelo seu desenvolvimento
físico-motor, mas considerando
também seu amadurecimento
psíquico-emocional para conduzi-
“Salutar só é quando no espelho da alma humana se forma a comunidade inteira, e na comunidade vive
a força da alma individual. Eis o princípio da ética social.”
Rudolf Steiner
Ribeirão Preto - SP - março/2008
Waldorf
lo ao despertar do verdadeiro pensar.
Uma pedagogia que pretenda apenas
o acúmulo de informações e a
adaptação transmite ao jovem uma
visão fracionada de que a vida se
restringe a uma eterna competição, seja
por uma vaga na Universidade, seja
por um bom posicionamento no
mercado de trabalho.
A Pedagogia Waldorf, no entanto,
“pretende familiarizar o jovem, por
meio do ensino, com os fenômenos da
natureza e com a história cultural para
que ele possa entender o presente
como resultado do passado e
estabelecer o seu próprio rumo em
direção ao futuro”.
Tal Pedagogia se propõe a trabalhar
todo o conteúdo do currículo oficial
acrescido do exercício de habilidades
que possibilitem o desenvolvimento
de aptidões e talentos, sempre pelo
ensino prático e equilibrado,
envolvendo Ciência, Arte, Línguas,
Trabalhos Manuais e buscando,
ainda, restabelecer a unidade entre o
homem e o universo (mundo) por meio
do pensar.
A criança e o jovem que têm a
oportunidade de trabalhar o seu
aprendizado escolar dessa maneira
crescem e se desenvolvem em
equilíbrio salutar, tornando-se capazes
de receber com tranqüilidade e
confiança as situações que se lhes
apresentam, pois aprenderam, pela
vivência, as informações científicas e
desenvolveram a capacidade de
adquirir e elaborar conceitos por meio
do pensar próprio.
O ideal pedagógico é este: formar
seres humanos capazes de viver
integrados como seres sociais, mas
que tenham adquirido, por um
processo pedagógico adequado, a
faculdade de poder escolher por si
mesmos o caminho que devem trilhar
como adultos.
Peregrino
das Letras
Informação, Cultura e Livre Expressão
ANTROPOSOFIANDO
Educando através da Arte e dos Trabalhos Manuais
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ANTROPOSOFIANDO
Peregrino
das Letras
Informação, Cultura e Livre Expressão
Ribeirão Preto - SP - março/2008
Sobre os intervalos musicais
Os intervalos musicais são a essência da música. Eles são o movimento,
a passagem de um som a outro. É bem verdade que os tons individualmente
têm sua importância e são usados em musicoterapia, mas a música se
manifesta principalmente nos saltos de um tom para o outro.
Cada intervalo tem sua qualidade particular, sua característica objetiva.
Esta pode ser percebida através de exercícios e observação de sua essência.
Sua importância criativa é tal que na evolução da humanidade, cada
civilização foi impulsionada e modelada por diferentes intervalos.
Resumidamente vamos caracterizar os intervalos:
1ª Imobilidade – quietude. Está relacionado ao corpo físico e ao elemento Terra. Porém é portador de uma nova
força vital.
2ª É um início de movimento e luz. Relacionamos ao corpo etérico e ao elemento Água.
3ª É um intervalo ligado à personalidade, ao corpo astral, ao elemento Ar.
4ª É uma forma fechada, ligada ao Eu (personalidade) e ao elemento Fogo.
5ª É o reinício de uma nova experiência. Dizemos que é aberto ao cosmo e à luz.
6ª Apresenta uma abertura maior, como uma doação cósmica.
7ª Intervalo de grande tensão e que busca uma resolução.
8ª Reunião com o mundo cósmico, espiritual e realização do Eu superior.
As manifestações dos pacientes nos dizem qual o intervalo que deverá ser usado, para conseguir seu
equilíbrio.
Elisabeth Martha Tesheiner
Musicoterapeuta, Terapeuta Corporal, Educadora Musical Visão Ampliada pela Antroposofia
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O significado oculto do Perdão - Sergei O. Prokofieff
Este foi o livro escolhido para leitura, pelo grupo que se reúne terças-feiras às 19h45, na Escola Waldorf João
Guimarães Rosa, de Ribeirão Preto (Rua Virgínia de Francesco Santilli, 81 - City Ribeirão).
Escrito por Sergei O. Prokofieff que nasceu em 1954 em Moscou, onde estudou Belas Artes e Pintura na
Escola Moscovita de Artes. Este ainda muito jovem principiou o estudo da obra de Rudolf Steiner o que o
inspirou a atuar como escritor e conferencista internacional dedicando-se a desenvolver o caminho cristão
do conhecimento esotérico. Atualmente é membro da diretoria da Sociedade Antroposófica Universal, em
Dornach, Suíça.
Você está convidado a participar.
Editora Antroposófica - www.antroposofica.com.br
Peregrino
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Ribeirão Preto - SP - março/2008
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Dia Internacional da Língua Materna
Você sabia que existe um “Dia Internacional da Língua Materna” e que
esse dia é comemorado no dia 21 de fevereiro? Parece algo inútil? Mais
uma comemoração? Afinal de contas serve para quê?
Vejamos então algumas informações retiradas do site da UNESCO:
A UNESCO vem trabalhando firmemente pela promoção da diversidade
lingüística e pela preservação das tradições culturais, tendo lançado,
em 1999, o Dia Internacional da Língua Materna - 21 de fevereiro.
As línguas desempenham um papel de integração fundamental na escola,
na mídia, no trabalho, na vida política e na administração. No entanto,
milhares de línguas estão ausentes destas áreas e mais de 50% delas
correm o risco de desaparecer.
“A UNESCO está empenhada em promover o plurilinguismo, sobretudo no sistema escolar, fomentando o
reconhecimento e a aquisição de pelo menos três níveis de competência lingüística para todos: uma língua
materna ou primária, uma língua nacional e uma língua de comunicação. A promoção da diversidade
lingüística e cultural está acompanhada de um compromisso em prol do diálogo entre povos, culturas e
civilizações”, afirma o Diretor geral da Organização, Koichiro Matsuura.
Ele ressaltou, na mensagem, que vínculo dialético entre identidade e diversidade não é unicamente uma
herança do passado: “em um mundo onde o universal e o local se entrecruzam e devem interagir de maneira
harmoniosa, os conceitos de “língua materna” e “plurilinguismo” se convertem em estruturas
complementares. Deste modo, a comunicação no âmbito familiar ou comunitário se multiplica pelo exercício
da expressão oral na escola, no trabalho e nos tribunais, na administração e no entretenimento. É uma
questão de viver todos esses aspectos da vida social de uma maneira lingüisticamente adaptada”.
Pois é. Serve para que sejam respeitadas as raízes (língua materna) e para que se amplie o conhecimento de
outras línguas. Serve para preservar, ampliar a comunicação e unir pessoas de países e culturas diferentes.
Objetivo, aliás, de outro defensor do diálogo entre os povos através de uma língua universal, o esperanto:
Lázaro L. Zamenhof. A propósito disso transcrevemos abaixo a poesia “Gymnasium” de Affonso Romano de
Sant’Anna, retirada do livro “Que País é este?”
“Feliz era meu pai, fugiu da escola
- mas sabia o Esperanto. Essa língua
sem história, sangue e medo
que não é coisa dessa mundo
- mas língua de querubim”
Registrar a vida
São muitos os momentos que queremos registrar gravando ou fotografando, alguns, com o desejo de
perpetuar como “símbolo de felicidade”. Aprendemos deliciosamente que é o movimento desses momentos
e, até outros que queremos esquecer, que nos fazem sentir e enxergar a felicidade.
Registramos a vida intra-uterina, o parto, as visitas, a primeira papinha, os primeiros passos, os banhos,
as risadas, a festa junina, o papai Noel, os aniversários, os animais, a escola, as viagens, os 15 anos, a
formatura e finalmente o casamento de nossos filhos. Isto tudo intercalado com a geração de avós e tios
que ficam no percurso, dando saudade. Fitas grandes, pequenas, rolos, álbuns que pouco revemos, mas
quando isso acontece... quanto prazer!
Não tem preço! Que delícia!
Reunir a família e assistir traz comunhão, celebração, força, alegria, e reflexão para mantermos posturas
e coragem para alterarmos outras.
Então perguntamo-nos por que guardamos coisas tão lindas em caixas, estantes, armários de difícil
acesso?
Boas recordações a todos!
A Torres Comunicação transforma suas fitas em DVD com ética, divisões de assuntos, carinho na
embalagem para que seus DVDs fiquem bonitos e práticos dando-lhe facilidade de navegação e recordação.
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O barbeiro
Um senhor estava no barbeiro cortando os cabelos e fazendo a
barba. Enquanto isso conversava com o barbeiro e falava da vida e
de Deus. Daí a pouco, o barbeiro incrédulo não agüentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!!!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando
fome!!! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e
enxergar!!!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um
maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada,
suja, abaixo do pescoço.
Não agüentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa?
-Não acredito em barbeiros
- Como?
- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e
barbas compridas!!!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar,
viriam até mim!!!
- Entendeu agora?
Jornal Corpo Mente – Feira de Santana – junho 2003.
Peregrino
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7 Mantras para você brilhar
nos exames – Prem P.
Bhalla
Porta de Hangar – Crônicas
da Aviação – Celso Fonseca
Jr.
Os exames desempenham
um papel importante na vida
de todos os estudantes,
independentemente da
idade. Embora os jovens
aprendam várias disciplinas,
nenhuma escola ensina como se destacar em avaliações. Muitos aprendem
por tentativas e erros,
outros continuam por toda
a vida ignorando como
brilhar nos testes. Mas essa
informação crucial pode garantir que até aqueles com um QI
médio se destaquem nos exames. Você aprenderá como
melhorar a memória, maximizar a concentração, adotar hábitos
e técnicas de estudos eficientes, etc. Trata-se de um guia
imprescindível para todos que farão exames.
Grupo Editorial Madras
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As pequenas histórias
contidas neste livro se
transformam, na verdade, em
partes quase inseparáveis
de uma grande história sobre
a aviação brasileira, da qual
o autor é um grande retratista. Com estilo ímpar de
cronista e crítico social, mas
com uma forma suave e
atraente de escrever não
deixa que elas se transformem em chatas louvações ou em
ácidas críticas. Prendendo o leitor à narração, quase sempre
recheadas de assuntos históricos e sem perder o viés
humanista que é uma das marcas indeléveis de sua escrita.
ASA Edições e Artes Gráficas Ltda.
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O Guia da Enfermagem –
Fundamentos para assistência – Andrea B. Rodrigues, Myria R. da Silva,
Patrícia P. de Oliveira,
Solange S. M. Chagas
Os principais temas de
saúde e técnicas utilizadas
pelos profissionais de enfermagem, imprescindíveis a
uma assistência segura e
eficaz, são enfoques deste
livro. O conteúdo é didático e objetivo e está estruturado
com base no conhecimento de diversas situações e
informações na área da saúde. Cada capítulo apresenta uma
revisão geral das patologias e um plano de assistência de
enfermagem com justificativa, casos para desenvolver o
raciocínio crítico, exercícios de fixação e bibliografia
consultada. Este livro deve ser consultado por alunos,
profissionais e docentes.
Iátria
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Adobe Photoshop CS3 –
Lane Primo
A digitalização mudou as
formas de leitura, interpretação e de lidar com a
informação na sociedade
contemporânea. O agora
vira história num instante.
Basta um apertar de botão
da câmera digital ou do
celular para guardar um
momento em foto ou vídeo.
O mundo digital proporciona
a possibilidade do registro e de fazer alterações neste
registro. O programa Adobe Photoshop CS3 permite fazer
alterações nas imagens: clarear, aumentar, alterar, montar e
criar; abrindo um leque de oportunidades que vai desde
uma foto de família até a produção de imagens profissionais.
Este livro oferece a base necessária para executar essas
atividades em um estudo passo a passo.
Editora Érica Ltda.
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Peregrino da Letras
Informação, Cultura e Livre Expressão
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La vinberoj migradas norden
Gusto - Enologio
La globa varmigo ekïanûas la vinberûardenajn mapojn
La globa varmigo ekredesegnas la vinberûardenajn
vojon. La scientistoj kredas, ke la produktantaj
regionoj de Francio, en 50 jaroj, estos tro varmaj por la
kultivado de la vinberoj. Oni antaövidas la migradon
de la plantadoj, pli norden. En îiu jardeko, la eöropa
mapo de vino translokiûas de 30 ûis 40 kilometroj. Ûi
estas neevitebla movo.
En Hispanio, la vinberistoj jam ektranslokis la
plantadojn de la centro de la lando al la regiono de
Pireneoj,
de
milda
klimato,
adkevata,
raportas Independent. Tiel, baldaö ni trinkos vinojn
de Skandinavio, resumas la revuo National Geographic.
Fonto: Revista da Semana. Edição 6, Ano 1, nº 6 –
página 27. Editora Abril – 8/10/2.007 – el Brazilo www.revistadasemana.com.br
Noto: Se vi trovas eraron(ojn) en îi tiu paûo bonvolu
atentigi nin. Ni dankos vin. Sugestoj ankaö estos
bonvenaj.
Tradukis Esperanten: José Roberto Ruiz
Reviziis: Antônio Carlos Rodrigues Prado
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o internauta a informar-se e aprender esperanto de
uma maneira fácil e gratuita.
Peregrino
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Ribeirão Preto - SP - março/2008
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O que é liberdade?
Krishnamurti
Muitos filósofos têm escrito sobre a liberdade. Falamos sobre liberdade — liberdade para fazer o que quisermos, para
ter o emprego de que gostamos, liberdade para escolher uma mulher ou um homem, liberdade para ler qualquer livro, ou
liberdade para não ler absolutamente nada. Somos livres, e o que fazemos com essa liberdade? Usamos essa liberdade para
nos expressarmos, para fazer aquilo de que gostamos. A vida está se tornando cada vez mais permissiva — você pode fazer
amor no parque ou no jardim.
Temos toda espécie de liberdade, e o que temos feito com ela? Pensamos que onde há escolha há liberdade. Eu posso
ir à Itália ou à França: é uma escolha. Mas a escolha dá liberdade? Por que temos que escolher? Se você é realmente lúcido,
tem uma compreensão exata das coisas, não há escolha. Disso resulta uma ação correta. Apenas quando há dúvida e
incerteza é que começamos a escolher. A escolha, então, se vocês me permitem dizê-lo, constitui um empecilho para a
liberdade.
Nos estados totalitários não há liberdade alguma, pois eles têm a idéia de que a liberdade produz a degeneração do
homem. Portanto, eles controlam, reprimem — vocês sabem o que está acontecendo.
Então, o que é liberdade? É algo que se baseia na escolha? É fazer exatamente o que queremos? Alguns psicólogos dizem
que, se você sente alguma coisa, não deve reprimi-la ou controlá-la, mas deve expressá-la imediatamente. Jogar bombas é
liberdade? — veja apenas a que reduzimos a nossa liberdade!
A liberdade está lá fora, ou aqui dentro? Onde você começa a procurar pela liberdade? No mundo exterior — onde você
expressa o que quer que você queira, a tal liberdade individual — ou a liberdade começa dentro de você, para então se
expressar inteligentemente fora de você? Compreendeu a minha pergunta? A liberdade só existe quando não há confusão
dentro de mim, quando, psicologicamente, religiosamente, não há o perigo de eu cair em nenhuma armadilha — você
entende? As armadilhas são inúmeras: gurus, sábios, pregadores, livros excelentes, psicólogos e psiquiatras — tudo
armadilhas. E se estou confuso e há desordem, não preciso, primeiro, me livrar dessa desordem antes de falar em liberdade?
Se não tenho nenhum relacionamento com minha mulher, com meu marido, ou com outra pessoa — porque nossos
relacionamentos são baseados em imagens — surge o conflito, que é inevitável onde há divisão. Então, não deveria eu
começar por aqui, dentro de mim, na minha mente, no meu coração, a ser totalmente livre de todos os medos, ansiedades,
desesperos, e das mágoas e feridas de que sofremos por causa de alguma desordem psíquica? Observe tudo por si mesmo
e livre-se disso!
Mas, aparentemente, nós não temos energia. Nós nos dirigimos aos outros para que nos dêem energia. Falando com o
psiquiatra nós nos sentimos aliviados — a confissão e tudo o mais. Sempre dependendo de alguma outra pessoa. E essa
dependência, inevitavelmente, causa conflito e desordem. Então, temos de começar a compreender a profundeza da
liberdade; precisamos começar com aquilo que está mais perto: nós mesmos. A grandeza da liberdade, a verdadeira
liberdade, a dignidade, a sua beleza, está em nós mesmos quando a ordem é completa. E essa ordem só vem quando somos
uma luz para nós mesmos.
Krishnamurti – Perguntas e Respostas – Ed. Cultrix
Iniciação
Parei o carro em um semáforo da Nove de Julho, lá onde costumam ficar os jovens que passaram no vestibular.
Fazia um calor de rachar, eles estavam pintados, suados, cansados, suplicando por uns trocados, açulados por
aqueles, mais velhos, que já haviam passado pela mesma experiência, em anos anteriores. Lembro-me de num primeiro
momento ter pensado na desumanidade da cena, no sadismo de alguns, ali, com seus “bichos”, à disposição de suas
vontades. Pensei, também, nos calouros que já sofreram ferimentos, que já foram vitimados, que foram colher louros
e receberam espinhos. Em um primeiro momento imputei à cena a pecha de inútil e sem sentido. Afinal de contas para
que servia todo aquele sacrifício? Para agradar a alguns, para sentir-se admitido, para, apenas, juntar algum dinheiro e
beber cerveja. Ops! Pagar cerveja, para veteranos?
Então me dei conta. Sacrifício, sim. Sentir-se admitido, sim. Rito de entrada, talvez deturpado, mas ainda assim,
trazendo em seu bojo a necessidade de lidar com um momento difícil, que exige modificação muitas vezes radical. Os
meninos/ meninas estão sendo preparados mesmo que não saibam. A lição a ser aprendida é a de que há um momento
em que devemos ingressar na vida adulta. Devemos aprender a lidar com frustrações. Devemos aprender a lidar com
a dor, com a perda. Então em certo sentido parece que está tudo certo ali no cenário montado na Avenida Nove de
Julho. Ao iniciado estão sendo mostradas regras de obediência, quebras de orgulho, superações físicas. Trata-se da
passagem da fase de dependência, para a fase de responsabilidade. Há compromisso a ser honrado, há temor de não
honrá-lo, pois não se trata só de uma tarefa pessoal.
Mas, percebemos a intenção por detrás da cena? Não. Os rituais cada vez menos nos interessam ou pelo menos
cada vez mais alegamos não precisar deles.
Talvez nos tenhamos afastado deles, já que nos consideramos tão racionais, mas eles permanecem em nossas
cerimônias, mesmo que não atentemos para isso. E nos chamam como elementos organizadores, para que percebamos
nossa função na sociedade. Eles não estão somente a serviço do indivíduo. Ele, o indivíduo é chamado, sim, a cumprir
uma função. Porém essa função beneficia o todo. Entender isso apenas mentalmente, muitas vezes não basta, pois no
campo da mente tendemos à deturpação. É como imaginar uma grande tapeçaria onde queremos colocar o que nos
interessa. Podemos moldá-la na nossa mente como quisermos, pois temos elementos para isso. Temos o conhecimento.
Só conhecimento não basta. É preciso entender. Diferente se transferirmos para a ação o que tão bem prefiguramos na
mente. Então, nossas mãos envolvidas no trabalho, as linhas, as lãs, as cores, as sensações, o silêncio, a organização
colocada à altura de nossos olhos por artes do coração: de repente entendemos em um nível mais profundo.
Lá, na Avenida Nove de Julho, uma das avenidas principais de Ribeirão Preto, estavam presentes a necessidade de
união, de solidariedade, de confraternização, de entendimento de um momento novo. O ritual de entrada, mesmo que
não compreendido, sobrevive e nega o caos.
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz
Terapeuta Corporal e Practitioner em Florais de Bach
Tel.: (16) 3621 8407 / 3621 9225
[email protected]
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Importância do lúdico na saúde
Quem já passou por algum tipo de internação, sabe o
quanto é difícil esse momento. Então imagine como é para
uma criança que está na fase das descobertas e, da fantasia.
Ficar internada e precisar ficar afastada de suas atividades
normais e da sua própria realidade, é muito complexo.
Imaginou?
O ambiente hospitalar é caracterizado e estereotipado
por ser frio, onde há dor e sofrimento mesclados com alguns
momentos de alegria, principalmente quando alguém tem
alta do hospital ou recebe a notícia da cura de sua
enfermidade.
A interrupção das atividades cotidianas, mediante uma
doença, indica que a hospitalização pode afetar o
desenvolvimento cognitivo, emocional, psíquico, social,
físico e espiritual, com isso podendo causar prejuízos tanto
na qualidade de vida quanto no processo de recuperação.
Por isso, é importante que qualquer intervenção no
ambiente hospitalar tenha cuidado com as particularidades
do indivíduo em tratamento e com sua família, buscando
incentivar a saúde e considerando os aspectos psicológicos,
pedagógicos e sociológicos de todos os envolvidos.
Um excelente recurso e estratégia para o enfrentamento
dessa situação estressante e adversa que é a hospitalização,
é o lúdico, com apoio de brinquedos, jogos e histórias.
O lúdico pode ser considerado um catalisador de qualquer
adversidade, inclusive as relacionadas ao período de
hospitalização, porque auxilia o processo de adaptação da
criança a essa nova realidade e das futuras transformações.
Os brinquedos, jogos e histórias como suporte do lúdico,
aumentam a resiliência da criança e conseqüentemente de
todos os envolvidos.
Através do mundo lúdico, a criança se solta. Deixa
imaginação e os sentimentos livres conseguindo expressar
suas experiências positivas e negativas que a angustiam e
dessa maneira, fortalece sua auto-estima e seu processo de
recuperação, concomitante ao tratamento médico. O lúdico
proporciona a resignificação e reequilíbrio do mundo da
criança.
A ludicidade é essencial à vida, porque auxilia na
revelação dos sentimentos e pensamentos através das
expressões corporais, gestos e fala. Os brinquedos e jogos
saciam a gana da criança de conhecer e reinventar a realidade
para que a torne mais confortável em seu processo de
internação.
O brincar estimula e contribui para o desenvolvimento
da atenção, concentração, socialização criatividade,
expressão corporal e oral, raciocínio lógico, curiosidade,
iniciativa, pensamento, criticidade, competitividade, autoexpressão, auto-realização, autoconfiança, coordenação,
destreza, força, rapidez, motivação, ordenação temporal e
espacial, formação de atitudes sociais como respeito mútuo,
cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade
e justiça, incitativa individual e grupal, flexibilidade, autoestima e solidariedade, entre outros.
É no brincar que a criança interioriza o mundo que a
cerca, e na troca com outros sujeitos se constitui como pessoa
através da assimilação da realidade.
Portanto, brinquedos e jogos têm dupla função, a de
consolidar os esquemas já formados e proporcionar prazer e
equilíbrio emocional à criança, porque o ato de brincar e
jogar educa e faz parte da vida.
É importante ressaltar que o brinquedo não possui,
somente, uma dimensão subjetiva. Possui também uma
dimensão social arraigada de valores sociais, políticos,
morais e culturais variantes, de acordo com as referências
que orientam e determinam um grupo.
O brinquedo não beneficia somente a quem está
internado no hospital, mas a todos os envolvidos,
principalmente, os familiares exercendo um efeito
terapêutico, porque deslocam por algum tempo, o foco do
seu pensamento para algo além da doença. O brincar no
ambiente hospitalar entre pais, filhos e amigos privilegia a
integração e a resiliência familiar.
Utilizando o lúdico como estratégia, é possível
desmistificar a imagem do hospital como um espaço solitário
para um espaço mais humanizado e de integração, onde haja
vida, alegria, solidariedade humana e encontros entre as
pessoas que proporcionem troca de experiências.
Para que se tenha este ambiente, é essencial que se
conheça a realidade dos sujeitos envolvidos e que se
certifique de que o brinquedo solicitado pela criança, seja
adequado à sua idade ou a fase de desenvolvimento, aos
seus traços pessoais e interesses, para que seu envolvimento
na brincadeira, seja proveitoso e prazeroso. Os brinquedos
proporcionam experiências diferentes e criam oportunidades
para que o desenvolvimento físico, intelectual, afetivo,
espiritual, social, cultural e a criatividade da criança ocorram
de maneira integrada.
Por isso, o uso do brinquedo tem que ser feito com muito
cuidado e critério, de acordo com objetivo traçado e com a
realidade da criança que irá brincar. O brinquedo pode ser
dirigido ou pode ser livre e em ambos os casos, ele pode
caracterizar-se como estratégia de enfrentamento adequada
à hospitalização tendo um efeito terapêutico e educativo na
promoção do bem-estar da criança.
Os brinquedos são as ferramentas que contribuem para
que a criança (re)construa seu próprio mundo. Quando as
crianças têm oportunidade de brincar, individualmente ou
em grupo, compreendem que o mundo está cheio de
possibilidades e que os brinquedos simbolizam as
oportunidades de expansão no seu processo de
desenvolvimento e aprendizagem. O grau de avanço varia
de criança para criança, mas quando é estimulada a brincar,
o progresso é percebido. Através dos brinquedos a criança
se familiariza com a tecnologia complexa que encontrará na
idade adulta.
Portanto, podemos entender o brinquedo como mais um
recurso educativo e de tratamento no hospital com o objetivo
de promover o bem estar e a qualidade de vida. Assim sendo,
o lúdico nos mostra que em alguns momentos da vida é
necessário sentir, viver e participar de processos de
transformação, segundo Winnicott, é no brincar, somente
no brincar, que criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar
sua personalidade integral. No caso do ambiente hospitalar
e das vidas que nele estão inseridas devemos buscar todo
tipo de recurso para tornar a vida mais bela, mais humana e
mais feliz. Enfim, o lúdico faz-se necessário em qualquer
ambiente onde exista indivíduo em situação de crescimento,
desenvolvimento e, sobretudo, de aprendizagem.
Referência Bibliográfica
BUENO, Sonia Maria Villela. Educação Preventiva em
Sexualidade, DST, AIDS, Drogas e Violência. Ribeirão
Preto, 2001. Tese Livre-Docência - Departamento de
Enfermagem Psiquiátrica, Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto / USP, Ribeirão Preto, 2001.
BUENO, Sonia Maria Villela. A semântica do binômio
saúde/doença: uma análise quali-quantitativa. Ribeirão
Preto, 1991. Tese de Doutorado Faculdade de Educação /
USP, São Paulo, 1911.
BUENO, Sonia Maria Villela. Contribuição ao estudo da
aplicação do lazer no ambiente hospitalar. Ribeirão Preto,
1981. Tese de Mestrado - Departamento de Enfermagem
Psiquiátrica, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto /
USP, Ribeirão Preto, 1981.
ENUMO, Sônia Regina Fiorim, MOTTA Alessandra
Brunoro. Brincar no Hospital: Estratégia de Enfrentamento
da Hospitalização Infantil1. Revista Psicologia em Estudo,
Maringá, v. 9, n. 1, p. 19-28, 2004.
FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da criança
e do adolescente segundo Piaget. Ed. Ática, 3º edição,
1995.
FRIEDMANN, Adriana. O Direito de Brincar - a
Brinquedoteca. Scritta, São Paulo, 1992.
HAUSER, Suely Domingues Romero. Considerações sobre
o trabalho psicopedagógico em ambiente hospitalar. Site:
http://www.abpp.com.br/artigos/38.htm acesso em 02 de
julho de 2007.
RIZZI, Leonor e HAYDT, Regina Célia. Atividades lúdicas
na educação da criança. Ed. Ática, 6º edição, Série
Educação. 1997.
WINNICOTT, D.W. O Brincar & a Realidade. Rio de Janeiro:
Imago, 1975.
Prof.ª Drª.Sonia Maria Vilela Bueno
Doutora e Livre Docente do Departamento de Enfermagem
Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto /
EERP – USP
Presidente do Centro Avançado de Educação para Saúde /
CAESOS – USP
[email protected]
Larissa A. da S. Philbert
Membro efetivo do Centro Avançado de Educação para Saúde
/ CAESOS – USP
[email protected]
Telefone: (16) 3602 3390
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