FÍSICA PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br © 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor] 732 p. ISBN: 978-85-387-0576-5 1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD 370.71 Disciplinas Autores Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D’Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Tópicos de óptica geométrica: refração ondas, que essa constante é a relação entre os módulos das velocidades da luz, respectivamente, nos meios 1 e 2. O objetivo deste tópico é conceituar refração, apresentar as suas leis, definir índice de refração e mostrar a situação clássica do dioptro plano transparente. Refração Definimos refração como a passagem da luz por meio da superfície de separação de dois meios transparentes, distintos e homogêneos, sofrendo variação do módulo da velocidade. A refração, como a reflexão, obedece a duas leis, devidas a Snell-Descartes: 1) O raio incidente, o raio refratado e a normal à superfície de separação no ponto de incidência estão num mesmo plano (plano de incidência). raio incidente N ^ i meio 1 meio 2 r ^ EM_V_FIS_020 raio refratado 2) Para um mesmo dioptro, isto é, para um mesmo par de meios, existe uma relação constante entre o seno do ângulo de incidência (ângulo entre o raio incidente e a normal ao dioptro: ) e o seno do ângulo de refração (ângulo entre o raio refratado e a normal ao dioptro: ) ; demonstraremos, no estudo das sen i v = 1 sen r v2 Como a função seno, no primeiro quadrante, cresce com o valor do ângulo, podemos dizer que nos meios onde a luz tem velocidade maior corresponderá ao maior ângulo. Na figura apresentada acima, a velocidade da luz no meio 1 será maior do que a velocidade no meio 2. Índice de refração Podemos enunciar duas definições: 1) Índice de refração absoluto (n) – é a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio considerado; por c exemplo: n1 = ; como c é um padrão que v1 não pode ser ultrapassado, concluímos que n < 1; geralmente, na resolução de problemas, admitimos que nar = 1. 2) Índice de refração relativo (n21) – é a razão entre os índices de refração absolutos de dois meios; por exemplo: c c e n2 = ; dividindo-se membro a n1 = v1 v2 c n2 v2 membro as duas equações teremos: n = c 1 v1 n v sen i ou n2 = v1 = n21 ou = n21; 1 2 sen r (deve ser lido n dois um e não n vinte e um) o que nos permite concluir que os índices de refração são inversamente proporcionais às velocidades; Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 1 o meio de n maior é chamado de meio mais refringente; no exemplo da figura anterior, o meio 2 é mais refringente do que o meio 1. Reflexão total da luz Consideremos um raio luminoso que se propaga em um meio 1, mais refringente, indo para um meio 2, conforme a figura abaixo. Como o ângulo de incidência do meio 3 é maior que o ângulo limite, esse raio sofre reflexão total, indo para o observador O. Esse observador associa ao raio refletido a imagem da nuvem na estrada e como o espelho natural é a água, imagina ver uma poça d’água. Saindo dessa posição ele não recebe mais esse raio e crê que a água desapareceu. Dioptro plano Quando olhamos um objeto dentro d’água (meio 1), temos a impressão que o mesmo se encontra em uma profundidade menor que a real (profundidade aparente). Aumentando-se o ângulo ^i , o ângulo ^ r também irá aumentar até atingir um limite (r^ = 90°), saindo rasante ao dioptro; nesta situação o ângulo é chamado ângulo limite de incidência (L). meio 2 meio 1 x A p’ r p P’ i N r O B i P Na figura acima p é a profundidade real, p’ é a profundidade aparente, i é o ângulo de incidência e r é o ângulo de refração do dioptro ar-água. Miragens Um efeito de miragem ocorre devido a diferenças entre as diversas camadas de atmosfera; o ar é diatérmano para o calor radiante luminoso e atérmano para o calor radiante obscuro, isto é, a luz solar não esquenta o ar (quanto mais nos afastamos da Terra, mais frio fica o ar). O ar é aquecido pelo calor irradiado da Terra (calor sem luz) e, por isso, as camadas de ar mais perto da Terra ficam mais aquecidas e, portanto, menos refringentes. Considere, por exemplo, um raio luminoso que sai de uma nuvem e atravessa sucessivas camadas de ar, como na figura a seguir. meio 3 meio 4 2 meio 1 meio 2 I>L M r O p’ tg i = ; p tg r se admitirmos os raios pouco inclinados em relação à normal N, isto é, para i e r pequenos, podemos fazer a aproximação tg i = sen i e tg r = sen r ou: p’ sen i = p sen r pela lei de Snell; como: n21= p’ p n2 < n1 p’ < p. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 Ultrapassado o ângulo limite, o raio sofrerá reflexão total porque voltará ao meio 1, valendo, neste caso, as leis da reflexão. x e Do triângulo PAB podemos escrever tg i = p x do triângulo P’AB, tg r = ; dividindo-se membro a p’ membro as duas expressões vem: x tg i p tg r = x e simplificando: p’ Note que se o observador estiver dentro d’água p’ olhando para um objeto no ar teríamos: n21 = e, p portanto, p’ > p. raio incidente, isto é, não ocorre desvio angular, mas apenas deslocamento lateral do raio, podendo escrever i1 = i2 = i. Do triângulo ADB, retângulo em D, temos: e sen (i - r) = AB e do triângulo ACB, retângulo em C cos r = meio 1 meio 2 AB ; dividindo-se membro a membro as duas expressões vem: ficando: = Lâmina de faces paralelas Considere dois dioptros planos e paralelos entre si, como por exemplo, uma lâmina de vidro no ar. Se um raio luminoso incide obliquamente sobre uma das faces do vidro, atravessa-o e sai pela outra face, notamos que o raio emergente é paralelo ao raio incidente, ou seja, ocorre um deslocamento lateral desse raio, mantendo a mesma direção. O fenômeno pode ser esquematizado pela figura abaixo: n221 - sen2i Se tivermos várias lâminas superpostas, podemos dizer que o produto dos índices de refração relativos, tomados todos no mesmo sentido, será sempre igual a 1 e o raio emergente sairá sempre paralelo ao raio incidente. meio 1 i1 - r D r C B n21 . n32 . n13 = 1 meio 3 meio 1 e `` i2 Raio emergente onde e é a espessura da lâmina, N1 e N2 são as normais, respectivamente, nos pontos de incidência e emergência, i1 é o ângulo de incidência no dioptro 1–2, i2 é o ângulo de incidência no dioptro 2–1 e é o deslocamento sofrido pelo raio emergente em relação ao incidente. Para o dioptro 1–2 podemos escrever: sen i1 = n21 sen r EM_V_FIS_020 cos i = e x sen i 1 - N2 A meio 2 meio 3 e sen (i - r) . cos r meio 2 i1 N1 e simpli- Usando-se recursos matemáticos também podemos escrever: Raio incidente meio 1 sen (i - r) = AB e cos r AB Para o dioptro 2–1, usando o princípio da reversibilidade dos raios podemos escrever: sen i2 = n21 sen r comparando as duas expressões notamos que i1 = i2 provando que o raio emergente sai paralelo ao Exemplo (PUC) A figura representa uma camada de ar existente entre duas superfícies paralelas de vidro e água. N1 e N2 são normais a estas superfícies. A luz se propaga no sentido indicado e forma, com as superfícies, os ângulos indicados na figura. Posto isto, podemos afirmar que: I. nv cos v = nágua cos água . II. nv sen água III. nv sen v = nágua sen v. = nágua sen . água Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 3 Código: a) Somente as proposições I e II estão corretas. i2 – Ângulo de emergência: ângulo do raio emergente com N2 (normal 2). b) Somente as proposições II e III estão corretas. r1 – Ângulo do raio refratado no primeiro dioptro com N1. c) Somente as proposições I e III estão corretas. r2 – Ângulo do raio refratado no segundo dioptro com N2, (princípio da reversibilidade). d) Só há uma proposição correta. e) n.d.a. `` – Desvio sofrido pelo raio incidente (angular). Solução: D I – Ponto de incidência. Aplicando-se a lei de Snell para o dioptro vidro-ar sen (90 - v ) nar = ; como sen( 90 – ) = cos nv sen (90 - ar ) E – Ponto de emergência. nv cos v = nar cos ar (1) Aplicando-se a lei de Snell para o dioptro ar-água sen (90 - água ) n ar sen (90 - ar ) = n água nágua cos água = nar cos ar (2) Dividindo-se membro a membro as duas expressões vem nv cos v = nágua cos água As fórmulas mais usadas são: sen i1 e sen r1 = n21 sen i2 sen r2 = n21 Como as normais 1 e 2 são perpendiculares aos lados do ângulo A, em S elas formam o ângulo A; sendo A, em S, o ângulo externo do triângulo IES podemos escrever: A = r1 + r2 ; como é o ângulo externo do triângulo IER, também podemos escrever: = (i1 – r1) + (i2 – r2) ou = i1 + i2 – r1 – r2, ou = i1 + i2 – ( r1 + r2) e como A = r1 + r2 teremos, finalmente: = i1 + i2 – A. `` Exemplo (FMC) Um prisma tem n = 2 e um raio luminoso, que incide perpendicularmente a uma das faces, emerge tangenciando a outra; logo a abertura do prisma é de: a) 45° Prismas Em óptica, consideramos prismas a associação de dois dioptros planos não-paralelos. Para efeitos práticos representaremos os prismas sempre pela sua seção principal. Suponha um raio luminoso que incide numa das faces de um prisma, como na figura a seguir: b) 60° c) 75° d) 90° e) 120° `` Solução: A São dados: i1 = 0°, i2 = 90° e n = 2 . r1 i2 r2 Então: r1 = 0° e Como: A = r1 + r2 vem A = 0 + 45 A – Ângulo de refringência ou ângulo do prisma. 4 i1 – Ângulo de incidência: ângulo do raio incidente com N1 (normal 1). r2 = 45°. A = 45°. Desvio mínimo Estudando-se a variação de com o ângulo de incidência construímos um gráfico como o da figura abaixo: Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 i1 i= 30 + 90 ⇒ 2 i = 60° Como A = 2 r ⇒ 90 = 2 r ou r = 45° sen i sen r 3 2 2 2 Traçando-se uma paralela ao eixo dos i , cortaremos a curva nos pontos V e T, indicando que para um desvio qualquer existem dois ângulos de incidência correspondentes às incidências pelas faces 1 e 2. O ponto M da curva corresponde ao desvio mínimo ( min ), tal que i1 = i2 r1 = r2. Se fizermos: i1 = i2 = i teremos: min = 2i – A ou: +A . i = min 2 Podemos verificar o uso dessa expressão na questão abaixo. `` Exemplo (UERJ) Um prisma óptico de abertura 90° não permite que se obtenham desvios menores do que 30° sobre os raios luminosos que o atravessam no ar. O índice de refração desse prisma em relação ao ar vale: a) 6 2 b) 4 3 c) d) 3 3 3 Solução: A EM_V_FIS_020 Observe no texto que “[...] não permite que se obtenham desvios menores do que 30° [...]” significa que o desvio mínimo (min) é igual a 30° e A = 90°; min i1 = i2 = n21 sen 60º sen 45º n21 = = n21 ou 6. 2 Prismas de pequena abertura com pequenas incidências Se considerarmos i1, r1 e A pequenos (até 5°) haverá coincidência entre o seno do ângulo e o valor do mesmo em radianos; teremos então: i1 = n21 r 1 e i2 = n21 r2; substituindo na equação do desvio vem: = n21 r1 + n21 r2 – A = n21 (r1 + r2) – A ou = n21 A – A e, finalmente: = A (n21 – 1). Condição de emergência em um prisma Admitindo-se que n2 > n1 qualquer raio incidente sempre penetrará no prisma; para que haja emergência é necessário que o ângulo r2 seja menor ou igual ao ângulo limite para esse par de meios ( r2min≤ L ); como A = r1 + r2, para um determinado A, r2 será mínimo quando r1 for máximo e como r1máx= L vem r2min= A – L ≤ L ou A ≤ 2 L. Decomposição da luz branca em um prisma 2 e) n.d.a. `` = n21 `` r1 = r2 e A = 2r. Aplicando a fórmula do :i= min min +A 2 O índice de refração é seletivo para cores. O vermelho é menos desviado e o violeta é mais desviado. A decomposição da luz branca em suas componentes primárias é, então, função do índice de refração, independendo da densidade do meio ou de sua transparência. Podemos apreciar essa cobrança na questão abaixo. ou Exemplo (ITA) A luz solar, ao atravessar um prisma de vidro, é separada em luzes de diversas cores, porque: Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 5 a) a transparência do material do prisma varia com a cor da luz incidente. no vácuo e v é a velocidade da luz no meio, admitindo-se que c é a maior velocidade possível implica que n > 1. b) o índice de refração do material do prisma (vidro) é diferente para luzes de cores diferentes. IV –Incorreta: se A é mais refringente que B significa que nA > nB . c) a luz atravessa mais lentamente os meios mais densos. d) o índice de refração do material do prisma depende da densidade do meio. e) n.d.a. `` Solução: B V - Correta: arco-íris é um fenômeno explicado pela decomposição da luz branca solar por efeito de refração e reflexão. 2. (Mackenzie) A velocidade de propagação da luz em determinado líquido é 80% daquela verificada no vácuo. O índice de refração desse líquido é: a) 1,50 Será mostrado porque esse fenômeno ocorre no estudo da refração na parte de Física Ondulatória. b) 1,25 c) 1,00 d) 0,80 e) 0,20 `` I. A maior velocidade conhecida é a velocidade de propagação da luz no ar. II. Índice de refração absoluto de um meio é a razão entre a velocidade de propagação da luz no vácuo e a velocidade de propagação da luz no meio considerado. Como n = V. O arco-íris se forma, durante ou após a chuva, em virtude da refração e reflexão da luz solar ao encontrar gotículas de água na atmosfera. c) somente I, II e IV são corretas. d) somente II, III, IV e V são corretas. e) somente II, III e V são corretas. `` Solução: E I - Incorreta: a maior velocidade de uma partícula é a da luz no vácuo. II - Correta: é a própria definição de índice de refração absoluto. c III –Correta: como n = , onde c é a velocidade da luz v 6 n= c 0,8c n = 1,25. a) 6 IV. Quando se diz que um meio A é mais refringente que um meio B, deve-se entender que o índice de refração B é maior que o de A. b) somente I, II e III são corretas. c v 3. (UFPA) A luz se propaga em um meio A com a metade da velocidade de sua propagação no vácuo e com um terço em um meio B. Assim, o índice de refração do meio A em relação ao meio B vale: III. Não é possível existir índice de refração (absoluto) menor do que 1. Podemos afirmar que: a) somente I e II são corretas. Solução: B `` b) 5 2 c) 3 2 d) 4 3 e) 2 3 Solução: E nA v c c = B ; sendo vA = e vB = nB vA 2 3 c 2 3 na nA = = . c na nB 3 2 4. (Cesgranrio) Um raio luminoso, propagando-se no ar, incide sobre a superfície lateral de um cilindro de vidro no plano de uma seção reta do cilindro. Dentre as trajetórias do raio luminoso, propostas nas figuras abaixo, são fisicamente possíveis: Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 1. (UFGO) Das afirmações: Coloque em ordem crescente os índices de refração n1, n2 e n3 das camadas representadas na figura. `` Como ao passar da camada de índice de refração n1 para a camada de refração n2 o raio luminoso se afastou da normal, podemos dizer que a segunda camada é menos refringente do que a primeira ( n2 < n1 ); na passagem do raio da segunda camada para a terceira, o raio luminoso novamente se aproximou da normal, evidenciando que a terceira é menos refringente do que a segunda ( n3 < n2 ). a) I e III somente. Resposta: n1 > n2 > n3 . b) I e IV somente. c) II e III somente. 6. (Mackenzie) Assinalar a afirmação correta. a) Quando um raio luminoso proveniente de um meio passa para outro meio de menor refringência, o raio refratado se aproxima da normal à superfície dióptrica. d) I e II somente. e) I, II e III somente. `` Solução: b) Quando um raio luminoso proveniente de um meio passa para outro meio de maior refringência, o raio refratado se afasta da normal à superfície dióptrica. Solução: A I – Possível: o raio incidente atravessa o cilindro sempre perpendicularmente à sua seção reta e por isso não sofre desvios. c) Para qualquer ângulo de incidência, existe um ângulo de refração quando a luz passa de um meio para outro de menor refringência. II – Impossível: a incidência é oblíqua e não pode ter emergência sobre a perpendicular à curva (passar pelo centro). III -Possível: sendo o vidro mais refringente do que o ar, ao entrar no cilindro o raio de luz se aproxima da normal; ao sair do cilindro, ele se afasta da normal. d) Quando um raio de luz atravessa uma lâmina de faces paralelas, ele sofre desvio angular. e) n.d.a. `` IV –Impossível: se a incidência do raio é oblíqua ele, necessariamente, sofrerá desvio. 5. (UFRJ) Sob certas condições atmosféricas ocorre o fenômeno do “espelhismo”: após sucessivas refrações nas diversas camadas atmosféricas, a luz que vem das proximidades da superfície da Terra acaba por sofrer reflexão total. Assim, é possível que uma pessoa, em um navio, veja a imagem de outro navio “flutuando” no ar, como ilustra a figura abaixo, na qual se considerou, por simplicidade, a atmosfera constituída apenas por algumas camadas, cada qual com índice de refração constante. Solução: E As opções a e b não convêm se as incidências foram perpendiculares às superfícies de separação; a opção c está errada, pois na incidência de um meio mais refringente para um menos refringente pode ocorrer reflexão total; a opção d está errada, porque nas lâminas de faces paralelas existe desvio lateral e não angular do raio luminoso. 7. (Machenzie) Um beija-flor A observa um inseto B através de uma placa plana de vidro de faces paralelas, como mostra a figura. EM_V_FIS_020 GLOBO TERRESTRE Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 7 Observa-se que o mesmo acontece para o prisma inferior. A imagem desse inseto, nessas condições será: a) virtual e mais afastada do vidro. b) real e mais próxima do vidro. c) virtual e mais próxima do vidro. 9. (Mackenzie) Para que haja desvio mínimo em um prisma, é necessário que: a) o ângulo de refração, no interior do prisma, seja igual à metade do ângulo de refringência. d) real e mais afastada do vidro. e) real e à mesma distância do vidro. `` b) o ângulo de refração, no interior do prisma, seja igual ao ângulo de refringência. Solução: C Teremos dois dioptros: um vidro-ar e outro ar-vidro; no primeiro, o objeto real B conjugará uma imagem virtual B’ mais distante do vidro do que B; no segundo, B’ funcionará como objeto real dando uma imagem B’’ virtual para o beija-flor; como o raio incidente e o emergente da lâmina deverão ser paralelos, essa imagem estará mais perto do vidro. 8. (Mackenzie) Dois prismas idênticos encontram-se no ar dispostos conforme a figura abaixo. O raio luminoso proveniente do ponto P segue a trajetória indicada e atinge o ponto Q. c) o ângulo de incidência seja igual à metade do ângulo de emergência. d) o ângulo de refringência seja igual ao dobro do ângulo limite. e) n.d.a. `` Solução: A São condições para desvio mínimo ( min ): i1 = i2 r1 = r2 e A = 2 r. A . Portanto r = 2 10. (Facapa) Um otorrinolaringologista usa um aparelho, semelhante a um periscópio, que utiliza prismas de vidro de “reflexão total” como espelhos. Admitindo-se que um raio incide perpendicularmente à face desse prisma, emergindo também perpendicularmente à face de saída e que a sua seção reta é um triângulo isósceles, determine o valor mínimo, aproximado, para o índice de refração desse vidro. min Nesse caso, podemos afirmar que: a) o ângulo limite do material desses prismas é 90°. b) o ângulo limite do material desses prismas é inferior a 45°. d) os prismas são constituídos de material de índice de refração igual a 1. e) os prismas são constituídos de material de índice de refração menor que 1. `` Solução: i1 = 0° r1 = 0° e i2 = 0° r2 = 0° O valor mínimo para o índice de refração ocorrerá quando o ângulo de incidência na face horizontal mostrada na figura for pouco maior que 45°; no limite: sen L = n ar vidro sen 90º Solução: B O raio luminoso está incidindo perpendicularmente à primeira face do prisma que está na posição superior e, portanto, não sofre nenhum desvio. Na segunda face, ele sofre reflexão total indicando que o ângulo de incidência nessa face ( i ) é maior do que o ângulo limite ( L ); como a seção transversal é um triângulo retângulo isósceles, i = 45° sabendo-se que podemos escrever i > L ou L < 45°. 8 `` sen 45º = 1 nvidro nvidro = sen 45º . Portanto nvidro , aproximadamente, 1,41. 1. (FCM) Conhecidos o índice de refração n1 (de um vidro em relação ao ar) e o n2 (do mesmo vidro em relação Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 c) o ângulo limite do material desses prismas é superior a 45°. a um líquido), para se obter o índice de refração desse líquido em relação ao ar é suficiente usar a relação: n1 n2 c) n1 . n2 2. (EsPCEX) Um feixe de luz monocromática passa de um meio de índice de refração n1 para outro, de índice de refração n2. A velocidade de propagação da luz no n1 primeiro meio é v1 e, no segundo, v2. Assim, a razão n2 é igual a: b) c) d) v1 2 v2 v2 2 e nB = sen sen 2 3 c) 20m d) 25m a) 30m 5. (UFRJ) A luz vermelha monocromática apresenta as seguintes velocidades de propagação: •• em um meio refringente A, 250 000km/s; •• em um meio refringente B, 200 000km/s; •• no vácuo, 300 000 km/s. v1 v1 Determine, para essa luz monocromática, os índices de refração absolutos dos meios A e B, e os índices de refração relativos do meio A em relação ao meio B e do meio B em relação ao meio A. 6. (Associado) Um raio de luz monocromática passa do vácuo para um bloco transparente, como mostra a figura. v2 v2 v1 v1 v2 e) 1 b) 15m e) n1 – n2 a) = a) 10m n2 d) n1 3 4. (Cesgranrio) A que distância da superfície de um lago 4 (nágua / ar = ), uma pessoa mergulhada no mesmo vê 3 um pássaro voando a 15m de altura, na mesma vertical que passa pela pessoa? a) n1 + n2 b) e) 3. (PUC) Na figura, dois materiais transparentes, A e B, de índices de refração distintos (nA e nB), imersos no ar (nar = 1), são atravessados pelo raio luminoso. Então: EM_V_FIS_020 Sendo o índice de refração do vácuo igual a 1,0 e a velocidade da luz do vácuo igual a 300 000km/s, determine o índice de refração do material que constitui o bloco e a velocidade da luz no bloco, em km/s. a) 3 1 e nB = nA b) 3 1 e nB nA c) 1 sen e nB = sen 2 3 1 sen e nB = sen 2 3 d) a) 5 3 b) 5 2 6 e 100 000 e 200 000 c) 3 e 200 000 6 d) 6 e 100 000 3 3 3 3 e) 3 2 e 100 000 6 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 9 7. (Unigranrio) Um raio de luz passa do vácuo para um meio material transparente e homogêneo, formando os ângulos e com a superfície de separação, conforme mostra a figura a seguir. Responda de acordo com as seguintes possibilidades: a) Se a asserção e a razão forem proposições verdadeiras e a razão, uma justificativa correta da asserção. b) Se a asserção e a razão forem proposições verdadeiras mas a razão não for uma justificativa correta da asserção. c) Se a asserção for uma proposição verdadeira e a razão, uma proposição incorreta. A relação entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade (V) da luz no meio material é: a) V sen = c cos b) V sen = c sen c) V sen = c sen d) V cos = c cos e) V cos = c sen 8. (PUC) Uma moeda que se encontra no fundo de uma piscina de 1,800m de profundidade é observada do ar, segundo uma linha de visada vertical. Os índices de refração da água e do ar, para a luz proveniente da 4 moeda, são nágua = e nar = 1. 3 Determine a profundidade aparente da moeda. e um raio luminoso que 9. (EMC) Um prisma tem n = incide perpendicularmente a uma das faces, emerge tangenciando a outra; logo, a abertura desse prisma é de: a) 45º b) 60º d) Se a asserção for uma proposição incorreta e a razão, uma proposição verdadeira. e) Se tanto a asserção como a razão forem proposições incorretas. 12. (UFF) Um raio luminoso ao incidir sobre um prisma imerso no ar, com um ângulo de 60°, sofre desvio mínimo. Sabendo que esse desvio é igual ao ângulo de refringência do prisma, podemos afirmar que o índice de refração do material que constitui o prisma vale: a) b) c) 2 d) 3 e) n.d.a. 13. (EsFAO) Uma lâmina de faces paralelas tem 4cm de espessura e o seu índice de refração, em relação a uma . A lâmina está no dada luz monocromática, é nL= ar. Determine o deslocamento lateral experimentado por um raio dessa luz monocromática, quando o ângulo de incidência é de 45o. (Dado: sen 150 = 0,26.) c) 75º a) 0,8cm d) 90º b) 1,0cm e) 120º c) 1,2cm 10. (EMC) O desvio produzido em raios luminosos de pequena incidência em um prisma de pequeno ângulo de incidência é: a) um ângulo maior do que o ângulo do prisma quando o índice de refração é inferior a dois. d) 1,6cm e) 2,0cm 14. (EsFAO) Um prisma de vidro, imerso no ar, tem ângulo em de abertura A = 750 e índice de refração n = relação a uma dada luz monocromática. b) proporcional ao ângulo do prisma. c) proporcional ao inverso do índice de refração. d) diretamente proporcional ao índice de refração. 11. (UFRJ) A luz branca ao incidir num prisma de vidro se decompõe porque o índice de refração é igual para todas as cores que constituem a luz branca. 10 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 e) todas as afirmativas estão erradas. Determine o desvio sofrido pelo raio de luz ao atravessar o prisma. a) 30° b) 45° c) 3 d) 2 3 2. (Cescem) Um raio luminoso (A) incide na superfície de separação de dois meios e refrata-se (A’). Aumentando-se o ângulo de incidência (B), o raio refrata-se segundo (B’). c) 60° d) 75° e) 90° 15. (UERJ) Um prisma de vidro, imerso no ar, tem ângulo de refringência de 60º. Um raio de luz monocromática incide em uma das faces do prisma sob ângulo de 60º e o atravessa. Verifica-se que, nessas condições, ocorre o desvio mínimo. Calcule o índice de refração do vidro do prisma. (Dado: índice de refração do ar: nar = 1.) a) 2 b) 3 Pergunta-se: a) Qual o ângulo de refração para o raio B’? c) d) b) Qual o ângulo de incidência para o raio B, sendo n2 = 1,17 e n1 = 2,34? e) n.d.a. 16. (Unicamp) Um prisma óptico, imerso no ar, tem ângulo de abertura igual a 90º. Para esse prisma, o desvio mínimo é igual a 30º. Determine: a) O ângulo de incidência que produz o desvio mínimo. b) O índice de refração do prisma. c) Que acontece com o raio incidente C? 3. (PUC) Um líquido tem índice de refração n1 = 2 para uma luz monocromática. Um raio dessa luz monocromática propaga-se no interior do líquido e incide na sua fronteira com o ar (nar = 1). (Utiliza-se luz monocromática.) 1. (PUC) Um raio luminoso que se propaga no ar (índice de refração = 1) atinge a superfície da água, como mostra a figura. Ar Água Um mergulhador no interior da água vê esse raio formando 60º com a superfície livre do mesmo. O índice de refração da água vale: 1 a) 3 a) 3 EM_V_FIS_020 b) Determine. a) O ângulo-limite para esses dois meios. b) O comportamento do raio de luz quando i = 30°. c) O comportamento do raio de luz quando i = 45°. 4. (UFRRJ) Uma pequena lâmpada está 50cm abaixo da superfície livre de um líquido, contido num tanque exposto ao ar. 3 3 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 11 Só é possível observar reflexão total com luz incidindo do: a) gelo para o quartzo. b) gelo para o diamante. c) quartzo para o rutilo. d) rutilo para o quartzo. e) gelo para o rutilo. 7. O índice de refração do líquido é igual a 2 para a luz emitida pela lâmpada. Qual o raio mínimo de um disco opaco, colocado junto à superfície livre do líquido, capaz de impedir que a luz consiga passar para o ar? (Dados: sen 30o = 0,5; tg 30o = 3 3 ) 5. (UFLA) A tabela abaixo fornece os índices de refração de diversos materiais diferentes, para a luz amarela. Calcule o ângulo-limite L para os seguintes pares de meios: Material Índice de refração Vidro 2 Cristal 3 Líquido A Ar 2 1 c) 20° d) 15° e) 10° 8. (PUC) Os índices de refração absolutos do diamante e 5 3 do vidro “crown” são e , respectivamente. Calcule o 2 2 índice de refração do diamante com referência ao vidro e o ângulo limite entre o diamante e o vidro (aceita-se como resposta uma função trigonométrica do ângulo). ) 9. (UFF) Quando uma pessoa se encontra perdida em um deserto, passa a sofrer alucinações visuais por prostração (miragens psicológicas); existem, porém, miragens físicas em que a pessoa convive com imagens tão reais que podem ser fotografadas ou filmadas. As miragens físicas e as posições aparentes dos corpos celestes são corretamente explicadas através da: b) Cristal e ar. c) Líquido A e ar. d) Líquido B e ar. e) Cristal e líquido A. f) Vidro e líquido A. a) variação do índice de refração das camadas de ar, devido à mudança da densidade do meio. 6. (PUC) Dada a tabela: Índice de refração absoluto 1,309 1,544 2,417 2,903 b) reflexão total da luz nas camadas mais baixas, seguidas da difração da luz. c) interferência destrutiva que ocorre devido à reflexão da luz nas camadas mais altas da atmosfera. d) esfericidade do planeta, que faz com que os raios luminosos tangencie a atmosfera, dandonos a impressão de desvio. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 3 3 a) Vidro e ar. 12 b) 25° 3 (Dado: sen 35o = Gelo Quartzo Diamante Rutilo a) 30° 2 Líquido B Material (Cesgranrio) O índice de refração de um certo meio é 2 para a luz vermelha e 3 para a luz violeta. Dois raios luminosos monocromáticos, um vermelho e outro violeta, após se propagarem no meio considerado, passam para o ar (nar = 1). O ângulo de incidência de ambos os raios é de 30°. Os raios refratados formam, entre si, um ângulo que vale: e) esfericidade do planeta, que faz com que a atmosfera se comporte como um espelho convexo para os raios provenientes do Sol, e ocasione uma imagem virtual dos objetos. 10. (Fuvest) Ao incidir sobre a superfície plana de separação de um cristal com o vácuo, um raio de luz branca se abre em leque multicor de luz visível, de ângulo de aberturaβ, limitado pelos raios 01 e 02. luz 14. (UFF) Sobre uma certa massa de água (n = 1,33) de 4cm de profundidade, flutua uma capa de benzeno (n = 1,50) de 6cm de espessura. A profundidade aparente do fundo do recipiente até a superfície livre do benzeno, quando se olha ao fundo verticalmente vale, aproximadamente: a) 20cm b) 13cm c) 10cm vácuo d) 7cm e) n.d.a. O raio 01 está contido no plano de separação dos dois meios. A tabela a seguir fornece os índices de refração absolutos do cristal para as diferentes luzes monocromáticas que compõem a luz branca. Luzes monocromáticas que compõem a luz branca Violeta Azul Verde Amarela Alaranjada Vermelha Índices de refração (n) 1,94 1,60 1,44 1,35 1,30 1,26 a) Calcule os ângulos e . (Aceita-se, como resposta, uma função trigonométrica de cada ângulo, em lugar do seu valor). 15. (UERJ) Um espelho é formado por uma lâmina de vidro ) de 1cm de espessura, prateada numa de suas ( faces. Calcular a distância, em cm, atrás do espelho, em que se formará a imagem de uma pessoa que esteja se olhando a uma distância de 50cm do mesmo. a) 37,5 b) 48,7 c) 51,7 d) 59,4 e) n.d.a. 16. (EMC) Um raio luminoso incide normalmente à face F1 do prisma abaixo, emergindo na face F2. b) A quais cores correspondem os raios 01 e 02? Justifique. 11. (PUC) Um prisma óptico, imerso no ar, tem ângulo de abertura igual a 60º e índice de refração igual a em relação a uma dada luz monocromática. Nessas condições, determine o desvio mínimo e o ângulo de incidência que produz esse desvio. EM_V_FIS_020 12. (Fuvest) O ângulo de desvio mínimo de um prisma de 46° é 32°, no caso de luz monocromática. Calcular o índice de refração do prisma para este comprimento de onda. (Dados: cos 51° = 0,63 e cos 67° = 0,39) 13. (Unicamp) No desenho, qual deve ser o índice de refração do prisma para que o raio mostrado sofra reflexão total na face S? nar 1. Sabendo que o índice de refração do material constitui , determine o desvio sofrido pelo raio o prisma é luminoso. a) 30° b) 45° c) 60° d) 15° e) 90° 17. (ITA) Uma lâmina de faces paralelas de espessura é constituída de um material de índice de refração . Um raio luminoso, propagando-se no ar, encontra a lâmina, formando um ângulo de 60°com a Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 13 normal. Determine o desvio sofrido pelo raio luminoso incidente. a) 4cm 20. (Fuvest) Deseja-se iluminar o anteparo A por meio de uma fonte luminosa F, através de duas fendas que estão desalinhadas de uma distância d (figura). b) 6cm c) 10cm d) 15cm e) n.d.a. 18. (EsFAO) Um raio luminoso atinge o ponto A de uma placa de vidro transparente, de índice de refração igual a 1,5, com espessura de 1,2cm, segundo o esquema. A linha NAB é normal à face no ponto de incidência do raio luminoso. Sendo o ângulo r (de refração) igual a 30°, pergunta-se: Entre as fendas está uma placa de vidro com índice de refração n = 1,4 e espessura e =10mm. O ângulo que a normal à placa faz com a direção do raio de luz incidente é i = 30o. Determine a distância d. (Dados: sen 300 = 0,500; cos 300 = 0,866; sen 210 = 0,357; cos 210 = 0,934; sen 90 = 0,156; cos 90 = 0,988.) Sendo sen 49° = 0,75 e sen 19° = 0,32, qual o desvio lateral sofrido pelo raio ao atravessar a lâmina? a) 0,44 b) 0,65 c) 0,77 d) 0,96 e) n.d.a. 14 EM_V_FIS_020 19. (Elite) Hoje em dia, existem paraísos ecológicos situados à beira-mar, onde os turistas podem, com todo o conforto, observar a vida marinha em barcos providos de um fundo de vidro. Se um turista observa, através do vidro, um polvo dentro d’água a uma profundidade real de 8,0m, considerando o vidro com espessura de 10cm e n vidro = 1,5 e n água= 1,4, determine a que distância aproximada da face superior do vidro, esse turista verá o polvo. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 13. C 14. C 1. B 2. D 15. D 16. a) i = 60° 3. E 4. C b) n = 5. nAB = 0,8; nA = 1,2; nB = 1,5; nBA = 1,25. 6. E 7. D 8. 1,35m 9. A EM_V_FIS_020 10. B 11. C 12. B 1. B 2. a) Pela figura observamos que, sendo o ângulo de refração o ângulo formado entre o raio refratado e a normal, ele vale 90°. sen B sen n2 ou = b) Usando-se a lei de Snell sen n1 sen B’ sen B 1,17 = e, portanto, sen B = 0,5; sen 90 2,34 para 1.º quadrante B = 30°. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 15 c) Como o raio B’ saiu rasante ao dioptro, o ângulo B é o ângulo limite para esse par de meios; sendo o ângulo correspondente ao raio C, maior do que o ângulo limite esse raio sofrerá reflexão total, isto é, voltará ao meio 1. 3. a) Sen L = nágua nlíquido , portanto, sen L = O ângulo de incidência nos dioptros (i 1, i 2, i 3) vai aumentando cada vez mais, pois a camada superior tem índice de refração menor que a inferior; como ele vai aumentando, chega um instante em que fica maior do que o ângulo limite, sofrendo então reflexão total (raio emergente); quando o observador recebe esse raio, ele vê no chão a imagem da nuvem, pois o olho humano considera sempre a trajetória retilínea da luz; o cérebro vai então interpretar essa imagem: como não existem nuvens no chão ele imagina que, no ponto C, deve existir um espelho e sendo o espelho natural a água, ele vê uma poça de água. 1 : para 1.º 2 quadrante L = 30°. b) Para i = 30°, i = L e, portanto, o raio refratado sairá rasante ao dioptro, isto é, o ângulo de refração será de 90°. c) Para i = 45°, sendo este ângulo maior do que L, ocorrerá reflexão total. 10. a) Da figura temos: 3 4. 50 cm 3 5. a) L = 45° b) L = 35° c) L = 30° d) L = 60° b) Como o índice de refração para o violeta é maior do que para o vermelho (1,94 e 1,26) o violeta sofrerá maior desvio, isto é, o raio 01 corresponde ao violeta e o raio 02 corresponde ao vermelho; f) L = 45° 6. D 7. sen n sen = violeta vácuo ou sen 90 nvioleta cristal 1 50 ≅ 31,03° ( = 31,33°) = arcos = ; 90 para o violeta D Observamos que = rviol – rverm; aplicando-se a lei de Snell para cada radiação. 5 8. ndiamante, vidro = e sen L = 0,6. 3 9. A O ar é diatérmano para o calor radiante luminoso e atérmano para o calor radiante obscuro, isto é, o calor acompanhado de luz não esquenta o ar, mas o calor sem luz o esquenta (facilmente se nota pois se subimos, apesar de nos aproximarmos do Sol, o ar fica cada vez mais frio); por isso as camadas de ar mais perto da Terra estão a maior temperatura do que as camadas mais distantes, constituindo vários dioptros; à medida que o raio luminoso vai atravessando as camadas, vai sofrendo refrações, como podemos observar na figura, construindo a imagem de uma nuvem. para o vermelho 1 1,26 = 1 1,94 sen n 0,52 = vermelho vácuo ou = sen (90 - ) nvermelho cristal cos = arcos 63 97 = 45°. 11. Como em condição de desvio mínimo podemos escrever r1= r2 e i1= i2 e sendo A = r1+ r2= 600 r1= r2 = 300; aplicando-se a lei de Snell sen i1 sen i1 n material vem = sen r1 sen r1 3 ou sen i1 3 ou = 3 , onde concluímos que sen i1 = 1 2 2 i1 = 60°; aplicando-se a fórmula do desvio mínimo min = 2i1– A teremos min= 2. 60–60 ou min = 60°. 12. Para desvio mínimo podemos escrever: = 2i1– A ou 32 = 2i1– 46 i1= 39° e também A = min 2r1 46 = 2r1 ou r1= 23°; aplicando-se a lei de Snell e lembrando-se que sen(90– ) = cos vem 16 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 e) L = 60° sen i1 = nprisma ou sen r1 13. nprisma > nprisma= 1,62. . 14. D 15. C 16. D 17. A 18. A 19. p’ = nAR p’ = 1 evidro e + água nvidro nágua 0,1 8 + 1,5 1,4 EM_V_FIS_020 p’ = 5,78. 20. d = 1,67mm Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 17 EM_V_FIS_020 18 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_020 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 19 EM_V_FIS_020 20 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br