PROVAS DE IMPRESSÃO
P
ROVA:
página impressa, fora de escala industrial, para identificação de erros e
eventual correção anteriormente à impressão final.
Existem vários tipos de prova de impressão e cada tipo recebe um nome pela
variação do equipamento utilizado ou mesmo pelo uso da prova.
Prova digital: Impressora Digital Epson 9000/6 cores, com até 1440 dpi de resolução.
Definição do Produto: Prova digital colorida ou P&B confeccionada a partir do arquivo
digital (não necessita de fotolito), utiliza o processo a jato de tinta com baixo custo e
alcança ótima fidelidade ao padrão de cores offset no papel couchê.
Matéria-prima: Papel Couchê tipo Semi Matte 205 g/m2 (formato até 110,0 cm de
largura); e cartuchos de tinta.
Descrição: A alimentação é em papel Semi Matte
205 g/m2. O arquivo postscript é destinado à
impressora através de software específico, que faz
a calibração automática em pontos e curvas do
arquivo, imprimindo-o com pouquíssima variação
de cor do processo da escala Europa. Este fato
deve-se às 6 cores de cartuchos utilizados pela
impressora (Cyan, Magenta, Yellow, Black, Light Cyan
e Light Magenta) que são impressas linha a linha.
Uso: Prova contratual de alta resolução e definição de cores. Proporciona a certeza de
que o que foi gerado no arquivo postscript é o mesmo que sairá na prova digital, no
fotolito, filmless ou na gravação de chapa, pois é utilizado o mesmo arquivo postscript
para qualquer uma dessas saídas.
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Prova Digital Heliográfica: Impressora Digital Epson 9000/6 cores, com até 300 dpi de
resolução.
Definição do Produto: Prova digital colorida ou P&B confeccionada a partir do arquivo
postscript imposicionado, utilizando o processo a jato de tinta com custo baixo, porém
alcançando pouca fidelidade ao padrão de cores offset.
Matéria-prima: Papel Offset 75 g/m (formato até 110,0 cm de largura) e cartuchos de tinta.
Descrição: A alimentação é feita em papel offset
75 g/m. O arquivo postscript imposicionado em
software específico (Preps) transforma o arquivo e
envia para outro software que faz o cálculo
automático em pontos e curvas do arquivo,
imprimindo a prova com rapidez .
Uso: Para conferência da montagem da imposição.
Nela estão contidas todas as informações necessárias à gravação de chapa, tais como
formato, distância de pinça, aberturas, seqüência e posicionamento de páginas. Verificase também as escalas necessárias ao controle da exposição da chapa e de acerto de
impressão e as informações de caderno (número, frente ou verso, nome do trabalho, tirae-retira etc).
Essa prova é enviada à gráfica que confere a montagem fazendo as dobra e os refiles, e
então o boneco em tamanho natural e colorido é entregue ao cliente para a última
conferência antes da impressão. Esta prova proporciona a certeza que o que foi gerado
no arquivo postscript é o mesmo que saíra na chapa sem levar em conta a qualidade das
cores. Serve também para prova de layout gerada pelo arquivo postscript para
conferência antes da saída de fotolito ou filmless.
Outro tipo de prova heliográfica é feita a partir do fotolito. Utiliza como matéria
prima papel fotossensível e a imagem fixada, normalmente é em tom azul. Este tipo de
prova, é comumente enviada pela gráfica ao cliente antes da impressão, para a
verificação do que foi registrado no fotolito.
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A blueprint, como também é chamada, registra bem os erros de montagem ou de
paginação, além de omissões de qualquer elemento previsto na arte-final, mas não
evidencia a qualidade dos fotolitos no tocante à reprodução de ilustrações, retículas etc..
PROVA ANALÓGICA DE PRELO: Laresse; Prensa Elenco; Tanque para revelação;
Densitômetro X-Rite 341.
Definição do Produto: Prova convencional colorida ou P&B, confeccionada a partir do
fotolito através de processo semelhante ao da impressão em offset (com chapa e
blanqueta) só que manualmente, com total fidelidade de cores já que é produzida com
tintas offset e controlada densitometricamente.
Matéria-Prima: Fotolito (matriz); Chapas em alumínio flexível; Tinta para off-set (de
preferência licenciada Pantone®). Ex: Cromos, Supercor, etc.; Químico.
Descrição: O fotolito é posicionado na chapa e é
exposto a uma prensa para gravação. Para cada
cor existe uma chapa diferente. Manipula-se a cor
de acordo com a informação do fotolito. Passa-se
à tinta sobre a chapa com o rolo entintador, a tinta
da chapa é transferida para a blanqueta (cilindro
de borracha) e por último a blanqueta transfere a
imagem no papel.
Uso: Prova de cores do fotolito, que serve de guia para o acerto das máquinas
impressoras. Pode ser feita também com escala de cores (impressas cor a cor,
separadamente, além da sobreposição final). Reproduz qualquer tipo de tinta: as da
Escala Europa, cores especias ou Pantone.
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Prova Cromalim: Prensa; Laminadora.
Matéria-Prima: Fotolito (matriz); Base branca especial (similar ao papel fotográfico);
Películas pigmentadas sobre acetato de 4 cores distintas (CMYK);
Descrição Montagem: Fixação do fotolito de cor
correspondente à película laminada. Em seguida,
coloca-se esse material na prensa, para que
ocorra o processo de gravação da imagem. Para
que esta gravação ocorra, estamos falando de
pressão O (vácuo) e irradiação de luz ultravioleta.
Desta forma, as áreas demarcadas no fotolito pela
retícula e áreas chapadas são gravadas nessa
base onde o pigmento é conservado.
A área que não sofreu nenhum tipo de gravação no fotolito é totalmente exposta a
essa radiação de luz, portanto é eliminada. Para cada uma das cores temos um tempo de
exposição diferente. Em seguida, remove-se o fotolito da base e repetimos todo o
processo para cada uma das cores isoladamente, lembrando que no processo de
montagem, a partir da segunda cor, deveremos registrar o fotolito com o registro da cor
anterior que ficou na base. Após o término da última cor (Black), colocamos novamente a
base na prensa para darmos o que chamamos de pós-exposição. Isso seria uma quinta
exposição do material à radiação de luz, para igualarmos a intensidade das cores.
Laminação: Aderência da primeira película (Cyan) à base branca. Sobrepõe-se a
película à base e esse material é passado entre dois rolos na laminadora, a uma
temperatura de 133 a 1350 C. Esse calor faz com que o pigmento da película fique
totalmente fixado à base, em seguida, remove-se o acetato de proteção térmica.
Uso: Prova de cores do fotolito, que serve de guia para o acerto das máquinas
impressoras.
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Prova Majestik: Impressora Digital Tektronix /4 cores, com 400 dpi de resolução.
Definição do Produto: Prova digital colorida ou P&B confeccionada a partir do arquivo
digital (não necessita de fotolito), processo a laser (utiliza toner) com custo baixo e certa
fidelidade ao padrão de cores offset.
Matéria-prima: Papel Offset 75 g/m2 (formatos A4 e A3); . Toner da máquina.
Descrição: Processo similar ao de qualquer outra impressora laser. Escolhe-se o drive
de impressão, a porta de saída, a bandeja correspondente ao formato do impresso e sua
posição. Sua alimentação é, em papel Offset 75g/m2. O material é destinado à
impressora onde existirá um tempo para interpretação ou leitura do arquivo. Esse tempo
varia de acordo com o tamanho do arquivo em Kb. Após a interpretação, a impressora é
ativada, as 4 cores do toner (CMYK) são impressas uma a uma, através de sobreposição.
Uso: Para simples conferência de layout (formato, fontes, posicionamento de imagens).
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Pré-Impressão:
Fotolito: Filme fotossensível destinado a gravação de chapas e outras matrizes de
impressão.
Matéria-prima: Filme - película em poliéster
antiestática sensível a luz, com espessura de 0,10
mm, revestida de prata;
Revelador - químico composto de Hidroquinona
(6%) + Hidróxido de Potássio (1-5%);
Fixador - químico apresentado em dois volumes
distintos: Volume A - ácido sulfúrico (11%); Volume
B - tiosulfato de amônia (40-45%).
Equipamento: Fotocompositoras: Imagesetter Avantra30 APS AV30; Imagesetter
Acusset APS 6/84 ACS; Imagesetter Sierra APS-3850 Interface.
Processadoras/Reveladoras: Multiline 860; Multiline 720.
Descrição: Fotografia: Processo eletrônico de impressão por plotter a laser onde a
matriz, o fotolito, sofre a gravação. Através das informações contidas no arquivo
(imagens, textos, etc.), compostas por milhares de pontos, o laser faz a marcação de
todos esses pontos na camada de prata do filme.
Revelação: Processo químico, onde a matriz é exposta a dois agentes químicos. O
revelador é responsável pela queima da prata nos locais previamente gravados pelo
laser. Ele evidencia essas áreas. Nos locais onde não houve gravação, a prata é
simplesmente eliminada. O fixador é responsável pela fixação das áreas reveladas, para
que não haja desprendimento do material sensibilizado. Após o término desse processo
químico, é feita a lavagem em água corrente para eliminar qualquer resíduo químico.
Posteriormente, é feita a secagem em rolos de silicone aquecido.
Uso: Na pré-impressão - proporcionará confecção de provas analógicas de Cromalim ou
Prelo. Na impressão - proporcionará confecção da chapa e outras matrizes de impressão.
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Scanner:
• Cilíndrico: Screen DT-s 1045 AI para originais opacos e translúcidos com resolução
até 8000 dpi.
• Cilíndrico: ICG 360 para originais opacos e translúcidos com resolução até 12000 dpi.
• Planos: Agfa Duoscan para originais opacos e translúcidos com resolução até 2000 dpi.
Digitalização e tratamento de imagens: Captura (escaneamento) de originais opacos
ou translúcidos para sua posterior transformação em imagens digitais (manipuladas
somente através do computador).
Matéria-prima: Os originais (imagens a traço, meio-tons e tons contínuos), opacos (fotos,
impressos, etc.) ou translúcidos (cromos, acetatos, etc.).
Características do cromo: (os mais utilizados) Slide ou 35 mm (pequenos); 3 pol X 7 cm
(médios) e Chapa de 4 X 5 pol (grandes).
Equipamento: Scanners: Plano - Agfa Duoscan/2000 dpi;
Cilíndrico - Screen DT-SIO45AI/8.000 dpi, (Cilíndrico - ICGO360/12000 dpi)
Descrição: No scanner coloca-se o original exposto a uma grande quantidade de luz. A
imagem é lida e capturada para o computador onde será tratada, limpa ou modificada.
Uso: A imagem digital é inserida em determinado arquivo. O conjunto será transformado
em fotolito, chapa ou impressos oriundos de impressoras a jato de tinta, de cera, a laser
ou sublimação de cera. Utilizadas também em trabalhos de animação e multimídia.
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Referência Bibliográfica
BAER, Lorenzo. Produção gráfica. 2ª edição, São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 1999.
CARRAMILO Neto, Mário. Curso Burti 2002: Luzes - Cores – Tintas. São Paulo, 2002.
FALLEIROS, Dario Pimentel. O mundo gráfico da informática. São Paulo: Futura, 2003.
FERNANDES, Amaury. Fundamentos de produção gráfica para quem não é produtor gráfico. Rio de Janeiro:
Rubio, 2003.
MARTINS. Nelson. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. Rio
de Janeiro, Ed. Senac Nacional, 2003.
OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. 2ª edição. Rio de Janeiro, Ed. 2AB, 2002.
RABAÇA, Carlos Alberto e BARBOSA, Gustavo . Dicionário de Comunicação. 2ª edição revisada e
atualizada. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001.
Revista Design Gráfico. Market Press Editora.
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=55&cad=rja&uact=8&ved=0CEYQFj
AEODI&url=http%3A%2F%2Fwww.sgrafico.com.br%2Fbiblioteca%2FPREIMPRESAO%2Fapostila_provas_de_impressao.doc&ei=UKEhVPNZl5WDBKDFgvgB&usg=AFQjCNHw9BrR
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