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2. Considerando a estrutura e função dos neurônios associados às
papilas gustativas, cite o processo pelo qual a informação sensorial
chega ao cérebro.
39. (UFRJ) A reprodução de muitas espécies de mariposas é
facilitada por substâncias voláteis lançadas no ar chamadas
feromônios. Tais substâncias são produzidas por fêmeas e capazes
de atrair machos a milhares de metros de distância. Cada feromônio
atrai machos da espécie da fêmea que os produziu. A eficiência dos
feromônios está relacionada a grandes diferenças morfológicas
entre machos e fêmeas (dimorfismo sexual), como mostram as
figuras abaixo. Armadilhas contendo feromônios são utilizadas para
eliminar mariposas consideradas pragas das lavouras.
40. (UFMG) O ecoturismo e as viagens, especialmente as
internacionais, levam as pessoas a diferentes partes do Planeta.
Contudo, o corpo humano sofre alterações em decorrência de
viagens, que podem dar origem a vários problemas de saúde. Por
isso, já existem serviços médicos especializados em Medicina do
Viajante. Alguns viajantes queixam-se de leves dores ou de
sensação de “ouvido entupido”, que podem ocorrer na decolagem
ou na aterrissagem de avião. Outros também sentem o mesmo
quando, por exemplo, sobem rapidamente uma montanha. Cite o
fator que provoca esses sintomas e explique a atuação dele no
ouvido.
Aula 44 – Sistema Endócrino
Assim o sistema nervoso e o sistema sensorial, o sistema
endócrino é um dos sistema integradores, permitindo a interação
das várias células do corpo entre si e com o meio ambiente. O
sistema endócrino corresponde ao conjunto de glândulas
endócrinas, relacionadas à produção de mensageiros químicos
transportados pelo sangue, os hormônios.
Explique a importância do dimorfismo sexual das antenas para a
reprodução das mariposas.
39. (UFMG) A língua dos seres humanos apresenta papilas
gustativas, cada uma delas constituídas, por, aproximadamente,
200 botões gustativos, que são responsáveis pelas sensações de
doce, salgado, amargo e azedo.
1. Analise estes gráficos, em que está representada a atividade de
dois neurônios em um mesmo botão gustativo, na presença de
diferentes substâncias:
Hormônios
Os hormônios (do grego hormon, 'excitar') são substâncias
lançadas no sangue que controlam diversas atividades no
organismo. Cada hormônio age como mensageiro químico, atuando
em determinados tecidos do corpo, os tecidos-alvo. Eles só agem
nos tecidos-alvo porque estes são os únicos cujas células possuem
receptores adequados para os respectivos hormônios. Apesar do
hormônio estar espalhado por todo o corpo devido ao sangue, e ele
só age em receptores específicos.
Cada hormônio atua de modo diferente de acordo com sua
natureza química.
Natureza química dos hormônios
Quimicamente, os hormônios podem ser de três tipos:
- Protéicos, correspondendo a polipeptídios, como a insulina e o
glucagon, ou oligopeptídios, como o ADH e a occitocina.
- Esteróides, correspondendo a lipídios derivados do colesterol,
como os hormônios do córtex supra-renal e hormônios sexuais.
- Fenólicos, correspondendo a derivados de aminoácidos
modificados, principalmente do aminoácido fenilalanina e do
aminoácido tirosina (quimicamente derivado da fenilalanina), ambos
dotados de grupos funcionais fenil, como os hormônios tireoidianos
e adrenalina.
A) Com base nos dados apresentados nesses gráficos, indique se
você é a favor de ou contra a teoria da existência de uma região
específica da língua responsável pela percepção de determinado
sabor – doce, salgado, amargo e azedo.
Ação dos hormônios proteicos
Os hormônios proteicos são incapazes de atravessar a
membrana plasmática, tanto pelo seu grande tamanho como por
sua natureza polar (sendo insolúveis na bicamada lipídica). Assim,
eles se ligam a receptores específicos na membrana plasmática
das células-alvo, o que leva à ativação da enzima adenilatociclase na membrana. Esta produzirá, do lado intracelular da
membrana, a partir de ATP, um composto denominado AMPcíclico
Justifique sua resposta.
B) A sensibilidade a sabores é considerada um fator de proteção
contra a ingestão de substâncias tóxicas, que são comumente
azedas ou amargas. A partir das informações contidas nos dois
gráficos da página anterior, justifique essa afirmação.
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Ação dos hormônios fenólicos
A adrenalina não pode entrar na célula-alvo, e por isso se
comporta como os hormônios protéicos, mas os hormônios
tireoidianos podem entrar na célula-alvo e por isso agem como os
hormônios esteroides.
(AMPc), um nucleotídeo que ativará enzimas para que haja a
função hormonal.
Como exemplo, o AMPc produzido a partir da ação do
glucagon ativará a enzima fosforilase do glicogênio (glicogenase)
para quebrar glicogênio em glicose nas células-alvo, ou seja, nos
hepatócitos. O AMPc é chamado de 2° mensageiro da ação
hormonal, uma vez que ele transfere às enzimas intracelularmente
a mensagem inicialmente trazida pelo hormônio. Outros exemplos
de 2os mensageiros são o GMPc e íons cálcio.
O efeito deste tipo de hormônio é bastante rápido, uma vez
que as enzimas responsáveis pelo seu efeito já estão previamente
formadas, bastando ativá-las ou desativá-las.
Glândulas Endócrinas
Alguns hormônios são fabricados por células isoladas em
determinados órgãos, como ocorre com a gastrina nas células do
estômago ou a enterogastrona no duodeno ou ainda os
neurormônios ou neurotransmissores nos neurônios. A maior parte
dos hormônios, entretanto, é fabricada por agrupamentos de células
epiteliais, as glândulas endócrinas.
Ao contrário das glândulas exócrinas, que possuem ductos
secretores para eliminar suas secreções numa determinada
cavidade corporal ou no meio externo, as glândulas endócrinas
lançam suas secreções, denominadas hormônios, direto no sangue,
uma vez que não possuem esses ductos secretores.
Hormônio glucagon
Receptor de glucagon
ATP
Enzima adenilato
ciclase
Célula hepática
AMPc
Glicogênio Enzima fosforilase ativa
Enzima fosforilase inativa
Glicose
Glicose no sangue
Exemp
lo de ação de hormônio protéico: ativação da enzima fosforilase
pelo hormônio glucagon, promovendo glicogenólise.
Ação dos hormônios esteroides
Os hormônios esteroides são capazes de atravessar a
membrana plasmática, uma vez que são apolares, e se ligam a
receptores específicos dentro da célula-alvo, formando
complexos hormônio-receptor que agem diretamente no material
genético do indivíduo, induzindo a ativação ou inativação de
genes, para que se produza ou interrompa a produção de
determinada enzima.
Como agem dentro da célula de maneira direta, não há a
necessidade de um 2° mensageiro.
O efeito deste tipo de hormônio é mais demorado, uma vez
que as enzimas responsáveis pelo seu efeito ainda terão de ser
produzidas ou deixadas de serem produzidas.
(1) Hormônio esteróide
entra na célula
Localização anatômica das principais glândulas endócrinas em
mulheres; em homens, ocorrem testículos ao invés de ovários.
1. Glândula Pituitária ou Hipófise
O hipotálamo é a região do sistema nervoso que controla a
ação hormonal no corpo humano. Ele se localiza na base do
encéfalo e encontra-se anatomicamente ligado à hipófise,
localizada imediatamente abaixo dele. A hipófise se encontra
abrigada numa cavidade óssea, a cela túrcica do osso esfenoide,
na base do crânio.
Síntese protéica
Célula alvo
Núcleo
RNAm
Receptor de esteróide
Complexo Hormônio‐
receptor
DNA
(3) RNAm sai do núcleo para promover a tradução no citoplasma
(2) Complexo hormônio‐receptor ativa a transcrição do DNA
Mecanismo de ação de hormônio esteróide: ativação do DNA
promovendo transcrição e tradução.
Relação entre hipotálamo e hipófise.
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estimulante, e LH ou hormônio luteinizante. O LH pode ser
chamado nos homens de ICSH ou hormônio estimulante das
células intersticiais de Leydig. Sua atuação é descrita durante a
análise do ciclo menstrual.
Anatomicamente falando, a hipófise se divide em três
regiões:
- Adenohipófise ou hipófise anterior ou lobo anterior da
hipófise, que produz hormônios tróficos, que estimulam outras
glândulas; sua liberação está condicionada ao controle do
hipotálamo, que produz fatores de liberação ou RF (releasing
factors) específicos para cada hormônio da adenohipófise;
- Hipófise intermediária ou lobo intermediário da hipófise, que
produz um único hormônio, que é o hormônio melanotrófico ou
intermedina, em alguns vertebrados inferiores.
- Neurohipófise ou hipófise posterior ou lobo posterior da
hipófise, que não produz hormônios próprios, mas armazena
hormônios produzidos pelas células neurossecretoras do
hipotálamo.
TSH ou hormônio tireotrófico
O TSH ou hormônio tireotrófico ou hormônio
estimulante da tireóide ou tireotrofina estimula a tireóide a
produzir tiroxina.
ACTH ou hormônio adrenocorticotrófico
O ACTH ou hormônio adrenocorticotrófico ou hormônio
estimulante do córtex das adrenais ou adrenocorticotrofina
estimula o córtex das adrenais (supra-renais) a produzir corticoides.
Prolactina ou hormônio mameotrófico
1.1. Adenohipófise
A prolactina ou hormônio mameotrófico tem importante
papel na estimulação da produção de leite pelas glândulas
mamárias pelas mulheres após o parto, mas sua função ainda é
desconhecida no homem; em aves, estimula a produção do leitede-pombo pelo papo desses animais quando há crias.
A prolactina, por feedback negativo, inibe a liberação de
gonadotrofinas na mulher que amamenta, inibindo a ovulação e
impedindo que engravide nos primeiros meses de vida da criança.
Esse é um método anticoncepcional que pode ser usado, desde
que a criança se alimente exclusivamente de leite materno nos
primeiros meses de vida, sendo conhecido como amenorreia da
lactação.
O eixo hipotálamo-hipófise justifica como o hipotálamo
controla a atividade hormonal no organismo. O hipotálamo produz
fatores de liberação que agem sobre a adenohipófise para que
esta libere os hormônios que produz, ditos hormônios tróficos. Os
hormônios tróficos, como já mencionado, estimulam as outras
glândulas para que liberem seus hormônios.
HIPOTÁLAMO

Fatores de liberação

ADENOHIPÓFISE
STH ou hormônio somatotrófico ou hormônio do
crescimento ou hGH

Hormônios tróficos (ex.: TSH, hormônio estimulante da tireóide)
O STH ou hormônio somatotrófico ou somatotrofina ou
hormônio do crescimento ou hGH (human growing hormone)
estimula o crescimento do indivíduo de várias maneiras.
Primeiro, o STH induz a gliconeogênese, ou seja, a quebra
de gordura e proteínas para a produção de derivados glicídicos.
Desse modo, há a disponibilização de maior quantidade de
nutrientes no sangue para que se forneça energia para o
crescimento. Como o indivíduo passa a utilizar maior quantidade de
gordura e proteínas em detrimento dos açúcares, esse efeito é
conhecido como “efeito poupador de glicose” ou “efeito
diabetogênico” do STH, uma vez que a glicose do sangue não é
diretamente utilizada e ocorre um aumento de glicemia. A lipólise,
ou seja, a queima de gordura que ocorre na gliconeogênese explica
por que o emagrecimento rápido da maioria das crianças em
crescimento.
Segundo, o STH age no fígado, e em menor grau nos rins,
acredita-se, para estimular a produção do hormônio
somatomedina, que age no crescimento direto de cartilagens.
Exercícios físicos em geral promovem queda de glicemia, o
que leva à liberação de hormônio do crescimento para promover
gliconeogênese, o que acaba também proporcionando um estímulo
ao crescimento. Além disso, a maior parte do hormônio do
crescimento é liberada durante o sono do indivíduo, quando, devido
ao longo período de jejum do sono, os níveis de glicemia caem e a
função do STH de estímulo à gliconeogênese é requerida.
Uma curiosidade: durante a noite, quando o indivíduo está
deitado, diminui a pressão do peso do corpo sobre as vértebras, e o
espaço entre ela aumenta, deixando o indivíduo um pouco maior

GLÂNDULA ALVO (ex.: tireóide)

Hormônios atuantes nos órgãos efetores (ex.: tiroxina)
Os hormônios estimulados pelos hormônios tróficos têm
efeito de feedback (ou retroalimentação) sobre o hipotálamo.
- Caso haja concentrações exageradas de um determinado
hormônio no sangue, há um feedback negativo sobre o
hipotálamo, diminuindo a liberação do fator de liberação
correspondente, o que leva à diminuição na produção do hormônio
tráfico correspondente, e, por fim, diminuindo a produção do
hormônio que inicialmente estava em altas concentrações.
- Caso haja concentrações insuficientes de um determinado
hormônio no sangue, há um feedback positivo sobre o hipotálamo,
aumentando a liberação do fator de liberação correspondente, o
que leva ao aumento na produção do hormônio tráfico
correspondente, e, por fim, aumentando a produção do hormônio
que inicialmente estava em baixas concentrações.
Os hormônios tróficos da adenohipófise são:
Hormônios gonadotróficos ou gonadotrofinas
Os hormônios gonadotróficos ou gonadotrofinas estimulam
as gônadas, sendo de dois tipos, FSH ou hormônio folículo-
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quando acorda (poucos centímetros). Ao passar o dia todo em pé
ou sentado, as vértebras voltam a ser comprimidas e o indivíduo
volta a diminuir um pouco.
1.3. Neurohipófise
Como já mencionado, a neurohipófise apenas armazena
hormônios produzidos por neurônios especiais do hipotálamo,
denominados células neurossecretoras. O hipotálamo controla
também a liberação desses hormônios.
Os hormônios do hipotálamo armazenados na neurohipófise
são:
Deficiência de STH: Nanismo Hipofisário
A deficiência de STH na infância impede o crescimento
adequado do indivíduo, de modo que ele desenvolve um quadro
denominado de nanismo hipofisário. Antes da soldadura das
epífises, esse quadro pode ser revertido com a utilização do
hormônio do crescimento. Em adultos, a falta de STH não acarreta
nenhum problema em especial.
Occitocina
A occitocina estimula as contrações uterinas que levam ao
parto, tendo ação, pois, sobre a musculatura lisa do miométrio
uterino.
Outro importante efeito da occitocina é o de estimular a
ejeção do leite pelas glândulas mamárias após o parto. A sucção do
mamilo é um dos principais estímulos à liberação de occitocina,
levando o leite a ser liberado para a criança.
Mais recentemente, a occitocina passou a ser vista como
promotora de efeitos neurológicos, no sentido de promover o
surgimento de elos afetivos entre a mãe e a criança. Por esse
motivo, e por ser também liberado durante o ato sexual, a
occitocina tem sido apelidada nos últimos tempos de “hormônio do
amor”.
Experimentos mostram que indivíduos com níveis mais elevados de
occitocina no corpo estão mais propensos a criação de vínculos
afetivos, inclusive no que diz respeito a aumentar os níveis de
confiança nos indivíduos próximos.
Excesso de STH: Gigantismo Hipofisário e Acromegalia
O excesso de STH antes da soldadura das epífises, e
portanto na infância, causa o gigantismo hipofisário. Após a
soldadura das epífises, e portanto na idade adulta, já que os ossos
não apresentam mais crescimento em comprimento, o excesso de
STH promove o crescimento de cartilagens, como nariz e orelhas, e
dos ossos em espessura, causando alongamento dos dedos e
projeção do queixo para frente. Esse crescimento das extremidades
é exatamente o significado da palavra acromegalia.
ADH ou hormônio anti-diurético ou vasopressina
O ADH ou hormônio anti-diurético ou vasopressina,
estimula a reabsorção de água nos túbulos renais, diminuindo a
produção de urina.
De modo bem preciso, o ADH diminui o volume urinário
aumentando a permeabilidade de duas regiões do néfron, o ramo
ascendente da alça de Henle e a porção inicial do túbulo contorcido
distal, normalmente impermeáveis à água. Assim, ocorre maior
reabsorção de água dos rins para o sangue, resultando em
diminuição na produção de urina e em aumento da volemia, volume
de água no sangue. Esse aumento de volemia, por sua vez, leva a
um aumento na pressão arterial no indivíduo.
Em dias quentes, a intensa perda de água através do suor
faz com que o organismo libere ADH para reduzir a produção de
urina, o que levaria a uma excessiva desidratação. Por outro lado,
em dias frios, a pequena produção de suor faz com que sobrem
mais excretas para serem liberadas pela urina. Além disso, o
aumento no metabolismo necessário para aumentar a produção de
calor corporal e compensar o frio do ambiente leva à produção de
mais excretas. Desse modo, o indivíduo urina mais em dias mais
frios.
Quando se ingere bebida alcoólica, observa-se que há um
aumento do volume de urina. Isso ocorre porque o álcool inibe a
liberação do ADH pela neurohipófise. Devido à liberação inibida de
ADH, aumenta a diurese, o que leva o indivíduo à desidratação.
Essa desidratação, por sua vez, leva à sede e dor de cabeça
características da ressaca. Ainda vai beber, vai?
Níquel Náusea – Fernando Gonsales
1.2. Hipófise intermediária
Certos vertebrados possuem na hipófise uma região
denominada lobo intermediário. Esta região é bastante rudimentar
na espécie humana, mas também está presente nela. O lobo
intermediário produz o MSH ou hormônio estimulante dos
melanócitos ou intermedina. Esse hormônio regula a atividade de
produção de melanina em melanócitos.
Em vertebrados inferiores, como peixes e répteis, o lobo
intermediário é muito desenvolvido e secreta grande quantidade de
MSH. Essa secreção é regulada, independentemente, pelo
hipotálamo, em resposta à quantidade de luz à qual o animal é
exposto, ou em resposta a outros fatores ambientais. Nesses casos
o MSH atua determinando mudanças de pigmentação na pele,
sobretudo na época de reprodução, estando essas alterações
relacionadas ao aumento na atração sexual.
Em vertebrados superiores, o MSH determina mudanças de
pigmentação dos pelos sazonalmente, para possibilitar melhores
condições de camuflagem, como é o caso de mamíferos que vivem
no Ártico e tem pelos escuros no verão e brancos no inverno.
Na espécie humana, o MSH é na verdade derivado do
ACTH, sendo pois produzido na adenohipófise. O MSH é produzido,
entretanto, em tão pequenas concentrações em humanos que
praticamente não tem efeito. O ACTH tem efeito sobre os
melanócitos em intensidade bem menor, mas como sua
concentração no sangue humano é bem maior, acaba sendo o
principal responsável pela atividade de melanócitos, excetuando, é
claro, o estímulo direto pelo sol.
Deficiência de ADH: Diabetes Insipidus
Na deficiência de ADH, ocorre um aumento na diurese e
uma redução na volemia. Essa redução no volume de água no
sangue conduz a um aumento na glicemia. Perceba que a
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quantidade de glicose não se altera, mas com um menor volume de
água no sangue, aumenta a concentração de glicose. Esse quadro
é denominado diabetes insipidus, e nele não há eliminação de
glicose na urina, como na diabetes mellitus.
3. Timo
O timo se situa na região mediana do tórax, à frente do
coração e entre os dois pulmões, sendo um órgão linfoide, ou seja,
formado por tecido conjuntivo hematopoiético linfoide e relacionado
à produção de células de defesa do grupo dos linfócitos.
O principal papel do timo está na produção dos linfócitos T,
principais células de defesa do sistema imune específico. Acreditase que todos os linfócitos T do corpo são derivados de células
oriundas do timo, dele tendo saído para colonizar o sangue, a
medula óssea e os gânglios linfáticos. Existem indícios de que o
timo produz o hormônio timosina, que estimula a maturação dos
linfócitos em todos os órgãos linfoides.
2. Glândula Pineal ou Epífise
A glândula pineal ou epífise se situa entre os dois
hemisférios cerebrais, num ponto posterior à localização da
hipófise. A glândula pineal atua na produção do hormônio
melatonina, que regula o ritmo circadiano ou relógio biológico,
principalmente na regulação dos ciclos de sono e vigília.
A diminuição da luminosidade durante a noite leva à
produção de melatonina, promovendo o relaxamento no indivíduo e
predispondo o mesmo ao sono. De maneira contrária, o aumento da
luminosidade pela manhã leva à interrupção na produção de
melatonina, predispondo o indivíduo a acordar. (Nas manhãs de
chuva, a maior dificuldade em acordar parece se dar pelo fato de o
céu nublado dificultar a passagem dos raios de sol, de modo que,
para uma certa hora da manhã, a luminosidade é mais fraca do que
seria de se esperar, e os níveis de melatonina circulantes mais
altos...)
O jet lag é uma condição que ocorre em viajantes
submetidos a mudanças muito violentas de fuso horário em curtos
períodos de tempo, o que não tem relação com a duração total da
viagem, mas sim com o deslocamento no sentido de longitude,
leste-oeste. Uma vez que o relógio biológico do indivíduo está
adaptado ao fuso horário (e condições de luminosidade) de seu
lugar de origem, a adaptação ao novo fuso horário pode fazer com
que o indivíduo tenha dificuldade de dormir durante a noite, se
mantendo acordado, e dificuldade de dormir durante o dia, com
intensa sonolência. Estima-se que, em média, a adequação ao
novo fuso horário, com regulação da produção de melatonina em
função das novas condições de luminosidade se dê à razão de um
dia para cada hora diferente de fuso horário. Assim, para uma
diferença de fuso de 8 horas, deve demorar algo em torno de 8 dias
para a completa adequação ao novo fuso horário.
Em países localizados em grandes latitudes, o pequeno
número de horas de luminosidade por dia nos períodos de inverno
leva ao aumento nos níveis médios de melatonina, com efeito
depressor sobre o sistema nervoso central. Além de se dormir mais
horas por dia nessa época, a ocorrência de episódios de depressão
se torna bem mais comum, num fenômeno conhecido como
depressão sazonal. Por outro lado, o pequeno número de horas de
luminosidade por dia nos períodos de verão leva à diminuição nos
níveis médios de melatonina, de modo a se dormir menos horas por
dia nessa época.
Em alguns mamíferos, chamados fotoperiódicos, a
reprodução ocorrendo em apenas uma determinada época do ano
está condicionada ao período diário de iluminação, que influencia
diretamente a produção de melatonina. Como a escuridão estimula
a produção de melatonina, sua quantidade no sangue é maior no
inverno havendo efeito inibidor sobre os hormônios gonadotróficos
hipofisários, levando os animais a não se reproduzir nessa época, o
que traz a vantagem adaptativa de evitar que os filhotes nasçam
numa época com reduzida disponibilidade de alimento. Nos período
de verão, a maior luminosidade média diminui as quantidades de
melatonina no sangue, cessando a inibição sobre os hormônios
gonadotróficos hipofisários e permitindo a reprodução nesse
período.
4. Tireóide
A tireoide é uma glândula localizada no pescoço, por baixo
da cartilagem cricoide, que forma o pomo-de-adão no homem, e é
formada por dois lobos, num formato que lembra uma gravata
borboleta. Nos vértices de seus lobos, pela face posterior, estão as
quatro glândulas paratireoides.
Vista anterior da tireoide.
Vista posterior da tireóide com paratireoides.
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Com o hipertireoidismo e o aumento nas taxas sistêmicas
de tiroxina, a taxa metabólica estará bastante elevada. As
consequências principais serão:
Histologicamente, a tireóide possui numerosos folículos
arredondados, como vesículas contendo uma substância gelatinosa
chamada de coloide. As células epiteliais que formam as paredes
desses folículos secretam os hormônios tireoidianos, que são a
tiroxina e a (tireo)calcitonina.
- Taquipneia, ou seja, aumento no ritmo respiratório;
- Taquicardia, ou seja, aumento no ritmo cardíaco;
- Hipertensão arterial;
- Insônia, irritação, ansiedade e polifagia (aumento do apetite);
- Magreza, uma vez que, apesar do aumento do apetite, o
metabolismo está tão acelerado que o alimento ingerido é
rapidamente metabolizado, sendo, pois, queimado junto às reservas
do indivíduo;
- Exoftalmia, ou seja, projeção dos olhos para fora, devido a um
acúmulo anormal de tecido adiposo por trás do globo ocular;
- Bócio (inchaço na tireoide), que, nesse caso, está relacionado à
causa da doença, ou seja, os tumores benignos; no caso do
hipertireoidismo, fala-se em bócio exoftálmico.
Tiroxina
A tiroxina é o principal hormônio da tireóide, sendo
produzido a partir do aminoácido tirosina e do iodo. Ocorrem
duas formas principais, o T3 ou triiodotironina, com 3 átomos de
iodo, sendo o mais ativo deles, e o T4 ou tetraiiodotironina, com 4
átomos de iodo, correspondendo à tiroxina propriamente dita.
Tanto T3 como T4 mantêm o metabolismo do indivíduo,
estimulando a produção das enzimas promotoras da respiração
celular.
Deficiência de tiroxina: Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é causado classicamente pela
deficiência de iodo na alimentação, uma vez que o iodo é um
componente necessário à fabricação da tiroxina.
Com o hipotireoidismo e a queda nas taxas sistêmicas de
tiroxina, a taxa metabólica estará bastante reduzida, e como tal
haverá uma falta generalizada de energia no organismo. As
consequências principais serão:
- Bradipneia, ou seja, diminuição no ritmo respiratório;
- Bradicardia, ou seja, diminuição no ritmo cardíaco;
- Hipotensão arterial por falta de tônus muscular;
- Depressão do sistema nervoso central, com sonolência,
anorexia (falta de apetite) e apatia (falta de ânimo);
- Ganho de peso, uma vez que, apesar da anorexia, o metabolismo
está tão reduzido que o pouco alimento ingerido não é
metabolizado, se acumulando;
- Mixedema, edema generalizado desencadeado pelo acúmulo de
proteínas devido à não metabolização dessas, com consequente
retenção de água por osmose;
- Bócio (inchaço na tireóide), uma vez que a deficiência de iodo faz
com que a tireóide se hipertrofie na tentativa de captar o pouco iodo
do sangue.
À esquerda: bócio. À direita: exoftalmia.
Tireocalcitonina ou calcitonina
A tireocalcitonina ativa as células ósseas conhecidas
como osteoblastos. Os osteoblastos produzem a matriz orgânica
dos ossos e a enzima fosfatase alcalina, que atua na formação de
sais insolúveis de cálcio nesses mesmos ossos. De modo geral,
pode-se afirmar que a tireocalcitonina age removendo cálcio do
sangue e o fornecendo aos ossos, ou seja, estimulando a
mineralização óssea. Assim, ela diminui a concentração sangüínea
de íons de cálcio (Ca++), reduzindo a calcemia.
5. Paratireoides
As paratireóides são quatro pequenas glândulas esféricas
que se situam na face posterior elos vértices dos lobos tireoidianos.
Elas produzem o hormônio paratormônio ou paratirina.
O paratormônio ativa as células ósseas conhecidas como
osteoclastos. Os osteoclastos promovem a destruição da matriz
orgânica dos ossos e produzem a enzima fosfatase ácida, que
converte os sais insolúveis de cálcio do osso em íons Ca++ solúveis.
Assim, o paratormônio age removendo cálcio dos ossos e o
fornecendo ao sangue, estimulando, pois, a desmineralização
óssea. Em outras palavras, ele aumenta a concentração sanguínea
de íons de cálcio (Ca++), aumentando a calcemia.
Os íons de cálcio (Ca++) no sangue atuam em vários
processos, como a coagulação sangüínea, a contração muscular, a
transmissão do impulso nervoso ao nível da sinapse e a regulação
da abertura dos canais iônicos de sódio nos neurônios.
A redução nos teores de cálcio no sangue leva ao aumento
da sensibilidade de terminações nervosas, pois aumenta a
permeabilidade das fibras nervosas aos íons de sódio (Na+), de
modo que ficam hiperexcitáveis. O resultado é que o organismo fica
No caso do hipotireoidismo, fala-se em bócio endêmico,
pois o fenômeno era característico de áreas montanhosas,
distantes do mar e onde a população não tinha acesso a iodo, o
que tem mudado com a obrigatoriedade, por lei, de adição de iodo
ao sal de cozinha.
Se o indivíduo apresentar esta doença logo na infância, ela
passa a receber a denominação de cretinismo, caracterizado
sobretudo pela redução de crescimento e pelo retardamento mental
devido ao não desenvolvimento cerebral com o baixo metabolismo.
Modernamente, muitos casos descritos de hipotireoidismo
têm sido relacionados a uma condição conhecida como tireoidite
de Hashimoto, doença autoimune em que ocorre a produção de
anticorpos contra a própria tireoide do indivíduo.
Excesso de tiroxina: Hipertireoidismo
O hipertireoidismo é causado classicamente por tumores
benignos na tireóide. Daí a preocupação de se utilizar colares de
chumbo para proteção da tireoide durante a execução de tomadas
radiográficas.
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diabetes adrenal, a deficiência de ADH, na diabetes insipidus,
e, principalmente, deficiência de insulina, na diabetes mellitus.
Na diabetes mellitus, ocorre grande elevação na quantidade
de glicose no sangue, elevando intensamente a glicemia, de tal
forma que pode ser encontrada glicose na urina, que fica
adocicada, caracterizando o termo diabetes mellitus (“como mel”).
Existem dois tipos de diabetes mellitus:
sujeito a espasmos musculares, contrações fortes, rápidas e
involuntárias, numa situação conhecida como tetania muscular.
Já o aumento nos teores de cálcio no sangue leva a uma
redução da sensibilidade nervosa, pois diminui a permeabilidade
dos neurônios aos íons de sódio (Na+), o que pode levar a um
quadro de paralisia muscular.
6. Pâncreas
- A diabetes tipo I ou juvenil corresponde a cerca de 10% dos
casos de diabetes, se manifestando já em indivíduos jovens, e
sendo de caráter autoimune, de modo que ocorre destruição das
células β do pâncreas por anticorpos gerados pelo próprio indivíduo.
Essa forma de diabetes é conhecida como “insulina-dependente”,
devendo o tratamento ser feito através de uma dieta com restrição
de carboidratos e do uso de via parenteral (intradérmica). A insulina
não tem ação por via oral, uma vez que, por ser uma proteína, seria
destruída pelo sistema digestivo.
- A diabetes tipo II ou tardia corresponde a cerca de 90% dos
casos de diabetes, e atinge cerca de 50% das pessoas acima dos
60 anos de idade, especialmente aquelas com obesidade. Essa
forma de diabetes é causada pela diminuição na quantidade de
receptores funcionais para a insulina, que passa a não ser
percebida pelas células. Essa forma de diabetes é conhecida como
“não insulina-dependente”, podendo ser controlada através de uma
dieta com restrição de carboidratos, mas normalmente não havendo
necessidade do uso de insulina.
O pâncreas é uma glândula mista, cuja parte exócrina,
correspondente aos ácinos, secreta suco pancreático, e cuja parte
endócrina, correspondente às ilhotas de Langerhans, produz
hormônios como a insulina e o glucagon.
As ilhotas de Langerhans possuem duas células principais,
as células α produtoras de glucagon e as células β produtoras de
insulina. Além das células α e β, as ilhotas de Langerhans possuem
outro tipo de célula secretora, as células δ (delta). Estas produzem o
hormônio somatostatina, que age na inibição da liberação do
hormônio do crescimento, sendo seu antagônico fisiológico.
Glucagon
A concentração de glicose no sangue é denominada
glicemia. A glicemia normal é de 80 a 110 mg de glicose por 100
mL de sangue. Ao não se alimentar por muito tempo, a glicemia
diminui. O glucagon, liberado a partir das células α das ilhotas de
Langerhans, estimula a glicogenólise hepática, liberando glicose
para o sangue e aumentando a glicemia, ou seja, com efeito
hiperglicemiante. Isso explica por que a sensação de fome pode
desaparecer mesmo se o indivíduo não se alimentar: a fome é urna
sensação produzida pelo hipotálamo que indica uma queda na
glicemia; como o efeito do glucagon é hiperglicemiante, suprime a
sensação de fome.
Em ambos os casos, deve haver uma propensão genética
para que se desenvolva a doença, já tendo sido identificados vários
genes relacionados às duas formas de diabetes mellitus.
Sintomas da diabetes mellitus
- Hiperglicemia;
- Glicosúria (liberação de glicose na urina);
- Hipertensão arterial, uma vez que a alta concentração de glicose
no sangue remove água dos tecidos vizinhos por osmose,
aumentando a volemia (volume de água no sangue);
- Poliúria (excesso de urina), como uma reação do organismo à
alta volemia e hipertensão;
- Polidipsia (sede constante), uma vez que a remoção de água dos
tecidos por osmose leva à desidratação dos mesmos;
- Polifagia (fome constante) e astenia (fraqueza generalizada),
uma vez que há grande quantidade de glicose no sangue, mas
pequena quantidade de glicose no interior das células para a
produção de energia.
Insulina
Após a refeições, o nível sangüíneo de glicose se eleva. A
insulina, liberada a partir das células β das ilhotas de Langerhans,
estimula a difusão facilitada de glicose para as células, diminuindo a
glicemia, com efeito hipoglicemiante. Algumas poucas células,
como os neurônios e fibras musculares em atividade, não
necessitam de insulina para receberem glicose. Fibras musculares
em repouso precisam da insulina para absorver glicose e retê-la na
forma de glicogênio.
A insulina também estimula a produção de gordura no
organismo. Quanto mais um alimento estimula o aumento no teor
de glicose no sangue, o que se chama de índice glicêmico, mais
estimula a liberação de insulina e mais estimula o acúmulo de
gordura. Assim, apesar de igualmente calóricos, quantidades iguais
de amido e de açúcar não promovem o mesmo efeito em termos de
acúmulo de gordura: como o amido é formado apenas por glicose,
eleva mais o índice glicêmico do que o açúcar (sacarose), formado
por glicose e frutose, sendo que este último não tem efeito sobre a
liberação de insulina como ocorre como a glicose. Assim, uma certa
quantidade de amido leva a um maior acúmulo de gordura que uma
quantidade equivalente de açúcar.
Consequências da diabetes mellitus
- Caso o indivíduo diabético utilize a insulina em doses abaixo de
suas necessidades, ou mesmo não a utilize, poderá desenvolver
um quadro de hiperglicemia. Apesar do elevado teor de glicose no
sangue, ocorre reduzida quantidade de glicose no interior das
células, levando a uma acentuada gliconeogênese, com liberação
de corpos cetônicos, derivados metabólicos de lipídios, formados a
partir de acetil-coA. Os corpos cetônicos são utilizados para
distribuir acetil-coA, pelo sangue, para os vários tecidos corporais,
sendo seu principal exemplo o ácido aceto-acético. O elevado teor
de corpos cetônicos leva a um quadro de acidose sangüínea, como
efeitos como hálito cetônico, semelhante a um hálito alcoólico,
confusão mental, e respiração rápida e profunda, na tentativa de
eliminar gás carbônico do sangue e reduzir a acidose. Em casos
Diabetes mellitus
A diabetes é uma condição caracterizada pela glicemia
cronicamente elevada, podendo ter várias origens, como o excesso
de STH, na diabetes hipofisária, o excesso de corticoides, na
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extremos, a intensa acidose pode promover depressão do sistema
nervoso e coma hiperglicêmico.
- O teor aumentado de lipídios circulando no sangue do diabético o
predispõe ao acúmulo de lipídios e aterosclerose, com
consequentes problemas cardiovasculares.
- A deficiência de glicose no interior das células e consequente
deficiência na produção de energia pelas mesmas leva a efeitos
como dificuldade de cicatrização, pela reduzida disponibilidade de
energia para os fibroblastos, aumento do risco de infecções, pela
reduzida disponibilidade de energia para os leucócitos, e cegueira
(retinopatia diabética), pela conversão do excesso de glicose nas
células nervosas em sorbitol, osmoticamente ativo, atraindo água
por osmose e leva as células da retina à morte por plasmoptise.
- Caso o indivíduo diabético utilize a insulina em doses acima de
suas necessidades, poderá desenvolver um quadro de
hipoglicemia, pois as células passarão a absorver mais glicose.
Entretanto, o cérebro não precisa de insulina para receber glicose,
o que o levará a uma desvantagem em termos de competição com
as outras células. Assim, a glicose é absorvida pelas outras células
rapidamente, mas os neurônios continuarão a captá-la em ritmo
normal: quando a glicose tiver sido removida do sangue pelas
células não nervosas, a glicemia vai baixar e os neurônios sem
glicose não funcionarão, levando a desmaios e, eventualmente,
coma hipoglicêmico. Muitas vezes há também a gliconeogênese
acionada pela falta generalizada de glicose, em particular para o
cérebro, o que novamente leva à produção de corpos cetônicos,
com consequente formação de hálito cetônico.
Adrenal.
7.1. Córtex adrenal
Os corticoides são hormônios esteróides produzidos pelo
córtex das glândulas supra-renais. Eles correspondem a três
grupos basicamente.
Mineralocorticoides
Os mineralocorticoides regulam o teor de sais minerais no
sangue, tendo como principal exemplo a aldosterona. Esse
hormônio age nos rins estimulando a reabsorção de íons sódio
(Na+) e íons cloreto (Cl–), além de água por osmose, dos túbulos
renais para o sangue. Como consequências, há redução na diurese
e aumento na volemia e na pressão arterial. Além disso, a
aldosterona aumenta a secreção de íons potássio (K+) e íons H+ do
sangue para os túbulos renais, de onde serão eliminados na urina,
com consequente redução na acidez do sangue.
Eles são produzidos principalmente na zona glomerular,
camada mais externa das supra-renais.
7. Glândulas supra-renais ou adrenais
As glândulas supra-renais têm este nome por estarem
localizadas "sobre os rins" em humanos. Entretanto, na maioria dos
mamíferos, elas estão em posição adrenal, ou seja, "ao lado dos
rins", daí o nome alternativo de glândulas adrenais.
Estas glândulas estão divididas em duas porções,
anatômica e funcionalmente. A porção mais externa é denominada
de córtex adrenal e está relacionada com a produção de
hormônios esteróides, derivados do colesterol, os corticoides ou
corticosteroides. A porção mais interna tem origem embrionária na
mesma ectoderma que origina o tecido nervoso, sendo denominada
de medula adrenal e responsável pela produção de hormônio que
também age como mediador químico no sistema nervoso, a
adrenalina.
Glicocorticoides
Os glicocorticoides regulam o teor de açúcares no
sangue, tendo como principais exemplos o cortisol, a cortisona e
a hidrocortisona. Esses hormônios são liberados em situações de
estresse físico e mental, levando a gliconeogênese e proteólise,
para que a glicose e os aminoácidos liberados sejam utilizados
pelas áreas afetadas pela situação de estresse no seu reparo. Os
glicocorticoides também apresentam efeito antiinflamatório forte, de
modo a reduzir a imunidade e retardar a cicatrização.
A depressão aumenta o risco da contração de doenças por
representar uma situação de estresse crônico, com consequente
liberação de glicocorticoides e imunodepressão.
Eles são produzidos principalmente na zona fasciculada, camada
intermediária, e pela zona reticular, camada mais profunda das
supra-renais.
As alterações proporcionadas pela ação da adrenalina são
as mesmas produzidas pelo sistema nervoso autônomo simpático,
que usa como neurotransmissor uma substância extremamente
parecida e de mesmo efeito que a adrenalina: a noradrenalina ou
norepinefrina.
Observação: Pelo menos quatro hormônios tem efeito
hiperglicemiante:
- STH, por estimular a gliconeogênese ("efeito poupador de
glicose");
- Glucagon, por estimular a glicogenólise;
- Glicocorticoides como o cortisol, por estimularem a
gliconeogênese;
1. glândula adrenal; 2. artéria renal; 3. veia renal; 4. ureter.
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(Tireo)Calcitonina
- Adrenalina, por estimular tanto a gliconeogênese como a
glicogenólise.
8. Glândulas sexuais: testículos e ovários
Testículos e ovários estão relacionados com a reprodução
humana, sendo analisados juntamente com os demais aspectos
inerentes aos aparelhos reprodutores humanos.
Paratireoides
Paratormônio
Pâncreas
(Ilhotas de
Langerhans)
Glucagon
Quadro resumo de glândulas endócrinas e
hormônios:
Glândulas
Hipotálamo
(produção) /
Neurohipófise
(armazenamento
e liberação)
Hipófise
intermediária
Adenohipófise
Hormônios
Occitocina
ADH ou Hormônio AntiDiurético ou
Vasopressina
MSH ou Hormônio
Estimulante dos
Melanócitos ou
Intermedina
STH ou Hormônio
Somatotrófico ou GH
ou Hormônio do
Crescimento
TSH ou Hormônio
Estimulante da Tireóide
ACTH ou Hormônio
Estimulante do Córtex
das Adrenais
FSH ou Hormônio
Folículo-Estimulante
LH ou Hormônio
Luteinizante
Epífise ou Pineal
Prolactina ou
Hormônio
Mameotrófico
Melatonina
Tireoide
Tiroxina
Insulina
Efeito principal
Indução do parto por
contração do útero e da
liberação de leite pelas
glândulas mamárias
Aumento da reabsorção
de água nos rins, com
elevação da volemia e
da pressão arterial e
redução da diurese
Indução da produção de
melanina por parte dos
melanócitos da pele
Córtex das
Adrenais (SupraRenais)
Mineralocorticoides
(exemplo: Aldosterona)
Glicocorticoides
(exemplo: Cortisol)
Indução da produção de
somatomedina pelo
fígado promovendo o
crescimento de
cartilagens e indução da
gliconeogênese
(conversão de
lipídios/proteínas em
derivados de glicose)
Indução da liberação dos
hormônios tireoidianos
Indução da liberação dos
hormônios corticoides
Indução da maturação
dos folículos ovarianos e
da produção de
estrógenos em mulheres
e indução da
espermatogênese em
homens
Indução da ovulação e
da produção de
progesterona em
mulheres e indução da
produção de
testosterona em homens
Indução da produção de
leite pelas glândulas
mamárias
Indução do sono e
regulação do ritmo
circadiano (relógio
biológico) como resposta
à luz do ambiente
Ativação do metabolismo
pela indução da síntese
das enzimas da
respiração celular
Testículos
Androgênios (exemplo:
Testosterona)
Testosterona
Ovários
Estrogênios
Progesterona
Exercícios
Questões estilo múltipla escolha
1. (ENEM)
Diversos comportamentos e funções fisiológicas do nosso corpo
são periódicos, sendo assim, são classificados como ritmo
biológico. Quando o ritmo biológico responde a um período
aproximado de 24 horas, ele é denominado ritmo circadiano. Esse
ritmo diário é mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e
determina comportamentos como o ciclo do sono-vigília e o da
alimentação. Uma pessoa, em condições normais, acorda às 8 h e
vai dormir às 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia
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Redução da calcemia e
indução da calcificação
óssea
Elevação da calcemia e
indução da
descalcificação óssea
Indução da glicogenólise
(quebra de glicogênio em
glicose) no fígado para
elevação da glicemia
Indução da retirada de
glicose do sangue e
redução da glicemia
Regulação dos teores de
sais no sangues pelo
aumento da reabsorção
de Na+, Cl- e água nos
rins, com elevação da
volemia e da pressão
arterial e redução da
diurese, e aumento da
eliminação na urina de
K+ e H+
Regulação dos teores de
açúcares no sangue por
indução da
gliconeogênese
(conversão de
lipídios/proteínas em
derivados de glicose),
indução de efeito
antiinflamatório e
depressão da atividade
do sistema imunológico
Indução de efeitos
masculinizantes, como
aumento de massa
muscular, de pelos
corporais e do timbre de
voz
Indução de efeitos
femininizantes, como
desenvolvimento de
seios e quadris, e
preparação do
endométrio do útero para
a gravidez
Manutenção do
endométrio do útero para
a gravidez
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5. (FMJ)
A QUÍMICA DO AMOR
O cupido, figura que “ativa” o amor, usando o arco e a flecha
impregnados de noradrenalina e adrenalina está representado na
figura ao lado. Você já ouviu esse comentário: rolou uma química
entre nós! “Será que existe mesmo uma explicação científica para o
amor?”
e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida numa
sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de lá, ela
dormia às 18 h e acordava às 3 h da manhã. Além disso, dormia
mais vezes durante o dia, por curtos períodos de tempo, e havia
perdido a noção da contagem dos dias, pois, quando saiu, achou
que havia passado muito mais tempo no escuro.
BRANDÃO, M. L. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).
Em função das características observadas, conclui-se que a
pessoa
A) apresentou aumento do seu período de sono contínuo e passou
a dormir durante o dia, pois seu ritmo biológico foi alterado apenas
no período noturno.
B) apresentou pouca alteração do seu ritmo circadiano, sendo que
sua noção de tempo foi alterada somente pela sua falta de atenção
à passagem do tempo.
C) estava com seu ritmo já alterado antes de entrar na sala, o que
significa que apenas progrediu para um estado mais avançado de
perda do ritmo biológico no escuro.
D) teve seu ritmo biológico alterado devido à ausência de luz e de
contato com o mundo externo, no qual a noção de tempo de um dia
é modulada pela presença ou ausência do sol.
E) deveria não ter apresentado nenhuma mudança do seu período
de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo normal,
independentemente do ambiente em que seja colocada.
A adrenalina é um hormônio produzido especificamente no(a)
_____, de constituição basicamente _____. As palavras que
preenchem corretamente as lacunas, na ordem em que são
apresentadas, são:
A) córtex das adrenais; proteica. B) medula das adrenais; proteica.
C) adeno-hipófise; lipídica.
D) tireoide; proteica.
E) hipotálamo; lipídica.
2. (UNIFOR) O esquema abaixo apresenta duas reações que
ocorrem em nosso fígado.
1
glicose glicogênio 2
6. (FMJ) Níveis elevados de glucagon circulante estão associados a
qual das seguintes situações?
A) Ingestão de uma refeição rica em carboidratos.
B) Atividade diminuída de frutose-1,6-difosfatase.
C) Nível diminuído de fosfofrutoquinase-2.
D) Inibição da atividade de fosforilase hepática.
E) Jejum.
3. (UNIFOR) Um estudante, ao analisar o sistema endócrino, fez o
seguinte esquema para representar relações entre glândulas do
corpo humano.
7. (FMJ)
FISICULTURISTAS USAM INSULINA PARA GANHAR MASSA
MUSCULAR E ARRISCAM A VIDA
Médicos britânicos acreditam que uns grandes números de
fisiculturistas estão comprometendo a própria saúde ao aumentar o
consumo de Insulina. Normalmente a droga é utilizada por
diabéticos para ajudar a controlar o nível de açúcar no sangue, mas
também pode ser usada para aumentar a massa muscular. Os
fisiculturistas tomam a Insulina combinada com um regime rico em
açúcar.
As reações I e II ocorrem, respectivamente, pela ação dos
hormônios
A) insulina e glucagon.
B) insulina e secretina.
C) glucagon e insulina.
D) glucagon e secretina.
E) secretina e glucagon.
Ele acertou ao incluir no esquema as glândulas
A) I e III, mas errou ao incluir II e IV.
B) I, II e III, mas errou ao incluir IV.
C) II e III, mas errou ao incluir I e IV.
D) II, III e IV, mas errou ao incluir I.
E) III e IV, mas errou ao incluir I e II.
Época on line com informações da BBC Brasil 0510812003
A insulina utilizada com o objetivo de aumentar a massa muscular
atua mantendo:
A) a glicemia alta para garantir o suprimento de glicose no músculo.
B) a glicose disponível no fígado para o músculo usar quando
necessário na síntese de proteínas.
C) a energia do atleta sempre alta para o levantamento de cargas
mais pesadas.
D) a glicose disponível no músculo garantindo a energia necessária
na síntese de proteínas.
E) a glicemia alta para garantir o suprimento de aminoácidos no
músculo.
4. (UNIFOR) A ingestão de bebidas alcoólicas acarreta, após algum
tempo, aumento na frequência de micção, sendo eliminado um
grande volume de urina. Tal fato é devido
A) ao aumento da pressão dos órgãos internos.
B) à estimulação renal e digestiva.
C) à mudança da pressão sanguínea.
D) à liberação do hormônio diurético.
E) à inibição do hormônio antidiurético.
8. (FMJ) A tiroxina é um hormônio da tireóide envolvido no controle
da atividade metabólica.
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A) a tireoidite de Hashimoto é uma doença congênita causada pelo
excesso de iodo.
B) o bócio ou papo é uma anomalia congênita causada pela
deficiência de iodo.
C) devem-se adicionar, no mínimo, 15 mg de iodato de potássio por
quilograma de sal, segundo a Anvisa.
D) devem-se adicionar, no máximo, 75,83 mg de iodato de
potássio/kg de sal, segundo nova proposta da Anvisa.
E) houve uma redução máxima de 15 mg de iodato de potássio,
segundo a nova proposta da Anvisa.
HIPOTÁLAMO
A
GLÂNDULA HIPÓFISE
B
TIREÓIDE
C
ESTÍMULO
INIBIÇÃO
10. (UNICHRISTUS)
O diabetes mellitus é a síndrome do metabolismo defeituoso de
carboidratos, lipídios e proteínas, causado tanto pela ausência de
secreção de insulina, diabetes tipo I, como pela diminuição da
sensibilidade dos tecidos à insulina, diabetes tipo II.
tiroxina
CÉLULAS DO CORPO
O esquema acima mostra alguns dos fatores reguladores da
secreção da tiroxina. A análise do esquema nos permite concluir
corretamente que:
A) menores taxas de tiroxina estimulam o hipotálamo, mas inibem a
hipófise.
B) o metabolismo das células independe da produção de C.
C) o metabolismo das células aumentará se houver menor taxa do
fator B.
D) C estimula a secreção de A pelo hipotálamo.
E) se a hipófise não funcionar, a tireóide não será afetada se
receber o fator B.
Fonte: Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, p. 999, 12ª Ed.
Como efeito metabólico decorrente dessa disfunção orgânica, podese destacar
A) a redução da concentração de colesterol plasmático.
B) o comprometimento do transporte de aminoácidos para as
células.
C) a redução da atividade das enzimas que promovem a
gliconeogênese.
D) o aumento da reabsorção de água nos túbulos renais produzindo
urina concentrada.
E) a inibição do catabolismo das proteínas, reduzindo a liberação
de aminoácidos das células.
9. (UNICHRISTUS)
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
O processo de iodação do sal é uma medida adotada em todo o
mundo com o objetivo de prevenir os chamados distúrbios por
deficiência de iodo (DDI), que incluem retardo mental grave e
irreversível e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e
bócio. Contudo, de acordo com a Anvisa, há indícios de que o
consumo excessivo de iodo possa aumentar os casos de tireoidite
de Hashimoto, doença autoimune caracterizada pela inflamação da
tireoide e provocada por um erro no sistema imunológico. Os
principais sintomas dessa doença incluem fadiga crônica, cansaço
fácil e ganho de peso.
QUANTIDADE RECOMENDADA DE IODO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a
quantidade de iodo para cada quilo de sal se situe entre 20 mg e 40
mg nos países em que a população consume uma média de 10
gramas de sal por dia. Dados do Ministério da Saúde indicam que o
brasileiro consome, diariamente, 9,6 gramas de sal, mas o consumo
total pode chegar a 12 gramas quando levados em consideração
alimentos processados e consumidos fora de casa. A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma proposta
para reduzir o teor de iodo no sal de cozinha comercializado em
todo o país. Atualmente, a quantia considerada própria para
consumo humano varia entre 20 miligramas (mg) e 60 mg de iodo
para cada quilo de sal. Por meio da Consulta Pública nº 35, a
Anvisa propõe que a quantidade fique entre 15 mg e 45 mg.
11. (UNICHRISTUS)
ADRENALINA ARRISCADA
“Cuidado!” – Foi tudo que ouvi.
Eu não sou louquinha, sou feliz!
Feliz por conhecer esta beleza de cachoeira!
Feliz por estar acompanhada com meu amor.
Caminho numa trilha, encontro esta maravilha!
Feliz, sorridente, serelepe!
Vitóriaaaa!
É arriscado querer ver tão de perto...
“Cuidado, não vai cair”.
Amor tendo um ataque súbito comigo,
Demonstra excessiva preocupação.
Evidencio o seu sentimento por mim,
Num clima totalmente tropical!
Faço questão de estar mais próximo do perigo,
Uma delirante adrenalina arriscada.
Viver de fortes emoções é um teste para o coração.
Gargalho pela situação e pela extrema preocupação.
Amo cachoeiras e amo a natureza!
Estar na sua tranquilidade, era tudo que eu queria.
Afastada do cotidiano que acaba sendo monótono.
Emoções recheadas de forte adrenalina arriscada!
http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/pagina_textos_autor.php?cdPoesia=4735&cdEscritor=
68&cdTipoPoesia=&TipoPoesia=&rdBusca=&tbTxBuscA
Em relação à substância citada no texto, pode-se inferir que
A) quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer
condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do
corpo (fisicamente, ou psicologicamente como a ansiedade),
aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica
positiva) e diminui o volume de sangue por batimento cardíaco,
Disponível em: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quan tidade-iodo-salcozinha&id=6696. Acesso em: 5 de setembro de 2013.
(Dados: M(I) = 127 g/mol; M(KIO3) = 214 g/mol)
Aliando o texto aos seus conhecimentos químicos e sabendo que a
substância usada no sal para repor iodo é o iodato de potássio,
pode-se inferir que
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eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o
fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal.
B) tem como efeitos terapêuticos a broncoconstrição, o controle da
frequência cardíaca e da pressão arterial, dependendo da dose. Na
anestesia local é utilizada como coadjuvante, causando
vasoconstrição para perdurar o efeito do anestésico, visto que uma
área menor de vaso sanguíneo degradará menos o fármaco.
C) é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam sobre os rins,
as glândulas pancreáticas. A presença no organismo se dá através
de um sinal liberado em resposta ao grande estresse físico ou
mental, situações de forte emoção como, por exemplo: descida em
montanha russa, salto de paraquedas, esportes radicais em geral.
D) atua como um hormônio que tem efeito semelhante à ação do
sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um
grande esforço físico. Os sintomas característicos de sua liberação
são: sudorese, vasoconstrição, aumento dos batimentos cardíacos,
dilatação das pupilas e brônquios, elevação do nível de açúcar no
sangue, dentre outros.
E) tem sua ação relacionada ao metabolismo do cálcio; age
promovendo a absorção de cálcio no intestino, a reabsorção nos
rins e promove as atividades osteoclásticas, ou seja, a reabsorção
de cálcio dos ossos para o sangue. Eleva as taxas sanguíneas de
cálcio. Uma hipofunção da substância gera diminuição do cálcio
sanguíneo, o que causa um quadro de tetania (contrações
involuntárias da musculatura esquelética). A hiperfunção da
substância gera uma desmineralização óssea, deixando os ossos
porosos e quebradiços.
III. Todos os hormônios são originados do sistema nervoso, onde
são produzidos pelos neurônios. Ex.: os neurônios da tireoide
produzem a tiroxina.
A opção que contém apenas afirmativa(s) correta(s) é:
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
15. (NOVAFAPI) Assinale com V as frases verdadeiras e com F as
falsas e, em seguida, marque a alternativa com a sequência
correta.
(_) A gonadotrofina coriônica é um hormônio placentário que atua
sobre o corpo lúteo, estimulando-o a produzir a progesterona que
manterá a gravidez.
(_) O FSH (hormônio folículo estimulante) é produzido no ovário e
tem a função de estimular a produção de óvulo.
(_) A aldosterona produzida pelo córtex da adrenal atua nos rins,
promovendo a reabsorção de água e íons de sódio nos túbulos
renais.
(_) A vasopressina, também chamada de hormônio antidiurético, é
produzida pelas suprarrenais e atua na diminuição da sudorese.
(_) A calcitonina produzida pela tireoide acelera a perda de cálcio
dos ossos.
A) VFFVF. B) VFVFF.
C) VFFFV. D) FVFFV. E) FFVFV.
16. (FACID) O diabetes é um distúrbio causado pela incapacidade
do organismo de produzir ou utilizar insulina. Essa substância,
produzida pelo pâncreas, auxilia a entrada de glicose nas células,
como mostra a figura abaixo.
12. (UECE) É verdadeiro afirmar com relação aos hormônios:
A) O hormônio tireotrófico é produzido na tireóide e regula a taxa de
crescimento do organismo.
B) A adrenalina é produzida pela adeno-hipófise e seu efeito no
organismo pode provocar o aumento do ritmo respiratório e
circulatório bem como a elevação da pressão arterial.
C) A ocitocina é um hormônio masculino relacionado com a
regulação das glândulas sexuais.
D) O paratormônio é produzido nas paratireóides e regula a taxa de
cálcio no organismo.
Sobre essa doença é incorreto afirmar que:
A) na falta de insulina, a quantidade de glicose no sangue aumenta,
o que pode provocar problemas visuais, circulatórios, cardíacos,
renais, entre outros.
B) no diabetes tipo I, o nível de insulina no sangue é baixo porque o
sistema imunológico destrói as células do pâncreas que a
produzem.
C) o diabetes tipo II é causada por fatores genéticos e é mais
comum em pessoas com idade abaixo de vinte anos.
D) no diabetes tipo II, a quantidade de insulina no sangue é normal,
mas a glicose não é absorvida, pois as células do corpo
apresentam menos receptores de insulina na membrana
plasmática.
E) atualmente não se conhece nenhum modo de evitar o diabetes
tipo I.
13. (UECE) É correto afirmar com relação aos hormônios:
A) O diabetes insipidus está relacionado à produção insuficiente de
insulina pelo pâncreas.
B) A acentuada retirada de cálcio dos ossos observada na
produção excessiva de paratormônio favorece fraturas e
deformações ósseas no indivíduo afetado.
C) O excesso de tiroxina na infância acarreta um quadro de retardo
físico, mental e sexual, conhecido como cretinismo.
D) A produção excessiva de somatotrofina pela tireóide durante a
fase de crescimento do indivíduo leva ao gigantismo.
14. (UECE) Sobre o sistema endócrino analise as afirmativas
abaixo.
I. Os hormônios são produzidos por glândulas endócrinas que se
originam no tecido conjuntivo.
II. O hormônio age como mensageiro químico, adaptando-se a
receptores celulares específicos. Constitui-se efeito comum da ação
hormonal, a produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPcíclico).
17. (FCM-JP) Um paciente de 32 anos procurou um
endocrinologista por estar apresentando baixo peso, o metabolismo
basal acima dos parâmetros normais, nervosismo e o globo ocular
saliente. Com dados nesta informação, a disfunção hormonal
apresentada pelo paciente sugere o envolvimento de:
A) Suprarrenal.
B) Paratireoide.
C) Tireoide.
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D) Adrenal.
E) Pâncreas.
diminuição do T3 é responsável pela manifestação da doença
adquirida denominada cretinismo, que se caracteriza pelo
comprometimento do crescimento estatural.
B) quando há acentuada atividade dessa glândula mista
(hipertireoidismo), um dos sintomas mais frequentes é percebido
nos olhos, que ficam maiores e saltados; outros são também
relatados, como sudorese abundante, nervosismo, irritabilidade,
bradicardia e emagrecimento (geralmente).
C) o bócio endêmico ocorre em situações de deficiência do iodo,
quando a glândula, na tentativa de compensar a falta desse sal
mineral que é essencial à síntese dos hormônios tireoidianos,
hipertrofia, situação que comprime a laringe e bloqueia o
funcionamento das paratireoides.
D) a glândula é responsável por sintetizar ocitocina – hormônio que
recrudesce o cálcio no sangue –, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4),
importantes hormônios controladores do metabolismo, além de
regular a função de importantes órgãos, como o coração, o cérebro,
o fígado e os rins.
E) quando não funciona de maneira correta, a glândula pode liberar
hormônios em quantidade insuficiente, causando o hipotireoidismo,
ou em excesso, ocasionando o hipertireoidismo, fato que
desencadeia a secreção do hormônio tireotrófico (TSH) pela adenohipófise, em um mecanismo de feedback.
18. (FCM-CG)
CAMPANHA
ALERTA
BRASILEIROS
SOBRE
AS
COMPLICAÇÕES E SINTOMAS DO DIABETES
Até o fim do ano, a Sociedade Brasileira de Diabetes vai fazer uma
série de ações para alertar a população sobre a doença. No Brasil
13,5 milhões de pessoas sofrem de diabetes; 90% têm diabetes tipo
dois. O que preocupa os médicos é que a metade dos diabéticos
não sabe que tem a doença. A diabetes tipo um destrói as células
do pâncreas, reduzindo a produção de insulina. A doença costuma
atingir crianças e adolescentes e os principais sintomas são sede,
perda de peso e excesso de urina. Já a diabetes tipo dois está
ligado ao fator genético, à obesidade e ao sedentarismo. Adultos
com mais de 40 anos sofrem mais da doença. Os sintomas são
semelhantes aos do tipo um, mas raramente aparecem. É isso que
preocupa os médicos. “Por ter poucos sintomas, as pessoas não se
alertam para isso, não fazem exame de sangue e vão descobrir já
com alguma complicação crônica da diabetes, como a amputação
de um membro inferior, o início de perda visual”, explica o
presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduíno
Tschiedel. A receita é fazer exames regulares e atividade física,
trinta minutos, três vezes por semana. Mexer o corpo estimula a
ação da insulina, reduzindo o nível de açúcar no sangue. É
importante também não abusar dos carboidratos.
20. (FSM) O hormônio humano secretado em caso de desidratação
e diminuição da pressão arterial, responsável pela conservação da
água do corpo por parte dos rins. O texto refere-se a(o)?
A) Adrenalina.
B) FSH.
C) Cortisona.
D) Ocitocina.
E) Vasopressina.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/10/campanha-alerta-brasileiros-sobrecomplicacoes-e-sintomas-da-diabetes.html (adaptado)
Analise as afirmativas a seguir que contemplam assuntos do
fragmento jornalístico sobre a Campanha da Sociedade Brasileira
de Diabetes:
I. O diabético elimina grande volume de urina, uma vez que a alta
quantidade de glicose no filtrado glomerular causa diminuição na
reabsorção de água pelos túbulos renais.
II. O diabetes tipo I, conhecido como insulino-dependente, é
causado pela redução acentuada de células-beta do pâncreas, com
deficiência da produção de insulina.
III. O pâncreas é considerado uma glândula mista que apresenta
uma parte exócrina constituída por aglomerados celulares
denominados ilhotas pancreáticas, responsáveis pela síntese dos
hormônios insulina e glucagon.
IV. Quando uma pessoa apresenta níveis praticamente normais de
insulina no sangue, mas sofre redução do número de receptores de
insulina nas membranas de suas células musculares e adiposas, é
sinal de que tem diabetes tardio.
Estão corretas apenas
A) III e IV.
B) I e II.
C) II e III.
D) I e IV. E) II e IV.
21. (UESPI) Sobre a integração hormonal necessária para equilibrar
os níveis de glicose no sangue, observe a figura abaixo e assinale a
alternativa correta.
19. (FCM-CG)
“Como anda a sua tireoide? Um copo d’água e um espelho bastam
para detectar alterações na tireoide:
1. Procure, com a ajuda do espelho, o seu pomo-de-adão, também
conhecido como ‘gogó’. A tireoide fica logo abaixo dele.
2. Beba um gole de água. Enquanto você engole, a glândula sobe e
desce. Será que você nota alguma saliência maior durante esse
movimento? Repita o exercício. Se a sensação de algo alterado
persiste, não hesite e vá atrás de um endocrinologista”
Adaptado de: http://www.emagrecer.tv/blog/wpcontent/uploads/2009/01/800 px-glicemiasvg.png
A) Alimentos ricos em carboidratos (1) inibem as células alfa (2) a
produzirem insulina e estimulam (3) células beta a produzirem
glucagon.
B) A produção de insulina por células beta (4) estimula a
glicogenólise no fígado (5).
C) Alimentos pobres em carboidratos (6) inibem células beta (7) e
estimulam células alfa (8) a produzirem glucagon.
D) A secreção de insulina por células beta (4) estimula a
glicogênese, enquanto que a secreção de glucagon por células alfa
(9) estimula a glicogenólise.
Fonte: http://saude.abril.com.br/especiais/tireoide/conteudo_137184.shtml.
Com relação à tireoide, é correto afirmar que
A) caso ocorra a diminuição da triiodotironina, a pessoa torna-se
apática e apresenta tendência a engordar; em crianças, a
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E) Por estimulo da insulina (9), alimentos pobres em carboidratos
induzem a liberação de glicose na corrente sanguínea pelo fígado
(10).
24. (UFPE) O equilíbrio hídrico no corpo humano depende dos
hormônios:
A) testosterona e tiroxina.
B) glucagon e timosina.
C) ADH (antidiurético) e aldosterona. D) paratormônio e calcitonina.
E) calcitonina e antidiurético.
22. (UERN)
Biólogos evolucionistas se perguntam, há muito tempo, se a história
pode andar para trás. Seria possível, para as proteínas em nossos
corpos, retornar a formas e trabalhos antigos que tinham milhões de
anos atrás? Para examinar mais de perto a possibilidade de
evolução reversa nesse nível molecular, os cientistas estudaram
uma proteína denominada receptor glicocorticoide que, em
humanos e na maioria dos outros vertebrados, se liga ao hormônio
cortisol, acionando genes de defesa. Ao comparar o receptor a
proteínas relacionadas, os cientistas reconstruíram sua história.
Cerca de 450 milhões de anos atrás, ela se iniciou com um formato
diferente que lhe permitia agarrar firmemente a outros hormônios,
mas com pouca força ao cortisol. Ao longo dos 40 milhões de anos
seguintes, o receptor mudou de formato, de forma que se tornou
muito sensível ao cortisol, mas não podia mais se prender a outros
hormônios.
25. (UPE) Leia o texto a seguir:
De acordo com o pediatra Dr. Moises Chencinski, a longo prazo,
não dormir direito pode comprometer seriamente a saúde, pois é
durante o sono que são produzidos alguns hormônios vitais para o
funcionamento de nosso organismo. A melatonina, neuro‐hormônio
relacionado à regulação do sono, é fabricada no escuro e produzida
de forma muito irregular em bebês, pois sua glândula produtora não
é bem desenvolvida. Assim, o sono de bebês é imprevisível.
Recentes descobertas mostram que o leite materno, produzido pela
ação da prolactina, contém melatonina em grande quantidade à
noite e em menor concentração durante o dia. Assim, o aleitamento
materno tem mais uma função, a qual supre essa deficiência e
induz o sono dos bebês. Além disso, na infância, cerca de 90% do
hormônio do crescimento (GH ou somatotrofina) são liberados
durante o sono, e crianças que têm dificuldade para dormir têm
mais chance de ter problemas no seu desenvolvimento físico.
ZIMMER, 2009, P. 118
Com relação ao hormônio cortisol ou hidrocortisona, pode-se
afirmar:
A) É liberado pela medula adrenal, em doses mais ou menos
constantes, e ocasiona excitabilidade do sistema nervoso.
B) É produzido pelas glândulas paratireoideas, promovendo
aumento da taxa de Cálcio sanguíneo, elevando, desse modo, a
deposição de Cálcio nos ossos.
C) É produzido pelo córtex adrenal, exercendo efeitos sobre o
metabolismo de glicose e tendo sua liberação acentuada quando
em momentos de estresse.
D) É liberado pela adeno-hipófise, agindo sob o funcionamento de
outras glândulas endócrinas e possibilita a manutenção da pressão
sanguínea em níveis normais.
Disponível em: http://guiadobebe.uol.com.br/hora-de-dormir-o-sono-parte-4. Adaptado.
Considerando as amplas funções dos hormônios apresentados no
texto, estabeleça a correlação entre outras possíveis ações desses
hormônios.
A) Melatonina – pode atenuar inflamações; Prolactina – estimula a
espermatogênese e a ovocitogênese; Somatotrofina – causa
vasoconstrição generalizada no corpo.
B) Melatonina – aumenta a concentração de glicose no sangue;
Prolactina – evita o acúmulo de gordura e a fragilidade de ossos;
Somatotrofina ‐ estimula a deposição de cálcio nos ossos.
C) Melatonina – estimula a quebra de glicogênio no fígado;
Prolactina – inibe o desenvolvimento das gônadas; Somatotrofina ‐
ajuda a manter tônus muscular.
D) Melatonina – inibe o desenvolvimento das gônadas; Prolactina –
promove a secreção de progesterona; Somatotrofina ‐ afeta o
metabolismo das células.
E) Melatonina – causa vasoconstrição na pele, mucosas e rins;
Prolactina – pode atenuar inflamações; Somatotrofina ‐ acelera os
batimentos cardíacos.
23. (UFPE) Correlacione cada glândula endócrina ilustrada na figura
com os efeitos que podem ser causados ao homem, em
conseqüência de disfunções das mesmas.
26. (UPE) O médico canadense Frederick Banting (1891-1941)
juntamente com o fisiologista escocês John James MacLeod (18761935) e com o norte-americano Charles Best (1899-1978), então
estudante de medicina, realizaram uma série de experimentos que
mudaram a história da luta da humanidade contra uma doença que
até hoje é alvo de grandes preocupações. Basicamente, esses
pesquisadores fecharam cirurgicamente o duto pancreático e
observaram que, após algumas semanas, as células pancreáticas
haviam desaparecido, restando, apenas, nesse órgão, as ilhotas de
Langerhans. O extrato dessas células foi, então, administrado a
cães submetidos à remoção do pâncreas, o que resultou em uma
sobrevida maior para esses animais. Sobre o experimento desses
pesquisadores, analise as afirmativas a seguir:
I. O extrato produzido pelos pesquisadores apresenta-se rico em
Glucagon – hormônio regulador do metabolismo do açúcar e, por
isso, foi capaz de diminuir o nível de glicose no sangue dos animais
que tiveram o pâncreas retirado.
(_) Diabetes mellitus. Observa-se glicose no sangue e na urina.
(_) Virilização em mulheres. Observa-se acentuação de caracteres
sexuais masculinos, como pelos no rosto e mudança no tom de voz.
(_) Nanismo ou gigantismo. Observa-se, respectivamente, baixa e
alta estatura em relação à média normal.
(_) Bócio endêmico. Observa-se crescimento exagerado da
glândula por deficiência de iodo na alimentação.
A sequência correta é:
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2, 3, 1 e 4.
C) 3, 1, 4 e 2.
D) 4, 2, 3 e 1.
E) 4, 3, 1 e 2.
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II. A retirada do pâncreas nos cães aumentou o nível de glicose nos músculos e no fígado dos animais, o qual só pode ser regularizado por
meio do uso do extrato.
III. A remoção do pâncreas inviabiliza a vida do animal, uma vez que retira dele a capacidade de produzir insulina, o que só pôde ser sanado
por meio do extrato.
IV. A ausência do pâncreas fez esses animais adquirirem um quadro característico de Diabetes, que foi tratado com o uso da insulina presente
nas ilhotas.
Estão corretas
A) I e II.
B) I e III.
C) I e IV.
D) II e IV.
E) III e IV.
27. (UPE) Estabeleça a associação correta entre as glândulas listadas na primeira coluna com os hormônios por elas produzidos e listados na
segunda coluna e as suas respectivas funções listadas na terceira coluna.
GLÂNDULAS
HORMÔNIO
FUNÇÃO
I. Pâncreas
A. Epinefrina
1. Age sobre a tireóide, aumentando a taxa do metabolismo.
II. Pineal
B. Tireoidotropina
2. Interfere nos sistemas imunológico, hormonal e nervoso.
III. Hipófise
C. Melatonina
3. Aumenta o nível de glicose no sangue.
IV. Hipotálamo
D. Ocitocina
4. Provoca vasoconstricção periférica, taquicardia e rápido aumento da taxa metabólica.
V. Adrenal
E. Glucagon
5. Estimula as contrações uterinas.
Assinale a alternativa que apresenta a associação correta entre as colunas.
A) I-E-3 / II-B-1 / III-D-5 / IV-A-4 / V-C-2.
B) I-A-2 / II-C-3 / III-B-1 / IV-D-5 / V-E-4.
C) I-B-4 / II-A-5 / III-C-2 / IV-E-1 / V-D-3.
D) I-B-1 / II-A-4 / III-E-3 / IV-C-2 / V-D-5.
E) I-E-3 / II-C-2 / III-B-1 / IV-D-5 / V-A-4.
28. (UNICAMP) Os gráficos A, B e C mostram as variações da secreção de insulina e glucagon em função da concentração de glicose, e as
variações da concentração de glicose no sangue, após uma refeição rica em carboidratos.
Com base nos gráficos acima, pode-se afirmar que
A) o aumento dos níveis de glicose no sangue causa um aumento da secreção de insulina e de glucagon por células do pâncreas, pois ambos
os hormônios contribuem para que as moléculas de açúcar atravessem a membrana plasmática das células.
B) se os níveis de glicose no sangue estão altos, a secreção de insulina aumenta para permitir que as moléculas de glicose sejam absorvidas
pelas células, e os níveis de glucagon permanecem baixos, pois não há necessidade de o glicogênio ser transformado em glicose.
C) a secreção de glucagon é alta em indivíduos que tenham se alimentado de carboidrato duas horas antes, pois muitos desses carboidratos
acabam se transformando em glicose; já com relação à insulina, ocorre um aumento porque os níveis de glicose estão elevados.
D) as células secretoras do pâncreas estão sempre produzindo grandes quantidades de insulina e de glucagon, pois esses dois hormônios são
responsáveis pela captura de glicose do sangue para as células.
29. (UNESP) Observou-se em uma gestante de 8 meses a existência de um tumor na neuro-hipófise, o que resultou na impossibilidade dessa
região liberar para o sangue os hormônios que ali chegam. Em razão do fato, espera-se que
I. quando do parto, essa mulher tenha que receber soro com ocitocina, para assegurar que ocorram as contrações uterinas.
II. depois de nascida, a criança deva ser alimentada com mamadeira, uma vez que as glândulas mamárias da mãe não promoverão a expulsão
do leite.
III. a mãe não produza leite, em razão da não liberação de prolactina pela neuro-hipófise.
IV. a mãe possa desenvolver uma doença chamada diabetes insípido.
V. a mãe apresente poliúria (aumento no volume urinário) e glicosúria (glicose na urina), uma vez que a capacidade de reabsorção de glicose
nos rins é insuficiente.
É correto o que se afirma apenas em
A) I, II e IV.
B) I, II e V.
C) I, III e IV.
D) II e V.
E) III e V.
30. (UERJ) O metabolismo energético do organismo varia em função dos níveis de hormônios na circulação sanguínea. Por sua vez, a
produção hormonal está relacionada com fatores como existência de doenças, escolhas alimentares e estado de atividade ou de inatividade
física. O esquema abaixo mostra transformações metabólicas predominantes em determinada condição do organismo, envolvendo algumas
substâncias em diferentes tecidos.
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A condição representada pelo esquema é:
A) repouso.
B) diabetes melito.
C) hiperinsulinismo.
D) dieta hiperglicídica.
O único ponto do gráfico que pode representar as medidas feitas
após a injeção é o de número:
A) 1.
B) 2.
C) 3.
D) 4.
31. (UERJ) O esquema abaixo destaca três tipos de tecidos e
algumas de suas respectivas etapas metabólicas.
33. (UFV)
“Suíços produzem confiança engarrafada.”
Folha de S. Paulo, 02 jun. 2005, título de reportagem.
Nos experimentos, os pesquisadores suíços mostraram que numa
transação financeira, usando um spray nasal com oxitocina em um
grupo de investidores, estes passaram a confiar mais nos gerentes,
ao contrário daqueles que receberam uma substância inócua. Este
hormônio está ligado à criação de elos sociais e à regulação da
atividade cerebral, dentre outros, mas ninguém sabia que ele
participava de forma tão ativa num processo como a confiança. Em
relação à oxitocina, é incorreto afirmar que ela:
A) acelera as contrações uterinas que levam ao parto.
B) promove diretamente a maturação do folículo ovariano.
C) é secretada pela neuro-hipófise.
D) atua na contração da musculatura lisa das glândulas mamárias.
E) pode ser liberada pelo estímulo de sucção do peito da mãe pelo
bebê.
A epinefrina é um hormônio liberado em situações de tensão, com a
finalidade de melhorar o desempenho de animais em reações de
luta ou de fuga. Além de agir sobre o coração e os vasos
sangüíneos, facilita o consumo de reservas orgânicas de
combustível pelos músculos. Para cumprir essa função metabólica,
estimula a glicogenólise hepática e muscular, a gliconeogênese
hepática, a glicólise muscular e a lipólise no tecido adiposo. No
esquema, as etapas ativadas pela epinefrina correspondem às
representadas pelos números:
A) 1 – 3 – 5 – 8 – 10.
B) 1 – 4 – 6 – 8 – 10.
C) 2 – 3 – 6 – 7 – 9.
D) 2 – 4 – 5 – 7 – 9.
34. (UFPB) A síndrome metabólica representa uma situação clínica
caracterizada pelo comprometimento conjunto de diversas funções
do organismo, entre elas: hipertensão arterial, dislipidemia
(aumento da concentração de lipídios no sangue), obesidade
visceral, disfunção endotelial e diabetes melito tipo 2. Com base no
exposto e na literatura sobre fisiologia humana, é correto afirmar:
A) A hipertensão arterial leva ao acúmulo de gordura visceral.
B) A diabetes melito tipo 2 ocorre devido à não produção do
hormônio insulina.
C) A dislipidemia ocorre devido ao aumento da absorção de glicose
pelo organismo.
D) A hipertensão arterial ocorre devido à baixa concentração de
lipídios na corrente sanguínea.
E) A diabetes melito tipo 2 ocorre devido à diminuição da absorção
de glicose, aumentando, assim, o metabolismo lipídico.
32. (UERJ) Em um animal, antes de injetar-se um extrato de porção
medular de glândula supra-renal, foram medidos sua pressão
arterial e o número de batimentos cardíacos por minuto,
representados pelo ponto P no gráfico abaixo; alguns minutos após
a injeção, foram repetidas essas mesmas medidas.
35. (UFCG) Chamado de mal do século e classificado como um dos
principais vilões da vida moderna, o estresse é cada vez mais
frequente e atinge a população de forma indistinta. Analise as
assertivas:
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I. A resposta que o organismo elabora frente às situações de
estresse se fundamenta na liberação de adrenalina, um hormônio
produzido pela glândula supra-renal, que, quando liberado em
excesso, determina alterações que refletem o sofrimento do
organismo.
II. As situações de estresse podem elevar a pressão arterial e os
batimentos cardíacos, provocar sudorese, palidez, elevação do
açúcar no sangue, dor de estômago, irritabilidade, insônia, dor de
cabeça e dificuldade de concentração.
III. O estresse provoca alterações no metabolismo celular e dessa
forma pode favorecer o desenvolvimento de células tumorais
(neoplasias malignas) principalmente por comprometer o
funcionamento adequado do sistema imunológico.
IV. Embora sejam muitos os aspectos negativos relacionados ao
estresse, este aumenta a liberação dos hormônios do crescimento e
da tireóide e dessa forma é útil no desenvolvimento saudável do
indivíduo.
Estão corretas:
A) I, II e IV. B) II, III e IV. C) I, II e III. D) II e III. E) I, II, III e IV.
Novas pesquisas condenam o uso de comprimidos de melatonina e
médicos defendem a receita tradicional contra insônia: medidas
antiestresse e dieta sem cafeína.
MARINHO, Antonio, In: O Globo, Jornal da Família, 25/08/96
O texto reproduzido alerta para o uso indiscriminado e abusivo da
melatonina como medicamento. Esta substância é normalmente
produzida pelo organismo e tem efeitos sobre vários órgãos e
sistemas. Seus níveis de concentração são finamente regulados
para as diferentes situações biológicas. Havendo interferência
externa neste processo de feedback, podem ocorrer alterações
orgânicas indesejáveis. A melatonina é produzida na:
A) pineal. B) hipófise. C) tireoide. D) paratireoide. E) adrenal.
Questões estilo V ou F
39. (UFPE) Após a escolha do Rio de Janeiro para sediar as
Olimpíadas em 2016, alguns atletas brasileiros afirmaram já
estarem se preparando para este grande evento. Considerando a
regulação integrada dos vários sistemas do corpo humano durante
o exercício físico, podemos afirmar o seguinte:
(_) o estresse dos atletas, antes das competições, é controlado com
uma grande descarga de dopamina pela medula suprarrenal, que
suprime a atividade do sistema nervoso central.
(_) a descarga de adrenalina pela hipófise, no organismo de um
atleta do salto em distância, provoca aumento do fluxo sanguíneo,
do coração para os músculos das pernas, antes da competição.
(_) no desafio da maratona, o tremendo desgaste físico e a
desidratação fazem o córtex suprarrenal liberar mineralocorticoides
para promover a reabsorção de sódio e a excreção de potássio.
(_) em um atleta da natação, por exemplo, a quebra do glicogênio
para o fornecimento de açúcar ao sangue é dependente da
liberação de glucagon pelo pâncreas.
(_) a ingestão de hormônios esteróides derivados da testosterona é
proibida nos jogos olímpicos. Tal prática pode influenciar, nas
mulheres, o desenvolvimento de características sexuais masculinas.
36. (UFCG) Os sistemas endócrino e nervoso atuam na
coordenação e regulação das funções corporais. Enquanto as
mensagens nervosas são de natureza eletroquímica, as mensagens
transmitidas pelo sistema endócrino têm natureza química – os
hormônios. Estes são produzidos pelas glândulas endócrinas e se
distribuem pelo sangue, modificando o funcionamento de outros
órgãos, denominados órgãos-alvo. No que diz respeito à relação
entre os sistemas nervoso e endócrino, analise as assertivas:
I. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação
sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a
resposta interna do organismo a esta informação.
II. O hipotálamo controla as atividades da hipófise posterior
(neurohipófise), enquanto que o controle da hipófise anterior
(adenohipófise) é feito diretamente por neurônios oriundos do
córtex cerebral.
III. Os hormônios produzidos pela hipófise anterior podem atuar
diretamente sobre as células em diversas partes do organismo (Ex.
hormônio do crescimento) ou sobre outras glândulas endócrinas
(Ex. hormônios gonadotrófico e tireotrófico).
IV. O sistema porta-hipofisário é o meio pelo qual os fatores de
liberação oriundos do sistema nervoso chegam até à hipófise
anterior, local em que exercem seus efeitos de liberação ou
inibição.
Estão corretas:
A) III e IV. B) I, II e IV. C) II e IV. D) I, II e III. E) I, III e IV.
40. (UFPE) O Ministério da Saúde tem realizado inúmeras
campanhas em defesa da amamentação, devido à enorme
importância do aleitamento materno exclusivo, até os seis meses,
para o desenvolvimento da criança. Em relação ao controle
fisiológico deste processo, analise as afirmações a seguir.
(_) A sucção do mamilo estimula a liberação de ocitocina
armazenada na neurohipófise, e esta vai provocar a contração da
musculatura lisa das glândulas mamárias levando à ejeção do leite.
(_) A prolactina, produzida pela neurohipófise, é o principal
hormônio responsável pela produção do leite pelas glândulas
mamárias.
(_) A liberação de ocitocina é estimulada pela amamentação logo
após o parto; este hormônio é também responsável pela contração
da musculatura uterina, prevenindo assim a perda excessiva de
sangue.
(_) A produção e a ejeção do leite pelas glândulas mamárias são
controladas pela adenohipófise que, por sua vez, é controlada por
hormônios liberadores hipotalâmicos.
(_) A produção de leite é controlada pelos níveis elevados de
progesterona após o parto. Este hormônio, produzido pelo ovário,
tem uma importante ação trófica sobre as glândulas mamárias.
37. (UFRN) O cálcio é um elemento necessário a muitas funções
orgânicas, inclusive à contração do miocárdio. Ele deve ser ingerido
em grandes quantidades diárias, em comparação ao que ocorre no
caso de outros minerais. No organismo humano, constituem-se
elementos fundamentais para a absorção intestinal e a manutenção
dos níveis de cálcio no sangue, respectivamente,
A) a vitamina C e o hormônio calcitonina.
B) o hormônio corticosteroide e a vitamina E.
C) a vitamina D e o hormônio paratormônio.
D) o hormônio tiroxina e a vitamina K.
38. (UFF)
SUAVE CAMINHO DE VOLTA AO SONO NATURAL
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58
C) Cite uma medida alimentar profilática para a ocorrência dessa
disfunção no adulto.
D) É correto afirmar que o cozimento, além de alterar o gosto do
alimento provoca também uma alteração em seu valor protéico?
Justifique sua resposta.
Questões discursivas
41. (FMJ) Um paciente, ao ser consultado, tinha uma história
clássica de hipertireoidismo. Estava sempre incomodado com perda
de peso, sudorese intensa e havia notado um aumento de volume
na região anterior do pescoço. Os exames de laboratório mostraram
um nível de tiroxina livre de 4,7 ng/dL (normal de 0,6 a 2,1) e TSH
de 15μU/mL (normal de 0,5 a 5,8).
A) Supondo- se que o paciente não tenha nenhum problema
hereditário, identifique o mecanismo de controle hormonal que não
está ocorrendo nesse caso.
B) Sabendo-se que os hormônios tireoidianos atuam como
desacopladores da fosforilação oxidativa, explique o baixo peso e
alta sudorese observados no paciente.
43. (UNICHRISTUS) O sistema endócrino do homem é bastante
complexo e algumas glândulas produtoras de hormônios estão
representadas no esquema a seguir:
42. (UNICHRISTUS)
BRÓCOLIS FICA MAIS AMARGO PARA PORTADOR DE
MUTAÇÃO
Os pesquisadores Mari Sandell e Paul Breslin, do instituto de
pesquisas Monell, na Filadélfia, mostraram em artigo publicado na
revista científica Current Biology que basta um gene para a pessoa
achar vegetais como o brócolis bem mais amargo do que acham o
resto da população. O gene hTAS2R38 está ligado a um receptor
de sabor na língua. Quem possui duas cópias de uma versão
“sensível a brócolis” sente os vegetais dessa família em média 60%
mais amargos do que aqueles cujos genes são de outra versão.
Quem tem apenas uma cópia do gene “sensível” teve opinião
intermediária sobre o amargor. Os testes foram feitos com 35
voluntários que experimentaram 27 vegetais diferentes, dos quais
17 contêm compostos chamados glucosinolatos. Eles estão
presentes em brócolis, agrião, rabanete e outros alimentos. Os
voluntários tiveram que comer os alimentos crus, pois o cozimento
altera o gosto. O glucosinolato pode afetar a função da glândula
tireoide, produtora de hormônios que agem em vários órgãos do
corpo. Ele pode impedir a absorção de iodo pela tireoide e
provocar: a) sua hipertrofia; b) consequências graves para
indivíduos em fase jovem. O mal é típico de regiões distantes do
oceano, que é fonte de iodo na forma de sal ou contido em frutos do
mar. Para quem vive nessa região de maior risco, ter o gene para
acentuar o amargor dos vegetais que afetam a tireoide é vantajoso
em termos evolutivos. “Virtualmente toda a planta, comestível ou
não, contém toxinas”. Essas toxinas fazem parte da defesa
orgânica dos vegetais na “guerra química” entre si e contra animais
que as comem.
A) De acordo com a figura acima complete o quadro abaixo:
GLÂNDULAS (NOME) HORMÔNIO
FUNÇÃO
1.
Oxitocina
3.
Promove a deposição de
cálcio nos ossos
5. Pâncreas
Insulina
7. Folículos ovarianos
8. Células intersticiais
dos testículos
B) Na infância, o mau funcionamento das glândulas 3 pode
provocar baixo nível de produção de hormônio, o que ode
comprometer o desenvolvimento psíquico e corporal, causando
uma doença denominada _____. São as duas características dessa
doença a _____ e o _____.
C) Qual o sinergismo fisiológico entre a vitamina D e o hormônio
das glândulas indicadas pelo número 4?
D) Quanto a secreção, o pâncreas pode ser considerado uma
glândula mista composta de uma região _____ cujas secreções
formam o suco pancreático e outra _____ representada pelas
ilhotas de Langerhans.
E) Qual o nome da glândula 2?
F) Qual o nome da glândula 6?
Eduardo Knapp, 17 de julho de 2006/Folha Imagem; com adaptações
A) Que disfunção hormonal está implícita a partir da descrição do
quinto parágrafo?
B) Com relação à disfunção citada no item anterior, responda:
B.1) Qual o nome específico para essa disfunção quando ela se
manifesta ainda na infância?
B.2) Qual o hormônio que tem suas taxas alteradas com a
ocorrência dessa disfunção?
B.3) Uma vez percebida a alteração nas taxas desse hormônio, que
nome recebe o hormônio que atua sob o comando do hipotálamo,
visando ao restabelecimento da homeostase?
B.4) Cite um sinal que deve ser percebido em uma criança que
manifeste essa disfunção.
B.5) Que nome popular é atribuído ao sinal ou aspecto típico dessa
disfunção no adulto?
B.6) Cite outro sinal característico de um adulto que apresente essa
disfunção.
44. (FUVEST) Uma jovem que sempre foi saudável chegou a um
hospital em estado de coma. O histórico da paciente revelou que
ela recebera erroneamente injeção de uma dose excessiva de
insulina.
A) Por que a injeção de insulina induziu o coma na jovem?
B) A insulina é normalmente administrada a pacientes com
disfunção de que órgão? Qual é a doença causada pela deficiência
de insulina?
45. (UNICAMP) A figura abaixo apresenta os resultados obtidos
durante um experimento que visou medir o nível de glicose no
sangue de uma pessoa saudável após uma refeição rica em
carboidratos. As dosagens de glicose no sangue foram obtidas a
intervalos regulares de 30 min.
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47. (UFPB) Uma mulher grávida deu à luz um bebê, através de
parto normal, quando teve contrações uterinas; no período pósparto, a paciente teve produção de leite. Sabendo-se que os
eventos fisiológicos observados nesta mulher são decorrentes da
ação hormonal:
A) Responda que hormônios estiveram envolvidos no momento do
parto e durante a lactação, e onde foram respectivamente
produzidos.
B) Cite dois mecanismos de ação hormonal materno relacionados
com a fase de lactação do bebê.
48. (UFPB) Durante a prática de esportes emocionantes, como por
exemplo, saltar de paraquedas e voar de asa delta, o organismo é
preparado para enfrentar uma situação de perigo. Essa situação é
caracterizada por muitos jovens, através da expressão “adrenalina
pura”.
A) Cite duas respostas fisiológicas relacionadas com o preparo do
organismo para a situação mencionada.
B) Considerando a atuação da inervação diretamente responsável
pelas respostas fisiológicas envolvidas no preparo do organismo em
situações de perigo, justifique a legitimidade, ou não, da expressão
“adrenalina pura”.
Adaptado de Luz, M. R. M. P. and Da Poian, A. T. O ensino classificatório do metabolismo
humano. Cienc. Cult., vol. 57, no 4, p. 43-45, 2005.
A) Explique os resultados obtidos nas etapas I e II mostradas na
figura.
B) Sabendo-se que a pessoa só foi se alimentar novamente após 7
horas do início do experimento explique por que na etapa III o nível
de glicose no sangue se manteve constante e em dosagens
consideradas normais.
46. (UERJ) Já no início do século passado, demonstrava-se,
experimentalmente, que a retirada do pâncreas alterava o
metabolismo dos glicídios em animais, provocando hiperglicemia
não reversível, mesmo com a administração de extratos integrais
pancreáticos. Os cientistas Banting e Best realizaram, em 1921,
uma experiência que consistiu em obstruir o duto excretor principal
do pâncreas de um cão. Tal manobra destrói a parte exócrina do
órgão, mas não altera as ilhotas pancreáticas responsáveis pela
atividade endócrina dessa glândula. Semanas após, os cientistas
retiraram o pâncreas, assim degenerado, e injetaram seu extrato
integral em um outro cão pancreatectomizado, medindo suas
alterações glicêmicas ao longo de três dias. No gráfico abaixo,
elaborado pelos próprios cientistas, as setas indicam os momentos
das injeções. Observe que o extrato de pâncreas de uma das
injeções foi previamente incubado com suco pancreático.
VARIAÇÃO DA GLICEMIA DE CÃO PANCREATECTOMIZADO
APÓS INJEÇÕES DE EXTRATO DE PÂNCREAS DEGENERADO
49. (UFF)
O gráfico abaixo representa as variações fisiológicas de um
indivíduo saudável após um período de ingestão contínua de
grande volume de água e antes da micção.
A) Identifique o hormônio A, sua função e a glândula que o secreta.
B) Trace, no gráfico acima, a curva de reabsorção de água pelo
organismo do indivíduo em questão.
C) No caso de aumento da concentração de potássio no sangue,
informe que hormônio será produzido. Justifique.
50. (UFF) Ao se fazer a dosagem dos hormônios identificados como
P, Q, R, S e T no sangue de um paciente portador de bócio
endêmico, afecção caracterizada pela deficiência alimentar de iodo,
obteve-se o resultado resumido no gráfico abaixo. Foram
representadas, nesse gráfico, as variações percentuais das
concentrações plasmáticas desses hormônios do paciente em
relação às médias de seus respectivos valores normais de
referência (consideradas como 100%):
(*) extrato de pâncreas degenerado previamente incubado com
suco pancreático.
Adaptado de BARRIGTON, E. J. W. The chemical basis of physiological regulation. Glenview;
Scott, Foresman and Company. 1968.
A) Explique as causas das alterações da glicemia notadas no cão
após as injeções de extrato de pâncreas e a injeção de extrato de
pâncreas previamente incubado com suco pancreático.
B) Indique a consequência da ação do hormônio pancreático
envolvido neste experimento, tanto sobre a síntese quanto sobre a
degradação de gorduras.
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Curso de Biologia 2014 – Prof. Landim
Resoluções Apostila 3 – Frente 1 (Semanal)
33. A) A imagem nítida se forma em posição invertida na retina pelo fato de o
cristalino ser uma lente biconvexa que torna o feixe de luz convergente. O feixe
luminoso atravessa a córnea, o humor aquoso, o cristalino, o humor vítreo e
chega na retina onde existem células fotorreceptoras que captam a luz e enviam o
sinal nervoso ao córtex visual. B) No míope, que tem olho mais alongado, a
imagem é formada antes da retina. O hipermétrope tem olho mais curto e
portanto, em seu olho, a imagem é formada após a retina. Os óculos corrigem a
miopia com lentes divergentes e a hipermetropia com lentes convergentes.
34. A) Ouvido externo (pavilhão auricular e canal auditivo), ouvido médio
(tímpano, martelo, bigorna, estribo e tuba auditiva ou trompa de Eustáquio) e
ouvido interno ou labirinto (cóclea e aparelho vestibular). No ouvido interno estão
as células lesadas pelo som alto. B) Ouvido externo: condução do som até as
estruturas internas e proteção; ouvido médio: amplificação dos sons (por tímpano,
martelo, bigorna e estribo) e dissipação dos sons (pela tuba auditiva); cóclea no
ouvido interno: conversão dos sons em estímulos nervosos para que sejam
interpretados no sistema nervoso.
35. A) I. luz – físico. II. feromônios – químico. III. vibrações – físico. IV. calor –
físico. V. substâncias químicas – químico. B) I. olhos. II. antenas e cerdas nas
patas. III. linha lateral. IV. fosseta loreal (ou fosseta lacrimal). V. órgãos de
Jacobson. Todos os eles podem estar relacionados com a captura de presas.
36. Ocelo: percebe somente a intensidade luminosa, mas não forma imagens nem
percebe cores. Olho composto: formado por unidades denominadas omatídios,
cada qual capaz de formar uma imagem independente, em cores, o que gera um
efeito de visão em mosaico.
37. A) Córnea (parte central transparente da esclerótica), humor aquoso, pupila
(abertura da íris, parte da coroide abaixo da córnea transparente), humor vítreo,
retina. B) Na mácula lútea da retina, sendo as células os cones e os bastonetes.
38. Ao rodopiar, a endolinfa irá se mover nos canais semicirculares do aparelho
vestibular. Ao parar, como ela tem baixa inércia, a endolinfa continuará rodando.
Isto faz com que o olho e o labirinto passem informações diferentes ao sistema
nervoso. A interpretação contraditória gera a sensação de tontura.
39. As mariposas do sexo masculino percebem os feromônios por meio dos
receptores olfativos localizados nas antenas. As antenas plumosas dos machos
têm grande superfície relativa, o que facilita a percepção de moléculas dos
feromônios no ar e, portanto, a localização das fêmeas.
39. 1. A) Contra. Pelos gráficos, pode-se notar que os dois neurônios analisados
de um mesmo botão gustativo apresentam resposta a substâncias de todos os
sabores. B) Pelos gráficos, pode-se notar que mesmo concentrações muito
pequenas de substâncias amargas e azedas estimulam os dois neurônios
analisados de um mesmo botão gustativo, de modo a permitir a pronta
identificação desses sabores em alimentos tóxicos. 2. Impulso nervoso (pela via
sensitiva ou aferente)
40. Fator: Diferença de pressão entre ouvido médio e ouvido interno. Explicação:
Promove um dobramento do tímpano, que não mais amplifica os sons (“ouvido
entupido”) e começa a doer.
Aula 41 – Drogas
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33FFVFV
34FFVVV
35VFVV
36. A droga injetada na veia é conduzida ao coração, sendo bombeada para o
pulmão, de onde retorna ao coração para ser bombeada para a circulação
sistêmica e, consequentemente, ao cérebro, enquanto que a droga inalada passa
direto do pulmão para o coração, de onde é bombeada para a circulação
sistêmica e, consequentemente, ao cérebro.
37. A) Controle do equilíbrio, postura, motricidade voluntária, linguagem. B)
Tronco encefálico ou bulbo. Funções: batimento cardíaco, respiração, pressão do
sangue, reflexos de salivação, tosse, ato de engolir. C) O álcool inibe a liberação
de ADH pela neurohipófise favorecendo a diurese.
38. A) Retículo endoplasmático liso / Peroxissomo. B) Ciclo da ornitina
(transformação de NH3 em ureia). C) Armazenamento de glicogênio, gordura,
vitaminas (principalmente as lipossolúveis), ferro (na forma da proteína ferritina),
Glicogenólise, gliconeogênese, desaminação, ciclo da ornitina, transaminação,
Síntese de colesterol, bile, proteínas fatores da coagulação sangüínea, proteína
albumina, hemácias no feto, Hemocaterese. D) A redução da síntese de albumina
pelo fígado provoca diminuição da pressão oncótica do sangue, reduzindo o
retorno de líquidos para o sangue. E) A fumaça contém diversas substâncias
mutagênicas (carcinógenas). F) Substância: CO; Justificativa: reduz a liberação
de O2 para os tecidos. Substância: Nicotina; Justificativa: estimula a liberação de
adrenalina, que por ser vasoconstrictora, aumenta a pressão arterial, a frequência
cardíaca e mobilização de ácidos graxos livres.
39. Observe que o álcool etílico será degradado em acetil-coA. Lembre-se que o
ácido graxo sempre tem um número par de carbonos exatamente porque é
formado a partir da junção de moléculas de acetil-coA, que têm 2 carbonos em
seu radical . Assim, o acetil-coA é consumido pelo ciclo de Krebs, porém, em
excesso, seu metabolismo é desviado para a formação de ácidos graxos, e daí
então de triglicerídeos (gorduras). No hepatócito, o acúmulo de gordura dificultará
as atividades hepáticas, o que caracteriza a princípio um quadro de esteatose (ou
fígado gorduroso ou pré-cirrose), o que culmina com a morte do hepatócito sem
possibilidade de regeneração, de modo que o fígado cicatriza, o que caracteriza
uma cirrose alcoólica.
40. O álcool ingerido cai na corrente sanguínea, e daí passa para os pulmões, se
difundindo do sangue para os alvéolos pulmonares e daí sendo eliminado na
respiração. O álcool estimula a liberação do neurotransmissor GABA (ácido
gama-amino-butírico), de ação inibidora sobre o SNC, gerando os efeitos de
movimentos lentos e alteração da fala.
Aula 42 – Sistema Nervoso
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36. A) Por neurônios que recebem mensagens de neurônios situados em órgãos
internos, transmitindo-os ao Sistema Nervoso Central e depois aos músculos
lisos, glândulas e músculo cardíaco. B) Controla, de forma involuntária a vida
vegetativa: digestão, excreção, batimentos cardíacos, pressão arterial, secreção
glandular, etc.; juntamente com os hormônios, controla a homeostase.
37. A) O animal A é um cnidário com sistema nervoso difuso, em rede, enquanto
os outros apresentam sistema nervoso centralizado na cabeça. B) B é um
platelminto que possui os gânglios nervosos no mesmo plano do corpo. Nos
Anelídeos (animal C) aparecem no dorso anteriormente e no ventre. O artrópode
(animal D) possui os gânglios nervosos muito mais ramificados mostrando uma
evolução em relação aos Anelídeos. C) Controle maior sobre as atividades
motoras, sensitivas e vegetativas.
38. A) I – Ramo do SNA Simpático (fibra pré-ganglionar mais curta e de origem
medular tóraco-lombar); suas fibras pós-ganglionares liberam o neurotransmissor
adrenalina. II – Ramo do SNA Parassimpático (fibra pré-ganglionar mais longa e
de origem crânio-sacral); suas fibras liberam acetilcolina. B) A estimulação do
ramo simpático provoca taquicardia, ou seja, aumento da freqüência cardíaca. O
ramo parassimpático causa bradicardia, ou seja, desaceleração do ritmo cardíaco.
39. A) X: estrutura 4 (medula espinhal ou medula raquidiana). Y: estrutura 3
(cerebelo). B) Além de afetar o equilíbrio, danos no cerebelo podem afetar ainda a
coordenação motora.
40. A) A pessoa não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor. B)
A pessoa sente a queimadura, mas não afasta a mão da fonte de calor.
Aula 43 – Sistema Sensorial
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32. 1 + 2 + 4 = 7
Aula 44 – Sistema Endócrino
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40VFFFF
41. A) Não está ocorrendo feedback negativo da tiroxina sobre o TSH, o que
justifica a alta concentração dos dois. B) Como desacopladores da fosforilação
oxidativa, a energia liberada na passagem dos elétrons da cadeia respiratória do
espaço intermembrana para a matriz mitocondrial não é liberara como ATP, e sim
como calor, o que aumenta a temperatura corporal e a sudoreses, numa tentativa
de moderar a temperatura.
42. A) Hipotireoidismo. B.1) Cretinismo. B.2) Triiodotironina ou tiroxina. B.3)
Tireotrófico ou TSH. B.4) Obesidade, aumento de peso, retardo do
desenvolvimento físico, mental e sexual. B.5) Bócio endêmico. B.6) Ganho de
peso, sonolência, apatia, déficit de atenção, cansaço, fadiga exagerada, pele seca
e bradicardia, fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou
dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca,
irregularidade menstrual [e em casos mais graves até infertilidade], dores, cãibras
musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de
ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados. Um grande número de
pessoas apresenta sintomas 'vagos' de cansaço e desânimo. C) Reduzir a
ingestão de alimentos que contenham glucosinolatos (brócolis, agrião, rabanete);
ingerir alimentos ricos em iodo (frutos do mar, algas marinhas); utilizar sal iodado
no preparo dos alimentos. D) Não. O cozimento desnatura as proteínas, mas não
altera nem elimina os aminoácidos, responsáveis por seu valor proteico.
43. A)
Glândulas (nome)
1 – Hipotálamo
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26C
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Hormônio
Oxitocina
3 – Tireóide
1
(Tireo)Calcitonina
Função
Promove as contrações
uterinas que desencadeiam o
parto, bem como promove a
ejeção de leite pelas
glândulas mamárias
Promove a deposição de
5 – Pâncreas
Insulina
7
–
Folículos
ovarianos
Estrógenos
Progesterona
e
mãe-feto ocorrem através da placenta, ambiente com baixa concentração de
oxigênio se comparado aos alvéolos pulmonares.
36. A) Queda do pH diminui a saturação da oxiemoglobina, liberando mais
oxigênio para os tecidos. B) 10%. C) A respiração libera gás carbônico,
provocando acidose. D) o pH mais baixo facilita liberação do oxigênio para os
tecidos.
37. A) Quanto mais intensa for a atividade muscular maior será a taxa respiratória
e, consequentemente, maior será a liberação de calor, além do que, o aumento no
fluxo de sangue gera mais atrito, e dessa maneira, calor. B) A respiração celular
aeróbia intensificada na atividade muscular resulta no aumento da produção de
CO2, este combina-se com a água produzindo ácido carbônico. Este fato reduz o
pH do meio facilitando a liberação do oxigênio pela hemoglobina. Principalmente,
o acúmulo de ácido láctico devido à fermentação láctica responde por essa
diminuição de pH. C) Em atividade muscular intensa há maior produção de calor e
diminuição do pH. Maior quantidade de oxigênio é liberado pela hemoglobina o
que resulta em maior disponibilidade de ATP necessário à contração muscular.
38. A) O paciente C porque apresenta hemoglobina abaixo do normal, D porque
está com um débito cardíaco baixo. B) O paciente E porque a taxa de oxigênio no
sangue venoso é muito próxima à taxa observada no sangue arterial. C) O gás
carbônico estimula o bulbo raquidiano a aumentar a freqüência respiratória.
39. A) Os sistemas respiratórios que captam oxigênio da água são: branquial e
epiderme (superfície do corpo). Os sistemas traqueal, cutâneo (pele) e pulmonar
captam oxigênio do ar. B) Minhocas: respiração cutânea pela superfície do corpo.
Baratas: respiração traqueal. Camarão: respiração branquial. Medusas:
respiração pela superfície do corpo. C) Anfíbios, como os sapos, possuem
respiração pulmonar, cutânea e buco-faríngea (gular)
40. A) HCO3- + H+ → H2CO3 → H2O + CO2. B) A respiração forçada provoca
diminuição na concentração de CO2 e o deslocamento do equilíbrio acima para a
esquerda, no sentido de formar o bicarbonato, tornando o sangue mais alcalino,
ou seja, elevando o pH e promovendo alcalose. C) O efeito é a diminuição da
frequência respiratória através do comando nervoso autônomo determinado pelo
bulbo raquidiano que é sensível às variações na concentração de CO2 no sangue.
41. Através das perfurações, a entrada de ar entre as pleuras (pneumotórax)
promove seu descolamento, impedindo a adequada expansão pulmonar dos
movimentos inspiratórios e causando assim asfixia.
42. A) Os músculos intercostais externos e o diafragma são responsáveis pela
inspiração. A contração de ambos expande a caixa torácica. Isto provoca a
diminuição da pressão interna com consequente entrada de ar (inspiração). A
saída de ar (expiração) se deve exclusivamente à elasticidade do parênquima
pulmonar, o qual volta ao tamanho normal e expulsão ar interno. B) O estímulo
para a contração dos músculos que agem na inspiração é enviado pelo centro
respiratório do bulbo, do sistema nervoso central. Este por sua vez é estimulado
pela variação do grau de acidez do sangue. Assim, a partir de um determinado
momento a inspiração deixa de ser voluntária e passa a ser controlada
involuntariamente,pelo sistema nervoso central.
43. A) A curva 1 indica um mamífero que vive em locais de maior altitude. A curva
2 representa um mamífero que habita regiões de menor altitude. B) Mamíferos
adaptados a locais altos possuem hemoglobina com maior afinidade pelo
oxigênio, o que explica 100% de saturação (oxihemoglobina) em pressões mais
baixas. Ao contrário, os mamíferos que vivem em baixas altitudes possuem
hemoglobina com menor afinidade pelo oxigênio, portanto, esta só atinge 100%
de saturação em pressões maiores.
44. Hemoglobina fetal: facilitar a transferência placentária de O2 do sangue
materno para o sangue fetal.
45. A) Pneumócito tipo I (célula epitelial pavimentosa formadora da parede do
alvéolo) e célula endotelial (célula epitelial formadora da parede de capilar). B)
Fagocitose. Consiste no englobamento do material particulado presente nos
alvéolos e formação do vacúolo de fagocitose.
46. A) Ribossomos no retículo endoplasmático rugoso para produzir a parte
protéica e complexo de Golgi para adicionar os carboidratos e preparar a
molécula para secreção. B) Produzem muco que retém partículas potencialmente
prejudiciais que entram nas vias aéreas juntamente com o ar inspirado.
47. Uma vez que o enfisema causa a dilatação do alvéolo, formando grandes
bolsas, a relação superfície/volume dos alvéolos diminui, dificultando as trocas
gasosas (hematose).
48. Gráfico IV. Com o aumento da pCO2 em T2 ocorre o estímulo do centro
respiratório, localizado no bulbo, aumentando a frequência respiratória,
acelerando a liberação de CO2 pelos pulmões. A diminuição da pCO2 em T3 leva
ao retorno da frequência respiratória inicial.
49. A alta pressão parcial do gás oxigênio na câmara hiperbárica permite sua
difusão para todos os tecidos do corpo, o que desloca o monóxido de carbono da
molécula de hemoglobina.
50. Devido a sua menor solubilidade nos tecidos o hélio usado na mistura gasosa
possibilita um menor tempo de descompressão.
Promove a difusão facilitada
de glicose do sangue para as
células em geral
Regulam o ciclo reprodutivo
na mulher e originam os
caracteres
sexuais
secundários femininos
8
–
Células
Origina os caracteres sexuais
intersticiais
dos Testosterona
secundários masculinos
testículos
B) Na infância, o mau funcionamento das glândulas 3 pode provocar baixo nível
de produção de hormônio, o que ode comprometer o desenvolvimento psíquico e
corporal, causando uma doença denominada cretinismo. São as duas
características dessa doença a baixa estatura e o retardo mental C) As vitaminas
D e o paratormônio (hormônio das glândulas indicadas pelo número 4,
paratireóides) aumentam a calcemia (a vitamina D remove cálcio do intestino para
o sangue e o paratormônio remove Ca dos ossos para o sangue). D) Quanto a
secreção, o pâncreas pode ser considerado uma glândula mista composta de
uma região exócrina cujas secreções formam o suco pancreático e outra
endócrina representada pela ilhotas de Langerhans. E) Hipófise. F) Supra-renal
ou adrenal.
44. A) A insulina levará a um aprofunda hipoglicemia, pois as células passarão a
receber mais glicose. Entretanto, o cérebro não precisa de insulina para receber
glicose, o que o levará a uma desvantagem em termos de competição com as
outras células. Assim, a glicose é absorvida pelas outras células rapidamente,
mas os neurônios continuarão a captá-la em ritmo normal: quando a glicose tiver
sido retirada pelas demais células, a glicemia vai baixar e os neurônios sem
glicose não funcionarão: coma. B) Pâncreas; Diabetes Mellitus tipo I
45. A) Logo após a refeição, o nível de glicose no sangue aumenta (I) devido à
absorção intestinal dos produtos da digestão, mas a liberação de insulina pelo
pâncreas faz com que a glicose seja removida do sangue para as várias células
do corpo, o que diminui o nível de glicose no sangue (II) até que se estabilize (III).
B) A liberação de glucagon pelo pâncreas promove glicogenólise no fígado para
disponibilizar glicose para o sangue caso a glicemia diminua, restabelecendo e
mantendo constante o nível de glicose.
46. A) Após as injeções de extrato de pâncreas degenerado, a glicemia foi
mantida baixa algum tempo, por ação da insulina. Quando, porém, foi injetado
extrato de pâncreas degenerado pré-incubado com suco pancreático, a insulina,
sendo um hormônio polipeptídico, foi degradado pela ação das enzimas
proteolíticas deste suco, não havendo resposta hipoglicêmica. B) Aumento da
síntese e diminuição da degradação de gorduras. Observação: Na verdade, o
suco pancreático contém tripsinogênio, que é convertido em tripsina pela enzima
enteroquinase do suco entérico do duodeno. Assim, deveria também haver
contato do suco pancreático com o suco entérico para que ele tenha efeito
proteolítico sobre a insulina.
47. A) A occitocina, produzida pelo hipotálamo, e prolactina, produzida pela
adenohipófise. B) A occitocina é o hormônio que promove as contrações uterinas
que levarão ao parto, bem como à ejeção do leite, enquanto que a prolactina
estimula as glândulas mamárias a produzirem o leite.
48. A) A adrenalina promove no organismo um conjunto de modificações
conhecidas como “Síndrome da Emergência de Cannon”, que resultam num
aumento de força física pelo aumento do fluxo sangüíneo e de O2 para os
músculos e no aumento da capacidade de percepção sensorial. B) Verifique que
não é “adrenalina pura”, uma vez que o SNAS através do neurotransmissor
noradrenalina é responsável pelo efeito também.
49. produzido no hipotálamo. B) A curva de reabsorção da água deverá ser
descendente e traçada de forma similar à representada para a concentração do
hormônio A. C) Aldosterona, pois este é o hormônio que estimula o aumento da
remoção do potássio do sangue para a urina.
50. O hormônio Q é o hormônio tireoidiano e o S o hormônio tireotrópico (TSH).
No bócio endêmico, a deficiência alimentar de iodo provoca a diminuição de
síntese do hormônio tireoidiano. Esta menor concentração circulante de hormônio
tireoidiano acarreta a maior liberação de hormônio tireotrópico (TSH). O TSH
estimula a tireóide a produzir e secretar o hormônio tireoidiano; sua secreção
aumenta na tentativa de regularizar a produção de hormônio tireoidiano.
Aula 45 – Sistema Respiratório
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32VFFVV
33FVFVV
34. A) I - pulmões. II - tecidos. III - hemácias. B) A reação I enriquece o teor de
oxigênio nas hemácias. A reação II é responsável pelo fornecimento de oxigênio
aos tecidos. A reação III é o principal mecanismo de transporte de gás carbônico
dos tecidos para os pulmões.
35. A) A hemoglobina libera cerca de 25% de oxigênio, permanece uma reserva
de cerca de 75% de oxigênio que será disponibilizada à célula quando essa
aumentar seu metabolismo. B) Porque ocorre produção de ácido láctico que leva
à diminuição do pH. C) O aumento da temperatura, o aumento da PCO2.
(liberação de 2,3-difosfoglicerato pelas hemácias). D) Porque as trocas gasosas
Aula 46 – Sistema Circulatório
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Aula 44 – Sistema Endócrino