III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO
UNISALESIANO
Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de
pesquisadores
Lins, 17 21 de outubro de 2011
CORDEL, UMA LITERATURA PARA SER ESTUDADA OU UMA CULTURA
PARA SER APRECIADA?
RESUMO
Este artigo objetiva instigar o debate sobre a aplicação da Literatura de Cordel
na educação, apontando para algumas concepções que questionam se esta é ou
não vista como literatura formal para ser estudada, já que a mesma mostra-se
desenvolvida em uma estrutura sócio-cultural popular e histórica, informalmente
apreciada.
Palavras-chave: Cordel, Literatura popular, Literatura brasileira, Cultura popular.
1. Introdução
Ao falar-se de literatura popular, do século XXI, não se ouve mencionar uma
das que fora a mais apreciada e importante literatura já desenvolvida no ciclo
literato, trata-se da Literatura de Cordel, essa que, com sua simplicidade trouxe-nos,
no decorrer dos séculos, registros de grande importância da construção de nações e
sociedades. Nos dias atuais, observamos que este tipo de literatura não é explorado
devidamente, sobrevivendo apenas com algumas citações, contidas nos livros de
Ensino Médio e, como uma cultura propriamente popular de uma determinada
região, o Nordeste.
A Literatura de Cordel foi a primeira manifestação literária do continente
europeu, visto que sua origem foi a necessidade de um veículo de comunicação,
relatando os acontecimentos da época, entre os diferentes povos. As fontes mais
remotas destas manifestações datam dos séculos XV e XVI, na Alemanha, e do
século XVII em diante, na Inglaterra, França, Espanha e Holanda.
Este tipo de literatura chegou a Portugal e Espanha no século XVI. Porém,
antes da formação desses dois países, quando ainda tratava-se da Península
Ibérica, povos conquistadores fenícios, greco-romanos, cartagineses e saxões já a
usavam e trocavam as histórias entre eles, nas rotas de comércio como aponta-se
nos registros O Caminho de Santiago.
Com a invenção da imprensa, em 1450, a literatura de cordel, que, até então,
era oral ou cantada pelos jograis ou menestréis ambulantes, passa a ser
comercializada em folhetos de papel barato, surgindo assim a literatura de folheto.
O Cordel está ligado à tradição de contar e ouvir histórias, podia-se ditar as
histórias reais ou as imaginárias, inventadas para apreciação de todos. Com o
surgimento das máquinas impressoras, a literatura de cordel pode alcançar um
público bem maior, aumentando consideravelmente sua divulgação. Escrita em
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prosa, entretanto, a maioria em verso, facilitava ao público analfabeto decorá-las
com mais facilidade, quando lidas por alguém. Canta-se, improvisa e se faz desafios,
tendo como tema alegrias, mágoas, esperanças e desesperos do dia a dia, assim,
oriunda tanto da tradição oral quanto da escrita, designou-se uma poesia folclórica
popular.
A imprensa era artesanal, constituindo-se de uma técnica que recebe o nome
de xilogravura, na qual em uma prancha de madeira escava-se o desenho desejado,
passa-se a tinta sobre o relevo adquirido sobre o qual se coloca o papel jornal que
será impresso a gravura. Confeccionados os Cordéis, penduravam os mesmos em
varais, feitos com cordões, para secarem e, em seguida, serem comercializados, os
quais continham histórias populares escritas em versos.
Com relação à metodologia, o presente estudo foi realizado com base na
revisão bibliográfica de produções como: artigos, monografias, trabalhos divulgados
na internet sobre Literatura de Cordel e títulos que se referem à mesma.
2. Características do cordel europeu
Na França, esse tipo de literatura correspondia a littèratue de colportage ,
literatura volante rural, já que na cidade era outro tipo de literatura o canard . Na
Inglaterra, folhetos parecidos com os de Cordel eram correntes, e recebiam o nome
de cocks ou catchpennies, estes, relacionados aos romances e estórias imáginarias
e broadsiddes, os quais traziam fatos históricos. Na Alemanha, durante os séculos
XV e XVI e na Holanda, no século XVII, há registros de que os cordéis eram
vendidos em mercados, feiras, tabernas e universidades.
1. (Capa do folheto: História da Donzela Teodora, cordel de Leandro Gomes
de Barros editado por João Martins de Athaide )³
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Os espanhóis chamavam-na de pliegos soltos ; os portugueses, de folhas
soltas ou volantes . Em Portugal, a literatura de cordel também era chamada de
Literatura de Cego , devido a uma lei promulgada pelo rei D. João V, em 1789, a
qual deu o direito a venda das mesmas à Irmandade do Menino Jesus dos Homens
Cegos de Lisboa .¹
A palavra cordel apareceu como vocábulo dicionarizado pela primeira vez,
em Portugal, no ano de 1881, em um dicionário contemporâneo de Francisco
Caldas.
O romanceiro português, narrava seus romances de cavalaria, amor, guerras,
viagens, ou conquistas marítimas, em cordel, depois com o tempo fatos recentes e
acontecimentos contemporâneos começaram a fazer parte da poesia, prendendo,
dessa forma, a atenção do leitor.
A imagem número um representa as características de uma capa de folheto
de cordel publicado em Portugal.
3. Cordel no Brasil
A Literatura de Cordel foi introduzida no Brasil pelos colonizadores europeus,
no século XVIII, instalando-se na Bahia, mais precisamente em Salvador. Depois,
naturalmente foi se espalhando para os demais estados do nordeste, onde ficou
conhecida como literatura de folhetos, tendo como tema preferido dos escritores os
acontecimentos cotidianos, festas religiosas, lendas e histórias locais.
Somente a partir do final do século XVIII e início do XIX, encontra-se registros
da Literatura de Cordel como poesia popular nordestina, local onde a mesma existia,
mas não era conhecida do público geral.
Essa literatura traz influências européias, porque os colonizadores que a
trouxeram não foram apenas portugueses, mas também mouros e judeus que
vieram da Península Ibérica, juntamente com espanhóis, franceses, holandeses,
alemães, ingleses e africanos, cada qual com seu peso de responsabilidade em
suas origens. Entretanto, ao longo do tempo, a poesia, por si só foi ganhando
características próprias, fato que contribui para que, atualmente, seja reconhecida
como uma literatura totalmente brasileira.
Para entendermos como aconteceu o desenvolvimento da Literatura de
Cordel e seu papel na educação, como meio de alfabetização, sendo ela popular ou
não, alguns fatos deverão de ser considerados, fatos esses que fazem parte do
período colonial do Brasil, de 1500 a 1822.
Nessa época, por fazermos parte de Portugal, a população letrada era
mínima, contendo alguns colégios, mantidos pela ordem religiosa católica. Desse
modo, os jesuítas dominaram a educação da elite colonizadora. É certo que, a
alfabetização aos adultos indígenas, implantados nas catequeses, constituía-se de
uma ação prioritária no interior do processo de colonização, sendo que as crianças
tinham prioridade em relação aos ensinamentos juntos aos jesuítas.
Nessa época, as famílias da elite, não contavam com ensino superior para a
formação de seus filhos, de modo que estes iam estudar em Portugal.
Em 1759, ocorreu a expulsão dos jesuítas e a educação passou a ser
comandada por ordens religiosas, como os carmelitas, beneditinos e franciscanos. O
processo de substituição dos educadores jesuítas perdurou 13 anos. A parcela do
povo humilde, chamada de camadas inferiores da sociedade , continuava excluída
do processo educacional. Foi quando Abner de Brito implantou o método de
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desanalfabetização, no qual prometia analfabetizar em sete lições. Pascoal Leme
tentou oficializar o ensino supletivo nas décadas de 30 e 40, sugerindo, como
experiências na alfabetização de adultos, a utilização da Literatura de Cordel,
juntamente com a cartilha do ABC. Entretanto, nessas circunstancias, em termos
literários, produziu-se pouco em 300 anos que o Brasil passou pelo período colonial,
sendo que o Cordel brasileiro, em geral, representa um dos melhores documentos
escritos que traz a história do Brasil Colônia e as tradições da classe humilde do
Nordeste.
4. Características da literatura de cordel brasileira
No cordel, encontramos uma mesclagem fantástica de diversas raças e
crenças populares; elementos europeus compõem os causos, com seus cenários
medievais, onde encontramos reinos e encantamentos, dividindo o espaço com a
superstição do negro, recreando e refazendo uma realidade brasileira.
Nos folhetos, encontramos histórias contadas por pessoas simples. Estas,
reuniam-se nos alpendres das casas grandes , nos encontros de vendedores que
participavam de feiras locais ou regionais, sem se esquecer de citar os vaqueiros,
que gostavam de contar suas aventuras nas longas viagens, pescadores que, em
suas idas e vindas ao alto mar, colecionavam suas histórias e dos trabalhadores
que, depois de um longo dia na colheita do babaçu, trocavam experiências de vida e
se deleitavam com uma certa saudade de um tempo já vivido por eles e entes
queridos, que deixaram suas histórias registradas em simples folhas de papel, todos
esses, cordelistas por natureza.
A imaginação faz parte do cordel, já que o causo contado pode estar sendo
contado com o acontecido pelo próprio personagem principal, ou por um narrador
que, ouvindo o causo, passou-o adiante, por meio de escrita, colocando um pouco
de sua imaginação, mas não fugindo do foco principal da história.
O cordel apresenta-se em duas formas: em folhetos, trazendo assuntos e
acontecimentos do dia a dia, ou em livretos, nos quais estão registrados romances,
adaptações da poesia das histórias nativas de Espanha e Portugal, escritos em
livretos, medindo 15 por 11 cm.
Livretos contendo até oito (8) páginas chamam-se folhetos. No entanto,
encontram-se também livretos com dezesseis (16) páginas, intitulados romances.
Sua impressão é feita em papel de baixo custo e recebe um toque especial, com
desenhos denominados xilogravuras e zincografia, com o propósito de ilustrar o
poema, no qual também encontramos os mesmos desenhos, em suas capas, que,
por sua vez, servem de folha de rosto, as quais trazem informações, tais como:
nome do autor, editor, lugar e data de fabricação.
Às vezes, o nome do autor não consta na capa, mas se encontra na última
estrofe, em formato de acróstico, facilitando ao autor modificá-lo, quando quiser. A
imagem refere-se a um folheto datado do início do séc. XX.
A métrica utilizada para escrever as poesias, que são impressas nos folhetos,
são de caráter restritos: a sextilha, estrofes que contêm seis versos ou linhas, nas
quais, habitualmente, encontramos sete sílabas. Entretanto, raramente pode-se vir a
encontrar estrofes de cinco sílabas.
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2. (Folheto raríssimo do mestre Leandro Gomes de Barros, publicado em 1907)4
A imagem número dois (2) traz a capa de um folheto publicado no Brasil, com
a grafia original.
4.1. A métrica usada
Os versos trazem um esquema rítmico que, em geral, é: a b c b d b:
Os nossos antepassados (a)
Eram muito prevenidos (b)
Diziam: matos têm olhos (c)
E paredes têm ouvidos (b)
Os crimes são descobertos (d)
Por mais que sejam escondidos (b)
(O cachorro dos Mortos, de Leandro G. de Barros). ²
Podemos citar um caso raro, que encontramos estrofes com sete (7) versos,
tratando-se de: a b c b d d b. Neste caso, o primeiro verso é solto, rimando entre si
o segundo, o quarto e o sétimo versos e, juntos, o quinto e o sexto:²
De repente viu Martin (a)
Sair de dentro do mato (b)
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Uma índia muito bela ©
Mas sem roupa nem recato (b)
O seu pé tocava a terra (d)
Tão leve como o de gato (b)
Trazia o arco de guerra (d)
(Romance de cordel, Iracema, a Virgem dos Lábios
de mel). ²
Podemos, por último, citar a estrofe de dez versos. Trata-se de uma forma
mais solene de versejar, na qual o seu sistema de rima é: a b b a a c c d d c:
Leitores com confiança (a)
E atenção que não falha (b)
Leiam mais esta batalha (b)
Dos 12 Pares de França (a)
Que para isto não cansa (a)
A minha dedicação (c)
Quero mostrar-vos então (c)
Como foi prisioneiro (d)
O distinto cavaleiro (d)
Reinaldos de Montalvão (c)
Batalha de Carlos Mágno com Malaco Rei de Fez).
A métrica do cordel de banca é exata, traz esse compromisso em saber que o
leitor será seu apreciador e quem a mais conhece: o matuto. Quando o mesmo
percebe que está faltando uma sílaba, apelida-o de pé quebrado . Portanto, todo
poeta deve trazer consigo seu ofício de metrificador e conhecer bem a narrativa.
Com esses conhecimentos, o escritor compõe a sua obra, prendendo o seu publico
na leitura.
Na Literatura de Cordel, encontram-se temas variados, que, para serem
melhores estudados, foram agrupados, recebendo a denominação de ciclos,
confundindo-se entre si, apontando-se como uma característica do cordel. A valentia
constantemente está incluída nos folhetos, apontada como uma virtude que deve ser
atingida como afirmação do sertanejo.
São oito os ciclos que fazem parte do Cordel: religioso e de moralidade, amor
e fidelidade, cômico e satírico, erótico ou da obscenidade, circunstancial,
maravilhoso, histórico e heróico.
5. O auge e o declínio do cordel
O auge da Literatura de Cordel, no Brasil, foi entre as décadas de 30 e 50,
período em que os acontecimentos do Nordeste e sua realidade foram contados.
Todo tipo de acontecimento era motivo para ser registrado em Cordel. Em sua
poesia, nessas décadas, nos deparamos com cangaceiros, acontecimentos políticos
importantes da época, como a abertura da primeira ferrovia, a seca do Nordeste, a
crise, a guerra mundial, acontecimentos referentes às catástrofes naturais e grandes
nomes religiosos, como padre Cícero do Juazeiro.
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O cordel era visto como um meio de comunicação, mesmo a maioria tratandose de analfabetos, achava-se um jeito de entender os folhetos, que muito crescia a
sua popularidade entre a sociedade. Desse modo, muitos poetas foram aparecendo
e trazendo a necessidade de impressão, pois sua divulgação era muito maior que
sua produção. As primeiras gráficas apareceram entre 1904 e 1930. Dessa forma, o
cordel alcança as grandes fazendas rurais, os lugares longínquos do sertão e os
engenhos da Zona da Mata, não se esquecendo das cidades.
Entre 1960 e 1970, o cordel começa a enfraquecer. São vários os fatores que
o levam a um declínio, tais como: a inflação nacional, que encareceu o material
usado em sua fabricação, nas tipografias. Em 1970, o cordel, após um bom tempo
adormecido, diante de tantas mudanças e acontecimentos, começa a mostrar um
aumento significativo, em suas tiragens. Um dos fatores que ocasionaram essa
mudança foi a procura desse material para estudo. Com isso, a Literatura de Cordel
continua viva no meio de tanta modernização, mantendo suas raízes culturais,
assegurando, assim, um grande público apreciador.
6. Conclusão
Todos os registros, até agora, apontam-nos uma literatura riquíssima, em
seus detalhes. Diante do exposto, tudo indica que o Cordel foi um dos veiculos de
comunicação mais importantes de uma era remota, conforme citado anteriormente: a
história dos povos invasores da Península Ibérica, surgindo depois como veículo de
apoio para os homens críticos e literatos registrarem seus acontecimentos,
sentimentos e evolução.
Historicamente, contou-nos nossa própria história em seus poemas,
ajudando-nos a entender nosso próprio passado, nossos heróis e nossas conquistas
educacionais, políticas e sociais. Então, por qual motivo a literatura de Cordel é vista
hoje como simplesmente uma cultura popular, mais precisamente regional
Nordestina? Em que ponto do passado ela ou quem a desvinculou de sua
importância como literatura pura, para ser aplicada e estudada como tal, nas salas
de todas as escolas públicas e particulares de um país, onde a mesma consta em
registros como meio de alfabetização, em um Brasil que estava apenas começando?
Sabemos que sua importância, atualmente, resume-se em alguns parágrafos
nos livros didáticos do Ensino Fundamental e Médio, nos quais a mesma é estudada
e entendida como cultura popular. Faz-se necessário que a educação dê valor ao
cordel, a tal ponto que este venha a ser explorado em salas de aula, não
simplesmente como um fator cultural, mas sim em toda sua estrutura, como
literatura.
7. Agradecimentos
Aos meus queridos e inesquecíveis pais, Cícero Gonçalves e Maria Macena
Gonçalves, que mesmo não tendo acesso à educação, sempre acreditaram que esta
é a única que leva uma pessoa a conseguir conquistar seus ideais e que
valorizavam o cordel além de seus aspectos culturais, estes que foram meu primeiro
contato com as palavras.
8. Bibliografia
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