IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Demonstrações Financeiras
Períodos findos em 31 de março de 2013 e
31 de dezembro de 2012
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Demonstrações Financeiras
Períodos findos em 31 de março de 2013 e
31 de dezembro de 2012
Conteúdo
Balanços Patrimoniais
Demonstrações de Resultados
Demonstrações de Resultados Abrangentes
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto
Demonstrações dos Valores Adicionado
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
Relatório dos Auditores Independentes
IESA Óleo & Gás S/A
C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11
Balanços patrimoniais
Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012
(Em milhares de reais)
Ativo
Nota
31/03/2013
31/12/2012
15.184
189.329
259.477
69.881
5.857
87
168
890
27.304
152.168
250.623
69.332
3.567
21
234
784
540.873
504.033
16.241
672
349
35.492
51.228
15.256
15.603
672
320
19.825
35.372
10.553
119.238
82.345
660.111
586.378
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Clientes
Titulos a Receber
Estoques
Créditos de Impostos
Dividendos a Receber
Despesas Antecipadas
Outros Créditos
6
7
8
9
10
7
Total do Ativo Circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo
Empresas Ligadas
Títulos a Receber
Impostos Diferidos
Outros Créditos
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Total do Ativo Não Circulante
Total do Ativo
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
19.1
8
17.1
7
11
12
13
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C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11
Balanços patrimoniais
Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012
(Em milhares de reais)
Passivo
Nota
31/03/2013
31/12/2012
30.831
173.297
46.743
10.870
105
31.513
472
14.363
6.435
17.871
151.538
32.325
8.235
80
16.952
325
26.614
6.551
314.629
260.491
104.618
32.974
15.599
27.138
1.977
2.222
98.856
34.132
2.287
24.567
1.977
3.315
184.528
165.134
102.996
57.432
526
160.954
102.996
56.003
1.754
160.753
660.111
586.378
Circulante
Fornecedores
Financiamentos e Empréstimos
Obrigações Sociais
Impostos e Contribuições a Recolher
Dividendos Propostos
Provisão de Custo e Encargos
Adiantamentos sobre Encomendas
Debêntures
Outras Contas a Pagar
14
15
14
14
14
14
16
14
Total do Passivo Circulante
Não Circulante
Financiamentos e Empréstimos
Impostos e Contribuições a Recolher
Empréstimos de Empresas Ligadas
Impostos Diferidos
Debêntures
Provisões para Contingências
Outras Contas a Pagar
15
14
19.1
17.1
16
18
14
Total do Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas de Lucros
Ajustes Avaliação Patrimonial
Total do Patrimônio Líquido
Total do Passivo
20.1
-
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
-
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Demonstrações de Resultados
Período findos em 31 de março de 2013 e 2012
(Em milhares de reais)
31/03/2013
31/03/2012
22
260.134
(15.348)
191.829
(15.626)
22
244.786
(213.340)
176.203
(142.306)
Lucro Bruto
31.446
33.897
Receitas [Despesas] Operacionais
(17.285)
(4.863)
(17.715)
2.740
2.553
(11.899)
(5.665)
(14.050)
19
7.797
14.161
21.998
(16.718)
6.557
(20.604)
1.578
4.000
2.972
(2.571)
-
(461)
(170)
1.429
2.341
65.995.745
65.995.745
21,65
35,47
Nota
Receita Operacional Bruta
Deduções e Impostos sobre Vendas
Receita Operacional Líquida
Custos dos Produtos e Serviços
Despesas com Vendas
Administrativas e Gerais
Outras Receitas (Despesas)
Resultado da Equivalência Patrimonial
23
Resultado antes das Despesas e Receitas
Financeiras
Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
24
24
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro
Imposto de Renda e Contribuição Diferidos
Imposto de Renda e Contribuição Correntes
Lucro Liquido do Período
Quantidade de ações ao final do período
Lucro básico e diluído por lote de mil ações - R$
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
17.2
17.2
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Demonstração do Resultado Abrangente
Período findos em 31 de março de 2013 e 2012
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
31/03/2013
31/03/2012
1.429
2.341
(1.228)
271
201
2.612
Outros Resultado Abrangentes
Ajustes Conversão s/Coligadas no Exterior
RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Período findos em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012
(Em milhares de reais)
Reservas de Lucros
Capital
Social
Saldos em 31 de Dezembro de 2011
102.996
Legal
7.627
Retenção de
Lucros
2.521
Lucros
á disposição
da Assembléia
36.247
Lucro Líquido do Exercío
Outros Resultados Abrangentes - Ajuste de Conversão de Coligada no Exterior
Resultado Abrangente Total
Patrimônio
Líquido
(4)
149.387
1.758
20.358
1.758
22.116
(10.750)
Reseva Legal
Retenção de Lucros 2011 para Investimentos
Lucros a Disposição da Assembléia
1.018
102.996
8.645
(10.750)
(10.750)
(1.018)
25.497
28.018
(25.497)
19.340
(19.340)
19.340
-
Lucro Líquido do Período
Outros Resultados Abrangentes - Ajuste de Conversão de Coligada no Exterior
Resultado Abrangente Total
Saldos em 31 de Março de 2013
-
Ajuste de
Avaliação
Patrimonial
20.358
Dividendos Exercício 2011
Transações de Capital com Sócios
Saldos em 31 de Dezembro de 2012
Lucros
Acumulados
1.754
160.753
(1.228)
1.429
(1.228)
201
526
160.954
1.429
102.996
8.645
28.018
19.340
1.429
-
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
IESA Óleo & Gás S/A
C.N.P.J. M.F - Nº 07.248.576/0001-11
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012
(Em milhares de reais)
31/03/2013
31/03/2012
1.429
2.341
926
(1.338)
(2.553)
10.515
2.571
14.562
26.112
724
124
(7.797)
13.620
461
7.130
16.603
(37.161)
(549)
(2.289)
65
(134)
(40.068)
(27.289)
(30.186)
(1.417)
83
(281)
(59.090)
12.959
14.418
1.477
147
(1.210)
27.791
11.200
7.763
1.755
10.000
(617)
30.101
13.835
(12.386)
(8.854)
(21.485)
(638)
(30.977)
191
40.834
(3.114)
(4.428)
33.483
25
62.739
(48.822)
(9.162)
242
5.022
(50)
29.379
(58.777)
(11.568)
(23.349)
(64.365)
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES
(12.120)
(43.268)
Saldo inicial do caixa e equivalentes
Saldo final do caixa e equivalentes
AUMENTO (DIMINUIÇÃO) DO CAIXA E EQUIVALENTES
27.304
15.184
(12.120)
74.931
31.663
(43.268)
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido do período
Despesas (receitas) que não afetam o caixa e equivalentes
Depreciações e amortizações
Perda na alienação de permanente
Equivalência patrimonial
Variações monetarias e cambiais
Impostos diferidos
Provisões (Reversões)
Lucro Líquido do exercício ajustado
(Aumento) redução no ativo:
Clientes
Estoques
Créditos de impostos
Despesas antecipadas
Outros créditos
Aumento (redução) no passivo
Fornecedores
Obrigações sociais
Impostos e contribuições a recolher
Adiantamentos sobre encomendas
Outras contas a pagar
CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Títulos a Receber
Dividendos recebidos de coligadas
Pagamento pela compra imobilizado
Operações de mútuos com empresas ligadas
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Pagamento de dividendos
Captação de financiamentos e empréstimos
Amortização de financiamentos e empréstimos - principal
Amortização de financiamentos e empréstimos - juros
Empréstimo de mútuo de empresas ligadas
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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Demonstração do Valor Adicionado
Exercícios findos em 31 de março de 2013 e 2012
(Em milhares de reais)
31/03/2013
31/03/2012
RECEITAS
Venda de mercadorias, produtos e serviços
Outras receitas (despesas)
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
VALOR ADICIONADO BRUTO
Depreciação e Amortização
VALOR ADICIONADO LIQUIDO
259.726
259.743
(17)
(101.992)
(15.914)
(86.078)
157.734
(1.515)
156.219
188.042
188.018
24
(87.147)
(3.011)
(84.136)
100.895
(1.347)
99.548
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado de Equivalência Patrimonial
Receitas Financeiras
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
9.109
2.553
6.556
165.328
9.376
7.797
1.579
108.924
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
PESSOAL
Salários e encargos
Benefícios
FGTS
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Federais
Estaduais
Municipais
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Juros
Alugueis
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
Lucros à Disposição da Assembléia
VALOR ADICIONADO TOTAL DISTRIBUÍDO
95.153
77.598
10.566
6.989
35.991
33.980
3
2.008
32.755
16.717
16.038
1.429
1.429
165.328
53.511
41.440
8.326
3.745
23.164
20.675
542
1.947
29.908
20.604
9.304
2.341
2.341
108.924
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL
A IESA Óleo & Gás S.A., é uma companhia de capital fechado, cujos atos constitutivos datados de
04/03/2005 estão arquivados na JUCERJ sob n.º 33.3.0027555-0. Está registrada no CNPJ – Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas sob o n.º 07.248.576/0001-11. Está sediada na cidade de Rio de Janeiro
– RJ, Rua Mayrink Veiga, 09, 14º andar parte, CEP 20090-050.
A Companhia tem como atividade preponderante a prestação de serviços e o fornecimento de materiais
para as indústrias de petróleo, gás, química e petroquímica, visando fornecer soluções completas
através de projetos EPC (Engineering, Procurement and Construction), desenvolvendo desde os estudos e
projetos de engenharia e consultoria até a execução de serviços de manutenção, construção,
montagem e assistência técnica.
NOTA 2 – BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº
11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis,
aprovados pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade e pela CVM – Comissão de Valores
Mobiliários. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos
em coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira
vigente. Dessa forma, não são consideradas como estando conforme as IFRS, que exigem a
avaliação desses investimentos pelo custo ou valor justo.
NOTA 3 – RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS
3.1 Classificações de Itens Circulantes e Não-Circulantes
No Balanço Patrimonial, ativos e obrigações vincendas ou com expectativa de realização dentro dos
próximos 12 meses são classificados como itens circulantes e aqueles com vencimento ou com
expectativa de realização superior a 12 meses são classificados como itens não circulantes.
3.2 Compensações Entre Contas
Como regra geral, nas demonstrações financeiras, nem ativos e passivos, ou receitas e despesas são
compensados entre si, exceto quando a compensação é requerida ou permitida por um pronunciamento
ou norma brasileira de contabilidade e esta compensação reflete a essência da transação.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
3.3 Transações em Moeda Estrangeira
Os itens nestas demonstrações financeiras são mensurados em moeda funcional Reais (R$) que é a
moeda do principal ambiente econômico em que a empresa atua e na qual é realizada a maioria de
suas transações, e são apresentados nesta mesma moeda.
Transações em outras moedas são convertidas para a moeda funcional conforme determinações do
Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações Financeiras. Os itens monetários são convertidos pelas taxas de fechamento e os itens
não-monetários pelas taxas da data da transação.
3.4 Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem numerário em poder da empresa, depósitos bancários de livre
movimentação e aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez com vencimento original em
três meses ou menos.
3.5 Ativos Financeiros
A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo
por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da
finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação
de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos financeiros mantidos
para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente,
para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.
(b) Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto
aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são
classificados como ativos não-circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem
“contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “caixa e equivalentes de caixa”
(c) Reconhecimento e mensuração
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data
na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente,
reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não
mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são
debitados à demonstração do resultado.
Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos
tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido,
significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros disponíveis
para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são,
subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados
pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao
valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado no período em que
ocorrem.
As variações no valor de títulos classificados como disponíveis para venda são divididas entre as
variações no custo amortizado a as variações no valor justo do título. As variações no custo amortizado
são reconhecidas no resultado. As variações no valor justo são reconhecidas no patrimônio. Quando os
títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os
ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio, são incluídos na demonstração do
resultado.
A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um
Grupo de ativos financeiros está desvalorizado (impairment). No caso de títulos patrimoniais
classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do valor justo do
título para abaixo de seu valor de custo é considerado um indicador de que os títulos estão
desvalorizados. Se houver alguma dessas evidências para os ativos financeiros disponíveis para venda,
a perda cumulativa é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado.
3.6 Contas a Receber de Clientes
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de
mercadorias ou prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia.
As contas a receber de clientes, inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,
mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão
para impairment (perdas no recebimento de créditos). Normalmente, na prática, são reconhecidas ao
valor faturado ajustado a valor presente e ajustado pela provisão para impairment, se necessária.
3.7 Estoques
Os estoques são demonstrados ao custo de aquisição dos serviços em andamento, líquidos dos
impostos recuperados e não superam os preços de mercado.
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
3.8 Investimentos
Os investimentos permanentes em sociedades coligadas e sob controle comum, são avaliados pelo
método da equivalência patrimonial.
3.9 Imobilizado
Registrado pelo custo histórico de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação
acumulada. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um
ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos
futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil
de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em
contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.
Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear
durante a vida útil estimada.
3.10 Intangível
Os ativos intangíveis adquiridos são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial.
Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos a amortização
acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável.
Ativos intangíveis são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por
redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo.
3.11 Impairment de Ativos Não-Financeiros
Os ativos que têm uma vida útil indefinida, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente
para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são
revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias
indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor
recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e
o valor em uso.
Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais
existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos
não-financeiros, que tenham sofrido impairment, são revisados para a análise de uma possível reversão
do impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras.
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
3.12 Contas a Pagar a Fornecedores
As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos
de fornecedores no curso ordinário dos negócios e são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,
subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva.
Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, ajustada a valor presente
quando relevante.
3.13 Empréstimos e Financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da
transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer
diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate
(pagamentos) é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos
estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva.
3.14 Provisões
As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada
(constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos
seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado com segurança.
Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de a Companhia liquidá-las é
determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é
reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual
incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.
As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar
a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, a qual reflete as avaliações atuais do mercado do
valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em
decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.
3.15 Imposto de Renda e Contribuição Social
As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda corrente e diferido. O imposto é
reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens
reconhecidos diretamente no patrimônio. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio.
O encargo de imposto de renda corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, na data
do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas
declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável
dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores que
deverão ser pagos às autoridades fiscais.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
O imposto de renda e a contribuição social diferidos lançados no ativo não-circulante ou no passivo
não-circulante decorrem de diferenças temporárias originadas entre receitas e despesas lançadas no
resultado, entretanto, adicionadas ou excluídas temporariamente na apuração do lucro real e da
contribuição social.
3.16 Arrendamentos
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios
inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.
Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil que não se enquadra como
arrendamento mercantil financeiro.
Os arrendamentos mercantis financeiros são registrados como ativos e passivos similarmente a
operações de financiamento por quantias iguais ao valor justo do bem arrendado ou, se inferior, ao
valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do
arrendamento mercantil. Os pagamentos do arrendamento mercantil são segregados entre encargo
financeiro lançado ao resultado e redução do passivo em aberto.
Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa
em base linear durante o prazo do arrendamento mercantil.
3.17 Benefícios a Empregados
A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em
programa devidamente aprovado pelo sindicato da classe laboral e que leva em conta metas de
qualidade, produtividade e o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes.
3.18 Apurações do Resultado
O resultado é apurado pelo regime de competência dos exercícios e inclui o reconhecimento do
resultado dos contratos de construção por empreitada e fornecimentos, calculado pelos percentuais de
estágios da execução dos projetos com base na relação existente entre a receita estimada atualizada e
os custos orçados estimados e os custos incorridos, de acordo com as regras aplicáveis ao CPC 17
(IAS 11).
As despesas e custos são reconhecidos quando há a redução de um ativo ou o registro de um passivo,
e podem ser razoavelmente mensurados.
3.19 Reconhecimentos da Receita de Vendas
A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela
comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos descontos e dos abatimentos, bem como, após
a eliminação das vendas entre empresas da Companhia.
A Companhia reconhece a receita quando:
(i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança;
(ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e
(iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. O
valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências
relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. A Companhia baseia suas estimativas em resultados
históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada
venda.
3.20 Dividendos
A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia somente é provisionado como passivo na
data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral.
3.21 Julgamentos e Uso de Estimativas Contábeis
A preparação de demonstrações financeiras requer que a administração da Companhia se baseie em
estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas,
bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os
resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos
subsequentes, podem diferir dessas estimativas.
As políticas contábeis e áreas que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na
preparação das demonstrações financeiras, são:
a) créditos de liquidação duvidosa que são inicialmente provisionados e posteriormente lançados para
perda quando esgotadas as possibilidades de recuperação;
b) vida útil e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis;
c) impairment dos ativos imobilizados e intangíveis;
d) expectativa de realização dos créditos tributários diferidos do imposto de renda e da contribuição
social;
e) passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de êxito, obtida e
mensurada em conjunto a assessoria jurídica da empresa.
A Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente e/ou anualmente.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 4 – MUDANÇA DE PRÁTICA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2012 E 31 DE MARÇO DE 2012
Exceto pela adoção do determinado pela Deliberação CVM nº 698/13, que aprovou o Pronunciamento
Técnico CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas, equivalente ao IFRS 10, e pela adoção do
determinado pela Deliberação CVM nº 694/12 que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) –
Negócios em Conjunto, equivalente ao IFRS 11, cujas políticas contábeis são descritas a seguir, as
informações trimestrais foram elaboradas considerando as mesmas práticas contábeis adotadas
utilizadas quando da preparação das Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2012. Portanto
essas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras de 31
de dezembro de 2012.
O IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, inclusive
entidades de propósito específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigiram que a
Administração exercesse julgamento significativo para determinar quais entidades são controladas e,
portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma controladora, comparativamente aos requisitos que
estavam na IAS 27.
O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto (ECC) com base na
consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadrarem na definição de
empreendimento conjunto (joint arrangement) deverão ser contabilizadas com base no método da
equivalência patrimonial.
De acordo com a avaliação da Administração referente aos CPC 36 (R3) (IFRS10) e CPC 19 (R2)
(IFRS11) a Companhia possui influencia significativa sobre as investidas Quip S/A, RIG Oil & Gás Inc. e
CCI Oil & Gas Inc.. Dessa forma, a partir de 1º de janeiro de 2013, a Companhia passou a reconhecer
esses investimentos pelo método de equivalência patrimonial e deixou de apresentar as demonstrações
financeiras consolidadas.
NOTA 5 – GERENCIAMENTO DE RISCO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Em atendimento a Deliberação CVM n.º 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os
Pronunciamentos Técnicos CPC n.ºs. 38, 39 e 40, e a Instrução CVM 475, de 17 de dezembro de 2008,
a Companhia revisa os principais instrumentos financeiros ativos e passivos, bem como os critérios
para a sua valorização, avaliação, classificação e os riscos a eles relacionados, evidenciados abaixo:
(a)
Recebíveis: São classificados como recebíveis os valores de caixa e equivalente de caixa,
contas a receber e outros ativos circulantes, cujos valores registrados aproximam-se, na data do
balanço, aos de realização.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
(b)
Mensurados ao valor justo por meio do resultado: As aplicações financeiras são classificadas
como equivalente de caixa por serem de alta liquidez e prontamente conversíveis em um
montante conhecido de caixa, sendo mensuradas ao valor justo por meio do resultado.
(c)
Derivativos: A Companhia possui operações com instrumentos derivativos denominados
“Contrato de Swap de Fluxo de Caixa”, registrados na conta de empréstimos e financiamentos. A
contraparte destes swaps é a instituição financeira provedora dos empréstimos e estão
referenciadas em 100% da CDI combinados com taxas de juros pré-fixadas, que variam de 10% a
19%. Estes contratos montam em 31 de março de 2013 a R$ 6.140 e os efeitos dos ganhos e
perdas realizados sobre esses contratos, no montante de R$ 82 de perdas, foram registrados no
resultado financeiro líquido.
(d)
Outros passivos financeiros: São classificados neste grupo os empréstimos e financiamentos,
os saldos mantidos com fornecedores e outros passivos circulantes. Os empréstimos e
financiamentos não são indexados por taxas subsidiadas, todas as operações possuem taxas que
são consideradas taxas de mercado.
(e)
Valor justo: Os valores justos dos instrumentos financeiros são iguais aos valores contábeis.
(f)
Gerenciamentos de riscos de instrumentos financeiros: A Companhia realiza o
gerenciamento a exposição aos riscos de taxas, câmbio, crédito e liquidez em suas operações
com instrumentos financeiros dentro de uma política de seus negócios.
Riscos de taxas de juros
O objetivo da política de gerenciamento de taxas de juros é de minimizar os possíveis impactos por
conta das flutuações das taxas de juros indexadas aos seus instrumentos financeiros. Para isso a
Companhia adota a estratégia de diversificar suas operações, lastreando seus instrumentos financeiros
em taxas fixas e variáveis.
A Companhia efetuou teste de sensibilidade para cenários adversos, deteriorando as taxas variáveis
(CDI) em até 25% (Julgamento da Administração), que resultaria um aumento das despesas financeiras
no período no montante aproximado de R$ 491.
Riscos de taxas de câmbio
Em 31 de março de 2013, a Companhia possuía uma exposição cambial de US$ 3,5 milhões, cuja
composição encontra-se detalhada no quadro “Analise de Sensibilidade da Exposição Cambial” desta
Nota Explicativa.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Riscos de crédito e formação de preço
A característica dos serviços e fornecimentos executados pela IESA Óleo & Gás S.A. é de grandes
empreendimentos, sendo que a maioria tem etapas de construção de médio e longo prazo e são pagos
na medida em que vão sendo executados, reduzindo, desta forma, os riscos de créditos. Todos os
preços são reajustados anualmente, conforme fórmula contratual.
Análise de Sensibilidade dos Instrumentos Financeiros
A fim de apresentar os riscos que podem gerar prejuízos significativos para a empresa, conforme
determinado pela CVM, por meio das Instruções nºs. 475 e 550/08 apresentamos a seguir
demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros que apresentam risco associado
à variação na taxa de câmbio (risco de alta do dólar).
Quadro Demonstrativo de Análise de Sensibilidade da Exposição Cambial
Descrição
31/03/2013
Cenário I
Cenário II
Cenário III
R$ Mil
R$ Mil
R$ Mil
R$ Mil
Passivos
Divida Bancária
7.126
10.518
8.890
10.653
Exposição Líquida - R$ Mil
7.126
10.518
8.890
10.653
Exposição Líquida - US$ Mil
3.539
3.539
3.539
3.539
Taxa Dólar
2,0138
2,9725
2,5122
3,0106
NOTA 6 – CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
Caixa
Bancos Conta Movimento
Aplicações Financeiras
Total de Caixa e Equivalentes
31/03/2013
12
214
14.958
15.184
31/12/2012
109
10.818
16.377
27.304
As aplicações financeiras estão lastreadas em certificados de depósito bancário (CDB) e Operações
Compromissadas, e tem seu rendimento atrelado ao CDI.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 7 – CLIENTES E OUTROS CRÉDITOS
31/03/2013
31/12/2012
Contas a Receber de Clientes
17.970
8.986
Contas a Receber de Clientes a Faturar (a)
60.870
34.693
Créditos com Consórcios (b)
94.575
96.148
Aportes (c)
15.914
12.341
189.329
152.168
Contas a Receber de Clientes
Dividendos a Receber (d)
Adiantamentos
Parcela Circulante
Recursos Trabalhistas
87
21
890
784
190.306
152.973
12
12
Depósitos Judiciais
337
308
Parcela Não-Circulante
349
320
189.329
152.168
Total a Receber de Clientes
Total das Demais Contas a Receber
Total Geral
1.326
1.125
190.655
153.293
a) O saldo de contas a receber de clientes a faturar refere-se a contratos onde as parcelas são
reconhecidas por regime de competência conforme a evolução física da obra. Este procedimento
não altera os prazos de recebimento estabelecidos nos contratos com os clientes, que acompanham
cronogramas de evoluções de gastos.
b) Créditos com consórcios representam valores a receber referente aos resultados gerados nos
empreendimentos em que a Companhia participa, com outros parceiros, em contratos EPC
(Engenharia, Fornecimento de Equipamentos e Construção) nos segmentos plataformas, refinarias e
plantas de gás. A realização destes valores ocorre da seguinte forma: mensalmente os Consórcios
pagam às empresas consorciadas uma taxa de administração central e periodicamente é feita uma
distribuição de resultado. Abaixo segue o detalhamento do saldo em 31/03/2013:
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Patrimônio
Consórcios
% de
Saldo a
Distrib.
Receber
Ativos
Passivos
Consórcio CII - Ipojuca Rnest Interligações
474.912
212.115
262.797
40,0%
105.119
(53.768)
51.351
Consórcio QI - Reduc HDS
222.377
9.069
213.308
35,0%
74.658
(72.908)
1.750
Consórcio QI - Reduc Plangás
121.741
9.663
112.078
35,0%
39.227
(38.634)
593
756
(30.223)
30.979
35,0%
10.843
(10.434)
409
Consórcio QGGI - Comperj HDT
216.256
107.549
108.707
24,5%
26.633
(8.259)
18.374
Consórcio UTGCA - Caraguatatuba
303.227
22.273
280.954
17,5%
49.167
(26.062)
23.105
716
3
713
15,0%
107
459
566
1.339.985
330.449
1.009.536
305.754
(209.606)
96.148
Consórcio QI - Rev ap
Consórcio Marlim Leste
Em 31 de dezembro de 2012
Consórcio CII - Ipojuca Rnest Interligações
313.719
Consórcio QI - Reduc HDS
222.711
Consórcio QI - Reduc Plangás
120.842
Líquido Participação A receber
Resultado
313.719
40,0%
125.488
(83.651)
41.837
9.963
212.748
35,0%
74.462
(72.973)
1.489
9.169
111.673
35,0%
39.086
(38.630)
456
756
(30.223)
30.979
35,0%
10.843
(10.434)
409
Consórcio QGGI - Comperj HDT
233.586
90.470
143.116
24,5%
35.063
(6.377)
28.686
Consórcio UTGCA - Caraguatatuba
301.131
21.906
279.225
17,5%
48.864
(27.732)
21.132
716
3
713
15,0%
107
459
566
1.193.461
101.288
1.092.173
333.913
(239.338)
94.575
Consórcio QI - Rev ap
Consórcio Marlim Leste
Em 31 de março de 2013
c) Representam aportes de recursos efetuados aos consórcios para viabilização financeira e econômica de suas
atividades, representado substancialmente por Consórcio CII – Ipojuca Interligações - RNEST – Consórcio
Queiroz Galvão IESA HDS – Consórcio Queiroz Galvão IESA Plangas – Consórcio Caraguatatuba UTGCA.
NOTA 8 – TITULOS A RECEBER
31/03/2013
139.567
31/12/2012
136.905
Venda imóveis (b)
80.143
80.143
Outras aplicações
39.767
33.575
259.477
250.623
Venda participação CBD (a)
Total Títulos a Receber
(a) Refere-se ao valor a receber decorrente da venda de 86.659 ações ordinárias da Companhia Brasileira de
Diques (CBD) para controladora indireta Inepar S/A Indústria e Construções. Em 01/01/2012 este contrato foi
aditado para inclusão de cláusulas de correção pelo IPCA e vencimento em 30/09/2013.
(b) Valores a receber da venda dos imóveis de Macaé, São Vicente e Magé à Inepar S/A Ind. Construções, como
parte do plano de centralização dos imóveis na controladora. A centralização destes imóveis teve por objetivo
permitir a Inepar S/A Indústria e Construções (controladora indireta) a busca de uma operação financeira
estruturada com esses imóveis dados em garantia.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 9 - ESTOQUES
Serviços em elaboração
Importações em Andamento
Adiantamentos a fornecedores
Insumos e Materiais
Total dos Estoques
31/03/2013
39.163
161
13.514
17.043
69.881
31/12/2012
45.155
402
9.564
14.211
69.332
NOTA 10 – CRÉDITOS DE IMPOSTOS
ICMS
PIS
COFINS
IRPJ Saldo Negativo
CSLL Saldo Negativo
INSS Retido na Fonte
Outros
31/03/2013
226
219
1.016
2.572
633
620
571
5.857
31/12/2012
219
436
2.015
634
263
3.567
NOTA 11 - INVESTIMENTOS
Investimentos em Sociedades Coligadas
31/03/2013
31/12/2012
35.492
73.631
( - ) Antecipações de dividendos
Total de Investimentos
(53.806)
35.492
19.825
11.1 Investimentos em Sociedades Coligadas
Nas demonstrações financeiras estão reconhecidos os seguintes investimentos em sociedades
coligadas, onde o controle é compartilhado, avaliados pelo patrimônio líquido das investidas, conforme
participação em cada empresa.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Saldo Inicial
Aquisição de investimento
Equivalência patrimonial:
Participação nos resultados
Resultado Abrangente
Dividendos recebidos
Transferências
Saldo em 31 de Março
Nome
Em 31 de Dezembro de 2012
RIG Oil & Gas
QUIP S.A.
CCI - Oil & Gas Contractor Inc
QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda
Em 31 de Março de 2013
RIG Oil & Gas
QUIP S.A.
CCI - Oil & Gas Contractor Inc
QUEBEC - Constr.Mont.Transp. Estrut.Ltda
31/03/2013
19.825
-
31/12/2012
16.994
-
2.553
(1.228)
(66)
14.408
35.492
59.419
2.081
(58.669)
Ativos
Passivos
497.815
394.453
212.413
1.381
1.106.062
207.457
292.811
174.619
90
674.977
275.729
356.779
261.405
1.226
895.139
203.469
280.779
218.224
11
702.483
19.825
Patrimônio
% de
Valor do
Resultado Dividendos
Líquido Resultado Participação Investimento Equivalência Recebidos
290.358
101.642
37.794
1.291
431.085
72.260
76.000 43.181
1.214
192.655
277.785
33.439
29.016
(4)
340.236
16,66%
13,25%
30,00%
35,00%
26.981
25.641
4.940
(76)
6.204
16,67%
13,25%
30,00%
35,00%
48.374
13.468
11.338
452
73.631
46.282
4.434
8.705
(1)
59.419
(40.736)
(17.912)
(21)
12.043
10.070
12.954
425
35.492
4.495
(3.397)
1.482
(27)
2.553
(66)
Aquisição da CCI Oil & Gás
Em Maio de 2011, a IESA Óleo & Gás adquiriu 30% do capital social da CCI Oil & Gás Contractors Inc,
empresa constituída juntamente com a Camargo Correa para execução do contrato de construção de
módulos, conversão, integração e comissionamento da Plataforma P-62, do tipo FPSO (unidade
flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo) a ser instalada no Campo de Roncador,
na Bacia de Campos.
Cisão Parcial da Quip S/A
Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2011 os acionistas da coligada
Quip S/A aprovaram a cisão parcial da companhia a favor dos próprios acionistas. A parte cindida e
revertida aos seus acionistas foi o investimento na RIG OIL & GAS pelo valor de R$ 861, avaliados por
seus respectivos valores contábeis. O referido processo de Cisão foi objeto de avaliação da empresa
GWM Auditores e Consultores, conforme laudo de avaliação datado do dia 30 de novembro de 2011.
O acervo líquido cindido da coligada Quip S/A foi distribuído aos seus acionistas na proporção das
respectivas participações, desta forma, a IESA Óleo & Gás absorveu 13,25% do acervo líquido cindido,
representando 2.650 ações da companhia RIG Oil & Gás, empresa constituída para construção da
Plataforma P-63, cujo cliente é Petrobrás Netherlands.
(58.669)
(66)
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Através da 20º AGE de 30 de novembro de 2011, os acionistas da IESA Óleo & Gás deliberaram sobre
a aprovação da Cisão Parcial da coligada Quip S/A e absorção do acervo líquido cindido.
Em dezembro de 2011, a IESA Óleo & Gás adquiriu da UTC Engenharia e do Estaleiro Atlântico Sul
682 ações da RIG Oil & Gás pela quantia de R$ 43,05 por ação, desta forma, a IESA Óleo & Gás
passou a deter 3.332 ações, elevando a sua participação para 16,66%.
NOTA 12 – IMOBILIZADO
Terrenos
Taxas anuais de Depreciação
Edifíc. e
Maquinas
Benf.
e Equip.
Instal.
Utensílios
2%
4% a 20%
2%
10%
Móveis e
Softwares Hardwares Imobiliz.
Veículos Hardwares Arrendado
5% a 20%
5% a 10%
Andam.
Total
20%
Em 31 de dezembro de 2012
Custo
2.812
Dep. Acum. e Impairment
1.191
26.540
526
1.435
4.725
3.272
684
(1.186)
(1.863)
(425)
(568)
(1.216)
(2.170)
(132)
552
Valor líquido contábil
2.812
5
24.677
101
867
3.509
1.102
Saldo Inicial
2.812
5
24.677
101
867
3.509
1.102
34
1.747
1.747
35.372
552
1.747
35.372
1.577
13.084
16.466
51.228
Adições
1.739
Depreciação
(317)
(5)
(33)
(160)
(52)
(43)
26.099
96
866
3.349
1.084
2.086
14.831
14.831
Saldo Final
2.812
5
32
42.932
(7.560)
(610)
Em 31 de março de 2013
Custo
2.812
Dep. Acum. e Impairment
Valor líquido contábil
2.812
1.191
28.279
526
1.467
4.725
3.306
2.261
(1.186)
(2.180)
(430)
(601)
(1.376)
(2.222)
(175)
5
26.099
96
866
3.349
1.084
2.086
59.398
(8.170)
14.831
51.228
Metodologia utilizada para determinar o novo cálculo da depreciação
A base adotada para determinar o novo cálculo da depreciação foi a política da Companhia que
demonstra as novas vidas úteis e os percentuais de residual para cada item do ativo imobilizado das
unidades avaliadas. Para cada família de itens a Companhia estabeleceu uma nova vida útil conforme
as premissas, critérios e elementos de comparação citados abaixo:






Política de renovação dos ativos;
Expectativa da empresa com base na experiência de empresas do grupo;
Informação referente ao ambiente econômico;
Informações contábeis e controle patrimonial;
Especificações técnicas; e,
Política de manutenção dos bens.
Na determinação da política de estimativa de vida útil, os critérios utilizados pelos especialistas foram o
estado de conservação dos bens, evolução tecnológica, a política de renovação dos ativos, e a
expectativa da empresa com base na experiência do mercado com ativos semelhantes.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação foram revistos no encerramento do
exercício e não houve nenhum ajuste a ser aplicado.
Em 31 de março de 2013 o montante de R$ 610 (R$ 477 em 31 de março de 2012) referente à
depreciação do imobilizado foi debitado na rubrica de “despesas gerais e administrativas”.
NOTA 13 – INTANGÍVEL
Software
Controladora
Software
arrendado
Implantação de
Implantação de
Novos Processos ERP em Andamento
Total
Em 31 de dezembro de 2012 - Representado
Custo
Amort. Acum. e Impairment
8.717
2.235
937
(1.159)
(329)
(312)
Valor líquido contábil
7.558
1.906
625
Saldo Inicial
7.558
1.906
625
2
463
Adições
464
12.353
(1.800)
464
10.553
464
10.553
4.555
5.020
Amortização
(237)
(58)
(22)
Saldo Final
7.323
2.311
603
5.019
15.256
8.719
2.698
937
5.019
17.373
(1.396)
(387)
(334)
7.323
2.311
603
(317)
Em 31 de março de 2013
Custo
Amort. Acum. e Impairment
Valor líquido contábil
(2.117)
5.019
15.256
Em 31 de março de 2013 o montante de amortização de R$ 317 (R$ 317 em 31 de março de 2012) foi
registrado como “despesas gerais e administrativas”.
NOTA 13.1 – RECUPERABILIDADE DOS ATIVOS (IMPAIRMENT)
Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a empresa realiza o teste de
recuperabilidade dos saldos contábeis dos ativos intangíveis, imobilizado e outros ativos não
circulantes, para determinar se estes ativos sofreram perdas por “impairment”.
Estes testes são realizados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Em 31 de dezembro de 2012 a empresa realizou o teste de recuperabilidade para os ativos intangíveis,
imobilizado e outros ativos não circulantes, não sendo identificadas perdas por deterioração
(“impairment”).
NOTA 14 – FORNECEDORES E OUTRAS OBRIGAÇÕES
Contas a Pagar a Fornecedores
Contas a Pagar a Empresas Ligadas
31/03/2013
31/12/2012
30.824
17.871
7
Contas a Pagar a Fornecedores
30.831
17.871
Obrigações Sociais
46.743
32.325
Obrigações Tributárias
10.870
8.235
Prov isão de Custos e Encargos
31.513
16.952
Adiantamentos sobre Encomendas
472
325
6.435
6.551
126.864
82.259
Obrigações Tributárias
32.974
34.132
Mútuos com Empresas Ligadas
15.599
2.287
2.222
3.315
Parcela Não-Circulante
50.795
39.734
Total a Pagar a Fornecedores
30.831
17.871
Total de Outras Contas a Pagar
146.828
104.122
Total Geral
177.659
121.993
Outras Contas a Pagar
Parcela Circulante
Outras Contas a Pagar
Provisão de custos e encargos refere-se a etapas de serviços contratados que ainda não foram
faturados pelos respectivos fornecedores.
A Companhia requereu parcelamento de débitos de INSS, no final de 2012 sendo que estão em
processo de consolidação perante as repartições fiscais. Os valores requeridos no montante de R$
15.377 estão demonstrados no passivo não circulante.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 15 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS
Circulante
Modalidade
Capital de Giro
Capital de Giro
Capital de Giro
Ativo Permanente
Ativo Permanente
Arrendamentos Financeiros
Custos com Trans. Financeiras
Não-Circulante
Modalidade
Capital de Giro
Capital de Giro
Capital de Giro
Ativo Permanente
Ativo Permanente
Arrendamentos Financeiros
Custos com Trans. Financeiras
Taxa Média
Garantias
CDI 0,40 a 1,3061% a.m.
CDI + 0,40741 a 0,75% a.m.
TJLP/SELIC + 0,3274
VC + 5,625% a.a.
1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m.
100% CDI
Nota Promissória/Recebíveis
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Taxa Média
Garantias
CDI 0,40 a 1,3061% a.m.
CDI + 0,40741 a 0,75% a.m.
TJLP/SELIC + 0,3274
VC + 5,625% a.a.
1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m.
100% CDI
Nota Promissória/Recebíveis
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Alienação Fiduciária
Total de Empréstimos e Financiamentos
Taxas
Capital de Giro
Capital de Giro
Ativo Permanente
Ativo Permanente
Arrendamentos Financeiros
Por Data de Vencimento
Em até 12 meses
De 1 a 2 anos
De 2 a 3 anos
De 3 a 4 anos
De 4 a 5 Anos
Por Tipo de Moeda
Reais - R$
Dólar Norte-Americano - US$
31/03/2013
31/12/2012
144.136
9.961
14.140
2.852
1.027
1.957
(778)
173.297
132.755
9.889
5.103
2.888
1.004
644
(745)
151.538
31/03/2013
31/12/2012
65.423
3.820
26.250
4.274
1.122
4.588
(859)
104.618
66.436
4.965
20.000
4.979
1.348
1.512
(384)
98.856
277.915
250.394
De 0,40741% a 1,3061% a.m.
TJLP/Selic + 0,3274 a.m
VC + 5,625% a.a.
1,6% e 0,9983% e 1,88% a.m.
100% CDI
31/03/2013
31/12/2012
173.297
93.150
9.702
1.269
497
277.915
151.538
94.688
2.952
1.194
23
250.394
31/03/2013
31/12/2012
270.789
7.126
277.915
242.527
7.867
250.394
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 16 – DEBÊNTURES
1º Emissão
Valor na
Encargos
Data de
Tipo de
Títulos em
Data de
Financeiros
emissão
emissão
Circulação
emissão
anuais
01/07/2011
Particular
6.000
60.000
CDI + 6%
Parcela no Circulante
31/03/2013
31/12/2012
14.363
26.614
14.363
26.614
Em 01 de julho de 2011 foram emitidas e totalmente subscritas 6.000 (seis mil) debêntures de série
única, não conversíveis em ações, com garantia real, no montante de R$ 60.000, com as seguintes
características principais:



Amortizações programadas: 2% em agosto de 2011, 4,5% em novembro de 2011, 8,5% em
fevereiro de 2012, 13% em maio de 2012, 15,5% em agosto de 2012, 13% em novembro de
2012, 20% em fevereiro de 2013 e 23% em maio de 2013.
Vencimento final: 01/05/2013
Remuneração: juros remuneratórios equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas
médias diárias dos depósitos interfinanceiros de um dia (“Taxa DI”), expressa na forma
percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP
acrescida de uma taxa prefixada de 6,00 % ao ano base 252 dias úteis.
A emissão das debêntures foi aprovada na 16ª AGE, de 21 de junho de 2011. O saldo encontra-se
integralmente registrado no passivo e foi atualizado até 31 de março de 2013, considerando as taxas
vigentes no contrato.
NOTA 17 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
17.1 Impostos Diferidos
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Ativo Fiscal Diferido
Provisões de Contingências
Total Ativo Não Circulante
Passivo Fiscal Diferido
Lucros Diferidos s/Orgãos Publicos
Lucros Diferidos s/Particip. Exterior
Custos com Transações Financeiras
Depreciação s/Revisão Vida Util
Valor Justos s/Propriedade Investimento
Arrendamento Mercantil
Alienação de Imóveis
Total Passivo Não Circulante
31/03/2013
IRPJ CSLL Total
494
494
178
178
672
672
31/03/2013
IRPJ CSLL Total
6.309
1.387
177
1.057
5.246
171
5.606
19.953
2.273 8.582
500 1.887
64
241
380 1.437
1.888 7.134
62
233
2.018 7.624
7.185 27.138
31/12/2012
IRPJ CSLL
Total
494
494
178
178
672
672
31/12/2012
IRPJ CSLL
Total
5.874 2.117
7.991
266
96
912 328
5.246 1.888
159
57
5.606 2.018
18.063 6.504
362
1.240
7.134
216
7.624
24.567
O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as correspondentes
diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre
ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras, apurados em conformidade
com a Deliberação CVM n.º 599/09 e Instrução CVM n.º 371/02.
As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são
de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.
17.2 Despesas com Tributos sobre o Lucro
A seguir são apresentados os encargos com tributos sobre o lucro registrados no resultado dos
períodos:
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Lucro antes dos Impostos
Alíquota Nominal
31/03/2013
4.000
-34%
31/03/2012
2.972
-34%
1.360
1.004
1.021
(510)
(8)
145
IRPJ e CSLL calculados a alíquota nominal
Ajustes para apuração da alíquota efetiva
Resultado de Equivalência Patrimonial
Incentivos Fiscais
Adições e Exclusões Permanentes
Outros Ajustes
IRPJ e CSLL no Resultado
Imposto Diferido
Imposto Corrente
190
2.571
(2.571)
631
(461)
(170)
-64%
-21%
Alíquota Efetiva
18 – PROVISÕES
A Companhia possui processos em andamento de natureza trabalhista e tributária. É registrada
provisão no Passivo Não Circulante para os processos cuja estimativa de perda é considerada provável,
com exceção das provisões para contingências trabalhistas que foram feitas com base no histórico de
acordos trabalhistas estimados por seus assessores jurídicos.
Trabalhistas
e Cíveis
Em 31 de dezembro de 2012
Tributárias
Total
1.391
586
1.977
1.391
586
1.977
Constituída durante o período
Rev ersão de prov isões
Em 31 de março de 2013
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Exigências Fiscais e Trabalhistas
As declarações de rendimentos da Companhia estão sujeitas à revisão e eventual lançamento adicional
por parte das autoridades fiscais durante um prazo de cinco anos. Outros impostos, taxas e
contribuições, estão também sujeitos a essas condições, conforme a legislação aplicável.
NOTA 19 – PARTES RELACIONADAS
19.1 Transações com a Controladora e Coligada
As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:
IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i)
Inepar S/A Industria e Construções (i)
Quip S/A (ii)
Rig Oil & Gas Inc. (ii)
CCI Oil & Gas Inc. (ii)
Companhia Brasileira de Diques (iii)
IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A (i)
Quip S/A (ii)
Ativo Circulante
31/03/2013
31/12/2012
26.796
940
219.710
217.048
66
3.780
10.297
260.649
Passivo Circulante
31/03/2013
31/12/2012
7
12
7
Quip S/A (ii)
CCI Oil & Gás Inc. (ii)
(i) Controladora
(ii) Coligada
(iii) Outras Ligadas
3.780
8.406
230.174
12
Resultado (Receitas)
31/03/2013
31/12/2012
16
2.834
4.129
16
6.963
Ativo Nâo Circulante
31/03/2013
31/12/2012
16.241
15.603
16.241
15.603
Passivo Não Circulante
31/12/2012
31/03/2013
15.599
15.599
2.287
2.287
Resultado (Despesas)
31/12/2012
31/03/2013
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
19.2 Remuneração do Pessoal Chave da Administração
Conforme estabelecido e aprovado nas atas de assembleias gerais, para 2013 foi atribuída à
remuneração dos administradores, a seguir descritas, conforme atendimento ao CPC 05 – Divulgação
sobre Partes Relacionadas:
Remuneração de Diretores - CLT
Remuneração de Diretores - Estatutário
Participação no Resultado Diretores - CLT
Participação no Resultado Diretores - Estatutário
Outros Benefícios
TOTAL
31/03/2013
118
690
480
1.814
214
31/12/2012
505
3.052
463
1.617
740
3.316
6.377
NOTA 20 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
20.1 Capital Social
O Capital Social é de R$ 102.996 representado por 65.995.745 (sessenta e cinco milhões, novecentos e
noventa e cinco mil, setecentos e quarenta e cinco) ações ordinárias nominativas, com direito a voto,
indivisíveis em relação ao capital e sem valor nominal.
20.2 Dividendos
Não foram provisionados os dividendos mínimos obrigatórios, conforme determina o Estatuto Social da
Companhia, em função de existirem cláusulas de covenants em contratos financeiros que determinam
não declarar dividendos que excedam a 50% do lucro líquido das demonstrações consolidadas da
controladora IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S/A. A assembléia dos acionistas definirá a
destinação do resultado de 2012.
NOTA 21 – PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO
A Companhia mantém Programa de Alavancagem de Resultados (PAR) aos seus colaboradores,
vinculada ao alcance de metas, cujos parâmetros constam do acordo assinado em setembro de 2012.
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 22 – RECEITAS DE VENDAS
31/03/2013
21.196
62.104
24
150.474
26.336
260.134
31/03/2012
613
29.299
728
152.500
8.203
486
191.829
( - ) Impostos sobre Vendas
(15.348)
(15.626)
Receita Operacional Líquida
244.786
176.203
Revenda
Serviços
Venda de Sucata
Receitas de Consórcios
Vendas no Mercado Externo
Vendas Intercompanhias
Receita Bruta
NOTA 23 – OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado na venda de ativos imobilizados
Receita da venda
(-) Baixa do valor líquido contábil
Outras Receitas
Outras Despesas
Outras Receitas e Despesas
31/03/2013
31/03/2012
3.380
(640)
2.740
421
(397)
3
(8)
19
NOTA 24 – RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
Despesas Financeiras
Despesas bancárias
Juros de empréstimos e mutuos com ligadas
Juros sobre outros passivos
Variações cambiais passivas
Total das Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
Receitas de aplicações financeiras
Juros sobre outros ativos
Variação cambial ativa
Descontos Auferidos
Total das Receitas Financeiras
Resultado Financeiro Líquido
31/03/2013
31/03/2012
1.746
11.382
3.446
144
16.718
1.477
13.524
3.734
1.869
20.604
565
3.657
1.346
989
6.557
1.474
(10.161)
(19.026)
94
10
1.578
NOTA 25 – COBERTURA DE SEGUROS (NÃO AUDITADA)
Os valores são contratados em bases técnicas que se estimam suficientes para cobertura de eventuais
perdas decorrentes de sinistros com bens do Ativo Imobilizado e Estoques.
Em 31/03/2013 a companhia possuía apólices de seguro para os seguintes riscos:





Lucros cessantes;
Responsabilidade Civil;
Transporte;
Equipamentos Pesados (Caminhões, Guindastes); e
Vida em Grupo
Para redução dos riscos relacionados ao não cumprimento do desempenho contratado com os clientes,
a Companhia adquiriu “seguros performance” que garantem o ressarcimento de até R$ 140 milhões de
eventuais multas contratuais.
NOTA 26 – AVAIS E FIANÇAS
A Companhia concedeu, com o fim de atender exclusivamente suas operações financeiras,
aproximadamente R$ 22,4 milhões (valor de mercado) em alienação fiduciária (nota 15).
IESA ÓLEO & GÁS S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os períodos
findos em 31 de Março de 2012 e 31 de Dezembro de 2012
(Em milhares de reais exceto quando indicado de outra forma)
NOTA 27 – INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
As informações por segmento estão sendo apresentadas de acordo com o CPC 22 – Informações por
Segmento, aprovado pela Deliberação CVM 582/09. A administração definiu os segmentos operacionais
da Companhia, com base no modelo do seu plano estratégico, contendo as seguintes áreas:
Plataformas e
Módulos
Obras de Infra em:
Refinarias
Operações
Off Shore
Total
Receita bruta total
26.356
171.856
61.922
260.134
Impostos s/Vendas
286
(8.655)
(6.979)
(15.348)
(24.064)
(138.824)
(50.452)
(213.340)
2.578
24.377
4.491
31.446
Receitas em 31/03/2013
Custos dos Produtos e Serviços
Margem Bruta
NOTA 28 – INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR – EBITDA (LAJIDA)
Receita Operacional Líquida
Custo de bens e/ou Serviços Vendidos
31/03/2013
244.787
31/03/2012
176.203
(213.340)
(142.306)
Lucro Operacional Bruto
31.447
33.897
(-) Despesas com Vendas
(4.863)
(5.665)
(17.715)
(14.055)
(-) Despesas Gerais, Administrativas e Operacionais
(+) Depreciação/ Amortização
927
679
(+/-) Equivalência Patrimonial
2.553
7.797
12.349
22.653
5%
13%
EBITDA
% s/ Receita Operacional Líquida
*****
DIRETORIA EXECUTIVA:
Valdir Lima Carreiro; Irajá Galliano Andrade; José Eduardo Catelli Soares de Figueiredo; Otto Garrido
Sparenberg.
Contabilista:
Gilberto Marques CPF 141.526.788-01 CRC - TC - 1SP231969/O-8-S-RJ
RELATÓRIO DE REVISÃO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos
Acionistas e Administradores da
IESA Óleo e Gás S.A.
Rio de Janeiro - RJ
Introdução
Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais da IESA Óleo e Gás S.A.
referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2013, que compreendem o balanço
patrimonial em 31 de março de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do
resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
trimestre findo nessa data, incluindo o resumo das principais políticas contábeis e as demais
notas explicativas.
A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de
acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e com a
norma internacional IAS 34 - “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International
Accounting Standards Board - IASB”, assim como pela apresentação dessas informações de
forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários,
aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de
expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em
nossa revisão.
Alcance da revisão
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão
de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias
Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information
Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de
informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às
pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de
procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é
significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de
auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos
conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma
auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.
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Aos
Acionistas e Administradores da
IESA Óleo e Gás S.A.
Rio de Janeiro - RJ
Base para a conclusão com ressalva
i)
Classificação de Títulos a Receber de partes relacionadas
Conforme descrito na nota explicativa nº 7, estão registrados em Títulos a Receber,
Ativo Circulante, nas demonstrações contábeis, saldos de R$ 136.805 mil e R$ 82.806
mil a receber da controladora indireta Inepar S.A. Indústria e Construções, decorrentes
da venda de participações no capital de outras companhias e da venda de imóveis.
Por tratarem-se de saldos a receber de pessoas ligadas, cujas datas de vencimento
iniciais foram postergadas, tais valores deveriam estar registrados no Ativo Não
Circulante. Dessa forma, em 31 de março de 2012, o saldo do Ativo Circulante
encontra-se indevidamente a maior em R$ 217.048 mil, enquanto o saldo do Ativo Não
Circulante encontra-se a menor no mesmo montante.
Conclusão sobre as informações intermediárias individuais
Com base em nossa revisão, exceto pelos efeitos do assunto mencionado no parágrafo
base para conclusão com ressalva, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a
acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais
acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o
CPC 21 (R1) e a IAS 34 aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR, e
apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários.
Ênfases
i)
Diferença entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS
Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2, as demonstrações contábeis individuais foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da IESA –
Óleo e Gás S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações contábeis
separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas,
coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que
para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não contém ressalva em relação
a este assunto.
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Aos
Acionistas e Administradores da
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Rio de Janeiro - RJ
ii)
Valores correspondentes - não apresentação de informações contábeis consolidadas
Conforme mencionado na nota explicativa nº 4, em decorrência da mudança de política
contábil referente à apresentação e elaboração de demonstrações contábeis consolidadas,
determinada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, através da Deliberação CVM nº
698/13, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações
Consolidadas, equivalente ao IFRS 10, e da Deliberação CVM nº 694/12 que aprovou o
Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) – Negócios em Conjunto, equivalente ao IFRS 11,
ambos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a entidade não necessita mais
apresentar as informações contábeis consolidadas.
Nossa conclusão não contem
modificação relacionada a esse assunto.
Outros assuntos
i)
Demonstrações intermediárias do valor adicionado
Revisamos, também, a demonstração intermediária do valor adicionado referente ao
trimestre findo em 31 de março de 2013, cuja apresentação nas informações intermediárias
é requerida de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários
aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação
suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações
foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com
base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar
que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações
contábeis intermediárias tomadas em conjunto.
São Paulo, 14 de maio de 2013.
BAKER TILLY BRASIL
AUDITORES INDEPENDENTES S/S
CRC-2SP016754/O-1
EDUARDO AFFONSO DE VASCONCELOS
CONTADOR - CRC-1SP166001/O-3
CELSO LUIZ DA COSTA LOBO
CONTADOR – CRC-1SP251526/O-6
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1º Trimestre de 2013