IESP - INSTITUTO EDUCACIONAL
DO ESTADO DE SÃO PAULO
PDI - PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
PERÍODO: 2014 – 2018
Guarujá
2014
CONTATOS: Avenida Adhemar de Barros, 820 – Guarujá - São Paulo (SP),
Tel.: (13) 3344-2050 – e-mail: [email protected] – Site:
www.uniesp.edu.br/guaruja
2
Sumário
1. PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................... 8
1.1 Missão ............................................................................................................................. 9
1.2 Histórico da Mantenedora...................................................................................... 11
1.2.1 Dirigentes ............................................................................................................ 12
1.2.2 Breve histórico da Faculdade do Guarujá ............................................... 12
1.3 Objetivos e Metas da Instituição ........................................................................ 14
1.3.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas ............................ 14
1.3.2 Metas para atingir seus objetivos .............................................................. 16
1.4 Áreas de Atuação Acadêmica ............................................................................... 29
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL.................................... 32
2.1 Inserção Regional ..................................................................................................... 33
2.1.1 Área de abrangência da instituição ........................................................... 33
2.1.2 Caracterização da área de influência ........................................................ 34
2.1.3 Caracterização da região ............................................................................... 36
2.1.4 Dados estatísticos............................................................................................. 36
2.1.5 Indicadores econômicos ................................................................................. 37
2.2 Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos que Norteiam a Prática
Acadêmica da Instituição............................................................................................... 37
2.3 Princípios que Norteiam as Práticas Acadêmicas da Instituição............. 39
2.3.1 Princípios pedagógicos .................................................................................... 40
2.4 Políticas de Ensino .................................................................................................... 43
2.4.1Graduação ............................................................................................................. 43
2.5 Políticas de Pesquisa ............................................................................................... 44
2.6 Políticas de Extensão ............................................................................................... 48
2.7 Políticas de Gestão ................................................................................................... 51
2.8 - Responsabilidade Social da Instituição ......................................................... 51
2.8.1 Projetos Sociais e Parcerias .......................................................................... 52
3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
56
3.1 Cursos em Regular Funcionamento na Faculdade do Guarujá ............... 57
3.2 Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição para o
Período de Vigência do PDI........................................................................................... 58
3.3 - Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas ................................. 59
3.3.1 – Organização didática pedagógica. .......................................................... 59
3.3.2 - Perfil de egresso ............................................................................................ 60
3.3.3 Seleção de conteúdos ..................................................................................... 62
3.3.4 Princípios metodológicos ................................................................................ 64
3.3.5 Processo de avaliação ..................................................................................... 65
3.3.6 Atividade de prática profissional, complementar e de estágios. .... 67
3.4 Inovações Consideradas Significativas, Especialmente Quanto à
Flexibilidade dos Componentes Curriculares ......................................................... 71
3.4.1 Inovações da Faculdade do Guarujá ......................................................... 72
3.5 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos .................... 74
3.6 Avanços tecnológicos .............................................................................................. 75
4. CORPO DOCENTE ........................................................................ 78
4.1 Os Requisitos de Titulação, Critérios de Seleção e Contratação e
Políticas de Qualificação. ............................................................................................... 79
3
4.2 Experiência no Magistério Superior e Experiência Profissional não
Acadêmica ........................................................................................................................... 80
4.3 Critérios de Seleção e Contratação ................................................................... 80
4.4 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. ..... 81
4.5 Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores do Quadro
................................................................................................................................................. 82
4.6 Cronograma de Expansão do Corpo Docente ................................................ 82
5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO .......................................... 84
5.1 Critérios de Seleção e Contratação ................................................................... 85
5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho. ..... 85
5.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo................... 86
6. CORPO DISCENTE ....................................................................... 87
6.1 Formas de Acesso..................................................................................................... 88
6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro ............................................... 89
6.3 Estímulos à Permanência....................................................................................... 89
6.3.1 Programa de nivelamento ............................................................................. 89
6.3.2 Atendimento Psicopedagógico ..................................................................... 91
6.4 Acompanhamento dos Egressos ......................................................................... 92
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................. 94
7.1 Estrutura Organizacional com as Instâncias de Decisão ........................... 95
7.1.1 Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos ................ 95
7.2 Organograma Institucional e Acadêmico......................................................... 96
7.3 Órgãos Colegiados - Atribuição, Competência e Composição ................. 96
7.3.1- Composição do conselho superior ............................................................ 96
7.3.2 Diretoria geral .................................................................................................... 99
7.3.3 Coordenação dos cursos .............................................................................. 101
7.3.4 Composição do Colegiado de curso ......................................................... 102
7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas ................................................. 102
7.5 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora ........................................... 104
7.5.1 Autonomia didático-pedagógica e disciplinar ...................................... 105
7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e Empresas. .. 106
8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................... 107
8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos a Serem Utilizados no
Processo de Autoavaliação. ........................................................................................ 108
8.2 Dimensões a Serem Avaliadas .......................................................................... 110
8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ............................... 115
9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ........ 117
9.1 Infraestrutura Física .............................................................................................. 118
9.2.1 Laboratórios de informática e outros recursos.................................... 120
9.2.2 Biblioteca............................................................................................................ 121
10. ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
125
10.1 Políticas de Educação Inclusiva ...................................................................... 126
11. CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................. 128
11.1 Planejamento Econômico-Financeiro ............................................................ 129
11.2 Cronograma de Implementação do PDI ...................................................... 129
ANEXO I – ORGANOGRAMA .......................................................... 131
ANEXO II - PLANEJAMENTO FINANCEIRO .................................... 132
4
A antiga mantenedora da Faculdade do Guarujá, denominada
Sociedade Brasileira de Educação Renascentista,
estatuto e registros cartoriais,
educação,
o
ensino,
tem
como
segundo consta no seu
objetivos
fundamentais
“a
a investigação e a formação profissional,
como também o desenvolvimento científico, tecnológico, filosófico e
artístico da região na qual está inserida”.
Em 13 de dezembro de 2009 através da portaria nº 1620,
publicada no D.O.U. em 16/12/2009, a mantenedora foi alterada
para
Instituto Educacional
Teresa
Martin,
cujo
nome
foi
alterado para Instituto Educacional do Estado de São Paulo ( IESP)
A nova mantenedora, alicerçada no rigor acadêmico, investe todos os
seus esforços para formar
desenvolvimento
recursos
socioeconômico
e
humanos
cultural
comprometidos
da
região,
com o
assumindo
a
Faculdade do Guarujá, com o objetivo maior de preparar profissionais
para atuar com competência e envolvimento no projeto de crescimento que
a sociedade está a exigir. Preparar profissionais, também, para atender a
outros segmentos da população, em especial setores da comunidade que
não a sua clientela habitual, promovendo a disseminação da
Educação de Qualidade com Responsabilidade Social.
Com a promulgação da Constituição em 1988 e da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) em fins de 1996, novas perspectivas
foram colocadas para a sociedade brasileira. A reconstrução, expansão,
adequação e manutenção de um sistema educacional de qualidade, justo e
eficiente, trouxeram novos desafios para as instituições de Ensino Superior
de todo o país. Neste cenário, o ensino superior tem como os maiores
desafios a expansão – natural e necessária a ser realizada de forma
planejada; equidade – um grande desafio, pois as desigualdades são
visíveis num país de dimensões continentais como as que apresentam o
Brasil; qualidade – condição sine qua non para todas as IES, e adequação
- imperativo para que o sistema responda às aspirações, necessidades e
anseios da sociedade brasileira, representada pelos milhares de alunos que
batem às portas da Faculdade procurando formação, conhecimento e
informação.
Para levar adiante os desafios apresentados às instituições de
Educação Superior atualmente, é factível considerar aspectos relevantes,
5
quais sejam: a expectativa social da Faculdade, o perfil dos potenciais
ingressantes e por consequência de seus egressos, a natureza dos
processos
formativos
(atualização
dos
projetos
pedagógicos,
das
ferramentas tecnológicas, da formação e atuação dos professores, da
estrutura de apoio e do controle desses processos), e o relacionamento com
outras organizações dentro da sua área geográfica de atuação.
A Faculdade do Guarujá - FAGU enfatiza o compromisso como
Instituição de Ensino, contribuindo para a inovação e o desenvolvimento
de
novas oportunidades de mercado e de formação profissional
ética,
transcendendo a uma possível visão fragmentária e superficial de um
Ensino
Superior
tão
somente tecnicista. A elaboração de um projeto
pedagógico orientado à busca da identidade institucional da Faculdade do
Guarujá leva em conta a diversidade sociocultural e a necessidade de
convergir as melhores ações e intenções que levem à melhoria da qualidade
de ensino.
É essencial que isso ocorra mediante um esforço coletivo e
cooperativo de todos os envolvidos no processo e a partir da vontade e
decisão política de seus gestores, no sentido de assumir compromissos
autênticos
com
os
seus
alunos,
seus
professores,
pessoal
técnico
administrativo, representantes das instituições parceiras e a comunidade
em que se insere a vida acadêmica.
Considerando a argumentação descrita, em função da análise do
ambiente no qual a Faculdade do Guarujá está inserida, a mantenedora
vislumbra
algumas tendências e mudanças na área de educação para os
próximos anos, tais como:
• Mudança nas características e estrutura do setor da educação
superior, com o surgimento de novas forças competitivas e tecnologias
de
ensino
compelindo as
IES a se transformarem em instituições mais
especializadas e centradas no aluno;
• Mudança na natureza da prestação dos serviços
aplicando
esforços
na
educação
continuada
acadêmicos
(pós-graduação
e
extensão);
• Mudança no modo de execução
das
atividades
acadêmicas,
considerando que a educação superior do futuro será formada por
instituições
prestadoras
de serviços do conhecimento em qualquer das
formas demandadas pela sociedade, entendendo que:
6
a) os métodos de ensino-aprendizagem e os papéis dos professores
são e serão constantemente submetidos a mudanças regidas pelas
novas tecnologias da informação e o surgimento de uma possível
“geração digital”;
b) novas formas de inserção de alunos e novas tecnologias de
aprendizado serão cada vez mais presentes, exigindo adaptação e
capacitação;
c) que as mudanças da sociedade promovem rapidamente novas
necessidades em todas as áreas do saber;
d) o desenvolvimento da pesquisa e a integração escola-comunidade
devem
propiciar
processos
de
criação
mais
coletivos
e
multidisciplinares.
Os últimos dados oficiais apresentados pelo MEC/INEP, relativos ao
Censo do Ensino Superior indicam a existência de mais de 2000 instituições
de ensino superior, das quais 90% são de natureza privada. O aumento do
número de vagas ofertadas não tem reflexo proporcional no crescimento do
número de ingressos, significando um aumento do número de vagas ociosas
em quase todas as categorias administrativas.
Esse dado refere-se a mais de 1 milhão de vagas ociosas sendo resultado
da atual capacidade instalada do setor para atendimento da demanda por
cursos de educação superior. Ao relacionar esses dados com informações
sobre o mercado de trabalho, novas e importantes inferências acerca dos
reflexos desses números podem resultar, na busca de indicadores para a
empregabilidade, a busca por profissionais mais bem capacitados e em
tempo hábil, entre tantos outros reflexos que as IES podem utilizar para
definir melhor suas metas de qualidade.
O enfrentamento dos muitos desafios para a manutenção do Ensino
Superior de qualidade com número de vagas, matrículas e egressos em
quantidade compatível
com as
reais
necessidades
de
mercado,
considerando a capacidade instalada e a sustentabilidade desejada das IES
existentes, tem-se então a dimensão exata do impacto social desses
números quando amplificado pelas crises financeiras e mudanças do
panorama mundial que afetam todos os setores da economia.
Diante desse contexto, ao mesmo tempo desafiador e preocupante,
amplia-se o significado do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
7
documento norteador das práticas e da visão de futuro das instituições de
ensino superior, incluindo a importância do Projeto Pedagógico Institucional
(PPI), parte integrante deste documento.
Visando a atualização do PDI que norteará as atividades da instituição
entre 2014 e 2018 a mantenedora da Faculdade do Guarujá, juntamente
com a diretoria e todo o seu corpo docente, em especial os coordenadores
de curso, reconhecem a importância do papel que o PDI poderá representar
para o
desenvolvimento
da instituição de ensino. Assim, esperamos
através deste plano que ora apresentamos definir com precisão, a nossa
missão e as estratégias para atingir nossas metas e objetivos.
8
1. PERFIL INSTITUCIONAL
9
1.1 Missão
Reconhecemos que definir missão, metas e objetivos é um grande
passo, mas é preciso antes de tudo, persegui-los com perseverança. Para
tanto, o PDI deve guardar estreita sintonia com o potencial e com a vocação
social e econômica da região de abrangência da
observar
razoável
coerência
instituição,
além
de
e articulação com as diversas ações
administrativas e acadêmicas, com a manutenção de padrões de qualidade
de ensino e, quando pertinente, com o orçamento, visto que este último
aspecto não é resultado de nossas intenções e projetos, mas fruto da real
situação econômica local e regional.
Neste aspecto, em especial, reside uma de nossas principais
preocupações, posto que a IES apesar de estar inserida no litoral de
São Paulo, atende uma população de baixa renda, até então à margem
da possibilidade de ingresso no Ensino Superior.
Nossa missão, nosso principal objetivo
e nossa meta prioritária é,
sem dúvida, buscar permanentemente o equilíbrio harmonioso entre o
que podemos definir, em sentido figurado, como “preço e qualidade”.
É nesse sentido que depositamos nossas esperanças na elaboração
deste Plano de Desenvolvimento Institucional, pois como o próprio nome
sugere, buscamos nosso desenvolvimento institucionalmente, como sempre
o fizemos desde Julho de 2007,
quando assumimos a instituição,
no
sentido de torná-la uma das melhores faculdades da Baixada Santista.
Alicerçada numa base humanística e social, a IES investe todos os
seus esforços para formar não só profissionais capacitados, mas também,
seres humanos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico e
cultural
da região onde está
inserida
e
cidadãos
conscientes,
responsáveis e capazes de realizar transformações sociais.
A Faculdade do Guarujá estrutura os seus projetos institucionais
pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES, definindo-se por uma
instituição de ensino superior pluralista, responsável pela elevação do nível
cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de livre
iniciativa, consciente de que a manutenção da qualidade se constitui num
processo de constante acompanhamento da evolução da própria sociedade,
das tecnologias, e das metodologias de ensino. Tendo como Missão
10
“Promover a educação socialmente responsável, com qualidade,
propiciando ao educando o fortalecimento intelectual, moral e
ético, essenciais ao exercício pleno da cidadania e da profissão” a
Faculdade do Guarujá, concentrou seus objetivos em torno de oferecer aos
seus educados uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas e
práticas profissionais, para que eles possam se capacitar para desenvolver
suas habilidades e competências com vistas à inserção no mercado de
trabalho.
Visando cumprir com sua missão de forma, integrada e segura a
Faculdade do Guarujá instituiu princípios que norteiam seus objetivos,
missão e compromissos, sendo eles:
• Igualdade: Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade,
possuindo os mesmos direitos e deveres e serão possuidores,
igualdade,
ao final
com
de cada curso, do melhor conhecimento, na sua
especialidade.
• Qualidade: O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de
modo a criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os
indivíduos se desenvolvam na sua total potencialidade cultural, política,
moral, ética, social, humanística e profissional.
• Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta missão
está dividida entre alunos, professores,
comunidade,
funcionários,
administradores
e
que, participando crítica e enfaticamente do processo
acadêmico, promoverão o exercício da plena cidadania.
• Humanismo: O rompimento do individualismo em todos os níveis
de modo a estimular à ética e os ideais de solidariedade humana.
Visão
A
visão
da
Faculdade
do
Guarujá,
pertencente
ao
Grupo
Educacional UNIESP é ser reconhecida como uma instituição de ensino
11
superior de excelência, no desenvolvimento do ensino, na prática da
pesquisa e extensão e na gestão de projetos sociais.
Valores
Nossos valores englobam a responsabilidade social,
tecnologia a serviço
da
humanização,
a
ética
no
o uso da
trabalho
e
relacionamentos e a formação profissional.
1.2 Histórico da Mantenedora
O mantenedor da Sociedade Brasileira de Educação Renascentista –
Faculdade do Guarujá é também mantenedor de outras faculdades
distribuídas no País, sendo que no Estado de São Paulo conta com 77
unidades sendo: 9 unidades em São Paulo Capital, na Grande São Paulo
15 unidades, no Litoral 2 unidade e no Interior do Estado 51 unidades. Fora
do Estado de São Paulo a UNIESP conta com 35 unidades, estando
instalada nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas
Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Paraíba, Espírito Santos, Pernambuco,
Tocantins mantendo sob sua tutela 111 unidades. Importantes municípios
do país, por exemplo, com mais de meio século de existência e que, apenas
nos últimos 6 ou 8 anos, tiveram o privilégio de abrigar uma Instituição de
Ensino Superior. Guarujá, apesar de possuir duas outras instituições de
ensino, só passou a dar oportunidade de estudos à população carente, após
a reestruturação da Faculdade do Guarujá, que ocorreu a partir de julho
de 2007. Desde essa data a Faculdade do Guarujá passou a fazer parte do
Grupo Educacional UNIESP.
Em 13 de dezembro de 2009 através da portaria nº 1620, publicada
no D.O.U., em 16/12/2009, a mantenedora foi alterada para Instituto
Educacional
Teresa
Martin,
cujo
nome
Educacional do Estado de São Paulo (IESP).
foi
alterado
para
Instituto
12
DADOS DA MANTENEDORA
Data de Fundação .......... : 20 de setembro de 1969
Razão Social ................. : Instituto Educacional do Estado de São PauloIESP
CNPJ ............................ : 63.083.869/0001-67
Categoria Administrativa : Pessoa Jurídica de Direito Privado- Sem fins
lucrativos - Fundação.
Endereço ...................... : R. Conselheiro Crispiniano nº 116 sala 120/124,
Centro, São Paulo, SP.
CEP: 02925160. Tel/Fax . : (11) 2173.4700.
e-mail .......................... : [email protected]
1.2.1 Dirigentes
MANTENEDORA
Diretor Presidente:
Professor José Fernando Pinto da Costa, brasileiro, casado, Engenheiro
Civil formado pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP) de Ilha
Solteira/SP.
Vice-Presidente:
Professora Cláudia Aparecida Pereira, brasileira, casada, Bacharel em
Administração de Empresas e Pós-graduada em Gestão de Negócios.
1.2.2 Breve histórico da Faculdade do Guarujá
A Faculdade do Guarujá, com sede à Av. Adhemar de Barros, nº
820,
Vila
Santo
Antônio,
em
Guarujá,
SP,
criada
pela
Associação
Educacional Adélia Camargo Corrêa (constituída em 25/03/96) implantou
13
em 1999 os cursos de Administração Habilitação em Comércio Exterior
(Autorização de funcionamento – Port. nº 76/99 publicada no D.O.U. em
19/01/99), Turismo (Autorização de funcionamento – Port. nº
publicada
no
D.O.U.
em 17/02/99),
Secretariado
Executivo
252/99
Bilíngüe
(Autorização de funcionamento – Port. nº 917/99 publicada no D.O.U. em
24/06/99) e Sistemas de Informação (Autorização de funcionamento –
Port. nº 2073/99 publicada no D.O.U. em 26/12/00). Com a publicação
no D.O.U.,
de 24/07/02 a Portaria Ministerial nº 2133 de 22/07/02 a
Faculdade Adélia Camargo Corrêa passou a ser denominada Faculdade do
Guarujá.
Em Julho de 2007, pelo fato da mantenedora Sociedade de Ensino
Adélia Camargo Corrêa, passar por dificuldades financeiras a faculdade
teve sua Transferência de Mantença, efetuada para a Sociedade Brasileira
de
Educação Renascentista – SABER,
através de Portaria nº 1029/07,
publicada no D.O.U., em 13/12/2007. A Denominação da Mantenedora foi
alterada pela Portaria SESu/MEC nº 889/2007 publicada no D.O.U. de
19/10/2007.
A
nova
mantenedora
-
Sociedade
Brasileira
de
Educação
Renascentista, alicerçada no rigor acadêmico, investe todos os seus
esforços
para
formar
recursos
humanos
desenvolvimento socioeconômico e
cultural
comprometidos
da região,
com
o
assumindo a
Faculdade do Guarujá, com o objetivo maior de preparar profissionais
para atuar com competência e envolvimento no projeto de crescimento que
a sociedade está a exigir. Preparar profissionais também, para atender a
outros segmentos da população, em especial setores da comunidade que
não a sua clientela habitual, promovendo a disseminação da Educação de
Qualidade com Responsabilidade Social.
Desde essa data a Faculdade do
Guarujá passou a fazer parte do Grupo Educacional UNIESP.
Neste tempo de trabalho junto à instituição, trabalhou-se arduamente
para oferecer a essa parcela da população, de extrema carência social,
oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional dignas.
Para superar tais dificuldades, uma de nossas ações caminhou na
direção de organização de uma instituição cujo único propósito é unir
instituições de ensino superior (Faculdades) parceiras na busca de objetivos
comuns, compartilhando direitos e responsabilidades de forma integrada.
14
A Faculdade do Guarujá protocolou junto ao MEC pedido de
Recredenciamento em 30/10/2007 sob processo nº 20078901, tendo sido
avaliada in-loco em 08/01/2010, tendo obtido na ocasião conceito “3”
(três).
1.3 Objetivos e Metas da Instituição
A FILOSOFIA GERENCIAL prevê a delegação de autoridade e
responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de
Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que possam cumprir
a proposta educacional da instituição, alcançando seus objetivos e metas.
Em consonância com o Planejamento Estratégico Institucional,
importante elemento de identidade para a Faculdade, a organização do
desenvolvimento planejado será vetor marcante para a composição de sua
história. O compromisso com a qualidade dirigirá as ações prioritárias de
toda a comunidade acadêmica da Faculdade do Guarujá.
1.3.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas
1.3.1.1 Objetivos gerais
Além do cumprimento de sua missão, a Faculdade, por ser uma
instituição relativamente nova e, em fase de desenvolvimento em vista de
sua reestruturação, tem como
principal objetivo
alcançar
um salto
qualitativo e necessário para se firmar como uma instituição solidamente
reconhecida
e posicionar-se entre as melhores instituições de ensino
superior do Estado de São Paulo. Para isso, a Faculdade do Guarujá propõese a:
• Formar profissionais e especialistas de nível superior, diplomados
nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
15
• Efetuar prestação de serviços especializados à comunidade,
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade;
• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo e, da criação cultural;
• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando
ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio
em que vive;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os
conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual
sistematizadora do conhecimento de cada geração;
• Estimular o oferecimento de oportunidades de atualização nos
campos do conhecimento e das técnicas correspondentes aos cursos
ministrados, propondo o conhecimento dos problemas do mundo presente,
em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
• Promover a realização de pesquisas e o estímulo às atividades
criadoras, inclusive a extensão, aberta à participação da população, visando
à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa
científica
e
tecnológica
geradas
na
instituição,
mediante
oferecimento de cursos e prestação de serviços especializados;
• Promover a contribuição para o fortalecimento da solidariedade
humana através do cultivo dos valores educacionais, culturais, morais e
cívicos;
16
• Para a consecução dessa finalidade a faculdade se empenhará no
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e difusão
do conhecimento, inclusive o intercâmbio com instituições de ensino e de
cultura do país e do exterior.
1.3.1.2 Objetivos específicos
Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto
para facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a FACULDADE DO
GUARUJÁ estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição,
ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade.
• Instituição
Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de
um
sistema
de
ensino
competitivo,
planejando,
coordenando,
acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas.
• Docente
Investir na
política
qualificação
de recursos
do
humanos
corpo
que
docente,
garanta
o
através
seu
de
uma
aprimoramento
contínuo e sua satisfação profissional.
• Discente
Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a sua
inserção na sociedade, como profissional e ser humano ético e responsável.
• Comunidade
Fortalecer
a
política
sócio-educacional
voltada
relacionamento da instituição para com a comunidade local
desenvolvimento de atividades de Responsabilidade Social.
1.3.2 Metas para atingir seus objetivos
ao
contínuo
através
do
17
Os objetivos a serem alcançados e a sua quantificação em metas são
descritos
a
seguir,
como
forma
de
melhor
entendimento
e
de
acompanhamento do que está sendo projetado para a Faculdade do
Guarujá para o quinquênio de 2014 a 2018.
O cronograma de implementação do PDI apresenta as ações
estratégicas referentes a cada uma das metas elencadas:
OBJETIVO
Contribuir, a partir de um processo de ensino–aprendizagem–educação
desenvolvimento, para a formação superior de profissionais com espírito
empreendedor e compromisso político e ético, visão de contexto social e de
percepção de modernidade, para atuarem nas organizações educacionais e
empresariais, atuais e do futuro,
bem como
na prestação
de serviços,
colaborando em sua formação contínua, sempre com vistas a excelência
acadêmica;
garantindo,
para
isso,
os
recursos
infraestruturais
e
tecnológicos necessários e a expansão acadêmica planejada e permanente
da instituição.
METAS
Revisar os Projetos Pedagógicos dos
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
cursos de graduação anualmente, no
período de 2014 a 2018, garantindo
a abordagem significativa dos
conteúdos trabalhados, relacionando,
de forma crítica e criativa, teoria e
prática, com o envolvimento do NDE
e aprovação do Colegiado de Curso,
como parte integrante do Projeto de
autoavaliação Institucional;
Implementar, no período de 2014 a
2018, todas as atividades que, na
estrutura curricular dos cursos,
possam incentivar a autonomia e a
18
responsabilidade pessoal e social,
viabilizar, com qualidade efetiva, a
relação teoria – prática, para que os
profissionais por eles formados
possam atuar como criadores e
multiplicadores de conhecimentos,
habilidades, hábitos, competências e
atitudes nos grupos sociais dos quais
participam como pessoas, cidadãos e
profissionais, atendendo,
especialmente, às necessidades e
exigências da sociedade
contemporânea em mudanças
contínuas e permanentes;
Implantar Projeto Integrador de
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
Cidadania e Responsabilidade Social,
como componente curricular do 1º.
Semestre de todos os cursos,
oferecido em EAD.
Ampliar a avaliação por eixos no
Curso de Direito, hoje aplicada na
área de Direito Civil às demais áreas
Oferecer assistência administrativa e
educacional aos alunos, anualmente
, no período de 2014 a 2018,
disponibilizando atendimento, por
parte do Diretor Geral e
Coordenadores de Cursos, de forma
permanente, no horário diurno e
noturno;
Oferecer apoio pedagógico, por meio
de professores e monitores, para
recuperação contínua de conteúdos
programáticos, oferecendo aulas de
19
nivelamento aos sábados;
Garantir suporte psicopedagógico
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
individual e coletivo, em horário préagendado (NAPE);
Garantir suporte no planejamento de
carreira e auxílio e orientação para
os estágios (NUDAP);
Manter atualizada as informações
acadêmicas e pedagógicas, no site
da instituição sobre todos os cursos
oferecidos;
Divulgar e informar semestralmente
ao corpo discente os planos de
ensino das disciplinas, dos
diferentes cursos, acompanhando o
desenvolvimento das habilidades e
competências, próprias de cada
curso, por meio das diferentes
formas de avaliações que
contemplem atividades com esta
finalidade;
Divulgar e incentivar a comunidade
acadêmica a utilizar e valorizar a
biblioteca física e virtual, como um
Centro de Aprendizagem para leitura
e produção de textos, pesquisa
científica e de técnicas de
autoaprendizado.
Prover a Biblioteca com recursos
materiais, humanos, físicos e
financeiros, aumentando seu acervo
no período de 2014 a 2018,
mantendo a Política de Gestão do
Acervo e implementando o Plano de
20
Expansão da Biblioteca;
Ampliar os laboratórios gerais e
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
específicos com hardware, software e
outros recursos materiais, humanos,
físicos e financeiros, anualmente no
período de 2014 a 2018;
Otimizar 100% do espaço físico
existente e adaptá-lo aos portadores
de necessidades especiais;
Solicitar ao MEC, a Autorização do
XXX
Curso de Tecnólogo em Gestão em
Turismo, em 2015; levantando
informações de mercado acerca do
perfil desejável do profissional que
se deseja formar; analisando as
diretrizes curriculares e os padrões
de qualidade do curso, elaborando o
projeto do mesmo, com estruturação
da grade curricular, ementário das
disciplinas, bibliografia básica, etc.,
desenvolvendo Projeto Pedagógico
do curso, articulado com a filosofia, a
missão, os objetivos e as metas da
Instituição; disponibilizando recursos
humanos, físicos, materiais e
financeiros ao curso;
Solicitar ao MEC, a Autorização do
Curso de Tecnólogo de Gestão em
Recursos Humanos, levantando
informações de mercado acerca do
perfil desejável do profissional que
se deseja formar; analisando as
diretrizes curriculares e os padrões
de qualidade do curso, elaborando o
XXX
21
projeto do mesmo, com estruturação
da grade curricular, ementário das
disciplinas, bibliografia básica, etc.,
desenvolvendo Projeto Pedagógico
do curso, articulado com a filosofia, a
missão, os objetivos e as metas da
Instituição; disponibilizando recursos
humanos, físicos, materiais e
financeiros ao curso;
Solicitar ao MEC, a Autorização do
XXX
Curso de Logística, levantando
informações de mercado acerca do
perfil desejável do profissional que
se deseja formar; analisando as
diretrizes curriculares e os padrões
de qualidade do curso, elaborando o
projeto do mesmo, com estruturação
da grade curricular, ementário das
disciplinas, bibliografia básica, etc.,
desenvolvendo Projeto Pedagógico
do curso, articulado com a filosofia, a
missão, os objetivos e as metas da
Instituição; disponibilizando recursos
humanos, físicos, materiais e
financeiros ao curso;
Credenciamento junto ao MEC da
XXX
unidade como polo de formação em
Educação a Distância (EaD) nos
cursos tecnológicos de graduação
nas áreas de Gestão de Recursos
Humanos, Gestão Financeira, Gestão
de Turismo, Logística e Marketing.
Oferecer cursos de pós-graduação
presencial, lato-sensu, relacionados
XXX
XXX
XXX
22
às áreas de atuação na graduação.
Cursos propostos: Psicopedagogia,
Gestão Escolar, Didática do Ensino
Superior, Gestão Empresarial.
OBJETIVO
Incentivar a pesquisa científica, estimulando a ação criadora, responsável e
crítica, a partir de uma postura de investigação e de reflexão, que
contribua para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e
difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive,
buscando complementar e estimular o ensino-aprendizagem a graus mais
elevados de excelência e a uma melhor qualidade do ensino e da extensão,
sempre em busca da qualidade da pesquisa e da produção científica.
METAS
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
Implementar programa de iniciação
2015
2016
2017
2018
XXX
XXX
XXX
XXX
científica aumentando as
oportunidades oferecidas aos
discentes, definindo os projetos de
pesquisa, de acordo com as linhas de
pesquisa, de cada curso;
selecionando os professores
orientadores dos projetos de
pesquisa, no Colegiado de Curso,
realizando, semestralmente, a
Semana de Iniciação Científica, com
as apresentações de trabalhos
interdisciplinares e também, os
Trabalhos de Conclusão de Curso de
Graduação do curso de Direito,
Implantar, no ano de 2017, a
Comissão de Ética para análise dos
projetos científicos de conclusão de
cursos de graduação e pós-
XXX
23
graduação oferecidos e outros
documentos de docentes, discentes e
institucionais cujas temáticas assim
o exijam, conforme determinações
da legislação específica;
Manter, de forma permanente,
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
renovada anualmente , um ambiente
para publicação de pôster ou de
painéis com resumo dos melhores
trabalhos publicados por docentes e
discentes;
Elevar o índice de qualidade
(atualmente Qualis C) da revista
científica digital da faculdade com
artigos dos docentes e dos discentes
em parceria com docentes;
OBJETIVO
Promover atividades de extensão que possibilitem o crescimento da
comunidade,
por
meio
da
disseminação
informações,
da
oferta
de
produtos
de
conhecimentos
educacionais
e
da
e
de
prestação
permanente de serviços voltados para a sociedade, em processo integrado
com o ensino e a pesquisa com vistas à qualidade da extensão comunitária.
METAS
Implementar atividades de extensão
voltadas ao atendimento de
necessidades e interesses da
comunidade interna e externa da
instituição, aumentando as
oportunidades oferecidas aos
docentes e discentes, diagnosticando
a demanda de órgãos, empresas,
profissionais e comunidade em geral,
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
24
em termos de ensino de graduação e
de pós-graduação, de pesquisa de
mercado, e de educação continuada,
propondo atividades de extensão em
diferentes modalidades, que
atendam aos distintos mercados,
clientes da região, definindo as
linhas de extensão, no período de
2014 a 2018;
Manutenção e ampliação das
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
instalações do NPJ (Núcleo de Prática
Jurídica) no Curso de Direito;
Implantar o Escritório Experimental
XXX
para uso de todos os cursos, voltado
para prestação de serviços à
comunidade do entorno da
Faculdade;
Renovação do credenciamento junto
XXX
XXX
à OAB o Escritório Experimental de
Direito para atendimento à
comunidade carente;
Ampliar o campo de ação do
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
Escritório Experimental para uso de
todos os cursos, voltado para
prestação de serviços à comunidade
do entorno da Faculdade;
Oferecer cursos de extensão que
possam difundir a cultura, atender às
necessidades da comunidade da área
de abrangência da instituição e,
especialmente, envolvendo as
propostas dos cursos oferecidos;
Oferecer cursos de extensão que
possam difundir a cultura, atender às
25
necessidades da comunidade da área
de abrangência da instituição e,
especialmente, envolvendo as
propostas dos cursos oferecidos;
Ampliar a participação de docentes e
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
discentes em atividades de extensão
que atendam interesses da
comunidade externa, realizando
parcerias com órgãos e empresas
públicas e privadas;
Implantar, em 2015 e manter nos
anos seguintes, o Programa de
Acompanhamento de Egressos com
vistas não só a manter o intercâmbio
dos ex-alunos com a instituição,
mas, e principalmente, servir como
recurso de avaliação institucional;
OBJETIVO
Estimular
o
conhecimento
dos
problemas
do
mundo
globalizado
e
planetário, promovendo a divulgação de conhecimentos e informações
culturais, científicas e técnicas, que constituem patrimônio da humanidade
em busca da qualidade da comunicação institucional prestando serviços
especializados à comunidade e estabelecendo com esta, uma relação de
reciprocidade.
METAS
Ampliar a comunicação de
conhecimentos e informações do
ensino, pesquisa e extensão à
comunidade, próxima ou remota, da
área de abrangência da instituição
por meio de contribuições para os
folders, as revistas e jornais da
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
26
Instituição com notícias atualizadas;
Ampliar o uso dos modernos
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
recursos das tecnologias e de
sistemas de informação na
divulgação do saber construído a
partir de ensino de qualidade,
pesquisa com responsabilidade
científica, política e ética e da
extensão com responsabilidade
social;
Implantar o Ciclo de Atividades
Acadêmicas do Curso de Direito,
aberto a participação de membros de
outras Instituições e das diversas
áreas do conhecimento numa
perspectiva interdisciplinar e
integradora.
OBJETIVO
Estimular
o
permanente
aperfeiçoamento
cultural
e
profissional
da
comunidade externa e interna da instituição, integrando os conhecimentos
que
vão
sendo
adquiridos
a
partir
de
uma
estrutura
intelectual
sistematizadora do saber de cada geração.
METAS
Ampliar as oportunidades de cursos e
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
eventos que possam contribuir para o
permanente aperfeiçoamento cultural e
profissional de docentes, discentes, e
integrantes da comunidade próxima e
remota da instituição. (Semanas
Acadêmicas, Intervalos culturais,
Mostras de Pesquisa);
Garantir espaço institucional para
27
que docentes, discentes e
integrantes da comunidade próxima
e remota da instituição possam
tornar públicos os resultados de
processos de aperfeiçoamento
cultural e profissional dos quais
participaram, no período de
vigência deste plano e
permanentemente;
OBJETIVO
Proporcionar à comunidade acadêmica interna condições e meios para uma
educação continuada e integral, o que inclui valores humanos, éticos,
sociais, científicos, técnicos e tecnológicos, em busca da garantia de
excelência do corpo docente e do corpo técnico-administrativo.
METAS
Implantar para todos os cursos (hoje
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
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XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
em projeto piloto com os professores
do curso de Direito) o sistema de
autoavaliação docente promovendo um
processo autoformativo que colabore
com o aperfeiçoamento profissional dos
docentes.
Implantar o Programa de Educação
Continuada para Docente e Técnicos
Administrativos abrangendo os
integrantes de cada uma das
representações funcionais, no período
de 2014 a 2018;
Estruturar o plano de cargos e
salários e de carreira do corpo
docente, de forma a instituir, além
28
da jornada de trabalho “horista”, as
jornadas parcial e integral,
estabelecendo critérios para
desenvolvimento de atividades em
sala de aula e atividades
extraclasse e buscar a redução do
índice de turn over da instituição;
OBJETIVO
Avaliar contínua e permanentemente a Instituição em busca de Qualidade
compatível com os progressos das Ciências, das Tecnologias, sem nunca
descuidar de seu caráter ético-político.
METAS
Aperfeiçoar o processo de avaliação
ANO I ANO II ANO III ANO IV ANO V
2014
2015
2016
2017
2018
XXX
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XXX
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XXX
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XXX
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XXX
XXX
XXX
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XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
institucional, de forma contínua e
gradativa no período de 2014 a 2018;
Garantir a participação permanente dos
representantes dos diferentes
segmentos institucionais;
Criar o canal aberto, como uma
ouvidoria local;
Ampliar, no período de 2014 a 2018, as
oportunidades de cursos e eventos que
possam contribuir para o permanente
aperfeiçoamento do processo de
avaliação institucional envolvendo
docentes, discentes, técnicoadministrativos e integrantes da
comunidade próxima e remota da
instituição;
Integrar a avaliação interna e
29
externa, no período de 2014 a 2018,
informando a comunidade acadêmica
acerca dos resultados do desempenho
institucional, de forma permanente;
Sistematizar o trabalho acadêmico
e
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
administrativo e utilizar este instrumento
de orientação nas atividades a serem
desenvolvidas;
1.4 Áreas de Atuação Acadêmica
A Faculdade do Guarujá é mantida pelo Instituto Educacional do
Estado de São Paulo, que apresenta a seguinte condição jurídica:
Instituto Educacional do Estado de São Paulo que se constitui
em pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, com sede e foro
na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, e com o seu Estatuto
registrado e micro filmado sob nº 362281, em 19/02/2010, no 1º Cartório
de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de São Paulo – SP,
atuando em São Paulo.
A Faculdade do Guarujá é uma das Instituições de Ensino que tem
a responsabilidade de formação dos quadros profissionais do Litoral
Paulista, tendo no ensino, na pesquisa e na extensão o compromisso com
as diretrizes e preceitos da excelência educacional. Nesta perspectiva a
educação superior da Faculdade do Guarujá abrange os seguintes cursos
e programas:

Graduação, nas modalidades:

Bacharelado:
Administração,
Ciências
Contábeis,
Direito,
Sistemas de Informação;

Tecnólogos: Tecnólogo em Comércio Exterior, e Tecnólogo em
Petróleo e Gás (processo de autorização);
30


Licenciatura: Pedagogia
Extensão;
Pós-graduação, lato sensu (EaD)
A Instituição considera importante a Graduação, pela sua relevância
na construção da visão de mundo e da postura política do indivíduo,
preparando-o com autonomia e liberdade por meio de um processo
educacional que garanta a conciliação da postura ética com a prática
profissional para o exercício da cidadania. Como formação inicial, deve
propiciar a construção de uma ordem social em processos de aprendizagem
permanente. Orientada por uma visão interdisciplinar, a Faculdade concebe
sua organização didático-pedagógica a partir do avanço da visão restrita de
mundo e a compreensão da complexidade da realidade, e reconhece assim,
que todo conhecimento é igualmente importante. Neste sentido, procura a
integração do ensino com a iniciação científica e estimula a extensão por
meio de ações factíveis e razoáveis ao seu universo de aplicação.
São objetivos para a Graduação:

Identificar os projetos que motivam os estudantes a investir em
formação superior ou instrumentalizá-los para formular seus próprios
projetos;

Desenvolver atitudes de pesquisador entre os estudantes interessados
pela vida acadêmica oferecendo o Programa de Iniciação Científica;

Incentivar a qualificação dos professores e sua progressão na carreira
docente;

Identificar as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho e as
competências requeridas pelas organizações para desenvolvê-las;

Atualizar o desenho dos programas de Graduação na direção das
demandas dos estudantes, das organizações e da comunidade;
31

Incentivar a utilização dos recursos audiovisuais, da microinformática e
de novas pedagogias;

Implantar
e
aperfeiçoar
os
Colegiados
para
que
promovam
continuamente a interação dos representantes do corpo docente e do
corpo estudantil no avanço e na consolidação dos objetivos dos cursos;
Programar mecanismos de integração entre a Faculdade e a
comunidade local; e,

Aprimorar os instrumentos de autoavaliação e os critérios de promoção
de ensino e aprendizagem.
Para atingir esses objetivos gerais, é necessária a formulação de
projetos curriculares mais flexíveis para os diferentes programas de ensino.
A partir dessas considerações, a concepção dos cursos de Graduação
da IES respeita os seguintes princípios:

Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais
por meio de abordagens interdisciplinares;

Desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico e analítico, preparando os
estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação
profissional, resultantes da evolução científica e tecnológica;

Incorporação do exercício de parceria como elemento fundamental das
atividades de ensino e extensão;

Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas no
contexto local;

Consideração da Graduação como etapa de construção das bases
conceituais, teóricas e metodológicas para o desenvolvimento do
processo de educação continuada.
32
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
33
2.1 Inserção Regional
2.1.1 Área de abrangência da instituição
O
município
de
Guarujá
encontra-se
posicionado
na
Região
Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), compreendida pelos municípios
de Santos, Guarujá, Bertioga, Cubatão, São Vicente, Praia Grande,
Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe, sendo esta a base territorial a ser atendida
pela Faculdade do Guarujá.
O Turismo é uma conquista de Guarujá, de importância econômica e
social, que lhe proporciona uma das vitais fontes de arrecadação e
desenvolvimento, compondo um quadro, no conjunto de serviços destinados
a promover, organizar, receber, orientar e hospedar os contingentes
humanos que buscam recreação, descanso, cultura e lazer.
Decorrente das belezas naturais, das praias, ilhas, locais para lazer
e passeios, mar e sol, Guarujá tem atraído número cada vez mais crescente
de turistas e, com uma particularidade: a aquisição de imóveis, por um
grande contingente deles, nas áreas mais nobres do município.
O crescimento exacerbado em Santos, Cubatão e Guarujá, aliado às
outras atividades geradoras de emprego nos setores de comércio e
serviços, provocou um movimento altamente pendular em direção a outros
municípios, com melhores condições de habitabilidade e espaço disponível.
Os municípios de São Vicente e Praia Grande e o distrito de Vicente de
Carvalho, no Guarujá, adquiriram características de cidades-dormitório,
apresentando intensa conturbação entre si, só prejudicada pela presença de
restrições de ordem física, que os impedem, aqui e ali, de apresentar uma
mancha urbana contínua.
Apesar da sua função portuária, importante para um crescente
intercâmbio em face do processo de globalização e de constituir sede do
expressivo
polo
siderúrgico
e
da
indústria
de
turismo,
a
Região
Metropolitana da Baixada Santista apresenta problemas comuns aos
grandes aglomerados urbanos, como por exemplo, os relacionados com a
34
questão ambiental, carência de infraestrutura, saneamento ambiental,
transporte e habitação.
2.1.2 Caracterização da área de influência
2.1.2.1 Guarujá
A população fixa de Guarujá, pelas estatísticas de dezembro de
2010 é de 290.752 habitantes, sendo 141.711 homens e 149.041 mulheres,
estando 60% concentrada no Distrito de Vicente de Carvalho de 40% no
Distrito de Guarujá.
Conforme estimativas anuais, a população flutuante do Guarujá gira
em torno de 1.600.000 pessoas, somando os períodos de baixa e alta
temporada.
Devido ao bom tempo, sempre ensolarado e também ao fato de
nosso verão ser bem longo e ao acúmulo de feriados prolongados no início
do ano, nossa alta temporada se estende de novembro até o início de maio,
tendo assim uma média de 1.300.000 turistas neste período.
O comércio em todo o município, especialmente no centro da
cidade, opera em regime de atendimento especial, normalmente nos fins de
semana, quando o afluxo de visitantes é muito mais acentuado, não sendo
exceção nos períodos de grandes e mais prolongadas temporadas.
O comércio varejista, mais típico no centro da cidade, ocupa grande
parte deste, sobretudo nos setores de alimentação (supermercados,
panificadoras,
bares,
lanchonetes,
sorveterias,
etc.),
confecções
e
artesanatos, onde despontam luxuosas butiques e casas especializadas;
serviços profissionais diversos; atendimento bancário; prestadores de
serviços diversos. Até alguns hotéis atuam no centro da cidade, onde se
observa a função residencial, convivendo com fervilhar comercial.
35
2.1.2.2 Distrito do Guarujá – Vicente de Carvalho
A antiga Vila Itapema foi elevada à condição de Distrito em 1953,
recebendo a denominação de Vicente de Carvalho. Situado a noroeste da
Ilha de Santo Amaro, é uma próspera comunidade cuja população perfaz
2/3 do total de habitantes do município de Guarujá. Sua expansão
continuou a partir da vila, pelos bairros de Paecará e, mais tarde por
núcleos planejados, formados por loteamentos mais recentes. Sua evolução
pode
ser
notada
pelo
variado
comércio
existente,
formado
por
estabelecimentos diversos, de pequeno, médio e grande porte. Filiais de
lojas,
magazines
e
supermercados
bastante
conhecidos
podem
ser
encontrados no Distrito.
As instalações de terminais de fertilizantes e de containers, no bairro
Conceiçãozinha, além de indústrias como Dow Química e a Cutrale, deram a
Vicente de Carvalho um impulso desenvolvimentista que obrigou a
construção de vias de acesso ao Distrito, bem como a instalação de um
ramal ferroviário, ligando-o ao Centro Industrial de Cubatão.
36
A Base Aérea de Santos, situada no Distrito, é uma unidade militar
que, além de suas atividades normais, possibilita o acesso a Guarujá por via
aérea, estando previsto, para futuro próximo, a instalação de um Aeroporto
Civil Metropolitano, em área contínua às suas dependências.
2.1.3 Caracterização da região
A Região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes
nos municípios que a compõem. Além de contar com o parque industrial de
Cubatão e o complexo portuário de Santos, ela desempenha outras funções
de destaque em nível estadual, como as atividades industriais e de turismo,
e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios
atacadistas e varejistas, ao atendimento à saúde, educação, transporte e
sistema financeiro. Têm presença marcante ainda na Região as atividades
de suporte ao comércio de exportação, originadas pela proximidade do
complexo portuário.
Responsável por mais de um terço de todo o comércio exterior do
Brasil e atendendo cerca de 17% do território brasileiro, onde são gerados
55% da renda nacional, o Porto de Santos é o maior e mais importante
complexo portuário da América do Sul. Com aproximadamente 13 km de
cais, quase 500 mil m² de armazéns, movimenta 40 milhões de toneladas
de carga geral por ano e 43% do movimento nacional de contêineres, ou
seja, de cada cinco contêineres embarcados ou desembarcados na costa
brasileira, dois passam pelo Porto de Santos.
Para o Estado de São Paulo, a presença do Porto representa enorme
avanço econômico, permitindo o direcionamento de grande parcela de suas
atividades
industriais
e
agrícolas
para
o
suprimento
de
internacionais.
2.1.4 Dados estatísticos
Área Territorial = 143,454 Km
Segundo dados de 2010 o número de habitantes é de 290.752
População alfabetizada = 250.418 = 86,13%
Taxa de analfabetismo da População de 15 anos ou mais: 13,87%
mercados
37
2.1.5 Indicadores econômicos
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) = 1,615
Renda Per capita = 2,04 salários mínimos.
2.2
Princípios Filosóficos e Teórico-Metodológicos
Norteiam a Prática Acadêmica da Instituição
que
A identidade ético-política que a Faculdade do Guarujá propõe,
particularmente na formação profissional de seus alunos deve refletir-se nos
valores e nas atitudes que posicionam a comunidade acadêmica no contexto
da sociedade. A Instituição tem o compromisso de desenvolver um processo
de produção de conhecimentos que possibilite ao sujeito atuar na
sociedade, compreendendo e levando a efeito, o seu papel social. Essa
identidade se manifesta no caso do ensino, na forma como ele é proposto,
nos modelos de relação entre as pessoas e destas com o conhecimento, ou
seja, no modo como são assimilados os valores democráticos e os conceitos
de cidadania, de avaliação e de liberdade na formação de um indivíduo
crítico, capaz de compreender o contexto histórico-cultural, de dar
respostas às demandas sociais e de ser um agente de transformação na
sociedade.
Os referenciais ético-político devem embasar, pois, o planejamento
e a ação institucional.
Na Faculdade do Guarujá estes referenciais são:

Respeito: à pessoa enquanto indivíduo, cidadão, e membro da
instituição e enquanto parte integrante das comunidades interna e
externa; à diversidade do pensamento, assegurando a convivência na
diversidade;

Qualidade: entendida não só como a busca de eficiência, eficácia e
efetividade
do
Desenvolvimento,
processo
Ensino
proposto
pelos
–
Aprendizagem
cursos,
mas
–
Educação–
também
como
concretização de sua responsabilidade social e ética perante seus
alunos, docentes, funcionários, técnicos e a sociedade em geral
38
cumprindo seu compromisso com a missão e os objetivos da Faculdade,
privilegiando-os em detrimento de interesses particulares, individuais e
de grupos;

Cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de ensino,
pesquisa,
extensão
para
a
formação
de
profissionais
críticos,
conscientes, capazes de contribuir para a transformação social, em
busca da melhoria da qualidade de vida da população, sustentada por
justiça e por equidade sociais e étnico-raciais.

Democracia:
educacionais
entendida
resultantes
como
da
democratização
integração
de
todos
das
os
decisões
segmentos
envolvidos no seu processo decisório;

Parceria: possibilitando garantir entre educandos e educadores ações
comuns em benefício da aprendizagem de ambos, além de integração
com
a
comunidade
externa
para
estabelecimento
de
convênios
pedagógicos, administrativos, financeiros e éticos buscará parceria com
órgãos governamentais e a iniciativa privada, contribuindo para o
desenvolvimento autossustentado da região em que a IES está inserida,
bem como promoverá o uso de novas tecnologias que possam elevar os
níveis científico, técnico-cultural e ético do homem da região;

Transparência: nas decisões e ações educacionais, visando a um
processo de crescimento e confiança mútua de todos os envolvidos;

Integração entre ensino-pesquisa-extensão: voltados não somente
à construção de novos conhecimentos científicos, que respondam às
demandas sociais, reafirmando o compromisso com a comunidade e, ao
mesmo tempo, garantindo a necessária autonomia no exercício de sua
função, mas também à busca da inovação científica, tecnológica e
cultural, de forma criativa e competente;
A IES busca constantemente a qualificação institucional, que
permita inovar sempre, por meio dos recursos humanos, dos programas
sociais, das ações e da estrutura organizacional, não perdendo de vista a
sua identidade e o seu caráter regional e comunitário. Disponibiliza em
todas as áreas que atua, serviços especializados gratuitos junto às
comunidades mais necessitadas, conforme se pode observar nos programas
sociais e convênios celebrados com as mais diversas entidades, procurando
integrar
docentes
e
discentes
no
comprometimento
institucional
de
39
contribuir para melhoria da qualidade de vida das camadas menos
favorecidas.
Através
da
Fundação
UNIESP,
tem
buscado
discutir
e
programar soluções para municípios do Estado de São Paulo, com potenciais
econômicos ainda pouco explorados, sempre em parceria com o Poder
Público.
Programas Sociais
A mantenedora da Faculdade do Guarujá prestigia seus alunos com
Programas de Bolsa de Estudos, através de projetos sociais, alguns
oferecidos por órgãos governamentais e outros da própria IES, em que
concede até 50% de desconto na mensalidade dos alunos contemplados,
dentro dos projetos listados abaixo, em plena expansão:

Programa Escola da Família, do Governo do Estado de São Paulo;

Uniesp Social;

PROUNI e

Financiamentos:
o
FIES – Financiamento Estudantil do Governo Federal;
o
Programa de Financiamento Estudantil Social UNIESP 100.
2.3 Princípios que Norteiam
Instituição
O
Projeto
Pedagógico
as Práticas Acadêmicas da
Institucional é
um
instrumento
político,
filosófico e teórico-metodológico que norteia as práticas acadêmicas da IES,
tendo em vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão,
visão e objetivos gerais e específicos.
O Projeto Pedagógico Institucional é o documento central da
Faculdade do Guarujá, o qual estabelece as diretrizes e as políticas que
norteiam as práticas acadêmicas da Instituição. Com vistas à elaboração da
proposta de desenvolvimento institucional, em vista das transformações
sofridas pela IES a partir de julho de 2007, o seu Projeto Pedagógico
Institucional passou por algumas revisões onde a comunidade acadêmica foi
convocada a participar.
40
Foram
realizadas
reuniões
entre
mantenedor,
diretores
e
coordenadores, e os resultados das discussões constituíram excelentes
subsídios para a versão final do documento.
2.3.1 Princípios pedagógicos
A rápida evolução das ciências e dos modelos tecnológicos e as
modernas
tecnologias
profissionais
com
da
informação
características
e
da
comunicação
distintas
das
demandam
preconizadas
até
recentemente. O acelerado ritmo de mudanças passou a exigir um
profissional preparado para absorver tais mudanças e adaptar-se a qualquer
cenário. Para tanto, o foco passou a ser um perfil generalista, com uma
sólida formação científica, mas que, em acréscimo, consiga agregar
competências de tal modo a atuar levando diferenciais competitivos aos
campos de atuação profissional. Assim, os profissionais necessitam de uma
postura questionadora e investigativa, uma visão transdiciplinar e ter
consciência do seu papel de agente de transformação da sociedade. Aliado a
isso, têm-se as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, que
recomendam formatos de cursos que busquem criar oportunidades de
estudos independentes para que os alunos venham a desenvolver a sua
progressiva autonomia intelectual.
A
educação
superior
depara-se
então
com
duas
mudanças
significativas: a do perfil do ingressante e a do perfil do profissional
necessário para atuar em um mercado de trabalho em constante evolução.
Os discentes devem ser instigados a encontrar respostas construindo
internamente as suas estruturas de desenvolvimento lógico sobre as
temáticas que lhe são apresentadas. Devem também, contar com um
tempo real para buscar conhecimentos fora da sala de aula. Devem ainda,
ser criativos e utilizar plenamente seu potencial intelectual. Para tanto, as
atividades acadêmicas devem proporcionar um ensino contextualizado e
fortemente amparado na experimentação, bem como oportunizar atividades
voltadas para o desenvolvimento da capacidade reflexiva, do espírito
investigativo e da criatividade.
41
2.3.1.1 - Princípios Teórico–metodológicos
Os princípios teórico–metodológicos que orientam as ações dos
serviços educacionais da Faculdade do Guarujá - FAGU orientam-se para o
ensino, para a pesquisa, por meio da iniciação científica e para a extensão,
com programas específicos.
No ensino, o foco está centrado no aluno, de forma participativa,
de modo a proporcionar a aquisição do perfil definido, em cada curso, e o
desenvolvimento
de
suas
capacidades
críticas
e
criativas,
além
de
conscientizá-lo das responsabilidades sociais, políticas e éticas.
Na pesquisa, com a iniciação científica, o enfoque volta-se para a
investigação exploratória, descritiva e explicativa da realidade, com sentido
de ampliar o entendimento e de contribuir para as áreas de abrangência dos
cursos.
Na extensão, o objetivo é possibilitar interface permanente da
comunidade acadêmica com a sociedade, por meio de conhecimentos,
informações e prestação de serviços, na busca do beneficio mútuo.
Nesse sentido, a Faculdade do Guarujá procura fundamentar teoricamente
suas ações pelos princípios:
Filosofia humanista cujo principal objetivo é a formação do ser
humano em sua globalidade sem fragmentá-lo em partes estanques e
artificiais, entendendo-o em todas as suas dimensões físicas, psíquicas,
sociais, políticas, éticas, estéticas, sem descuidar de nenhuma delas em
específico;
Teorias epistemológicas e psicossociais que defendem que o
ser humano aprende, de forma mais real e adequada, não no isolamento do
“eu sozinho”, mas no convívio e na troca entre seus pares, pessoas mais
experientes e com seus docentes, especialmente em situações que o
desafiem a superar os próprios limites para resolver problemas, intervir em
realidades e criar novos produtos aceitos pela comunidade na qual vivem;
Políticas democráticas e solidárias de conscientização e
transformação social no sentido de formar cidadãos capazes de perceber
os condicionantes econômicos e políticos que direcionam a vida em
sociedade e de agir sobre eles, contribuindo para construir uma sociedade
42
planetária
mais
justa,
mais
equilibrada
e
digna
para
todos,
independentemente da diversidade que os caracteriza;
Ética humanizadora planetária que privilegia nas decisões
pessoais e coletivas os valores do bem, da verdade, do respeito, da
solidariedade e de amor para todos sem privilégios e concessões e que
exige condições bem fundamentadas para a tomada de decisões e as
responsabilidades decorrentes das mesmas em nível pessoal como social;
Esses princípios teóricos sedimentam princípios metodológicos e
didático–pedagógicos os quais devem ser concretizados em sala de aula dos
diferentes cursos e serviços oferecidos no cotidiano da Faculdade do
Guarujá - FAGU, entre os quais se destacam:
A formação social do aprender que não apenas respeite o ser
humano em seu desenvolvimento, como o estimule a adiantar-se ao próprio
desenvolvimento a partir do trabalho em equipes, no qual quem está mais
adiantado auxilia, estimula aqueles que estão em fases anteriores do
processo ou com dificuldades para sua compreensão e sua efetivação,
devendo estar sempre voltado à solução de problemas, intervenções em
realidades e outras ações didático-pedagógicas que estimulem raciocínios
mais complexos e a criação de novos produtos valorizados dentro de um ou
mais contextos culturais;
Estimulação multidirecional do aprender que não deve ficar
restrito à pessoa e competência do professor, mas permitir e incentivar a
participação ativa do aluno, dos integrantes da instituição, das organizações
e instituições sociais e da comunidade em geral;
Interdisciplinaridade do processo de formação de pessoas,
cidadãos e profissionais exigindo a globalidade do currículo e das ações dos
responsáveis
pela
sua
efetivação
didático-pedagógica,
política,
ética,
estética e transcendental nos diferentes componentes curriculares e
situações que o integram, na forma de conhecimentos, hábitos, habilidades,
competências, atitudes e valores dela decorrentes;
A
interdisciplinaridade
proporciona
o
conhecimento
integral
na
formação do aluno, possibilitando-lhe sair da faculdade preparado para
enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente, e assim poder
desenvolver
conhecimento
habilidades
para
ir
relacionadas
em
busca
de
com
as
soluções
diversas
áreas
para
problemas
os
do
43
organizacionais
atendendo
às
diferentes
demandas
requeridas
pelos
diversos setores dentro das organizações.
2.4 Políticas de Ensino
2.4.1Graduação
As políticas de ensino superior, ao mesmo tempo em que pretendem
aumentar o número de estudantes no ensino do terceiro grau desejam
também, ampliar a qualidade dos cursos e das instituições como um todo.
Para isso a LDB propôs a diversificação do ensino superior, estimulando as
instituições a buscarem suas próprias, missão e objetivos, com mais
flexibilidade e com custos menores, adequando os conceitos de qualidade à
própria missão proposta, desde que, compatível com os propósitos maiores
da educação nacional.
É
política
orientadora
das
ações
de
ensino–aprendizagem–
desenvolvimento–educação de graduação da Faculdade do Guarujá
propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita construir
competências, hábitos, habilidades e atitudes de forma crítica e criativa,
estimulando-o a resolver problemas, estudar casos, intervir em realidades,
prever crises, fazer predições sempre de forma ágil, versátil e ética,
buscando seu auto-aprimoramento e auto-realização como pessoa e como
cidadão, qualificando-o
profissionalmente, tornando-o ciente
de
suas
responsabilidades, usando para isso os recursos do conhecimento em seus
vários níveis e modalidades, além das vivências e intervenções em
realidades do seu cotidiano próximo ou remoto.
Isso
pressupõe
docentes
permanentemente
preparados
para
desafiar seus alunos à construção interativa do aprendizado, intervir no
processo a fim de aperfeiçoá-lo, utilizando para tanto, metodologias e
recursos diferenciados e uma proposta de avaliação que atue como agente
de mediação entre o objeto a ser conhecido e a disposição do aluno para
aprender.
44
2.4.1.2 Pós Graduação
Apesar de ainda não contarmos com cursos de pós-graduação
presenciais (meta estabelecida para 2015), a Instituição mantém cursos
nesta etapa na modalidade Educação a Distancia.
É política do ensino da Pós-Graduação preparar o aluno com
aprofundamento na área de estudo escolhida, incentivando o gosto pela
pesquisa e pela ação criadora, a fim de efetivar processos de investigação
científica que possam conduzi-lo a um entendimento diferenciado na
resolução e respostas a situações-problema do cotidiano profissional.
A Faculdade do Guarujá - FAGU pretende consolidar suas
políticas, estabelecendo os seguintes princípios gerais para o ensino:

articular o ensino, a investigação científica e a extensão;

centrar o ensino na interdisciplinaridade e na transversalidade do
ensino;

estimular o relacionamento interpessoal e a comunicação eficaz,
propiciando o trabalho em grupo e em equipes;

fomentar práticas de aprendizagem para formação da pessoa e
do profissional comprometidos com um mundo melhor;

garantir educação continuada e profissional aos egressos;

organizar a produção de conhecimento dos discentes e docentes;

proporcionar educação de qualidade;

incentivar a prática investigativa;

capacitar todos os envolvidos em suas ações sistematizando a
tomada de decisão e prontidão às mudanças e a flexibilidade
2.5 Políticas de Pesquisa
Partindo do pressuposto de que a pesquisa é um grande recurso e o
fator desencadeador e estimulador de aprendizagem e de produção de
novos conhecimentos, a Faculdade do Guarujá assume como política
institucional
desenvolver
o
gosto
pela
pesquisa,
a
ação
criadora,
responsável e ética, a partir de uma postura de investigação, reflexão, de
curiosidade perante o novo e o diferente, buscando novos conhecimentos e
procedimentos
que
possam
complementar
e
estimular
o
ensino-
45
aprendizagem a alcançar graus mais elevados de excelência e melhorar a
qualidade de vida da população envolvida.
O registro de toda produção científica de docentes e discentes da
instituição deverá ser efetivada a partir das normas da ABNT e da
instituição para trabalhos de investigação científica.
A Faculdade do Guarujá entende pesquisa, como sendo uma
atividade desafiante e integradora das funções de ensino e extensão, como
oportunidade para criação de novos conhecimentos de forma sistemática,
como elemento integrante da cultura da sociedade, fundamental à dinâmica
social, econômica e cultural da região.
Constitui-se pressuposto para uma qualificada formação científica e
interdisciplinar, que transcende o âmbito de uma única disciplina, para
efetivar a unidade da ciência de forma crítica e criativa, necessária hoje e
no futuro. Dessa forma os programas são desenvolvidos de forma integrada
aos cursos e disciplinas, buscando sua utilidade prática como recursos para
melhoria das organizações e sociedade em geral e dando ênfase à
interdisciplinaridade.
Por sua vez, os princípios que regem a pesquisa por meio da
iniciação científica são:

QUALIDADE: entendida como eficiência, eficácia e efetividade da
produção
científica
das
diferentes
disciplinas,
por
docentes
e
discentes;

ATUALIZAÇÃO CONSTANTE: pressupondo o aperfeiçoamento, a
renovação ou complementação de pesquisa, anteriormente publicada,
garantindo o avanço científico e a melhoria das condições de vida das
populações;

INTERDISCIPLINARIDADE: enquanto circunstância inerente ao
trabalho intelectual, condição essencial para o avanço de todo e
qualquer trabalho de valor, seja do ponto de vista da geração de
conhecimento novo, seja do ponto de vista da sua transferência
sistemática e organizada;

RELEVÂNCIA
SOCIAL:
desligada
projeto
do
a
pesquisa
não
pode
desenvolver-se
socioeconômico de sua região. A pesquisa
desta forma deve ser desenvolvida sob um ângulo pragmático, com
46
finalidade de diálogo constante com a comunidade e setores
produtivos;

PARCERIA: haverá esforços no sentido de desenvolver trabalho
conjunto com outras instituições e empresas, para realização de
parcerias, com conquistas mútuas;

RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de realizar pesquisas que
respeitem os princípios da ética cristã e contribuam para ajudar o
homem a SER e a humanidade a caminhar para melhores condições
de vida;
A pesquisa, por meio da iniciação científica busca, sobremaneira:

O enriquecimento cultural de alunos e docentes;

O conhecimento, análise e discussão do comportamento social,
político e ético da comunidade;

O estudo dos mecanismos e processos de abordagem das ações
educacionais.
O perfil da iniciação científica está voltado para:

promover desenvolvimento qualificado do seu corpo discente e
docente, para adequação dos mesmos ao desenvolvimento técnicocientífico da sociedade, além de prepará-los para o exercício
consciente do trabalho dentro das áreas de seus cursos.

desenvolver pesquisa como função social, embasada por princípios
éticos, auxiliando o homem a “Ser”, com dignidade.

contribuir para o progresso das ciências e para a melhoria das
condições de vida das populações e desenvolvimento da sociedade
A Faculdade do Guarujá tem como objetivos gerais para a pesquisa,
por meio da iniciação científica:

Integrar ensino, pesquisa e extensão em busca da qualidade dos
trabalhos educacionais que a instituição desenvolve;
47

Incentivar a pesquisa científica,
estimulando
a
ação criadora,
responsável e crítica, a partir de uma postura de investigação e de
reflexão, que contribua para o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, a criação e difusão da cultura e o entendimento do
homem e do meio em que vive, buscando complementar e estimular
o ensino-aprendizagem a graus mais elevados de excelência e a uma
melhor qualidade do ensino e da extensão, sempre em busca da
qualidade da pesquisa e da produção cientificas;

Enriquecer e aprimorar o conhecimento e a visão de mundo das
pessoas envolvidas nas ações educacionais da instituição a partir de
pesquisas
de
diferentes
naturezas
e
em
diferentes
áreas,
especialmente as abrangidas pelos cursos oferecidos;

Buscar estratégias institucionais para incentivar a produção científica
institucional e para divulgá-la no seu ambiente interno e externo
criando cultura de pesquisa;

Qualificar discentes e docentes para adequação dos mesmos ao
desenvolvimento
técnico-científico
da sociedade, preparando - os
para o exercício consciente do trabalho dentro das diferentes áreas
das ciências envolvidas pelos cursos oferecidos, para desenvolver
pesquisa como função social, embasada por princípios éticos,
auxiliando o homem a “Ser”, com dignidade, contribuindo para o
progresso das ciências e para a melhoria das condições de vida das
populações e desenvolvimento da sociedade;

Organizar semanas científicas que possam discutir e tornar públicos
os resultados do processo de pesquisa da instituição, respeitadas as
especificidades de seus diferentes cursos;

Publicar normas que possam orientar a produção científica por
docentes, discentes e técnicos dos diferentes cursos oferecidos;

Capacitar alunos para a elaboração de trabalhos científicos utilizando
as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e
da instituição para a sua realização;
48

Discutir com todos os envolvidos no projeto de pesquisa da instituição
a possibilidade, viabilidade e concretização de pesquisas inter e
transdisciplinares.
2.6 Políticas de Extensão
A Faculdade do Guarujá assume como política institucional integrar,
de forma efetiva e permanente, as atividades de extensão às suas
propostas de ensino e de pesquisa para que o tripé das grandes funções
das instituições de ensino superior possa corresponder às necessidades e
possibilidades de cada instituição envolvida, da realidade local e regional e
da sociedade como um todo, unindo por objetivos comuns as suas
comunidades interna e externa com benefícios para ambas. Para isso,
facilitará todas as ações que promovam a participação da população nas
atividades
acadêmicas,
como
objeto
ou
recurso
de
aprendizagem,
objetivando o diálogo, a troca, em busca de conquista e benefícios aferidos
a partir de procedimentos técnico-científicos que possam contribuir para o
êxito das atividades acadêmicas e a melhoria do padrão de vida social,
cultural, intelectual e espiritual de todos os envolvidos.
Para cumprir suas políticas de extensão propõe preparo permanente
de docentes e discentes no sentido de identificar campos, sujeitos e
estratégias para ações extensionistas que possam disseminar novos
conhecimentos,
novas
interpretações
e
formas
de
intervenção
em
realidades estudadas.
Consideradas como troca de relações e serviços entre comunidade
externa e as Faculdades, as atividades de extensão desenvolvem-se a partir
de propostas bilaterais: a Faculdade oferecendo seus serviços para o
aperfeiçoamento da comunidade externa e esta contribuindo para a busca
da excelência e adequação das propostas e da ação da comunidade
acadêmica interna, prevendo trocas recíprocas nas áreas de ensino e de
pesquisa.
Assim, as diretrizes voltam-se para:

Articular
o
diálogo
com
a
sociedade,
transformações aconteçam reciprocamente;
para
que
as
ações
e
49

Integrar o ensino, a pesquisa e a extensão, para que as ações
extensionistas coadunem-se com as ações acadêmicas;

Utilizar distintas modalidades e meios de atividades de extensão, sob
a forma de serviços, programas institucionais, de intervenção
educativa, atividades culturais e de vínculo da prática profissional dos
alunos do curso nas instituições da região, sob a forma de Estágio
Supervisionado e outros;
Norteiam as atividades extensionistas, os seguintes princípios:

GLOBALIZAÇÃO: no sentido de oferecer atividades e serviços não
fragmentados, mas propostos e efetivados de forma multidisciplinar,
a partir de parâmetros institucionais também totalizadores;

INTEGRAÇÃO: como consequência da globalização, no sentido de
possibilitar a realização de atividades que girem em torno de
objetivos e linhas institucionais de extensão;

QUALIDADE: entendida como busca de efetividade, eficiência e
eficácia
das
ações
propostas
em
benefício
do
aumento
e
aperfeiçoamento do quociente educacional das pessoas envolvidas;

RELEVÂNCIA SOCIAL: buscando sempre o aperfeiçoamento da
instituição, de seus diferentes segmentos e da população integrada
nas atividades;

APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE: em busca da adequação às
necessidades da comunidade e aos avanços da cultura, do mundo das
ciências, das organizações, das relações sociais e de trabalho;

PARCERIA: em busca de melhores condições para trabalhos
integrados que atendam às necessidades educacionais, sociais,
econômicas e política da instituição e da sociedade envolvida;

RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de buscar ações que
contribuam para o crescimento pessoal e ético das pessoas e grupos
envolvidos.
Com este entendimento, o perfil das atividades de extensão está
voltado para:
50

Maior qualificação técnico-profissional dos docentes, discentes e
técnicos;

A melhoria das condições de vida da população;

O
crescimento
das
pessoas
como
seres
humanos,
com
responsabilidade ética e que precisam crescer espiritualmente, e com
dignidade;

A busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas
educacionais da instituição e da comunidade local e regional.
De maneira geral, os objetivos voltam-se para:

Contribuir para maior integração faculdade e comunidade, com
benefícios recíprocos;

Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da
atuação da instituição e da sociedade na qual se insere;

Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para
que correspondam às exigências mais atuais da sociedade global e do
aperfeiçoamento do homem-cidadão-profissional.
Os objetivos, de maneira mais específica, buscam:

Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e
outras
atividades,
que
possam
contribuir
para
o
crescimento
educacional das pessoas que integram o ambiente externo e interno
da instituição;

Prestar serviços educacionais aos órgãos governamentais e não
governamentais da região, especialmente no que se refere à
realização de concursos públicos, semanas culturais e outros;

Possibilitar, através de convênios de prestação de serviços, a
divulgação de conquistas educacionais e técnicas da instituição, que
51
possam
melhorar
a
qualidade
das
atividades
educacionais
desenvolvidas por outras instituições de ensino;

Contribuir para a formação de profissionais e de melhoria da
qualidade do clima organizacional, da cultura, e outros aspectos das
instituições locais, através de atividades de aperfeiçoamento de
Recursos Humanos.
2.7 Políticas de Gestão
A Faculdade do Guarujá adota um processo de gestão democrática,
garantindo a participação de representantes de diferentes segmentos no
processo das decisões que lhe são afetas, oportunizando iniciativas,
decisões e ações coletivas e organizadas.
Para isso procura ouvir as pessoas envolvidas em cada situação
específica para que as ações a serem desencadeadas possam corresponder
às necessidades e condições dos envolvidos, de forma a concretizar sua
missão e objetivos da forma mais adequada e objetiva possível.
A implementação de estratégias para o alcance das metas devem
produzir
resultados
mensuráveis
no
sentido
do
acompanhamento
e
monitoração da qualidade, num determinado tempo e contexto.
A Direção Geral da Faculdade reúne-se semanalmente com os
coordenadores de Curso para que todos os assuntos acadêmicos sejam
discutidos e entendidos de forma coletiva e democrática.
A Direção Geral junto com a liderança do Departamento de Gestão
de Pessoas faz reuniões periódicas com os funcionários de todos os setores
envolvidos e discute cada nova portaria ou nova ação, de forma a que todos
possam opinar e tirar dúvidas.
2.8 - Responsabilidade Social da Instituição
A Faculdade do Guarujá nos últimos meses de trabalho conseguiu
um histórico consistente de relações e parcerias com a comunidade local e
regional, nas áreas de influência de seus cursos. Tal histórico tem sido
construído em vista das necessidades e carências dessas comunidades,
52
traduzindo-se em um expressivo número de ações integradoras, na forma
de projetos sociais, de extensão, serviços e convênios. As ações promovidas
pela IES objetivam atuar, de forma complementar junto às políticas
públicas, em especial nas áreas da educação, proporcionando a interação
entre o ambiente acadêmico e as demandas das respectivas comunidades.
Ao longo de sua breve existência à frente da “FACULDADE DO
GUARUJÁ” a Mantenedora procurou inserir-se na região de abrangência da
Faculdade, como um instrumento de apoio às iniciativas de promoção do
desenvolvimento social e econômico. Nesse período, embora breve, firmou
parcerias,
elaborou
projetos
e
buscou
alternativas
para
solucionar
problemas contumazes.
2.8.1 Projetos Sociais e Parcerias
A Faculdade do Guarujá, juntamente com outras instituições da
capital e do interior do Estado de São Paulo, igualmente sob administração
do mesmo mantenedor, embora constituídas com denominações distintas,
firmou parceria com a UNIESP - União das Instituições Educacionais do
Estado de São Paulo. A UNIESP não é, exatamente, uma instituição
mantenedora nem uma instituição mantida, e sim, uma
“Holding”,
Sociedade Simples criada para administrar e dar sustentação às instituições
parceiras na execução de projetos sociais e captação de recursos.
Programa UNIESP Solidária. O Programa Uniesp Solidária foi instituído
para apoiar, orientar e coordenar as iniciativas sociais e educacionais da
Faculdade do Guarujá e demais faculdades parceiras, como forma de
subtrair das regiões e municípios, a inércia e as amarras que as impedem
de alcançar um salto qualitativo social.
A UNIESP Solidária tem como
missão, portanto, “Alcançar a oferta e a prática de uma educação
solidária, através de parcerias com instituições público/privadas,
educacionais e culturais, permitindo a educação para todos e a
inserção social”. Tal iniciativa proporciona às regiões de abrangência das
instituições
parcerias, ações sociais como
instrumento
de
apoio
às
iniciativas de promoção do desenvolvimento social e econômico, o que,
naturalmente, elevará o IDH das regiões.
53

UNIESP SOCIAL – Tem como o objetivo de inserir o jovem no
ensino superior e consequentemente incentivar o voluntariado, o
projeto UNIESP SOCIAL é sem dúvida uma contundente política
social, implementada na região oeste do Estado de São Paulo, de
extraordinária dimensão social, pois atende diretamente a classe
social menos favorecida através da mais nobre ação social que uma
instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de
cidadania e dever cívico. Nesse projeto as faculdades parceiras
concedem até 50% de bolsa aos alunos carentes, tendo como
exigência a prestação de serviço social dos alunos bolsistas,
considerada também como atividade de extensão, em instituições
filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGs e outras instituições
sociais, transformando-as em centros comunitários, voltadas para o
exercício da cidadania. Atualmente a Faculdade do Guarujá possui
109 (cento e nove) alunos no projeto.

Programa Bolsa Escola da Família do Governo do Estado de
São Paulo - A UNIESP, visando o significativo benefício que o
Programa Bolsa Escola da Família traz para os alunos carentes do
Estado de São Paulo firmará para o próximo ano, convênio com a
Secretaria de Educação/SP, com o objetivo de contemplar alunos com
bolsas integrais de estudo. Nesse projeto cabe à faculdade conceder
50% da bolsa e ao FDE complementar os outros 50%, ao aluno
caberá a contrapartida social, através da prestação de serviços em
escolas estaduais, transformando-as em centros de esporte e lazer
para alunos, familiares e comunidade.
Além dos projetos mencionados, a Faculdade do Guarujá também
está inserida nos programas do Governo Federal, através do FIES, e
PROUNI.

PROUNI – Programa Universidade para Todos
O Governo Federal, através da Medida Provisória nº 213, de
10.09.2004, do Decreto nº 5245, de 15.10.2004 e da Lei nº 11096, de
13.01.2005, criou, implantou e regulamentou o Programa Universidade para
54
todos, com o objetivo de dar acesso à Universidade para as camadas da
população tradicionalmente excluídas deste direito.
O PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudos integrais e
bolsas de estudos parciais de 50% para cursos de graduação e sequenciais
de formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou
sem fins lucrativos,
e oferece
ainda a implementação de
políticas
afirmativas de acesso ao ensino superior aos declarados indígenas ou
negros, bem como aos portadores de necessidades especiais. A UNIESP,
diante do lançamento do PROUNI pelo Ministério da Educação e ciente da
carência social existente nas regiões onde atua, foi a primeira das 35
instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro
da Educação, disponibilizando 10% de suas vagas iniciais para ingresso de
alunos ao ensino superior.
A Instituição se junta às autoridades responsáveis neste grande
passo de inclusão social e melhoria do nível de ensino da população e
oferece vagas para os alunos da região onde atua.

Programa de Financiamento Estudantil – FIES
Criado e regulamentado pela Lei nº 10260, de 12.07.2001, este
programa de financiamento possibilita o acesso, por intermédio de crédito
financiado a custos subsidiados, à camada da população que de outra
forma, não teria condições econômicas de cursar um estudo de nível
superior.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo consciente de que
uma grande parcela de seus alunos, principalmente os oriundos das classes
C e D, trabalhadores, por vezes braçais, não dispõem de tempo para se
dedicar a um dos seus projetos sociais, oferece ainda aos seus alunos a
possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com o Governo
Federal, no programa FIES.

Programa de Financiamento Estudantil Social UNIESP 100
Criado
e
regulamentado
pela UNIESP
através
da Portaria nº
209/2013 de 21.11.2013, para alunos ingressantes, por meio de vestibular
ou transferência de outra faculdade, que comprovem a renda familiar de até
55
1½ (um e meio) salário mínimo, a oportunidade de frequentar um curso
superior com um valor mensal acessível, por meio de pagamento do valor
parcial das respectivas parcelas, durante o período de duração do curso,
mediante a concessão de bônus pela UNIESP e, após se formar, a
possibilidade de obtenção de desconto e parcelamento para a quitação do
saldo contratual.
56
3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
57
3.1 Cursos em Regular Funcionamento na Faculdade do
Guarujá
A Faculdade do Guarujá possui, atualmente, 06 (seis) cursos em
funcionamento, nas áreas de:
CURSO
Administração
Ciências
Contábeis
Comunicação
Social
Direito
Início do
curso
1º
semestre
de 1999
1º
semestre
de 2009
2º
semestre
de 2005
2º
semestre
de 2006
Letras –Hab
Ling Inglesa
Tecnólogo
Negócios
Imobiliários
Pedagogia
Secretariado
Executivo
Bilíngue
Sistemas de
Informação
Tecnólogo
Comércio
Exterior
Turismo
Tecnólogo
Petróleo e
Gás
1º
semestre
de 2007
2º
semestre
de 2005
1º
semestre
de 2000
1º
semestre
de 2001
1º
semestre
de 2009
2º
semestre
de 1999
-
AUTORIZAÇÃO
PORTARIA
RECONHECIMENTO
PORTARIA
SITUAÇÃO
ATUAL
MEC 3054 de 28
de outubro de
MEC 76 de 14 de
2003
janeiro de 1999
MEC 216 de 17 de
maio de 2013.
Funcionando
MEC 493 de 08 MEC 404 de 22 de
de julho de 2008 julho de 2014
Funcionando
MEC 3176 de 05
de outubro de
2004
Curso extinto
MEC 649 de 10 de
MEC 1237 de 05
dezembro
de
de julho de 2006
2013
MEC 494 de 08
de julho de 2008
Funcionando
Não iniciado
MEC 3085 de 30
MEC 370 de 18 de
de outubro de
maio de 2003
2003
Curso em
extinção
MEC 2250 de 29 MEC 4470de 31
de julho de 2004 de março de 2009
Funcionando
MEC 4545 de
MEC 917 de 22
de dezembro
junho de 1999
2005
MEC 2073 de 21 MEC 4564 de
de dezembro de de dezembro
2000
2005
MEC 375 de 15 MEC 648 de 10
de agosto de dezembro
2008
2013
MEC 252 de 11 MEC 3150 de
de fevereiro de de outubro
1999
2004
-
-
28
de
Curso extinto
28
de
Funcionando
de
de
Funcionando
04
de
Curso em
extinção
Não iniciado
58
3.2
Cronograma de Implantação e Desenvolvimento
Instituição para o Período de Vigência do PDI
Nome do curso
Nº. de
Nº
Turnos de
alunos
por Turmas Funcionamento
turma
da
Ano previsto
para a
Implantação
Duração
Modalidade
4
semestres
Tecnólogo
50
02
Diurno e
Noturno
2015
Gestão em Recursos
4
Humanos
semestres
Tecnólogo
50
02
Diurno e
Noturno
2015
4
semestres
Tecnólogo
50
02
Diurno e
Noturno
2016
5
semestres
Tecnólogo
50
02
Diurno e
Noturno
2016
Gestão de Turismo
Logística
Tecnologia
Informação
da
Tabela 2 - Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e
Tecnólogo)
Nº de
Nº
alunos/turma turmas
Turnos de
Ano previsto para a
Funcionamento solicitação/Implantação
Nome do curso
Modalidade
Gestão
Escolar
(Lato Sensu)
Presencial
30
02
Noturno
2015
Didática
do
Ensino Superior
(Lato Sensu)
Presencial
30
02
Noturno
2015
Gestão
Empresarial
(Lato Sensu)
Presencial
40
02
Noturno
2016
L. Portuguesa e
Literaturas (Lato
Sensu)
Presencial
40
02
Noturno
2016
Tabela 3 - Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato Sensu)
Nome do curso
Administração
Produção
da
Finanças
Nº Turmas
Ano previsto para a
Implantação
50
02
2016
Tecnólogo
50
02
2016
Tecnólogo
50
Tecnólogo
50
Modalidade
4 semestres
Tecnólogo
4 semestres
4 semestres
Recursos
Humanos
Logística
Gestão
Qualidade
Nº de alunos
por turma
duração
4 semestres
de
4 semestres -
02
Tecnólogo
50
2016
02
02
Tabela 4 - Programação de abertura de Cursos a Distância
2017
2017
59
3.3 - Plano para Atendimento às Diretrizes Pedagógicas
3.3.1 – Organização didática pedagógica.
O
projeto
de
educação
superior
requer
o
compromisso
dos
educadores com ações coerentes, voltadas às necessidades sociais e
humanas. Deve ser superado todo superficialismo, com a promoção de
atividades de cunho mais investigativo, que propiciem maior competência e
qualificação científica. A Faculdade do Guarujá - FAGU entende que assim
agindo, ela poderá cumprir o compromisso de formar as novas gerações,
numa necessária perspectiva ética e política.
A partir desses pressupostos, os docentes são convocados a
participar da elaboração do projeto pedagógico, por meio de seminários,
encontros e debates com os coordenadores nos colegiados de curso.
Os alunos também colaboram na confecção do projeto pedagógico,
na medida em que participam das pesquisas de satisfação e deixam
registradas suas observações que são depois levadas em consideração nas
reuniões dos colegiados de curso.
Para o acompanhamento das atividades relacionadas ao projeto
pedagógico, ao longo do ano os coordenadores, sob a supervisão da Direção
Geral e do NDE, realizam diversas atividades:
a) encontros pedagógicos com o corpo docente para avaliar as condições
de ensino-aprendizagem, os conteúdos programáticos das
disciplinas e
a inter-relação entre essas disciplinas;
b) reuniões periódicas com os representantes de classe com o objetivo de
avaliar suas observações e opiniões acerca dos professores, das
disciplinas, e dos processos de aprendizagem;
c) avaliação do conteúdo programático apresentado pelos professores, por
meio de análise de amostragem de provas a serem aplicadas;
d) reuniões particulares com os professores com o intuito de dialogar sobre
os conteúdos programáticos de suas disciplinas, e a aplicação deles em
60
sala de aula e analisar o desempenho tanto dos alunos quanto do
docente;
e) pesquisa com os alunos concluintes do curso, para verificação dos
resultados alcançados e sua comparação com os objetivos propostos,
bem com analisar o alcance e a influência deles para sua carreira
profissional;
f) análise dos resultados obtidos nas avaliações internas e externas e da
viabilidade de aplicação deles nos projetos pedagógicos. Os resultados
são interpretados pelos coordenadores e discutidos com os professores
de cada área em reuniões de planejamento (colegiado de curso).
Para
acompanhar
a
participação
dos
docentes
nas
atividades
relacionadas aos projetos pedagógicos, ao longo do ano, os coordenadores,
sob a supervisão da Direção Geral e NDE, realizam reuniões para analisar o
resultado das avaliações realizadas pelos alunos acerca das condições de
ensino, dos processos didático-pedagógicos e dos professores.
Os resultados destas pesquisas de avaliação são estudados pelos
coordenadores, após interpretação dos dados, e levados ao conhecimento
dos professores, em reuniões particulares.
3.3.2 - Perfil de egresso
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o perfil
do formando - egresso/profissional da Faculdade do Guarujá foi assim
definido:
”Profissional com formação generalista, humanista e crítica,
capacitado
para
atuar
em
todas
as
áreas
do
conhecimento,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em
princípios
éticos, com
reflexão
sobre
a
realidade
econômica,
política, social e cultural".
Os cursos propostos pela IES, em consonância com as tendências
atuais e diante do desafio de desencadear um processo de reconstrução e
61
reorganização de seus projetos pedagógicos, buscarão, mediante os
objetivos propostos, a formação de um profissional com:

Capacidade crítica, apto à intervenção e reconstrução social, e
preparado tecnicamente para a sua escola ocupacional;

Capacidade de comunicação oral e escrita e habilidades para o uso
das tecnologias da informação e da comunicação;

Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente;

Capacidade criativa;

Habilitação para o exercício profissional engajado com contexto
histórico e comprometido com o estudo da realidade brasileira,
especialmente de sua região;

Senso ético de responsabilidade social e apto para desenvolver o
relacionamento crítico entre a organização do estudo e os sistemas
de controles adotados pela sociedade;

Apto a tomar decisões e, a saber, implementá-las;

Apto a agir na comunidade, em todos os seus segmentos, segundo os
princípios
da
moral
e
da
ética,
atuando
como
agente
de
transformação;

Conhecimento e valorização do trabalho em equipe, numa dimensão
multidisciplinar e interprofissional;

Desempenho de suas atividades como profissional competente e
ético;

Colaborador com a formação do comportamento do cidadão e com o
desenvolvimento da cultura e do sentimento de solidariedade
humana;

Espírito científico e pensamento reflexivo e preparado para aceitar e
promover mudanças assim como para identificar, apresentar e
resolver problemas;
62

Compromisso com o meio ambiente;

Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
O
perfil
do
egresso
obedece
aos
princípios
pedagógicos
determinados para cada curso e parte da realidade nacional e mundial, sem
o descuido das especificidades locais. Assim, a malha de conhecimento
estabelecida para cada curso leva em consideração um núcleo comum de
disciplinas que produzem conhecimentos necessários à formação específica
do referido curso, contempladas em número de horas-aula e adequadas à
plena
transmissão
dos
conhecimentos
e
informações
necessárias,
produzindo um forte embasamento teórico que fornecerá o instrumental
necessário às atitudes profissionais desejadas, aliadas a um outro conjunto
de disciplinas de forte apelo prático, dentro de cada área de atuação, que
levará em consideração as especificidades locais e regionais, no tocante ao
mercado de trabalho, cultura e tradição.
O profissional que se pretende formar deverá corresponder às
modernas exigências das organizações e da sociedade. Dinamismo, senso
crítico, agilidade, versatilidade são marcas indispensáveis, associadas a
uma
grande
capacidade
de
absorver
informações,
processá-las
e
transformá-las em instrumentos decisórios, seja em nível de execução ou
de assessoramento.
3.3.3 Seleção de conteúdos
A evolução do conhecimento faz parte da história humana. O que
torna este processo especial no momento em que vivemos é a velocidade
em que ele está acontecendo. A maioria dos saberes adquiridos no início de
uma carreira se tornam obsoletos no final de um percurso profissional ou
mesmo antes.
Se os conhecimentos necessários para a realização de uma
determinada profissão estão em constante transformação, o profissional
também precisará estar em constante formação. Assim a própria sociedade
63
começa
a
transformar-se
mais
rapidamente
em
função
das
novas
descobertas nas diversas áreas da ciência.
A educação também vive essa transformação. Se, por um lado, ela
conhece uma mudança quantitativa na necessidade de formação, causada
pelo aumento da demanda da formação permanente, por outro vive uma
mudança qualitativa, cujos reflexos podem ser visualizados nos PCNs que
sugerem como objetivo da formação, a preparação científica e a capacidade
de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação
O currículo é o resultado da seleção de um universo maior de
conhecimentos e saberes conforme o objetivo que se tenha de educação.
Para formar um ser humano crítico e participativo na sociedade é necessário
selecionar conhecimentos diferentes daqueles que são tradicionalmente
escolhidos e que não priorizam a criticidade.
Os professores trabalham esses conteúdos conforme sua visão de
mundo, suas ideias, suas práticas, suas representações sociais e seus
símbolos. Toda a prática educativa apresenta determinado conteúdo, a
questão maior é saber quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e de
que estará o seu ensino.
A seleção dos conteúdos deve levar em conta sua relevância para o
desenvolvimento da competência profissional requerida. É imprescindível
garantir a articulação entre o conteúdo e os métodos, não esquecendo,
portanto, a importância do tratamento metodológico.
Na seleção dos conteúdos considerar-se-ão os seguintes aspectos:

O desenvolvimento das potencialidades educativas e afetivas que se
quer construir como perfil de saída;

Funcionalidade, aplicável à profissão, ajustado à Instituição, ser
atualizado técnica e cientificamente;

Flexibilidade, permitindo e ajustando-se às particularidades dos
alunos, prevendo saídas e permitindo a integração com conteúdos
afins;
64

Coerência, a partir dos objetivos e competências propostos e também
com a formação do profissional em questão.
3.3.4 Princípios metodológicos
Os objetivos de cada curso e de cada disciplina deverão ser
alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação
dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar
efetivamente e com elenco de disciplinas inter-relacionadas.
Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações
decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências
educacionais da comunidade.
A atuação do professor deve sintonizar sua postura didática com o
perfil profissional traçado e sua realidade pedagógica, numa busca
permanente de aproximação da teoria com a prática, na medida em que
surgirem oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem que
extrapolem as exposições verbais em sala de aula. Serão planejados: fóruns
de debates, seminários, aulas simuladas, culminando com as experiências
prático-profissionais, através do estágio curricular.
Concomitantemente, haverá uso de laboratórios, sala ambiente,
escritório modelo, experimentos, e a ocupação de espaços próprios para o
desenvolvimento de aulas práticas, que poderá propiciar experiência
profissional através de trabalhos acadêmicos. Os alunos serão estimulados a
envolver-se em projetos desenvolvidos pela instituição os quais, terão como
objetivo, a integração faculdade/comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visará à integração de
cursos com a pesquisa e a extensão, através da orientação de grupos de
estudo,
organizados
pelos
respectivos
núcleos
de
pesquisa
quando
implantados, e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do
potencial do educando, que será sempre orientado para qualidade do
processo científico e acadêmico.
65
Os conteúdos de ensino são organizados de acordo com uma visão
eminentemente processual e o desenvolvimento curricular é campo de
intervenção e ação do professor. Esta abordagem está relacionada mais
especificamente com a seleção de conteúdos, sua estruturação e sequência,
o planejamento e a avaliação das atividades.
Com o processo de seleção de conteúdos pretende-se:

Garantir a aproximação de disciplinas tanto do básico como do
profissionalizante que ministrem conteúdos afins, estimulando a
interdisciplinaridade e a correlação entre teoria e prática;

Inserir o aluno nos campos de atuação desde o 1º semestre do curso,
propiciando a interação da teoria com a prática, influenciando na
motivação do aluno e valorizando a integração interdisciplinar;

Fazer
aproximações
sucessivas
com
os
diversos
cenários
de
aprendizagem em séries subsequentes, permitindo a aquisição
gradual de conhecimentos e habilidades (do mais simples ao mais
complexo), e promovendo a aprendizagem para um competente
desempenho profissional;

Desenvolver a aprendizagem centrada no aluno, visando estimular a
formação do pensamento lógico-crítico;

Valorizar a pesquisa como um instrumento de conhecimento analítico
e estabelecimento de conceitos lúcidos e transformadores;

Promover as avaliações e recuperações de assuntos de acordo com
as reais necessidades reconhecidas pelo conjunto professor-aluno;

Estimular o talento, a criatividade e a iniciativa face às exigências da
demanda do mercado nos tempos modernos, incentivando ainda o
espírito integrado e participativo;
3.3.5 Processo de avaliação
A avaliação deverá ser parte integrante do processo educativo da
Faculdade do Guarujá, uma vez que possibilita diagnosticar questões
66
relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos e as
competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam
eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de
raciocínio, do pensamento da análise em oposição à memorização pura e
simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino que
permitam aos alunos produzir e criar, superando ao máximo a pura
reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha capacidade
de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora.
A
avaliação
aprendizagem
terá
como
caráter
parte
integrante
formativo,
devendo
do
ser
processo
ensino-
concebida
como
diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de
competências, habilidades e atitudes.
A Avaliação será desenvolvida através de métodos e instrumentos
diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos
individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação,
provas escritas, simulação, seminários e outros em que possam ser
observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo
aluno.
O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados
dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das
competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores
necessários para atingi-las. O registro quantitativo da avaliação será
efetivado com base na orientação do Regimento Geral e regulamentação
complementar, definida para cada nível de ensino.
Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á:

Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos;

Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos; e
Se a avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem.
67
3.3.6 Atividade de prática profissional, complementar e de estágios.
3.3.6.1 Estágio supervisionado
O propósito da Faculdade, através do Estágio Supervisionado que
integra todos os seus cursos e o insere na grade curricular como prática
obrigatória, será o de construir um meio eficaz para a consecução de
atividades práticas que possibilite, simultaneamente:

A avaliação do aluno em relação aos conhecimentos adquiridos em
sala de aula;

Ajuda na fixação dos conteúdos teóricos;

Capacitação para o futuro exercício da profissão;

Materialização da pesquisa acadêmica;

Práticas de extensão através de atendimento continuado à população,
fazendo com que a instituição cumpra com sua função social;

Respeito aos critérios legais de excelência acadêmica.
O estágio é entendido como um componente curricular que integra
um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de
vida e de trabalho, sob a supervisão de um docente. Propicia a aproximação
do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe
aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos
adquiridos
durante
sua
vida
acadêmica,
contribuindo
para
sua
aprendizagem profissional, social e cultural. Neste sentido, deve constituirse num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino,
pesquisa e
extensão. Além disso, as experiências vivenciadas
pelo
estagiário poderão se constituir em objeto de estudo, análise e reflexão,
transformando-se em temas ou problemas a serem desenvolvidos em sala
de aula.
O “NUDAP” Núcleo de Desenvolvimento e Apoio Profissional é o
setor responsável pelo encaminhamento e acompanhamento da realização
dos estágios por parte dos alunos, mantendo contato com empresas da
68
região a fim de captar oportunidades de estágio. Ao final do período de
estágio, o discente apresentará um relatório específico onde aportará as
informações relativas ao seu desenvolvimento, com avaliação da empresa
onde estagiou, sendo que este convalidará a disciplina correspondente.
Atividades do NUDAP

Efetuar levantamento das empresas que têm Acordo de Cooperação para
realização de estágios dos alunos.

Realizar levantamento dos alunos em estágio, local dos mesmos e
verificação do término previsto.

Preparar e submeter à aprovação competente, o Termo de Convênio
entre a Faculdade / Empresa.

Visitar empresas para propor convênio de parceria para desenvolvimento
de estágios.

Conveniar empresas/instituições com a Faculdade.

Informar aos alunos (calouros e veteranos) sobre a programação,
estimulando a consulta constante aos murais do NUDAP.

Realizar oficinas de interesse comum aos alunos.

Verificar possibilidade de emissão de certificados de participação nas
oficinas aos alunos e validação dos mesmos junto às Coordenações de
Curso.

Disponibilizar para os alunos, vagas de estágio e/ou emprego.

Elaborar cadastro de empresas conveniadas.
3.3.6.2 Atividades de prática profissional
As atividades de Prática Profissional estão asseguradas em todos os
cursos propostos pela Faculdade, seja através do oferecimento do Estágio
Curricular Obrigatório, das Atividades Complementares, seja através dos
69
convênios firmados, como forma de assegurar a qualidade de seus cursos e
a formação de seus futuros egressos.
A Faculdade possui professores do seu quadro docente para realizar
o acompanhamento e orientação das atividades a serem desenvolvidas
durante a prática profissional, como também destina espaço físico próprio
de acordo com a especificidade dos cursos propostos, em especial as
licenciaturas.
Os cursos de licenciatura incluirão obrigatoriamente prática de
formação, estágio curricular e atividades acadêmico-científico-culturais, na
forma da legislação vigente, que serão oferecidos ao longo dos estudos,
vedados a sua oferta exclusivamente ao final do curso.
A parte prática da formação desenvolvida em escolas de educação
básica compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e
no trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta
pedagógica da escola, incluindo a relação com a família dos alunos e a
comunidade.
Os alunos que já exercem atividade docente regular na educação
básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular
supervisionado, nos termos da legislação em vigor.
As atividades permanentes de prática profissional, articuladas com o
ensino,
estão
ligadas
mais
ao
conceito
de
laborabilidade
do
que
empregabilidade, na medida em que essas competências contribuem para a
formação do perfil de um trabalhador polivalente, que pode, quando bem
preparado, ser mais autônomo para decidir sua caminhada no mundo do
trabalho.
3.3.6.3 Atividades complementares
Os
Projetos
Acadêmicos
dos
Cursos
propostos
pela
IES,
considerando a importância da existência de outras atividades acadêmicas
na formação do profissional, reserva de cinco a dez por cento de sua carga
horária para a realização de atividades complementares.
Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das
disciplinas que integram o currículo em sentido estrito, permitindo de forma
70
mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao
novo profissional. A possibilidade de frequentar cursos, seminários e outros
eventos viabiliza a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento,
cuja importância é evidente quando se deseja fazer uma leitura profissional
não só no contexto global, mas, sobretudo no contexto social. A proposta
também permite ao discente a participação na formação do seu currículo,
atendendo à crescente demanda do conhecimento no tempo de conclusão
do curso.
As atividades complementares possuem um regulamento próprio
que se encontra à disposição na Instituição para consulta.
São consideradas atividades complementares:

Projetos e programas de pesquisa;

Atividades em programas e projetos de extensão;

Eventos
técnico-científicos,
(seminários,
simpósios,
conferências,
congressos, jornadas e outros da mesma natureza);

Monitorias em disciplinas do curso;

Assistência à defesa de monografias, dissertações e teses;

Participação discente em órgãos de representação colegiada e o
aproveitamento em disciplinas que não integram o currículo pleno do
curso em que está matriculado o discente;

Disciplinas de outros cursos.
As Atividades Complementares têm por objetivos:
I.
Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua
participação em atividades de estudos diversificados que contribuam
para a formação e atuação profissional;
II.
Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente
escolar;
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva;
71
IV.
Incentivar
a
participação
do
aluno
em
projetos
de
extensão
universitária, tanto acadêmica como comunitária.
3.4
Inovações Consideradas Significativas, Especialmente
Quanto à Flexibilidade dos Componentes Curriculares
Pensar
a
formação
numa
sociedade
marcada
por
múltiplas
transformações tem exigido uma profunda reflexão sobre o dia-a-dia do
professor em sala de aula. No Brasil, a temática tem suscitado várias
pesquisas que apontam para a necessidade de se construir um novo
profissional. Isso tem gerado insegurança entre os professores, uma vez
que requer revisão de propósitos, valores e procedimentos vigentes,
constituídos ao longo da história de sua formação pessoal e profissional.
Essa
formação
marcada
por
paradigmas
tradicionais
inviabiliza
a
compreensão e a superação dos problemas do contexto atual.
Entende-se também que as práticas pedagógicas da sala de aula
merecem especial atenção. A vivência de práticas pedagógicas que
busquem a superação das problemáticas instituídas tanto pela formação
inicial quanto contínua é um dos indicadores deste processo de mudanças,
que envolve uma constante reflexão na ação e sobre a ação docente.
No âmbito da educação, ressalta-se a reestruturação do ensino
superior redimensionando o seu papel de atender às novas demandas
sociais, no que tange às evoluções científico-tecnológicas, transformações
do mundo do trabalho, bem como ao processo de organização social. Neste
sentido, a sociedade demanda profissionais com habilidade para se adaptar
a estas constantes mudanças.
A
Faculdade
do
Guarujá
visa
manter
uma
Política
de
Reestruturação dos Currículos dos Cursos de Graduação, com ênfase aos
princípios da flexibilidade, autonomia, articulação e atualização, bem como
a necessidade e a premência da definição de diretrizes gerais, da
aceleração,
ordenamento
e
institucionalização
reestruturação curricular no ensino de Graduação.
do
processo
de
72
Ao estabelecer tais procedimentos, deve voltar-se para os seguintes
objetivos acadêmicos:

Selecionar e articular os componentes curriculares obrigatórios e
optativos de forma apropriada à formação do profissional, com o
perfil almejado, formulado no novo projeto pedagógico do curso;

Dar maior autonomia para o aluno, permitindo que ele interfira no
seu percurso de formação e atualização profissional;

Garantir maior flexibilidade curricular, com reduzido número de prérequisitos; e,

Viabilizar o cumprimento do percurso de formação, por parte do
aluno, com maior rapidez e melhor capacitação.
3.4.1 Inovações da Faculdade do Guarujá
Pensando na melhoria do atendimento ao aluno, a Faculdade criou
alguns espaços e departamentos diferenciados que são:

NUDAP
(Núcleo
de
Desenvolvimento
e
Apoio
Profissional),
responsável pela realização dos estágios e desenvolvimento da
carreira escolhida pelos alunos.

NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógico), para oferecer aos alunos e
professores apoio e suporte às questões ligadas ao processo de
ensino-aprendizagem.

proporciona ao aluno apoio e orientação quanto a problemas que
estejam interferindo em sua vida acadêmica, nas dificuldades de
aprendizagem,
assim
como
na
relação
professor-aluno,
demonstrando respeito ao seu processo de aprendizagem.

desenvolve
processos
formativos
com
os
professores
e
disponibiliza apoio pedagógico nas situações relacionadas ao
processo ensino-aprendizagem.
73

Brinquedoteca /Cantinho da Alegria

A Faculdade do Guarujá possui uma Brinquedoteca onde funciona
o “Cantinho da Alegria”, um espaço para que os alunos dos
diversos cursos mantidos pela Instituição possam deixar seus
filhos enquanto se encontram em atividades acadêmicas. Além de
ocupar o tempo ocioso das crianças com atividades lúdicas,
promove a oportunidade de aprender brincando, oferece campo de
ensino, pesquisa e extensão a estudantes de Pedagogia, além do
Estágio Supervisionado.

O objetivo é oferecer um espaço às crianças de dois a oito anos
para brincar livre e espontaneamente. A decoração, a atmosfera
criada, tudo visa estimular a criança a se entregar à diversão sem
receio, atenuando aspectos negativos da realidade do mundo que
as rodeia. O Cantinho da Alegria representa uma tranquilidade
para
os
pais
por
saberem
que
seus
filhos
estão
bem
acompanhados no andar térreo da Instituição.

Nivelamento de Ingressantes

Implantação do projeto de nivelamento para ingressantes nas
disciplinas
:
Lingua
Portuguesa,
Matemática.
Os
cursos
são
oferecidos aos sábados e sem custo adicional aos alunos.

Implantação do Canal Aberto

O Canal Aberto tem como objetivo, manter um canal de
comunicação com a comunidade da Faculdade do Guarujá, onde
podem ser registradas sugestões, reclamações ou dúvidas, para
providências de melhoria.

Os formulários ficam permanentemente disponíveis no pátio
interno Térreo e a coordenação da CPA verifica a urna diariamente
para dar andamento no processo.
74

A ideia é realizar a triagem, identificar assunto, registrar a
ocorrência num livro de controle, encaminhar ao departamento
responsável, obter resposta e informar ao aluno.

É importante o comprometimento de todos os setores com esse
trabalho para garantir os resultados.
3.5 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos
Quanto ao processo de formação de profissionais, discutem-se as
evoluções relativas à educação, com a clareza da necessidade de mudanças
substanciais no processo de formação, sobretudo no que se refere ao perfil
profissional desejado e ao modelo pedagógico adotado. Desta forma,
preconiza-se maior integração entre o mundo do ensino e o do trabalho,
ênfase na formação generalista, trabalho multiprofissional, diversificação
dos
cenários
de
prática
e
a
adoção
de
metodologias
ativas
de
aprendizagem. Entretanto, a tradução dessas demandas em conteúdos e
atividades curriculares, vem apresentando poucos avanços. As experiências
docente-assistenciais têm apontado para esta direção. Contudo, a sua
incorporação nos currículos formais confronta-se com a rigidez dos modelos
curriculares tradicionais.
A Constituição Federal reza, em seu artigo 205 que a Educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada
com
a
colaboração
da
sociedade,
visando
ao
pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. O texto constitucional indica claramente os
três objetivos do processo educacional:

O pleno desenvolvimento da pessoa humana;

Seu preparo para o exercício da cidadania, e

Sua qualificação para o trabalho.
75
É na busca de cumprimento do terceiro desses objetivos que se
situam as atividades práticas e o estágio supervisionado, oportunidades
diferenciadas de integralização dos cursos.
Os componentes curriculares serão, de natureza obrigatória e
optativa, extinguindo-se os de natureza eletiva e, os conteúdos dos
componentes
curriculares
deverão
ser
especificados
em
ementas
e
programas, com carga horária e créditos pré-definidos. As modalidades
diferenciadas de integralização curricular são as seguintes:

Disciplinas;

Atividades;

Atividades à distância;

Discussões temáticas;

Elaboração de trabalhos de conclusão de cursos;

Participação em eventos;

Oficinas e congêneres;

Estágios;

Seminários e

Outros
considerados
pelo
Colegiado
do
curso
correspondente,
relevantes para a formação do aluno.
3.6 Avanços tecnológicos
“Os avanços tecnológicos afetam a sociedade ao ponto de alterar a
maneira de vida ao seu redor e o divulgador científico sente estas
transformações em sua vivência social. A reflexão em torno destas
mudanças tem gerado grupos antagônicos, favoráveis ou contrários ao uso
76
generalizado das conquistas alcançadas, mas é inevitável a transformação
social, fator este que transparece na linguagem cotidiana”.
A discussão envolvendo população, tecnologia e bem-estar, na
verdade pode contemplar uma gama enorme de dimensões de análise. Pode
gerar ainda uma discussão nada consensual sobre os efeitos dos avanços
tecnológicos e das tendências demográficas, não apenas sobre as condições
de vida da população, mas também sobre aspectos relativos às normas, às
relações e aos conflitos sociais. O avanço tecnológico, embora muito mais
evidente e rápido, a partir do século XX, não é exclusividade da nossa
história mais recente. É possível identificar, ao longo do tempo, momentos
em que esta dimensão foi decisiva para mudanças estruturais nas
sociedades.
As Instituições de Ensino, por vários motivos, estão no centro do
processo de mudanças. Um desses é um fato singular: por circunstâncias
históricas, a comunidade acadêmica teve a oportunidade de ser o ator
principal
no
desenvolvimento
das
novas
tecnologias,
influindo
decisivamente no estabelecimento dos novos hábitos da sua utilização. Isto
porque os meios acadêmicos serviram tanto como autores quanto como
"cobaias" na criação e no estabelecimento da nova realidade que surgiu
com o advento das redes de computadores. Outro motivo determinante pela
qual as IES são e serão profundamente afetadas pelo fenômeno em questão
é um fato muito simples: a informação é talvez, o insumo mais importante
e mais palpável em torno do qual se situa o próprio conceito da
universidade. De fato, de uma forma um pouco simplificada mas ainda
assim bastante precisa, a razão de ser da faculdade ou da universidade é a
criação e a descoberta da informação (através da pesquisa), a sua
transmissão (através do ensino e das atividades de extensão) e o seu
registro (através da produção de publicações que são coletadas em
bibliotecas).
A Faculdade do Guarujá conta com
recursos de informação e
comunicação e de acesso ao corpo docente e discente, que representam
avanço tecnológico para a instituição:
77

Sistema RM, de gestão acadêmica, financeiro e de biblioteca. O aluno
tem acesso ao Portal do aluno, via web. Nele é possível acompanhar a
situação acadêmica, bem como dos boletos para pagamentos de
mensalidades. Neste portal o aluno também tem acesso à relatórios
acadêmicos, tais como histórico parcial, comprovante de atividades
complementares e atestado de matrícula. Neste mesmo sistema há a
interface do docente, que tem acesso via portal do professor e realiza o
controle de frequência, registra matérias lecionadas e notas.

Plataforma Moodle para qualificação do corpo docente e técnico
administrativo.

Rede Wirelles interna para conexão à internet, com link dedicado.

Softwares de planilhas eletrônicas, editores de texto, de apresentação.

Software específicos para os cursos.

Os coordenadores têm acesso aos diretórios no servidor da IES,
armazenando com segura suas informações.

E-mails coorporativos aos coordenadores, possibilitando acesso aos
demais professores e alunos.

Mural de avisos no próprio site e no portal do aluno.

TV Uniesp.
78
4. CORPO DOCENTE
79
4.1
Os Requisitos de Titulação, Critérios
Contratação e Políticas de Qualificação.
A
Faculdade
do
Guarujá
possui
em
seu
de
Seleção
quadro
e
docente,
profissionais contratados com titulação de Especialista, Mestre e Doutor, o
que possibilita aos seus alunos uma aprendizagem significativa e adequada
no contexto dos cursos oferecidos. A IES não medirá esforços na
composição do seu corpo docente, qualificado e titulado, e para isso
estabeleceu um Programa Institucional de Capacitação Docente, em
fase de implantação, com parecer favorável do Presidente da Instituição
Mantenedora.
São atribuições do professor:

Elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à
aprovação do Colegiado do Curso;

Orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo
integralmente o programa e a carga horária;

Organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e
julgar os resultados apresentados pelos alunos;

Entregar à Secretaria Acadêmica os resultados das avaliações do
aproveitamento escolar, nos prazos fixados;

Observar o regime escolar e disciplinar na Faculdade;

Elaborar e executar projetos de pesquisa;

Votar, podendo ser votado para representante de sua classe nos
órgãos Colegiados da IES;

Participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que
pertencer e de comissões para as quais for designado;

Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;

Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e nas
normas regimentais da Faculdade.
80
Será passível de sanção disciplinar o professor que, sem motivo
aceito como justo pelo órgão competente, deixar de cumprir o programa a
seu encargo e horário de trabalho a que esteja obrigado, importando, a
reincidência nessas faltas, em motivo bastante para sua demissão ou
dispensa.
São direitos do professor:

Receber salários compatíveis com a função docente, estipulados em
seu contrato e segundo as normas da Entidade Mantenedora;

Escolher seus representantes nos órgãos colegiados da Faculdade;

Afastar-se temporariamente para a participação de cursos de pósgraduação, desde que autorizado previamente pela Mantenedora e
mediante apresentação de respectivo projeto.
Como
forma
de
incentivo
à
titulação
do
corpo
docente,
a
Mantenedora já tem à disposição da Faculdade um Plano de Carreira
Docente, contemplando a formação acadêmica do professor em níveis,
denominados de categorias funcionais, assim definidas segundo a titulação
do professor. O Plano Institucional de Capacitação Docente e o Plano
de Carreira Docente estão à disposição para consulta na Instituição.
4.2
Experiência no Magistério
Profissional não Acadêmica
Superior
e
Experiência
A Faculdade do Guarujá valoriza sobremaneira as condições dos
docentes para trabalho interdisciplinar e, nesse sentido, valoriza não só a
experiência do profissional como docente, mas também sua atuação em
outras áreas que possam trazer contribuições ao seu trabalho na área dos
componentes curriculares pelos quais responde.
4.3 Critérios de Seleção e Contratação
Os professores são contratados pela mantenedora, segundo o
regime
das
regimentais.
leis
trabalhistas,
observados
os
critérios
e
as
normas
81
A admissão do professor é feita mediante seleção procedida pela
Coordenação
de
Curso
e
Direção
Geral
da
Faculdade,
através
da
apresentação do currículo e de uma aula teste para o Coordenador do Curso
e um professor da IES. A relação dos docentes selecionados será
encaminhada para homologação e contratação da Mantenedora, em
conformidade com o disposto em seu regulamento. A experiência no
magistério superior e a experiência profissional não acadêmica serão os dois
pontos
básicos
elementares
na
contratação
do
corpo
docente.
As
contratações são feitas como dispões o Plano de carreira do Grupo
Educacional UNIESP.
4.4 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de
Trabalho.
O plano de carreira Docente das unidades parceiras da Uniesp
detalha
as
formas
remuneração,
de
ingresso,
promoção,
regime
afastamento,
de
trabalho,
desenvolvimento
bem
como
profissional,
direitos e deveres, de forma a propiciar a implantação segura das funções
de ensino, pesquisa e extensão previstas.
O quadro do magistério da instituição é constituído por quatro
categorias e cinco níveis e estão detalhadas no Plano de Carreira sendo
elas: Professor Iniciante; Professor Especialista I a IV; Professor Mestre I a
IV; Professor Doutor I a IV; Professor Pós-Doutor I a IV e Pós Doutor I a IV.
O Programa de Educação Continuada beneficia o corpo docente. A
capacitação
dos
recursos
humanos
da
Instituição
é
uma
ação
institucionalizada e o Programa foi elaborado visando a aplicação e a
consolidação desta política,
tendo a
qualificação continuada como meta
fundamental, editado por meio de Portaria, assinada pelo Presidente da
Mantenedora, à disposição na Instituição. O Plano encontra-se à disposição
na Instituição.
82
4.5 Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores
do Quadro
A Faculdade do Guarujá adota a seguinte ordem de procedimentos
para a substituição eventual de professores do quadro docente do curso
abrangido:
1º - professor habilitado, já contratado, que leciona o mesmo componente
curricular no curso envolvido;
2º - professor habilitado, já contratado, que leciona o mesmo componente
curricular em outro curso da mesma instituição;
3º - professor habilitado, já contratado, que leciona outro componente
curricular no curso envolvido;
4º - professor habilitado, já contratado, que leciona outro componente
curricular em outro curso da mesma instituição;
5º - professor habilitado a ser contratado por tempo determinado para as
aulas eventuais.
4.6 Cronograma de Expansão do Corpo Docente
HORA
%
% à ser
% à ser
% à ser
% à ser
% à ser
DEDICAÇÃO
atingido
atingido
atingido
atingido
atingido
atingido
em 2013
em
em
em
em
em 2018
2014
2015
2016
2017
HORISTA
73,97%
80,00%
75,00%
70,00%
60,00%
63,00%
PARCIAL
20,54%
10,00%
15,00%
18,00%
22,00%
25,00%
5,47%
10,00%
10,00%
12,00%
12,00%
12,00%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
INTEGRAL
TOTAL
Estruturação. A estrutura do quadro do Corpo Docente da Faculdade
procura seguir as diretrizes e os padrões de qualidade estabelecidos para
cada um dos cursos. Deverá ser meta permanente da Faculdade o
83
enquadramento procurando superar os padrões mínimos estabelecidos
quanto à estrutura de titulação, individualizados para cada um dos cursos.
Caberá, portanto a cada uma das Coordenações, o enquadramento em seus
respectivos cursos.
%
% à ser
% à ser
% à ser
% à ser
% à ser
atingido
atingido
atingido
atingido
atingido
atingido
até
até
até
até
até
até
2013
2014
2015
2016
2017
2018
DOUTOR
06%
06%
07%
07%
07%
07%
MESTRE
34%
34%
36%
36%
36%
36%
ESPECIALISTA
60%
60%
58%
58%
58%
58%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
TITULAÇÃO
GRADUADO
TOTAL
84
5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO
85
5.1 Critérios de Seleção e Contratação
O Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade do Guarujá é
constituído por todos os servidores não docentes, que tem a seu cargo os
serviços
necessários
ao
bom
funcionamento
da
Instituição,
sendo
disciplinado por um Plano de Carreira e Capacitação.
A Faculdade zelará pela manutenção de padrões e condições de
trabalho, condizentes com a natureza de instituição educacional, bem como
por oferecer oportunidade de capacitação e aperfeiçoamento técnicoprofissional a seus funcionários.
O ato de investidura em cargo ou função técnico-administrativa
importa compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a
Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do
ensino, no seu Regimento Geral e, complementarmente, aquelas baixadas
pelos órgãos competentes e autoridades que delas emanam.
A Mantenedora, assim como sua mantida, cientes da necessidade de
um corpo técnico-administrativo de qualidade, conta com uma equipe
qualificada atuando em regime de trabalho de 44 horas semanais. Nas
contratações,
busca
sempre
contratar
profissionais
que
já
tenham
experiência na área acadêmico-administrativa.
5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de
Trabalho.
O plano de carreira do corpo técnico administrativo, das faculdades
do Grupo Educacional Uniesp, detalha as formas de ingresso, regime de
trabalho,
bem
como
remuneração,
promoção,
afastamento,
desenvolvimento profissional, direitos e deveres, de forma a propiciar a
implantação segura das funções de ensino, pesquisa e extensão previstas.
O quadro do corpo técnico administrativo da instituição é constituído
por cargos e estão detalhados no PLANO DE CARREIRA UNIESP.
O
Programa
de
Educação
Continuada
beneficia
o
corpo
administrativo. A capacitação dos recursos humanos da Instituição é uma
86
ação institucionalizada e o Programa foi elaborado visando a aplicação e a
consolidação desta política, tendo a qualificação continuada como meta
fundamental, editado por meio de Portaria, assinada pelo Presidente da
Mantenedora, à disposição na Instituição.
5.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
Ano I Ano II Ano III Ano IV
2014
2015
2016
2017
CARGOS
Ano V
2018
Diretoria
01
-
-
-
-
Auxiliar de Diretoria
01
-
-
-
-
Coordenador de Curso
05
-
-
-
-
Coordenador do NPJ
01
-
-
-
-
Coordenação do NUDAP
01
-
-
-
-
Coordenação do NAPE
01
-
-
-
-
Bibliotecário
01
-
-
-
-
Auxiliar de biblioteca
03
-
-
+01
Assistente de Tecnologia
01
-
-
-
-
Auxiliar de TI
02
-
-
+ 01
-
Monitores para
Laboratório TI
00
-
+02
-
-
Auxiliar do NPJ
01
-
+01
-
-
Assistente de RH
01
-
-
-
-
Auxiliar de RH
00
-
-
+01
-
Limpeza
08
-
-
+01
Manutenção
02
-
-
-
-
02
-
-
-
-
Auxiliar Projetos Sociais
03
-
+01
-
-
Secretario Acadêmica
01
-
-
-
-
Auxiliar de Secretaria
05
-
-
+01
Vigilância
05
-
-
-
-
Aprendiz
02
+01
-
-
-
TOTAL
46
47
51
56
56
Projetos
(coordenação)
Sociais
Tabela 6: Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
Fonte: Recursos Humanos - 2013
87
6. CORPO DISCENTE
88
6.1 Formas de Acesso
As atividades da Faculdade são definidas em calendário acadêmico
do qual consta, pelo menos, as formas de ingresso, o início e o
encerramento da matrícula, os períodos de realização das avaliações,
provas substitutivas e exames finais, bem como o início e o encerramento
dos prazos de trancamento e de cancelamento das matrículas. O calendário
acadêmico
pode
complementares,
incluir
destinados
períodos
a
de
estudos
estudos
específicos
intensivos
e
e/ou
eliminação
de
dependências e adaptações.
O ingresso na faculdade se concretiza por meio de processo seletivo
semestral, que se destina a avaliar a formação recebida pelos candidatos
que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los
dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de
inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os
critérios de classificação e demais informações úteis.
O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas
formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de
complexidade, que serão avaliados em provas, na forma disciplinada pelo
Conselho Superior. A classificação é feita pela ordem decrescente dos
resultados obtidos, sem ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os
candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelas
normas regulamentares. A classificação obtida é válida para a matrícula no
período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos seus
efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo,
não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos
fixados.
Na hipótese de restarem vagas poderá ser realizado novo processo
seletivo, ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de
graduação, conforme legislação vigente.
89
6.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
A Faculdade do Guarujá adota a mesma política de incentivo e
apoio aos discentes, já praticada em outras instituições de ensino do grupo
UNIESP – União das Instituições de Ensino de São Paulo, da qual a
Faculdade do Guarujá faz parte, prestigiando seus alunos com Programas
de Bolsas de Estudo, através de projetos sociais, conforme descrito
anteriormente. (Projetos Sociais e Parcerias).
6.3 Estímulos à Permanência
Além dos programas sociais já descritos anteriormente, a Faculdade
estimulará a permanência do aluno em sala de aula através dos Programas
de Nivelamento e Núcleo de Apoio Psicopedagógico. O Nivelamento terá
como finalidade aumentar o aproveitamento e o crescimento cognitivo do
aluno, com ofertas de disciplinas instrumentais, para fundamentação de
conhecimentos específicos. Os objetivos, o público alvo e a metodologia
quanto a sua aplicação encontram-se delineados no tópico seguinte.
Já o programa de atendimento psicopedagógico, atividade que será
desenvolvida por comissão especialmente constituída para este caso,
acolherá de modo formal e informal as variadas solicitações de auxílio do
corpo discente, para os encaminhamentos necessários, seja para uma
intervenção pedagógica ou uma intervenção psicológica. O campo de
atuação deste programa está voltado para a prevenção e sem a pretensão
de substituir o lugar e o valor dos consagrados recursos terapêuticos e
analíticos. O desenvolvimento desta atividade parte da identificação de
fragilidades individuais e/ou coletivas e da instituição de movimentos e de
atividades que buscam trabalhar a criatividade, para que se possa, ainda
que de forma indireta, levar os alunos a refletir e a estabelecer relações
com as situações de conflitos.
6.3.1 Programa de nivelamento
É notório que a realidade educacional brasileira atual está em crise
em todos os seus níveis, mas principalmente no ensino médio, tendo como
90
reflexo a má formação universitária. Esse fato nos leva a refletir sobre
formas de melhorar a qualidade do ensino e, consequentemente, diminuir a
desigualdade social.
Com base nesses dados, conseguimos entender o motivo pelo qual
os alunos que ingressam no ensino superior, possuem muitas dificuldades
em acompanhar os cursos universitários. Por isso a Faculdade do
Guarujá, que tem como missão contribuir para a construção de um mundo
melhor,
produzindo
conhecimento
e
formando
talentos
criativos
e
empreendedores capazes de sucesso em sua vida pessoal, social e
profissional, instituiu o Programa de Nivelamento para os ingressantes.
Trata-se
de
uma
forma
de
ensino
que
possibilita
a
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente
organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados
isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de
comunicação. O material didático em módulos, com conteúdo do ensino
médio, será elaborado pelos professores do Curso.
Objetivo Geral do Programa:

Melhorar o aproveitamento do aluno durante sua trajetória acadêmica
na Faculdade do Guarujá.
Objetivos Específicos do Programa:

Proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em
relação ao ensino básico;

Provocar uma modificação da atitude do aluno em relação ao
processo de ensino/aprendizagem, ao que chamamos de autoaprendizagem;

Minimizar a deficiência dos alunos em relação aos conteúdos de
disciplinas do ensino médio;

Propiciar ao aluno contato com uma nova forma de aprendizagem;

Proporcionar a interatividade entre docente e alunos neste processo
de ensino – aprendizagem;
91

Estimular os alunos a raciocinar e desenvolver a capacidade de
análise dos problemas e de sua resolução.
Público Alvo:

Todos os alunos ingressantes nos cursos de Graduação da Faculdade,
que tenham dificuldade de aproveitamento.
Metodologia:
A metodologia adotada para o Programa de Nivelamento é seu
maior diferencial, pois o aluno terá a sua disposição um professor
especialista no assunto, para tratar de suas dificuldades e carências com
relação a disciplina
Com certeza o Programa de Nivelamento não é a solução mágica
para resolver o problema da crise educacional da educação brasileira atual,
mas é uma saída para que possamos melhorar a qualidade da formação
profissional dos nossos alunos.
Os alunos farão nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática,
conforme a necessidade dos alunos, o projeto poderá ser estendido para a
disciplina de Informática.
6.3.2 Atendimento Psicopedagógico
Para melhor atender os discentes a Faculdade do Guarujá implantou
em 2009 o NAPE (Núcleo de Apoio Pedagógico), para oferecer aos alunos e
professores apoio e suporte às questões ligadas ao processo de ensinoaprendizagem.
O NAPE proporciona ao aluno apoio e orientação quanto a problemas
que estejam interferindo em sua vida acadêmica, nas dificuldades de
aprendizagem, assim como na relação professor-aluno, demonstrando
respeito ao seu processo de aprendizagem.
Mantendo uma visão proativa, o NAPE, através de parâmetros
estabelecidos, busca verificar os pontos negativos de cada curso, assim
como as dificuldades apresentadas no desempenho de cada professor,
sejam elas relacional ou didático pedagógico, para que sejam corrigidas
através de ações sistemáticas e cooperativas.
92
Visando uma formação educacional competente, ética e solidária, o
NAPE busca implementar atividades que abarquem não somente a melhora
no desempenho dos envolvidos, mas principalmente a formação do ser
humano,
enquanto
desenvolvimento
de
valores,
habilidades,
Egressos
deverá
comportamentos e atitudes.
6.4 Acompanhamento dos Egressos
Um
Programa
de
Acompanhamento
de
ser
implantado pela Faculdade do Guarujá até 2015, cujo objetivo será
manter uma continuada avaliação da instituição, através do desempenho
profissional dos ex-alunos. Trata-se de um importante passo no sentido de
incorporar ao
processo
ensino/aprendizagem elementos
da realidade
externa à IES, que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já
que é ele quem experimenta pessoalmente as consequências dos aspectos
positivos e negativos vivenciados durante sua graduação. O preenchimento
do Cadastro de Egressos será requisito essencial para a retirada do
Certificado de Conclusão do Curso quando o programa for implantado.
Objetivos específicos do Programa:

Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do
desenvolvimento profissional dos ex-alunos;

Manter registros atualizados de alunos egressos;

Promover intercâmbio entre ex-alunos;

Promover a realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou
participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnicoprofissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela
própria
natureza
do
mundo
moderno
estão
em
constante
aperfeiçoamento e, também, palestras direcionadas aos profissionais
formados pela Instituição;

Condecorar egressos que se destaquem nas atividades profissionais;

Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no
mercado de trabalho;
93

Identificar junto às empresas os seus critérios de seleção e
contratação, dando ênfase à capacitação de profissionais da área;

Propiciar apoio e incentivo à leitura de periódicos especializados,
disponíveis na biblioteca da Instituição.
A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e
colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais
qualificados para o exercício de suas atribuições. Para tanto, disponibilizará
em seu site via internet, um formulário denominado Cadastro de Ex-alunos,
visando colher suas informações. Esses dados serão analisados pelo
Coordenador do Programa e encaminhados aos Diretores e Coordenadores
Acadêmicos para que a política de egressos da IES esteja calcada na
possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do
desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional.
94
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
95
7.1 Estrutura Organizacional com as Instâncias de Decisão
A Faculdade compõe-se dos seguintes órgãos:
Órgãos Deliberativos:

Conselho Superior;

Colegiado de Curso.
Órgãos executivos:

Diretoria Geral;

Coordenadorias de Curso;
7.1.1 Normas sobre o funcionamento dos órgãos deliberativos

As reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e,
extraordinariamente,
por
convocação
do
Presidente
ou
a
requerimento de 1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão;

As reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos
membros do respectivo órgão;

As reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com
qualquer número;
Nas votações são observadas as seguintes regras:

As decisões são tomadas por maioria dos presentes;

As votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo
decisão do plenário;

As decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante
voto secreto;

O Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate,
terá o voto de qualidade;

Nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se
aprecie matéria de seu interesse particular;

Cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas um voto.
96

Da reunião de cada órgão será lavrada uma ata, que após lida será
aprovada
ao
final
da
própria
reunião
ou
início
da
reunião
subsequente;

Os
membros
dos
órgãos, quando
ausentes ou impedidos
de
comparecer às reuniões, são representados por seus substitutos;

As reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no
calendário acadêmico, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de
urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.

É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição
o comparecimento dos membros dos órgãos deliberativos às reuniões
de que façam parte.
7.2 Organograma Institucional e Acadêmico
O Organograma da Instituição segue o padrão adotado pelo grupo,
está anexado ao presente.
7.3
Órgãos Colegiados
Composição
-
Atribuição,
Competência
e
A Estrutura Organizacional da Faculdade do Guarujá está inserida
no seu Regimento Geral, onde estão definidas as instâncias de decisão, o
organograma institucional e as Atribuições, Competências e Composição de
seus Órgãos Colegiados e de Apoio às Atividades Acadêmicas.
7.3.1- Composição do conselho superior

Diretor Geral, seu Presidente;

Coordenadores de Curso;

2 (dois) representantes dos docentes;

1 (um) representante da mantenedora;
97

1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da
legislação vigente;
Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares,
para mandato de 1 (um) ano, podendo ser renovado e os representantes da
Mantenedora e o do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, permitida
a recondução.
O Conselho Superior da Faculdade reúne-se, ordinariamente, duas
vezes
em
cada
ano
civil,
nos
meses
de
março
e
dezembro
e,
extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias por convocação do
Diretor Geral, quando julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação
escrita que lhe for feita por, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.
A convocação de todos os seus membros é feita pelo Diretor
mediante aviso expedido pela Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48
(quarenta e oito) horas antes da hora marcada para início da sessão e,
sempre que possível, com a "Ordem do Dia" da reunião. Somente em casos
de extrema urgência poderá ser reduzido o referido prazo, desde que todos
os membros do Conselho Superior tenham conhecimento da convocação e
ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a serem
tratados.
Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto,
cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
O Conselho Superior observará, em suas votações, as seguintes
normas:

Nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;

Nos demais casos a votação é simbólica;

Qualquer
membro
do
Conselho
pode
fazer
consignar
em
ata
expressamente o seu voto;

Nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos
que lhe interesse pessoalmente;

Não serão aceitos votos por procuração.
98
7.3.1.1 Competências do conselho superior

Aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas
alterações, submetendo-o à aprovação do Órgão Competente do
Ministério da Educação;

Aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos
cursos da Faculdade;

Aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária
da Faculdade, elaborados pelo Diretor Geral;

Deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou
extinção de cursos de graduação, pós-graduação, suas vagas, planos
curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei;

Apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de
Curso,
quando,
por
omissão
ou
tolerância,
permitirem
ou
favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino ou deste
Regimento;

Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em
matéria didático-científica e disciplinar;

Apreciar o relatório semestral da Diretoria;

Superintender e coordenar em nível superior todas as atividades
acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade;

Fixar normas gerais e complementares ao Regimento, sobre processo
seletivo de ingresso aos cursos de graduação, currículos, planos de
ensino,
programas
de
pesquisa
e
extensão,
matrículas,
transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação
escolar e de curso, planos de estudos especiais, e outros que se
incluam no âmbito de suas competências;

Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva e individual;
99

Deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade;

Apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum do
Colegiado;

Praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de
recursos, segundo os dispositivos regimentais;

Respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação,
na qualidade de instância recursal superior em matéria educacional.
7.3.2 Diretoria geral
A Diretoria Geral é o órgão de superintendência, administração,
coordenação e fiscalização executiva das atividades da Faculdade. O Diretor
Geral é designado pela Mantenedora, conforme disposto no Regimento,
para mandato de quatro anos, permitida a recondução.
7.3.2.1 Atribuições do Diretor geral

Supervisionar, superintender, dirigir e coordenar todas as atividades
da Faculdade;

Representar
a
Faculdade,
interna
e
externamente,
ativa
e
passivamente, no âmbito de suas atribuições;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior, com direito a
voz e voto;

Elaborar o plano semestral de atividades da Faculdade e encaminhá-lo
à aprovação do Conselho Superior;

Submeter à apreciação e aprovação do Conselho Superior, a prestação
de contas e o relatório de atividades do exercício anterior;

Designar e dar posse aos Coordenadores de Curso, respeitadas as
condições estabelecidas no Regimento;
100

Designar e dar posse aos responsáveis pela Secretaria, pela Biblioteca,
e demais setores do campi;

Dar posse aos membros do corpo docente e do corpo técnico
administrativo;

Propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo para
contratação pela Mantenedora;

Apresentar propostas orçamentárias para apreciação e aprovação da
Mantenedora;

Designar comissões para proceder aos processos administrativos
disciplinares;

Fiscalizar o cumprimento do regime escolar e execução dos programas
e horários;

Aplicar o regime disciplinar, conforme os dispositivos expressos no
Regimento;

Zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;

Propor ao Conselho Superior, a concessão de títulos honoríficos ou
benemerência;

Conferir graus, expedir diplomas, títulos e certificados escolares;

Encaminhar aos órgãos competentes da Faculdade, recursos de
professores, funcionários e alunos;

Decidir os casos de natureza urgente ou que impliquem matéria
omissa ou duvidosa no Regimento, ad referendum do Conselho
Superior;

Autorizar
pronunciamentos
públicos
que
envolvam
o
nome
da
Faculdade;

Cumprir e fazer cumprir as disposições Regimentais e da legislação em
vigor.
101
7.3.3 Coordenação dos cursos
O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor Geral, dentre os
professores do curso. É um profissional com formação adequada ao curso e
responsável pelos procedimentos acadêmicos e supervisão de docentes e
discentes.
7.3.3.1 Competências do Coordenador de curso:

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e
órgãos da Faculdade;

Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios
para a organização do calendário acadêmico;

Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos
programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais
projetos da Coordenadoria;

Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no
âmbito de seu curso;

Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de
curso;

Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as
normas dos demais órgãos da Faculdade;

Exercer as demais atribuições previstas no Regimento Geral e aquelas
que lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos superiores
da Faculdade.
102
7.3.4 Composição do Colegiado de curso
O Colegiado de Curso constituído por 5 (cinco) docentes que
ministram disciplinas de matérias distintas do currículo do curso, pelo
coordenador do curso e um representante do corpo discente.
7.3.4.1 Competências do colegiado de curso

Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;

Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes
curriculares emanadas do Poder Público;

Promover a avaliação do curso;

Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;

Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua
atuação;

Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado é presidido por um Coordenador de Curso, designado
pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso. Em suas faltas ou
impedimentos, o Coordenador de Curso será substituído por professor de
disciplina profissionalizante do curso, designado pelo Diretor Geral.
7.4 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas
Os órgãos de apoio às atividades acadêmicas têm a seu cargo os
serviços necessários para o bom funcionamento dos cursos, sendo
contratados pela Mantenedora e colocados à disposição da Instituição.
103
O desempenho do corpo técnico–administrativo, uma vez colocado à
disposição da Faculdade, passa a ser regido por este Regimento e pela
legislação vigente.
Os serviços gerais funcionam sob a orientação e fiscalização da
Faculdade, com vistas a excelência de qualidade dos serviços prestados.
A Entidade Mantenedora disponibiliza para a mantida, os seguintes
órgãos:
Secretaria Acadêmica que funciona como um órgão de apoio ao qual
compete
centralizar
todo
o
movimento
escolar e
administrativo
da
Faculdade. É dirigida por um Secretário Geral, sob a orientação do Diretor
Geral. O Secretário Geral terá sob sua guarda todos os livros de
escrituração
escolar,
arquivos,
prontuários
dos
alunos
e
demais
assentamentos em livros fixados por regulamentação interna e pela
legislação vigente, com as seguintes competências:

Chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos
seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços;

Comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e
lavrando as respectivas atas;

Abrir e encerrar os termos referentes aos atos escolares, submetendo-os
à assinatura do Diretor Geral;

Organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda,
prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de
interessados ou direção da Faculdade;

Redigir editais de processo seletivo e elaborar as listas de chamadas
para exames e matrículas;

Publicar, de acordo com as normas regimentais, o quadro de notas de
aproveitamento de provas, dos exames e a relação de faltas, para o
conhecimento de todos os interessados;

Manter atualizados os prontuários dos alunos e professores;

Organizar as informações da direção da faculdade e exercer as demais
funções que lhe forem confiadas.
104
Biblioteca especializada para uso do corpo docente e discente e da
comunidade
da
região,
sob
a
responsabilidade
de
um
profissional
legalmente habilitado. A biblioteca, organizada de acordo com os princípios
internacionalmente aceitos em biblioteconomia, rege-se por regulamento
próprio.
Laboratórios destinados às atividades específicas de cada curso e é
oferecido aos docentes e discentes da Instituição e funcionam a partir de
Regulamento próprio.
Tesouraria e Contabilidade organizadas e coordenadas por profissional
qualificado, contratado pela Mantenedora. Ao Contador compete apresentar,
para o exercício letivo, balanço das atividades financeiras da Faculdade e
cooperar com a elaboração da proposta orçamentária para exercício
seguinte. Estes departamentos estão concentrados em uma única unidade
do Grupo Educacional situada na cidade de São Paulo.
Demais Serviços envolvendo os serviços de manutenção e limpeza, de
vigilância
e
de
portaria,
realizam-se
sob
a
responsabilidade
da
Mantenedora.
7.5 Autonomia da IES em Relação à Mantenedora
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo é uma instituição
educacional privada sem fins lucrativos, regido por Estatuto devidamente
registrado em órgãos competentes, sendo que a mantida, a Faculdade do
Guarujá, tem sua autonomia em relação à Mantenedora explicitada no
Regimento Interno e na Legislação do Ensino Superior, supervisionada pelo
Ministério da Educação.
A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas em
geral,
pela
IES
mantida,
incumbindo-lhe
tomar
todas
as
medidas
necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e do
Regimento Interno, a liberdade acadêmica dos Corpos Docente e Discente e
a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
105
7.5.1 Autonomia didático-pedagógica e disciplinar
A
mantenedora
confere
autonomia
acadêmico-pedagógica
aos
órgãos normativos e deliberativos das suas Instituições mantidas, tudo em
conformidade com as atribuições e competências expressas em seu
Regimento Interno.
O Conselho Superior goza de autonomia para criar, ampliar e
remanejar
vagas,
organizar
e
extinguir
cursos
de
graduação,
pós-
graduação, bem como cursos de extensão, observada à legislação em vigor,
assim como alterar o currículo de cada curso, nos termos da legislação
vigente.
A criação de cursos de pós-graduação stricto sensu observará a
legislação pertinente à matéria.
A
criação
dos
cursos
superiores
acima
mencionados
fica
condicionada à sua relação com o interesse do desenvolvimento local e
regional, bem como à existência de previsão orçamentária suficiente e
necessária às despesas decorrentes.
A IES, por meio de seu Conselho Superior, tem, ainda, a autonomia
para estabelecer o regime disciplinar da Faculdade e exercer o poder de
disciplinar.
Os
Colegiados
gozam
de
plena
autonomia
na
proposta
de
elaboração do Projeto Pedagógico Institucional e dos Projetos Pedagógicos
dos cursos, bem como em todos os assuntos pertinentes à área acadêmicopedagógica, visando o bom funcionamento, a manutenção e a permanente
busca da qualidade de ensino.
A autonomia da Diretoria se dá, por conseguinte, no âmbito
didático, acadêmico e pedagógico, uma vez que deve envidar todos os
esforços para que o perfil do egresso proposto seja, efetivamente, obtido.
106
7.6 Relações e Parcerias com a Comunidade, Instituições e
Empresas.
A Faculdade do Guarujá busca, no quinquênio 2014-2018, a
realização de Projetos em parceria com diversas entidades, órgãos de
classe, empresas, autarquias e instituições públicas ou privadas entre as
quais estão previstos:

Empresas da região com a previsão de utilização de seus espaços para
a realização de estágios pelos alunos da Faculdade e descontos para
alunos da Faculdade oriundos destas empresas;

Governo do Estado de São Paulo, através do Programa Escola da
Família;

UNIESP SOLIDÁRIA - Projeto Social criado pela Mantenedora, para
incentivo a alunos com potencial para ingresso no ensino superior, em
convênio com creches, asilos, ONGs, dentre outras;

Governo Federal, através dos programas FIES – Financiamento
Estudantil e PROUNI.
107
8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
108
8.1
Metodologia, Dimensões e Instrumentos
Utilizados no Processo de Autoavaliação.
É
necessário
ressaltar
que
a
Faculdade
do
a
Serem
Guarujá
vem
avançando com propostas para a ampliação, reformulação, aplicação e
novos desdobramentos da Autoavaliação Institucional. Desta forma, já a
partir
de
2007,
fundamentos
a
para
Faculdade
o
buscou
desenvolvimento
enquadrar-se
de
um
nas
novo
normas
sistema
e
de
autoavaliação. A IES adequou-se ao novo sistema proposto pela Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES – e pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, a partir do momento
em que passou a ser mantida pela Sociedade Brasileira de Educação
Renascentista.
Em setembro de 2007, de acordo com as Orientações Gerais para o
Roteiro da Autoavaliação das Instituições, proposto pelo SINAES e em
atendimento ao Art. 11, da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004,
oficializou-se a Comissão Própria de Avaliação da Faculdade do Guarujá.
Tal comissão foi nomeada, de acordo com o Art. 13, da Lei nº. 10.861, para
um mandato de dois (02) anos e é formada por 02 (dois) representantes
docentes, 02 (dois) coordenadores de curso, 01 (um) representante
discente,
01
(um)
representante
técnico-administrativo
e
01
(um)
representante da sociedade civil, indicados pelo Conselho Superior.
A partir do segundo semestre de 2007 a CPA vem realizando
reuniões entre seus membros a fim de socializar os resultados obtidos nas
Avaliações Institucionais realizadas anteriormente na Instituição, avaliando
a eficácia de sua implantação e propondo soluções para uma maior
agilidade na obtenção dos resultados finais. Assim, neste mesmo ano, a
CPA foi representada por seu membro docente no 1º Seminário Regional
sobre Avaliação da Educação Superior – “A Implementação do SINAES”.
A partir de 2008 efetivamente a Faculdade do Guarujá, pelo fato
de também entender que as Avaliações realizadas pelos alunos, professores
e funcionários devem ser tomadas como índices, ou seja, indicativos sobre
as condições de ensino, seja quanto à estrutura ou quanto às relações
humanas, fez com que os resultados das Avaliações fossem mais um dos
múltiplos instrumentos a ser utilizado pela Instituição, para diagnosticar a
109
situação existente sobre o serviço oferecido, e promover as intervenções
que se fazem necessárias, sob inúmeros aspectos, como os administrativos
e pedagógicos num processo de curto, médio e longo prazo.
As considerações são apresentadas de forma ampla e se prestam
apenas ao objetivo de apontar as situações críticas, dentro de um mapa do
processo de aprendizagem e ensino empreendidos durante o ano e através
dos itens que constituem os instrumentos de Avaliação. Neste sentido,
sabe-se ainda da necessidade de interpretar corretamente os resultados
devido ao fator imediatista que impera sobre o indivíduo (aluno, professor e
funcionário) quando este é posto diante de um processo de Avaliação. Por
isso, é preciso somar aos dados quantitativos outros elementos qualitativos
que as coordenações de cursos, a direção e a CPA levam em conta.
Dessa forma, a Faculdade do Guarujá ao apresentar o projeto de
Autoavaliação Institucional em atendimento às determinações do INEP tem
plena consciência que, um projeto que se pretenda efetivo deve sempre ser
pensado e repensado e planejado de maneira crítica e reflexiva. A
perspectiva de uma reflexão rigorosa supõe um afastamento cuidadoso do
cotidiano para que este não se retifique, não se cristalize como o melhor
caminho possível e desejável. É preciso que esta reflexão, além de crítica,
seja
também,
coletiva.
Coletiva,
justamente
para
permitir
a
(des)
construção do modelo com o intuito de pensar alternativas e encontrar
caminhos
para
mudança
de
paradigmas
em
termos
de
avaliação
institucional. Porém, como realizar uma avaliação que não descaracterize o
grupo de suas relações e que seja um processo de crescimento destas
relações?
A abordagem qualitativa, na vertente da autoavaliação, surge como
o caminho possível para efetuar uma avaliação que não seja um ato
autoritário e/ou de um pequeno grupo de especialistas. É o caminho que
permite desvelar o que está por trás das aparências de funções,
desempenhos e relações estabelecidas na Instituição.
A proposta pretende realizar o percurso através dos passos
metodológicos da autoavaliação por acreditar que tal é uma tentativa de
“[...] iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no
sentido de torná-las autodeterminadas”. (SAUL, 1988, p.61).
110
Efetuando, pois, uma autoavaliação pelo seu próprio caminho,
poder-se-á conhecer o real, desvelar o concreto, oferecendo condições reais
de transformar o vivido, o avaliado, o pensado, de tal forma, que avaliar
torne-se exercício constante e contínuo do cotidiano vivido.
Para transformar a avaliação em uma obra coletiva, pensada e
efetuada pelo grupo, ter-se-á que necessariamente dispor de material
diversificado dos seus elementos integrantes. Desta forma, devem-se
utilizar entrevistas, questionários, anotações de diários, descrição de fatos e
de debates concernentes aos objetivos propostos, bem como, análise das
atividades
curriculares
desenvolvidas
e
suas
adequações
ao
perfil
necessário do profissional que se pretende formar.
Tais
procedimentos
quantitativos,
que
não
invalidam
necessariamente
a
deverão
obtenção
também
de
dados
subsidiar
o
autoestudo. A intenção é criar meios de envolvimento de todos os
participantes no processo de retomada das realizações das instâncias
institucionais.
O modelo de autoavaliação supõe a princípio, o processo em três
etapas, a saber:

Descrição da realidade, retomando a história da Instituição e de seus
percursos nesta área;

Crítica da realidade,
experiências descritas;

Criação coletiva, numa tentativa de superação/transformação da
avaliação efetuada.
efetuando
uma
análise
valorativa
das
Estes são os passos da Autoavaliação, tendo-a como suporte
metodológico da pesquisa. Porém, deve-se ressaltar que mediante o
caminhar da investigação nesta vertente qualitativa, pode-se estar sujeito a
uma complementação metodológica, com outras técnicas que podem ser
necessárias à efetivação e desenvolvimento da autoavaliação.
8.2 Dimensões a Serem Avaliadas
Os grupos de trabalho operarão de acordo com os aspectos que
deverão ser avaliados na Instituição. Tais dimensões estão baseadas no
111
documento do próprio SINAES e outras, correspondem ao contexto
específico da Faculdade.
 Dimensão 1: Missão e o Planejamento Institucional: Avaliação
da articulação do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), e
os Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs); Perfil de ingressantes e
egressos esperados pela Instituição; Coerência das ações planejadas
com a missão institucional; Concretização das práticas pedagógicas
identificando resultados, dificuldades, carências, possibilidades e
potencialidades; Relação do PDI com o contexto social e econômico
em
que
a
Faculdade
do
Guarujá
está
inserida;
Grau
de
conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica;
 Dimensão 2: Avaliação de Ensino:
o
Graduação: Concepção e organização curriculares; Programas
de
ensino;
Condições
Atuações
físicas
docentes;
adequadas;
Produtividade
Programas
de
discente;
apoio
ao
estudante; Sistema de nivelamento, Sistema de monitorias;
Planos de estágios; Uso de novas tecnologias educacionais;
Estudos referentes às Diretrizes Curriculares Nacionais; etc.;
o
Pesquisa: Produtividade e relevância de dissertações e teses
para as necessidades sociais e científicas; Formação de núcleos
de pesquisa; Políticas de divulgação das produções.
o
Extensão:
Participação
dos
estudantes,
professores
e
funcionários em atividades extencionistas; Formas de avaliação
das atividades e de modalidades de extensão; Relação com
ensino e pesquisa;
 Dimensão
3:
Responsabilidade
Social:
Verificação
do
compromisso e contribuições da Faculdade do Guarujá em ações
que envolvem responsabilidade social privilegiando a Inclusão Social,
o Desenvolvimento Econômico e Social, a Preservação do MeioAmbiente e a Memória e Patrimônio Cultural .

Dimensão 4: Comunicação com a sociedade: Identificar as
formas de aproximação com a comunidade, buscando fazer com que
112
a atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das condições
de vida da mesma. Dentre elas, verificar a comunicação INTERNA e
EXTERNA
sob
os
aspectos
de
ferramentas,
meios,
clareza
e
atualidade das informações. Avaliação da imagem da Faculdade do
Guarujá junto à comunidade externa.
 Dimensão 5: Avaliação administrativa docente e técnicoadministrativo e condições de trabalho: Funções existentes e
executadas; Qualidade de serviço; Condições de trabalho; Clima
organizacional; Política de carreira para os corpos docente e técnicoadministrativo; Critério de admissão e de progressão; Programas de
Qualificação Profissional; Processos e planos de preparação à
aposentadoria;
 Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição: Plano de
gestão adequado à missão institucional; Modos de participação e
funcionamento dos órgãos colegiados; Mecanismos e investimentos
de comunicação com a sociedade; Organogramas e modos de
participação de toda a comunidade acadêmica; Adequação da
Infraestrutura da Instituição, desde salas de aula, laboratórios,
equipamentos de informática, rede de informações e biblioteca;
Políticas institucionais de conservação, atualização e segurança;
 Dimensão
Avaliação
7:
da
Infraestrutura
infraestrutura
física
física
e
e
recursos
tecnológica
de
apoio:
existentes
na
Faculdade do Guarujá para o atendimento ao ensino, pesquisa e
extensão com vistas à definição de propostas de adequação. Deverão
ser consideradas as políticas de expansão, conservação e segurança
previstas em relação à demanda.
 Dimensão
autoavaliação
8:
Processos
ao
PDI,
PPI
de
e
Avaliação:
outros
planos
Adequação
da
institucionais;
Procedimentos de Avaliação e resultados produzidos; Grau de
dificuldades e mudanças necessárias;
113
 Dimensão 9: Políticas de atendimento a estudantes e egressos
e avaliação dos ingressantes e egressos: Políticas de acesso,
seleção e permanência dos estudantes;
Dimensão 10: Sustentabilidade financeira: Avaliar a capacidade de
administração financeira da Faculdade do Guarujá as garantias de
sustentabilidade e continuidade dos compromissos institucionais
Instrumentos de Avaliação
Após a constituição de subcomissões, a partir das dimensões acima
delineadas,
definir
os
instrumentos
de
avaliação
e
os
indicadores
correspondentes. Os instrumentos devem proporcionar dados qualitativos
(grupo focal, entrevistas, observações) bem como dados quantitativos
(questionários, documentos, projetos, avaliações setoriais, planilhas) e que
sejam viáveis e fidedignos para a adequada avaliação pela CPA.
Etapas de Preparação
 Sensibilização:
apresentação
da
proposta
SINAES
a
toda
a
comunidade acadêmica através de reuniões por setores, a saber:
Corpo diretivo, Corpo docente, Corpo discente, Corpo técnicoadministrativo;
 Reuniões internas com os segmentos institucionais sobre SINAES e
CPA, efetuando estudos teóricos para subsidiar a elaboração da
proposta por setores;
 Encontros mensais da CPA para elaboração do Estatuto e
Regimento e estudos teóricos dos documentos disponibilizados pelo
INEP.
 Preparação
professores,
autoavaliação.
e
aplicação
dando
da
avaliação
continuidade
ao
junto
processo
aos
alunos
permanente
e
de
114
Etapas de Elaboração da Proposta
 Análise das avaliações realizadas pela CPA junto aos diversos
segmentos presentes na instituição;
 Constituição dos grupos de trabalho para análise e reelaboração
do processo avaliativo e avaliação das 10 dimensões definidas pelo
CONAES;
 Estruturação final da proposta de avaliação pela CPA;
Etapas de Desenvolvimento da Autoavaliação
 Sensibilização por meio de atividades de caráter interno, com
participação de funcionários, professores, alunos e ex-alunos para
levantamento de instrumentos e dados de avaliação referentes à
Instituição.
 Criação do Banco de Dados, congregando todos os dados
quantitativos já existentes na Instituição. Este trabalho ficará a cargo
de um docente, que reverterá os dados em forma de pesquisa de
Iniciação Científica;
 Trabalho dos grupos, com reuniões mensais para efetuar estudos
específicos como: grupo de trabalho 1- análise documental de
PDI/PPC’s e as articulações com atividades de ensino, pesquisa,
extensão e pós-graduação, etc.; grupo de trabalho 2- análise do
trabalho de gestão acadêmica; grupo de trabalho 3- análise do
Planejamento
e
Avaliação
e
das
Políticas
de
Atendimento
a
estudantes e Egressos;
Cada grupo elaborará indicadores e instrumentos para a realização
da avaliação;
 Reuniões específicas da CPA com cada grupo para delineamento
de indicadores e instrumentos de avaliação;
 Apresentação, feita pelos grupos, dos planos de autoavaliação a
CPA;
115
 Aplicação de instrumentos de avaliação pela CPA;
 Sensibilização por meio de atividades de reflexão da Avaliação da
Faculdade do Guarujá para apresentação dos dados coletados e
debate acerca do processo de autoestudo da instituição;
 Efetuação dos relatórios parciais e finais de autoavaliação pela
CPA.
8.3 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações
A principal finalidade da avaliação institucional é colocar em questão
o conjunto de atividades cumpridas pela instituição, identificando as causas
de suas dificuldades e aprofundando a consciência pedagógica e capacidade
profissional do corpo docente e técnico-administrativo, detectando as
fragilidades e potencialidades nas dez dimensões previstas. A Faculdade
trabalha em duas vertentes: Uma visão interna, através da Autoavaliação
Institucional, e uma visão externa feita pela Sociedade Civil e professores
convidados. Os resultados obtidos servirão para um planejamento de ações
para superação das dificuldades e uma melhor qualificação institucional,
priorizando ações de curto, médio e longo prazo.
Etapas da Avaliação Institucional da FAGU
Questionário ao
aluno
Questionário
ao professor
(maio)
Tabulação dos dados e análise das
críticas e sugestões.
Divulgação dos resultados gerais e orientação
personalizada aos professores e funcionários.
Tomada de Decisões a partir dos resultados
A avaliação institucional feita pelo discente e pelo docente busca
avaliar a Instituição, seus serviços e departamentos como um todo. Com
questões que valem de 1,0 a 5,0 pontos, a avaliação é instrumento para
116
que se possa perceber os erros e acertos e para que mudanças qualitativas
possam ser realizadas.
Avaliação Discente – AD
A avaliação que o discente faz em relação ao Docente tem como
instrumento de coleta de dados um questionário ao Aluno, aplicado em cada
turma, a cada semestre. Este instrumento busca avaliar o desempenho
docente, e também o conteúdo da disciplina, a participação do aluno e as
condições objetivas para a concretização das atividades de ensino. Este
questionário, único para todos os cursos da Faculdade Guarujá, procura
firmar junto a professores e alunos, valores acadêmicos institucionais para
o processo de ensino-aprendizagem.
Desta integração pode-se ter o perfil do ensino sob a ótica dos
alunos. Por outro lado, será incentivada a pesquisa de questões específicas
que sejam consideradas relevantes à avaliação de determinadas disciplinas
ou de cursos como um todo, na etapa de avaliação dos cursos.
Avaliação Docente
A Avaliação Docente tem como instrumento de coleta de dados um
questionário dirigido ao professor, com questões basicamente iguais
aquelas da Avaliação Docente pelo Discente. Esse questionário único para
todos
os
professores,
além
de
procurar
firmar
valores
acadêmicos
institucionais para o processo ensino-aprendizagem, permite verificar se o
perfil do ensino, sob a ótica do professor, assemelha-se ao do aluno,
possibilitando elementos de comparação para que as prováveis divergências
de conceito sejam averiguadas e sanadas. Pois se perguntamos ao aluno se
o professor é assíduo e a média de nota é 4,3, e fazemos a mesma
pergunta ao professor e a nota é 5,0, há algo de errado, pois ao lhe atribuir
à nota o professor diz que deu 100% das aulas previstas sem nunca ter
faltado.
117
9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E
INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
118
9.1 Infraestrutura Física
O prédio onde atualmente funciona a Faculdade do Guarujá, é
locado pela Mantenedora, foi reformado e passa por adequações específicas
para atender a todas as necessidades dos cursos autorizados. Possui 36
(trinta e seis) salas de aula amplas e arejadas, 01 (um) auditório, com
capacidade para 120 (cento e vinte) pessoas, 02 (dois) salas para
audiovisual, 03 (três) laboratórios de informática devidamente equipados
com mais de 20 computadores cada um ligados em rede (internet), bem
como 01 (um) sala de estudos com 08 (oito) computadores, 01 (um) sala
para atendimento do Núcleo de Práticas Jurídicas, 01(um) sala para
atendimento do Escritório Modelo, 01 (um) sala para atendimento ao aluno,
01 (um) sala destinada a brinquedoteca e uma biblioteca que vem
aumentando o seu acervo gradativamente para melhor atender os alunos
dos cursos autorizados, contando o setor com 01 (um) sala destinada a
grupo de estudo.
Para
sua
administração,
conta
com
salas
de
Diretoria,
Coordenadorias, Secretaria Acadêmica, Recursos Humanos e Tecnologia da
Informação, CPSA e Projetos Sociais todas com fácil acesso inclusive para
alunos portadores de necessidades especiais. As salas de aula, laboratórios,
biblioteca e demais espaços administrativos são servidos por 2 elevadores e
rampas de acesso nos andares térreos. Cada andar possui banheiros com
sanitários, femininos e masculinos. No início de 2010 estes sanitários foram
reformados visando sua adequação para alunos portadores de necessidades
especiais, todos de acordo com as exigências da vigilância sanitária.
Resumidamente a Faculdade do Guarujá está situada na Av.
Adhemar de Barros, 820 – Guarujá. As instalações ocupam uma área
ampla, distribuída de modo a favorecer a prática pedagógica e a integração
dos alunos e dos educadores, propiciando um ambiente escolar agradável
para todos.
119
Quadro identificativo das salas
O prédio conta com 5 andares, assim distribuídos:
Descrição e Utilização
Quantidade
Andares
Área
Sala da Secretaria Geral
01
Térreo
62 m²
Biblioteca Acervo
01
Térreo
30 m²
Biblioteca - Bibliotecária
01
Térreo
15 m²
Biblioteca – Leitura Individual
01
Térreo
45 m²
Biblioteca – Leitura Grupo
01
Térreo
25 m²
Brinquedoteca
01
Térreo
60 m²
Sala Recursos Humanos
01
Térreo
15 m²
Arquivo Inativo
01
Térreo
15 m²
Banheiros
02
Térreo
30 m²
Sala dos Professores
01
1º Andar
60 m²
Sala Coordenação
01
1º Andar
60 m²
Salas de atendimento do NAPE e
NUDAP
01
1o Andar
15 m²
Sala de estudos
01
1o Andar
20 m²
Núcleo de Praticas Jurídicas
01
1o Andar
60 m²
Diretoria Geral
01
1o Andar
60 m²
Laboratório Informática
03
1o Andar
60 m²
Informática (TI)
01
1o Andar
20 m²
Arquivo Inativo
01
1o Andar
45 m²
Sala de atendimento ao aluno
01
1o Andar
15 m²
Projetos Sociais
01
1o Andar
60 m²
Sala de Multimídia
02
1o Andar
75 m²
Banheiros
02
1o Andar
30 m²
Salas de Aulas
08
2o Andar
60 m²
Salas de Aulas
02
2º Andar
75 m²
Banheiros
02
2º Andar
30 m²
Salas de Aulas
08
3º Andar
60 m²
120
Salas de Aulas
02
3º Andar
75 m²
Banheiros
02
3º Andar
30 m²
Salas de Aulas
08
4º Andar
60 m²
Salas de Aulas
02
4º Andar
75 m²
Banheiros
02
4º Andar
30 m²
Salas de Aulas
05
5º Andar
60 m²
Sala do escritório Modelo
01
5º Andar
60 m²
Banheiros
02
5º Andar
30 m²
Auditório
01
5º Andar
140 m²
Arquivo Inativo
01
5º Andar
60 m²
9.2.1 Laboratórios de informática e outros recursos
No momento a IES possui três Laboratórios de Informática e
áreas de estudo na Biblioteca, utilizáveis para trabalhos e tarefas
acadêmicas e ainda uma sala de estudos no 1 o andar. Os laboratórios e
demais áreas de estudo são utilizadas por docentes e discentes,
destinando-se, portanto a quaisquer áreas do conhecimento envolvidas
no curso e de treinamento das disciplinas ligadas às áreas específicas.
Capacidade
de
atendimento
Qtde de
alunos
Laboratórios
Área
Física
Qtde
Equipamentos (para uso
acadêmico)
Descrição
Laboratório de
Informática I
60 m2
20
Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17"
40
Laboratório de
Informática II
60 m2
20
Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17"
40
Laboratório de
Informática III
60 m2
20
Dell / Optiplex 390 / Intel Core I3 4GB / 500GB – LCD 17"
40
Horários de Funcionamento
121
A biblioteca funciona de 2ª a 6ª feira, das 8h às 21h e aos sábados
das 8h às 12 horas.
Os laboratórios funcionam de 2ª a 6ª feira, no horário das aulas, ou
quando necessário, com acompanhamento de um professor, ou orientador
da TI.
Recursos audiovisuais
Equipamentos
Quantidade
Televisor (14”)
01
Televisores (20”)
01
Televisores (29”)
03
Projetor Multimídia
09
Equipamentos de Som
01
DVD
03
Caixa de som amplificadora com microfone
01
Caixa de Som amplificada sem microfone
02
Mesa equalizadora de som
01
Microfone com fio
02
Microfones sem fio
02
CPU
01
Telas de Projeção
04
9.2.2 Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade do Guarujá tem como objetivo
contribuir para a capacitação do estudante e para a formação contínua dos
professores. Constitui-se em interface entre o usuário e a informação,
122
usando recursos informatizados e princípios de pesquisa bibliográfica,
otimizando
a
busca
e
a
recuperação
da
informação,
influindo
no
desempenho da comunidade acadêmica e contribuindo com nova produção
do conhecimento, com apoio das normas documentais.
Discrimina-se no quadro abaixo o acervo da biblioteca por área de
conhecimento, tomando como base a classificação em Dewey – Decimal
Classification, Edition 19.
Área de conhecimento
LIVROS
Títulos
2013
000 Generalidades
489
712
Títulos
2014
253
100 Filosofia / Psicologia
234
385
341
734
74
78
89
94
2.074
4.069
2601
6740
235
361
369
924
93
158
146
503
661
1.069
1390
3707
27
86
46
85
911
1087
1132
1320
225
363
250
345
Obras de Referência
134
468
482
943
TCC / Teses
Livros Novos (diversos)
198
-0-
198
-0-
961
962
5.355
9.034
200 Religião
300 Ciências Sociais
400 Línguas
500 Ciências Exatas
600 Tecnologia
Ciências
aplicada
às
700 Artes
800 Literatura
900
História,
Geografia
Biografias,
TOTAIS
Área de conhecimento
Administração
Educação
Direito
Turismo
Informática
Secretariado
Atualidades
Comércio Exterior
TOTAIS
Exemplares
2013
PERIÓDICOS
Títulos Exemplares
2008
2008
66
139
21
151
75
131
52
83
11
58
1
20
6
153
Exemplares
2014
1080
166
8.226
894
18.331
Títulos
2014
Exemplares
2014
-0-
-0-
16
22
07
03
06
02
23
03
232
735
82
383
607
361
90
164
46
354
92
2.097
123
O acervo da Biblioteca inclui as obras necessárias para os cursos de
Administração, Turismo, Secretariado Executivo Bilíngue, Sistemas de
Informação, Tecnologia em Negócios Imobiliários, Pedagogia, Comunicação
Social, habilitação Publicidade
e
Propaganda e
Direito, obras
estas
distribuídas por várias áreas de conhecimento fundamentais na formação
dos futuros profissionais e é constituído de livros e periódicos. Este acervo
será atualizado conforme as necessidades específicas de cada curso.
9.2.2.1 Formas de atualização e expansão do acervo
A expansão e atualização do acervo serão feitas atendendo-se às
necessidades dos cursos e obedecidas às diretrizes orçamentárias da
instituição, envolvendo professores, coordenadores, biblioteca e direção. A
seleção será feita pelos professores e coordenadores dos cursos que
encaminharão a relação à bibliotecária para levantamento da bibliografia e
comparação com o acervo existente. Na comparação far-se-á a adequação
das reais necessidades de cada curso para encaminhamento das listagens
para aprovação da direção e efetivação pelo setor responsável.
Acervo Bibliográfico a ser Adquirido
Para atender a oferta dos cursos solicitados, a Faculdade irá adquirir
os livros relacionados nos programas das disciplinas que compõem a matriz
curricular de cada curso. Abaixo apresentamos o cronograma de aquisição:
Especificação
Cronograma de aquisição
2014
Livros
Títulos
Volumes
Jornais e Revistas
CD-ROMs /DVDs
380
970
18
2015
2016
400
2017
400
2018
400
400
1000
15
1000
20
1000
20
1000
20
10
10
10
10
-
9.2.2.2 Horário de funcionamento
Os horários de funcionamento, da Biblioteca são: de segunda a
sexta-feira (2ª a 6ª feira) das 08h às 21h; e aos sábados das 08h às
12h.
124
9.2.2.3 Serviços oferecidos
A Biblioteca utiliza um Software de controle do acervo e de
empréstimos, denominado RM Biblios (Sistema de Biblioteca).
A Biblioteca da Faculdade do Guarujá está instalada no Prédio da
IES, a Av. Adhemar de Barros, 820, é Coordenada por Bibliotecária
devidamente habilitada com Registro no Conselho e auxiliada por (03) três
funcionárias (auxiliares de biblioteca).
O serviço de empréstimo é feito manualmente, podendo Professores
e Funcionários, retirar até 03 (três) livros, pelo prazo máximo de 7 (sete)
dias corridos para devolução. Discentes da Faculdade do Guarujá poderão
retirar 02 (dois) livros, pelo prazo máximo de 05 (cinco) dias corridos para
devolução. Os discentes que estiverem em período de realização do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), poderão retirar até 3 (três) livros,
com prazo máximo de 7 (sete) dias corridos para devolução.
Estão disponíveis para empréstimos os documentos existentes na
Biblioteca, exceto obras de referência, dicionários, enciclopédias, periódicos,
jornais e revistas, coleção de periódicos em CD-ROM, monografias de
conclusão de curso. O acesso aos documentos é disponibilizado por uma
base de dados local.
Equipamentos de informática utilizados na biblioteca
Equipamentos utilizados
Utilizados por
Quant
Bibliotecária
1
Auxiliaries
2
2
Descrição
DELL / Optilex 3010 - Intel Core I3 - 4 GB / 500GB LCD / 17"
DELL / Optilex 390 - Intel Core I3 - 4 GB / 500GB LCD / 17"
Gigabyte - Intel Celeron 3.06 GHZ - 1 GB / 80GB –
LCD / 15”
125
10. ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
126
10.1 Políticas de Educação Inclusiva
Atualmente, um dos maiores desafios do sistema educacional é a
Educação Inclusiva. Os pressupostos da Educação Inclusiva foram criados
na década de 70 e fundamentam vários programas e projetos da Educação.
Consciente de sua atuação e responsabilidade junto à comunidade,
a
Faculdade
determina-se
a
promover
e
disseminar
valores
de
conscientização para gerar uma transformação na realidade social. Para
tanto, tem ações que promovem a sensibilização de todos os envolvidos
sobre a importância do papel de cidadania e estímulo à prática de uma
conduta socialmente responsável.
A
par
disso,
a
Faculdade
do
Guarujá
está
devidamente
estruturada e adequada às normas legais vigentes com vistas a assegurar
aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de acesso
ao ensino superior, no que diz respeito à mobilidade e utilização de
equipamentos e instalações da Instituição de Ensino.
Foram construídas rampas de acesso destinadas aos portadores de
deficiência locomotora e os sanitários possuem porta com largura especial,
para acesso de cadeiras de rodas, com corrimão lateral para apoio dos
deficientes e reserva de vaga especial na entrada da Faculdade. Bebedouros
em altura compatível estão sendo instalados, assim como telefone público,
também em altura conciliável com as necessidades dos deficientes.
Dessa forma, entende a IES inexistirem barreiras arquitetônicas que
possam dificultar o
acesso de pessoas portadoras de necessidades
especiais, conforme disposto no inciso I do § 1° do artigo 2° da Portaria
MEC N° 3.284, de 07/11/2003.
Quanto ao disposto no inciso II dos referido parágrafos e artigo, a
Faculdade assume o compromisso, caso solicitado e até a conclusão do
curso pelo solicitante, a dotar a Instituição de:

Sala
de
apoio
equipada
com
máquina
de
datilografia
braile,
impressora braile acoplada a computador, sistema de síntese de voz,
gravador e foto-copiadora que amplie textos, software de ampliação
de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a
aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura e scanner
acoplado a computador;
127

Adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em
braile e fitas sonoras para uso didático.
Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a IES igualmente
se compromete, em caso de solicitação e, até que o aluno conclua o curso,
a proceder da seguinte forma:

Propiciar, quando necessário, intérprete de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando
este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;

Adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o
conteúdo semântico;

Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na
modalidade escrita, para o uso do vocabulário pertinente às matérias
do curso em que o estudante estiver matriculado;

Propiciar aos professores acesso à literatura e informações sobre a
especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.
128
11. CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE
FINANCEIRA
129
11.1 Planejamento Econômico-Financeiro
Os planos elaborados anualmente são executados conforme a
disponibilidade financeira, sendo atualizados mediante a alteração de
qualquer variável que influa diretamente em sua execução. Os aspectos
políticos, executivos, organizacionais e econômicos, apresentam-se como
indissociáveis. Buscamos um real avanço na qualidade, medido por
indicadores qualitativos e quantitativos, entre os quais:

Orçamento participativo com pacto de fixação das anuidades firmado
entre a IES, Mantenedora e UNIESP;

Busca
constante
de
ferramentas
gerenciais
que
inibam
a
inadimplência;

Gerenciamento do fluxo de caixa com política pré-definida de
vencimento para os empenhos financeiros;

Correção de distorções salariais do corpo docente e técnicoadministrativo;

Incentivo à capacitação, ao aperfeiçoamento e ao desempenho;

Constituição de Comissão de Orçamento e Planejamento composta
por Gestores das Instituições participantes;

Reforma e ampliação de toda a infraestrutura física.
11.2 Cronograma de Implementação do PDI
As etapas e o cronograma abaixo sugerido deverão ser objetos de
revisão,
em
face
acompanhamento
das
necessidades
sistemático.
Caberá
e
à
circunstâncias,
Mantenedora,
mas
de
determinar
e
publicar as datas efetivas para cada atividade e/ou etapa, além de indicar
as formas de organização e aplicação.
METAS E OBJETIVOS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2014
Implantação e renovação de projetos de
parcerias e convênios
Reestruturação do Programa de Monitoria
2015
2016
2017
X
X
2018
130
Ampliação do espaço físico e da
infraestrutura necessária às atividades-fim da
Faculdade
Efetivação dos Programas de Apoio e
Orientação Acadêmica
Estruturação da Coordenadoria de Extensão,
Pesquisa e Pós-Graduação para implantar e
coordenar os projetos de extensão, pesquisa
e o Programa de Iniciação Científica.
Implementação do Programa de Avaliação
Institucional.
Criação de projeto de Apoio Tutorial junto à
Biblioteca, para orientação aos alunos na
elaboração de textos, Trabalhos de Conclusão
de Curso, Monografias, teses e orientação de
estudos.
Reestruturação da Biblioteca e conclusão da
Implantação do Acervo Virtual.
Divulgação dos Planos de Ensino, Catálogo de
Cursos, Calendário Acadêmico e Normas
Regimentais
Proceder à Reavaliação dos Projetos
Pedagógicos
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Iniciar processo de Credenciamento da IES
para oferta de Ensino a Distância
Reestruturação dos convênios com as
Secretarias Municipais e Governo do Estado
Reestruturação e ampliação do espaço físico
do Escritório Experimental
Criação de um Conselho de Representação
Discente junto à Faculdade
Ampliação do Núcleo de Prática Jurídica para
o curso de Direito
X
X
X
X
X
X
X
Reestruturação do Plano de Cargos e Salários
e de carreira dos docentes e funcionários
técnicos administrativos
X
X
Reestruturação e revitalização dos
instrumentos de comunicação e interação
com a comunidade
Incentivos ao programa de qualificação e
capacitação do corpo docente e técnicoadministrativo
X
X
Implantação de novos laboratórios de
informática e reestruturação dos existentes
Ampliação das vagas oferecidas pelos cursos
atualmente oferecidos pela Faculdade
X
X
X
X
X
131
ANEXO I – ORGANOGRAMA
CONSELHO SUPERIOR
DIRETORIA GERAL
Projetos Sociais
CPSA
CPA – Comissão
Própria de Avaliação
RH Gestão de
Pessoas
SECRETARIA
BIBLIOTECA
T.I.
COORDENAÇÃO
DE CURSO
Órgãos de Apoio
Manutenção
DOCENTES
Órgãos de Apoio
Segurança
DISCENTES
Órgãos de Apoio
Limpeza
132
ANEXO II - PLANEJAMENTO FINANCEIRO
CAPACIDADE E SUSTENTABILIDAE FINANCEIRA
DESPESAS
INVESTIMENTOS E EXPANSÃO - PROJETADO (05 ANOS)
DISCRIMINAÇÃO
ANO/2014
ANO/2015
ANO/2016
ANO/2017
ANO/2018
TOTAL
Pessoal
Técnico/Administrativo
+
Encargos Sociais
1.528.800,00
1.605.240,00
1.685.502,00
1.769.777,10
1.858.265,95
8.447.585,05
Instalações de
Laboratórios
/Informática
116.025,00
121.826,25
127.917,56
134.313,44
141.029,11
641.111,36
Construções e Reformas
de Salas de
Aulas/Laboratórios
313.950,00
329.647,50
346.129,88
363.436,37
381.608,18
1.734.771,93
Despesas Gerais Administrativas e
Operacionais
1.083.600,00
1.137.780,00
1.194.669,00
1.254.402,45
1.317122,57
5.987.574,02
Pessoal
Técnico/Docente +
Encargos Sociais
340.200,00
357.210,00
375.070,50
393.824,03
413.515,31
1.879.819,61
19.080,00
20.415,60
22.048,85
24.033,24
25.234,02
111.532,92
Manutenção de
Laboratórios/
Informática
92.400,00
97.020,00
101.871,00
106.964,55
112.312,77
510.568,32
Biblioteca - Ampliação
de Acervo
37.800,00
39.690,00
41.674,50
43.758,23
45.946,14
205868,87
ANO/2009
ANO/2010
ANO/2011
ANO/2012
ANO/2013
TOTAL
3.531.675,00
3.708.258,75
3.893.671,69
4.088.355,27
4.295.054,05
19.517.014,76
Publicidade e
Propaganda – Marketing
TOTAL DAS
DESPESAS
133
DEMONSTRATIVOS DE RESULTADOS
DISCRIMINAÇÃO
ANO/2014
ANO/2015
ANO/2016
ANO/2017
ANO/2018
TOTAL
Receita Operacional
Bruta
3.637.920,00
3.892.574,40
4.203.980,35
4.750.497,80
5.368.062,51
21.811035,06
( - ) Despesas
3.531.675,00
3.708.258,75
3.893.671,69
4.088.355,27
4.295.054,05
19.517.014,76
RESULTADO - TOTAL
GERAL
106.245,00
184.315,65
310.308,66
455.743,75
1.073.008,46
2.294.020,30
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