MEDIÇÕES E ERROS
INTRODUÇÃO
COMO MINIMIZAR OS
ERROS
•
Cuidado e disciplina
•
Verificação sistemática de
Logbook
•
Escolha adequada do método
analítico
•
Calibração de equipamentos
•
Análise de padrões primários
e secundários
•
Determinação do
branco/matriz da amostra
•
Variar o tamanho da amostra
Em 1883, Lord Kelvin escreveu que o “conhecimento
amplo e satisfatório sobre um processo ou fenômeno
somente existirá quando for possível medi-lo e expressá-lo
através de números”. Portanto, medir é o procedimento
experimental através do qual o valor momentâneo de uma
grandeza física é determinado como um múltiplo e/ou uma
fração de uma unidade, estabelecida por um padrão e
reconhecida pela comunidade internacional. As medições
estão relacionadas a três pontos que se inter-relacionam:
monitoramento, investigação e controle dos processos.
Nesse sentido, a exatidão dos resultados de uma medida
está relacionada com o erro absoluto, ou seja, quanto o valor
medido difere do valor verdadeiro. Por outro lado, a precisão
pode ser definida como a concordância de uma série de
medidas de uma mesma grandeza.
Não é possível obter o valor verdadeiro
pela medição. Há sempre uma incerteza
(alta ou baixa) associada ao valor medido.
Erros de medição
Segundo a forma como os diversos tipos de erros
influenciam as medições, podem ser classificados em:
Em 1999, um erro de navegação do
Orbitador Climático de Marte
destruiu um projeto avaliado em
US$ 327 milhões da Agência Espacial
Norte Americana (NASA).
• Sistemáticos (determinados): podem ser medidos,
corrigidos ou eliminados. Ex.: erros pessoais, instrumentais e
operacionais (método);
• Aleatórios (indeterminados): associados à variabilidade
natural dos processos físicos, ocasionando flutuações nos
valores medidos. Ex.: limitação instrumental, ruído elétrico,
leitura incorreta de escala, variações ambientais e interanalistas;
• Grosseiros: devidos à falta de atenção, pouca experiência ou
imperícia do operador.
Referências:
European co-operation for Accreditation (EA). Guidelines on the expression of uncertainty in quantitative testing, 2003.
Joint Committee for Guides in Metrology (JCGM). Guide to the expression of uncertainty in measurement, 2008.
Skoog, West, Hooler, Crouch. Fundamentos de Química Analítica, 9 ed., 1072 p., 2013.
Túlio Pessoa de Rezende
Analista da Garantia da Qualidade
Laboratório Teuto – Março/2014
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