SOCIEDADE E MUNDO DO
TRABALHO
“BOA NOITE”
190208
Disciplina : Sociedade e
Informática
1
• PROVÉRBIOS SABEDORIA PARA VIVER
• “Sabedoria para viver - provérbios de
Salomão, filho de Davi e rei de Israel, para
conhecer a sabedoria e a disciplina; para
entender as sentenças profundas, para
adquirir disciplina e sensatez, justiça, direito
e retidão; para ensinar sagacidade aos
ingênuos, conhecimento e reflexão aos
jovens.
2
“O aprendizado da sabedoria – Filhos,
obedeçam a disciplina paterna, e fiquem
atentos para adquirir inteligência.”
“Feliz o homem que encontrou a sabedoria e
alcançou o entendimento, porque a sabedoria
vale mais que a prata, e dá mais lucro que o
ouro. Ela é mais valiosa do que as pérolas e
não existe objeto precioso que se iguale a ela.
“
3
• “Não abandone a sabedoria, e ela o
guardará. Ame a sabedoria, e ela o
protegerá.”
• “Os sábios possuirão a honra, porém os
insensatos receberão a vergonha. ”
4
• “Os sábios entesouram o conhecimento,
mas a boca do tolo é perigo eminente.”
• “Há quem use a língua como espada, mas a
língua dos sábios produz cura.”
• “É melhor ser sábio que ser forte, e o
conhecimento vale mais que a força. “
5
• “Os sábios são coroados de riquezas, e os
insensatos de estupidez.”
• “O sábio é precavido e se afasta do mal; o
insensato vai em frente sem pensar.”
• “O homem paciente é cheio de inteligência,
mas o impulsivo exalta sua própria
ignorância.”
6
• “A língua dos sábios faz saborear o
conhecimento, mas a boca dos insensatos
vomita ignorância.”
• “A mente reta procura o conhecimento, mas
a boca dos insensatos se alimenta de
ignorância.”
7
• A CRISE NO MUNDO DO TRABALHO
• O trabalho humano está sendo dispensado
por formas de produção que vêm
substituindo o trabalhador por máquinas
inteligentes. Com isso, destroem postos de
trabalho e tornam os trabalhadores
descartáveis, criando um sem números de
desempregados em todo o mundo.
8
• A sociedade moderna, tipicamente industrial,
sofreu uma transformação radical, sendo
caracterizada hoje como uma "sociedade
globalizada ". Impulsionada pela explosão das
informações e intensificação das comunicações
em nível mundial, a sociedade global contempla,
de um lado, a cultura pluralista e , de outro, a
modificação do valor econômico e do poder do
Estado, que fortalecem o "consumo", priorizando
a estetização da realidade.
9
• Enfocaremos a globalização, aqui, não apenas
como mera concepção de integração econômica,
mas, seguindo a linha de CHESNEAUX (1995),
como um processo que envolve transformações
nos significados de intensificação das
comunicações, tempo
espaço,desterritorialização, integração mundial,
modernidade técnica e reflexividade social.
10
• A reestruturação pós-fordista, envolvendo
novas tecnologias, novos métodos de gestão
da produção, novas formas de utilização da
força de trabalho e novos modos de
regulação estatal, baseia-se em elementos
que definem o chamado "modo de
acumulação flexível de capitais", e estão
intrinsicamente relacionados à condição
histórica pós-moderna.
11
“A MENTE INDISCIPLINADA É COMO UM
ELEFANTE. SE DEIXADO SEM
CONTROLE, ANDANDO ÀS TONTAS, VAI
FAZER GRANDES ESTRAGOS.”
Dalai Lama
12
•
TAYLORISMO (ORGANIZAÇÃO CIENTÍFICA DO TRABALHO)
•
•
-- SEPARAÇÃO ENTRE CONCEPÇÃO E
EXECUÇÃO DO TRABALHO
•
•
•
-- ESTUDAR TEMPOS E MOVIMENTOS PARA
CADA COISA
( decomposição / parcelamento das tarefas )
•
-- SELECIONAR OS MENOS CAPAZES
•
•
-- GANHOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
AO TRABALHO
•
-- SISTEMA DE AUTORIDADE E HIERARQUIA
13
• FORDISMO
•
•
•
•
•
•
-- UMA MÁQUINA PARA CADA PROPÓSITO
-- UMA COISA DEPOIS DA OUTRA
-- ESTEIRA ROLANTE RÍTMICA
-- ORGANIZAÇÃO VERTICAL INTEGRAL
-- REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA
(estimulação do consumo)
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• FORDISMO (Taylorismo mais mecanização)
• Ganhos fenomenais de produtividade (para compor um
veículo: de 12,30h. para 5,50) permitem diária de 5
dólares
• Linha de montagem (esteira rolante) fixa cadência do
trabalho
• Fordismo virou símbolo da exploração capitalista: o
operário sem qualificação aparece como uma máquina de
dar lucro para a empresa, seus acionistas e diretores
• Em 1973/74 o mundo capitalista entra em crise
estrutural caracterizada pelo crescimento débil da
demanda (crise energética mais saturação do
mercado)
15
• TOYOTISMO
• Tirar partido da experiência americana de produção
em série, adaptada ao Japão (pesquisa e criatividade)
Toyoda e Ohno
• Produção puxada pela demanda e crescimento/ fluxo
• Muitos modelos em pequena quantidade, sem perdas
(estratégia de supermercados: reposição de
prateleiras)
• Empresa: carência de espaço e obrigação de
rentabilidade
16
• Empresa
• Quatro operações: transporte; estocagem;
produção; controle de qualidade
•
•
•
•
•
CINCO ZEROS:
ZERO ESTOQUES
ZERO DEFEITOS
ZERO PANES
ZERO PAPÉIS (KANBAN)
17
• Flexibilidade do aparato produtivo e sua adaptação às
flutuações da produção exigem flexibilização da
organização do trabalho / polivalência do trabalhador
• Subcontratações em vez de verticalizações
• Guerra ao sindicalismo
• Cinco principais empresas japonesas -- Toyota,
Nissan, Mazda, Mitsubishi, Honda – representavam
14% da produção mundial em 1973 e passam a 23%
em 1988
18
• RAZÕES DE INTERESSE PELA
CERTIFICAÇÃO
• GLOBALIZAÇÃO
•
MAIS MERCADO;
•
MAIS SETOR PRIVADO;
•
MENOS REGULAMENTOS;
• Organização da Produção e do Trabalho
• Produtividade e Concorrência
• Ganhos de Cidadania
•
(Contrapartida: individualismo
19
• Mundo do Trabalho
•
-- abandono de modelos rígidos /
•
autoritários
•
-- abandono da produção uniforme
•
-- escassez do emprego
20
• ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO TRABALHO
• -- CRESCENTE CENTRALIDADE DO MERCADO
•
(Perda de centralidade do trabalho?)
• -- FLEXIBILIZAÇÃO DO M ERCADO DE TRABALHO
•
-- TERCIARIZAÇÃO E TERCEIRIZAÇÃO
•
-- CONTRATO TEMPORÁRIO
•
-- REDUÇÃO DE JORNADA
•
-- REDUÇÃO DE SALÁRIO
•
-- DESREGULAÇÃO
•
-- MAIOR EXIGÊNCIA DE ESCOLARIDADE
•
-- SALÁRIOS INDIRETOS / PARTICIPAÇÃO
21
• Novo Perfil Profissional
•
•
-- capacidade de inovação / criatividade /
•
imaginação
•
-- capacidade de adaptação / resolução de
•
problemas
•
-- capacidade de aprendizagem
•
-- maior envolvimento no processo
•
produtivo;
22
• Competências Laborais
• -- Capacidade produtiva de um indivíduo
medida e definida em termos de desempenho
real........( e não meramente agregação de
conhecimentos
• -- Capacidade de articular, mobilizar e
colocar em ação valores, conhecimentos e
habilidades, necessários para o desempenho
eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho CNE
23
• Certificação
• Reconhecimento formal da
qualificação/competência de um indivíduo/
trabalhador, independente de como a tenha
adquirido, por exigência do sistema
produtivo (de acordo a padrões socialmente
definidos), concedido por entidade
autorizada e reconhecida
24
• A NOVA EDUCAÇÃO
• Mundo baseado em conhecimento e Informação
•
-- educação integral / permanente
•
-- sistema de educação flexível / modular
•
-- valores comunitários / solidariedade
• Problemas da Educação Profissional
•
•
-- rigidez dos programas
•
-- informação limitada do mercado de
•
trabalho
•
-- não-reconhecimento da experiência
•
adquirida
25
• SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
• A sociedade do conhecimento é a que tem no
CONHECIMENTO, não apenas um recurso a
mais, ao lado dos tradicionais recursos da
sociedade industrial: terra, capital, trabalho.
• Conhecimento é o PRINCIPAL RECURSO da
nova economia.
P. Drucker - 1993
26
• As tecnologias da informação, em especial
as redes virtuais de comunicação, têm
ajudado a construir uma nova ordem
econômica, na qual o conhecimento assume
papel primordial;
• Segundo Peter Drucker, o impacto dessa
nova economia – que apenas começa a ser
sentido – está sendo gerado pela
“emergência explosiva da Internet como
importante canal de distribuição de bens,
serviços e, surpreendentemente, empregos
na área administrativa e gerencial”.
27
• Na opinião do economista Gary Becker, uma das
características da atual fase é a crescente
importância que vem sendo atribuída às idéias,
hoje mais valorizadas do que os ativos físicos.
Nesse sentido, o diferencial de uma empresa não
é mais o seu avanço tecnológico – rapidamente
copiado pela concorrência –, mas a qualidade
dos serviços oferecidos. E o sucesso das
pessoas que prestam serviços cada vez mais
depende da educação.
28
• Observa-se que a baixa escolaridade constitui
fator restritivo ao ingresso no mercado de
trabalho. Segundo o DIEESE (Departamento
Intersindical de Estudos Econômicos), o próprio
mercado revela às pessoas que, na atual
estrutura econômica, as chances de se
conseguir trabalho variam de acordo com a
escolaridade.
29
• Nos últimos anos tem-se verificado aumento na
taxa de crescimento do emprego com maior
exigência de escolaridade, até mesmo em
atividades simples. Um frentista, por exemplo,
tem que, no mínimo, saber operar a máquina de
cartão de crédito e as bombas automáticas, além
de servir aos clientes com qualidade.
30
• Para Castells, “o que é mais distintivo em termos
históricos entre as estruturas econômicas da
primeira e da segunda metade do século XX é a
revolução nas tecnologias da informação e sua
difusão em todas as esferas de atividade social e
econômica, incluindo sua contribuição no
fornecimento da infra-estrutura para a formação
de uma economia global.” Por essa razão, aquele
autor prefere chamar o período em foco de
informacional.
31
• Ao alterar a ênfase analítica do pósindustrialismo para o informacionalismo,
Castells afirma que “é um fato óbvio que a maior
parte dos empregos nas economias avançadas
localiza-se no setor de serviços e que esse setor
é responsável pela maior contribuição para o
PNB [Produto Nacional Bruto]”
32
• Castells também confirma que, se por um lado
temos um aumento na demanda por
profissionais superqualificados, por outro, a
sociedade abre espaço para a participação (via
setor de serviços) de pessoas com baixo nível de
qualificação. Segundo o autor, o prognóstico
mais comum, original da teoria pós-industrial,
prevê apenas a expansão das profissões ricas
em informação, como os cargos de
administradores, profissionais especializados e
técnicos, não considerando o crescimento das
profissões em serviços mais simples e nãoqualificados.
33
• O termo competência tem sido aplicado à
educação profissional a partir das
transformações ocorridas no mundo do trabalho.
No entanto, não existe consenso sobre essa
noção, e ela tem sido utilizada em contextos
diferenciados e com significados distintos.
34
• O modelo da competência sugere que a
qualificação de um indivíduo está posta menos
no seu conjunto de conhecimentos e
habilidades, mas principalmente em sua
“capacidade de agir, intervir, decidir em
situações nem sempre previstas ou previsíveis.”
35
• Essa capacidade implicaria a “mobilização de
competências adquiridas ou construídas
mediante aprendizagem, no decurso da vida
ativa, tanto em situações de trabalho como fora
deste.”
36
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Informática e Sociedade PPT - 5º período de sistemas de