Fraturas Proximais e de Diáfise
de Úmero
Fraturas de Diáfise de Úmero
•  Anatomia:
v Limites: Superior- inserção do m. peitoral maior;
Inferior- crista supracondiliana.
•  Bordas:
v Anterior : grande tuberosidade até fossa
coronóide;
v Medial: Pequena tuberosidade até crista
supracondiliana medial;
v Lateral: Grande tuberosidade até crista
supracondiliana lateral.
Mecanismo de Lesão
•  TRAUMA DIRETO: maioria. Queda,
impacto direto no braço, acidente
automobilístico, FAF.
•  TRAUMA INDIRETO: queda sobre o
cotovelo ou com mão espalmada, ou uma
súbita contração muscular.
•  Classificação: São várias categorias.
•  I- Comunicação com o meio externo:
Exposta ou fechada
•  II- Nível da fratura : acima da inserção do
m. peitoral maior; entre as inserções do
peitoral maior e do deltóide e abaixo do
deltóide.
•  III- Grau da fratura: completa ou incompleta
•  IV- Direção da fratura: longitudinal,
transversa, oblíqüa, espiral, segmentar,
cominutiva.
•  V- Lesão associada: vascular, nervosa.
•  Sinais Clínicos e Sintomas:
Mobilidade anormal, dor, crepitação,
associado a aumento de volume.
•  Métodos de Imagem:
1- RX AP e P
2- Cintilografia óssea se suspeita de TU
3- Arteriografia se suspeita de lesão
vascular.
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Tratamento:
CONSERVADOR: Fraturas sem desvio
têm chance de 90 a 100% de consolidação.
Desvios aceitos : de 10 a 20 graus
anterior, 10 a 30 graus de varo, e até 2,5
cm de encurtamento.
•  Tipos de tratamento conservador:
1.  Pinça de Confeiteiro ou Tala em U:
Indicação são fraturas que podem se
deslocar com uso de gesso pendente.
2. Gesso pendente: Indicado para fraturas da
diáfise do úmero com deslocamento e
encurtamento e também para fraturas
oblíqüas e espirais. Posições da argola:
dorsal corrige varo
ventral corrige valgo
tipóia curta corrige angulação ventral
tipóia longa corrige angulação dorsal
3. Aparelho gessado toracobraquial: utilizado
nos início do tratamento de uma fratura
instável ou com retardo de consolidação.
4. Velpeau: crianças ou idosos
5. Órtese funcional ou Brace: geralmente
indicado após uso de imobilização rígida
por 3 a 4 semanas.
6. Tração esquelética: em geral em pacientes
politraumatizados com necessidade de
repouso ou em pacientes com lesão exposta
que aguardam tratamento cirúrgico.
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1. 
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3. 
4. 
5. 
6. 
Tratamento Cirúrgico:
Indicações:
Difícil redução incruenta.
Fraturas do terço distal com traço oblíquo.
Fraturas segmentares ou patológicas.
Lesão vascular associada.
Fraturas expostas.
Politraumatizados.
•  Métodos de tto cirúrgico:
1.  Fixador externo;
2.  Placas .
3.  Fixação intramedular.
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1. 
2. 
3. 
4. 
COMPLICAÇÕES:
Lesão do nervo radial
Lesões vasculares
Consolidação viciosa
Pseudoartrose.
Fraturas proximais de úmero
•  Mecanismo do trauma: mais comum é a
queda sobre a mão estendida, da própria
altura ou menos. Ou queda sobre o ombro.
•  Outras causas: Crise convulsiva, choque
elétrico e metástase
•  QUADRO CLÍNICO: dor, aumento de
volume, crepitação, impotência funcional e
equimose. Braço é mantido em rotação
interna e abdução.
•  A incidência é diretamente proporcional ao
aumento da osteoporose.
•  CLASSIFICAÇÃO:
Kocher: Colo anatômico, região epifisária e
colo cirúrgico.
Neer (quatro partes): cabeça anatômica,
tuberosidade maior, tuberosidade menor e
diáfise. Indicada para fraturas deslocadas
mais do que 1 cm ou 45 graus.
•  AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA:
1.  Série Trauma: AP, Perfil e Axilar.
•  TRATAMENTO:
•  Fraturas de duas partes:
1.  Fx com deslocamento mínimo: imobilização por
2 a 3 semanas;
2.  Fx do colo anatômico: raras, redução incruenta
ou orif;
3.  Fx do colo cirúrgico: redução incruenta mais
fixação, orif;
4.  Fx da tuberosidade maior: cerclagem e/ou
amarria;
5.  Fx da tuberosidade menor: conservador ou
ressecção do fragmento.
•  Fraturas em três partes:
v  Envolvem colo cirúrgico, a grande e a
pequena tuberosidade tendo um ou mais
fragmentos deslocados mais de 1 cm ou
mais de 45 graus.
v  Tratamento de com redução aberta mais
fixação interna.
v  Em idosos: hemiartroplastia.
•  Fraturas em quatro partes:
v Resultados com redução cruenta e fixação
interna são insatisfatórios.
v Melhores resultados com próteses.
• 
COMPLICAÇÕES:
1.  Lesões Vasculares: Infreqüentes,
principalmente da artéria axilar, próximo à
saída da artéria circunflexa.
2.  Lesão do Plexo Braquial.
3.  Miosite ossificante: após fraturas-luxação.
4.  Ombro congelado: reabilitação inadequada.
5.  Necrose avascular: mais comum após Fx de
quatro partes.
6.  Falta de consolidação.
7.  Consolidação viciosa .
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Fratura de Úmero Proximal e Diáfise