UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Doutorado em Administração e Turismo
Disciplina: PLANEJAMENTO E GESTÃO DO TERRITÓRIO
TURÍSTICO
Professor: Dr. Francisco Antonio dos Anjos
Doutorandos: Romualdo Theophanes de França Júnior
Sérgio Luiz Winkert
PESQUISA DE ARTIGOS
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Interface: EBSCOhost
Base de dados: Hospitality & Tourism Complete
Tela de pesquisa: Pesquisa avançada
Palavras chave: Planejamento – Governo – Política
Recorte temporal: Últimos 10 anos
Data de publicação: de 01/01/2001 a 31/03/2011
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S1
planning
01/01/2001 a
31/03/2011
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1.208
S2
planning
01/01/2001 a
31/03/2011
Booleano/Frase
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626
S3
planning,
government
01/01/2001 a
31/03/2011
Booleano/Frase
Texto completo
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S4
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government, policy
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planning,
government, policy
01/01/2001 a
31/03/2011
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Texto completo
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PESQUISA DE ARTIGOS
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Archetypal Approaches to Implementation and their Implications
for Tourism Policy
Autor: HALL, C. MICHAEL
Publicação: 2008.
Resumo: Embora reconhecido como fundamental para o setor turístico, o
planejamento de políticas públicas é relativamente pouco enfocado nas
pesquisas envolvendo a ciência do turismo. Partindo desse princípio,
especialmente com a matéria do turismo voltado a gerar um planejamento
de políticas públicas, faz-se necessário enfocar toda a literatura sobre a
execução de três enfoques para análise e implementação no contexto de
um governo. O primeiro é a abordagem política de análise, objetivos,
temas, pontos de vista, subjacente conceito de democracia, entre outros
fatores. O segundo, política e ação, implementando métodos e sistemas
que enfatizam o turismo como processo de desenvolvimento. E, por fim, a
política de interesse dos atores com relação as implicações para
determinada administração pública e grupos de sua sociedade.
PESQUISA DE ARTIGOS
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A framework for the development of event public policy:
Facilitating regional development
Autor: Whitford, Michelle.
Publicação: 2009.
Resumo: Ao redor do mundo os governos estão cada vez mais realizando
eventos como parte integrante de suas políticas de desenvolvimento regional.
Portanto, há uma crescente necessidade de garantir políticas públicas para
realização de eventos desse porte. O objetivo desse trabalho é apresentar um
quadro para planejar e desenvolver políticas públicas adequadas a eventos
regionais. A estrutura foi concebida a partir da análise de 219 eventos
realizados entre 1974 e 2004 por governos australianos locais. Essas críticas
sugerem que as políticas de eventos contém retórica redundante, são pontuais
e reativas, são desenvolvidas por uma comunidade política insular e não
contém proatividade com a comunidade local. Assim o quadro proporciona uma
base construtiva para governos locais desenvolverem a proatividade entre
políticas regionais na busca de promover o desenvolvimento forte e vibrante.
PESQUISA DE ARTIGOS

Planning ahead! Understanding the government´s future leisure
planning policy
Autor: BUTTER, Ian.
Publicação: 2001.
Resumo: o artigo considera a forma na qual a industria do lazer tem
afetado, e é afetada, pela política de planejamento de um governo,
realçando algumas trocas importantes e buscando avaliar a futura
tendência da industria do lazer em uma perspectiva de planejamento. A
diversidade do entendimento do que representa a industria do lazer,
partindo de um simples passeio no parque, passando por uma prazerosa
visita a uma cúpula de milhões de libras e muitas vezes se estendendo a
procura de cinemas, bares, clubes e hotéis, incluindo atrações turísticas
como paisagem urbana e patrimônio histórico, torna complexa a ação de
legislar e criar procedimentos para o planejamento adequado da cidade,
em um maior ou menor grau de seus diversos estágios.
PESQUISA DE ARTIGOS

Políticas Urbanas para o Turismo e suas consequências nas paisagens
e culturas locais: o caso do Rio de Janeiro
Autores: BESSA, A. Mol; BENEDICTO, D. B. de Moura; ALVARES, L. Capanema; TEIXEIRA,
L. A. Antunes.
Publicação: 2008.
Resumo: Muitas cidades ao redor do mundo têm empreendido significativas mudanças no
planejamento e gestão do espaço urbano com o objetivo de se tornarem atraentes no
competitivo mercado global para empresas, investimentos, eventos e para o turismo de
negócios ou de lazer. O presente artigo discute as contribuições da gestão e do
planejamento de localidades no intuito de incluílas no circuito turístico internacional e
assim atingir novos patamares de desenvolvimento. A partir da revisão de literatura, os
autores constroem um Modelo de Análise de Políticas Urbanas para o Turismo passível de
aplicação por planejadores e gestores tanto em análises críticas das situações construídas
como em projetos de desenvolvimento de seus recursos locais buscando transformá-los
em produtos turísticos capazes de aumentar o número de visitantes, inserir as localidades
no mercado internacional, melhorar os indicadores sociais, econômicos e ambientais,
dentre outros resultados. Estuda-se os casos de várias cidades-destino internacionais e
enfoca-se o Rio de Janeiro, que tem buscado com muito afinco uma maior inserção no
circuito turístico mundial, com vistas ao desenvolvimento econômico e social.
PESQUISA DE ARTIGOS

Partial Industrialisation in Tourism: A New Model
Autores: LEIPER, Neil; STEAR, Lloyd; HING, Nerilee; FIRTH, Tracey.
Publicação: 2008.
Resumo: A industrialização parcial do turismo (IPT) tem sido explorada por
alguns pesquisadores interessados em sua natureza, causa e implicação.
Contudo, o modelo diagramático usado em estudos exploratórios é impraticável,
um defeito que provavelmente ajuda a explicar o porque a IPT não tem se
tornado reconhecido integralmente na comunidade de pesquisadores de
turismo. Um novo modelo permite clarear o critério e facilitar a compreensão.
Usando o novo modelo, um projeto de pesquisa empírica em um destino de
massa proveu evidência substancial para reconhecimento da IPT. Implicações
surgem por muitas questões, incluindo como o turismo é conceituado, gestão
estratégica do negócio, o destino da competitividade, o desenvolvimento, a
atividade ambiental, a sazonalidade, a promoção pública, número de empregos,
formação profissional, mas, principalmente, o planejamento e políticas
governamentais para implementação do turismo.
ANÁLISE DA IPT – UMA INTERFACE
AO PLANEJAMENTO E GESTÃO DO
TERRITÓRIO TURÍSTICO
INDUSTRIALIZAÇÃO PARCIAL DO
TURISMO

PESQUISAS DE LEIPER
(1979, 1985, 1990, 1995, 1999, 2004 e 2005)
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Observação de turistas japoneses na Austrália, como consumidores
passivos, geograficamente concentrados em determinadas regiões
e dentro de cada região (estreitamento nas atividades recreativas e
culturais).
Em contraste, o turismo doméstico da Austrália ocorre com os
turistas largamente independentes de facilidades e serviços
oferecidos por fornecedores turísticos.
No Japão os turistas domésticos, também, são menos concentrados
geograficamente, praticando maior diversidade de atividades.
INDUSTRIALIZAÇÃO PARCIAL DO
TURISMO

PESQUISADORES QUE ENCONTRARAM EVIDÊNCIA À IPT:
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Hall e Jenkis (1995)
complexidade da política do turismo;
Tremblay (1998)
emprego e aspectos da política do governo;
Firth (2002)
evidência da IPT em uma maior destinação
urbana;
Stear (2002, 2005)
trata a IPT como conceito inovador para
planejar o destino turístico;
Maior (2005)
IPT em uma provincial região visitada por muitos
turistas;
Hall (2007)
IPT uma das maiores consequências para a
organização e desenvolvimento do turismo.
INDUSTRIALIZAÇÃO PARCIAL DO
TURISMO

DIFICULDADES PARA RECONHECIMENTO
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Escassez de detalhamento em revistas de pesquisas internacionais;
A idéia desafia o entendimento do turismo como “uma industria”, o
que força investimentos em planejamento e gestão;
A proposta incomoda grupos interessados na indústria do turismo,
que derivam em larga escala da assistência do governo;
Necessidade de ampliar estudos científicos para gestão real do
espaço geográfico;
Falta de mensuração para estabelecer índices de industrialização
do turismo.

Novo Modelo IPT
MAIOR (2005)
Conceito de implicação real e
metodológico, medindo índice
de industrialização.
Estímulo a novas pesquisas,
como técnicas de gestão.

Formulação de dados e informações para uso
potencial nas políticas governamentais, visando o
adequado planejamento, desenvolvimento e
promoção dos destinos turísticos.
CONCEITO CONVENCIONAL DE
INDÚSTRIA DO TURISMO

A IDÉIA QUE TURISMO É “UMA INDÚSTRIA”,
SUGERE:
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-
A hipótese que a indústria do turismo oferece todas as instalações,
bens e serviços consumidos por todos os turistas;
Que “a indústria” é o termo central do objeto estudado;
Que todas as atividades de todos os turistas são inteiramente
industrializadas;
Suposições indiretas a respeito de fornecedores;
Entendimento confuso da expressão setor turístico como sinônimo
de indústria do turismo.
TURISTA INDEPENDENTE E
DEPENDENTE

TURISMO É, ACIMA DE TUDO, UMA FORMA DE
COMPORTAMENTO HUMANO
-
Turista independente reflete o turista que é independente para
algumas medidas do que é ofertado pelas organizações do turismo
(agentes de viagem, resorts, empreendimentos, operadores de
receptivo, entre outros);
-
Turista dependente reflete o turista com postura oposta ao turista
independente.
FATORES QUE APOIAM DIRETAMENTE
O TURISMO – SEGUNDO STEAR (2005)
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EXTREMOS DA INDEPENDÊNCIA E DEPENDÊNCIA
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Bens e serviços gratuitos, natural e/ou construído (praias,
paisagens, edifícios de interesse...);
Bens e serviços sociais da formação de “bens públicos” (estradas,
iluminação pública, saneamento...);
Fornecimento para grupos de turistas (gestão de viagem,
transporte, alojamento, entretenimento...);
Fornecedores onde os turistas são meramente um subconjunto
entre seus clientes (cafés, pubs, lojas de varejo, transportes
públicos...);
Indústrias do turismo onde a estratégia do negócio se destina ao
turista (parques turísticos, resorts, hotéis, agentes de viagem...).
TURISMO SUSTENTÁVEL
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Busca da harmonia na dinâmica econômica do turismo
relacionando o adequado uso dos recursos naturais e culturais com
o espaço geográfico e a população residente;
Envolvimento da comunidade local com treinamento de mão de
obra, hospitalidade e formação escolar voltada ao projeto turístico
(local/regional).
POLÍTICA DE PLANEJAMENTO PÚBLICO
PREMISSAS POLÍTICAS VOLTADAS
AO TURISMO
Para formular medidas de políticas no contextos do turismo,
governos necessitam saber a relativa significância de recursos em
vários setores de seu desenvolvimento;
As instituições de turismo tem recebido crescente níveis de
assistência de governos, enquanto os setores de planejamento e
infraestrutura sofrem reduções;
As implicações geográficas explicam claramente a IPT, com
atividades altamente dispersadas, ocorrendo virtualmente em toda
região, cidade, vila e aldeia;
Os processos que envolvem o turismo sustentável, ao evitar o
turismo de massa, provocam uma grande dispersão geográfica;
PREMISSAS POLÍTICAS VOLTADAS
AO TURISMO
O turismo de massa, altamente industrializado, trazem reflexos
direto ao espaço urbano e, consequentemente, à população
residente;
Base de dados enganosos sobre a escala industrial do turismo,
aliado a fatores politiqueiros, representam prejuízos aos cofres
públicos;
A aparente contradição entre a visão convencional de turismo como
uma atividade inteiramente industrializada e a alternativa, IPT, não
devem ser excludentes.
DECISÃO POLÍTICA VOLTADA AO
TURISMO
Compreensão realista e profunda das questões turísticas, tais como
estratégia empresarial, desenvolvimento urbano, competitividade
de destinos, emprego, bem estar e envolvimento da população
residente, sustentabilidade, impactos ambientais e dispersão no
espaço geográfico, garantem um adequado planejamento
governamental e político.
Não observar tais bases resultará em pressão excessiva da
sociedade e adoção ineficiente e injusta dos recursos
públicos.
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