FiltekTM P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração Sistema Adesivo Silorano Primer autocondicionante & Adesivo Filtek P90 TM ÍNDICE ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 História Considerações Técnicas 1 3 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS 4 TM Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração Características químicas da resina composta Polimerização de Abertura de Anel Sistema iniciador Tecnologia das partículas Sistema Adesivo Silorano Primer autocondicionante e Bond Características químicas Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Silorano Adesivo do Sistema Adesivo Silorano RESULTADOS DE TESTES 7 7 8 9 10 Contração de Polimerização Tensão de Polimerização Deflexão das cúspides Adesão Qualidade das margens da restauração Desgaste Limite de fadiga por flexão Resistência à Compressão e Flexão Módulo de Flexão Tenacidade de Fratura (Kjc) Profundidade Polimerização Estabilidade em luz ambiente Sorção de água e Pigmentação Exógena Estudos clínicos 3M ESPE TESTE DE APLICAÇÃO 10 12 15 16 17 18 18 19 19 20 20 21 22 22 23 CASO CLÍNICO 24 TM Aplicação clínica do Sistema Filtek P90 GUIA TÉCNICO TM 4 4 5 6 6 Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração Sistema Adesivo Silorano Primer Autocondicionante e Adesivo 24 26 26 26 INDICAÇÕES 27 CORES 27 COMPOSIÇÃO 27 PERGUNTAS E RESPOSTAS 28 RESUMO 33 LITERATURA 34 DADOS TÉCNICOS 36 INTRODUÇÃO Introdução A Filtek P90 Resina Composta de Baixa Contração, o Primer autocondicionante e Adesivo é um sistema completo para restaurações diretas posteriores Classe I e II. A resina Filtek P90 é comercializada em 4 cores radiopacas ( A2, A3, B2 ,C2) e uma opacidade. Essa resina é baseada em uma nova tecnologia química - a tecnologia Silorano – que alcançou os menores valores de contração atualmente disponível. Uma menor contração resulta em uma grande redução da tensão de polimerização. A Filtek P90 Resina Composta Posterior é usada com o Sistema Adesivo Silorano. Esse sistema adesivo especificamente desenvolvido possui uma formulação autocondicionante de dois passos. A formulação do Sistema Adesivo Silorano adapta-se especialmente à resina Filtek P90. O Sistema Adesivo Silorano, e a menor contração da Filtek P90, resultam em restaurações com excelente integridade marginal. História Materiais resinosos têm sido usados na Odontologia para restaurar dentes desde que a 3M introduziu a primeira resina composta no mercado em 1964. Resinas compostas consistem de partículas de carga embebidas em uma matriz resinosa orgânica quimicamente reativa. Partículas de carga são materiais tipicamente inorgânicos como vidro ou quartzo que são geralmente tratados na sua superfície (silanizados), possibilitando a união química à matriz de resina. Os primeiros materiais eram quimicamente polimerizados. Estes materiais da cor do dente proporcionavam uma estética superior ao amálgama. Por outro lado, muito ainda precisavase conhecer sobre as propriedades químicas e físicas que eram necessárias para suportar a agressividade do ambiente da cavidade oral. Alta contração, alto desgaste, mudanças de cor e falta de adesão à estrutura dentária eram problemas associados a esses primeiros materiais. 1901 Síntese e polimerização de metil metacrilatos 1930 Uso de PMMA como base resinosa para próteses (Alemanha) 1944 Primeiro material restaurador acrílico. 1951 Adição de partículas inorgânicas (não-aderidas) a materiais restauradores diretos (Knock e Glenn) 1955 Investigação de resinas epóxicas como materiais restauradores diretos 1955 Técnica do condicionamento ácido (Buonocore) 1958 Dimetilmetacrilatos (Bis-GMA) e partículas inorgânicas silanizadas investigadas como materiais restauradores diretos 1964 Comercialização de resinas compostas contendo Bis-GMA 1968 Desenvolvimento de coberturas poliméricas sobre partículas (Dental Fillings Ltd) 1973 Resinas compostas de dimetacrilato fotopolimerzáveis com Luz UV 1977 Resinas compostas de dimetacrilato fotopolimerizadas com Luz Visível 2007 Introdução do Sistema FiltekTM P90 ao mercado Tabela 1: História dos maiores desenvolvimentos em resinas compostas (De 1901-2007) Grandes avanços ocorreram desde então (Tabela 1). Por um lado, sistemas adesivos têm sido desenvolvidos não só para aderir bem ao esmalte, mas também, à dentina úmida. Por outro lado, resinas compostas têm se tornado mais fortes, com maior resistência ao desgaste e estabilidade de cor. Além disso, tanto as resinas compostas como os sistemas adesivos têm sido modificados para polimerizarem após expostos à luz. 1 IntroductIon INTRODUÇÃO Avanços em relação a fase inorgânica foram alcançadas em grande parte, melhorando as partículas – enquanto a química por trás da matriz orgânica resinosa permaneceu essencialmente a mesma desde o trabalho pioneiro de R.L. Bowmen na década de 60. Quase todas as resinas compostas utilizam dimetacrilatos tais como TEGDMA, Bis-GMA ou UDMA, que são polimerizados por radicais como a resina primária (Fig 1). Figura 1: Química das resinas metacrilato O O O O O TEGDMA O O O O O O H N N H O O O UDMA O OH O O O O OH O Bis-GMA É marcante, que durante essas décadas de avanço, a contração de polimerização foi diminuída apenas discretamente. Reduzir a contração de polimerização de resinas compostas sem comprometer as propriedades físicas e de manipulação continua sendo o maior desafio dos cientistas que trabalham com esses materiais. O problema da contração é um dos maiores inconvenientes das resinas compostas. A contração resulta em uma tensão de polimerização intrínseca que desafia a interface dente/ restauração. Para alcançar uma integridade marginal para restaurações, uma técnica adesiva perfeita ao esmalte e à dentina e uma alta resistência de união são necessárias para contrabalancear a contração e a tensão de polimerização. A contração de polimerização é uma propriedade intrínseca da matriz resinosa. Durante polimerização, as moléculas independentes de resina se movem em direção uma às outras. Estas são então unidas por uniões químicas para formar uma rede polimérica. A reação resulta em uma contração de volume significativa. Fonte: Dados internos da 3M Contração (vol %) Figura 2: Simulação da dependência da contração volumétrica das resinas compostas em relação a quantidade de partículas de carga em peso para resinas convencionais de metacrilato e a resina Até o momento, a maior estratégia para reduzir a contração foi concentrada em aumentar a carga de partículas e, portanto, diminuir a proporção de monômeros metacrilatos (Fig.2) Uma vez que a contração é causada pela resina, quanto menor a proporção de monômeros em uma resina composta, menor a contração. No 4 entanto, a contração 3,5 intrínseca do compósito Silorane 3 permanece o maior desafio. Methacrylate Portanto, mudar o 2,5 monômero parece ser o 2 caminho mais promissor 1,5 para resolver o problema da contração. 1 0,5 0 60 65 70 75 80 85 90 Conteúdo de partículas de carga (peso %) 2 95 100 INTRODUÇÃO É hora de encarar o próximo desafio: a principal evolução da matriz de resina além dos sistemas atuais de resinas compostas de metacrilato. A FiltekTM P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração é baseada na química do Silorano e não contêm monômeros metacrilatos. Os monômeros de anéis-abertos oferecem uma baixa contração de polimerização. Considerações Técnicas Contração de polimerização e a tensão de contração resultante, levam a microinfiltração que está entre os maiores fatores para falhas das resinas compostas na cavidade oral. Além disso, a tensão de contração pode levar a deformação do dente, trincas de esmalte e sensibilidade pós-operatória (Fig. 3). Materiais que continuam dimensionalmente estáveis após polimerização e que formam uma união eficaz ao esmalte e dentina, potencialmente aumentarão a estabilidade da restauração sob desafios funcionais. A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração é desenhada para minimizar a contração e a tensão de polimerização. Figura 3: Desafios clínicos associados com alta contração e tensão de polimerização. Microinfiltração Cáries secundárias Micro-trincas no esmalte Pigmentação marginal Desadaptação Sensibilidade pós-operatória 3 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Descrição dos Materiais FiltekTM P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração Características químicas das resinas compostas O desenvolvimento das resinas compostas odontológicas iniciou no final da década de 40. Desde então, muitos desenvolvimentos tecnológicos têm significativamente melhorado o desempenho clínico das resinas compostas. No entanto, a base química comum de todas as resinas compostas permanece a polimerização por radicais usando metacrilatos ou acrilatos. A baixa contração da resina Filtek P90 é baseada em uma nova equação química de “anelaberto” denominada Silorano. Silorano é uma nova classe de compostos para uso em odontologia. O nome Silorano é derivado da suas moléculas constituintes em inglês - siloxanes (siloxanos) e oxiranes (oxiranos) (Fig. 4). Fig. 4: Química Silorano O O Si O Si Si O Siloxano Si Si O O Si Si O O Oxirano O Silorano Siloxanos são bem conhecidos por suas aplicações industriais devido a sua distinta hidrofobia. Ao incorporar siloxanos à resina Silorano, essa propriedade foi transferida a resina Filtek P90. Oxiranos tem sido usados por muito tempo em muitas áreas técnicas, especialmente quando grandes forças e ambientes físicos desafiadores são esperados, tais como a confecção de equipamentos para esportes como raquetes de tênis ou esquis, ou nas industrias automotiva e de aviação e muito mais. Os polímeros oxiranos são também conhecidos por sua baixa contração e excelente estabilidade em relação às varias forças e influências físicas e químico-físicas. A combinação de dois componentes químicos de Siloxano e oxirano oferece a biocompatibilidade, hidrofobia e baixa contração da base Silorano da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração. Essa inovadora matriz de resina representa a maior diferença da Filtek P90 quando comparado aos metacrilatos convencionais. Além disso, o sistema iniciador e as partículas de carga foram adaptadas a fim de possibilitar uma melhor performance da nova tecnologia (Fig 5). Figura 5: Composição do Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa 0,13% Estabilizador 0,9% Iniciador Pigmentos 0.005% 23% Resina Filtek P90 76% Partícula de Carga 4 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Polimerização por “Anel-Aberto” O processo de polimerização da Filtek P90 ocorre através de uma reação catiônica de abertura de um anel que resulta em uma menor contração de polimerização comparado à resinas de metacrilato que polimerizam por meio de uma reação de adição de radicais por ligações duplas. A etapa da abertura do anel durante a polimerização da resina Filtek P90 reduz significativamente a quantidade de contração de polimerização que ocorre durante o processo de polimerização. A quantidade reduzida de contração é ilustrada esquematicamente na fig 6. Durante o processo de polimerização, as moléculas precisam se aproximar ao seus “vizinhos”para formar ligação químicas. O processo resulta em perda de volume, ou melhor, uma contração de polimerização. Em contraste aos grupos reativos lineares dos metacrilatos, a química de abertura do anel dos Siloranos inicia com a clivagem dos anéis. Esse processo ganha espaço e compensa a perda de volume que ocorre no passo subseqüente, quando ligações químicas são formadas. De maneira geral, o processo de polimerização de abertura do anel resulta em uma contração de polimerização reduzida. Figura 6: Sítios reativos de Siloranos e metacrilatos e a contração após polimerização correspondente. Oxiranos O = <1% contração volumétrica usando o método de discos aderidos. Silorano – Contração volumétrica <1% Metacrilato = O O Metacrilato - Contração volumétrica Além da contração, outro parâmetro fundamental para o desempenho do material é a tensão de polimerização. A tensão de polimerização é gerada quando resinas compostas, unidas ao substrato, são polimerizadas levando à contração de polimerização que por sua vez desenvolve forças resultantes dentro das paredes da cavidade. A rígida estrutura dentária irá tolerar essa força até certo ponto, no entanto, estas tensões podem gerar falhas nas margens ou danificar a estrutura sadia do dente pela sua deformação. Estas forças ou tensões são generalizadas sob o termo “tensão de polimerização”. A tensão de polimerização é principalmente determinada por 3 fatores: 1) a contração de polimerização, 2) o escoamento interno do material, e 3) a cinética de polimerização (a velocidade de polimerização). Um material com alta contração, um pequeno escoamento interno e uma alta velocidade de polimerização durante os primeiros segundos irá exibir a maior tensão de polimerização. A tecnologia Silorano foi desenvolvida para minimizar a contração e, portanto, diminuir a tensão desenvolvida. Além disso, a cinética de iniciação e polimerização da resina Filtek P90 foi melhorada para oferecer uma menor tensão de polimerização, como será mostrado no capitulo Resultados de Testes. 5 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Sistema Iniciador Um componente do sistema iniciador é a canforoquinona, que é ativado pelo espectro de luz das fontes de luz convencionais odontológicas. A 3M ESPE Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração pode ser polimerizada com dispositivos halógenos bem como LEDs. Outros componentes do sistema iniciador são os sais iodônio e doadores de elétrons, que geram as espécies catiônicas reativas que iniciam o processo de polimerização de abertura dos anéis. Figura A química de iniciação para Siloranos Doador de elétrons + O I Canforoquinona Sal iodônio O Iniciador: espécies catiônicas reativas A O sistema iniciador da resina Filtek P90 foi desenhado para que a cinética de polimerização resultasse em uma menor tensão de polimerização. A propriedade singular desse sistema iniciador de três componentes é que a “massa crítica” da espécie catiônica reativa precisa ser gerada para iniciar a polimerização. Esse comportamento cumulativo traz uma grande vantagem: ele permite que o clínico trabalhe por um período mais longo sob a luz operatória do que qualquer resina composta de metacrilato convencional. Ao gerar uma baixa contração e ser estável em luz ambiente, os tempos para polimerização de incrementos da resina Filtek P90 puderam ser mantidos semelhantes às resinas compostas convencionais: Dispositivos de Luz Halógenos Tempo de exposição Espectro da onda de luz 400-500nm Potência 500-1400mW/cm² 40 seg, modo padrão Dispositivos LED Tempo de exposição Espectro da onda de luz 430-480nm Output 500-1000mW/cm2 Output 1000-1500mW/cm2 (ex. Elipar FreeLight 2, fabricado por 3M ESPE) 40 seg, modo padrão 20 seg, modo padrão No entanto, o caráter cumulativo do sistema iniciador da resina Filtek P90 requer um tempo mínimo de fotopolimerização de 20 segundos que não pode ser compensado por maiores intensidades. Fontes de luz com intensidades muito altas como lâmpadas de arco de plasma e lasers não permitem tempos de presa suficientemente longos devido ao aquecimento do dente. Portanto, lâmpadas de arco de plasma, lasers e outras fontes de luz de alta intensidade são contra-indicadas para serem usados com a resina Filtek P90. Fonte: 6 Dados Internos da 3M Tecnologia de Partículas A resina Filtek P90 é carregada com uma combinação de finas partículas de quartzo e fluoreto de ítreo radiopaco. Do ponto de vista das partículas, a resina Filtek P90 é classificada como uma resina microhíbrida. A superfície de quartzo é modificada por uma camada de silano que é especificamente adequada para a tecnologia Silorano a fim de oferecer uma interface apropriada para a resina ao longo prazo, além de excelentes propriedades mecânicas (Fig 8). 6 5 Volume (%) Figura 8: Distribuição do tamanho de partículas do Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa 4 3 2 1 0 0.01 0.1 1 10 100 Tamanho das Partículas de Quartzo (µm) 1000 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Sistema do Adesivo Silorano Características químicas Recentemente, adesivos autocondicionantes têm ganhado popularidade entre dentistas. O sucesso é principalmente baseado na simplicidade de uso, baixa sensibilidade técnica e habilidade de reduzir sensibilidade pós-operatória quando comparado aos sistemas adesivos de condicionamento total. O Sistema Adesivo Silorano Primer Autocondicionante e Adesivo é um novo membro da família 3M ESPE de materiais autocondicionantes bem sucedidos. O Sistema Adesivo Silorano foi especialmente desenvolvido para proporcionar uma adesão resistente e durável à Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração, ao esmalte e à dentina, oferecendo assim uma excelente base para a integridade marginal das restaurações. A extraordinária baixa contração e tensão de polimerização da resina P90 foram obtidas desenvolvendo o novo sistema resinoso Silorano. A polimerização desse sistema resinoso envolve um mecanismo químico diferente de resinas compostas de metacrilato convencionais. Do ponto de vista científico, é obvio que um novo sistema adesivo é necessário. Os sistemas adesivos atualmente disponíveis no mercado têm sido desenvolvidos para materiais a base de metacrilatos convencionais e irão, portanto, levar a resultados insuficientes quando combinados a resina composta Filtek P90. Devido à base de silorano, a resina Filtek P90 é mais hidrófoba do que as resinas convencionais de metacrilato, o que resulta em uma menor sorção de água e os fenômenos relacionado a ela, como descrito no capítulo Resultados de Testes. Isso significa que esse adesivo precisa vencer a maior diferença entre o substrato dentário hidrófilo e a resina composta hidrófoba em comparação aos materiais metacrilatos convencionais. Portanto, o Sistema Adesivo Silorano foi desenvolvido como um adesivo de dois passos. O Sistema Adesivo Silorano Primer Autocondicioanate é hidrófilo o que assegura uma união ao dente resistente e durável O Sistema Adesivo Silorano Adesivo é otimizado para umedecer e aderir a Filtek P90 Resina Composta Posterior. Silorano Sistema Adesivo Primer Figura 9: Diferentes características de hidrofilia /hidrofobia na interface entre dente e a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração. Silorano Sistema Adesivo Adesivo Hidrofilo Hidrófobo Dente FiltekTM P90 7 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Silorano Em princípio, a auto-adesão é gerada por monômeros ácidos que condicionam substratos dentários e criam, portanto um padrão de retenção para o imbricamento mecânico do adesivo polimerizado com o dente. Além disso, eles oferecem união química ao cálcio da hidroxiapatita presente em tecidos mineralizados. Atualmente a maioria dos adesivos autocondicionantes contêm metacrilatos fosfatados como monômeros ácidos; alguns contêm monômeros com grupamentos de acido carboxílico, ou a combinação de ambos. O Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Silorano contém metacrilato fosfatado, bem como o coplímero Vitrebond com o seu grupamento de ácido carboxílico usado em muitos dos ionômeros modificados por resina da 3M ESPE, e adesivos para adesão ao esmalte e dentina. Também são incluídos monômeros tais como BisGMA e HEMA, um sistema de solventes contendo água e etanol para umedecer e penetrar o substrato dental; e um sistema fotoiniciador baseado em canforoquinona para uma polimerização completa e rápida. Partículas de sílica tratadas com silano com partículas primárias de cerca de 7nm foram adicionados para melhorar a resistência mecânica e as propriedades de formação de película do Sistema Adesivo Silorano Primer Autocondicionante. Estas partículas são finamente dispersas a fim de prevenir decantamento. Atenção especial foi dada para oferecer uma formula estável que combina monômeros ácidos e um sistema de solventes água/etanol. Refrigeração é necessária para prevenir a perda do etanol ou água por evaporação. Com um pH de cerca de 2.7, o Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Silorano promove um condicionamento moderado da estrutura dentária, mas forma uma união resistente e durável através de um padrão de nanocondicionamento, bem como adesão química à hidroxiapatita. Se o Sistema Adesivo Silorano é aplicado ao esmalte intacto, um condicionamento adicional da superfície não preparada é recomendado. Não é necessário condicionar o esmalte preparado, porém esse procedimento poderá ser realizado, caso desejado. Sobre a dentina é possível visualizar “ tags” da resina do Sistema Silorano Adesivo Autocondicionante, que penetram na estrutura dentinária (Fig 10). 8 Figura Imagem de MEV da interface resina/adesivo/dentina após condicionamento consecutivo com solução de HCL e NaOCL. Fonte: Dados Internos da 3M DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Adesivo Sistema Silorano O Adesivo do Sistema Silorano também é baseado em uma composição química com metacrilatos. Como componente principal, ele contém um singular monômero hidrófobo bifuncional 3M ESPE a fim de unir-se à resina hidrófoba Silorano. Um resultado imediato dessa característica é a fácil adaptação da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração ao Adesivo do Sistema Silorano polimerizado. Outros componentes incluem monômeros ácidos que iniciam a polimerização catiônica de abertura dos anéis da Resina Filtek P90 oferecendo, portanto uma união química a ela (Fig 11). O sistema fotoiniciador é baseado na molécula de canforoquinona. Figura 11: Mecanismo de união química entre o Adesivo do Sistema Silorano e a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Grupo Oxirano Monômero Ácido do Adesivo do Sistema Silorano O O O O Polimerização do Adesivo Aplicação polimerização da Resina TM Filtek P90 Ligação Química entre Adesivo e Resina O Adesivo do Sistema Silorano contém partículas de sílica tratadas com silano que não somente melhoram as propriedades mecânicas de resistência do material, mas que também permitem o cuidadoso ajuste das propriedades de viscosidade do material. O Adesivo do Sistema Silorano pode parecer muito viscoso em um primeiro momento – você pode ter que pressioná-lo contra a borda do casulo para dispensar o material. No entanto, à medida que se aplica o material com pincel ou espalha o material com um jato de ar, a viscosidade diminui (Fig 12), facilitando sua dispersão em uma fina camada uniforme. Os benefícios são óbvios: ele não cai do pincel; e você pode direcioná-lo com jatos de ar para o local que deseja que permaneça – especialmente nas paredes de cavidades e margens de preparos – ele não empoça. A espessura da camada do Adesivo do Sistema Silorano se assemelha aos adesivos autocondicionantes de dois passos, apesar de aparentar uma maior viscosidade. Figura 12: A viscosidade do Adesivo do Sistema Silorano em condições de baixo cisalhamento e de aplicação. A aplicação e o espalhamento por jatos de ar reduzem a viscosidade e, portanto permitem a formação de uma camada homogênea. 1000 Viscosidade em Repouso Viscosidade (Pa-s) 100 10 Viscosidade durante aplicação/ espalhamento com jato de ar Fonte: Dados Internos da 3M 1 0.1 0.001 0.01 0.1 1 10 100 1000 10000 Taxa de Cisalhamento (1/s) 9 RESULTADOS DE TESTES Resultados de Testes A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração tem sido exaustivamente testada, tanto internamente pela 3M quanto em faculdades renomadas ao redor do mundo e muitos resultados têm sido publicados em revistas qualificadas. Nessa avaliação, cuidado foi tomado para abordar os mais importantes parâmetros de qualidade para resinas compostas. Contração de Polimerização A contração de polimerização ainda é uma grande preocupação. Prof Swift e colaboradores relataram recentemente que “apesar das resinas compostas serem o material de escolha para a maioria das restaurações, sua contração de polimerização permanece um problema. A tensão de contração associada à contração de polimerização pode causar a desunião da interface resina composta/dente e pode contribuir para a sensibilidade pós-operatória, trincas de esmalte, cáries recorrentes, pigmentação marginal e a eventual falha da restauração.” (Yamazaki, Bedran, Russo, Perreira e Swift, 2006). A resina Filtek P90 foi desenvolvida para minimizar a contração de polimerização e a tensão de contração, além de oferecer um alto desempenho de união ao dente. Testes extensivos de contração de polimerização foram conduzidos e mostram que a resina Filtek P90 tem uma contração significativamente menor do que compósitos metacrilatos convencionais testados, independente do método usado (Fig 13, Fig 14, Fig 15). As formas mais comuns para medir a contração de polimerização são o método de discos aderidos, conhecido com o método Watts (Watts & Cash 1991), e o método Archimedes que foi recentemente desenvolvido para um Padrão Alemão (DIN 13907/2005). O método Watts resulta em baixos valores de contração uma vez que apenas a contração linear do disco de resina aderido é medida e então convertida em % do volume. Já o método Archimedes mede a real contração do volume de acordo com o princípio da flutuação de corpos. No entanto, ambos os métodos mostram uma correlação (Weinmann et al., 2005). O método do disco aderido revelou valores de contração de 0,9% para a resina Filtek P90 (Fig.13), enquanto o método Archimedes revelou uma contração de polimerização de 1% (Fig 14). Fonte: Contração de polimerização (método do disco aderido) da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas Dados Internos da 3M ESPE 3 2.5 2 Contração (%) Figura 1.5 1 10 TP H® 3 tek TM Sil ora ne Fil s TM rum ® TP H® Ve nu ect Sp EL S X TM Du Fil o tek TM Su pre me Tet ric ® Ce ram Es the tX ® ram iX fil TM Fil tek TM P6 0 Fil tek TM Z2 50 Qu io ® il ® AP X and arf Gr il TM lite TM LS ram ® Ce Xt raF Ae Cle Ce Tet r ic E vo Pre 0 mi se TM 0.5 RESULTADOS DE TESTES 4 Figura 14: Contração de polimerização (Método Archimedes) para a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas de 3.5 Contração (Vol%) 3 2.5 2 Fonte: Dados Internos da 3M 1.5 1 Pre Tet mi ric se TM Ev oC era m® Gr and io ® Qu iX fil TM Fil tek TM P Fil tek TM 60 Z2 50 InTen ® S Ae lite TM Fil tek TM LS Su pre me Su reF il TM 0 EL S De f ini ® Pro te dig ® y Al Co ert nd ens He abl T rcu e M lite X R Tet T ric ® V M Ce ram Ve nu TM s Es the tX ® TP Sp H® ect 3 rum ® TP ® H So lita ire ® 2 So lit Fil tek TM aire TM Sil ora ne 0.5 Um terceiro método para determinar a contração volumétrica é empregar a visualização por um vídeo para determinar mudanças dimensionais. O método conhecido como AccuVol (J. Burgess, EUA) resultou em um valor de 0,66% de contração volumétrica para a resina Filtek P90 (Fig 15) e confirma que a resina Filtek P90 é o material com a menor contração volumétrica entre todas as resinas compostas testadas. 3.50 Figura 15: Contração de Polimerização (método AccuVol) da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração resinas compostas de 3.00 2.00 Fonte: J. Burges, EUA. 1.50 1.00 ora tek TM Sil int Po ne 4 TM Fil n nti Mi ris ® De l® me Re na s TM tX ® the Es lite rcu He Ve nu XR V TM 00 TM Z1 Su reF 50 tek TM Z2 Fil lio mo lar ® 0.00 il TM 0.50 He Contração (Vol%) 2.50 11 RESULTADOS DE TESTES Tensão de Polimerização A Tensão de Polimerização é gerada durante a polimerização como conseqüência da contração de polimerização no momento em que a resina atinge a fase gel, e a contração que se segue não consegue ser compensada pelo escoamento adicional do material. A FiltekTM Resina Composta Posterior de Baixa Contração desenvolve uma tensão de polimerização extremamente baixa comparada às resinas compostas de metacrilato, para todos os métodos empregados (Fig. 16, Fig 17, Fig 18). Uma grande variedade de dados de tensão de contração foi obtida usando um método que usa um Tensilômetro desenvolvido pela ACTA (Universidade de Amsterdam). Aqui a amostra de resina é polimerizada entre uma placa de vidro e metal. A placa de metal é ajustada a uma carga. Enquanto a resina é polimerizada através da placa de vidro, a altura da amostra de resina é mantida constante pelo dispositivo de teste. A força necessária para manter a altura constante é registrada. Fonte: Dr. DeGee e Prof. Fellzer, Universidade de Amsterdam (ACTA). 18 16 14 12 Tensão (MPa) Figura 16: Tensão de polimerização (método usando Tensilômetro) para a resina Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e diversas resinas compostas de 10 8 6 4 2 0 0 300 600 900 1200 1500 1800 Tempo (seg) QuiXfil ™ TPH ® Spectrum ® Tetric ® Filtek ™ Z250 Ceram Filtek ™ Supreme Filtek ™ Silorane Watts et al (2003) desenvolveram um método para determinar a cinética da tensão de polimerização durante fotopolimerização em resinas compostas com o dispositivo Bioman. A resina Filtek P90 revelou uma tensão de polimerização significativamente menor do que resinas compostas de metacrilato. 6 5 4 3 2 Ve nu TM s Fil tek TM Sil ora ne tX ® rum ® TP H® Es the ect Sp X TM m® lite TM ram Ce rcu He Ce ra ent in ic E vo Tet r 0 se TM e-d mi io ® tek TM P6 Pre Fil and Gr co EL Fil S tek TM Su pre me il Sa rem Xt raf iX ite ® Sig tel Es 12 fil TM 1 0 Qu Prof. Watts , Universidade de 7 ma Fonte: 9 8 Tensão de Polimerização (MPa) Figura 17: Tensão de Polimerização (método Bioman) da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas RESULTADOS DE TESTES Outro método para a avaliação da tensão de contração foi desenvolvido pelo Prof. Ernest (Universidade de Mainz) através de uma investigação fotoelástica. Amostras de resina foram aderidas à placa de Araldite e foram fotopolimerizadas usando luz halógena. As forças de tensão induzidas pela tensão de polimerização da resina à placa de Araldit podem ser visualizadas como anéis isocromáticos em um microscópio de polarização. A tensão de polimerização foi calculada desde o diâmetro dos primeiros anéis isocromáticos, após 4 minutos e novamente após 24 horas de exposição. Os resultados revelam que a resina Filtek P90 gerou os menores valores de tensão de polimerização entre todas as resinas compostas testadas (Fig. 18). Adicionalmente, todos os materiais metacrilatos continuaram gerando tensão: os valores medidos após 24 horas são sempre maiores do que após 5 minutos. Filtek P90 foi o único material que manteve o mesmo baixo valor de tensão de polimerização observado após 5 minutos e não continuou a gerar tensão (Ernest et al 2004). 6 t=4 min Figura 18: Tensão de polimerização determinado por 5 t=24 hr Fonte: Prof. Ernest, Universidade de Mainz 3 2 ora ne S® Ten - tek TM Sil Fil In re ® 2 lita Po oto So ste rio r il TM reF Su il ® Ph arf Cle Fil tek TM P6 0 e ens nd y® Co dig Pro arf il ® AP abl -X 50 Cle tek TM Z2 Fil the Es ic ® Ce ram 0 tX ® 1 Tet r Stress de polimerização 4 13 RESULTADOS DE TESTES A baixa tensão desenvolvida pela Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração pode ser visualizada pela Análise de Elemento Finito. Dr. Versluis ( Universidade de Minnesota) simulou a distribuição espacial e a intensidade da tensão de polimerização comparada a um metacrilato de baixa contração (Fig 19). Observe que a resina P90 mostra a ausência de áreas “cinzas” relacionadas com alta tensão aonde podem ocorrer trincas de esmalte e infiltração nas margens. Maior tensão Figura 19: Análise de Elemento Finito da Tensão de Polimerização Fonte: 50 MPa Dr. Versluis, Universidade de 0 Restauração: FiltekTM P90 Menor tensão Restauração: QuiXfilTM A correlação entre a contração de polimerização e a tensão de polimerização pode ser vista na Fig.20, que mostra a posição de destaque da resina Filtek P90 devido a tecnologia Silorano. Fonte: Prof. Watts, Universidade de 9 VenusTM 8 TPH® 3 EsthetX® 7 CeramXTM HerculiteTM XRV Tetric EvoCeram® 6 PremiseTM Tensão (MPa) Figura 20: Correlação entre contração de polimerização e tensão de polimerização da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas de metacrilato (Método de Contração: Método do disco aderido; Método FiltekTM P60 ELS 5 XtraFil Grandio® QuiXfilTM 4 Estelite® Sigma 3 2 FiltekTM Silorane 1 0 0 0.5 1 1.5 Contração (%) 14 2 2.5 3 RESULTADOS DE TESTES Deslocamento de Cúspides A conseqüência clínica da alta tensão de polimerização e contração de polimerização é o deslocamento de cúspides, que pode resultar em dano à estrutura hígida do dente (ex. trincas de esmalte) e hipersensibilidade induzida por tensão. Prof. Bouillaguet (Universidade de Geneva) mostrou que a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração gera um deslocamento de cúspide muito inferior comparado a resinas compostas de metacrilato (Bouillaguet et al 2006, Fig 21). 8 Figura 21: Deslocamento de cúspides de acordo com o tempo usando Filtek P90 e resinas compostas de metacrilato em cavidades Classe II MOD. [Electronic speckle pattern 7 Deslocamento de cúspides (microns) 6 5 Fonte: 4 Prof. Bouillaguet, Universidade de 3 2 1 0 0 50 100 150 200 Tempo (seg) Premise ™ Tetric® Flow Tetric ® Ceram QuiXfil ™ Filtek ™ Silorane 15 RESULTADOS DE TESTES Adesão Adesão com alta resistência de união é um fator primordial para determinar a integridade marginal de uma restauração e a estabilidade do dente restaurado. Para assegurar uma união perfeita entre a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e o dente, um sistema adesivo específico - o Sistema Adesivo Silorano – foi desenvolvido. A resistência de união do Sistema Adesivo Silorano associado à Filtek P90 foi avaliada empregando o amplamente utilizado teste de microtração, onde a carga é aplicada perpendicularmente à superfície do dente, e o teste de cisalhamento, em que a carga é aplicada paralelamente à superfície dentária. Prof. Powers (Universidade de Michigan) determinou que a resistência de união do Sistema Adesivo Silorano - Filtek P90 ao esmalte e a dentina é mais alta do que uma variedade de outros sistemas de união clinicamente bemsucedidos. Figura 22: Resistência de união do Sistema Filtek Silorano e outros sistemas de metacrilato. Dentina Prof. Powers, Universidade de 20 (MPa) Fonte: Esmalte 30 Dados internos da 3M Sy ste m fil TM iX ne Qu ora no ® III/ tek TM Sil Xe abo Fu Fil tur Xe Ce no ® III/ NR nd tric E® /Te heS Ad X TM ran /G oC Ev nd ® NT TM /E Bo & Pri me ram m® era etX ® sth XR V TM lite rcu He Op De maneira semelhante, a resistência ao cisalhamento do Sistema Filtek Silorano revelou valores semelhantes ou melhores do que sistemas adesivos comuns (Fig. 23). Shear Bond Strength (MPa) Fonte: 35 tib Figura 23: Resistência ao cisalhamento do Sistema Filtek Silorano e outros sistemas de metacrilato. on Op tib d® Al on l-In -O d® Al arf Cle ne/ l-In il ® SE -O /Cl ne/ ear Pre mi fil ® AP X se TM 0 dio ® 10 30 Esmalte 25 Dentina 20 15 10 5 Fonte: Prof. Fischer, Universidade de Zurique. 25 20 15 10 5 Dentina 0 16 ste m d TM ne Sy on ora Fil tek TM Sil s/I B Ad p 30 Ve nu Cle 35 Shear Bond Strength after TC (Mpa) Figura 24: Resistência de união após termociclagem do Sitema Filtek Silorano comparado aos principais sistemas adesivos metacrilatos no mercado. arf il ® SE /A PX er TM Pro Filte T mp TMk M t Z L-P 250/ TP H® op TM Sp ect rum ® Xe no ® III 0 Esmalte Tetric EvoCeram® / ® AdheSE Dentina Esmalte FiltekTM Silorane/ Silorane Adhesive Prof. Fischer (Universidade de Zurique) investigou a durabilidade da interface de união usando termociclagem e a subseqüente determinação da resistência ao cisalhamento. O Sistema Filtek Silorano revelou uma resistência ao cisalhamento significativamente mais alta após termociclagem comparado aos principais sistemas adesivos metacrilatos no mercado (Fig.24). RESULTADOS DE TESTES Qualidade das Margens da Restauração Devido à baixa contração e baixa tensão de polimeização do Sistema Filtek P90, uma menor fração da resistência de união precisa ser investida para vencer as forças resultantes gerada pela contração. Portanto, uma resistência de união mais efetiva permanece para vencer as forças de mastigação e as forças que resultam de mudanças de temperatura. A baixa contração de polimerização do Sistema Silorano Filtek P90, associado à excelente resistência de união, resulta em uma excelente integridade marginal da restauração (Fig. 25). Resistência de união Resistência de união Contração de polimerização Contração de polimerização Resinas compostas convencionais: o adesivo e forças de contração geram tensões opostas. Figura 25: A resistência de união e a tensão de polimerização agem em direções opostas. O Sistema Silorano FiltekTM P90 possibilita uma maior qualidade marginal devido às menores tensões geradas durante contração de polimerização combinado a uma alta resistência de união. % Integridade Marginal (Esmalte e Dentina) As Restaurações de Filtek P90 foram testadas em um dispositivo que simula a mastigação que combina 450.000 ciclos com uma carga de 50 N e 1.550 ciclos de termociclagem entre 5ºC e 55ºC. Os resultados mostraram que o sistema Silorano Filtek P90 ofereceu uma melhor integridade marginal antes e após a simulação comparado aos outros sistemas de metacrilato (Fig 26). Figura 26: Integridade marginal do Sistema Silorano Filtek P90 comparado aos principais sistemas metacrilatos no 100 80 60 Fonte: 3M ESPE. 40 20 0 Antes da mastigação Após mastigação Tetric EvoCeram® / AdheSE® Antes da mastigação Após mastigação QuiXfilTM / Xeno® III Antes da mastigação Após mastigação TM Filtek Silorane/ Silorane System Adhesive 17 RESULTADOS DE TESTES Desgaste A taxa de desgaste da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração foi determinada em um teste de abrasão de acordo com o método ACTA. Neste teste, uma amostra em forma de roda é preenchida com reina composta (Corpo 1) e é rotacionada contra uma roda de aço inoxidável (Corpo 2) em uma suspensão granulosa (Corpo 3). Uma vez que a roda de aço inoxidável é mais estreita do que a roda de resina, ela deixa uma marca de abrasão na roda. A profundidade dessa marca pode ser determinada usando um perfilômetro. Quanto mais profunda a marca, menor a resistência do material ao desgaste. O teste de três corpos com a Resina Filtek P90 correspondeu aos valores obtidos para outras resinas clinicamente testadas e aprovadas. Fonte: Dados internos da 3M 3 2.5 Abrasão relativa à Filtek Z250 Figura 27: Teste de três corpos para a Resina Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas 2 1.5 1 tek TM Su pre me ram ® Ce vo ic E Fil t rec Gr Tet r adi a® Di tX ® the Es o X TM Du S ram EL Ce ic ® Ce ram ne Tet r ora tek TM Sil int Fil Po sm ari Ch Fil tek TM Z2 50 a® 0 4® .5 Limite da Fadiga por Flexão A fratura de restaurações devido à fadiga do material é uma das principais razões para falha de restaurações diretas. O limite da fadiga por flexão da Filtek P90 foi determinado e comparado com resinas compostas convencionais de metacrilato para entender seu comportamento de fadiga. Neste teste 10.000 ciclos e uma carga em 3 pontos foi aplicada com uma freqüência de 2 Hz, que é o limite máximo para a freqüência de mastigação, sob condições úmidas e temperatura constante de 35ºC. Vários testes foram realizados para cada material, aumentando a tensão em relação a testes prévios se o material não falhasse, e diminuindo a tensão se o material fraturava durante a aplicação de carga. Este procedimento é referido como abordagem em escada. O limite de Fadiga por Flexão da Filtek P90 sob condições de umidade alcançou o limite mais alto, sugerindo a durabilidade em longo prazo do material sob condições clinicas Fonte: Prof. Braem, Universidade de 90 80 Limite de Fadiga por Flexão MPa Figura 28: Limite de fadiga à flexão da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas de 70 60 50 40 30 20 10 0 18 Charisma® Tetric® Ceram FiltekTM Z250 SurefilTM ® Prodigy Condensable® Solitaire® 2 TM Filtek Silorane RESULTADOS DE TESTES Resistência à Compressão por Flexão A alta resistência à compressão e flexão do material restaurador protege e consolida o dente ao mesmo tempo, especialmente quando usado em restaurações posteriores. A resistência à compressão da resina Filtek P90 foi determinada aumentando a carga do corpo-de-prova em 3x3x5 mm até fadiga. A resistência à flexão foi determinada usando o teste à flexão em 3pontos. Nesse teste o material é fixo em dois pontos e uma carga é aplicada ao terceiro ponto até fadiga. Durante o teste, tensões compressivas são geradas na porção superior e tensões de tração são aplicadas à parte inferior. Tanto a resistência à compressão e à flexão da Filtek P90 revela valores dentro da gama de resinas compostas clinicamente aprovadas e estão substancialmente acima do limite determinado pela ISO 4049 de 80 MPa (resistência à flexão) (Fig.29). 500 450 Resistência à Compressão 400 Resistência à Flexão Figura 29:Resistência à Compressão e à Flexão da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas de metacrilato. 350 (MPa) 300 Fonte dados internos da 3M 250 200 150 100 Ae se TM Fil Pre mi pre me s TM Ve nu tek TM Su ne ora tek TM Sil TP H® 3 tX ® Es the io ® and Tet r Fil ic E He Gr lar ® mo Ce vo X ram Ce lio o Du S TM EL iX lite TM LS Qu Pa Gl cka aci er ble fil TM 0 ram ® 50 Módulo de Flexão O módulo de flexão define a rigidez do material e é determinado utilizando o mesmo experimento usado para o teste de resistência à flexão. Não existem valores padrões que indicam quanto deve ser o módulo de flexão de um material restaurador. Se o módulo de flexão é muito alto, o material é mais friável e fraturas da restauração são mais freqüentes. Se o módulo de flexão é muito baixo, o dente não vai oferecer uma estabilidade adequada. O módulo de Flexão da Filtek P90 varia entre os valores encontrados para resinas convencionais clinicamente aprovadas. 25000 Figura 30:Módulo de Flexão da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas de metacrilato. 15000 Fonte dados internos da 3M 10000 S EL ma lite ® Sig Es te ma ® Ch ari s s TM Ve nu ram ® o Ce vo ic E Tet r Ce ram X TM Du H® 3 TP the tX ® tek TM Sil ora ne Fil Es 50 tek TM Z2 Fil XR V TM rcu lite 0 tek TM P6 He Fil and Gr il TM iX f Qu lite TM LS 0 io ® 5000 Ae Módulo de Flexão (MPa) 20000 19 RESULTADOS DE TESTES Tenacidade à Fratura (KIC) Tenacidade à fratura é a medida da resistência que uma material possui de formar trincas. Uma fenda em forma de V é criada entre corpos de prova em forma de bastão, esses são então distanciados até que a trinca se propague entre as duas amostras. O valor da tenacidade de Fratura da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração está entre os valores encontrados para as resinas compostas convencionais de metacrilato clinicamente aprovadas (Fig. 31). 3 Figura 31:Ttenacidade à Fratura da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas convencionais de 2.5 2 Prof. Kunzelmann, Universidade de Munich K1C Fonte: 1.5 1 0.5 ora tek TM Sil iX Qu Pro ne fil TM y® dig lar ® mo Fil Fil Tet r He lio ic ® Ce tek TM Z2 ram 50 0 Profundidade de Polimerização A profundidade de polimerização foi determinada usando um teste “scratch” de acordo com a ISO 4049: 1999. Para o teste, cilindros de resina foram fotopolimerizados em um molde de cobre. Após a polimerização o molde de cobre foi removido e a resina composta não polimerizada é removida com uma espátula. A altura da resina polimerizada remanescente é medida. Baseado nessas medidas para a Resina Filtek P90, incrementos de até 2,5 mm podem ser usados (Fig. 32). 7 6 5 4 3 2 20 ne tek TM Sil ora Fil r® He lio m ola m ic ® Ce ra Tet r Fil Pro dig 0 50 1 tek TM Z2 Dr. llie, Universidade de Munique. 8 y® Fonte: 9 Profundidade de Polimerização (mm) Figura 32:Profundidade de polimerização dentro de moldes de metal de acordo com a ISO 4049:1999. RESULTADOS DE TESTES Estabilidade em Luz Ambiente A estabilidade em luz ambiente contribui para a conveniência de manipulação de uma resina composta. A estabilidade em luz ambiente da resina Filtek P90 foi avaliada de acordo com a ISO 4049, que requer que a resina permaneça estável por pelo menos 60 segundos sob uma iluminação de 8000 Lux (Fig.33). Figura 33: Estabilidade em luz ambiente da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas convencionais de metacrilato a 8000 Lux (Método baseado na ISO 4049) 8 6 4 Fonte: dados internos da 3M ora ne tek TM Sil Fil TP H® 3 and io ® Gr rum ® TP H® ect Sp mi se TM Pa cka ble fil TM Pre iX Qu tek TM P6 0 Fil Es tek TM Z2 50 Fil ic E vo Ce ram ® 0 the tX ® 2 Tet r Estabilidade em Luz Ambiente (min) 10 21 RESULTADOS DE TESTES Sorção de Água e Pigmentação Exógena A sorção de água de restaurações de resina pode levar a expansão e possivelmente à redução das propriedades do material – e isto facilita a pigmentação exógena. A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração foi comparada aos sistemas convencionais de metacrilato em relação a sorção de água de acordo com a ISO 4049 e a sua tendência de adquirir pigmentação em um teste com pigmentação por café. Durante o teste as amostras foram imersas em solução de café durante períodos prolongados e a pigmentação resultante foi expressa como um valor Delta E (Fig.34). A sorção de água para a resina Filtek P90 é muito baixa devido a sua hidrofobia e a matriz Silorano, que resulta em uma tendência muito baixa de pigmentação exógena. Fonte: dados internos da 3M 6 VenusTM PremiseTM 5 Valores Delta E para pigmentação por café Figura 34:Valores de Delta E para sorção de água (ISSO 4049) e pigmentação exógena (teste de pigmentação com café) para a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas convencionais de metacrilato. Grandio® 4 Tetric EvoCeram® ® Estelite Sigma 3 CeramXTM 2 FiltekTM Silorane 1 0 5 10 15 20 Sorção de água (µg/mm3) ISO 4049 Estudos Clínicos Prof. Ernst, Johames Gutenberg Universidade de Mainz, Alemanha. A resina Filtek P90 está sendo estudada em restaurações Classe II com um adesivo experimental, junto com a resina composta posterior QuiXfil e o adesivo XenoIII, em um estudo dividido por hemi-arcos. 102 restaurações foram realizadas em 46 pacientes. No primeiro momento e após um ano, as restaurações foram avaliadas de acordo com os critérios Ryge/CDA. Após um ano, todas as restaurações revelaram excelentes resultados clínicos. Nenhum escore Charlie ou Delta foi documentado (Schattenberg et al. 2007). Prof. Eliasson, Universidade da Groenlândia. Neste teste o desempenho clínico da resina Filtek P90 está sendo testado com um sistema adesivo experimental, e é comparado com Tetric Ceram e um adesivo autocondicionante, AdheSE. Pelo menos um par de restaurações foi colocado em cada paciente de acordo com o protocolo da pesquisa. Após um ano, 53 pares de restaurações em 31 pacientes foram examinados usando uma escala modificada Ryge/CDA. Nenhum escore Charlie ou Delta foram observados. A coloração das restaurações também não foi modificada. Uma restauração Tetric Ceram foi removida por causa de sensibilidade. Após um ano, ambos os materiais apresentavam-se clinicamente aceitáveis e comparáveis. 22 RESULTADOS DE TESTES Teste de Aplicação 3M ESPE Para avaliar o manuseio do Sistema Filtek Silorano, um estudo de aplicação “in vivo” com 43 clínicos em cinco países Europeus foi conduzido. Foi solicitado a dentistas a dar notas a vários critérios de manipulação para a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração. Uma escala de 1 a 5 foi utilizada, em que 1 significava um excelente desempenho e 5 um pobre desempenho (Fig. 35). 1 Excelente Figura 35:Classificação das características de manipulação da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa 2 3 Fonte dados internos da 3M 4 ica tét Es od açã apt Ad Po lim ac ent or o nto aba Ac ces esc Pro ar liz rea de de Fa cil ida me ult ura sam sob ento luz do op tem era po tór ia to ma for ro nte ma de Ha bil ida de ida pac Ca Ad erê nci de aa de oi com nst pac rum taç ent o ão 5 Pobre Com cerca de mais de 1.100 restaurações realizadas durante um período de teste de 6 semanas, esse teste de aplicação confirmou a conveniência de manipulação da resina Filtek P90. Em um segundo teste de aplicação, 1.145 restaurações foram realizadas por 43 clínicos gerais na Alemanha. Nenhum caso de sensibilidade pós-operatória foi relatado. 86% disseram estar satisfeitos com as características gerais de manipulação do Sistema Filtek Silorano, e 84% acharam o sistema de fácil uso. 23 CASO CLÍNICO Caso Clínico Aplicação clínica do Sistema Filtek Silorano A restauração direta com o Sistema Filtek Silorano não requer nenhuma técnica especial. Ela funciona da mesma forma que os sistemas adesivos/resinas compostas convencionais, porém com um fator de melhora substancial. Devido a sua menor sensibilidade à luz ambiente, a Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração pode ser colocada e modelada sob luz operatória por até 9 minutos. Um caso típico é relatado: A restauração de resina composta Classe II necessitava ser trocada devido a ocorrência de cáries secundárias após formação de falha nas margens. Situação Inicial Seleção de cor Cavidade preparada e isolada com lençol de borracha, cunha e matriz após a remoção da restauração antiga e carie secundária. Aplicação do Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Filtek P90 Aplicação do Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Filtek P90 por 15 segundos com o “microbrush” preto, seguido por um leve jato de ar e 10 segundos de fotopolimerização Aplicação do Adesivo do Sistema Adesivo Silorano Aplicação do Adesivo do Sistema Adesivo Silorano com o “microbrush” verde, seguido por um leve jato de ar e 10 segundos de fotopolimerização. 24 CASO CLÍNICO Aplicação da Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração Inserção e escultura da Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração sob intensa luz operatória. 20 segundos de fotopolimerização (Elipar FreeLight 2). Acabamento e Polimento (Sof-Lex). A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração após rehidratação do dente. 25 GUIA TÉCNICO Guia Técnico TM Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração Sistema Adesivo Silorano Primer autocondiconante e Bond Use apenas como um sistema! Ar 15 segundos 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 INDICAÇÕES, CORES E COMPOSIÇÃO Indicações A Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração, junto com o Sistema Adesivo Silorano Primer Autocondicionante e Adesivo, é um sistema para restaurações diretas posteriores. Ela pode ser usada para as seguintes restaurações posteriores: ? Classe I ? Classe II A resina Filtek P90 e o Sistema adesivo Silorano podem ser usados com cimentos de ionômero de vidro ou cimentos de ionômero de vidro modificados por resina, como forradores cavitários ou bases. Resinas compostas e compômeros (incluindo resinas compostas flow e compômeros), que podem ser aderidos ao tecido dentário usando um adesivo não devem ser usados como forradores ou bases sob uma restauração de Filtek P90. Cores A resina composta posterior Filtek P90 pode ser encontrada nas cores A2, A3,B2 e C2. Todas as cores são radiopacas. Composição Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração: ? Resina Silorano ? Sistema iniciador: canforoquinona, sal iodônio, doador de elétron ? Partícula de quartzo ? Fluoreto de ítreo ? Estabilizadores ? Pigmentos Primer Autocondicionante do Sistema Adesivo Silorano : ? Metacrilatos fosfatados ? Copolímero do Vitrebond ? BisGMA ? HEMA ? Água ? Etanol ? Partículas de sílica tratados com silano ? Iniciadores ? Estabilizadores Adesivo do Sistema Adesivo Silorano ? Dimetacrilato hidrófobo ? Metacrilatos fosfatados ? TEGDMA ? Partículas de sílica tratadas com silano ? Iniciadores ? Estabilizadores 27 PERGUNTAS E RESPOSTAS Perguntas e Respostas Qual a diferença entre a Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração e resinas compostas convencionais atualmente comercializadas? A resina Filtek P90 é baseada na nova tecnologia Silorano que permite uma contração de < 1% - que é excepcionalmente mais baixa comparado com resinas de metacrilato convencionais. (Contração volumétrica testada usando o método do disco aderido) A nova tecnologia da matriz resinosa requer um sistema adesivo especialmente desenhado. Como posso confiar em uma “nova” química como a do Silorano? Ela foi amplamente testada? Sim, o Sistema Filtek Silorano foi intensamente testado e avaliado. Os dados mostram que o Sistema Filtek Silorano oferece um bom desempenho em estudos in vivo e in vitro e é biocompatível. Para quais indicações posso usar o Sistema Filtek P90/ Adesivo Silorano? A resina Filtek P90 e o Sistema Adesivo Silorano formam um sistema para restaurações diretas posteriores para cavidades Classe I e Classe II. Eu necessito tomar precauções especiais de controle de unidade (isolamento absoluto) quando inserir restaurações com o sistema Filtek Silorano? Com o sistema restaurador e adesivo Filtek Silorano você pode assentar suas restaurações como qualquer outro sistema restaurador/adesivo, por exemplo, sob condições de ausência de umidade (isolamento absoluto) sendo recomendadas, mas não obrigatórias. Por que preciso preparar a cavidade de alguma maneira especial para a restauração com Filtek P90? O Sistema Filtek Silorano não requer nenhuma forma especial de preparo de cavidade. O preparo tem que seguir os mesmos critérios para restaurações adesivas convencionais; ex. tratamento minimamente invasivo, nenhuma retenção adicional e margens biseladas quando necessário. 28 PERGUNTAS E RESPOSTAS Por que preciso de um adesivo especialmente desenvolvido para a Filtek P90? Posso usar a resina Filtek P90 com outros adesivos ao invés do Sistema Adesivo Silorano? Todos os adesivos que estão hoje no mercado foram desenvolvidos para resinas compostas convencionais de metacrilato. O Sistema Filtek Silorano é baseado em uma composição química completamente nova e um novo adesivo é necessário para lidar com esse diferente mecanismo. O Sistema Adesivo Silorano é o único adesivo que oferece uma confiável e excelente resistência de união com a resina Filtek P90. O uso de um sistema adesivo diferente resultará em uma resistência de união insuficiente. O sistema Adesivo Silorano pode ser usado com resinas compostas de metacrilato convencionais? O Sistema Adesivo Silorano foi especialmente desenvolvido para ser usado com a Filtek P90 resina Composta Posterior de Baixa Contração. Nós recomendamos que ele seja apenas usado com a Resina Filtek P90. Por que a 3M ESPE não criou o Sistema Adesivo Silorano como um adesivo de 5ª geração? Eu não acredito em sistemas autocondicionantes. Com mais de 70 milhões de restaurações realizadas em todo o mundo hoje, usando sistemas autocondicionantes 3M ESPE, adesivos de 6ª geração são clinicamente comprovados e bem aceitos no mercado. Isso também é resultado da facilidade de uso. Um dos maiores objetivos da tecnologia Silorano é a reduzida contração e menor tensão de polimerização, que podem resultar em menor sensibilidade pós-operatória. A fim de desenvolver um sistema que reduz sensibilidade verdadeiramente, nós decidimos oferecer à resina Filtek P90 um sistema adesivo autocondicionante , uma vez que esses adesivos são conhecidos por reduzir o risco de sensibilidade pós-operatória comparado ao sistemas de condicionamento total. Caso queira poderá condicionar o esmalte seletivamente. O que acontecerá se condicionarmos o esmalte se/ou a dentina separadamente antes de aplicar o Sistema Adesivo Silorano? Sobre a dentina e o esmalte preparado, o Sistema Adesivo Silorano autocondicionante não necessita de um procedimento adicional de condicionamento. No entanto, devido a sua característica de condicionamento moderado, é recomendado que o ácido fosfórico seja aplicado sobre o esmalte intacto antes da aplicação do Sistema Adesivo Silorano. Esse passo também poderá ser realizado opcionalmente sobre o esmalte preparado. 29 PERGUNTAS E RESPOSTAS Que tipo de valores de resistência de união são obtidos com o Sistema Adesivo Silorano? Estudos realizados pelo Dr. John Powers, Prof. Jens Fischer, e internamente pela 3M ESPE usando diferentes técnicas, mostram que a resistência de união do Sistema Adesivo Silorano é comparável aos obtidos por sistemas adesivos e resinas compostas convencionais de metacrilato clinicamente comprovados. Portanto, com a excepcionalmente baixa contração e tensão de polimerização da resina Filtek P90, o Sistema Adesivo Silorano oferece excelentes resultados. Posso molhar o meu instrumento com o Sistema Adesivo Silorano para inserir e modelar a resina Filtek P90? Usar um adesivo para lubrificar um instrumento para posicionar a resina Filtek P90 não é recomendado. O agente de união ou o adesivo penetrará na resina e mudará a composição do material e comprometerá as propriedades do material. Acredita-se também que a interface entre os incrementos posicionados com o instrumento umedecido será menos resistente. Posso usar uma resina flow como forrador? No momento, resinas compostas e compômeros não podem ser usados como forradores ou bases sob a restauração com Filtek P90. Esses materiais requerem um sistema adesivo diferente do Sistema Adesivo Silorano, que por sua vez não são compatíveis com a Resina Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração. O Sistema Adesivo Silorano oferece propriedades clinicas que permitem a sua aplicação dispensando o uso de uma resina flow como forrador. As propriedades de redução de tensão oferecidas por uma resina flow como forrador não são importantes para uma restauração com a resina Filtek P90 devido a baixa tensão gerada por ela. Posso usar o Sistema Filtek P90 na técnica sanduíche com CIV*/ CIVMR* como forrador? Sim, a resina Filtek P90 e o Sistema Adesivo Silorano podem ser usados em conjunto com materiais auto-adesivos tais como cimentos de ionômero de vidro ou ionômeros de vidro modificados por resina como um forrador ou base da cavidade. Posso usar a resina Filtek P90 como a base de uma restauração para depois cobrí-la com uma resina de metacrilato? Sim, sistemas adesivos convencionais podem ser usados para unir resinas compostas de metacrilato à resina Filtek P90 polimerizada. * Cimento de ionomêro de vidro/modificado por resina 30 PERGUNTAS E RESPOSTAS A resina Filtek P90 pode ser reparada usando um sistema resinoso convencional de metacrilato? Sim, adesivos convencionais podem ser usados para unir resinas compostas de metacrilato à resina Filtek P90. Por que a resina Filtek P90 emprega partículas de carga de quartzo? A resina Filtek P90 combina quimicamente com a superfície e o índice refrativo do quartzo. A resina Filtek P90 pode ser usada na técnica de “único incremento”? Qual a profundidade de polimerização? A resina Filtek P90 deve ser usada com a técnica convencional de camadas com uma espessura máxima de 2.5mm a fim de obter resultados perfeitos. É preciso diminuir a intensidade da luz operatória durante a colocação e modelagem da resina Filtek P90? Não, a resina Filtek P90 tem uma extraordinária estabilidade em luz ambiente e oferece até 9 minutos como tempo de trabalho sob condições de intensa luz operatória. Por que não posso usar fotopolimerizadores de alta potência, tais como lâmpadas de arco de plasma ou lasers, para a polimerização da Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração? Durante os primeiros segundos, a reação de polimerização de abertura dos anéis da resina Filtek P90 é mais lenta do que a polimerização por radicais dos metacrilatos. No entanto, após 20 segundos, a polimerização segue para um grau equivalente ao das resinas de metacrilato. Essa diferença no tempo de polimerização da resina Filtek P90 é devido a sua diferente composição química e não pode ser compensada por uma maior intensidade ex. lâmpadas de arco de plasma. “Baixa contração” é um termo muito acadêmico. Como posso ver os benefícios em meu trabalho diário? A baixa contração da Filtek P90 resulta diretamente em uma menor tensão de polimerização. Isso potencialmente reduz os riscos de sensibilidade pós-operatória, deflexão de cúspides e rachaduras no esmalte. 31 PERGUNTAS E RESPOSTAS Por que técnicas diferentes de contração resultam em medidas diferentes de contração? Um teste que mede a mudança de volume após polimerização é o método de Archimedes, baseado no princípio de corpos flutuantes. Outros métodos, tais como os discos aderidos de Watts, revelam resultados diferentes, porque várias aproximações foram realizadas. Mais vantajoso do que discutir números absolutos é comparar valores obtidos usando o mesmo método. A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração revelou os menores valores de contração comparados com resinas de metacrilato usando o método de Archimedes, o método de discos aderidos de Watts, o dispositivo AccuVol e o linômetro ACTA. Por que a Filtek P90 não é uma resina com 0% de contração? A resina Filtek P90 representa o equilíbrio entre contração versus sorção. Apesar da sorção de água ser muito baixa para a Filtek P90, uma contração de 0% poderia gerar pressão a estrutura dentária devido à expansão hidrolítica. Se eu realizar cuidadosamente a técnica incremental com minha resina de metacrilato convencional, não estarei compensando a contração? A técnica incremental compensa a contração até certo ponto. No entanto, mesmo quando aplicando uma técnica sofisticada de incrementos, as resinas de metacrilato produziram uma tensão de polimerização significativamente alta comparada ao Sistema Filtek P90 de baixa contração e tensão. Baixa contração é interessante, mas e a tensão? O Sistema Filtek Silorano também oferece uma tensão de polimerização excepcionalmente baixa. Os benefícios para o paciente e o dentista são o risco reduzido de sensibilidade pós-operatória, menor deflexão de cúspides e, portanto, menos trincas de esmalte e integridade marginal. Qual a diferença entre contração e tensão? Contração é o processo de contração volumétrica após polimerização da resina composta. Tensão é a força que a resina composta em contração exerce sobre a estrutura dentária adjacente e que tem sido relacionada com sensibilidade pós-operatória, falhas marginais, deflexão de cúspides ou trincas de esmalte. Até o momento utilizo uma resina universal para restaurações anteriores e posteriores. Por que devo mudar para um sistema “apenas para restaurações posteriores”? Restaurações posteriores devem funcionar sob condições adversas. A resina Filtek P90 e o Sistema Adesivo Silorano é um Sistema resinoso especialmente desenvolvido para restaurações posteriores que oferece uma menor contração e uma tensão de polimerização excepcionalmente baixa. 32 RESUMO Resumo Controlar a contração de polimerização, especialmente na região posterior, é um dos maiores desafios que ainda não foram completamente abordados em resinas compostas convencionais. Ao longo dos últimos dez anos, tentativas foram feitas para desenvolver um material com baixa contração, porém até hoje a grande maioria das resinas compostas no mercado revelam valores de contração de volume de 2-3%. A Filtek P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração é parte de um novo sistema restaurador revolucionário que iniciará uma nova era para a odontologia adesiva. Em contraste com resinas compostas de metacrilato convencionais, a resina Filtek P90 é polimerizada em uma reação de abertura de anel. A resina Filtek P90 é caracterizada como tendo a menor contração de polimerização do mercado. Ter uma contração de polimerização menor do que 1% também contribuiu enormemente para a redução da tensão de polimerização. Uma baixa tensão de polimerização reduz o risco de sensibilidade pósoperatória, deflexão de cúspides e, portanto, trincas de esmalte. Dessa forma, a menor contração de polimerização e tensão, combinado com as excelentes propriedades adesivas do Sistema Adesivo Silorano Primer autocondicionante e Adesivo, resultam na excelente integridade marginal das restaurações com Filtek P90. O Sistema Adesivo Silorano é um sistema adesivo especificamente desenvolvido que representa a longa experiência da 3M ESPE com sistemas adesivos autocondicionantes. A resina Filtek P90 e o Sistema Adesivo Silorano representam a nova geração de materiais restauradores, unindo a estética e propriedades mecânicas que você conhece para resinas compostas híbridas convencionais à baixa contração de polimerização, devido ao revolucionário e novo sistema resinoso. O sistema é comprovado por pesquisadores em todo o mundo, que confirmam a resistência mecânica e a manipulação conveniente do Sistema Filtek P90 33 LITERATURA Literatura Braem M. J., Davidson C. J., Lambrechts P., Vanherle G. (1994), In vitro flexural fatigue limits of dental composites. J Biomed Mater Res 28:1397-402. Braga R. R. and Ferracane J. L. (2004), “Alternatives in Polymerization contraction stress management.” Crit Rev Oral Biol Med 15:176-78. Bouillaguet S., Gamba J., Forchelet J., Krejci I., Wataha J. C. (2006), Dynamics of composite polymerization mediates the development of cuspal strain. Dent Mater 22:896-902. Braga R. R. and Ferracane J. L. (2004), Alternatives in Polymerization Contraction Stress Management. Crit Rev Oral Biol Med 15(3):176-184. Brandenbusch M., Meyer G. R., Canbek K., Willershausen B., Ernst C. P. (2007), One year performance of an innovative silorane posterior composite. IADR 2007, Abstract #1581. Cook W. D., Beech D. R., Tyas M. J. (1985), Structre and properties of methacrylate based dental restorative materials. Biomaterials 6:362-368. DeGee A. J., Feilzer A. J., Davidson C. L. (1993), True linear polymerization shrinkage of unfilled resins and composites determined with a linometer. Dent Mater 9:11-14. De Munck J., Van Landuyt K., Peumans M., Poitevin A., Lambrechts P., Braem M., Van Meerbeek B. (2005), A Critical Review of the Durability of Adhesion to Tooth Tissue: Methods and Results. J Dent Res 84(2):118-132. Dogon I. L. (2004), A Histological Evaluation of a New Adhesive/Composite Restorative System. IADR 2004, Abstract #4093. Ernst C. P., Meyer G. R., Klöcker K., Willershausen B. (2004), Determination of polymerization shrinkage stress by means of a photoelastic investigation. Dent Mater 20, 313-321. Guggenberger R., Weinmann W., Kappler O., Fundingsland J., Thalacker C. (2007), Historical Evolution of Volumetric Polymerization Shrinkage of Restorative Composites. IADR 2007, Abstract #0403. Guggenberger R. and Weinmann W. (2000), “Exploring beyond methacrylates.” Am J Dent 13 (Spec No):82D-84D. Hickel R. and Manhart J. (2001), Longevity of restorations in posterior teeth and reasons for failure. J Adhes Dent 3(1):45-64. 34 LITERATURA Ilie N. and Hickel R. 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Operative Dentistry 31-6, 670-676. 35 DADOS TÉCNICOS Dados técnicos FiltekTM P90 Resina Composta Posterior de Baixa Contração Propriedade Matriz de resina Siloranos Partículas de carga Quartzo e fluoreto de ítreo Partículas de Carga por peso (%) 76% Tamanho das Partículas (µm) 0,47 Tempo de Polimerização (segundos) Dispositivos Halógenos: Potência 500 – 1400mW/cm2, 40 seg, modo padrão Dispositivos LED: 2 Potência 500 – 1000mW/cm , 40 seg, modo padrão Potência 1000 – 1500mW/cm2, 20 seg, modo padrão 36 Espessura do incremento (mm) 2.5 Contração volumétrica (método do disco aderido) 0.9% Tenacidade fratura (K1C) 1.6 Limite de fadiga por flexão 77 Resistência à compressão (MPa) 394 Resistência à flexão (Mpa) 123 Módulo de flexão (Gpa) 9.6 Desgaste in vitro desgaste de 3 corpos em um / ciclos) 65/200,000 Número de Cores 4 37 CRC 0800 015 5150 3M do Brasil Caixa Postal 123 Campinas, SP 3M 2007. Todos os direitos 3M ESPE, Adper, Elipar, Filtek, LPop, P60, Prompt, Sof-Lex, Vitrebond, Z100 e Z250 são marca comerciais da 3M ou 3M ESPE, AG. AdheSE, AELITE, Alert, APX, CeramX, Charisma, Clearfil, Compox, Definite, ELS, Estelite, EsthetX, EvoCeram, Futurabond NR, Glacier, Gradia, Grandio, Heliomolar, Herculite, Herculite XRV, IBond, InTen-S, K051, K112, Miris, Optibond,Premise, Prime & Bond NT, Prodigy, Prodigy Condensable, Point 4, QuiXfil, Renamel, Spectrum, Supreme, Solitaire, Solitaire 2, Surefil, Tetric,