Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma
criança suicida
Antonio Carvalho de Ávila Jacintho 1
Carolina Grespan Pereira Souza 2
Sergio Luiz Saboya Arruda 3
Resumo
A partir do atendimento de Amélie, uma menina de 10 anos de idade com várias
tentativas de suicídio, os autores discutem o trabalho psicanalítico com crianças
gravemente perturbadas. A utilização de recursos lúdicos é enfatizada coma ferramenta
mediadora do processo de comunicação e de constituição do campo analítico, conforme
proposto por Melanie Klein. Valendo-se das idéias desenvolvidas por Klein, a atividade
lúdica é colocada como instrumento da investigação e do tratamento psicanalítico da
criança. Com a utilização do brinquedo, Klein conseguiu estender os conceitos
psicanalíticos propostos por Freud para a análise de adultos, permitindo que crianças
pudessem ser analisadas. Ao brincar, a criança poderia representar simbolicamente suas
angústias, fantasias e defesas, além de exprimir as relações objetais que povoam seu
mundo interno. A questão da urgência da escuta psicanalítica é colocada como
possibilidade terapêutica frente aos comportamentos suicidas na infância.
Palavras-chave: suicídio, infantil, psicanálise, brincar, trauma, ludoterapia
1
Psiquiatra Infantil; Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae; Vice-Preceptor da Residência
Médica em Psiquiatria, Psiquiatra Assistente do Serviço de Psicanálise e do Serviço de
Psicoterapia da Criança do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de
Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
2
Psicóloga; Especializanda do Curso de Especialização em Psicoterapia da Criança do
Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
3
Psiquiatria Infantil; Professor Doutor, Coordenador do Serviço de Psicoterapia da Criança do
Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
1
Da auto-agressão ao campo simbólico: construções em análise de uma
criança suicida
O brincar e o campo analítico
Amélie tem sete anos de idade quando tenta pela primeira vez o suicídio. Aos oito
anos, duas novas tentativas. Aos nove, sofre abuso sexual. Agora, ela tem dez anos de
idade, e esta em atendimento em um serviço de psicoterapia infantil de um hospital
universitário.
As tentativas de interação com a criança através da utilização de comunicação verbal,
feitas pela equipe de saúde, mostraram-se infrutíferas, devido à recusa de Amélie em
falar sobre seu sofrimento. Apresentando uma vinculação muito frágil com a equipe,
Amélie tem em sua mãe, a porta-voz de suas queixas, sintomas e apelos.
A partir de uma proposta de atendimento psicanalítico com a utilização de
brinquedos, Amélie passa a interagir e comunicar seu drama interior, permitindo uma
aproximação a seu sofrimento e uma investigação de seu funcionamento mental.
O atendimento psicanalítico dessa criança norteia uma discussão acerca da utilização
de recursos lúdicos como forma de expressão e constituição de um campo simbólico,
onde o pensamento possa emergir.
A expressão do sofrimento psíquico em crianças gravemente enfermas encontrou na
técnica do brinquedo proposta por Melanie Klein, um poderoso instrumento mediador
de comunicação (Segal,1975).
Atenta observadora do universo infantil, Klein percebeu o brincar como um correlato
direto das associações livres produzidas por pacientes adultos, enfatizando que ao
brincar a criança expressaria aspectos de sua vida interior.Além disso, acreditava que
através das brincadeiras, a criança poderia superar experiências penosas e dominar
medos e angústias internas projetadas na realidade exterior (Klein,1932).
Klein vai construir assim, um método para a compreensão da experiência psíquica de
cada criança, permitindo que fantasias e angústias inconscientes pudessem ganhar forma
e expressão.
Partindo das teorias propostas por Freud (1905) acerca do mundo infantil,
especialmente no que diz respeito à sexualidade da criança , Klein demonstrou que já no
inicio da vida, a criança experimentaria impulsos sexuais e angústias.
Através da “técnica do brinquedo”, possibilitou novas descobertas acerca do
desenvolvimento infantil, além de ampliar as possibilidades de utilização do tratamento
psicanalítico, que pode ser estendido a pacientes psicóticos, autistas e borderlines.
Utilizando material lúdico na sala de análise, Klein conseguiu estender os conceitos
psicanalíticos propostos por Freud para a análise de adultos, permitindo que crianças,
mesmo muito pequenas pudessem receber tratamento analítico (Klein, 1955). Para ela,
ao brincar, a criança poderia representar simbolicamente suas angústias, fantasias e
defesas, além de exprimir as relações objetais de seu mundo interior.
Para Klein, a análise de crianças e a análise de adultos apresentariam os mesmos
fundamentos. Com relação à transferência por exemplo, ponto de divergência com Anna
Freud (1946), irá afirmar que os processos transferenciais não só existem como também
se estabelecem mais rapidamente na infância, possibilitando uma situação analítica
semelhante àquela encontrada no adulto, desde que respeitada e compreendida a
natureza particular da comunicação infantil, expressa especialmente pelo brincar (Segal,
1975).
Ao brincar, a criança realizaria uma intensa atividade de personificação, o que faria
do jogo o correlato direto das associações livres de pacientes adultos (Klein, 1929).
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Ao descrever a geografia do mundo interior, Melanie Klein conceitualizou a mente
como espaço de presenças e acontecimentos. Sem menosprezar os eventos da vida
externa, acreditava que na vida de relações da criança, as comunicações com a realidade
externa estariam inexoravelmente conectadas com as fantasias inconscientes.É nesse
universo interno com seus eventos psíquicos, que aconteceria toda a vida mental,
dominada por fantasias, ansiedades e defesas.
Ao enfatizar a importância das angústias primitivas na vida da criança, Klein
estabeleceu a relação íntima dessas ansiedades iniciais com a agressividade, o sadismo,
a pulsão de morte e a destrutividade. Assim, todos os fantasmas inconscientes
primitivos, sejam eles positivos ou negativos, deveriam ser acolhidos e interpretados à
luz da transferência. O refutamento dessas manifestações transferenciais poderia
acentuar fenômenos de persecutoriedade e idealização deslocados para pessoas externas
ao processo analítico, resultando em graves atuações da criança (Aberastury, 1992). A
interpretação do analista só seria efetiva se atingisse diretamente os pontos de
emergência da angústia.
O estabelecimento de uma relação com a realidade externa só seria possível a partir
da abordagem dos fantasmas, das ansiedades e das defesas produzidas pela criança.
O contato com seu universo interior, intermediado pela operação do brincar e pela
vinculação transferencial no par analítico, poderia conduzir a criança a uma percepção
de seus próprios impulsos, suas fantasias e suas dores. Tal percepção, abriria o caminho
para a constituição de uma relação de aceitação da realidade, mediada pela renúncia a
formas de defesa patológicas.
A possibilidade de decodificação das angústias apresentadas pela criança em sua
expressão lúdica abriria assim espaço para a simbolização e o pensamento.
O suicídio na infância
Embora se apresentem como fenômenos muito próximos, o suicídio e as tentativas de
suicídio na infância, guardam entre si diferenças importantes. O suicídio é um evento
relativamente raro na vida da criança, enquanto que as tentativas de suicídio podem
ocorrer com razoável freqüência, especialmente nas crianças pré-puberes, aumentando
dramaticamente na adolescência. (Rutter, 2005).
As tentativas de suicídio são mais comuns em meninas, ao contrário dos suicídios
concluídos, que ocorrem com maior freqüência em meninos. (Assumpção, 2001).
Diversos fatores etiológicos parecem contribuir para a ocorrência de comportamento
suicida em crianças, sendo que alguns autores chegam a propor um perfil da criança
suicida.
Para a psicanálise, interessa a investigação do comportamento suicida em seu caráter
subjetivo como experiência externa grave que evidencia uma perturbação importante
nos arranjos pulsionais e defensivos da criança.
Para Marcelli (2007), embora seja urgente escutar uma criança suicida, não haveria a
urgência de ação, a que o profissional de saúde parece constantemente convocado frente
a tais situações. O caráter de urgência estaria na possibilidade de escutar a criança,
mesmo em seu silêncio sobre as motivações do ato auto-agressivo. Além disso, a escuta
analítica deveria permitir também o aparecimento do não dito, daquilo que escapa ao
campo das representações, daquilo que conduz ao ato denunciador do irrepresentável.
Uma tentativa de suicídio demanda então a construção de um espaço onde o caráter
de irrepresentável da ação suicida possa ganhar alguma forma de expressão e
representação.
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É necessário ajudar a criança a processar psiquicamente a dor que não pode ser
elaborada. Dor que se expressa pela ação diante da impossibilidade de pensamento.
Além disso, o fenômeno das tentativas de suicídio na criança, também coloca em
cena a questão do traumático, em sua natureza de repetição pela ação
Construir o campo do pensamento que Bion denominou, o pensamentgo iluminado, é
a tarefa urgente para Amélie e sua analista.(Bion, 1967).
Do suicídio ao campo simbólico: as narrativas de Amélie
Amélie esta com sete anos de idade, quando inicia tratamento psiquiátrico no hospital
universitário, após a primeira tentativa de suicídio, sendo depois encaminhada para
tratamento psicanalítico.
Agora, aos dez anos, esta com sua segunda analista, após um ano de seguimento com
outra estagiária do serviço.
É quase silencioso seu primeiro encontro com a nova analista. Parece inibida e
desconfiada, afirmando apenas estar diante da “caixa dos segredos”, referindo-se à caixa
lúdica.
A ludoterapia de Amélie será marcada por muitos segredos que não pode dividir com
a analista. Introspectiva e reservada, com enormes dificuldades de comunicação de seu
sofrimento, encontra em sua mãe a narradora de suas queixas, relacionadas ao
comportamento agressivo na escola, irritabilidade e crises de choro em casa e o
dramático e persistente pedido para que seu corpo seja pintado de branco. Ela diz à mãe,
não gostar da cor negra de sua pele. Sofrendo bullying na escola, recebe apelidos
racistas dos colegas de classe.
Aos nove anos de idade é abusada sexualmente por um vizinho.
Para Antonino Ferro (1995), a comunicação de uma criança com seu analista
dependerá sempre das possibilidades de vinculação da dupla. A narrativa da criança em
sua sessão lúdica não é uma construção individual, já que será sempre marcada como a
história possível de ser escrita pela dupla. Além disso, a transformação de uma
comunicação meramente sintomática para formas mais elaboradas de expressão do
sofrimento psíquico, só será possível através da constituição de um espaço que abrigue
o campo do pensamento.
A simbolização e elaboração das múltiplas formas de sofrimento de uma criança, não
é uma tarefa simples, podendo demandar um longo período (Alvarez,1994).
A comunicação de um sofrimento poderá se dar meramente pelas queixas trazidas
pelos pais, ou através de incontáveis episódios de passagem ao ato praticados pela
criança (Aberastury,1979).
De inicio, Amélie se comunica pela via de seus sintomas narrados pela voz da
mãe.Gradualmente começa a se comunicar com a analista, fazendo dela co-narradora de
sua narrativa. Faz brincadeiras violentas com os carrinhos, constantemente envolvidos
em batidas. Há muitos acidentes em curso e uma violência que necessita ser explicitada.
Amélie parece ressentida com a mudança de analista. Um esforço de aproximação
começa a ser construído pela dupla.
Em uma sessão brincando com as massinhas constrói uma bola e solicita o mesmo da
analista. Ao final mistura sua massa com a massa modelada pela analista. Parece passar
a bola para que a dupla inicie então o jogo.
Em outra sessão faz um avião e objetos que ficam “voando” pela sala. Utilizando
papel e barbante constrói várias balas que depois serão bombas. Anuncia o inicio de
uma guerra. Escondida atrás de uma cadeira para se proteger, começa a guerrear com a
analista. Os aviões se transformaram em aviões de guerra, as “balas” viraram bombas e
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cada uma escolhe suas armas. É uma guerra entre dois países. Cada uma constrói sua
base em cantos opostos da sala, colocando cadeiras como barricadas para se proteger
dos ataques inimigos. Agora são as bombas que “voam” pela sala. A comunicação fica
prejudicada e Amélie decide construir um telefone (figura 1) para que possam se falar
durante a batalha. O fio do telefone é um barbante comprido para que os inimigos
evitem entrar em contato diretamente. Amélie faz uma voz grossa e brava para
conversar com sua interlocutora do outro lado da linha. O final desse encontro se
aproxima e antes de ir embora faz duas bandeiras, a da paz (figura2) para ela e a da luta
(figura 3) que deve ficar na mão da analista
Nas sessões que se sucedem, retoma a temática da guerra, ficando aliviada com a
sobrevivência da dupla após várias batalhas.
O deslocamento de ameaças internas para o mundo exterior permite que os objetos
reais investidos de destrutividade, se tornem mediante o jogo, um importante refúgio da
ansiedade. Assim, as brincadeiras da guerra poderiam funcionar como objeto
intermediário entre Amélie e a analista, adquirindo função de manejo da agressividade,
preservando alguma qualidade simbólica na mente da criança.
Num próximo encontro Amélie propõe apagar a luz da sala, ficando alguns minutos
em silêncio no escuro. Diz da existência de monstros terríveis, de fantasmas, de coisas
assustadoras, de criaturas de outro mundo que andariam pela sala escura. Fala do
“motoqueiro fantasma” e de outras criaturas terríveis de filmes de terror, dizendo que
eles estão visíveis atrás da cadeira da analista. Tem muita dificuldade em finalizar esta
sessão. Diz que não quer ir embora, esquecendo vários objetos fora da caixa.
Na sessão seguinte retoma o assunto da guerra, fala sobre cadáveres, mortos e
fantasmas. Apaga a luz, fica em silêncio sentada em um canto.Assustada, liga a luz do
megatoscópio.
Na outra sessão apaga novamente a luz da sala pedindo para ser encontrada no
escuro. Recorre mais uma vez à luz do aparelho, dizendo que é uma “máquina que os
médicos usam para verem as pessoas por dentro”. Há segredos não revelados, difíceis
de serem compartilhados. Mas é preciso uma luz que possa olhar os acontecimentos do
mundo interior.
Melanie Klein considerou a realidade interna tão real e importante quanto a externa,
estabelecendo a existência de um espaço interno como local onde verdadeiramente se
dariam os fatos relacionados às fantasias inconscientes da criança. Com sua geografia
da mente, explicitada na atividade projetiva do brincar, Klein conceituou de modo claro
a identificação projetiva, mecanismo utilizado para livrar a mente de angústias ou partes
delas, evacuando-as para fora da mente, muitas vezes dentro da própria mente do
analista.
Em outro encontro Amélie constrói bichos de massinha, eles se ferem e precisam ser
cuidados. O elefante tem a orelha cortada e a analista deve costurá-la (figura 4).
No último encontro relatado, Amélie organiza uma corrida de carros de fórmula1,
propondo que apenas ela participe da competição (figura 5).A analista é nomeada
médica chefe da equipe de salvamento dos pilotos. O piloto sofre um grave acidente e
Amélie solicita cuidados da “médica chefe”. Enquanto o piloto é cuidado, ela abre a
cabeça de um boneco, a que chama de ET de cabeça vazia afirmando da necessidade de
colocar um cérebro ali dentro. Diz que ETs invadirão a Terra e um bebê está com
virose, sendo necessária a presença da mãe para cuidar de sua saúde. Conta a estória de
um filme que assistiu, no qual Chapeuzinho Vermelho enlouquece e a vovó é forte e
bate nos grandalhões que tentam comer a criancinha. Tira o veneno de uma cobra
perigosa, dando-a depois para ser cuidada pela analista, afirmando que esta cuida muito
bem de animais doentes da floresta.
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Amélie apresenta personagens feridos e adoentados, que necessitam ser cuidados e
protegidos. No cenário externo ensejado pela situação analítica, dramatiza seu mundo
interior, expõe seus acidentes e suas dores, mostra sua enfermidade e suas fantasias de
cura. Quer uma mente que ajude a pensar o ET de cabeça vazia. Quer ajuda e proteção
para o desamparado bebê. Os animais são cuidados e existe esperança de recuperação.
Ao dramatizar seu mundo na narrativa lúdica, Amélie opera num espaço projetivo
que lhe permite expressar conteúdos mentais não verbalizáveis. Com a analista constrói
uma narrativa.
Ela precisa sinalizar o território dos conflitos, hastear bandeiras de paz e também de
guerra. A comunicação fica difícil no campo minado da guerra, entre tantos conteúdos
mentais explosivos. O telefone de barbantes pode facilitar a comunicação diante das
distâncias afetivas. As bombas podem ser perigosas e é preciso se proteger do inimigo.
Para Antonino Ferro (2000), os personagens dos jogos, das brincadeiras, dos
desenhos e dos sonhos são testemunhas das elaborações feitas pelas mentes da criança e
do analista. Testemunhariam também identificações projetivas recíprocas, expressando
o modo pelo qual se pode comunicar em imagens e em histórias compartilháveis todos
os acontecimentos envolvendo a dupla. Os personagens surgiriam da necessidade do
texto relacional de exprimir emoções e afetos.
Amélie e sua analista constroem narrativas, encenam seus dramas, fazem as guerras,
elaboram sistemas de comunicação à distância, trincheiras e canais de interação,
promovem corridas e acidentes, claros e escuros, mortes e salvamentos, dilacerações e
costuras.
Dramatizam ludicamente as possibilidades da dupla.
Expressam em seu vínculo vivo, os horrores da doença e da morte, e as possibilidades
de instauração da vida psíquica e da cura.
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Referências
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Klein, M. “A Psicanálise de Crianças”. São Paulo. Imago 1997/1932.
Freud, S. “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade” In: Sigmund Freud
Obras Completas vol VII Rio de Janeiro: Imago 1980/1905
Klein, M . “A técnica psicanalítica através do brinquedo: sua história e significado”.
In: Novas tendencias da psicanálise. M.Klein, P.Heimann & R.E.Money-Kyrle (Orgs).
Rio de Janeiro: Zahar Editores 1980/1955
Freud, A. “O ego e os mecanismos de defesa”. Rio de Janeiro: BUP 1968/1946
Ltda, 1975
Klein, M “Personificação no brincar das crianças” In Melanie Klein Amor Culpa e
Reparação e outros trabalhos. São Paulo: Imago 1996/1929
Aberastury, A. “Psicanálise da Criança: Teoria e Técnica”. Porto Alegre. ArtMed,
1992/1979
Rutter, M. & Taylor, E.A.“Child and Adolescent Psychiatry”. Massachusets:
BlackWell Publishing company, 2005
Assumpção, F.B.& Kuczinski, E. “Tratado de Psiquiatria da Infância e
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Marcelli, D. & Braconnier, A. “Adolescência e Psicopatologia” Porto Alegre: Artmed
2007.
Bion, W.R. “Estudos Psicanalíticos Revisados”. Rio de Janeiro: Imago EditoraLtda,
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Ferro, A. “A Técnica na Psicanálise Infantil. A criança e o analista: da relação ao
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Alvarez, A “Companhia Viva – Psicoterapia Psicanalítica com Crianças Autistas,
Borderline, Carentes e Maltratadas”. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
Ferro, A.“A Psicanálise como Literatura e Terapia” São Paulo: Imago Editora Ltda,
2000.
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