L E I A NO P AN O R AM A G ER AL
•
N.º 1038
25 de junho de 2009
A citricultura e o seu potencial econômico
L E I A N E ST A E DI Ç ÃO
•
Bovinocultura de corte: produto apresenta
aumento na semana
P AN O R AM A G E R AL
A citricultura e o seu potencial econômico
Aqui você encontra:
Panorama Geral
Condições Meteorológicas
Grãos
Hortigranjeiros
Criações
Análise dos Preços Semanais
EMATER/RS-ASCAR
Rua Botafogo,1051
90150-053 – Porto Alegre – RS
Fone: (051) 2125-3144
Fax: (051) 3231-7414
http://www.emater.tche.br
Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL
Núcleo de Informações Estruturais e Conjunturais – NIC
Impresso na EMATER/RS
Permitida a reprodução parcial ou total,
desde que citada a fonte
A citricultura tem grande importância sócio-econômica para o
Vale do Caí, onde se concentra, hoje, o maior número de
produtores. Apesar da produção de citros estar presente em todo
o RS, o Vale do Caí é um referencial de produção, variedades,
desenvolvimento de tecnologias dos pomares com mão-de-obra
especializada e produção de mudas para as demais regiões.
Todos os elos da cadeia produtiva da citricultura estão presentes
na região, desde o fornecedor de insumos, passando pelo
produtor
de
mudas,
pela
produção,
beneficiamento,
industrialização, distribuição, chegando até os consumidores.
A atividade contribui para a geração de 25 mil empregos diretos e
de 30 mil empregos indiretos na região, conforme estudo da
Associação Comercial e Industrial de Montenegro. São mais de
três mil propriedades de economia familiar envolvidas no cultivo.
No segmento do comércio, transportadores de frutas, packing
house (casas de beneficiamento) e indústrias geram centenas de
empregos e se constituem, em muitos casos, como a maior fonte
de arrecadação do município. A renda gerada apenas na
produção de frutas cítricas, movimenta anualmente cerca de R$
70 milhões.
Apesar destes números positivos, somente 0,3% dos citros
produzidos em todo o país são exportados. O Brasil tem um
grande potencial nesta área, principalmente se for considerado o
encerramento da produção dos mercados consumidores
externos. Uma fruta de boa qualidade para exportação, por
exemplo, pode render até 86% a mais do que vendê-la para o
mercado interno e até 131% se comercializada a produção para a
indústria.
A vocação para produção de citros já possuímos, mas
precisamos profissionalizá-la ainda mais. Neste contexto, cito,
com orgulho, o exemplo do produtor de bergamotas Joarez
Bitzcof, na zona rural de Santa Rosa que, ao contrário da maioria
dos produtores da região, está obtendo excelentes resultados. A
exemplo do programa de irrigação que o Governo do Estado e a
Emater/Rs-Ascar estão desenvolvendo, ele implantou o sistema
na propriedade.
Em uma área de 2,5 hectares, onde estão plantados 1,3 mil
bergamoteiras, ele esperava colher 15 quilos de bergamota, mas
está colhendo 40 quilos por planta. Devido à alta qualidade do
produto, a grande procura e a baixa oferta na região, Joarez está
faturando bem mais do que esperava. A bergamota, que seria
vendida a R$ 0,40 o quilo, está sendo comercializada a R$ 1,00 e
já chegou a valer R$ 1,40 o quilo.
O exemplo de Joarez é uma excelente oportunidade para
refletirmos sobre a importância de investirmos na qualificação da
produção, uma vez que ela acena, com a possibilidade real de
lucro para o produtor e de ampliação de mercado. A
oportunidade, como diria Alber Einstein, está no meio da
dificuldade. Dia Mundial do Meio Ambiente
Mário Augusto Ribas do Nascimento
Presidente Emater/RS
Grupo de trabalho vai promover a cana-deaçúcar no RS
Com o propósito de garantir condições ao plantio e
à expansão da produção da cana-de-açúcar no
Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius
determinou a criação de um grupo de trabalho
para formular políticas de incentivos fiscais ao
desenvolvimento do setor, numa parceria entre
Estado e municípios. Reunião de trabalho para
tratar
do
assunto
foi
coordenada
pela
governadora, na última segunda-feira (22), no
Galpão Crioulo do Palácio Piratini.
Ao todo, 212 municípios gaúchos foram incluídos
no zoneamento agroclimático para a cana-deaçúcar, do Ministério da Agricultura. "Depois de
quatro anos de trabalho contínuo para que o Rio
Grande do Sul conquistasse o zoneamento,
daremos início à segunda etapa, que é viabilizar
uma grande transformação para o nosso Estado",
disse a governadora, ressalvando que os
incentivos planejados terão de se dar de maneira
que o equilíbrio financeiro estadual seja
preservado.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento e
dos Assuntos Internacionais, Marcio Biolchi, o RS
terá um aumento de consumo de etanol de mais
de 50% nos próximos três anos. "O governo do
Estado tem condições de criar uma política para
que este volume, que ultrapassa a casa dos 500
milhões de litros/ano, seja produzido e
industrializado no Rio Grande do Sul, diminuindo o
índice de importação do etanol, hoje de 99%",
afirmou Biolchi.
O Estado cultiva 35 mil hectares de cana-deaçúcar, mas, dessa área, apenas 2,5 mil hectares
são dedicados à produção do etanol - geram entre
6 a 8 milhões de litros/ano. Trata-se de um volume
inferior a 1% da demanda do Estado, conforme
dados da Emater/RS. Em 2008, o RS consumiu
800 milhões de litros de etanol. Conforme Biolchi,
a partir do primeiro trimestre de 2011, a operação
comercial da planta industrial de Eteno Verde da
Braskem, no Pólo Petroquímico de Triunfo, exigirá
mais 600 milhões de litros/ano. "Com o
estabelecimento de um plano de incentivos, o
Estado terá condições técnicas de atingir esse
volume dentro de cinco anos", prevê o secretário.
No município de Dezesseis de Novembro, são
cultivados 70 hectares de cana - que poderão
gerar 1.200 litros de etanol/dia. Além disso, o
bagaço e o vinhoto são utilizados para
alimentação do gado leiteiro. Consumidores
também serão beneficiados com a inevitável
redução do custo do etanol na bomba dos postos
de combustíveis.
Governo cede R$ 6,8 milhões em máquinas e
equipamentos para 57 municípios gaúchos
A governadora Yeda Crusius e o chefe da Casa
Civil, José Alberto Wenzel, repassaram, na
condição de cessão e prorrogação de uso, através
da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e
Agronegócio, máquinas e equipamentos do
Estado avaliados em R$ 6,8 milhões a 57
municípios e entidades gaúchas. Eles serão
utilizados principalmente em áreas rurais, para
plantio e colheita, e atividades de infra-estrutura
social básica do campo, como terraplanagem, vias
de acesso, preparo do solo e técnicas de
conservação do solo.
Entre os equipamentos cedidos, estão 14 tratores
John Deere, avaliados por cotação de mercado em
R$ 1,2 milhão; oito retroescavadeiras Fiatallis, R$
900mil; seis caminhões basculante International,
R$ 450 mil; dois tratores Fiatallis, R$ 400 mil; oito
tratores Massey Ferguson, R$ 320 mil, e quatro
retroescavadeiras Case, R$ 250 mil. Já para
algumas entidades, o Estado está cedendo
espaços do Parque de Exposições Assis Brasil,
em Esteio.
Os 57 municípios são na sua maioria de porte
pequeno e médio. Entre eles, Hulha Negra, Dom
Pedro de Alcântara, Cambará do Sul, Bom
Progresso, Tuparendi, São Valério do Sul, Vale
Verde, Palmitinho, Quinze de Novembro,
Boqueirão do Leão e Alto Alegre, entre outros. Já
entre as entidades, a União Brasileira da Igreja
Adventista do 7º Dia, a Escola Estadual Técnica
Celeste
Gobbato
e
a
Associação
dos
Trabalhadores Rurais de Jacutinga.
O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel,
afirmou que a governadora Yeda Crusius prioriza o
desenvolvimento regional e a melhoria da
qualidade de vida dos gaúchos. "Atendendo
determinação da governadora Yeda Crusius,
estamos investindo em projetos e programas que
mantenham o homem no campo e desenvolvam
pequenas comunidades e municípios", afirmou o
secretário Wenzel, se referindo à cessão de uso
de máquinas e equipamentos do governo do
Estado às prefeituras.
2
Decreto inclui indústrias de sucos e chás em
substituição tributária
A governadora Yeda Crusius assinou, nessa terçafeira (23), decreto que inclui no regime de
substituição tributária, a partir de 1º de julho, as
operações com sucos de frutas e outras bebidas
não-alcoólicas, como chás. Com a medida, o
estabelecimento fabricante ou atacadista do
produto passa a ter a responsabilidade pelo
recolhimento integral do ICMS devido na cadeia
produtiva. A substituição tributária permite maior
controle na arrecadação, sem aumento nos
tributos. O ajuste também favorece o faturamento
das empresas. "É um benefício que abrangerá
seis mil empresas, e só foi possível devido ao
resultado da política econômica do governo", disse
Yeda.
A substituição tributária vai melhorar os controles
do Fisco ao reduzir o número de contribuintes
sujeitos ao recolhimento do imposto. Simplifica
ainda
as
obrigações
fiscais
para
os
estabelecimentos varejistas, que deixarão de ser
os responsáveis diretos pelo pagamento do
tributo. Os atacadistas e varejistas do setor de
sucos e bebidas não-alcoolicas têm prazo até 31
de agosto para encaminhar à Secretaria da
Fazenda os arquivos eletrônicos com a declaração
dos estoques que estiveram em seu poder em 30
de junho. O recolhimento de ICMS relativo a esses
estoques será feito de forma parcelada, com
prazos específicos para as empresas da categoria
geral e as optantes do Simples.
De acordo com o secretário da Fazenda, Ricardo
Englert, a ampliação da substituição tributária pelo
governo gaúcho está sendo acompanhada de
amplas discussões com os setores produtivos e é
uma iniciativa para a modernização da receita. "A
substituição tributária já existe, por exemplo, para
os setores de combustíveis, bebidas, veículos,
tintas e vernizes, cigarros, rações pet, colchões,
perfumaria, entre outros", destacou. O chefe da
Casa Civil, José Alberto Wenzel, lembrou que a
determinação da governadora é proporcionar
aumento da competitividade nos diversos setores
produtivos. "A centralização do recolhimento do
imposto proporcionará avanços à sociedade
gaúcha, inibindo a inadimplência e a evasão
fiscal", concluiu.
IIGP--M Registra Variação de 0,07% no
Segundo Decêndio de Junho
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M)
variou 0,07%, no segundo decêndio do mês de
junho. No mês anterior, para o mesmo período de
coleta, a variação foi de -0,14%. O segundo
decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre
os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de
referência.
O Índice de Preços por Atacado (IPA)
apresentou variação de -0,21%, no segundo
decêndio de junho. No mesmo período do mês
anterior, a variação alcançou -0,31%. A taxa de
variação dos Bens Finais avançou de -0,16%
para 0,28%. A maior contribuição para esta
aceleração teve origem no subgrupo alimentos in
natura, cuja taxa passou de -5,24% para -0,89%.
O índice de Bens Intermediários teve sua taxa de
variação reduzida de -0,82%, em maio, para 0,98%, em junho. O destaque coube ao subgrupo
combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja
taxa passou de 1,36% para 0,48%.
A taxa de variação do grupo Matérias-Primas
Brutas passou de 0,33% para 0,38%. Os itens
que mais contribuíram para este movimento foram:
laranja (-13,94% para 3,19%), café (em grão) (3,59% para 3,29%) e leite in natura (3,89% para
7,84%).
Ao
mesmo
tempo,
registraram
decréscimos em suas taxas, entre outros, os itens:
minério de ferro (-4,30% para -16,12%), suínos
(7,83% para -6,39%) e cana-de-açúcar (2,45%
para -0,84%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
registrou variação de 0,15%, no segundo decêndio
de junho, ante 0,33%, no mesmo período do mês
anterior. Quatro das sete classes de despesa
componentes
do
índice
apresentaram
desaceleração. O destaque foi o grupo Despesas
Diversas (3,36% para 1,36%). A maior influência
partiu do item cigarro (10,29% para 3,15%).
Também seguiram trajetórias descendentes as
taxas dos grupos: Saúde e Cuidados Pessoais
(1,01% para 0,40%), Habitação (0,47% para
0,35%) e Alimentação (-0,26% para -0,36%).
Nestas classes de despesa, os destaques foram
os itens: medicamentos em geral (3,93% para
0,72%), tarifa de eletricidade residencial (1,53%
para -0,21%) e hortaliças e legumes (0,52% para 2,29%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentaram avanços em
suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,20% para -0,03%), Vestuário (0,67% para
0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (0,02%
para 0,07%). Nestes grupos, merecem destaque
os itens: gasolina (-0,94% para -0,09%), calçados
(-0,35% para 0,73%) e passagem aérea (-5,14%
para 0,95%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção
(INCC) apresentou, no segundo decêndio de
junho, taxa de 1,72%, ante -0,10%, no segundo
3
decêndio do mês anterior. A taxa do índice relativo
a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou
de -1,10%, na apuração de maio, para -0,18%, em
junho. O índice que capta o custo da Mão-deObra variou 3,89%, em junho. Na apuração
referente ao mesmo período do mês anterior, o
índice apresentou variação de 1,08%.
Publicado zoneamento agrícola para arroz
irrigado e milho
As portarias que autorizam o zoneamento agrícola
para as culturas de arroz irrigado, em Santa
Catarina, e milho, no Rio Grande do Sul, foram
publicadas, dia 19/6, no Diário Oficial da União
(DOU). O objetivo do estudo é identificar os
municípios aptos e os períodos de semeadura com
menor risco climático. Para o cultivo de arroz é
importante verificar a temperatura, que não pode
estar abaixo de 20ºC, e verificar a radiação solar.
No caso do milho, o maior cuidado é com as
variações anuais e regionais para o rendimento
dos grãos causadas, principalmente, por
deficiências hídricas durante o desenvolvimento
da cultura. (Da Redação)
Confira a portaria N° 74 - Zoneamento para cultura
do Milho no Rio Grande do Sul
ANEXO da Portaria Nº 74
1. NOTA TÉCNICA - O Estado do Rio Grande do
Sul cultivou, na safra 2008/2009, uma área de
1,38 milhões de hectares de milho (Zea mays L.)
com uma produção de 4,04 milhões de toneladas,
conforme dados do levantamento da CONAB de
junho de 2009.
O milho pode apresentar variações anuais e
regionais no rendimento de grãos causadas,
principalmente, por deficiências hídricas durante o
desenvolvimento da cultura. Tais deficiências
podem
ser
intensas
em
alguns
anos,
particularmente nas regiões mais quentes, no final
da primavera e início do verão. A ocorrência de
geadas tardias (agosto - setembro) é outro fator
que, embora em menor grau, também pode influir
negativamente na variação do rendimento.
Configuram-se como principais fatores de risco
climático a baixa quantidade e irregularidade na
distribuição de chuvas, uma vez que, de modo
geral, o regime térmico do Estado atende às
exigências da cultura.
Objetivou-se, com o zoneamento agrícola,
identificar as áreas aptas e os períodos de plantio
com menor risco climático para o cultivo do milho
no Estado.
A definição dos períodos de semeadura foi
realizada a partir de análises térmicas e hídricas.
Na análise hídrica foi utilizado um modelo de
balanço hídrico da cultura para períodos de dez
dias.w
O balanço hídrico foi estimado com o uso das
seguintes variáveis climáticas e agronômicas:
a) precipitação pluvial e temperatura – utilizadas
séries históricas com média de 20 anos de
registros de 183 estações pluviométricas e 36
climatológicas disponíveis no Estado;
b) evapotranspiração potencial – estimada para
períodos
decendiais
em
cada
estação
climatológica disponível no Estado, aplicando-se o
método de Penmam;
c) coeficiente de cultura – utilizados dados obtidos
experimentalmente e disponibilizados através da
literatura reconhecida pela comunidade científica;
d) disponibilidade máxima de água no solo estimada em função da profundidade efetiva das
raízes e da capacidade de água disponível dos
solos. Consideraram-se os solos Tipo 1, 2 e 3,
com capacidade de armazenamento de água de
30, 50 e 70 mm, respectivamente; e) ciclo e fase
fenológica da cultura – Para efeito de simulação
foram consideradas as seguintes fases do ciclo:
germinação/emergência,
crescimento/
desenvolvimento, floração/enchimento de grãos e
maturação fisiológica. As cultivares foram
classificadas em três grupos de características
homogêneas: Grupo I (n 110 dias); Grupo II (110
dias n 145 dias); e Grupo III (n 135 dias),
onde n expressa o número de dias da emergência
à maturação fisiológica.
As simulações do balanço hídrico foram realizadas
para períodos decendiais.
Consideraram-se os valores médios do Índice de
Satisfação de Necessidade de Água – ISNA
(expresso pela relação entre evapotranspiração
real e evapotranspiração máxima - ETr/ETm), por
data de semeadura, fase fenológica e localização
geográfica das estações pluviométricas e
climáticas utilizadas.
Foram considerados aptos os municípios que
apresentaram, em pelo menos 20% de seu
território:
- ISNA maior ou igual a 0,55 com frequência de
80% nos anos avaliados;
-risco inferior a 20% de ocorrência de geadas no
inicio do ciclo ;
-risco inferior a 20% de ocorrência de temperatura
maior que 35ºC na fase de floração.
(Consulte demais itens diretamente no DOU – 19
junho
2009,
no
endereço:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?d
ata=19/06/2009&jornal=1&pagina=12&totalArquivo
s=176) - Fonte: http://www.agricultura.gov.br
4
CO N DI ÇÕ E S M ET EO RO L Ó G IC AS
Município
Conforme prognosticado pela meteorologia na
semana passada, as chuvas voltaram a se fazer
presentes, atingindo todas as regiões do Estado.
Os volumes acumulados foram distintos, sendo os
maiores registrados na região centro-norte e parte
do extremo sul. Embora as precipitações
verificadas até aqui confiram ao cenário,
condições bem melhores do que aquelas
verificadas no início do ano, a falta de água mais
abundante ainda preocupa parte dos produtores
gaúchos. É o caso dos produtores da região
sudoeste do Estado, onde o desvio negativo em
relação à média é bastante elevado, superando os
80%. Isso tem prejudicando, de maneira intensa,
as condições das pastagens (tanto nativas como
cultivadas), que não encontram condições
adequadas a um bom desenvolvimento. Outro fato
a intensificar as conseqüências negativas para as
pastagens dessa região, foram as baixas
temperaturas registradas nos últimos dias, quando
os termômetros registraram, por mais de uma vez,
marcas próximas a 0°C, ou mesmo negativas
como no caso de Bagé e Quarai. Nas regiões mais
ao norte, o cenário não chega a preocupar, pois,
de maneira gradual, a situação se encaminha para
a normalidade devido ao retorno de chuvas mais
freqüentes e em volumes mais elevados.
Nos quadros a seguir, a precipitação acumulada
até as 09h do dia 25 e sua comparação com a
média esperada para o total do mês.
1ª semana
2ª semana
3ª semana
4ª semana
01 - 07
08 - 14
15 - 21
22 - 31
Iraí
0,6
3,6
34,2
69,9
SLGonzaga
0,0
1,4
30,1
67,1
Cruz Alta
1,8
5,3
16,7
20,9
P Fundo
1,7
14,9
27,7
26,7
L Vermelha
1,5
16,6
35,8
17,5
Cx do Sul
1,5
5,8
16,7
38,3
S Maria
0,0
3,6
8,2
53,0
P Alegre
0,0
18,0
6,9
27,5
Uruguaiana
0,0
0,0
11,8
4,8
Livramento
0,4
0,0
2,6
9,0
Bagé
3,6
0,0
0,0
20,1
Pelotas
2,2
0,0
0,0
45,2
S V Palmar
3,0
0,1
0,8
18,8
Média
1,3
5,3
14,7
32,2
Fonte: 8º DISME/INMET
Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC)
G R ÃO S
Feijão – Encerrada a safrinha do feijão no Estado,
a comercialização segue lenta e com oferta
estável. Os negócios realizados na semana estão
apresentando valor médio de R$ 65,73 por saca
de feijão preto, perfazendo um leve aumento de
0,09% em relação à anterior. A defasagem em
relação à média histórica está na casa de 20,09%
e de 46,16% sobre o mesmo período do ano
anterior.
!"
#
Precipitação Acumulada (mm): junho/09
mm
Méd.Hist
Iraí
Município
108,3
145,0
Desvio(%) Dias Chuva
-25,3
16
SLGonzaga
98,6
169,0
-41,7
6
Cruz Alta
44,7
168,0
-73,4
9
P Fundo
71,0
129,0
-45,0
9
L Vermelha
71,4
119,0
-40,0
7
Cx do Sul
62,3
151,0
-58,7
10
S Maria
64,8
144,0
-55,0
6
Na
semana
Semana
passada
Mês
anterior
Ano
anterior
Média
geral
Média
junho
!
"# $!
Preço Médio Feijão em 25 de junho R$ 65,73 (60 kg)
P Alegre
52,4
133,0
-60,6
11
Uruguaiana
16,6
105,0
-84,2
3
10
Livramento
12,0
90,0
-86,7
4
0
Bagé
23,7
107,0
-77,9
4
Pelotas
47,4
95,0
-50,1
5
Variação percentual em relação à...
0,09
-0,53
-10
S V Palmar
22,7
107,0
-78,8
7
% -20
Média
53,5
127,8
-59,8
7
-30
Fonte: 8º DISME/INMET
-40
Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC)
-50
-20,09
-20,31
Média geral
Média junho
-46,16
Semana anterior
Mês anterior
Ano anterior
5
Trigo – O retorno das chuvas mais regulares,
embora algumas vezes em volumes não muito
expressivos,
tem
proporcionado
condições
favoráveis ao plantio da safra de trigo. Depois de
iniciar com algum atraso, a atual safra parece se
normalizar em relação ao plantio, aproximando-se
dos percentuais médios verificados nos últimos
anos. Durante a semana, esse percentual chegou
a 72%, com 66% da área já germinada. A boa
condição de umidade do solo, aliada às baixas
temperaturas verificadas nos últimos dias, tem
permitido às lavouras um bom desenvolvimento,
com as plantas apresentando também um bom
perfilhamento.
Fases da cultura no RS
Trigo
Safra Atual
Em
25/06
Plantio
72%
Germinação/Des. Veget
66%
Fonte: EMATER/RS-ASCAR
*média 2004-08
Em
18/06
52%
47%
Safra
Anterior
Em
25/06
73%
63%
Média*
Em
25/06
76%
69%
$
!"
Semana
passada
Mês
anterior
Ano
anterior
Média
geral
#
Média
junho
Preço Médio Trigo em 25 de junho = R$ 24,18 (60 kg)
Variação percentual em relação à...
0,08
0
-0,21
-5
-10
%
-9,88
-15
-15,45
-20
-25
-26,75
-30
-35
Semana
anterior
Mês anterior
HO RT IG R AN J E IRO S
Ano anterior
Média geral
Alho – As condições meteorológicas vêm
favorecendo o plantio na região da Serra. Esta
fase vem se intensificando, já atingindo 50 % da
área inicialmente prevista. Os agricultores estão
em final de preparo dos bulbilhos-semente. Os
tratamentos estão sendo realizados, assim como a
debulha e a limpeza. Vem se fortalecendo a
consciência da necessidade de uso de sementes
provenientes de bulbos de maior tamanho,
visando a obtenção de ganhos na produtividade
das lavouras.
Batata-doce – A colheita da batata-doce na região
Centro-Sul está em plena atividade, e até o
momento o percentual colhido é de 13,0% da área
plantada.
O preço médio mantém-se estável no último
período, e a caixa de 20kg de batata-doce está
sendo negociada na média de R$ 8,00.
!
"# $!
5
sendo
implantada essa cultura no Estado, as lavouras já
estabelecidas
encontram-se
com
bom
desenvolvimento. No Planalto, em áreas em que
ocorreram formações de geadas neste último
período, houve pequeno prejuízo no stand das
plantas, mas sem danos expressivos. Nessa
região, o incremento de área dessa leguminosa é
de cerca de 140%, em relação à anterior. Na
Fronteira Noroeste, a região que planta mais no
tarde, ainda resta em torno de 13% dos cerca de
3,7 mil hectares a serem semeados. Nas demais
regiões, essa fase já finalizou.
O incremento da lavoura da canola no Estado, que
ainda é pequeno, está se revigorando em
decorrência da sua utilização pelas agroindústrias
na produção da matéria prima para óleo e,
principalmente, para biodiesel.
Olerícolas
Já na comercialização a situação permanece
inalterada, com os preços estáveis, negociações
lentas e longe da recuperação esperada pelo
produtor. A cotação média alcançada pelo
triticultor para a bolsa de 60kg ficou em R$ 24,18.
apenas +0,08 superior que a anterior.
Na
semana
Canola – Nas regiões onde vem
Média junho
Frutas
Citros - As cultivares precoces estão com a
colheita se encerrando na região da Serra. Já nas
de ciclo médio, ela vem evoluindo rapidamente e,
nos locais de microclima mais quente, as tardias já
estão sendo colhidas. Nesses últimos períodos, as
plantas e frutas mostraram boa recuperação em
decorrência
dos
prejuízos
da
estiagem,
favorecidas que foram pelas baixas temperaturas
e dias de boa insolação. Os preços na região
mantiveram-se estáveis, ficando em média em R$
6
0,35/kg para a laranja variedade do Céu, de R$
0,50/kg para a variedade Bahia. Entre as
bergamotas os valores são de R$ 0,45/kg para a
variedade Caí e de R$ 0,40/kg para a variedade
Ponkan. Para o limão Galego o preço é de R$
0,70/kg.
O município de Veranópolis irá sediar o Ciclo de
a
Palestras da Citricultura Gaúcha, na sua 16
edição, programada para os dias 1 e 2 de julho.
Na Fronteira Oeste, município de Rosário do Sul,
onde é expressiva a implantação e o
desenvolvimento da fruticultura nos últimos anos,
continua a colheita dos citros de varietais sem
sementes, com boa comercialização. Atualmente,
as frutas em colheita são as bergamotas
variedades Clemenules, Marisol e o híbrido Nova.
Entre as laranjas, as variedades em colheita e
comercialização estão a Navelina e Salustiana. Os
preços de vendas variam entre R$ 0,60/kg a
1,15/kg.
Pinhão – No Vale do Taquari, a safra do pinhão
vem apresentando boa comercialização, e se
intensificando com o aumento do frio, pois é um
alimento característico dos gaúchos no inverno.
Com o aumento da colheita das pinhas e a maior
disponibilidade desta semente no mercado, os
valores baixaram e hoje estão na média de R$
0,80/kg recebido pelos extrativistas/produtores.
Floricultura - O clima foi bom para o
desenvolvimento da atividade, tanto em cultivo
protegido como para as lavouras a campo no Vale
do Rio dos Sinos.
A temperatura amena à noite e mais aquecida
durante o dia, favoreceu o crescimento das
plantas de época.
Comercialização de Hortigranjeiros
Na CEASA/RS de Porto Alegre, dos 35 principais
produtos analisados em relação a preços pela
Gerência Técnica, no período entre os dias
16/06/09 a 23/06/09, vinte e três se mantiveram
estáveis, dez tiveram queda e dois tiveram alta.
PRODUTOS EM
BAIXA
16/06/09 23/06/09
(R$)
Maçã Red delicious 2,89/kg
Brócolis híbrido
1,25/und
Couve-flor
1,67/cab
Chuchu
1,11/kg
Repolho verde
0,33/kg
(R$)
2,77/kg
1,00/und
1,50/cab
0,83/kg
0,28/kg
% de
Baixa
4,15
20,00
10,18
25,23
15,15
Tomate caqui Lvida
Batata branca lisa
Batata rosa lisa
Cenoura
Ovo branco
PRODUTOS EM
ALTA
Pimentão verde
Cebola nacional
1,67/kg
1,50/kg
1,60/kg
1,25/kg
1,73/dz
1,50/kg
1,14/kg
1,35/kg
1,11/kg
1,66/dz
16/06/09 23/06/09
(R$)
(R$)
1,33/kg 1,40/kg
0,70/kg 0,75/kg
10,18
24,00
15,63
11,20
4,05
% de
Aumento
5,26
7,14
Em Porto Alegre os preços praticados na semana
foram:
Pequenos
CEASA
Produto
Mercados
Alface
R$ 4,00/dz
Tempero Verde
R$ 3,50/dz
R$ 2,50/dz
Couve
R$ 5,00/dz
R$ 4,00/dz
Rúcula
R$ 5,00/dz
R$ 4,00/dz
Rabanete
R$ 7,00/dz
R$ 7,00/dz
Brócolis
R$ 8,00/dz
R$ 7,00/dz
Couve chinesa
R$ 12,00/dz
R$ 12,00/dz
O clima frio reduz o crescimento das hortaliças o
que mantêm o preço elevado para a época.
Produtos negociados nos mercados de Santa
Maria na semana que passou.
Produto
Valor em R$
Alface
Repolho
Beterraba
Cenoura
2,25/dz
0,57/kg
0,70/kg
12,00/dz
CR I AÇ Õ E S
Forrageiras – Na metade Sul do Estado se
mantém o registro de baixas precipitações em
praticamente toda a região. As precipitações
ficaram mais concentradas no centro, no norte e
na região leste do território gaúcho. O declínio do
campo nativo e seus reflexos sobre quantidade e
qualidade da forragem disponível para o rebanho
já e um fato consumado. Em contrapartida, o
desenvolvimento dos cultivares de inverno
encontra-se em atraso em decorrência da baixa
luminosidade aliada a baixa temperatura, que é
considerada normal para este período da estação.
Segue tardiamente nas regiões o plantio de novas
7
áreas, assim como o replantio, com forrageira
hibernais, em especial aveia e azevém.
Bovinocultura de corte – A semana apresentou
forte alta no preço médio do boi gordo e da vaca
gorda, segundo apurou a pesquisa de preços
realizada pela EMATER/RS–ASCAR. O preço
médio do boi gordo passou de R$ 2,50 para R$
2,60 o kg vivo, alta de 4,00%. A variação da vaca
gorda foi de 3,14%, passando de R$ 2,23 para R$
2,30 o kg vivo. A escassez na oferta de animais
aptos para o abate empurraram os preços para
cima. A região da Campanha, apresentou pouca
alteração em relação ao quadro de estiagem
apresentado no período anterior. O rebanho segue
passando por dificuldades. A oferta de alimento
proveniente do campo nativo é pequena e as
pastagens
cultivadas
estão
com
seu
desenvolvimento comprometido devido à falta de
umidade e o atraso no plantio. Contudo, o
aumento da temperatura, assim como da
luminosidade nestes últimos dias, melhoraram um
pouco as condições de desenvolvimento. Algumas
áreas cultivadas foram totalmente perdidas e os
produtores estão receosos em relação ao
replantio, uma vez que as condições ainda são
desfavoráveis. O município de Bagé decretou
situação de emergência por estiagem devido ao
agravando nas condições de abastecimento de
água da cidade. Situação que se estende para o
interior do município, uma vez que alguns
produtores já estão tendo dificuldades devido à
falta de água para a desedentação dos animais. A
redução na oferta de gado gordo está levando os
abatedouros que operam na região a paralisarem
suas atividades, dando férias coletivas aos seus
empregados. Os animais de recria e engorda
estão com seu preço em queda no mercado
regional. Na região Sul, o clima também
apresentou pouca variação em relação ao período
anterior,
portanto
as
condições
seguem
desfavoráveis ao bom desenvolvimento das
pastagens hibernais. As reservas de água no solo
continuam baixas, assim como o nível das
aguadas, prejudicando o bom desenvolvimento da
forragem e o manejo dos animais nos piquetes. Na
região central as condições das pastagens
cultivadas seguem melhorando, uma vez que o
solo já mantinha um bom teor de umidade que foi
reforçado pelas últimas chuvas ocorridas na
região. O campo nativo que já estava
comprometido pela pouca chuva dos meses de
março/abril gradativamente vem diminuindo sua
capacidade de suporte. Contudo, mesmo diante
deste quadro de restrições, o estado geral do gado
segue regular e as condições sanitárias são boas.
A comercialização apresentou pouca alteração em
relação a vaca de invernar e aos animais de recria
que seguem em baixa e com poucos compradores
no mercado regional. Para os animais em
condições para o abate o preço se manteve
estável durante a semana. Na região de Santa
Rosa, as pastagens cultivadas estão com bom
desenvolvimento e sua utilização começa a
ocorrer na região. Este momento estava sendo
ansiosamente esperado pelos produtores uma vez
que as últimas geadas ocorridas esgototaram a
capacidade de suporte do campo nativo, já que
caiu ainda mais a qualidade do alimento que vinha
sendo ofertado aos animais. Segue escassa a
oferta
de
gado
gordo
na
região,
consequentemente seu preço continua subindo. Já
o mesmo não vem ocorrendo com a oferta de
gado magro, consequentemente seu preço segue
em baixa. Na região Metropolitana e litoral o
campo nativo está apresentando sérias limitações
para manter uma adequada capacidade de
suporte em decorrência das últimas geadas.
Soma-se a isso o baixo desenvolvimento das
pastagens hibernais que apesar do aumento de
umidade seguem lentas no seu crescimento,
graças ao frio e a baixa luminosidade. Diante
desse conjunto de fatores segue reduzida a oferta
de animais em condições para o abate e se
mantém a perspectiva de falta de animais no
decorrer do inverno no mercado regional.
Ovinos – As principais regiões produtoras estão
realizando as práticas de manejo que se
antecipam ao período de nascimento dos
cordeiros. Nesta época é usual que os criadores
realizem a descola e tosa dos posteriores das
ovelhas, a administração de vermífugos e a
vacinação contra a clostridiose. O rebanho,
considerando a baixa umidade em que se
encontra os solos nas regiões produtoras,
encontra se em bom estado sanitário e nutricional.
O receio dos produtores, contudo, é que esta
situação inverta-se nos períodos em que estão
previstas as primeiras parições, uma vez que a
chuva combinada com o frio prejudica os cordeiros
em sua fase inicial de desenvolvimento.
Bovinocultura de leite – O preço médio do leite
se manteve estável durante a semana no mercado
estadual, isto foi o que apurou a pesquisa de
preços realizada pela EMATER/RS–ASCAR nas
principais regiões de produção. O preço médio
pago ao produtor se manteve na faixa dos R$
0,60/l. Os preços mínimo e máximo também não
sofreram alteração mantendo-se respectivamente
em R$ 0,50 e R$ 0,75 o litro. O desenvolvimento
8
das pastagens cultivadas na maioria das regiões
de importância leiteira do Estado ainda segue
lento. A maioria das pastagem está atrasada em
relação a seu período usual de utilização. Essa
situação tem levado os produtores a anteciparem
a entrada dos animais em áreas ainda não
completamente desenvolvidas, o que termina
comprometendo o seu bom desenvolvimento.
Essa falta de alimento para o rebanho na
propriedade, também está provocando a
antecipação da utilização das reservas alimentares
armazenadas na forma de silagem pelos
agricultores, situação que alguns já haviam
lançado mão no período da estiagem. Todos
esses fatores em combinação poderão acarretar
um sério problema de escassez futura,
principalmente nos meses de agosto e setembro.
A quebra na oferta, que no período anterior era
estimada entre 25 a 30% em algumas regiões, se
ampliou para 35 a 50%. A Campanha, Região Sul
e Fronteira Oeste são as regiões mais atingidas
atualmente pela escassez de umidade. Nos
últimos períodos as chuvas foram mais favoráveis
na região Norte e Noroeste. Os produtores
seguem queixosos diante de um quadro em que
os valores pagos aos agricultores foram
minimamente ajustados diante do progressivo
aumento do custo de produção.
Suinocultura – Após a forte alta observada no
período anterior, conforme apurou o levantamento
de preços realizado pela EMATER/RS–ASCAR, o
preço médio do quilo vivo de suíno tipo carne no
mercado estadual voltou a se comportar de
maneira estável, mantendo-se, o produto, na faixa
de R$ 1,70/kg. A situação desagrada os criadores,
pois segue se mantendo a defasagem entre o
custo de produção e a remuneração do produtor.
Apicultura – Segue nas regiões apícolas do
Estado a manutenção de inverno das colméias e a
comercialização dos produtos obtidos na safra que
se encerrou. Na tradicional região produtora do
vale do Taquari e Caí os apicultores da região
estão recebendo em média R$ 7,00/kg na venda
direta ao consumidor. Já no atacado, o valor está
em torno dos R$ 3,20/kg. Na região de Santa
Rosa, os apicultores da região estão recebendo,
no atacado, em torno de R$ 3,50/kg e, no varejo,
entre R$ 4,00 a R$ 6,00/kg. Na região de Erechim
o produto está sendo comercializado na venda
direta ao consumidor entre R$ 5,00 a R$ 8,00/kg.
Já no mercado atacadista o produto está em torno
dos R$ 3,00/Kg.
9
ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES
PRODUTOS
ARROZ
FEIJÃO
MILHO
SOJA
SORGO
TRIGO
BOI
VACA
SUÍNO CARNE
CORDEIRO
LEITE
Período
UNIDADE
50 kg
60 kg
60 kg
60 kg
60 kg
60 kg
kg v
kg v
kg v
kg v
litro
SEMANA
ATUAL
25.JUN.09
SEMANA
ANTERIOR
18.JUN.09
MÊS
ANTERIOR
28.MAI.09
ANO
ANTERIOR
26.JUN.08
24,86
65,73
18,92
45,30
15,03
24,18
2,60
2,30
1,70
2,10
0,60
22/06-26/06
24,90
65,67
18,78
46,06
14,90
24,16
2,50
2,23
1,70
2,10
0,60
15/06-19/06
26,30
66,08
18,52
47,25
14,65
24,23
2,43
2,17
1,65
2,09
0,57
25/05-29/05
33,81
122,09
24,37
49,14
19,35
33,01
2,70
2,45
2,41
2,16
0,66
23/06-27/06
MÉDIAS DOS VALORES DA
SÉRIE HISTÓRICA 2004-2008
GERAL
JUNHO
28,82
82,26
21,25
38,37
17,31
26,83
2,28
2,03
2,46
2,72
0,54
-
28,57
82,48
21,54
39,53
17,53
28,60
2,26
1,98
2,37
2,58
0,57
-
Fonte dos dados / Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Índice de correção: IGP-DI ( FGV ).
NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série
Histórica são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinqüênio 2004-2008 corrigidos. A última coluna é a média,
para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2004-2008
OBS:
1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias.
2) Leite: preço bruto
3) SI, indica sem informação. ST, indica sem transação.
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N.º 1038 - Emater/RS