UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE CUSTO – VOLUME - LUCRO PARA O
EMPREENDIMENTO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DE
HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE CRICIÚMA-SC.
CRICIÚMA, JULHO DE 2009.
PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE CUSTO – VOLUME - LUCRO PARA O
EMPREENDIMENTO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DE
HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE CRICIÚMA-SC.
Monografia
apresentada
ao
curso
de
Administração de Empresas da Universidade do
Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito
parcial para obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Prof. Msc. Edson Firmino Ribeiro
CRICIÚMA, JULHO DE 2009.
PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA
AVALIAÇÃO DE CUSTO-VOLUME-LUCRO PARA O EMPREENDIMENTO DE UMA
EMPRESA VAREJISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE
CRICIÚMA-SC.
Monografia
apresentada
ao
curso
de
Administração de Empresas da Universidade do
Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito
parcial para obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Prof. Edson Firmino Ribeiro
Criciúma, 11 de Julho de 2008.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
Prof. Edson Firmino Ribeiro - Especialista - (Unesc) - Orientador
_______________________________________________
Prof. Sergio Bruchchen -Especialista - (Unesc.).
_______________________________________________
Prof. Jadina de Nez - Especialista - (Unesc).
DEDICATÓRIA
Seria injusto se não dedicasse a todos que conheço, amigos, Deus, família,
empresa Angeloni, companheiros de trabalho, esposa, filhos, irmão, Mãe, mestres,
orientador, porém peço licença para dedicar há uma pessoa especial, querido, amigo,
meu Pai.
Ademir de Souza (in memorizam) um grande exemplo, ser humano,
profissional, sem estudo foi gerente de grandes empresas da cidade, suplente de
vereador, motorista, presidente de bairro, assim como alguns grandes personagens de
nossa vida, foi embora pra junto de Deus, em seus plenos 49 anos, deixando saudades,
de suas histórias, piadas (sempre pronto), caráter irrevogável e determinado com
coração enorme, sem medição de valor.
Pai, espero que esteja orgulhoso, pois tento ser apenas um terço do exemplo
que me deixaste, digo que estes anos longe de você, tenho chorado muito, hoje sou pai
de dois anjos, compreendo quanto é amar um filho, sei que pela lei da natureza, o filho
enterra o pai, mas confesso até hoje não consegui te enterrar, meu coração abriu uma
porta sem conseguir fechar, sei o quanto te abracei, mas tenho tantas saudades de seu
abraço, escrevo chorando. Um dia, meus filhos, espero, vão passar por isso, oro a Deus
para que o inverso não aconteça, não conseguiria ter forças.
Hoje Pai, dou um passo importante para minha formatura, a qual você
sempre me cobrou, termino com uma monografia, estudo realizado com carinho, dedico
a você, onde quer que esteja, nestas singelas palavras, com o sentimento de pesar. Por
não poder dizer isto pessoalmente, mas com uma certeza, Deus dá a cruz conforme
todos podem carregar. Meu herói, saudades te amo.
Ao meu querido papai.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela oportunidade de viver, sendo que busco
sempre honrar e andar no caminho do Senhor nosso Pai.
Agradeço profundamente a meus Pais Maria Celenita Lima e Ademir de
Souza (in memorian) por me ensinaram nos caminhos difíceis, não importa de onde
você venha, qual classe social, acredite em Deus, trabalhe muito e pé na tábua.
Agradeço a meu orientador Edson Firmino Ribeiro que me conduziu com
sabedoria na elaboração desta monografia, teve paciência e ética nos momentos
complicados, sempre pensando no melhor para desenvolver o trabalho.
A todos que estiveram na minha vida acadêmica, muito OBRIGADO.
A minha família, cunhados (as), irmãos, meus tios, madrasta, padrinhos, primos, avós,
meu sogro, compadres (Kleber e Rafaela, Erom e Daiane) desejo que Deus os retribua,
por todos os conselhos e principalmente, dedicação, paciência, ajuda, financeira,
carinho, sempre lembrando que existirão momentos de tristeza, mas também de
ALEGRIA!
Agradeço ao casal João e Omercinda (Avós) que foram base para minha
conquista, dando amor, carinho, exemplo e direção na minha juventude.
Por último e mais importante, minha amada esposa Maristela, meus filhos
Paulo e Victor, razão do meu viver, por ter entendido o porquê das noites em claro, dos
livros, ter dedicado mais tempo a um trabalho ou prova, sempre com um único objetivo,
tentar um futuro melhor para oferecer-lhes.
“No processo de melhoria contínua, a
eliminação de desperdício é a peça de
fundamental importância.”
Antonio Cezar Bornia
RESUMO
SOUZA, Paulo Roberto Lima de.
Avaliação de custo-volume-lucro para o
empreendimento de uma empresa varejista de hortifrutigranjeiro para a cidade de
Criciúma. 2009. 72 Paginas, Monografia do Curso de Administração da Universidade
do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma.
O presente estudo tem como objetivo geral conhecer as funções administrativas para
um projeto de custo, planilhas e tomada de decisão, tendo como suporte os seguintes
objetivos específicos: Demonstrar a importância da graduação na vida profissional do
acadêmico do curso de Administração da UNESC, verificar a importância do
conhecimento no controle dos resultados, verificar as origens de custo, volume e lucro,
também identificar as dificuldades encontradas na área de hortifrutigranjeiro. Para
fundamentar os objetivos deste estudo, realizou-se uma pesquisa de campo, baseada
em uma empresa da cidade.
Ao final da pesquisa, conhecer fatores importantes sobre o gerenciamento dos custos,
para os fins propostos, despertando e aperfeiçoando as principais funções e
competências necessárias para o cargo de administrador.
Palavra chaves: Custo- volume- lucro e margem de contribuição.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
Figura 1- Fluxograma da apuração dos custos. ............................................................ 22
Figura 2- Sistema de despesas..................................................................................... 24
Figura 3- : Quadro esquemático de absorção ............................................................... 27
Figura 4-:Formúlas pontos do equilíbrio ........................................................................ 30
Figura 5- Gráfico do ponto de equilíbrio. ....................................................................... 30
Figura 6- Componentes do preço.................................................................................. 32
Figura 7- Cinco forças de Porter ................................................................................... 33
Figura 8- Ciclo de tomada de decisão........................................................................... 35
QUADROS
Quadro 1- F.L.V,Frutas, legumes e verduras ................................................................ 15
Quadro 2- Classificação de custeio............................................................................... 23
Quadro 3- Critérios de gastos. ...................................................................................... 26
Quadro 1- Classificação de custos................................................................................ 26
PLANILHAS
Planilha 1- Resultado pesquisa preço de venda. .......................................................... 38
Planilha 2- Resultado pesquisa custo e volume. ........................................................... 39
Planilha 3- Margem contribuição. .................................................................................. 41
Planilha 4- Maior giro..................................................................................................... 42
Planilha 5- Custos fixos. ................................................................................................ 44
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 13
1.1.TEMA ...................................................................................................................... 15
1.2 CARACTERIZAÇAO DO PROBLEMA .................................................................... 15
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 15
1.3.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 15
1.3.2 Objetivo Específico............................................................................................... 15
1.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS ............................................................................. 17
2.1 HORTIFRUTIGRANGEIRO..................................................................................... 17
2.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES........................................................................ 18
2.3 DEFINIÇOES BÁSICAS .......................................................................................... 20
2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ........................................................................... 21
2.5 PRINCÍPIOS DE CUSTEIO..................................................................................... 23
2.6 SISTEMAS E FORMAS DE ABSORÇÃO ............................................................... 24
2.7 RATEIO ................................................................................................................... 27
2.8 FILOSOFIA DE CUSTO DIRETO E INDIRETO ...................................................... 28
2.9 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO .............................................................................. 30
2.10 PONTO DE EQUILÍBRIO ...................................................................................... 31
2.11 CUSTOS-VOLUME-LUCRO. ................................................................................ 33
2.12 PREÇO DE VENDA .............................................................................................. 33
2.13 FORMAS DE LUCRATIVIDADE............................................................................ 35
2.14 TOMADA DE DECISÃO ........................................................................................ 36
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................... 38
3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................. 39
3. 2 TIPO DE PESQUISA.............................................................................................. 39
3.3 ABORDAGEM METODOLÓGICA ........................................................................... 39
3.4 PERIODO PESQUISADO ....................................................................................... 40
3.5 POPULAÇAO E AMOSTRA .................................................................................... 40
3.6 METODOLOGIA DE PESQUISA DE CAMPO ........................................................ 40
4 EXPERIÊNCIA DA PESQUISA .................................................................................. 41
12
4.1 PESQUISA DE PREÇO .......................................................................................... 41
4.2 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME ....................................................................... 42
4.3 DETERMINAÇÃO MARGEM CONTRIBUIÇÃO. ..................................................... 43
4.4 CUSTOS FIXOS...................................................................................................... 46
4.5 LUCRO LÍQUIDO .................................................................................................... 47
4.6 PONTO DE EQUILIBRIO. ....................................................................................... 47
CONCLUSÃO................................................................................................................ 48
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 49
APÊNDICE .................................................................................................................... 53
APÊNDICE 1- Pesquisa preço de venda....................................................................... 51
APÊNDICE 2- Pesquisa custo e volume. ...................................................................... 53
APÊNDICE 3- Resultado pesquisa preço de venda...................................................... 56
APÊNDICE4- Resultado pesquisa custo e volume. ...................................................... 58
APÊNDICE 5- Resumo da análise custo-volume-lucro. ................................................ 62
A PÊNDICE6- Resumo despesas estimadas. ............................................................... 66
ANEXO.......................................................................................................................... 71
ANEXO 1...... .......................................................................................................................... .....72
13
1 INTRODUÇÃO
O administrador dá a direção e rumo à sua organização, lidera as pessoas
e decide como os recursos organizacionais devem ser utilizados para atingir os
objetivos desta. Este conceito é aplicado ao administrador em qualquer nível da
organização. Tendo essa visão, sentindo a possibilidade da cidade de Criciúma-SC
ter demanda para um novo empreendimento no setor de varejo, especificamente de
hortifrutigranjeiro, buscaram-se subsídios para a avaliação de custo, volume e lucro
do mesmo. Para isso, foi efetuado pesquisas de custo de aquisição de produtos,
demanda dos mesmos e preços de venda, com objetivo de determinar a margem de
contribuição, margem de lucro e ponto de equilíbrio, indicadores importantes que
podem impactar na tomada de decisão na gestão de um empreendimento.
O setor de varejo nesta área, na cidade de Criciúma, é muito competitivo,
pois além de vários supermercados existentes, existem várias feiras, fruteiras e
atravessadores vendendo de porta em porta. O momento econômico que o mundo
atravessa, de uma maneira ou outra, acaba afetando todas as empresas, não sendo
diferente nesta região.
Entretanto, vale ressaltar que a procura da qualidade de vida tem
transformado muitos hábitos alimentares, sendo que todas as pessoas que buscam
uma vida melhor acabam por estabelecer uma alimentação mais saudável,
proporcionando viabilidade ao negócio de hortifrutigranjeiro. No ano de 2008 o setor
de varejo teve um crescimento de 15% em nível de Brasil, segundo a revista
Supermercado Moderno. Na região sul do estado de Santa Catarina obteve-se um
crescimento na venda de produtos agrícolas de 23%, nesta mesma fonte.
Nos últimos anos houve um aumento bem considerado nesta área, com
aperfeiçoamento de várias técnicas de vendas, principalmente no armazenamento e
durabilidade do produto, desde o cultivo, empacotamento, transporte e venda ao
consumidor. Complementando, nesta informação pode-se considerar Criciúma-SC
um pólo principal de venda desse varejo, podendo-se citar grandes marcas de
supermercados como Angeloni, Bistek, Giassi, Manentti, Moniari, Althof, M.M. Rosso
e Martins.
Além dos grandes supermercados, Criciúma também dispõe de um
sistema de varejo somente de hortifrutigranjeiro, como segue:
14
No centro: A freira livre na prefeitura velha, onde o agricultor vende
praticamente ao custo do produto dos supermercados, com qualidade e valor inferior
aos supermercados.
No bairro Próspera, além dos pequenos estabelecimentos, possui a
fruteira Próspera, que atende toda a região, buscando um atendimento em outras
áreas como mercearia, bebidas e lanches.
No bairro Santa Luzia, a fruteira fica no centro do bairro, englobando
cinco bairros, somando um crescimento nos últimos meses de quase 50%. Iniciando
com apenas duas bancas, hoje possui uma área maior, mais arejada, 15 bancas e
um espaço significativo.
A Fruteira Pinheirinho localizado num ponto estratégico do bairro de
mesmo nome, com espaço bom de armazenamento, trabalha fortemente nesta área,
com outros tipos de serviços de mercearia, carnes, churrasco aos domingos e com
varias degustações.
Neste contexto, pesquisaram-se os indicadores de custo, volume e lucro
deste segmento elaborando-se o trabalho na ordem que segue:
O Capítulo 1 compõe-se de introdução, caracterização do problema,
objetivo geral, específico e a justificativa;
O capítulo 2 apresenta a fundamentação teórica, sendo abordados temas
histórico de custos, definições básicas, classificação de custos, filosofia de custeio,
custo direto e indireto, custeio de absorção, margem de contribuição, ponto de
equilíbrio, volume e lucro final.
O capítulo 3 aborda os procedimentos metodológicos, que norteou a
pesquisa, efetuado em cinco estabelecimentos da cidade de Criciúma, pesquisa de
preço custo e volume.
O capítulo 4 apresenta a análise e interpretação dos dados obtidos na
pesquisa. E, por fim, apresenta-se a conclusão, referências bibliográficas e
apêndices.
15
1.1.TEMA
Avaliação de custo-volume-lucro para o empreendimento de uma empresa
varejista de hortifrutigranjeiro para a cidade de Criciúma-SC.
1.2 CARACTERIZAÇAO DO PROBLEMA
Um dos grandes obstáculos para um administrador quando da decisão de
empreender um novo negócio, pode ser traduzido como a falta de informações
relativas aos resultados financeiros e gerenciais. De posse de uma pesquisa de
mercado acenando para a existência de uma demanda na área de hortifrutigranjeiro
vem a segunda grande dúvida: que resultados a venda destes produtos podem
gerar?
Com base nesta indagação, efetuou-se esta pesquisa para melhor
entender como os fatores de custo, volume e lucro se comportam em frente a este
negócio.
1.3 OBJETIVOS
Os objetivos serão o suporte necessário para o presente estudo, tanto
para esclarecimento de temas na área de custo, tanto para o entendimento dos
fatores de volume e lucro numa empresa.
Os objetivos foram classificados em objetivos gerais e específicos.
1.3.1 Objetivo Geral
Pesquisar e tratar quantitativamente as informações necessárias para uma
avaliação de custo-volume-lucro para o empreendimento de uma empresa varejista
de hortifrutigranjeiro para a cidade de Criciúma-SC
1.3.2 Objetivo Específico
Ø Efetuar uma pesquisa bibliográfica buscando referencia e informações acerca
do tema pesquisado;
16
Ø Verificar uma pesquisa de preços no segmento de hortifrutigranjeiro na cidade
de Criciúma - SC;
Ø Efetuar uma pesquisa de custos de aquisição de produtos no segmento de
hortifrutigranjeiro na cidade de Criciúma - SC;
Ø Realizar uma pesquisa de volume de venda para o segmento de
hortifrutigranjeiro na cidade de Criciúma - SC;
Ø Determinar a margem de contribuição por produto e o ponto de equilíbrio do
empreendimento;
Ø Construir uma análise de custo-volume-lucro do empreendimento com base
nos parâmetros anteriormente analisados;
Ø Concluir demonstrando a viabilidade do negócio frente à análise efetuada.
1.4 JUSTIFICATIVA
Os custos, volumes e lucros, estão relacionados a vários fatores, tais
como compras, vendas, custos indiretos, diretos, projeções futuras e análise de
mercado. Na busca de um resultado positivo para a organização, entender a relação
entre esses fatores se torna imprescindível.
Nas empresas, acredita-se que um administrador poderá tomar a decisão
mais correta e coerente para organização, com base em fatores quantitativos. Este
trabalho busca informações na área de hortifrutigranjeiro para uma futura tomada de
decisão, baseando-se na informação colhida, através de pesquisas e estudos
relacionados ao tema. De uma forma geral, o objetivo é estabelecer uma projeção
sem ter movimentações antes, somente analisando e pesquisando, buscando a
realidade do empreendimento.
O presente estudo justifica-se por apresentar a análise de custo-volumelucro como ferramenta para uma decisão gerencial sobre um novo empreendimento,
discorrendo da sua viabilidade.
17
2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS
O presente capítulo aborda uma revisão bibliográfica, através de literatura
sobre o assunto pesquisado, os quais darão o suporte necessário para a realização
da pesquisa, direcionada ao estudo de custo, volume, lucro da área de
hortifrutigranjeiro.
2.1 HORTIFRUTIGRANGEIRO
O hortifrutigranjeiro, dentro do contexto da agricultura, obteve crescimento
de forma geral, apresentando uma visão econômica crescente durante os anos,
conforme a EPAGRI, na região de Criciúma -SC.
Segundo Flores (2007), a agricultura em Santa Catarina vem crescendo a
cada ano, não somente na venda interna, mas externa, considerando todos os
países, na forma de exportação. A safra varia muito em relação as funções
climáticas, pragas e despesas, porém, estas situações vêm sendo estudadas,
obtendo-se uma melhor situação de colheita, diluindo as dificuldades com perdas do
setor.
Conforme Barbosa (2001), o prejuízo devido à natureza pode ser previsto,
no entanto, não pode ser evitado. O hortifrutigranjeiro pode ser classificado em dois
tipos: climatéricas e não-climatéricas. No primeiro grupo, possui aqueles que
atingem um ponto adequado de desenvolvimento, pode ser colhido e deixado para
amadurecer, mistura natural ou induzida. Já no segundo grupo, amadurece somente
no tempo certo, possuindo seu ciclo de vida completo.
Frutas
que
amadurecem
depois
colheita, com algumas mudanças de cor.
Ameixa-
Banana-
Caqui-
da
Fruta que não amadurecem depois da
colheita, precisa estar no ponto.
Damasco- Tangerina- Melão- Coco- Limão- Morango-
Goiaba- Maça- Mamão- Manga- Maracujá- Abacaxi- Nêspera- Romã- Caju- LaranjaPêra- Pêssego - Tomate e etc.
Cereja - Uva e etc.
Quadro 1: FLV, Frutas, legumes e verduras.
Fonte: Manual da empresa (2004)
Ainda Barbosa (2001), define o hortifrutigranjeiro como um segmento a
crescer, principalmente por que cada vez mais se ouve falar sobre saúde e
18
qualidade de vida das pessoas. Essa tendência leva a prosperar o consumo de
hortifrutigranjeiro.
Segundo a revista Super Hiper, (2002 p 26), “o setor de hortifrutigranjeiro é
dinâmico, deve acompanhar a mudança dos tempos, dos estilos, responsável por
parcela significativa da qualidade de vida”. Além disso, a busca deste bem-estar está
relacionada nos últimos anos com a manutenção da boa forma, no controle de
obesidade, na prevenção de futuras doenças, entre outros.
2.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
A meta principal de uma empresa sem dúvida, é maximizar o lucro sobre o
capital investido e minimizar as despesas. Segundo Dias (1996), simultaneamente
administração de materiais deve minimizar o capital total investido em estoque, pois
o mesmo é caro, aumenta continuamente, traz despesa de expedição, recepção,
controle de estoque, movimentações e saídas de mercadorias, evita desperdícios e
maximizando além de maior espaço físico.
O custo das mercadorias vendidas era apurado pelo chamado inventário
esporádico, levantado pela diferença de estoques finais e iniciais acrescidos
das compras correspondente dos períodos, que se apuram os gastos
incorridos com despesas administrativas, despesas de vendas e despesas
financeiras para assim deduzir esse montante do lucro e apurar o lucro
liquidam. (SANTOS 2000, p. 20).
Segundo Martins (2003), até a Revolução Industrial no século XVIII, existia
apenas a contabilidade financeira, desenvolvida e adequada nas empresas do
século mercantilista, no qual servia como base para controle dos custos.
Martins (2003) explica que tendo um controle muito simples, valorizando
a forma de compra, é possível obter um pressuposto preço, verificando
frequentemente o estoque físico. Realizando esta conferência, chega-se ao estoque
comprado no inicio do mês, deste modo obtém-se a famosa formula:
Estoques iniciais + Compras – Estoques finais = Custos matérias vendidas.
Segundo Martins (2003), para contabilidade ser precisa, não basta apenas
descrição de valores, atualizações de estoques, a comunicação e eficácia da
informação. A realização das etapas de alimentação nos centros de custos deve ser
rigorosamente exata para minimizar o prejuízo e maximizar o lucro, sendo esta, uma
19
importante ferramenta de controle de estoques.
Conforme Dutra (2003), a evolução do comércio, a melhoria das estradas,
a agilidade do transporte, obrigou a criação de novas maneiras de verificar custos e
as várias situações e definições referentes aos bens determinou o tamanho das
proporções do custo.
Dutra (2003), apresenta 14 esclarecimentos relacionados à área de varejo.
Na prática, lembra situações do cotidiano no ramo de hortifrutigranjeiro:
1 Extração: Tudo que está relacionado a produtos minerais, extraído da
natureza, exemplo: peixes, plantações e captura da qualquer animal.
2 Beneficiamentos Primários: É a separação de resíduo e escórias não
aproveitados, ou seja, o produto estraga antes do tempo.
3 Estocagem no local do beneficio primário: São Insumos de fácil
deteriorização, espera-se o melhor momento para o transporte. Alinha-se a venda
rápida para não perder o produto na origem final.
4 Transportes para centro de beneficiamentos secundários: Os
produtos são levados para um depósito subseqüente. Exemplo: Do agricultor ao
Ceasa.
5 Recepção,
para estocagem, no centro de beneficiamentos
secundários: Ela é baseada na inspeção, conferência e armazenamento.
6 Beneficiamentos secundários: É a maneira do transporte, fazendo
com que receba um processo químico saindo do seu estado físico natural. Exemplo:
Amadurecimento de frutas.
7 Estocagem nos centros de beneficiamentos secundários: Consiste
no armazenamento bem feito, preparando-se para o transporte.
8 Transportes para os centros de beneficiamento terciário: Passa para
outro proprietário ou montador. Exemplo: Do Ceasa para comércios e fruteiras.
9 Recepção e estocagem nos centros de beneficiamento terciário:
Compreende na conferência, armazenamento e inspeção do produto.
10 Beneficiamentos terciários: São junções de matérias naturais com
beneficiamento ou montagem. Exemplo: Transformando a venda de um produto
sozinho em quatro, numa bandeja possui quatro laranjas.
11 Estocagens nos centros de beneficiamento terciário: Uma prática
de armazenamento num local apropriado, esperando para o transporte.
20
12 Transportes para os centros distribuidores ou consumidores:
Simplesmente origem final, de repasse, para revenda ou consumo.
13 Recepção e estocagem nos distribuidores ou consumidores:
Inspeção, conferência e guarda em um local apropriado.
14 Distribuições: Final do processo, o consumidor.
De estágio em estágio, com a evolução no alcance atual, seria necessário
um numero maior de fases para o processamento dos bens sofisticados.
Esquematicamente, Florentino sintetizou em 11 fases o processo produtivo
de bens, e este número foi ampliado para 14 com objetivo de facilitar o
enquadramento dos bens especificados. Dutra (2003, p19).
No entanto Leone (2000), enfatiza que a forma de análise varia conforme
a metodologia aplicada, obtendo-se diferentes interpretações, entretanto, no resumo
final, todas saídas financeiras ou despesas, trarão um prejuízo, podemos não
perceber no momento, mas observa-se no demonstrativo financeiro da organização.
2.3 DEFINIÇOES BÁSICAS
Segundo Leone (2000, p21), “A contabilidade de custos é uma atividade
que assemelha a um centro processador de informações”. Trata-se de um resumo
de forma numérica, e avalia os pontos fortes e fracos, determinando-se como agir.
Para Bruni e Faná (2004), a criação da contabilidade dos custos decorreu
da necessidade de maiores informações para ter base, que permitisse a tomada de
decisão.
Bornia (2002) apresenta de uma forma bem simples o conceito básico de
custo, iniciando pela venda que seria o resultado total final, diminuindo o custo da
mercadoria vendida. Faz-se necessário ter este controle para obter lucro bruto.
Ainda, Bornia (2002) enfatiza, após o lucro bruto, é possível extrair as
despesas Administrativas, Comerciais e Financeiras, obtendo-se o lucro líquido. A
partir deste resultado é possível definir estratégias e tomar decisões.
Dentre
as
definições
básicas,
Peres
(2005)
demonstra e específica gasto como serviços, custo como matéria-prima, desperdício
com estocagem, desembolso com a compra, despesa retirada e perda com o que
não é vendido. Pode confundir a informação no momento do lançamento nos centro
de custos, entretanto no conceito básico, cada etapa deseja definições,
determinando o seu local de origem correta, facilitando o lançamento de todas as
21
funções.
Bruni e Faná (2004), afirmam que vários termos técnicos são empregados,
porém fica na confiabilidade da apuração dos resultados para se ter um processo de
formação de custos, despesas e preço, no qual possibilita discutir de uma maneira
mais eficaz, o preço justo baseado no que gerou o custo do produto:
Gastos: Refere-se à compra de produto ou serviço, às vezes pode estar
alinhado a investimento, conquista de bens ou serviço;
Investimentos: Pode ser de várias maneiras, matéria prima seria um
investimento temporário, como ativo circulante, já uma máquina ou empresa torna-se
um permanente de benefício futuro, tudo fica congelado no ativo da entidade.
Custos: Está relacionado a todo e qualquer processo na empresa,
aquisição, embalagens, energia, matéria prima entre outros. Se estiverem estocados
serão investimentos, mas no momento que são usados passam a ser custo, farão
parte da fabricação de um produto e posteriormente será receita.
Despesas: Todo processo de pagamento, seja com vendedores,
impostos, direto ou indireto, compra, pagamento de colaboradores, burocracias que
estejam relacionadas à obrigação da empresa.
Desembolsos: Existe varias situações, processo de venda, aquisição
conforme necessidade, imóvel, produto, erro na entrega, saída financeira,
pagamento de empréstimos, despesas do empreendimento entre outros.
Perdas: Relacionado com tudo que foi comprado, porém não teve o
objetivo final, a venda. São insumos perdidos no caminho, ou a compra de um
investimento que não teve o retorno desejado.
De transformação: Relacionada à agregação, produzir o necessário para
ter o produto, buscando matéria prima.
2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Bornia (2002) explica que: primeiro é necessário ter uma definição clara
sobre as classificações, saber qual a diferença entre custo total e custo unitário, pois
cada produto possui seu peso e nem sempre o custo total emprega-se a todos.
Conforme Perez (2005 pág. 21) “A separação dos gastos, custos e
despesas são fundamentais para apuração da produção e do resultado de um
22
período”. Faz-se necessário determinar cada centro de custo do seu setor
específico, sendo assim, criando-se históricos de controles, para ter como subsídio
para situações futuras, obtendo-se com a informação uma melhor contabilidade.
Os sistemas, formas e metodologias aplicados no controle e gestões de
custos, podem ser classificados em função de forma de associação dos
custos aos produtos elaborados (unidade de produto), de acordo com a
variação de custo em relação ao volume de produtos fabricados, em relação
aos controles exercidos, em relação a alguma situação especifica, em
função da análise do comportamento passado. Bruni e Fana (2004 p. 31).
Segundo Bruni e Fana (2004), os primeiros indícios a serem associados
ao custo relacionados à fabricação, obtendo etapas no processo produtivo,
classificando em diferentes maneiras, são os custos:
Diretos ou Primários: É tudo que faz necessário para produção, desde
mão de obra até a matéria prima para fabricação da mesma, mensurável e objetiva.
Indiretos: São maneiras para chegar até o objetivo final, como aluguel,
energia, pagamento, variedades de produto e etc.
Bruni e Fana (2004), explicam que existem algumas maneiras de
classificação, com relação a volume e custos, segue alguns pontos de partida para
analisar:
Fixos: Custos que independem do volume de produção, não variam, como
amortização e depreciação, possui várias formas de interpretação, existem contas
mensais, que podem ser considerados fixos, ou seja, telefone, energia e etc.
Variáveis: são os custos que aumentam ou diminuem de acordo com o
volume de produção, exemplo: o gasto na compra de embalagens, preço de
mercado no momento dos insumos a serem utilizados, fixos ou variáveis, possuem
interligação, porém se separados consegue-se um controle maior.
Semifixos: São custos fixos em algumas situações, quando excede seu
patamar, analisa-se pelo valor cobrado, torna-se variado pelo seu consumo.
Semivariáveis: Determinam-se custos relacionados com contratação,
pagamentos de servidores e outras estratégias pela necessidade.
Conforme Silva Junior (2000), mais algumas classificações podem ser
consideradas na análise, ressaltando que existem diversas de acordo com as
variáveis:
Controláveis: Tudo de maneira planejada e controlada, prevendo o que
pode acontecer, devido à situação de histórico no passado.
Não Controláveis: Foge da linha do controle, podendo ser catástrofe da
23
natureza ou incompetência administrativa.
De Oportunidade: Nas decisões, define-se estratégia, tendo em vista
oportunidade de lucro ou não.
Incrementais: São situações para aumentar e atribuir à tarefa.
Evitáveis: Pode ser evitado, tenha um histórico no seu passado de uma
atividade mal realizada, sendo ela na produção ou compra de produto e etc.
Inevitáveis: Independente de qualquer situação ou a tomada de decisão,
estes fatores irão acontecer de qualquer maneira.
Empatados: Relaciona-se a números do passado, não vão definir
situações futuras, porém, usa-se de exemplo para diminuir ou aumentar lucro.
Histórico: Resumo do momento da compra, uma relação de etapas
avaliando a última negociação.
Correntes: Formas de reposição imediata ou na próxima negociação.
Estimados: Praticamente estão definidos, são analisados anteriormente
na hipótese do acontecimento a ser previstos.
Padrão: Custo a ser atingido, rotina de tarefas, devido planejamento.
Bruni e Fana (2004), fazem correlação de custo com as despesas. Podese estimar, devido as grandes situações de planejamento através de históricos
diários, descrevendo o porquê aconteceu e como pode ser evitado.
2.5 PRINCÍPIOS DE CUSTEIO
Bruni e Fana (2004) explicam que a estima de custeio é a maneira ou
situação onde os custos são colocados, discriminados dentro de qualquer
empreendimento. Independente da ordem determinada, será um custeio.
Segundo Bornia (2002), a informação do sistema de custeio através da
apuração do custo, analisa o tipo de situação gerada conforme a necessidade da
empresa; entretanto, deve-se levar em consideração a parte operacional, sendo que
os dados são computados para obtenção das informações:
Para Dutra (2003), a apuração dos custos pode ser feita de várias
maneiras. Na figura a seguir, o autor apresenta uma visão gráfica dos custos:
24
PESSOAL
MATERIAL
Folha de pagamento.
(+) Encargos sociais.
(=) Mão-de-obra disponível.
GERAIS
(=) Estoque inicial.
Serviços Diversos
(+) Aquisições.
(+)
Insumos
(=) Material disponível.
diversos.
(-) Estoque final.
(=)
Gerais
(=) Material aplicado
disponíveis.
(=) Custos não apropriados (indiretos)
(=) Custos apropriados (diretos)
(+)
Custos rateados
(=)
Custo do período aplicado
(+) Estoque inicial em elaboração.
(=) Elaboração no período
(-) Estoque final em elaboração
(=)
Produção acabada
(+) Estoque inicial acabado.
(=) Produção disponível.
(-) Estoque final acabado.
(=)
Produção vendida
Figura 1: Fluxograma da apuração dos custos
Fonte: Dutra (2003 p. 225)
2.6 SISTEMAS E FORMAS DE ABSORÇÃO
Segundo Leone (2000), em cada necessidade gerencial existe uma
maneira de custeio, analisada por vários ângulos e formas concretas, no momento
de definição dos custos, gera situação específica para criar diferentes rumos de
controle, indiretamente transformam-se em absorção.
No entanto Bornia (2002) apresenta uma análise e um controle, mostrando
o quanto se aprimora as novas etapas de características e classificação:
Absorção integral: Refere-se a custo total (fixos e variáveis), relacionado
25
ao estoque e a apuração dos custos, através da contabilidade financeira, gerando
informações para colaboradores externos na empresa.
Absorção ideal: Refere-se aos custos diretos com produto, no entanto, os
desperdícios não são atribuídos ao custo, sendo um processo de melhoria contínua,
buscando-se a eliminação desta forma não-eficiente.
Ainda Bornia (2002) apresenta, na absorção integral e ideal, a separação
de custo e desperdício. Pode-se criar a eliminação dos desperdícios através de
priorização das ações, diminuindo os custos através de metas.
Característica
Classificação
Ordem especifica: Quando são transferidos para determinadas solicitações de
fabricação. Adequado para empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda.
Mecânica de
Processo: Quando a empresa é caracterizada por apresentar produção continua, com
Acumulação
produtos apresentados unidades idênticas, produção em massa e demanda constante.
Por absorção: Quando os custos indiretos são transferidos aos produtos e serviços.
Direto: Quando o cálculo do custo dos produtos ou serviços produzidos, apenas os custos
diretos - isto é, os que estão associados de forma clara aos produtos são incorporados.
Grau de
Custos indiretos são considerados periódicos e lançados diretamente no demonstrativo de
Absorção
resultado do exercício, não sendo incorporado ao calculo do custo dos produtos e
serviços.
Pós-calculados: Equivalem aos custos reais apurados no final do período.
Pré-calculados: Representam o custo real alocado ao produto mediante taxar
predeterminadas de CIf, elaborado com base na média dos CIFs passados, em possíveis
Momento de
Apuração
mudanças futuras e no volume de produção.
Padrão: Custo cientificamente predeterminado, constituindo base para avaliação do
desempenho efetivo. Representa o quanto que o produto deveria custar.
Quadro 2: Classificação do sistema de custeio.
Fonte: Bruni e Fana (2004 p. 35)
Bornia (2002 p.51) explica que:
A análise de um sistema de custos pode ser efetua por dois pontos de vistas,
no primeiro, analisa-se se o tipo de informação gerada é adequado ás
necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que
viriam a ser fornecidas. No segundo ponto de vista, leva-se em consideração
a parte operacional do mesmo, os dados são processados para obtenção das
informações. O sistema de custeio será empregado para referir-se ao sistema
visto sobre este prisma.
Para Wernke (2004), o custeio se faz necessário quando se pretende fazer
um produto, controlando os custos. Atua-se de forma direta e indireta ao rateio para
conseguir o resultado final, com apuração dos custos durante o processo de uma
produção controlada.
Dutra (2003) sustenta que a apuração de custeio de absorção, é uma
26
ferramenta importante contábil, pois obtém valores estimados com base na realidade
do presente, sendo uma das informações mais utilizadas.
O método de custeio por absorção, também chamado pleno ou integral, é o
mais utilizado quando se trata em apuração de resultado e consiste em
associar aos produtos e serviços os custos que ocorrem na área de
elaboração, ou seja, os gastos referentes ás atividades de execução de
bens e serviços. Esse método, que satisfaz o princípio fundamental da
contabilidade. (DUTRA, 2003 p. 226 - 227)
A figura a seguir apresenta as informações que são utilizadas no método
de custeio por absorção:
Variáveis
Custos
De
Produção.
- Matéria-prima.
-Mão-de-obra direta.
-Energia elétrica
força.
-Combustíveis das
Maquinas.
Fixos
-Mão-de-obra indireta
-Depreciação.
-Aluguel
-Energia Elétrica.
Produção em
elaboração
Estoque
produção
acabada
Resultado de
vendas
(-) CPV
-Supervisão
Variáveis
-De vendas
(-) Despesas de
vendas
Despesa s
Fixas
-Administrativa.
- De vendas.
(-) Despesas
administrativas e
de vendas
LUCRO
(=) Resultado
Liquida.
Figura 2: Quadro esquemático de absorção.
Fonte: Dutra (2005 p. 30).
27
2.7 RATEIO
Conforme Bruni e Fana (2004), em cada momento de fabricação, existe
uma maneira de rateio específica para criar diferentes produtos incorporados a cada
despesa. Na visão contábil, analisa-se no momento da apuração do resultado.
Segundo Prado (2002) existem seis maneiras de utilizar o rateio: por
ordem de produção, custo histórico, custo predeterminado, custo padrão, custo do
alvo e custo direto. A empresa define cada distribuição do seu rateio, prevendo
decisões de melhor custo-volume-lucro.
Conforme Bruni (2006), o usuário deve abastecer os valores de gastos
utilizados no sistema de rateio, através das operações de matérias diretas, mão-deobra, custos diretos e outros critérios de rateio.
Portanto Dutra (2003) avalia que todas as despesas poderão ser
consideradas fixas, variáveis ou mistas, analisadas no fim de cada mês e atribuídas
cada produto, obtendo os raios-X de produção, com gasto e lucro. O autor ainda
ressalta que: A causa e efeito, benefícios recebidos, equidade ou imparcialidade,
capacidade de suportar também são consideradas despesas fixas, variáveis ou
mistas, basicamente elas norteiam o rateio do custo indireto.
Já nos rateios diretos, Dutra (2003) afirma a importância do custo, desde
a compra até a transformação para venda.
Segundo Peres (2005) o critério para o rateio poderá ser feito por centros
de custos, gastos ou receitas geradas, quantificando-se as etapas, mostrando o
verdadeiro valor, obtendo o suporte necessário para uma tomada de decisão com
dados quantitativos e realizados na separação do rateio.
Peres (2005), explica que é importante levantar os dados conforme sua
origem e armazenar nos centros de custos corretos, pois esta informação deve ser
precisa para evitar a distorção no momento da classificação.
Segundo Prado (2002), a forma e apuração de gastos, está relacionada à
classificação e critérios definidos, através da metodologia da empresa, com
características sobre seus rateios, gastos e apuração. O objetivo é a diminuição e a
padronização da tarefa.
28
Gastos
Depreciação de maquinas
industriais.
Mão - de –obra indireta.
Classificação
Possível Critério.
Custo do produto.
Quantidade produzida ou tempo de utilização de
maquinas.
Tempo de utilização de mão-de-obra direta.
Custo do produto.
Material indireto.
Consumo de material direto.
Custo do produto.
Depreciação
de
edifício
industrial
Depreciação
de
edifício
industrial
Gastos
com
refeitório
industrial.
Energia elétrica consumida
pala fabrica.
Energia consumida pelas
maquinas
Gastos
com
refeitório
administrativo
Depreciação
do
edifício
administrativo.
Gastos com propaganda e
publicidade.
Área ocupada por cada linha de produção.
Custo do produto.
Custo de centro de custo.
Área ocupada por cada centro de custo
produtivo ou auxiliar.
Quantidade de refeições servidas.
Custo de centro de custo.
Custo de centro de custo.
Custo do produto.
Despesa administrativa
Gasto de centro de
despesa.
Energia consumida por cada maquina ou
equipamentos de cada centro de custo.
Quantidade produzida, ou tempo de utilização
das maquinas.
Quantidade de refeições servidas.
Área ocupada em cada área administrativa.
Receitas geradas pelo produto anunciado.
Despesa de venda.
Quadro 3: Critérios dos gastos.
Fonte: Peres (2005 p 29).
2.8 FILOSOFIA DE CUSTO DIRETO E INDIRETO
Conforme Dutra (2003), o custo indireto não está relacionado a bens ou
serviços, mas sim, com situações extras para controle, como cálculos, estimativas
ou parâmetros, em todos os departamentos se faz necessário esta medição.
Para Wernke (2004), no entanto, o gasto pode ser bem específico, porém
faz necessária uma forma direta e objetiva de raciocínio dos custos.
Conforme Wernke (2004), orienta que a classificação dos custos pode ser
analisada de várias maneiras e as despesas poderão ser consideradas direta ou
indireta, colocando-se as categorias da seguinte forma:
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à tomada de decisões
Quanto à identificação
Quanto ao volume produzido
CATEGORIAS
Relevantes
Diretos
Variáveis
Não relevantes
Indiretos
Fixas
Quadro 3: Classificação de custos.
Fonte: Wernke (2004 p. 13).
Para Wernke (2004), a melhor forma de se ter os custos diretos
29
controlados é criar controles específicos, como ficha técnica, histórico de custo, erro
e acertos de produção. São importantes ferramentas de etapas do próprio custo do
produto.
A figura 3, apresenta de maneira resumida o sistema de despesas:
DESPESAS
Consumo de bens e serviços.
Custos
Gastos incorridos na produção de
novos bens ou serviço
Fixos
Variáveis
Total varia em
ralação ao
volume
produzido
Total constante em
ralação ao volume
produzido
Aluguel
depreciação
Material direto
Indiretos
Apropriados de
forma objetiva
por critérios de
rateio.
Diretos
Apropriados de
forma objetiva
por meio de
controles.
Despesas
Gastos incorridos no processo de
geração de receitas
Fixas
Total constante em
relação no volume
de receita
Despesas
administrativas
Indiretos
Apropriados de
forma objetiva por
critérios de rateio.
Variáveis
Total varia em
relação ao volume
de receita
Comissão sobre
vendas
Diretos
Apropriados de
forma objetiva
por meio de
controles.
Figura 3: sistema de despesas.
Fonte: Peres (2005 p. 30).
Dutra (2003) afirma que o custo direto faz parte do produto e é necessário
para produção do mesmo. Obtém-se o melhor controle por meio de requisição,
criando-se relatórios de controles e planejamento.
Bruni e Fana (2004), reforça que a forma de analisar cada origem do
30
custo, é definir o conceito para custo indireto e direto, identificando o gargalo como
despesa maior. Minimizam-se despesas dos produtos, observando lucro e prejuízo.
Ainda Bruni e Fana (2004) ressaltam que existem dificuldades na divisão
dos mesmos, entretanto, o significado é o pagamento das despesas, o custo fixo de
todo mês é variável pela circunstância da mudança.
Dutra (2003) discorre que o custo direto surgiu pela necessidade das
empresas terem despesas fixas, independente do empreendimento a ser colocado, o
custo faz parte da organização e são relacionados ao prejuízo, constante são os
planejamentos, para melhorar a produção e amenizar despesas.
2.9 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Segundo Megliorini (2001), a margem de contribuição é a dedução do
preço do custo da venda daquele produto, tendo apenas lucro. A margem de
contribuição dos custos e despesas da empresa gera um saldo positivo na
lucratividade do produto.
Segundo Bornia (2002), tudo que envolve custo-volume-lucro está
diretamente relacionada à margem de contribuição. É o montante de tudo que é
vendido, diminuindo os custos variáveis e fixos.
Ainda Bornia (2002) enfatiza que a margem e a lucratividade, estão
interligadas, ou seja, quanto maior a margem, maior o ganho na rentabilidade,
portanto, priorizam-se os produtos com lucratividade maior.
Conforme Perez (2005), o importante do custeio variável é a margem de
contribuição, trazendo um paralelo e somando custos fixos e variáveis diminuindo o
preço de venda final.
O cálculo se traduz em:
MC = PV – (CV+DV)
Onde:
MC = Margem de Contribuição.
PV = Preço de Venda.
CV = Custo Variáveis.
DV = Despesas Variáveis.
31
Conforme Dutra (2003), a margem de segurança é uma importante
ferramenta, pois com ela é possível planejar suas metas, não sendo displicente de
seus riscos e oportunidades de uma situação adversa.
Bruni e Fana (2004) enfatizam que a margem de segurança é uma
importante e fundamental ferramenta na venda e indica o quanto pode cair, para não
afetar o lucro da empresa com prejuízo indesejável.
Pode-se medir através das formulas:
Margem de segurança (em q) = Vendas – Ponto de Equilíbrio. (quantidade)
Margem de segurança (em $) = Vendas – Ponto de Equilíbrio (valores monetários)
Margem de segurança (em %) = (Vendas ($) – Ponto de Equilíbrio ($) / Vendas ($)
(percentual).
Estes cálculos demonstram a segurança da empresa.
2.10 PONTO DE EQUILÍBRIO
Conforme Bruni (2006), a divisão e classificação dos gastos facilitam o
processo de segurança no negócio, devendo obter um ponto de equilíbrio definido
pelo volume mínimo de operação sobre as despesas e cobertura dos gastos.
Para Bornia (2002, p.79) o ponto de equilíbrio pode ser classificado em
financeiro, contábil e econômico. O autor explica que:
Os três pontos de equilíbrio fornecem importantes subsídios para um bom
gerenciamento da empresa. O ponto financeiro informa o quanto à empresa
terá de vender para não ficar sem dinheiro, o ponto de equilíbrio contábil
refere-se aos custos, sendo levados todas as despesas. O ponto de
equilíbrio econômico mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida
trás confrontando-a com outras opções de investimento.
Segundo Peres (2005, p 196), “a expressão: ponto de equilíbrio, tradução
do termo em inglês break-even point, refere-se ao nível de venda em que não há um
lucro nem prejuízo, ou seja, os gastos totais são iguais às receitas”. Determinam-se
metas através do volume mínimo de venda, cobrindo as despesas fixas e variáveis,
obtendo o pagamento de dívidas, sem sobra de lucro.
Dutra (2003) afirma que o ponto de equilíbrio é como à integridade
financeira da empresa, através de parâmetros e classificação rigorosa.
Dutra (2003) apresenta algumas fórmulas para um ponto de equilíbrio,
32
com várias situações para analisar a segurança na produção:
Ponto Equilíbrio em Quantidade.
Ponto de Equilíbrio em percentual.
CF
CF
E% =---------------------- X 100.
RT - CV
Ep =
P - CV
Ponto de equilíbrio em valor.
Também pode ser apresentada:
CF
CF
E$ =
E$ =
1- CV / P
1 – CV / RT
Figura 4: Várias fórmulas
Fonte: p 337, Dutra (2003).
Onde:
RT = Receita total ou vendas.
CT = Custo total.
CF = Custo fixo total.
CV = Custo variável total:
CV = Custo variável unitário.
P = preço de venda.
pontos do equilíbrio.
Q = Quantidade.
A figura a seguir apresenta um comparativo de ponto de equilíbrio:
Receita total.
$
Gastos totais.
4,000
PE
0
3,000
2,000
Gastos variáveis.
P
Gastos fixos.
1,000
0
100
200
300
Figura 5: Gráfico do ponto de equilíbrio.
Fonte: Dutra (2003 p. 337).
400
500
600 Quantidade.
33
2.11 CUSTOS-VOLUME-LUCRO.
Para Bornia (2002), a relação custo-volume-lucro traz vários objetivos no
auxílio à tomada de decisão, verificando custeios e analisar a influência de cada
resultado, onde a empresa toma sua trajetória numa forma de lucro, ou ligar o sinal
de alerta referente ao prejuízo.
Conforme Peres (2005), a tomada de decisão deve estar relacionada na
fixação de preços, compra, fabricação e determinação do mix. É importante saber
definir os conceitos para ter um equilíbrio e controle no processo.
Segundo Dutra (2003), a análise de custo, volume e lucro, oferece suporte
de decisão para a empresa e permite analisar por vários ângulos. O autor ressalta
algumas indagações a serem respondidas no ato da verificação:
ü A empresa é viável?
ü Qual a mercadoria mais rentável?
ü Qual a mercadoria mais lucrativa?
ü Definir quais as reações da tirada de um produto do mercado?
ü Fazendo experiências de aumento do custo, maior ou menos, quais é a
conseqüência final no lucro da empresa?
ü Qual a conseqüência numa possível baixa da produção?
ü Verificações de produção dos maiores produtos, os mais vendidos, para
possibilitar uma maior absolvição das despesas e custos?
Através de todas as expectativas e provas feitas qual o mix definido do
início ao fim de proporção de custo, volume e lucro, analisando a maneira de menos
desperdício e despesa para empresa?
2.12 PREÇO DE VENDA
Segundo Kotler (1993), numa empresa existem várias situações com
relação à formação dos preços, dentro e fora do seu ambiente, dentro envolve toda
a decisão estratégica da empresa, faz-se necessário olhar o acontecimento no
mercado para não haver rejeição ou preço aplicado no varejo.
Conforme Bornia (2002), o mais claro dentro da formação do preço de
venda, é fazer o controle correto de seu custo com uma margem de lucro. Numa
forma simples seria: Preço de venda = Custo + lucro, para chegar-se ao preço final.
34
Para Bruni e Fama (2004), a relação custos variáveis e custos fixos
transforma-se em uma importante função para a formação de preço e projeções
futuras de lucro entre os diversos níveis de produção.
Bruni (2006) afirma que, na formação de preço, é importante avaliar por
três pontos bastante relevantes: custos, consumidor e concorrência. Custos são
baseados em todo o processo de elaboração dos produtos; consumidor varia
conforme sua hierarquia. E sua concorrência está implícita na pesquisa de preço.
Ainda Bruni (2006) salienta que não basta apenas saber o custo, mas o
quanto o cliente pretende pagar pelo produto, desde a qualidade e preço justo.
A terceira metodologia de formação de preço emprega a análise da
concorrência. As empresas prestam pouca atenção a seus custos ou a
demanda – a concorrência é que determina os preços a praticar. Preços
podem ser de oferta – quando a empresa cobra mais ou menos que seus
concorrentes -, ou de proposta – quando a empresa determina o seu preço
segundo o seu julgamento sobre como os concorrentes irão fixar os preços
deles. (BRUNI, 2006 p. 233).
A figura a seguir apresenta os componentes para a definição do preço:
LUCRO.
IMPOSTOS.
PREÇO
DESPESAS.
GASTOS
CUSTOS.
Figura 6: Componentes do preço
Fonte: BRUNI, (2006, p. 235).
Segundo Peres (2005), a teoria dos preços é ampla e rica no seu contexto.
Varia muito sobre o ponto de vista da empresa, analisando seus consumidores,
porém na teoria, existe bastante o conceito: elasticidade da procura, elasticidade da
oferta, fazendo baixar ou aumentar o preço. O autor apresenta ainda alguns fatores
35
que interferem na formação do preço de venda:
Concorrência: Quando se trabalha no mesmo ramo, com o mesmo
produto para atrair o cliente pode-se, através da pesquisa, comparar seus preços.
Cliente: O preço ideal, na decisão do cliente pode diminuir sua compra.
Governo: Possuem influência direta na formação do preço, várias
situações impostas, incentivos fiscais, criação ou ampliação de tributos.
Segundo Bruni e fana (2004), para chegar ao preço através do custo de
toda a produção e colocando a margem pretendida usamos a seguinte fórmula:
P = (CT + R % X CI) / V
Onde:
CI = Capital investido.
CT = Custo totais.
R% = Lucro percentual desejado sobre capital investido.
P = Preço sugerido de vendas.
V = Volume de vendas.
2.13 FORMAS DE LUCRATIVIDADE
Conforme Peres (2005), na lucratividade é necessário saber, o custo de
cada produto, o tempo para a fabricação, informação esta, bem ampla, mas
consistente para produtividade.
Ainda Peres (2005) ressalta que os negócios têm por finalidade dar lucros,
todos obtêm deveres e obrigações, seja monetárias, unidades, troca ou imóvel.
Segundo Bruni (2006), não se pode analisar apenas a lucratividade,
procura-se justificar ganhos na função dos lucros sobre as vendas, decorre da
multiplicação entre a margem de lucro e o giro.
Bruni e Fana (2004) trazem as percepções analisadas por Porter:
36
Concorrentes em
potenciais.
Ameaça de entrada de
novos concorrentes.
Concorrentes.
Fornecedores.
Poder de
Barganha
.
Compradores.
Poder de
Barganha
.
Substitutos
Figura 7: Cinco forças de Porter
Fonte: Bruni e fama (2004 p 380)
2.14 TOMADA DE DECISÃO
Conforme Primak (2008), para a tomada de decisão precisa-se de toda a
informação possível, para que ocorra conforme o previsto. Primak (2008) ressalta
ainda que o acompanhamento e o controle facilitem a tomada de decisão.
O modelo para essas decisões pressupõe que a empresa, para funcionar,
já esteja comprometida com os custos fixos, todavia, dado que a estrutura
fixa da empresa está preparada (o que gera custos fixos), as decisões
lógicas estão relacionadas com o que fazer com aquela estrutura. Assim,
os custos relevantes para essas decisões são as variáveis, pois os custos
fixos independem do que for decidido. (BORNIA, 2002 p. 71).
Segundo Montana (2005), existe várias maneiras de decisão, fazendo criar
a natureza do problema, a utilização da tomada de decisão coerente. São situações
baseadas nos níveis e seguintes etapas:
Tomadas de decisões estratégicas: Aquele que analisa tudo, bem
alinhado, o rumo que se vai tomar, dividindo primeiro com a direção, depois
detalhada aos demais componentes.
37
TOMADA DE
DECISÃO
RECOMENDAÇÕES DE
MUDANÇAS
IMPLANTAÇÃO
Avaliação de decisão
Figura 8: Ciclo de tomada de decisão
Fonte: Primak pág. 24.
Tomadas de decisões táticas: São oriundas de um nível mais baixo do
que o dono ou diretor da empresa, porém as decisões táticas são mais bem
definidas e específicas, tratando direto com o problema, verificando a possibilidade
de acerto no ato, analisando a forma de erros e acertos para melhoria.
Tomadas de decisões operacionais: Tomadas por funcionários chefes,
vão diretamente com o rumo do dia, com soluções rápidas.
Ainda Montana (2005) ressalta os diferentes estilos de solucionar
problemas que variam de um indivíduo para outro, na cultura organizacional:
O pacificador ou avesso a problemas: procura evitar as mudanças
buscando justificativas, precisa entender melhor o porquê da mudança, relaciona os
pontos positivos e negativos, prefere evitar conflitos.
O solucionador de problemas: procura analisar o problema, define
estratégia para solucionar, admite os erros, faz parte da modernidade do
crescimento e a auto-análise, sempre obtém solução de problemas, preocupa-se
com situações do dia-a-dia, administra com eficiência,
O detector de problemas: busca sempre uma melhoria continua, analisa
os erros, admite não acontecer mais, procura informações, números, realidade, lida
com a mudança, conhece as etapas, infinita experiência de decisões, quantifica os
riscos e oportunidades, obtendo-se a melhor saída.
38
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este
capítulo
tem
por
objetivo
apresentar
os
procedimentos
metodológicos necessários à condução pesquisa. O mesmo define o tipo de
pesquisa e abordagem metodológica empregada na mesma.
A pesquisa é compreendida como sendo um processo investigativo que
busca analisar, encontrar respostas precisas, para um número grande de situações.
Para poder entender melhor o que é pesquisa, Booth, Colomb e Williams
(2005, p.3), afirmam que, “A pesquisa oferece o prazer de resolver um enigma, a
satisfação de descobrir algo novo que ninguém mais conhece, contribuindo para o
enriquecimento do conhecimento humano”.
Booth, Colomb e Williams (2005), afirmam ainda que pesquisa ajude a
compreender o assunto estudado de um modo melhor. Portanto a pesquisa é um
processo onde se investiga, para obter resultados concretos que serão analisados
para ser ter respostas em quase todos os tipos de questionamentos, sejam esses
positivos ou negativos.
Para ter embasamento na pesquisa realizada foi feito um estudo
bibliográfico, a partir de material existente sobre o assunto apresentado no capítulo
anterior.
Rauen (2002, p.58), exemplifica que [...] pesquisa qualitativa é uma
análise profunda dos objetivos escolhidos para conhecê-los profundamente [...].
Interpretando Teixeira (2005), pode-se afirmar que na pesquisa qualitativa
o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o contexto
e a ação, usando a lógica da análise e da compreensão dos fenômenos pela sua
descrição e interpretação. E em relação à pesquisa quantitativa utiliza a descrição
matemática como linguagem, ou seja, a linguagem matemática é utilizada para
descrever as causas de um fenômeno, as relações entre as variáveis. O papel da
estatística é estabelecer a relação entre o modelo teórico proposto e os dados
observados no mundo real.
Com a aplicação das pesquisas qualitativa e quantitativa, será possível
estabelecer as causas colocando um rumo, conseguir-se, através da análise, um
resultado concreto mais próximo da realidade.
39
3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Para melhor entender a técnica de analise de custo-volume-lucro,
efetuou-se uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de subsidiar o entendimento
do assunto com esclarecimentos científicos.
Segundo Oliveira (2002, p. 119), pesquisa bibliográfica, “tem por finalidade
conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre
determinado assunto ou fenômeno [...] de forma geral, a pesquisa bibliográfica
acaba se transformando em rotina para os pesquisadores e profissionais que
necessitam de constante atualização”.
No entanto, para Ruiz (1977p. 57), “Nem todos os alunos farão pesquisa
de campo ou laboratório, mas todos farão pesquisa bibliográfica” à maneira mais
eficaz da busca de um resultado ou informação através da história é a bibliografia.
3. 2 TIPO DE PESQUISA
Para delinear esta pesquisa, optou-se pela pesquisa exploratória.
Segundo Boaventura (2004), existem vários tipos de pesquisa bibliográfica,
documental, estudo de caso, histórica, levantamento, experimental, participante,
exploratórias e outros. Basta fazer a escolha adequada para o assunto certo.
Demo (2004, p 23), afirma que “Pesquisa é atividade científica pela qual
descobrimos a realidade”. O trabalho foi desenvolvido em pesquisa, para encontrar
o conteúdo necessário para desenvolvimento deste seguimento específico.
3.3 ABORDAGEM METODOLÓGICA
Através de pesquisa de campo, segundo Cervo e Bervian (1996), dizem
que a pesquisa de campo tem essa nomenclatura por que ocorre onde se procura a
busca. Os autores completam dizendo que não se pode alterar o lugar de pesquisa.
No entanto Demo (2004, p 19) argumenta que, “a metodologia trata a
forma de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos
caminhos. A finalidade da ciência é tratar da realidade, teoria e pratica”. Sendo que
o pesquisador pode optar por vários caminhos no seu trabalho, escolhendo o de
melhor resolução.
40
3.4 PERIODO PESQUISADO
A pesquisa foi efetuada no período compreendido entre os meses de
Março a Maio de 2009.
3.5 POPULAÇAO E AMOSTRA
Os dados referentes a preço de venda foram realizados em campo, cinco
estabelecimentos do varejo, sendo quatro supermercados e uma fruteira.
Sendo que o empreendimento pretendido de hortifrutigranjeiro, na região
não possui um estabelecimento de grande porte, apenas duas fruteiras de médio
porte, uma será pesquisada representa 50% do empreendimento pretendido.
No entanto, outras duas de pequeno porte foram consideradas para
conhecimento de concorrência. Ou seja, na região de Criciúma existem quatro
fruteiras de médio a pequeno porte.
A população levantada para supermercados de grande e médio porte foi
de 8 estabelecimentos, pesquisou-se quatro que representa 50 %. Entretanto se na
região possui 19 supermercados de grande, médio e pequeno porte uma amostra de
quatro que representa 21% dos estabelecimentos.
Os custos dos produtos e volumes de venda foram pesquisados com base
em dois fornecedores distintos, com tamanho e perfis diferentes. Para esta pesquisa,
pesquisou-se 126 itens da pauta de um negócio de hortifrutigranjeiro.
3.6 METODOLOGIA DE PESQUISA DE CAMPO
Para melhor levantamento dos preços de venda, montou-se uma planilha
conforme apêndice 1. onde a mesma contém os principais itens de um setor de
hortifrutigranjeiro. Ao lado da coluna, existe campo para as cinco pesquisas.
Já o apêndice 2 apresenta a mesma pesquisa, porém para dois
fornecedores, informarem os custos e volumes de venda de cada item.
A pesquisa de preço foi efetuada in loco, nas empresas pesquisadas, pelo
próprio autor e da mesma forma, a pesquisa de custo e volume. Entretanto em locais
diferentes, sendo que a pesquisa foi no ramo varejista e custo e volume através de
pesquisa com dois fornecedores distintos.
41
Foram realizados análises dentro da metodologia da ciência da
Administração, sendo que nos apêndices seguintes estão os valores integrais totais,
porém na apresentação foi determinada a essência para ter um resumo e facilitar
melhor o entendimento do mesmo.
4 EXPERIÊNCIA DA PESQUISA
Este capítulo aborda a experiência da pesquisa, apresentando os
resultados e discussões acerca do assunto abordado. O mesmo divide-se em duas
etapas. A primeira aborda a tabulação da pesquisa, o segundo apresenta a
interpretação e análise proposta para a mesma.
4.1 PESQUISA DE PREÇO
Conforme a metodologia, capítulo anterior, pesquisou-se 126 itens deste
segmento, sendo agrupados em ordem alfabética. O resultado foi tabulado como
segue a planilha. O resultado integral encontra-se no apêndice 3.
PESQUISA DE PREÇO DE VENDA POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Itens
Descrição
Uni.kg.
Mercado 1
Mercado 2
Mercado 3
Mercado 4
Fruteira
Média
1
Abacaxi Havaí
Uni.
3,76
3,99
4,28
2,35
3,48
3,57
2
Abacaxi perola
Uni.
3,15
3,19
3,25
1,99
3,48
3,01
3
Aipim
Uni.
4,63
3,98
4,58
2,29
3,87
4
Alface Americana
Uni.
2,98
2,89
1,54
2,30
1,15
2,17
5
Alface de Bona
Uni.
1,25
1,89
1,10
1,10
0,99
1,27
6
Alface orgânica
Uni.
3,65
3,20
2,95
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
1,15
1,25
0,98
8
Alfavaca
Uni.
2,55
9
Alho 100
Uni.
0,99
1,15
1,25
1,25
10
Alho 200
Uni.
2,98
2,58
4,10
3,35
3,27
0,80
1,05
2,55
1,16
3,10
3,22
...................................................................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................................
120
Rabanete
kg
2,98
3,10
3,99
3,36
121
Radiche
kg
2,98
2,89
1,98
1,75
0,79
2,08
122
Tomate
kg
2,78
1,85
1,95
0,99
1,48
1,81
123
Tomate italiano
kg
2,32
2,10
1,85
1,68
42
1,99
124
Uva Itália
kg
6,98
7,15
6,89
5,98
5,90
6,58
125
Uva rubi
kg
6,98
6,89
6,78
6,10
5,90
6,53
126
Vagem
kg
3,98
3,15
2,65
1,68
2,48
2,79
Planilha 1 Pesquisa em cinco estabelecimentos.
A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem
numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a
descrição de cada item por ordem alfabética. A coluna 3 demonstra a unidade de
medida para cada item pesquisado. Da coluna 4 ate a 7, apresenta-se os preços
pesquisados nos quatro supermercado. A coluna 8 apresenta o preço pesquisado na
fruteira. A coluna 9 apresenta a média simples dos preços pesquisados. Após a
pesquisa de preços efetuou-se a pesquisa de custo e volume, próximo tópico.
4.2 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME
Com base nesta pesquisa obteve-se uma média nos volumes e custos de
cada item, com base em dois fornecedores específicos deste ramo varejista. Vale
ressaltar que a planilha integral esta no apêndice 4.
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
FORNECEDOR 1
FORNECEDOR 2
Itens
Descrição
Uni. Kg.
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
MÉDIA
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
1
Abacaxi Havaí
Uni.
3,20
255,00
3,52
127,50
3,36
191,25
2
Abacaxi perola
Uni.
2,59
781,00
2,85
390,50
2,72
585,75
3
Aipim
Uni.
1,98
12,00
2,18
6,00
2,08
9,00
4
Alface Americana
Uni.
1,09
315,00
1,20
157,50
1,14
236,25
5
Alface de Bona
Uni.
0,90
750,00
0,99
375,00
0,95
562,50
6
Alface orgânica
Uni.
2,20
109,00
2,42
54,50
2,31
81,75
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
0,65
2.997,00
0,72
1.498,50
0,68
2.247,75
8
Alfavaca
Uni.
1,01
23,00
1,11
11,50
1,06
17,25
9
Alho 100
Uni.
0,79
152,00
0,87
76,00
0,83
114,00
10
Alho 200
Uni.
1,39
57,00
1,53
28,50
1,46
42,75
11
Alho 500
Uni.
3,89
12,00
4,28
6,00
4,08
9,00
12
Aspargo
Uni.
3,50
18,00
3,85
9,00
3,68
13,50
13
Ameixa c/ caroço 200g
Uni.
1,59
23,00
1,75
11,50
1,67
17,25
14
15
Ameixa s/ caroço 200g
Amêndoa 100g
Uni.
Uni.
3,15
4,21
8,00
6,83
3,47
4,63
4,00
3,41
3,31
4,42
6,00
43
5,12
.............................................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................................................
120
Rabanete
kg
2,50
13,20
2,75
6,60
2,63
9,90
121
Radiche
kg
0,80
73,00
0,88
36,50
0,84
54,75
122
Tomate
kg
1,58
6.205,44
1,74
3.102,72
1,66
4.654,08
123
Tomate italiano
kg
1,80
506,46
1,98
253,23
1,89
379,84
124
Uva Itália
kg
4,50
278,53
4,95
139,27
4,73
208,90
125
Uva rubi
kg
4,75
394,66
5,23
197,33
4,99
295,99
126
Vagem
kg
2,09
142,01
2,30
71,00
2,19
106,50
Planilha 2 Pesquisa em dois fornecedores.
A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem
numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a
descrição de cada item por ordem alfabética. A coluna 3 demonstra a unidade de
medida para cada item pesquisado. Nas colunas 4 e 6, apresentam-se os custos
pesquisados em dois fornecedores. Nas colunas 5 e 7, apresentam-se os volumes
pesquisados em dois fornecedores. A coluna 8 apresenta a média do custo
pesquisado entre os fornecedores. A coluna 9
apresenta a média do volume
pesquisado entre os fornecedores. Chegou-se então a uma média de preço, custo e
volume para simulações e analises.
4.3 DETERMINAÇÃO MARGEM CONTRIBUIÇÃO.
Através das pesquisas realizadas anteriormente determinou-se a
margem de contribuição de cada item, apenas levando-se em consideração o preço
de venda e o custo de aquisição. A planilha integral encontra-se no apêndice 5.
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Itens Descrição
Uni.kg.
Média
Volume
(unidade)
Faturamento
Média
Média
PV
Custo
(R$)
(R$/unidade)
(R$/unidade)
Custo
Total
(R$)
MC
(R$/unidade)
MC
(R$)
1
Batata lavada
kg
4.655,58
1,69
7.867,93
1,24
5.768,26
0,45
2.099,67
2
Tomate
kg
4.654,08
1,81
8.423,88
1,66
7.721,12
0,15
702,77
3
Melancia
kg
4.003,99
1,03
4.140,13
0,84
3.363,35
0,19
776,77
4
Laranja Pêra
kg
3.783,91
1,22
4.608,80
0,96
3.615,52
0,26
993,28
5
Banana branca
kg
3.420,53
2,27
7.771,44
2,00
6.823,95
0,28
947,49
6
Cebola
Alface Rio
Fortuna
kg
3.047,21
1,31
3.985,75
1,02
3.103,59
0,29
882,17
Uni.
2.247,75
1,05
2.348,90
0,68
1.534,09
0,36
814,81
7
44
8
Manga
Ameixa
Brasileira
9
kg
1.783,65
4,64
8.272,56
3,40
6.067,97
1,24
2.204,59
kg
1.641,97
5,00
8.209,85
4,13
6.775,59
0,87
1.434,26
10 Mamão formosa
kg
1.412,27
2,80
2,09
3.948,71
2.950,94
0,71
997,77
...............................................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................................................................
120
kg
6,23
2,66
16,58
1,58
9,80
1,09
6,77
121
Batata yiacon
Ameixa s/
caroço 200g
Uni.
6,00
4,76
28,58
3,31
19,85
1,46
8,74
122
Pêra Asiática
kg
5,64
4,23
23,86
2,88
16,23
1,35
7,63
123
Jaca
kg
5,52
3,30
18,21
1,32
7,30
1,98
10,91
124
Amêndoa 100g
Uni.
5,12
5,05
25,85
4,42
22,63
0,63
3,22
125
Maracujá
kg
2,85
4,56
12,98
6,87
19,55
(2,31)
126
Espinafre
Uni.
2,25
2,82
6,35
2,31
5,20
0,51
2,42
125.652,22
MÉDIA
52.007,84
1,90
98.577,22
0,52
(6,57)
1,16
27.074,99
Planilha 3 Calculo das informações pequisadas.
A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem
numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a
descrição de cada item. A coluna 3 demonstra a unidade de medida para cada item
pesquisado. A coluna 4, apresenta-se o volume médio de cada produto, extraído da
pesquisa realizada, planilha 2, ficando em ordem decrescente para facilitar a
visualização entre o volume maior e menor. A coluna 5, apresenta a média de preço
de venda de cada produto, extraído da pesquisa realizada, planilha 1. A coluna 6,
apresenta o faturamento, resultado da multiplicação entre a coluna 4 e 5 (média do
volume x média preço de venda). A coluna 7, apresenta a média de custo de cada
produto, extraído da planilha 2. A coluna 8, apresenta o custo total de compra do
produto, produto da multiplicação da coluna 4 e 7 ( média de volume x média preço
de custo). A coluna 9, apresenta a média da margem de contribuição unitária,
efetuada pela subtração da coluna 5 e 7 (média preço de venda – média de custo).
A coluna 9, apresenta a média da margem de contribuição em reais, sendo extraída
da diminuição entre a coluna 6 e 8 (média do faturamento – média do custo total).
Analisando a planilha 3, com base no resultado apresentado percebe-se a seguinte
dedução:
•
O volume médio total será de 52.007,84 unidades por mês.
•
Tendo uma média de preço de venda de R$ 2,42 por unidade vendida.
•
Média do faturamento total de R$ 125,652,22 por mês.
•
Média de custo de aquisição de mercadorias de R$1,90.
45
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Itens Descrição
Uni.kg.
Média
Volume
(uni.)
Média Faturamento
PV
(R$/uni)
(R$)
Média
Custo
(R$/uni.)
Custo
Variável
(R$)
MC
(R$/uni.)
MC
(R$)
1
Batata lavada
kg
4.655,58
1,69
7.867,93
1,24
5.768,26
0,45
2.099,67
2
Tomate
kg
4.654,08
1,81
8.423,88
1,66
7.721,12
0,15
702,77
3
Melancia
kg
4.003,99
1,03
4.140,13
0,84
3.363,35
0,19
776,77
4
Laranja Pêra
kg
3.783,91
1,22
4.608,80
0,96
3.615,52
0,26
993,28
5
Banana branca
kg
3.420,53
2,27
7.771,44
2,00
6.823,95
0,28
947,49
6
Cebola
kg
3.047,21
1,31
3.985,75
1,02
3.103,59
0,29
882,17
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
2.247,75
1,05
2.348,90
0,68
1.534,09
0,36
814,81
8
Manga
kg
1.783,65
4,64
8.272,56
3,40
6.067,97
1,24
2.204,59
9
Ameixa Brasileira
kg
1.641,97
5,00
8.209,85
4,13
6.775,59
0,87
1.434,26
10
Mamão formosa
kg
1.412,27
2,80
3.948,71
2,09
2.950,94
0,71
997,77
11
Morango da região
Uni.
1.250,25
2,72
3.400,68
1,83
2.284,21
0,89
1.116,47
12
Pêssego brasileiro
kg
1.210,90
4,81
5.821,42
5,22
6.319,10
(0,41)
(497,68)
13
Cenoura
kg
1.152,24
2,32
2.668,60
1,96
2.262,43
0,35
406,17
14
Mamão papaya
kg
1.146,13
3,83
4.389,67
3,14
3.598,27
0,69
791,40
15
Maca gala
kg
1.026,90
3,03
3.109,45
3,05
3.126,91
(0,02)
(17,46)
16
Banana caturra
kg
881,61
1,06
934,50
0,91
805,35
0,15
129,16
17
Maça Fuji
kg
864,73
3,95
3.413,94
1,92
1.661,57
2,03
1.752,37
18
Limão Thaiti
kg
774,54
1,19
920,16
0,90
699,41
0,29
220,74
19
Melão Valenciano
kg
602,43
5,05
3.043,46
2,22
1.334,68
2,84
1.708,79
20
Moranga kabotia
kg
587,32
1,58
929,14
0,87
511,85
0,71
417,29
40.147,99
2,62
105.072,30
80.348,16
0,62
24.348.16
MÉDIA
2,00
•
Custo médio de aquisição dos produtos de R$ 98.577.22.
•
Média da margem unitária de R$ 0,52 por unidade vendida.
•
Média do lucro bruto de R$ 27.074.99 por mês.
Planilha 4
Planilha 4 Calculo com vinte itens com volume decrescente.
Com base no levantamento demonstrado na planilha 3, selecionou-se os 20 itens de
maior giro para :
A planilha anterior são os vinte primeiros itens da planilha 3, que
demonstra os resultados que seguem:
46
•
O volume médio total foi de 40.147,99 por mês, representando 77% do valor
total do volume de 126 itens pesquisados da planilha 3.
•
Tendo uma média do preço de venda de R$ 2,62, representa um aumento de
8% no preço de venda médio da planilha 3.
•
Média do faturamento total de R$ 105.072.30 por mês, representa 83% do
valor total de faturamento da planilha 3.
•
Com uma média do custo de R$ 2.00 item, representa um aumento de 5% no
preço médio de custo da planilha 3.
•
Obtém-se um custo médio de aquisição de R$ 80.348,16, representando 81%
do custo total média de aquisição dos produtos da planilha 3.
•
Chega-se a média da margem unitária de R$ 0,62 ,representando um
aumento de 18% na margem unitária da planilha 3.
•
Resultando uma média do lucro bruto de R$ 24.724.13, representa 90% da
média total do lucro bruto dos produtos da planilha 3.
Dentre esta comparação, fica evidente que os vinte primeiros itens
representam 90% do negócio, relativo ao faturamento. O volume médio total dos 126
produtos é distribuído em 96 itens, representando 10% do volume total. Fica
evidente a atenção a ser dependida para estes itens.
4.4 CUSTOS FIXOS
A planilha que segue demonstra os custos fixos para um determinado
tamanho de varejo neste segmento.
CUSTOS E DESPESAS FIXAS
Itens
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Contas
Salário empregador
Encargos sobre salários
Aluguel do estabelecimento
Impostos IPTU, Alvará.
Provisão de Décimo Terceiro
Provisão de Férias
Investimentos para loja
Manutenção de Balcões
Outros Custos fixos
TOTAL de DESPESAS no MÊS
Planilha 5 Custos fixos e despesas.
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
3.400,00
3.096,00
1.400,00
191,67
566,67
755,56
283,33
541,67
820,00
11.054,89
47
A planilha anterior demonstra uma necessidade de custos e despesas
fixas de R$ 11.054,89.
Tendo margem de contribuição (MC) e os custos fixos (CF) determinados
pode-se calcular o lucro líquido desta loja, evidenciando-se que para este modelo
tanto os custos de aquisição quanto os preços de venda estão líquidos, já deduzidos
impostos.
4.5 LUCRO LÍQUIDO
Pela definição de lucro a partir da MC, que foi de R$ 27.074,99 e CF de
R$ 11.059,89 tem-se um Lucro de Líquido de R$ 16.015,10.
4.6 PONTO DE EQUILIBRIO.
O ponto de equilíbrio determinado pela equação que segue:
PE = CF / MC (%)
Onde:
PE = Ponto de equilíbrio
CF = Custo Fixo
MC = Margem de Contribuição (%)
Tem-se:
PE = 11.059,89 / 0,52.
PE = R$ 21.269,01.
Neste caso o PE, demonstra uma possibilidade de sucesso grande neste
segmento, pois mesmo o faturamento reduzindo de R$ 125.652,22 para R$
21.269,01, ainda assim, o empreendimento estaria dentro do ponto de equilíbrio.
48
Isso caracteriza um risco pequeno, pela margem grande que pode cair o seu
faturamento não afetando suas despesas fixas.
CONCLUSÃO
Esta pesquisa esteve sempre relacionada a um segmento específico do
ramo do varejo, com o intuito de dar suporte a uma decisão e anseio de dados
gerais e específicos, abrindo mais a fonte de informação para uma tomada de
decisão de abertura de uma loja do ramo de hortifrutigranjeiro da cidade de
Criciúma.
A pesquisa bibliográfica possibilitou um grande acesso a informações de
custo-volume-lucro, ampliando ainda mais o sentimento e informação para uma
tomada de decisão coerente e eficaz no momento mais necessário.
A metodologia escolhida dentre a pesquisa realizada foi acertada, pela
informação que era necessária para ter subsídios e pontos extremos sobre o ramo
do hortifrutigranjeiro, sendo desde o valor do custo, quanto ao preço de venda.
Fez-se necessário, buscar duas pesquisas distintas, com informações de
diferentes estudos para ter certeza da apuração dos dados, com aplicabilidade das
ferramentas de administração científica para quantificar e possuir médias coerentes.
A busca de autores foi grande, tendo vários deles escritos sobre o
assunto previamente selecionado custo-volume-lucro, tendo varias opiniões de
formas diferentes, porém com o mesmo intuito, entretanto sobre hortifrutigranjeiro
não foi possível achar material suficiente para informação mais clara.
A importância desta pesquisa foi o aprendizado nas áreas de definição e
formação de preço de venda, margem de contribuição, esclarecimentos nas
informações necessárias para se obter uma precisa tomada de decisão, assuntos
relacionados ao setor de hortifrutigranjeiros.
Com base no estudo realizado, analisando a melhor maneira possível de
custo-volume-lucro, tendo um ponto de equilíbrio coerente com a realidade
49
pretendida, pode-se afirmar que a abertura do novo empreendimento em estudo é
viável.
Conforme apresentado no capítulo 4, os resultados da pesquisa mostram
que há grande probabilidade de sucesso nesse empreendimento, pois mesmo o
faturamento reduzindo de R$ 125.652,22 para R$ 21.269,01, ainda assim o negócio
estaria em equilíbrio. Isso caracteriza um risco pequeno.
REFERÊNCIAS
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pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 2002.
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modernas. 1. ed. Porto Alegre, Editora Bookam 2002. 203 p.
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BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G; WILLIAMS, Joseph M. A arte da
pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
RAUEN, Fábio José. Roteiros de investigação científica. Tubarão, SC: Unisul,
2002.
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pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
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São Paulo, Ed. Atlas 1977.168p.
50
WERNKE, Rodney, Gestão de custos, uma abordagem pratica, 2 ed. São Paulo,
Ed. Atlas 2004.175p.
PERES, José Hernandes Jr, OLIVEIRA, Luiz Martins, Costa, Rogério Guedes,
Gestão estratégica de custos. 4. ed. São Paulo: Atlas S.A. 2005, 364 p.
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A.,
2003.370 p.
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DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais, uma abordagem logística. São
Paulo, Editora Atlas S. A. 1996.
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PRADO, Lauro Jorge. Guia de Custos. 2. ed. 2002, E - book. 54 p.
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aplicações na hp12c e Excel, Volume 5, São Paulo, Editora Atlas S.A. 2006, 244 .
DEMO, Pedro, Pesquisa de construção de conhecimento, Metodológico cientifico
no caminho de Haber nas 5, Rio Janeiro, Editora Atlas S.A. 2004, 244 .
MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Pearson Makrom Books, 2001.
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2004 160 p.
PADOVEZE, Clóvis Luiz, contabilidade gerencial, 3 ed. São Paulo: Ed. Altlas 2000
430 p.
52
53
APÊNDICE
APÊNDICE 1.
PESQUISA DE PREÇO DE VENDA POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Descrição
Uni.kg.
Mercado 1
Mercado 2
Mercado 3
Mercado 4
Itens
1
Abacaxi Havaí
2
Abacaxi perola
Uni.
Uni.
3
Aipim
Uni.
4
Alface Americana
Uni.
5
Alface de Bona
Uni.
6
Alface orgânica
Uni.
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
8
Alfavaca
Uni.
9
Alho 100
Uni.
10
Alho 200
Uni.
11
Alho 500
Uni.
12
Aspargo
Uni.
13
Ameixa c/ caroço 200g
Uni.
14
Ameixa s/ caroço 200g
Uni.
15
Amêndoa 100g
Uni.
16
Amendoim
Uni.
17
Banana orgânico
Uni.
18
Batata pacote
Uni.
19
Brócolis/ couve
Uni.
54
20
Caju
Uni.
21
Castanha
Uni.
22
Castanha 200g
Uni.
23
Cebola orgânica
Uni.
24
Cebolinha
Uni.
25
Cebolinha
Uni.
26
Cheiro verde
Uni.
27
Chicória
Uni.
28
Coco verde
Uni.
29
Couve
Uni.
30
Couve
Uni.
31
Couve Brócolis
Uni.
32
Couve flor
Uni.
33
Couve orgânica
Uni.
34
Espinafre
Uni.
35
Espinafre orgânico
Uni.
36
Figo roxo
Uni.
37
Fruta Cristalizada 100g
Uni.
38
Fruta do conde
Uni.
39
Ingrediente Yakisoba
Uni.
40
Mamão Papaya 4
Uni.
41
Manjericão
Uni.
42
Mix Salada
Uni.
43
Morango da região
Uni.
44
Morango Mineiro
Uni.
45
Ovos brancos 06
Uni.
46
Ovos brancos 12
Uni.
47
Ovos caipiras
Uni.
48
Ovos vermelhos 06
Uni.
49
Ovos vermelhos 12
Uni.
50
Repolho
Uni.
51
Repolho orgânico
Uni.
52
Repolho roxo
Uni.
53
Rucula
Uni.
54
Rucula
Uni.
55
Salada Pronta
Uni.
56
Salsa
Uni.
57
Salsa
Uni.
58
Salsa orgânica
Uni.
59
Salvia
Uni.
60
Tomilho
Uni.
61
Abacate
kg
62
Abóbora Caserta
kg
63
Abóbora Paulista
kg
64
Aipim
kg
65
Ameixa Brasileira
kg
66
Ameixa importada
kg
67
Amêndoa
kg
68
Batata doce
kg
69
Banana branca
kg
70
Banana caturra
kg
71
Banana maça
kg
55
72
Batata lavada
kg
73
Batata yiacon
kg
74
Bergamota
kg
75
Berinjela
kg
76
Beterraba
kg
77
Caqui café
kg
78
Cebola
kg
79
Cenoura
kg
80
Chuchu
kg
81
Coco seco
kg
82
Goiaba branca
kg
83
Goiaba vermelha
kg
84
Jabuticaba
kg
85
Jaca
kg
86
kiwi
kg
87
Laranja Bahia
kg
88
Laranja Lima
kg
89
Laranja Pêra
kg
90
Laranja Umbigo
kg
91
Limão Thaiti
kg
92
Maça Fuji
kg
93
Maca gala
kg
94
Maça Red
kg
95
Mamão formosa
kg
96
Mamão papaya
kg
97
Manga
kg
98
Manga hadem
kg
99
Maracujá
kg
100
Melancia
kg
101
Melancia S/ semente
kg
102
Melão Orange
kg
103
Melão Redinha doce
kg
104
Melão Valenciano
kg
105
Milho verde
kg
106
Moranga de mesa
kg
107
Moranga kabotia
kg
108
Nectaria
kg
109
Pepino
kg
110
Pepino Japonês
kg
111
Pêra Asiática
kg
112
Pêra Brasileira
kg
113
Pêra Importada
kg
114
Pêssego brasileiro
kg
115
Pêssego importado
kg
116
Pimentão Verde
kg
117
Pimentão Amarelo
kg
118
Pimentão vermelho
kg
119
Pokam
kg
120
Rabanete
kg
121
Radiche
kg
122
Tomate
kg
123
Tomate italiano
kg
56
124
Uva Itália
kg
125
Uva rubi
kg
126
Vagem
kg
APÊNDICE 2
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
FORNECEDOR 1
FORNECEDOR 2
MÉDIA
Itens
Descrição
Uni.kg.
1
Abacaxi Havaí
2
Abacaxi perola
Uni.
Uni.
3
Aipim
Uni.
4
Alface Americana
Uni.
5
Alface de Bona
Uni.
6
Alface orgânica
Uni.
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
8
Alfavaca
Uni.
9
Alho 100
Uni.
10
Alho 200
Uni.
11
Alho 500
Uni.
12
Aspargo
Uni.
13
Ameixa c/ caroço 200g
Uni.
14
Ameixa s/ caroço 200g
Uni.
15
Amêndoa 100g
Uni.
16
Amendoim
Uni.
17
Banana orgânico
Uni.
18
Batata pacote
Uni.
19
Brócolis/ couve
Uni.
20
Caju
Uni.
21
Castanha
Uni.
22
Castanha 200g
Uni.
23
Cebola orgânica
Uni.
24
Cebolinha
Uni.
25
Cebolinha
Uni.
26
Cheiro verde
Uni.
27
Chicória
Uni.
28
Coco verde
Uni.
29
Couve
Uni.
30
Couve
Uni.
31
Couve Brócolis
Uni.
32
Couve flor
Uni.
33
Couve orgânica
Uni.
34
Espinafre
Uni.
35
Espinafre orgânico
Uni.
36
Figo roxo
Uni.
37
Fruta Cristalizada 100g
Uni.
38
Fruta do conde
Uni.
39
Ingrediente Yakisoba
Uni.
40
Mamão Papaya 4
Uni.
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
57
41
Manjericão
Uni.
42
Mix Salada
Uni.
43
Morango da região
Uni.
44
Morango Mineiro
Uni.
45
Ovos brancos 06
Uni.
46
Ovos brancos 12
Uni.
47
Ovos caipiras
Uni.
48
Ovos vermelhos 06
Uni.
49
Ovos vermelhos 12
Uni.
50
Repolho
Uni.
51
Repolho orgânico
Uni.
52
Repolho roxo
Uni.
53
Rucula
Uni.
54
Rucula
Uni.
55
Salada Pronta
Uni.
56
Salsa
Uni.
57
Salsa
Uni.
58
Salsa orgânica
Uni.
59
Salvia
Uni.
60
Tomilho
Uni.
61
Abacate
kg
62
Abóbora Caserta
kg
63
Abóbora Paulista
kg
64
Aipim
kg
65
Ameixa Brasileira
kg
66
Ameixa importada
kg
67
Amêndoa
kg
68
Batata doce
kg
69
Banana branca
kg
70
Banana caturra
kg
71
Banana maça
kg
72
Batata lavada
kg
73
Batata yiacon
kg
74
Bergamota
kg
75
Berinjela
kg
76
Beterraba
kg
77
Caqui café
kg
78
Cebola
kg
79
Cenoura
kg
80
Chuchu
kg
81
Coco seco
kg
82
Goiaba branca
kg
83
Goiaba vermelha
kg
84
Jabuticaba
kg
85
Jaca
kg
86
kiwi
kg
87
Laranja Bahia
kg
88
Laranja Lima
kg
89
Laranja Pêra
kg
90
Laranja Umbigo
kg
91
Limão Thaiti
kg
92
Maça Fuji
kg
58
93
Maca gala
kg
94
Maça Red
kg
95
Mamão formosa
kg
96
Mamão papaya
kg
97
Manga
kg
98
Manga hadem
kg
99
Maracujá
kg
100
Melancia
kg
101
Melancia S/ semente
kg
102
Melão Orange
kg
103
Melão Redinha doce
kg
104
Melão Valenciano
kg
105
Milho verde
kg
106
Moranga de mesa
kg
107
Moranga kabotia
kg
108
Nectaria
kg
109
Pepino
kg
110
Pepino Japonês
kg
111
Pêra Asiática
kg
112
Pêra Brasileira
kg
113
Pêra Importada
kg
114
Pêssego brasileiro
kg
115
Pêssego importado
kg
116
Pimentão Verde
kg
117
Pimentão Amarelo
kg
118
Pimentão vermelho
kg
119
Pokam
kg
120
Rabanete
kg
121
Radiche
kg
122
Tomate
kg
123
Tomate italiano
kg
124
Uva Itália
kg
125
Uva rubi
kg
126
Vagem
kg
APÊNDICE 3
PESQUISA DE PREÇO DE VENDA POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
Itens
Descrição
Uni.kg.
Mercado 1
Mercado 2
Mercado 3 Mercado 4
Fruteira
Média
1
Abacaxi Havaí
Uni.
3,76
3,99
4,28
2,35
3,48
3,57
2
Abacaxi perola
Uni.
3,15
3,19
3,25
1,99
3,48
3,01
3
Aipim
Uni.
4,63
3,98
4,58
2,29
3,87
4
Alface Americana
Uni.
2,98
2,89
1,54
2,30
1,15
2,17
5
Alface de Bona
Uni.
1,25
1,89
1,10
1,10
0,99
1,27
6
Alface orgânica
Uni.
3,65
3,20
2,95
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
1,15
1,25
0,98
8
Alfavaca
Uni.
2,55
3,27
0,80
1,05
2,55
9
Alho 100
Uni.
0,99
1,15
1,25
1,25
10
Alho 200
Uni.
2,98
2,58
4,10
3,35
3,10
3,22
1,16
11
Alho 500
Uni.
6,59
5,98
5,98
5,98
5,98
6,10
59
12
14
Aspargo
Ameixa c/ caroço
200g
Ameixa s/ caroço
200g
15
Amêndoa 100g
Uni.
5,35
16
Amendoim
Uni.
3,45
17
Banana orgânico
Uni.
4,25
3,99
2,98
18
Batata pacote
Uni.
7,98
6,98
7,50
6,98
19
Brócolis/ couve
Uni.
3,75
3,58
2,75
2,89
20
Caju
Uni.
4,78
21
Castanha
Uni.
34,98
35,98
32,98
22
Castanha 200g
Uni.
5,85
6,15
6,10
23
Cebola orgânica
Uni.
3,25
24
Cebolinha
Uni.
1,45
1,15
0,78
1,05
0,59
1,00
25
Cebolinha
Uni.
1,28
0,98
0,69
0,85
1,09
0,98
26
Cheiro verde
Uni.
3,25
3,10
27
Chicória
Uni.
1,97
1,89
28
Coco verde
Uni.
1,37
1,45
2,15
1,78
1,54
1,66
29
Couve
Uni.
1,83
1,75
1,65
1,56
1,52
1,66
30
Couve
Uni.
1,65
1,35
1,70
1,20
1,10
1,40
31
Couve Brócolis
Uni.
2,98
1,98
2,78
3,15
32
Couve flor
Uni.
3,48
3,35
3,51
2,98
2,79
3,22
33
Couve orgânica
Uni.
2,35
34
Espinafre
Uni.
2,98
2,78
2,89
2,58
2,89
2,82
35
Espinafre orgânico
Uni.
2,41
2,41
36
Figo roxo
Fruta Cristalizada
100g
Uni.
1,85
1,85
Uni.
5,25
Uni.
2,98
39
Fruta do conde
Ingrediente
Yakisoba
Uni.
3,99
40
Mamão Papaya 4
Uni.
3,99
41
Manjericão
Uni.
2,55
42
Mix Salada
Uni.
4,98
43
Morango da região
Uni.
2,35
2,48
2,58
3,40
2,79
2,72
44
Morango Mineiro
Uni.
2,98
2,58
2,80
3,10
2,59
2,81
45
Ovos brancos 06
Uni.
1,90
1,96
1,73
1,85
1,98
1,88
46
Ovos brancos 12
Uni.
2,85
3,79
2,77
2,64
2,75
2,96
47
Ovos caipiras
Uni.
4,19
4,25
3,58
3,18
4,05
3,85
48
Ovos vermelhos 06
Uni.
2,06
1,99
2,10
2,10
1,98
2,05
49
Ovos vermelhos 12
Uni.
3,39
2,89
2,98
2,77
2,48
2,90
50
Repolho
Uni.
1,82
1,45
1,85
0,99
1,48
1,52
51
Repolho orgânico
Uni.
3,89
52
Repolho roxo
Uni.
2,48
3,19
1,98
2,35
1,79
2,36
53
Rucula
Uni.
2,98
3,10
2,10
2,78
1,18
2,43
54
Rucula
Uni.
1,98
2,10
1,50
2,15
1,58
1,86
55
Salada Pronta
Uni.
4,95
56
Salsa
Uni.
1,45
1,18
1,05
1,10
0,59
1,07
57
Salsa
Uni.
1,18
0,98
0,98
0,85
0,89
0,98
58
Salsa orgânica
Uni.
1,55
59
Salvia
Uni.
2,55
60
Tomilho
Uni.
2,55
61
Abacate
kg
2,98
13
37
38
Uni.
4,10
3,98
4,04
Uni.
2,35
3,38
2,98
2,45
3,10
2,85
Uni.
4,89
5,10
5,10
4,58
4,15
4,76
4,98
4,98
4,89
3,89
3,67
5,05
3,74
7,36
1,75
2,94
4,78
34,65
6,10
8,90
6,62
3,25
2,98
3,11
0,91
1,59
2,72
2,35
6,10
5,10
4,95
5,35
2,98
3,68
3,50
4,15
2,05
2,10
3,94
4,58
1,98
3,53
2,21
5,10
5,04
3,89
4,15
4,55
1,55
2,55
2,15
1,29
2,29
2,35
1,09
0,98
1,73
60
62
Abóbora Caserta
kg
2,10
1,98
1,98
1,98
1,98
2,00
63
Abóbora Paulista
kg
1,65
1,78
1,95
1,45
1,39
1,64
64
Aipim
kg
2,99
3,10
4,89
4,89
1,29
3,43
65
Ameixa Brasileira
kg
4,65
4,15
5,53
4,78
5,89
5,00
66
Ameixa importada
kg
7,87
6,98
7,58
7,48
67
Amêndoa
kg
29,98
30,45
28,90
29,78
68
Batata doce
kg
1,98
1,78
1,12
1,58
1,18
1,53
69
Banana branca
kg
2,98
2,98
2,32
1,49
1,59
2,27
70
Banana caturra
kg
1,42
1,18
1,12
0,89
0,69
1,06
71
Banana maça
kg
4,25
3,98
3,55
72
Batata lavada
kg
1,99
1,89
1,99
1,29
1,29
1,69
73
Batata yiacon
kg
2,65
2,45
74
Bergamota
kg
2,98
75
Berinjela
kg
3,98
3,78
3,10
1,76
0,98
2,72
76
Beterraba
kg
2,36
1,98
1,59
0,99
1,68
1,72
77
Caqui café
kg
4,25
4,10
4,35
4,10
3,49
4,06
78
Cebola
kg
1,98
0,99
1,49
0,99
1,09
1,31
79
Cenoura
kg
2,98
2,78
2,25
1,59
1,98
2,32
80
Chuchu
kg
1,98
1,89
1,98
0,99
0,79
1,53
81
Coco seco
kg
3,49
3,50
3,15
2,98
2,98
3,22
82
Goiaba branca
kg
5,19
4,98
4,55
3,55
2,98
4,25
83
Goiaba vermelha
kg
5,19
4,98
4,55
3,55
2,98
4,25
84
Jabuticaba
kg
3,98
85
Jaca
kg
3,10
3,50
86
kiwi
kg
6,98
7,98
5,98
4,99
4,38
6,06
87
Laranja Bahia
kg
7,98
88
Laranja Lima
kg
2,58
2,45
2,78
1,55
1,78
2,23
89
Laranja Pêra
kg
1,69
1,15
1,21
0,95
1,09
1,22
90
Laranja Umbigo
kg
3,95
2,58
1,99
2,98
91
Limão Thaiti
kg
1,45
1,25
0,98
0,98
1,28
1,19
92
Maça Fuji
kg
4,15
4,65
4,98
3,98
1,98
3,95
93
Maca gala
kg
3,98
3,89
3,90
1,98
1,39
3,03
94
Maça Red
kg
3,98
4,15
4,50
95
Mamão formosa
kg
3,35
2,98
2,38
96
Mamão papaya
kg
4,99
3,98
97
Manga
kg
5,98
4,98
98
Manga hadem
kg
6,15
99
Maracujá
kg
6,98
5,45
100
kg
1,32
101
Melancia
Melancia S/
semente
kg
102
Melão Orange
kg
103
Melão Redinha doce
104
105
3,93
2,89
2,66
2,98
3,98
3,30
7,98
2,88
2,89
3,88
2,78
2,49
2,80
3,10
3,10
3,98
3,83
4,29
4,25
3,69
4,64
3,68
3,41
3,28
4,56
0,98
0,98
1,10
0,79
1,03
1,98
1,78
1,52
1,15
1,61
4,88
4,89
5,15
3,89
4,51
kg
5,98
4,58
4,78
Melão Valenciano
kg
4,98
5,15
5,10
4,93
5,10
5,05
Milho verde
kg
4,68
4,10
3,98
3,78
3,29
3,97
106
Moranga de mesa
kg
1,45
1,10
0,98
1,75
2,29
1,51
107
Moranga kabotia
kg
1,98
1,15
1,29
2,10
1,39
1,58
108
Nectaria
kg
7,98
6,10
5,98
109
Pepino
kg
2,15
1,89
1,78
1,55
0,55
1,58
110
Pepino Japonês
kg
4,98
4,25
3,98
2,55
111
Pêra Asiática
kg
4,98
3,48
4,23
112
Pêra Brasileira
kg
4,98
2,98
4,27
5,79
4,25
3,98
5,97
3,74
5,11
6,69
5,15
3,94
61
113
Pêra Importada
kg
6,28
6,98
kg
5,65
4,58
kg
7,98
5,35
114
Pêssego brasileiro
115
Pêssego importado
116
Pimentão Verde
kg
1,98
1,89
1,79
1,85
1,49
1,80
117
Pimentão Amarelo
kg
8,98
7,98
7,78
6,98
5,98
7,54
118
Pimentão vermelho
kg
9,98
7,98
7,78
6,98
5,98
7,74
119
Pokam
kg
3,05
3,85
2,89
2,38
3,04
120
Rabanete
kg
2,98
3,10
3,99
121
Radiche
kg
2,98
2,89
1,98
1,75
0,79
2,08
122
Tomate
kg
2,78
1,85
1,95
0,99
1,48
1,81
123
Tomate italiano
kg
2,32
2,10
1,85
1,68
124
Uva Itália
kg
6,98
7,15
6,89
5,98
5,90
6,58
125
Uva rubi
kg
6,98
6,89
6,78
6,10
5,90
6,53
126
Vagem
kg
3,98
3,15
2,65
1,68
2,48
2,79
4,05
6,20
4,95
4,81
6,58
7,28
3,36
1,99
APÊNDICE 4
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
FORNECEDOR 1
FORNECEDOR 2
MÉDIA
Itens
Descrição
Uni.kg.
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
Custo
Volume
(R$/unidade) (unidade)
Custo
(R$/unidade)
Volume
(unidade)
1
Abacaxi Havaí
Uni.
3,20
255,00
3,52
127,50
3,36
191,25
2
Abacaxi perola
Uni.
2,59
781,00
2,85
390,50
2,72
585,75
3
Aipim
Uni.
1,98
12,00
2,18
6,00
2,08
9,00
4
Alface Americana
Uni.
1,09
315,00
1,20
157,50
1,14
236,25
5
Alface De Bona
Uni.
0,90
750,00
0,99
375,00
0,95
562,50
6
Alface orgânica
Uni.
2,20
109,00
2,42
54,50
2,31
81,75
7
Alface Rio Fortuna
Uni.
0,65
2.997,00
0,72
1.498,50
0,68
2.247,75
8
Alfavaca
Uni.
1,01
23,00
1,11
11,50
1,06
17,25
9
Alho 100
Uni.
0,79
152,00
0,87
76,00
0,83
114,00
10
Alho 200
Uni.
1,39
57,00
1,53
28,50
1,46
42,75
11
Alho 500
Uni.
3,89
12,00
4,28
6,00
4,08
9,00
12
Aspargo
Uni.
3,50
18,00
3,85
9,00
3,68
13,50
13
Ameixa c/ caroço 200g
Uni.
1,59
23,00
1,75
11,50
1,67
17,25
14
Ameixa s/ caroço 200g
Uni.
3,15
8,00
3,47
4,00
3,31
6,00
15
Amêndoa 100g
Uni.
4,21
6,83
4,63
3,41
4,42
5,12
16
Amendoim
Uni.
3,24
12,36
3,56
6,18
3,40
9,27
17
Banana orgânico
Uni.
3,09
9,00
3,40
4,50
3,24
6,75
18
Batata pacote
Uni.
2,01
17,00
2,21
8,50
2,11
12,75
19
Brócolis/ couve
Uni.
2,20
44,00
2,42
22,00
2,31
33,00
20
Caju
Uni.
4,04
17,00
4,44
8,50
4,24
12,75
62
21
Castanha
Uni.
30,98
53,00
34,08
26,50
32,53
39,75
22
Castanha 200g
Uni.
4,98
49,00
5,48
24,50
5,23
36,75
23
Cebola orgânica
Uni.
2,50
215,00
2,75
107,50
2,63
161,25
24
Cebolinha
Uni.
0,80
393,00
0,88
196,50
0,84
294,75
25
Cebolinha
Uni.
0,80
23,00
0,88
11,50
0,84
17,25
26
Cheiro verde
Uni.
2,25
9,00
2,48
4,50
2,36
6,75
27
Chicória
Uni.
0,80
344,00
0,88
172,00
0,84
258,00
28
Coco verde
Uni.
1,20
20,00
1,32
10,00
1,26
15,00
29
Couve
Uni.
1,50
15,00
1,65
7,50
1,58
11,25
30
Couve
Uni.
1,40
20,00
1,54
10,00
1,47
15,00
31
Couve Brócolis
Uni.
1,70
384,00
1,87
192,00
1,79
288,00
32
Couve flor
Uni.
2,50
10,00
2,75
5,00
2,63
7,50
33
Couve orgânica
Uni.
1,20
30,00
1,32
15,00
1,26
22,50
34
Espinafre
Uni.
2,20
3,00
2,42
1,50
2,31
2,25
35
Espinafre orgânico
Uni.
1,70
151,00
1,87
75,50
1,79
113,25
36
Figo roxo
Uni.
0,90
35,00
0,99
17,50
0,95
26,25
37
Fruta Cristalizada 100g
Uni.
4,35
125,00
4,79
62,50
4,57
93,75
38
Fruta do conde
Uni.
1,46
42,00
1,61
21,00
1,53
31,50
39
Ingrediente Yakisoba
Uni.
1,62
10,00
1,78
5,00
1,70
7,50
40
Mamão Papaya 4
Uni.
2,99
28,00
3,29
14,00
3,14
21,00
41
Manjericão
Uni.
1,25
34,00
1,38
17,00
1,31
25,50
42
Mix Salada
Uni.
2,28
350,00
2,51
175,00
2,39
262,50
43
Morango da região
Uni.
1,74
1.667,00
1,91
833,50
1,83
1.250,25
44
Morango Mineiro
Uni.
2,24
18,00
2,46
9,00
2,35
13,50
45
Ovos brancos 06
Uni.
1,18
23,00
1,30
11,50
1,24
17,25
46
Ovos brancos 12
Uni.
2,19
12,00
2,41
6,00
2,30
9,00
47
Ovos caipiras
Uni.
2,70
23,00
2,97
11,50
2,84
17,25
48
Ovos vermelhos 06
Uni.
1,87
84,00
2,06
42,00
1,96
63,00
49
Ovos vermelhos 12
Uni.
2,32
614,00
2,55
307,00
2,44
460,50
50
Repolho
Uni.
1,02
614,00
1,12
307,00
1,07
460,50
51
Repolho orgânico
Uni.
1,05
13,00
1,16
6,50
1,10
9,75
52
Repolho roxo
Uni.
1,61
64,00
1,77
32,00
1,69
48,00
53
Rucula
Uni.
1,50
39,00
1,65
19,50
1,58
29,25
54
Rucula
Uni.
0,99
45,00
1,09
22,50
1,04
33,75
55
Salada Pronta
Uni.
4,31
35,00
4,74
17,50
4,53
26,25
56
Salsa
Uni.
0,80
330,00
0,88
165,00
0,84
247,50
57
Salsa
Uni.
0,79
0,87
0,83
63
541,00
270,50
405,75
58
Salsa orgânica
Uni.
1,00
46,00
1,10
23,00
1,05
34,50
59
Salvia
Uni.
1,25
22,00
1,38
11,00
1,31
16,50
60
Tomilho
Uni.
1,17
17,00
1,29
8,50
1,23
12,75
61
Abacate
kg
1,64
394,10
1,80
197,05
1,72
295,58
62
Abóbora Caserta
kg
0,99
257,45
1,09
128,72
1,04
193,09
63
Abóbora Paulista
kg
1,20
8,50
1,32
4,25
1,26
6,38
64
Aipim
kg
2,38
8,95
2,62
4,48
2,50
6,71
65
Ameixa Brasileira
kg
3,93
2.189,29
4,32
1.094,65
4,13
1.641,97
66
Ameixa importada
kg
4,44
41,72
4,88
20,86
4,66
31,29
67
Amêndoa
kg
25,40
35,89
27,94
17,95
26,67
26,92
68
Batata doce
kg
1,32
231,04
1,45
115,52
1,39
173,28
69
Banana branca
kg
1,90
4.560,71
2,09
2.280,35
2,00
3.420,53
70
Banana caturra
kg
0,87
1.175,48
0,96
587,74
0,91
881,61
71
Banana maça
kg
3,80
74,47
4,18
37,24
3,99
55,85
72
Batata lavada
kg
1,18
6.207,44
1,30
3.103,72
1,24
4.655,58
73
Batata yiacon
kg
1,50
8,30
1,65
4,15
1,58
6,23
74
Bergamota
kg
2,45
12,53
2,70
6,27
2,57
9,40
75
Berinjela
kg
1,83
176,29
2,01
88,15
1,92
132,22
76
Beterraba
kg
1,57
411,53
1,73
205,77
1,65
308,65
77
Caqui café
kg
3,50
13,59
3,85
6,79
3,68
10,19
78
Cebola
kg
0,97
4.062,95
1,07
2.031,48
1,02
3.047,21
79
Cenoura
kg
1,87
1.536,33
2,06
768,16
1,96
1.152,24
80
Chuchu
kg
1,24
141,52
1,36
70,76
1,30
106,14
81
Coco seco
kg
1,97
126,18
2,17
63,09
2,07
94,64
82
Goiaba branca
kg
3,00
211,01
3,30
105,51
3,15
158,26
83
Goiaba vermelha
kg
3,00
352,08
3,30
176,04
3,15
264,06
84
Jabuticaba
kg
3,65
19,32
4,02
9,66
3,83
14,49
85
Jaca
kg
1,26
7,36
1,39
3,68
1,32
5,52
86
kiwi
kg
6,12
82,96
6,73
41,48
6,43
62,22
87
Laranja Bahia
kg
2,24
141,01
2,46
70,50
2,35
105,75
88
Laranja Lima
kg
1,69
417,64
1,86
208,82
1,77
313,23
89
Laranja Pêra
kg
0,91
5.045,21
1,00
2.522,60
0,96
3.783,91
90
Laranja Umbigo
kg
3,00
8,50
3,30
4,25
3,15
6,38
91
Limão Thaiti
kg
0,86
1.032,72
0,95
516,36
0,90
774,54
92
Maça Fuji
kg
1,83
1.152,97
2,01
576,49
1,92
864,73
93
Maca gala
kg
2,90
1.369,20
3,19
684,60
3,05
1.026,90
64
94
Maça Red
kg
3,49
102,20
3,84
51,10
3,66
76,65
95
Mamão formosa
kg
1,99
1.883,03
2,19
941,51
2,09
1.412,27
96
Mamão papaya
kg
2,99
1.528,17
3,29
764,09
3,14
1.146,13
97
Manga
kg
3,24
2.378,20
3,56
1.189,10
3,40
1.783,65
98
Manga hadem
kg
3,85
9,35
4,24
4,68
4,04
7,01
99
Maracujá
kg
6,54
3,80
7,19
1,90
6,87
2,85
100
Melancia
kg
0,80
5.338,66
0,88
2.669,33
0,84
4.003,99
101
Melancia S/ semente
kg
1,20
442,38
1,32
221,19
1,26
331,79
102
Melão Orange
kg
2,04
198,64
2,24
99,32
2,14
148,98
103
Melão Redinha doce
kg
3,66
305,72
4,03
152,86
3,84
229,29
104
Melão Valenciano
kg
2,11
803,24
2,32
401,62
2,22
602,43
105
Milho verde
kg
2,80
169,92
3,08
84,96
2,94
127,44
106
Moranga de mesa
kg
0,71
136,97
0,78
68,49
0,75
102,73
107
Moranga kabotia
kg
0,83
783,10
0,91
391,55
0,87
587,32
108
Nectaria
kg
4,55
12,47
5,01
6,24
4,78
9,36
109
Pepino
kg
1,45
298,12
1,60
149,06
1,52
223,59
110
Pepino Japonês
kg
2,39
120,46
2,63
60,23
2,51
90,35
111
Pêra Asiática
kg
2,74
7,52
3,01
3,76
2,88
5,64
112
Pêra Brasileira
kg
3,15
192,55
3,47
96,27
3,31
144,41
113
Pêra Importada
kg
4,98
12,85
5,48
6,43
5,23
9,64
114
Pêssego brasileiro
kg
4,97
1.614,54
5,47
807,27
5,22
1.210,90
115
Pêssego importado
kg
5,12
13,59
5,63
6,79
5,38
10,19
116
Pimentão Verde
kg
0,96
670,51
1,06
335,26
1,01
502,88
117
Pimentão Amarelo
kg
5,45
229,97
6,00
114,98
5,72
172,48
118
Pimentão vermelho
kg
5,68
491,59
6,25
245,80
5,96
368,69
119
Pokam
kg
2,45
300,58
2,70
150,29
2,57
225,44
120
Rabanete
kg
2,50
13,20
2,75
6,60
2,63
9,90
121
Radiche
kg
0,80
73,00
0,88
36,50
0,84
54,75
122
Tomate
kg
1,58
6.205,44
1,74
3.102,72
1,66
4.654,08
123
Tomate italiano
kg
1,80
506,46
1,98
253,23
1,89
379,84
124
Uva Itália
kg
4,50
278,53
4,95
139,27
4,73
208,90
125
Uva rubi
kg
4,75
394,66
5,23
197,33
4,99
295,99
126
Vagem
kg
2,09
142,01
2,30
71,00
2,19
106,50
APÊNDICE 5
PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL
65
Itens
Descrição
Un
i.k
g.
Média
Volume
(unidade)
Média
PV
(R$/unidad
e)
Faturamento
(R$)
Média
Custo
(R$/unidad
e)
Custo
Variável
(R$)
MC
(R$/unidad
e)
MC
(R$)
1
Batata lavada
kg
4.655,58
1,69
7.867,93
1,24
5.768,26
0,45
2.099,67
2
Tomate
kg
4.654,08
1,81
8.423,88
1,66
7.721,12
0,15
702,77
3
Melancia
kg
4.003,99
1,03
4.140,13
0,84
3.363,35
0,19
776,77
4
Laranja Pêra
kg
3.783,91
1,22
4.608,80
0,96
3.615,52
0,26
993,28
5
Banana branca
kg
3.420,53
2,27
7.771,44
2,00
6.823,95
0,28
947,49
6
Cebola
3.047,21
1,31
3.985,75
1,02
3.103,59
0,29
882,17
7
Alface Rio Fortuna
kg
Uni
.
2.247,75
1,05
2.348,90
0,68
1.534,09
0,36
814,81
8
Manga
kg
1.783,65
4,64
8.272,56
3,40
6.067,97
1,24
2.204,59
9
Ameixa Brasileira
kg
1.641,97
5,00
8.209,85
4,13
6.775,59
0,87
1.434,26
10
Mamão formosa
1.412,27
2,80
3.948,71
2,09
2.950,94
0,71
997,77
11
kg
Uni
Morango da região
.
1.250,25
2,72
3.400,68
1,83
2.284,21
0,89
1.116,47
12
Pêssego brasileiro
kg
1.210,90
4,81
5.821,42
5,22
6.319,10
(0,41)
(497,68)
13
Cenoura
kg
1.152,24
2,32
2.668,60
1,96
2.262,43
0,35
406,17
14
Mamão papaya
kg
1.146,13
3,83
4.389,67
3,14
3.598,27
0,69
791,40
15
Maca gala
kg
1.026,90
3,03
3.109,45
3,05
3.126,91
(0,02)
(17,46)
16
Banana caturra
kg
881,61
1,06
934,50
0,91
805,35
0,15
129,16
17
Maça Fuji
kg
864,73
3,95
3.413,94
1,92
1.661,57
2,03
1.752,37
18
Limão Thaiti
kg
774,54
1,19
920,16
0,90
699,41
0,29
220,74
19
Melão Valenciano
kg
602,43
5,05
3.043,46
2,22
1.334,68
2,84
1.708,79
20
Moranga kabotia
587,32
1,58
929,14
0,87
511,85
0,71
417,29
21
Abacaxi perola
585,75
3,01
1.764,28
2,72
1.592,95
0,29
171,33
22
Alface de Bona
kg
Uni
.
Uni
.
562,50
1,27
712,13
0,95
531,56
0,32
180,56
23
1,80
905,19
1,01
506,91
0,79
398,28
460,50
2,90
1.336,37
2,44
1.121,78
0,47
214,59
25
Repolho
460,50
1,52
699,04
1,07
493,20
0,45
205,84
26
Salsa
kg
Uni
.
Uni
.
Uni
.
502,88
24
Pimentão Verde
Ovos vermelhos
12
405,75
0,98
396,01
0,83
336,57
0,15
59,44
27
kg
379,84
1,99
754,93
1,89
717,90
0,10
37,03
kg
368,69
7,74
2.853,69
5,96
2.198,89
1,78
654,80
29
Tomate italiano
Pimentão
vermelho
Melancia S/
semente
kg
331,79
1,61
533,34
1,26
418,05
0,35
115,30
30
Laranja Lim a
kg
313,23
2,23
697,88
1,77
555,83
0,45
142,05
31
Beterraba
kg
308,65
1,72
530,88
1,65
508,81
0,07
22,07
32
Uva rubi
kg
295,99
6,53
1.932,82
4,99
1.476,26
1,54
456,57
33
Abacate
295,58
1,73
510,16
1,72
508,98
0,00
1,18
34
Cebolinha
kg
Uni
.
294,75
1,00
295,93
0,84
247,59
0,16
48,34
28
66
35
Couve Brócolis
36
Goiaba vermelha
37
Mix Salada
38
Chicória
39
Salsa
40
41
Alface Americana
Melão Redinha
doce
42
Uni
.
288,00
2,72
784,08
1,79
514,08
0,94
270,00
kg
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
264,06
4,25
1.122,24
3,15
831,78
1,10
290,46
262,50
5,04
1.323,00
2,39
628,43
2,65
694,58
258,00
1,59
410,22
0,84
216,72
0,75
193,50
247,50
1,07
265,82
0,84
207,90
0,23
57,92
236,25
2,17
513,14
1,14
270,39
1,03
242,75
kg
229,29
5,11
1.172,43
3,84
881,16
1,27
291,27
Pokam
kg
225,44
3,04
685,89
2,57
579,93
0,47
105,95
43
Pepino
kg
223,59
1,58
354,17
1,52
340,41
0,06
13,75
44
Uva Itália
kg
208,90
6,58
1.374,57
4,73
987,05
1,86
387,51
45
Abóbora Caserta
193,09
2,00
386,95
1,04
200,71
0,96
186,23
46
Abacaxi Havaí
kg
Uni
.
191,25
3,57
683,15
3,36
642,60
0,21
40,55
47
Batata doce
kg
173,28
1,53
264,78
1,39
240,17
0,14
24,61
48
Pimentão Amarelo
172,48
7,54
1.300,47
5,72
986,99
1,82
313,48
49
Cebola orgânica
kg
Uni
.
161,25
3,25
524,06
2,63
423,28
0,63
100,78
50
Goiaba branca
kg
158,26
4,25
672,60
3,15
498,51
1,10
174,08
51
Melão Orange
kg
148,98
4,51
671,89
2,14
319,11
2,37
352,78
52
Pêra Brasileira
kg
144,41
4,27
616,34
3,31
477,63
0,96
138,71
53
Berinjela
kg
132,22
2,72
359,63
1,92
254,06
0,80
105,58
54
Milho verde
127,44
3,97
505,44
2,94
374,68
1,03
130,76
114,00
1,16
132,01
0,83
94,56
0,33
37,45
56
kg
Uni
Alho 100
.
Uni
Espinafre orgânico
.
113,25
2,41
272,93
1,79
202,15
0,63
70,78
57
Vagem
kg
106,50
2,79
296,93
2,19
233,72
0,59
63,21
58
Chuchu
kg
106,14
1,53
161,97
1,30
138,19
0,22
23,78
59
Laranja Bahia
kg
105,75
7,98
843,91
2,35
248,73
5,63
595,18
60
Moranga de mesa
kg
102,73
1,51
155,53
0,75
76,58
0,77
78,95
61
kg
Uni
.
94,64
3,22
304,72
2,07
195,75
1,15
108,97
62
Coco seco
Fruta Cristalizada
100g
93,75
5,35
501,56
4,57
428,20
0,78
73,36
63
Pepino Japonês
90,35
3,94
355,97
2,51
226,72
1,43
129,24
64
Alface orgânica
kg
Uni
.
81,75
3,27
267,05
2,31
188,84
0,96
78,21
65
kg
Uni
.
76,65
3,88
297,40
3,66
280,88
0,22
16,52
66
Maça Red
Ovos vermelhos
06
63,00
2,05
128,90
1,96
123,70
0,08
5,20
67
kiwi
kg
62,22
6,06
377,17
6,43
399,82
(0,36)
(22,65)
68
Banana maça
kg
55,85
3,93
219,32
3,99
222,86
(0,06)
(3,54)
69
Radiche
54,75
2,08
113,77
0,84
45,99
1,24
67,78
70
Repolho roxo
kg
Uni
.
48,00
2,36
113,18
1,69
81,14
0,67
32,04
71
Alho 200
Uni
42,75
3,22
55
1,46
67
.
72
Castanha
73
Castanha 200g
74
Salsa orgânica
75
Rucula
76
Brócolis/ couve
77
Fruta do conde
78
Ameixa importada
79
Rucula
80
Amêndoa
81
Figo roxo
82
Salada Pronta
83
Manjericão
84
Couve orgânica
85
Mamão Papaya 4
86
87
Alfavaca
Ameixa c/ caroço
200g
88
Cebolinha
89
Ovos brancos 06
90
Ovos caipiras
91
Salvia
92
Coco verde
93
Couve
94
Jabuticaba
95
Aspargo
96
Morango Mineiro
97
Batata pacote
98
Caju
99
Tomilho
100
101
Couve
Pêssego
importado
102
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
137,74
62,39
1,76
75,35
1.293,03
2,12
84,18
39,75
34,65
1.377,21
36,75
6,62
243,29
5,23
192,17
1,39
51,12
34,50
1,55
53,48
1,05
36,23
0,50
17,25
33,75
1,86
62,84
1,04
35,08
0,82
27,76
33,00
2,94
97,15
2,31
76,23
0,63
20,92
31,50
2,98
93,87
1,53
48,29
1,45
45,58
kg
Uni
.
31,29
7,48
233,94
4,66
145,87
2,81
88,07
29,25
2,43
71,02
1,58
46,07
0,85
24,95
kg
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
26,92
29,78
801,51
717,89
3,11
83,62
26,25
1,85
48,56
0,95
24,81
0,91
23,76
26,25
4,55
119,44
4,53
118,79
0,02
0,64
25,50
2,21
56,36
1,31
33,47
0,90
22,89
22,50
2,35
52,88
1,26
28,35
1,09
24,53
21,00
3,53
74,13
3,14
65,93
0,39
8,20
17,25
2,55
43,99
1,06
18,29
1,49
25,69
17,25
2,85
49,20
1,67
28,80
1,18
20,40
17,25
0,98
16,87
0,84
14,49
0,14
2,38
17,25
1,88
32,50
1,24
21,37
0,65
11,13
17,25
3,85
66,41
2,84
48,90
1,02
17,51
16,50
2,55
42,08
1,31
21,66
1,24
20,42
15,00
1,66
24,87
1,26
18,90
0,40
5,97
15,00
1,40
21,00
1,47
22,05
(0,07)
kg
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
14,49
3,98
57,66
3,83
55,52
0,15
2,14
13,50
4,04
54,54
3,68
49,61
0,37
4,93
13,50
2,81
37,94
2,35
31,75
0,46
6,18
12,75
7,36
93,84
2,11
26,91
5,25
66,93
12,75
4,78
60,95
4,24
54,09
0,54
6,86
12,75
2,35
29,96
1,23
15,66
1,12
14,30
11,25
1,66
18,70
1,58
17,72
0,09
0,98
kg
10,19
7,28
74,20
5,38
54,79
1,90
19,41
Caqui café
kg
10,19
4,06
41,35
3,68
37,45
0,38
3,90
103
Rabanete
9,90
3,36
33,23
2,63
25,99
0,73
7,24
104
Repolho orgânico
kg
Uni
.
9,75
3,89
37,93
1,10
10,75
2,79
27,18
105
Pêra Importada
kg
9,64
6,20
59,78
5,23
50,39
0,97
9,39
106
Bergamota
kg
9,40
2,98
28,00
2,57
24,18
0,41
3,83
107
Nectaria
kg
9,36
6,69
62,56
4,78
44,70
1,91
17,86
32,53
26,67
(1,05)
68
108
Amendoim
109
Aipim
110
Alho 500
111
Ovos brancos 12
112
113
Couve flor
Ingrediente
Yakisoba
114
Manga hadem
115
Banana orgânico
116
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
Uni
.
9,27
3,67
34,01
3,40
31,52
0,27
2,48
9,00
3,87
34,83
2,08
18,71
1,79
16,12
9,00
6,10
54,92
4,08
36,76
2,02
18,16
9,00
2,96
26,64
2,30
20,70
0,66
5,94
7,50
3,22
24,16
2,63
19,69
0,60
4,48
7,50
3,94
29,55
1,70
12,76
2,24
16,79
7,01
5,97
41,86
4,04
28,35
1,93
13,52
6,75
3,74
25,24
3,24
21,90
0,49
3,34
Cheiro verde
kg
Uni
.
Uni
.
6,75
3,11
20,99
2,36
15,95
0,75
5,05
117
Aipim
kg
6,71
3,43
23,04
2,50
16,77
0,93
6,26
118
Abóbora Paulista
kg
6,38
1,64
10,48
1,26
8,03
0,38
2,45
119
Laranja Umbigo
kg
6,38
2,88
18,33
3,15
20,08
(0,28)
120
kg
Uni
.
6,23
2,66
16,58
1,58
9,80
1,09
6,77
121
Batata yiacon
Ameixa s/ caroço
200g
6,00
4,76
28,58
3,31
19,85
1,46
8,74
122
Pêra Asiática
kg
5,64
4,23
23,86
2,88
16,23
1,35
7,63
123
Jaca
5,52
3,30
18,21
1,32
7,30
1,98
10,91
124
Amêndoa 100g
kg
Uni
.
5,12
5,05
25,85
4,42
22,63
0,63
3,22
125
Maracujá
2,85
4,56
12,98
6,87
19,55
(2,31)
126
Espinafre
kg
Uni
.
2,25
2,82
6,35
2,31
5,20
0,51
1,16
2,42
125.652,22
1,90
98.577,2
2
0,52
27.074,9
9
MÉDIA
52.007,84
(1,75)
(6,57)
Foram estimados os custos fixos e despesas através de projeções
baseado em um hortifrutigranjeiro de médio Porti, Sendo que todas as despesas
lançadas foram baseadas na realidade dos dias de hoje.
APÈNDICE 6
1
1,1
1,2
1,3
2
2,1
2,2
2,3
3
3,1
3,2
4
4,1
RESUMO DESPESAS ESTIMADAS.
Custo fixo
R$
Salário empregador
R$
Dois repositores de hortifrutigranjeiro.
R$
Dois operadores de caixa.
R$
Um chefe do estabelecimento
R$
Impostos sobre salários
R$
Dois repositores de hortifrutigranjeiro.
R$
Dois operadores de caixa.
R$
Um chefe do estabelecimento
R$
Aluguel do estabelecimento
R$
Comercial loja
R$
Carro para comprar (Leasing)
R$
Impostos IPTU, Alvará provisionamento
R$
IPTU TODO ANO
R$
11.054,89
3.400,00
1.200,00
1.200,00
1.000,00
3.096,00
1.098,00
1.098,00
900,00
1.400,00
1.000,00
400,00
191,67
800,00
69
4,2
4,3
4,4
5
5,1
5,2
5,3
5,4
5,5
5,6
5,7
5,8
6
6,1
6,2
6,3
6,4
6,5
6,6
6,7
6,8
6,9
7
7,1
7,2
7,3
8
8,1
8,2
8,3
9
1
2
3
4
5
ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO
ALVARÁ DA VIGILÂNCIA TODO ANO
Programação do ano.
Décimo
Dois repositores de hortifrutigranjeiro.
Dois operadores de caixa.
Um chefe do estabelecimento
Impostos sobre décimo pro visionado
Dois repositores de hortifrutigranjeiro.
Dois operadores de caixa.
Um chefe do estabelecimento
Programação do ano.
Férias provisionais
Férias
Dois repositores de hortifrutigranjeiro.
Dois operadores de caixa.
Um chefe do estabelecimento
Imposto sobre férias
Dois repositores hortifrutigranjeiro.
Dois operadores de caixa.
Um chefe do estabelecimento
Programação do ano.
Investimentos para loja
Equipamento informática e sistema
Balanças
Programação de pagamentos.
Balcões para estabelecimento
Freezer, refrigeração
bancas
Programação de pagamentos.
Custo fixo variável
Telefone
Maquinas de cartões de Credito. (Visa)
Água
Energia
Reforma
TOTAIS DESPESAS NO MÊS
TOTAIS DESPESAS NA SEMANA
TOTAL DESPESA NO DIA
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
900,00
600,00
12
566,67
1.200,00
1.200,00
1.000,00
3.400,00
1.200,00
1.200,00
1.000,00
12
755,56
4.533,33
1.600,00
1.600,00
1.333,33
4.533,33
1.600,00
1.600,00
1.333,33
12
283,33
5.000,00
100,00
18
541,67
8.000,00
5.000,00
24
820,00
200,00
200,00
120,00
200,00
100,00
11.054,89
2.763,72
368,50
70
71
ANEXO
72
ANEXO 1
CURIOSIDADES DO SETOR DE HORTIFRUTIGRANJEIRO.
Informações sobre curiosidades do setor, foram retiradas das revistas
Supermercado Moderno, São Paulo, Maio (2002) e revistas Super ABRAS
(Associação Brasileiras de supermercados), São Paulo, Fevereiro (2005). Todos os
assuntos relacionados ao FLV (frutas, legumes e verduras).
•
O Layout do setor varia, entre os produtos mais sensíveis aos resistentes,
tendo movimentação periódica de lugares para manter o giro e conservação.
•
A qualidade do produto varia com relação a clima adequado para cada
produto do FLV, sendo que para cada lugar, possuem um produto da região.
•
A técnica fresh cut (empacotamento produto) evita quase 20% suas perdas,
elevando sua rentabilidade oferecendo produto pronto para consumo.
•
Tanto no transporte, quanto na venda, faz necessário lavagem das mãos.
•
Quando o produto esta em estado de teorização, não se deve aproveitar o
resto para consumo.
•
As perdas do hortifrutigranjeiro são os mais elevados no ramo varejista.
•
Importante a relação entre agricultor, atravessador e varejo, para obter a
melhor venda possível baseado em colheitas caprichadas, ou irá da natureza.
•
O armazenamento deve-se deixar espaço para circulação do ar.
•
Recomenda-se afastar as caixas 10 cm da parede.
•
Algumas frutas amadurecem fácil após a colheita, outras precisam de ajuda,
entretanto todas continuam tendo sua rotatividade de estar vivas e respirando,
fazendo o seu ciclo de vida.
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