Ministério das Relações Exteriores
Departamento de Promoção Comercial e Investimentos
Divisão de Inteligência Comercial
Guia de Negócios
África do Sul
Guia de Negócios
África
do Sul
Guia de Negócios
ÁFRICA DO SUL
SUMÁRIO
DADOS BÁSICOS............................................................................................................... 5
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICO-COMERCIAIS...................................................... 5
1. LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA......................................................................................... 7
2. EVOLUÇÃO RECENTE DA ECONOMIA............................................................................. 8
Tabela 1 - África do Sul: Evolução do Produto Interno Bruto (PIB)............................... 8
2.1. Política Fiscal e Monetária..................................................................................... 8
2.2. Setores da Economia............................................................................................ 9
3. COMÉRCIO EXTERIOR TOTAL...................................................................................... 12
3.1. Visão Geral......................................................................................................... 12
Tabela 2 – África do Sul: Comércio Exterior............................................................... 12
3.2. Serviços............................................................................................................. 12
3.3. Política Comercial............................................................................................... 13
3.4. Exportações........................................................................................................ 13
Gráfico 1: Participação dos Principais Compradores da África do Sul........................ 14
Gráfico 2: Produtos que o Mundo Importa da África do Sul....................................... 15
3.3. Importações....................................................................................................... 15
Gráfico 3: Participação dos Principais Fornecedores da África do Sul........................ 16
Gráfico 4: Produtos que o Mundo Exporta da África do Sul....................................... 17
3.4. Previsões............................................................................................................ 17
4. PANORAMA COMERCIAL ENTRE O BRASIL E A ÁFRICA DO SUL.................................. 19
4.1. Intercâmbio Comercial Bilateral........................................................................... 19
Tabela 3 – Brasil- África do Sul: Evolução do Intercâmbio Comercial......................... 19
4.2. Composição do comércio, por Fator Agregado.................................................... 20
Tabela 4 – Brasil- África do Sul: Exportações e Importações por Fator Agregado....... 20
4.3. Exportações Brasileiras para a África do Sul........................................................ 20
4.4. Importações Brasileiras Originárias da África do Sul............................................ 21
4.5. Balança Comercial Bilateral................................................................................. 21
5. CRUZAMENTO ESTATÍSTICO ENTRE AS PAUTAS.......................................................... 22
Tabela 5: Cruzamento entre as pautas...................................................................... 22
Gráfico 5: Principais oportunidades para as exportações brasileiras.......................... 23
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6. OPORTUNIDADES PARA EMPRESAS BRASILEIRAS...................................................... 24
Gráfico 6: Principais oportunidades para as exportações da África do Sul................. 26
6.1. Canais de Comercialização.................................................................................. 27
6.2. Pesquisas de Mercado........................................................................................ 28
6.3. Informações sobre Produto................................................................................. 28
6.4. Licitações........................................................................................................... 29
6.5. Cooperação Técnica........................................................................................... 29
6.6. Acordos Comerciais e Participação em Organizações Internacionais.................... 29
6.7. Feiras e Exposições............................................................................................. 30
7. DOCUMENTAÇÕES E FORMALIDADES......................................................................... 31
8. INVESTIMENTOS.......................................................................................................... 32
Gráfico 7: África do Sul– Origem dos Investimentos Anunciados entre 2007 e 2012 (%)32
Gráfico 8: África do Sul– Investimentos Anunciados entre 2007 e 2012 (%).............. 33
Tabela 5: Evolução recente do fluxo de IEDs............................................................. 34
Tabela 6: Levantamentos do estoque de investimentos da África do Sul no Brasil...... 34
Tabela 7: Investimentos estrangeiros diretos da África do Sul no Brasil..................... 35
8.1. Ambiente de negócios......................................................................................... 38
8.2. Oportunidades de investimentos.......................................................................... 39
9. PRESENÇA BRASILEIRA.............................................................................................. 41
10. LINKS ÚTEIS.............................................................................................................. 42
10.1 Brasil................................................................................................................. 42
10.2 África do Sul...................................................................................................... 43
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ÁFRICA DO SUL
ÁFRICA DO SUL
FONTES
População (2011)
51,2 milhões
FMI
2000/2005: 1,4%
2005/2010: 1,0%
Taxa de crescimento médio da população
OCDE
IDH (índice e posição) (2011)
Índice: 0,619
Ranking: 123º
IDH/ONU
2011
2050
Pirâmide etária
ONU
0 a 14
29,9%
21,1%
15 a 59
62,5%
64,1%
ONU
a partir de 60
7,6%
14,8%
Composição da população (2010)
Urbana: 62%
Rural: 38%
World Bank
Principais cidades
Johannesburg (3,22 milhões); Durban (3 milhões); Cape Town (2,9 milhões)
EIU
População abaixo da linha de pobreza (2005)
23,0%
ONU
Agricultura: 5,1%
Indústria: 25,0%
Serviços: 69,8%
Distribuição setorial da PEA (2009)
World Bank
Taxa de analfabetismo (2007)
11%
ONU
Anos de vida escolar (colocar o ano )
Total: n.d.
Homens: n.d.
Mulheres: n.d.
Religião (2001)
59% cristãos - 2% religiões nativas - 1% muçulmanos - 15% sem religião - 13% outras religiões
ONU
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial.
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS (2012)
PIB Nominal
US$ 390,9 bilhões
Crescimento real do PIB
2,6%
PIB Nominal "per capita"
US$ 7.635
PIB PPP
US$ 578,6 bilhões
PIB PPP "per capita"
US$ 11.320
Inflação
5,3%
Reservas internacionais(1)
US$ 53,57 bilhões
Câmbio (R/ US$)(1)
8,48
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do FMI/ World Economic Outlook Database, October 2012
(1) EIU, The Economist Intelligence Unit, Country Report November 2012
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1. LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
A África do Sul localiza-se entre os Oceanos Atlântico e Índico. Faz fronteira com Botsuana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, Suazilândia e Zimbábue.
Possui população estimada pelo FMI de cerca de 51 milhões de habitantes
(2012), distribuída em uma extensão de 1,2 milhão de Km2. É o 25º maior
país do mundo e, comparando com a superfície dos estados brasileiros, é
pouco menor que o Pará. As principais cidades são Johanesburgo, Durban,
Cidade do Cabo e Pretória.
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ÁFRICA DO SUL
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2. EVOLUÇÃO RECENTE DA ECONOMIA
A África do Sul é um mercado de médio porte, com PIB comparável ao da
Tailândia ou da Dinamarca. A crise econômica mundial iniciada em 2008 repercutiu sobre a economia sul-africana, cuja taxa de crescimento se reduziu
de 5,55%, em 2006 e 2007, para -1,54%, em 2009. Os fatores determinantes
para a queda foram o declínio das exportações, que se reduziram de 35,5%
do PIB em 2008 para 27,1% em 2009, e a redução da taxa de consumo doméstico, de 62,1% para 60,8% do PIB.
Na tabela 1, apresenta-se a evolução do PIB da África do Sul:
TABELA 1
ÁFRICA DO SUL: EVOLUÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
Discriminação
Variação real
2008
2009
2010
2011
2012
3,6%
-1,5%
2,9%
3,1%
2,6%
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC, com base em dados do FMI / World Economic Outlook Database, October 2012.
A partir de 2010, a economia voltou a mostrar sinais de crescimento, ainda
em patamares inferiores aos de antes do início da crise. Segundo previsões,
nos próximos anos, o setor externo deverá continuar afetado pela crise econômica europeia, e o consumo interno deverá seguir em declínio, em razão dos
altos níveis de desemprego e endividamento, bem como da baixa qualificação
profissional média. A taxa oficial de desemprego atual é de 25,5%. A taxa de
emprego da população em idade economicamente ativa é de apenas 41,3%.
2.1. Política Fiscal e Monetária
A África do Sul adota o sistema de câmbio flutuante e, em princípio, sem intervenção do Banco da Reserva, que eventualmente participa das compras e
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ÁFRICA DO SUL
vendas de moedas estrangeiras. Em 2012, o Rand sofreu desvalorização de
21%, principalmente como efeito da crise na zona do Euro e como reação do
mercado a greves e episódios de violência em importantes empresas mineradoras do país.
O déficit orçamentário alcançou aproximadamente 4,6% do PIB em 2012, tendo
em conta um crescimento da economia inferior ao projetado e a consequente
redução da arrecadação esperada. A previsão do Tesouro Nacional é de que
apenas em 2015 será possível reduzir o déficit para menos de 3% do PIB. A
dívida pública situa-se em 39% do PIB e deverá superar os 40% até 2015.
2.2. Setores da Economia
Agricultura
A África do Sul possui agricultura desenvolvida e diversificada, em que pesem
limitações de área agricultável (somente 13% do território) e de disponibilidade de água. O setor agrícola tem participação inferior a 3% na composição
do PIB, mas contribui mais, proporcionalmente, com a geração de empregos
formais (10%) e com as exportações (8%). Os principais produtos agrícolas
da África do Sul são grãos, principalmente milho branco e amarelo, com produção anual de 9 milhões de toneladas, além de trigo, girassol e soja; açúcar;
frutas temperadas e tropicais; vinhos (é o 8o produtor mundial); sucos; madeira e polpa de madeira.
A pecuária, bem desenvolvida, compreende criação de bovinos, ovelhas, caprinos, aves e suínos. O país produz 85% de todas as carnes consumidas no
mercado doméstico e é tradicional exportador de lã. A fauna selvagem constitui fonte significativa de renda, por meio da visitação turística de parques nacionais e reservas particulares, da criação em cativeiro de animais selvagens
e da exportação de troféus de caça.
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A União Europeia é o principal mercado de destino dos produtos agrícolas sul-africanos, destacando-se, individualmente, Holanda (11%), Reino Unido (9%)
e Alemanha (4%); fora da UE, são importantes importadores Zimbábue (8%),
Moçambique (6%) e Angola (3%).
Um complexo processo de reforma agrária, ora em curso, tem afetado os investimentos na agricultura sul-africana. As autoridades locais têm como meta
transferir, até 2014, cerca de 30% das terras de agricultores brancos para
pequenos produtores negros. As exportações agrícolas têm sido afetadas,
ademais, pela crise na União Europeia, e alguns setores, como avicultura, têm
pressionado o governo para adotar medidas protecionistas contra importações, especialmente do Brasil.
Mineração
Historicamente, a indústria de mineração foi a principal força de desenvolvimento econômico do país. Embora represente hoje apenas 9,8% da produção
nacional, e apesar de a produção de diamantes e ouro não estar mais no auge,
a África do Sul é o maior produtor mundial de diamantes, cromo, manganês,
platina, vanádio e vermiculita, e o segundo maior produtor de ouro, paládio,
ilmenita, rutilo e zircônio. Ocupa o segundo lugar, ainda, na lista dos maiores
exportadores mundiais de carvão mineral.
Indústria
A África do Sul possui base industrial sólida e diversificada, que provê estímulo para outros setores, como o de serviços. Os custos de produção são
relativamente baixos e, por meio de acordos comerciais com a União Europeia
e com a SACU (União Aduaneira da África Austral), as empresas estabelecidas no país têm acesso a amplos mercados. As manufaturas respondem
por 12,8% da economia nacional, sendo a maior parcela das exportações do
setor provenientes da indústria automotiva (10%). BMW, Ford, Volkswagen,
Daimler-Chrysler, General Motors e Toyota possuem fábricas na África do Sul.
10
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
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Serviços
Os principais setores da indústria de serviços da África do Sul são:
Telecomunicações
O país apresenta infraestrutura moderna e razoavelmente eficiente de serviços
de telecomunicações nas áreas urbanas. Em 2005 encerrou-se o monopólio
da paraestatal Telkom no setor.
Terceirização de processos empresariais (“Business Process Outsourcing”)
Nos últimos anos, a África do Sul – especialmente a região da Cidade do Cabo
– logrou estabelecer-se como centro de “call centers” e outros processos
empresariais terceirizados. Multinacionais como Lufthansa, Amazon e Delta
instalaram, recentemente, centros de atendimento na região do Cabo, onde
a qualificação da mão de obra é mediamente superior à do restante do país.
Turismo
Estima-se que as receitas geradas pelo turismo respondam por 1% a 3% do
PIB sul-africano.
Serviços financeiros
A Bolsa de Valores de Joanesburgo, a 18ª no mundo, em termos de capitalização de mercado, integra um sistema financeiro sofisticado e bem estruturado.
O setor bancário, regulado pelo Banco da Reserva da África do Sul, é dominado, na prática, por quatro grupos financeiros: Nedbank, ABSA, Standard Bank
e First Rand Group (FNB).
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3. COMÉRCIO EXTERIOR TOTAL
3.1 Visão Geral
A África do Sul é um dos principais atores africanos no comércio internacional, destacando-se especialmente na venda de minérios. Entre 2007 e 2011,
os fluxos comerciais do país aumentaram 12%. Em 2011, a corrente de comércio sul-africana alcançou US$ 179,02 bilhões, 4,4% a mais que em 2010.
Na tabela 2 apresenta-se o evolução do comércio exterior do África do Sul.
TABELA 2
África do Sul: evolução do comércio exterior
Valores em US$ bilhões
Discriminação
2007
2008
2009
2010
2011
Exportações (fob)
86,77
104,46
72,19
93,07
99,27
Importações (cif)
72,79
79
58,92
78,37
79,75
Saldo comercial
13,98
25,46
13,27
14,70
19,52
Intercâmbio comercial
159,56
183,46
131,11
171,44
179,02
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do UN/COMTRADE, March 2013.
3.2 Serviços
A balança de serviços do país é tradicionalmente deficitária, em razão das
remessas de lucros aos investidores estrangeiros e das transferências unilaterais da África do Sul para os países parceiros da União Aduaneira da África
Austral (SACU). Em 2012, o país registrou déficit de US$ 7,1 bilhões, contra
US$ 4,8 bilhões em 2011, um aumento de 47%. Prevê-se a redução dos déficits em serviços para aproximadamente US$ 4 bilhões ao ano em 2013 e
2014.
12
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3.3. Política Comercial
A África do Sul possui sistema tarifário relativamente aberto. A tarifa média
aplicada para bens não-agrícolas é de 5,9%, enquanto a tarifa média para
produtos agrícolas é de 14,84%. Segundo dados da Organização Mundial do
Comércio, a África do Sul faz parte de quatro acordos de comércio de bens:
- União Aduaneira da África Austral (SACU), desde julho de 2004;
- África do Sul-União Europeia, desde janeiro de 2000;
- Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), desde setembro de 2000; e
- SACU-Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), desde maio de 2008.
3.4 Exportações
De 2007 a 2011, as exportações totais da África do Sul aumentaram 14,5%,
de US$ 86,7 bilhões para US$ 99,2 bilhões. Em 2011, observou-se novo aumento de 6,6% em comparação a 2010.
Em 2011, a África do Sul ocupou a 2ª posição nas exportações totais da África
(participação de 21,7% do total do Continente) e a 41ª no ranking das exportações mundiais (participação de 0,52%).
Segundo dados apresentados pela APEX Brasil, os principais destinos das
exportações sul-africanas em 2010 foram: China (16,2%), Estados Unidos
(9,1%), Japão (7,8%), Índia (7,5%) e Alemanha (7,4%).
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No gráfico 1, relacionam-se os principais destinos para as exportações da
África do Sul, entre 2005 e 2010:
GRÁFICO 1
ÁFRICA DO SUL
Participação dos Principais Compradores da África do Sul
(2005-2010)
16.2%
11.3%
10.0%
9.1%
6.9%
5.7%
4.4%
9.7%
7.5%
9.0%
6.0%
6.8%
3.7%
China
10.7%
Estados Unidos
12.2%
8.9%
8.6%
7.7%
7.4%
9.7%
8.4%
7.3%
7.0% 7.1%
9.1%
7.8%
7.4% 7.5%
5.3%
3.7%
Japão
India
Alemanha
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
Em 2010, os principais grupos de produtos exportados pela África do Sul
foram demais metais e pedras preciosas (18,4%); petróleo e derivados do
petróleo (8,2%); minérios de ferro (6,3%); pedras preciosas e semipreciosas
(6%) e ferro-liga (4,7%).
14
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ÁFRICA DO SUL
No gráfico 2, apresentam-se os principais grupos de produtos exportados
pela África do Sul em 2010:
GRÁFICO 2
ÁFRICA DO SUL
Produtos que o Mundo Importa da África do Sul
(2010)
DEMAIS METAIS E PEDRAS PRECIOSAS
18,4%
PETRÓLEO E DERIVADOS DE PETRÓLEO
MINÉRIOS DE FERRO
PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS
43,0%
8,2%
6,3%
FERRO-LIGAS
AUTOMÓVEIS
DEMAIS MINÉRIOS METALÚRGICOS
6,0%
APARELHOS PARA FILTRAR OU DEPURAR
DEMAIS PRODUTOS DE METAIS NÃO-FERROSOS
PRODUTOS LAMINADOS PLANOS DE FERRO OU AÇO
2,0%
2,1%
2,3%
2,7%
4,5%
4,7%
OUTROS
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
3.3. Importações
De 2007 a 2011, as importações totais da África do sul aumentaram 10,5%,
de US$ 72,8 bilhões para US$ 79,7 bilhões. Em 2011, observou-se aumento
de 1,7% em comparação a 2010.
A África do sul ocupou a 1ª posição nas importações da África (participação
de 18,6% do total do Continente) e a 34ª no ranking das importações mundiais
(participação de 0,55% no total).
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15
ÁFRICA DO SUL
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Segundo dados apresentados pela APEX Brasil, os principais mercados fornecedores da África do Sul, em 2010, foram China (13,9%), Alemanha (13,1%),
Estados Unidos (7,2%), Reino Unido (5,5%) e Japão (4,9%).
No gráfico 3, apresentam-se as principais origens das importações da África
do Sul entre 2005 e 2010:
GRÁFICO 3
ÁFRICA DO SUL
Participação dos Principais Fornecedores da África do Sul
(2005-2010)
15,3%
13,8%
8,9%
7,4% 7,3%
7,2%
6,9%
6,3%
6,2% 6,3%
China
13,4%
11,1%
10,4%
Alemanha
13,3%
7,7%
6,0%
6,4%
13,9%
13,1%
12,6%
8,3%
7,7%
6,0%
5,7%
5,9%
Estados Unidos
13,6%
4,5%
Reino Unido
7,2%
5,5%
4,9%
Japão
GRÁFICO 3
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
Em 2010, os principais grupos de produtos importados pela África do Sul
foram petróleo e derivados de petróleo (7,7%); automóveis (5,5%); ouro em
formas semimanufaturadas (5,1%); autopeças (4,8%) e aparelhos transmissores e receptores (4%).
16
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ÁFRICA DO SUL
No gráfico 4, apresentam-se os principais grupos de produtos importados
pela África do Sul, em 2010:
GRÁFICO 4
ÁFRICA DO SUL
Produtos que o Mundo Exporta para a África do Sul
(2010)
PETRÓLEO E DERIVADOS DE PETRÓLEO
AUTOMÓVEIS
7,7%
OURO EM FORMAS SEMIMANUFATURADAS
5,5%
AUTOPEÇAS
5,1%
APARELHOS TRANSMISSORES E RECEPTORES
4,8%
CONFECÇÕES
4,0%
53,7%
DEMAIS METAIS E PEDRAS PRECIOSAS
PRODUTOS FARMACÊUTICOS
3,4%
COMPUTADORES E ACESSÓRIOS
3,2%
2,9%
2,6%
2,5%
2,1%
DEMAIS MÁQUINAS,APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS
INSTRUMENTOS,APARS.DE ÓTICA,PRECISÃO,PARTES,PEÇAS
DEMAIS MATERIAIS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS
OUTROS
2,4%
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
3.4 Previsões
Com a recuperação da demanda global, especialmente nos países da OCDE,
as exportações sul-africanas deverão crescer mais rapidamente que as importações no período de 2013 a 2017. A projeção para 2013 é a de que
exportações e importações totalizem US$ 101,5 bilhões e US$ 107,4 bilhões,
respectivamente. Setores de exportação intensiva – como mineração e manufaturas – que tiveram baixo rendimento em 2012-, devem continuar sofrendo,
em 2013, os efeitos da crise da zona do Euro, bem como o impacto das reCalendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
17
ÁFRICA DO SUL
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centes greves ocorridas no país.
Apesar das baixas taxas de juros, do aumento acentuado dos salários e da
disponibilidade adequada de crédito, o consumo interno deve enfraquecer, em
razão do desemprego crônico, do endividamento das famílias e da baixa qualificação profissional média.
No que se refere ao câmbio, pode-se esperar recuperação temporária do Rand
no começo de 2013, com depreciação gradual até 2014, devido ao déficit
persistente nas contas correntes do país, à inflação relativamente elevada –
ainda que sob controle –, às eleições de 2014 e à volatilidade do portfólio de
investimentos do país.
18
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ÁFRICA DO SUL
4. PANORAMA COMERCIAL ENTRE O BRASIL E A ÁFRICA DO SUL
4.1. Intercâmbio Comercial Bilateral
De 2008 a 2012, o intercâmbio comercial entre os dois países aumentou
2,5%, de US$ 2,5 bilhões para US$ 2,6 bilhões. Em 2012, a corrente de comércio foi 19,9% maior que em 2011, em razão, basicamente, do aumento
das exportações brasileiras.
A África do Sul foi o 4° parceiro do Brasil entre os países da África (participação de 9,8% no total), após Nigéria, Argélia e Egito, e o 37° no mundo (participação de 0,56% no total).
Na tabela 3, apresenta-se a evolução do intercâmbio comercial entre o Brasil
e a Africa do Sul:
TABELA 3
BRASIL-ÁFRICA DO SUL: EVOLUÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL
US$ milhões, fob
2007
DESCRIÇÃO
Exportações brasileiras
Variação em relação ao ano anterior
2008
2009
2010
2011
1.681
1.310
-4,8% -22,1%
1.260
-3,8%
1.755
39,3%
22 00 11 12
2008 2009 2010 2011 2012
(jan-out)
1.765
309,3%
Importações brasileiras
Variação em relação ao ano anterior
774
433
48,2% -44,0%
753
73,9%
912
21,0%
849
-6,9%
Intercâmbio Comercial
Variação em relação ao ano anterior
2.540
2.114
33,8% -16,8%
2.063
-2,4%
2.172
5,2%
2.603
19,9%
557
348
906
Saldo Comercial
991
1.247
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb.
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
19
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4.2. Composição do comércio, por fator agregado
Em 2012, as exportações brasileiras para a África do Sul foram concentradas
em produtos manufaturados, que corresponderam a 63,3% da pauta, seguidos dos básicos (23,6%) e dos semimanufaturados (12,7%). As importações
brasileiras originárias da África do Sul, da mesma forma, foram concentradas
em produtos manufaturados, que representaram 66,6% da pauta, seguidos
dos básicos (21,2%) e dos semimanufaturados (12,2%).
Na tabela 4, apresentam-se as exportações e importações brasileiras, por
fator agregado:
TABELA 4
BRASIL-ÁFRICA DO SUL: EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES, POR FATOR AGREGADO
US$ milhões, fob - 2 0 1 2
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
DESCRIÇÃO
IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS
VALOR
PART.%
VALOR
PART.%
Básicos
416,7
23,6%
180,0
21,2%
Semimanufaturados
224,0
12,7%
103,6
12,2%
1.117,1
63,3%
565,0
66,6%
7,6
0,4%
0,0
0,0%
1.765,4
100,0%
848,6
100,0%
Manufaturados
Transações especiais
Total
1.765
100,0%
849
100,0%
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do MDIC.
Importações brasileiras
Exportações brasileiras
4.3. Exportações brasileiras para a Africa do Sul
De 2008 a 2012, as exportações brasileiras para a África do Sul diminuíram
0,5%, de US$ 1,76 bilhão para US$ 1,75 bilhão. Entre 2011 e 2012, os embarques aumentaram 38,9%.
Em 2012, a África do Sul foi o 2° destino das exportações brasileiras entre
os países da África (participação de 14,4% no continente) e o 32º no mundo
(participação inferior a 0,73% no total).
20
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
Guia de Negócios
ÁFRICA DO SUL
Os principais produtos da pauta de exportações para a África do Sul, em 2012,
foram: i) pedaços e miudezas, comestíveis de galo, frango, galinha, congeladas (valor de US$ 150 milhões, participação de 8,5% no total – diminuição
de 21,8% em relação ao ano de 2011); ii) outros veículos automóveis com
motor de explosão. (US$ 136 milhões, (participação de 7,7% – aumento de
24,7%); iii) açucar refinado de cana/beterraba (US$ 131 milhões, participação
de 7,4% - aumento de 37,9%); iv) bulhão dourado, para uso não monetário
(US$ 127 milhões, participação de 7,2% - não houve exportação do produto
para a África do Sul no ano de 2011).
4.4. Importações brasileiras originárias da Africa do Sul
De 2008 a 2012, as importações brasileiras originárias da África do Sul registraram crescimento de 7,7%, de US$ 774 milhões para US$ 849 milhões. Em
2012, as aquisições foram 6,9% menores que em 2011.
A África do Sul foi a 4ª origem das importações brasileiras entre os países da
África (participação de 5,95% na região) e o 45º no mundo (participação de
0,38%).
Os principais produtos importados pelo Brasil procedentes da África do Sul,
em 2012, foram: i) Hulha antracita, não aglomerada (valor de US$ 130 milhões, participação de 14,9% - aumento de 12% em relação a 2011), ii) herbicidas (valor de US$ 76 milhões, participação de 8,7% - aumento de 41% em
relação a 2011).
4.5. Balança comercial bilateral
O saldo comercial é tradicionalmente favorável ao Brasil. De 2008 a 2012,
houve superávits brasileiros em todos os anos: US$ 991 milhões (2008), US$
1,24 bilhões (2009), US$ 557 milhões (2010), US$ 348 milhões (2011) e
US$ 906 milhões (2012). Em 2012, o superávit aumentou 186% em relação
a 2011.
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
21
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
5. CRUZAMENTO ESTATÍSTICO ENTRE AS PAUTAS
O cruzamento entre as pautas de Exportação do Brasil e de Importação da
África do Sul apresenta as oportunidades potenciais para as exportações brasileiras em inúmeros segmentos. Agregados por subitens do Sistema Harmonizado (SH6), os grupos de produtos brasileiros que, em princípio, tendem
a apresentar maior possibilidade de importação por parte do mercado sul-africano foram classificados em ordem decrescente de valor com base no
potencial indicativo de mercado.
A tabela 5 apresenta os 25principais produtos brasileiros com maior propensão importadora por parte do mercado da África do Sul, em 2011:
TABELA 5
CRUZAMENTO ENTRE A OFERTA EXPORTADORA BRASILEIRA E A DEMANDA IMPORTADORA DA ÁFRICA DO SUL
Ranking
2 0 1 1 - US$ mil
Código SH
Descrição
TOTAL GERAL
PRODUTOS SELECIONADOS
Exportações
brasileiras para
África do Sul
Importações
Totais da
África do Sul
Potencial
indicativo de
comércio
1.680.649
79.750.895
78.406.880
200.725
26.851.587
20.153.520
0
11.264.267
11.264.267
28
1.765.270
1.765.247
1
270900
Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos
2
870323
Automóveis c/ motor de pistão alternativo, cilindrada > 1.500cm3 e =< 3.000cm3
3
870322
Automóveis de passag., inc. wagons, com motor pistão, de ign.> 1000 <= 1500 cm3
0
809.320
809.320
4
880240
Aviões e outros veículos aéreos, de peso > 15.000 kg, vazios
0
602.500
602.500
5
281820
Óxidos de alumínio, exceto corindo artificial
0
461.796
461.796
6
100190
Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio
28.872
476.575
453.486
7
851712
Telefones para redes celulares e para outras redes sem fio
4
1.613.821
430.211
8
300490
Outros medicamentos terapêuticos ou profiláticos, em doses, venda a retalho
3.635
1.114.893
414.443
9
870421
Automóveis transporte de mercadorias, motor de pistão, de ignição, carga máxima <= 5 t
1.550
445.809
397.091
10
880230
Aviões e outros veículos aéreos, de peso > 2.000 kg e <= 15.000 kg, vazios
1.870
383.307
381.812
11
230400
Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja
0
286.660
286.660
12
100630
Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido (glaceado)
37.076
384.764
281.274
13
870190
Outros tratores
23.414
269.844
251.120
14
870899
Outras partes e acessórios, para veículos autom. das pos. 87.01 a 87.05
32.765
261.911
235.709
15
842951
Carregadoras e pás carregadoras, de carregamento frontal, autopropulsores
1.778
230.846
229.424
16
640299
Outros calçados de borracha ou plástico - sapatos
623
280.268
222.400
17
842952
Máqs. escavadoras, com capac. de efetuar uma rotação de 360 graus, autopropulsores
2.325
251.738
219.908
18
848180
Torneiras e dispositivos semelhantes para canalizações/caldeiras/reservatórios/cubas
919
202.055
201.320
19
150790
Óleo de soja e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados
24.743
239.956
197.846
20
401120
Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em ônibus ou caminhões
311
191.858
191.609
21
880330
Outras partes para aviões ou helicópteros
490
185.566
185.175
22
271011
Óleos leves de petróleo ou de min. betuminosos e prep., exceto desperdícios
0
4.570.178
183.271
23
851770
Partes de aparelhos telefônicos para redes celulares ou redes sem fio
1.048
202.240
162.893
24
841112
Turborreatores, de empuxo > 25 kn
6.016
167.574
162.763
25
870829
Outras partes e ace. de carroçarias (incl. cabinas) para veícs.das pos. 87.01 a 87.05
33.258
188.572
161.975
Elaborado pelo MRE/DPR/Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UNCTAD/ITC/Trademap.
22
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
Guia de Negócios
ÁFRICA DO SUL
O gráfico 5 apresenta as 20 principais empresas brasileiras exportadoras para
a África do Sul, em 2011.
ÁFRICA DO SUL
Quantidade de empresas exportadoras em 2011: 1.471
20 maiores empresas em valor exportado:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA
SCANIA LATIN AMERICA LTDA
WEG EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A
VALE S.A.
BRF - BRASIL FOODS S.A.
VOLKSWAGEN DO BRASIL INDUSTRIA DE VEICULOS
AUTOMOTORES
COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA-DE-ACUCAR,
ACUCAR E A
PETROCOQUE S A INDUSTRIA E COMERCIO
SADIA S.A.
COMPANHIA
BRASILEIRA
DE
METALURGIA
E
MINERACAO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
BRF - BRASIL FOODS S.A.
CARGILL AGRICOLA S A
ARCELORMITTAL BRASIL S.A.
AGCO DO BRASIL COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
SOUZA CRUZ S/A
MAN LATIN AMERICA INDUSTRIA E COMERCIO
DE VEICULOS LTDA
USINA DE ACUCAR SANTA TEREZINHA LTDA
CATERPILLAR BRASIL LTDA
C.VALE - COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL
FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA
FONTE: MDIC. Elaboração UICC/Apex-Brasil
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
23
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
6. OPORTUNIDADES PARA EMPRESAS BRASILEIRAS
Entre os setores do mercado sul-africano que apresentam oportunidades potenciais para produtos brasileiros, destacam-se:
Alimentos, bebidas e agronegócios:
• Farelo de soja;
• Café cru;
• Carne de frango industrializada;
• Farinha para animais;
• Demais pescados;
• Demais sucos;
• Massas e preparações alimentícias;
• Outros açúcares;
• Outros produtos de origem animal;
• Sementes oleaginosas (exceto soja);
Casa e construção:
• Extratos tanantes e tintoriais;
• Ferramentas e talheres;
• Madeira serrada;
• Madeira laminada;
• Painéis de fibras ou partículas de madeira;
• Móveis;
• Obras de pedras e semelhantes;
• Tubos de ferro fundido, ferro ou aço;
• Vidro e suas obras;
Máquinas e equipamentos:
• Aparelhos mecânicos para projetar e pulverizar líquidos e pós;
• Aquecedores e secadores;
• Autopeças;
• Demais máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos;
24
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
Guia de Negócios
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
ÁFRICA DO SUL
Geradores e transformadores elétricos;
Laminadores de metais;
Máquinas e aparelhos de uso agrícola, exceto trator;
Ferramentas manuais, pneumáticas e hidráulicas;
Máquinas e aparelhos para trabalhar pedra e minério;
Motores e turbinas para aviação;
Motores para veículos automóveis;
Pilhas, baterias e acumuladores elétricos;
Motocicletas;
Reboques, semirreboques e suas partes;
Tratores;
Veículos de carga;
Trens e materiais para vias férreas;
Moda:
• Couro;
• Demais produtos têxteis;
• Partes de calçados;
• Tecidos de algodão;
Tecnologia e saúde:
• Instrumentos e aparelhos de ótica e precisão, partes e peças;
• Produtos químicos inorgânicos;
• Produtos químicos orgânicos;
Multissetoriais:
• Barras, perfis, fios, chapas e tiras de alumínio;
• Fios-máquina e barras de ferro ou aço; e
• Papel e suas obras.
Fonte: Apex-Brasil
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
25
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
O gráfico 6, apresenta as principais oportunidades para as exportações brasileiras no mercado da Africa do Sul:
GRÁFICO 6
ÁFRICA DO SUL
África do Sul - Principais oportunidades para as exportações brasileiras
(valor exportado US$ e participação % do Brasil nas importações do país, 2010)
75,3%
Carne de frango "in natura"
4,9%
Autopeças
28,5%
Fumo em folhas
90,4%
Minérios de ferro
Açúcar refinado
89,8%
Couro
24,3%
69,5%
Carne de peru "in natura"
4,1%
Resinas e elastômeros
Produtos químicos orgânicos
18,8%
Ferro-ligas
70,5%
Laminadores de metais
41,9%
Papel e suas obras
13,3%
9,8%
Petróleo e derivados de petróleo
37,4%
Chassis e carrocarias para veículos automóves
28%
Ferramentas manuais, pneumáticas ou hidráulicas
11,9%
Ligas de alumínio
39,9%
Açúcar em bruto
9,7%
Outros produtos de origem animal
15%
Motocicletas
25,5%
Madeira laminada
18,9%
Madeira compensada ou contraplacada
6,2%
Motores e turbinas para aviação
9,2%
Café cru
10,4%
Demais produtos têxteis
26,9%
Álcool etílico
Demais produtos químicos
7,6%
Demais produtos minerais
43,6%
16%
Tubos de ferro fundido, ferro ou aço
0
200
400
600
800
US$ milhões
Exportação do Brasil
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
26
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Exportação do Mundo
1,000
1,200
1,400
1,600
Guia de Negócios
ÁFRICA DO SUL
ÁFRICA DO SUL
África do Sul - Principais oportunidades para as exportações brasileiras (continuação)
(valor exportado US$ e participação % do Brasil nas importações do país, 2010)
11,3%
Aparelhos mecâncios para projetar, pulverizar líquidos e pós
4,5%
Veículos de carga
11,7%
Farinhas para animais
4,4%
Móveis
Obras de pedras e semelhantes
9,9%
Obras de metais
9,3%
Gorduras e óleos animais e vegetais
6,8%
6,1%
Pilhas, baterias e acumuladores elétricos
15,3%
Demais madeiras e manufaturas de madeiras
4,8%
Ferramentas e talheres
4,1%
Trens e materiais para vias férreas
Extratos tanantes e tintoriais
6,2%
Demais máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos
7,8%
Demais produtos de metais não-ferrosos
7,2%
8,8%
Rolamentos e engrenagens
54%
Carne de frango industrializada
32,8%
Máquinas e aparelhos de elevação de carga, descarga, etc
1,9%
Refrigeradores e congeladores
4,3%
Conservas de frutas, legumes e outros vegetais
Plásticos e suas obras
8,4%
Partes e peças de aviões e helicópteros
6,5%
Chá, mate e especiarias
20,3%
3,2%
Condensadores elétricos, ficos,variáveis ou ajustáveis
Demais metais e pedras preciosas
5,3%
Tecidos de algodão
2,7%
Cereais em grão e esmagados
5,2%
0,8%
Outros açúcares
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
US$ milhões
Exportação do Brasil
Exportação do Mundo
FONTE: COMTRADE. Elaboração UICC/Apex-Brasil
6.1. Infraestrutura
A infraestrutura de transportes da África do Sul é a melhor do continente. As
estradas (362 mil km, dos quais 17,3% asfaltados) são boas e bem preservadas, e estendem-se por todas as regiões do país. As ferrovias somam 24 mil
km, o equivalente a 80% da malha ferroviária do continente africano. Os portos
são eficientes e bem distribuídos geograficamente.
O fornecimento de energia, em contraste, constitui importante fator de vulnerabilidade no contexto da infraestrutura básica sul-africana. Tendo em vista a ausência de investimentos importantes no setor, nas duas últimas décadas, aliada
aos projetos dos Governos democráticos pós-1994 de eletrificação de áreas
carentes, o país tem enfrentado constantes ameaças de apagões. Em 2008, o
fornecimento sofreu diversas interrupções, em razão do aumento da demanda.
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
27
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
A situação de vulnerabilidade é agravada pela preponderância de setores intensivos em energia na base produtiva sul-africana. Embora tenha PIB (PPP)
correspondente a 0,7% do produto mundial, a África do Sul consome 1% da
energia produzida globalmente. De acordo com as últimas estatísticas oficiais
disponíveis, relativas a 2006, a matriz energética do país é composta, predominantemente, por carvão (65,7%) e petróleo (21,6%), sendo o carvão também a principal fonte da matriz elétrica (86%). A capacidade instalada atual,
de cerca de 44.145 MW, tem participação inexpressiva de fontes renováveis.
O Governo sul-africano tem envidado esforços para aumentar a oferta de energia elétrica, ao mesmo tempo em que busca elevar a participação de fontes
alternativas na composição da matriz energética.
6.2. Pesquisas de Mercado
Trata-se de estudos aprofundados sobre a comercialização de produtos brasileiros em terceiros mercados, levando em consideração diversos fatores que
podem afetar sua competitividade, tais como barreiras tarifárias e não tarifárias, legislação comercial, canais de distribuição, concorrência de empresas
locais e estrangeiras e logística de transportes, entre outros. As pesquisas são
elaboradas e atualizadas exclusivamente sob demanda de entidades de classe
do Brasil, cadastradas no Sistema de Promoção Comercial do MRE1.
6.3. Informações sobre Produto
Trata-se de trabalho contendo um conjunto de dados sobre as condições de
comercialização de determinado produto em mercado específico. Inclui tratamento tarifário e não tarifário aplicado à importação de produtos brasileiros,
lista de importadores locais e estatísticas de importação. Os trabalhos são
solicitados ou atualizados exclusivamente por demanda de empresas ou enti-
1
As pesquisas de mercado estão disponíveis no Portal BrasilGlobalNet (www.
brasilglobalnet.gov.br).
28
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
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ÁFRICA DO SUL
dades cadastradas no Sistema de Promoção Comercial do MRE2.
6.4. Licitações
Oportunidades em diferentes licitações internacionais na África do Sul e em
outros países são regularmente registradas na BrasilGlobalNet, oferecidas tanto por empresas públicas como privadas, nos mais diversos setores3.
6.5. Cooperação Técnica
Brasil e África do Sul celebraram acordos de cooperação em diversas áreas:
Assentamentos Humanos, Ciência e Tecnologia, Cooperação Técnica, Cultura,
Defesa, Desenvolvimento Social, Educação, Esporte, Previdência Social, Relações Intergovernamentais e Saúde. Existem projetos em fase de implementação nas áreas de bancos de leite humano e capacitação profissional.
6.6. Acordos Comerciais
No âmbito multilateral, destaca-se o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul-SACU, assinado em abril de 2009 e ora em fase tramitação interna nos
países signatários.
Lista completa dos tratados em vigor pode ser consultada no sítio da Divisão
de Atos Internacionais (DAI) do Ministério das Relações Exteriores (http://dai-mre.serpro.gov.br/).
2
Informações sobre Produto estão disponíveis no Portal BrasilGlobalNet (www.
brasilglobalnet.gov.br).
3
Informações sobre concorrências públicas internacionais são divulgadas no
Portal BrasilGlobalNet (http://www.brasilglobalnet.gov.br/ConcorrenciasPublicas/Pesquisa/
frmPesqConcPublicas.aspx?xMenu=1).
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
29
ÁFRICA DO SUL
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6.7. Feiras e Exposições
Está disponível no portal de promoção comercial e de investimentos do Ministério das Relações Exteriores (www.brasilglobalnet.gov.br) calendário de
eventos empresariais no Brasil e no exterior, incluindo feiras e exposições realizadas na África do Sul. Destaca-se a feira multissetorial SAITEX, a maior do
gênero no continente africano, realizada anualmente em Joanesburgo.
Informações adicionais podem ser obtidas pelo canal “Fale conosco” do portal ou pelo endereço [email protected].
30
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
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ÁFRICA DO SUL
7. DOCUMENTAÇÃO E FORMALIDADES
ÁFRICA DO SUL
Classificação no comércio internacional(1) - 115
DESCRIÇÃO
PARA EXPORTAR
PARA IMPORTAR
Número médio de documentos
6
7
Prazo médio para desembaraço (dias)
16
23
1.620
1.940
Custo médio (US$ por contêiner)
DOCUMENTOS
PARA IMPORTAR
PARA EXPORTAR
Balance of Payment (BOP) form(2)
Conhecimento de Embarque Marítimo
Ordem de Liberação de Carga
Certificado de Origem
Fatura Comercial
(2)
Customs Import Declaration (SAD 500)
Packing List ou Romaneio de Embarque
Balance of Payment (BOP) form(2)
Conhecimento de Embarque Marítimo
Ordem de Liberação de Carga
Certificado de Origem
Fatura Comercial
(2)
Customs Import Declaration (SAD 500)
Packing List ou Romaneio de Embarque
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados do World Bank - Doing Business.
(1) Compilação dos dados que medem e comparam as regulamentações relevantes para o ciclo de vida de pequenas e médias empresas nacionais em 185 países, concluída em junho de 2012.
(2) Exigência documental específica do país.
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
31
ÁFRICA DO SUL
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8. INVESTIMENTOS
GRAFICO 7
ÁFRICA DO SUL
África do Sul - Origem dos Investimentos
Anunciados entre 2007 e 2012 (%)
Estados Unidos
21,4%
Reino Unido
40,5%
Austrália
15,4%
Japão
O gráfico 7 apresenta as principais origens dos investimentos
estrangeiros
Índia
anunciados pela África do 10,0%
Sul, entre 2007 e 2012:
5,9%
Outros
6,7%
GRÁFICO 7
FONTE: FDI Intelligence. Elaboração UICC/Apex-Brasil
32
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ÁFRICA DO SUL
O gráfico 8 apresenta a distribuição setorial dos investimentos estrangeiros,
anunciados pela África do Sul entre 2007 e 2012.
GRAFICO 8
ÁFRICA DO SUL
África do Sul - Investimentos Anunciados entre
2007 e 2012 (%)
Carvão, Petróleo e Gás
17.4%
Metalurgia
34.4%
14.8%
Comunicações
Energia alternativa/renovável
6.6%
14.0%
12.8%
Indústria de transporte automotivo
Outros
FONTE: FDI Intelligence. Elaboração UICC/Apex-Brasil
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
33
ÁFRICA DO SUL
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A tabela 5 apresenta a evolução recente do fluxo de IEDs recebidos por países
e regiões selecionados, incluindo a África do Sul:
FLUXO DE IED RECEBIDOS POR REGIÃO/PAÍS
US$ milhões
REGIÕES
Mundo
2008
Valor
(%)
2009
Valor
(%)
2010
Valor
(%)
2011
Valor
(%)
1.790,7 100,0% 1.197,8 100,0% 1.309,0 100,0% 1.524,4 100,0%
Países em desenvolvimento
650,0
36,3%
519,2
43,3%
616,7
47,1%
684,4
44,9%
57,8
3,2%
52,6
4,4%
43,1
3,3%
42,7
2,8%
Nigéria
8,3
0,5%
8,7
0,7%
6,1
0,5%
8,9
0,6%
África do Sul
9,0
0,5%
5,4
0,4%
1,2
0,1%
5,8
0,4%
Gana
1,2
0,1%
1,7
0,1%
2,5
0,2%
3,2
0,2%
Congo
2,5
0,1%
1,9
0,2%
2,2
0,2%
2,9
0,2%
Argélia
2,6
0,1%
2,7
0,2%
2,3
0,2%
2,6
0,2%
África
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UNCTAD/World Investment Report 2012.
A tabela 6 apresenta os últimos levantamentos do estoque de investimentos
diretos no continente africano e nos principais países da região:
ESTOQUES DE IED POR REGIÃO/PAÍS
US$ MILHÕES
REGIÕES
Mundo
Valor
1990
(%)
Valor
2000
(%)
2011
(%)
2.081.147
100,0%
7.450.022
100,0%
20.438.199
100,0%
517.200
24,9%
1.735.488
23,3%
6.625.032
32,4%
60.553
2,9%
153.553
2,1%
569.559
2,8%
Nigéria
9.207
0,4%
43.451
0,6%
129.890
0,6%
África do Sul
8.539
0,4%
23.786
0,3%
69.242
0,3%
Gana
1.561
0,1%
3.379
0,0%
21.781
0,1%
Congo
319
0,0%
1.605
0,0%
12.320
0,1%
Argélia
575
0,0%
1.889
0,0%
18.127
0,1%
Países em desenvolvimento
África
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Inteligência Comercial, com base em dados da UNCTAD/World Investment Report 2012.
34
Valor
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ÁFRICA DO SUL
A tabela 7 apresenta investimentos estrangeiros diretos da África do sul no
Brasil.
INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS DA ÁFRICA DO SUL NO BRASIL
US$ MILHÕES
Ano
IED sul- Participação
IED mundiais
africanos sul-africana
no Brasil
no Brasil
no total
Principal atividade econômica de aplicação de recursos
Valor
(US$
milhões)
Participação
das
atividades
nos IED
totais da
África do Sul
2001
21.041,7
1
0,0271%
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
5,71
100,00%
2002
18.778,3
1
0,0297%
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
5,57
100,00%
2003
12.902,4
3
0,0641%
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
8,27
75,21%
2004
20.265,3
7
0,0177%
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
3,59
71,73%
2005
21.521,6
8
0,0171%
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
3,69
83,22%
2006
22.231,3
12
0,0448%
Fabricação de produtos químicos não especificados ou não classificados
9,96
67,47%
2007
33.704,6
7
0,0045%
Atividades imobiliárias de imóveis próprios
1,53
33,32%
2008
43.886,3
11
0,0124%
Fabricação de produtos químicos não especificados ou não classificados
5,46
58,79%
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Investimentos, com base em dados da UNCTAD/World Investment Report 2012.
Em 2011, a África do Sul ocupou a 60ª posição no ranking dos países que
enviaram IEDs para o Brasil.
Empresas sul-africanas no Brasil
ACSA – AIRPORTS COMPANY SOUTH AFRICA
Integra o consórcio INVEPAR, que venceu o leilão de concessão do Aeroporto
Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em fevereiro de 2012. Além da
ACSA, o consórcio INVEPAR é composto pela construtora OAS e pelos fundos
Previ, Petros e Funcef.
A ACSA administra os três principais aeroportos da África do Sul, localizados em Joanesburgo, na Cidade do Cabo e em Durban, os quais obtiveram,
em 2011, as três primeiras colocações, respectivamente, no ranking dos
melhores aeroportos da África, organizado pela “World Airports Awards”. O
aeroporto de Joanesburgo recebeu o segundo prêmio, ademais, na categoria
“Most Improved Airport”, perdendo apenas para o terminal internacional de
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
35
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
Xangai. Além dos três aeroportos internacionais, a ACSA gerencia outros seis
terminais sul-africanos, sendo responsável, em conjunto, por 200.000 aterrissagens e 10 milhões de passageiros, anualmente.
ANGLO AMERICAN
O grupo ANGLO AMERICAN está presente no Brasil desde 1973. A fábrica
da empresa, em Goiás, produz cerca de 10 mil toneladas de níquel por ano
e é responsável por 560 empregos diretos. A empresa planeja ampliar sua
produção de níquel naquele estado, com investimentos da ordem de US$ 1,8
bilhão. A ANGLO-AMERICAN participa, ainda, do projeto Minas-Rio, voltado à
produção de minério de ferro.
ANGLO GOLD ASHANTI
É a terceira maior produtora de ouro do mundo. Possui 21 operações em 10
países. O Brasil é fonte de 9% da produção mundial do grupo, que possui
minas nos estados de Goiás e Minas Gerais, gerando 3.350 empregos diretos.
GRUPO EDITORIAL NASPERS
O GRUPO EDITORIAL NASPERS adquiriu, em setembro de 2009, 91% do site
de comparação de preços “Buscapé”. Em 2006, o grupo sul-africano havia
adquirido 30% das ações do GRUPO ABRIL, por US$ 422 milhões.
Empresas brasileiras na África do Sul
BR FOODS
Possui escritório de representação.
BUSSCAR ÔNIBUS
Venceu licitação para fornecimento de ônibus à África do Sul no ano 2000.
Atualmente a empresa mantém representante comercial no país, sobretudo
com vistas ao fornecimento de peças de reposição.
36
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2012
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ÁFRICA DO SUL
MARCOPOLO
Fabricante de carrocerias para ônibus, a MARCOPOLO abriu unidade produtiva
na África do Sul em 2000. Em março de 2009, a empresa venceu licitação,
em parceria com a SCANIA, para fornecimento de 143 ônibus à Prefeitura de
Joanesburgo.
O BOTICÁRIO
Possui lojas em Joanesburgo, Cidade do Cabo e KwaZulu-Natal.
PETROBRAS
A companhia PETROLEUM, OIL AND GAS CORPORATION OF SOUTH AFRICA
(PETROSA), manifestou interesse em desenvolver parceria com a PETROBRAS nos seguintes projetos: exploração de petróleo off-shore; construção
de refinaria em Mthombo, cujo estudo de viabilidade prevê o refino de 360 mil
barris de óleo pesado por dia; e fornecimento de gás natural liquefeito. Convém ressaltar que a referida empresa assinou Memorando de Entendimento
com a PETROBRAS em 2005, que todavia não foi implementado, tendo em
conta, entre outras razões, o caráter genérico de suas cláusulas.
RANDON
Possui escritório de representação.
VALE
Presente no país desde 2004, desenvolve atividades de exploração de minerais como níquel, cobre, manganês e minério de ferro. Também atua no país
por meio do joint venture Teal Minerals Incorporated (50%), especializada em
operações de cobre no continente africano. Mantém um escritório em Joanesburgo que serve como base para a equipe de exploração mineral na África.
WEG
Possui filial no país que atende a 49 países africanos. A unidade sul-africana
é responsável por grande parte do faturamento externo total da empresa, de
cerca de US$ 200 milhões.
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37
ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
8.1. Ambiente de negócios
A África do Sul ocupa a 39ª posição no ‘ranking’ elaborado pelo Banco Mundial no âmbito da pesquisa “Doing Business 2013”, tendo perdido 4 posições
em relação ao ano anterior. A piora do resultado deve-se principalmente ao
item “Abertura de Empresa” (53ª posição), em razão do aumento dos custos
iniciais dos empreendimentos. O prazo médio previsto para a abertura de uma
firma é de 13 dias. O país recebeu a melhor classificação geral no item “Obtenção de Crédito”, e a 10ª posição em “Proteção de Investidores”. As piores
avaliações, por outro lado, foram aquelas dos quesitos “Obtenção de Energia
Elétrica” (150ª posição), “Facilidade para o Comércio Exterior” (115ª posição)
e “Resolução de Insolvências” (84ª posição).
Critério
Posição
Abertura de Empresa
53
Obtenção de alvarás
39
Energia elétrica
150
Registro de propriedade
79
Obtenção de crédito
1
Proteção de investidores
10
Pagamento de impostos
32
Comércio exterior
115
Cumprimento de contratos
82
Resolução de insolvências
84
38
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ÁFRICA DO SUL
As duas principais entidades que atuam na área de apoio aos negócios e investimentos na África do Sul são a Business Unity South Africa (BUSA - www.
busa.org.za) e a Business Leadership South Africa (BLSA - www.businessleadership.org.za).
8.2. Oportunidades de investimentos
A África do Sul é uma economia diversificada e oferece aos investidores uma
ampla gama de oportunidades em vários setores, dentre os quais se destacam:
• Terceirização de processos empresariais e serviços de tecnologia da informação
• Eletro-técnico
• Roupas, têxteis, couros e calçados
• Agroindústria:
- Pesca e aquacultura
- Processamento de alimentos
- Embalagem de bebidas
- Chás indígenas
- Fibras naturais de valor elevado
- Biocombustíveis
• Automóveis e componentes
• Químicos e plásticos
• Turismo
• Aeroespacial
• Geração e distribuição de energia
• Energias renováveis e econômicas
• Manufaturas avançadas:
- Nanomateriais
- TV digital
- Energia nuclear
- Soluções para melhorar o uso de eletricidade
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39
ÁFRICA DO SUL
• Design e criação:
- Cinema e mídia
- Estúdio de filmagem e infra-estrutura de distribuição
- Produção de filmes, documentários e comerciais
- Jóias e desenho de moda
Fonte: Apex-Brasil
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Guia de Negócios
ÁFRICA DO SUL
9. PRESENÇA BRASILEIRA
Embaixa do Brasil em Pretória
Hillcrest Office Park Woodpecker
Place First Floor 177, Dyer Road
Hillcrest Pretoria, 0083
Endereço postal:
Suíte 91, Private Bag X1
Menlo Park Pretóleo,
0102 – Pretória – África do Sul
Tel.: (002721) 366-5200
Fax: (002721) 366-5210
Consulado Geral na Cidade do Cabo
Triangle House, 21st Floor 22
Riebeek Street 8001
Cidado do Cabo – África do Sul
Tels.: (002721) 421-4040 / 41 / 42
Fax: (002721) 421-1216
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ÁFRICA DO SUL
Guia de Negócios
10. LINKS ÚTEIS
10.1 Brasil
FINALIDADE
SÍTIO
http://www.brasilglobalnet.gov.br
Informações estratégicas para fechamento de negócios entre empresas
brasileiras e estrangeiras.
http://capta.mdic.gov.br
Ferramenta de divulgação dos acordos comerciais brasileiros.
http://aliceweb2.desenvolvimento.gov.br
http://www.radarcomercial.mdic.gov.br
http://www.comexbrasil.gov.br
http://www.apexbrasil.com.br
http://www.mapa.gov.br
http://www.anvisa.gov.br
http://www.receita.fazenda.gov.br
http://www.bcb.gov.br
http://www.bndes.gov.br
http://www.bb.com.br
42
Sítio oficial de estatísticas de comércio exterior do governo
brasileiro.
Sítio com objetivo de auxiliar na seleção de mercados e produtos com maior
potencial para incrementar as exportações brasileiras
Portal Brasileiro que têm por objetivo disseminar informações
referentes ao comércio exterior brasileiro.
Agência Brasileira de Promoção de exportações. Entidade cujo objetivo
é promover as exportações dos produtos e serviços do país, contribuir para a
internacionalização das empresas brasileiras.
Sítio oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
do governo brasileiro
Agência Nacional de Viglância Sanitária. Entidade cujo objetivo é proteger a
saúde do cidadão, mediante o controle sanitário da produção e comercialização
de produtos e serviços submetidos a vigilância sanitária.
Receita Federal. Administração dos tributos federais e o controle aduaneiro,
atuação no combate á songeção, contrabando, descaminho,
pirataria e tráfico de drogas e animais.
Banco central do Brasil. Entidade cujo objetio é gerir a política econômica,
garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda do Brasil e do sistema
financeiro.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Banco com os
objetivos de apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento
nacional.
Instituição financeira estatal, que têm por objetivo
promover o desenvolvimento sustentável do Brasil.
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ÁFRICA DO SUL
10.2 África do Sul
SÍTIO
FINALIDADE
www.africadosul.org.br
Embaixada da África do Sul em Brasília
www.africadosul.org.br
Consulado-Geral da África do Sul em São Paulo
www.gov.za
Portal governamental
www.treasury.gov.za
Ministry of Finance
www.dfa.gov.za
Department of International Relations and Cooperation (DIRCO)
www.dti.gov.za/
Department of Trade and Industry
www.resbank.co.za
South African Reserve Bank
www.energy.gov.za
Department of Energy
www.dpe.gov.za
Department of Public Enterprises
www.dmr.gov.za
Department of Mineral Resources
www.daff.gov.za
Department of Agriculture, Forestry and Fisheries
www.economic.gov.za
Department of Economic Development
www.tourism.gov.za
Department of Tourism
www.statssa.gov.za
Statistics South Africa
www.cipro.co.za
Companies and Intellectual Property Commission
www.sars.gov.za
South African Revenue Service
www.sabs.co.za
South African Bureau of Standards
www.cosatu.org.za
Congress of South African Trade Unions
www.busa.org.za/
Business Unity South Africa (BUSA)
www.seda.org.za
Small Enterprise Development Agency (Seda)
www.greengazette.co.za
Government Gazette of South Africa
www.dbsa.org
Development Bank of Southern Africa (DBSA)
www.cde.org.za
Centre for Development and Enterprise (CDE)
www.sacci.org.za
South African Chamber of Commerce and Industry
Para mais links úteis, visite: www.thedti.gov.za/links.jsp.
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