Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 20 a 23 de outubro, 2014
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O JOGO COMO UM RECURSO PEDAGÓGICO PARA INICIAÇÃO ESPORTIVA NO
ENSINO FUNDAMENTAL II
Anderson Aparecido da Silva, José Ricardo Silva
Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE. Departamento de Educação Física, Presidente Prudente – SP. E-mail:
[email protected]
RESUMO
As aulas de Educação Física em âmbito escolar têm sido marcadas, historicamente, por práticas
esportivistas excludentes. De modo geral, o esporte quando empregado nas escolas apresenta
características de treinamento, alto rendimento. Com estas características exclui as crianças
menos habilidosas e cria desinteresses por esta prática cultural. Por isso, o objetivo deste texto é
apresentar o jogo como recurso pedagógico para o ensino dos esportes nas séries iniciais do
ensino fundamental II. Para realização desta pesquisa usamos o método de pesquisa bibliográfica.
De acordo com os autores aqui estudados o jogo, por possuir caráter lúdico, envolve a criança
para a prática da atividade, sem fazer com que perca o interesse por conta da cobrança de
desempenho físico e movimentos padronizados. Acredita-se que o professor ao utilizar os jogos
pré-desportivos para esta finalidade, os alunos terão contato com elementos dos esportes tais
como, fundamentos, regras, táticas, etc. de forma mais atrativa e menos excludente.
Palavras-chave: Educação Física; Escola; Esporte; Cultura Corporal; Jogo.
PLAY AS A TEACHING FOR SPORTS INITIATION IN BASIC EDUCATION II
ABSTRACT
The physical education classes in school settings have been marked historically by esportivistas
exclusionary practices. In general, the sport when employed in schools presentms characteristics
of training high performance. With these features excludes the less smkilled children and creates
disinterest by this cultural practice. Therefore, the aim of this mpaper is to present the game as a
teaching resource for the teaching of sports in the emmarly grades of elementary school. For this
research we used the method of literature research. According to the authors here studied the
game, have playful nature, involves the child to practice the activity, without making it lose
interest due to the recovery of mphysical performance and standardized movements. We believe
the teacher to use the games for this purpose, students will have contact with elements such as
sports, fundamentals, rules, tactics, etc. more attractive and less exclusionary way.
Keywords: Physical Education; School; Sport; Body culture; Game.
INTRODUÇÃO
A Educação Física possui uma trajetória histórica com grandes nuances possíveis de serem
observadas ainda hoje nas práticas docentes. Tais atuações se justificam, além das nuances
históricas, pela desvalorização do professor, do baixo investimento em materiais e/ou estrutura,
pela falta do processo de formação continuada e em serviço, enfim, obstáculos que prejudicam o
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desenvolvimento e a função enquanto componente curricular escolar frente às demais disciplinas
e à sociedade de forma geral.
Devido a estas problemáticas as práticas pedagógicas, por vezes, apresentavam-se
predominantemente esportivistas, com características de treinamento. Neste modelo de aula,
alunos que não apresentavam habilidades esportivas, eram excluídos pelos outros alunos ou até
mesmo pelo próprio professor.
Neste sentido, o jogo surge como ferramenta pedagógica que pode auxiliar nas práticas
pedagógicas que objetivam a mediação do esporte enquanto conteúdo da cultura corporal já que
traz como uma de suas características a ludicidade. Essa perspectiva vai contra ao modelo
mecanicista de Educação Física escolar que se apresenta como um modelo de aula que não
possibilita a inovação do próprio aluno de conhecer outras possibilidades do esporte. Nesta visão
o professor ensina as regras, as técnicas, as táticas dos esportes e, ao aluno, basta reproduzi-las
com perfeição1.
Assim, o objetivo desta pesquisa é apresentar o jogo como um recurso pedagógico
indicado ao ensino dos esportes nas escolas, acreditando que seja uma ferramenta importante ao
ser trabalhada visando um ensino inclusivo e para despertar o interesse e a vontade nos alunos de
levarem está prática cultural também para fora do âmbito escolar.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento de nossa pesquisa, foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Esta
metodologia de pesquisa caracteriza-se como aquela que auxilia o pesquisador no resgate de
conhecimentos acumulados para o aprofundamento teórico da temática em questão 2.
RESULTADOS
Diante do objetivo nesta pesquisa, é de extrema relevância apresentar as tendências que
constituíram e fizeram parte da Educação Física, que, sem dúvida tiveram um papel importante
para o desenvolvimento da profissão. É necessário destacar a forma e a visão de trabalho de cada
abordagem predominante em cada época.
Assim sendo, serão apresentadas tendências que nortearam a Educação Física, que, por um
determinado tempo, foram marcadas pelo regimento do militarismo, que segundo Guimarães3
visavam com a educação física à ordem e o progresso, pois era de fundamental importância à
formação de indivíduos fortes e saudáveis para a defesa da pátria e seus ideais.
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Na Educação Física higienista o foco era a higiene, o pudor, o aspecto moral e intelectual e
a dimensão física, onde cabia a Educação Física favorecer a educação do corpo, tendo como meta
a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível às doenças4.
Posteriormente, surge a educação física competitivista. Esta visava desenvolver o esporte e
desenvolver técnicas de eficiência, buscando aprimorar o físico e a técnica do individuo. No ano
1930 a educação física passou a ser usada de forma a melhorar o desempenho do trabalhador nas
indústrias, trabalhando a cooperação e o grupo visando uma melhora na produção. No ano de
1950-1960, a educação física do Brasil visa integrar a rede pública como uma disciplina educativa
por excelência, estribando-se na tendência pedagogicista que visa formar o cidadão3.
No ano de 1964 a educação física é influenciada pelo movimento tecnicista. Segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) a Educação Física teve seu caráter instrumental
reforçado pelo caráter prático voltado para o desempenho técnico e físico do aluno4.
Decorrente de todo este processo de aprendizagem e da busca pela melhoria do homem e
seu desempenho, tanto no âmbito social, como no cognitivo e afetivo, o homem se viu sempre em
busca de desenvolver recursos de ensino aprendizagem que atendesse o objetivo proposto e
necessário para cada época.
Em 1970-1980 a educação física é presenteada pelo surgimento da psicomotricidade,
contribuindo muito para o desenvolvimento, tanto no âmbito social como no escolar, centrandose no desenvolvimento das condutas motoras5.
A partir do ano de 1990 a educação física é alicerçada na cultura corporal. Nesta
abordagem, é trabalhada com o aluno a importância dos movimentos construídos historicamente,
visto que o indivíduo não é um atleta tecnicamente perfeito ou um aglomerado de músculos a ser
esculpido, mas é, antes de tudo, um sujeito social, que vive e se movimenta historicamente. Essa
nova visão sobre a Educação Física passa a considerar como dimensões essenciais para a
compreensão do novo conceito, o aspecto afetivo, político, social e cultural.
Devemos lembrar a importância que teve o papel da Educação Física dentro do âmbito
escolar neste processo, onde o ato pedagógico nos leva a adquirir conhecimentos do
desenvolvimento da cultura corporal resgatando a historia, na qual os movimentos corporais
foram evoluindo, modificando, e assim, construindo uma cultura, onde não somente se
desenvolveu o corpo, mas também o cognitivo e o social5.
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Historicamente, as abordagens também desenvolveram papel importante neste processo.
Dentre elas, podemos destacar: a desenvolvimentista, a construtivista, a saúde renovada, a crítico
superadora e a crítico emancipatória.
Na abordagem desenvolvimentista o foco principal é o desenvolvimento maturacional e o
movimento, sendo que o desenvolvimento cultural e social é deixado em segundo plano4.
A abordagem construtivista considera o conhecimento que o aluno já possui, ou seja,
valorizando e resgatando a cultura, onde a aquisição do conhecimento faz parte do processo
construído durante toda a sua vida, não passivamente, de acordo com as pressões do meio 4.
Já a abordagem saúde renovada considera que a Educação Física não pode consistir apenas
em modalidades esportivas e jogos, e sim, valorizar a prática de exercícios para a promoção da
saúde, onde o objetivo é informar, mudar atitudes e hábitos6.
A proposta crítico superadora busca trabalhar com o aluno em toda sua complexidade,
valorizando e interagindo em grupo, onde trata como objeto de estudo da Educação Física a
Cultura Corporal, a partir de conteúdos como jogos, esporte, ginástica, lutas e danças 8.
Por fim, na abordagem crítico emancipátoria, o desenvolvimento do indivíduo se dá por si
só, ou seja, valoriza a compreensão critica do mundo com uma visão individual, onde segundo
Hermida, Mata & Nascimento8 a abordagem crítico-emancipátoria compreende a expressividade
corporal como forma de linguagem pela qual o homem se relaciona com o meio em que vive,
tornando-o sujeito a partir do conhecimento elaborado sobre o outro e sobre si mesmo.
Percebe-se então que as abordagens foram historicamente criadas com o intuito de
superar/propor uma nova maneira de trabalhar a Educação Física dentro do mundo escolar, em
busca de melhoras no processo de ensino-aprendizagem do homem. No entanto, é comum
observarmos, ainda hoje, práticas pedagógicas alicerçadas em abordagens mecanicistas mediante
as influências históricas destacadas acima. Contudo, entendemos que cabe aos professores
reconhecer nas abordagens pedagógicas aquele projeto de homem e de sociedade que vai ao
encontro de seus interesses. Desta forma, queremos destacar, não uma abordagem pedagógica,
mas uma ferramenta pedagógica que supere modelos de aulas pautadas em repetição de
movimentos estereotipados característicos do alto rendimento, o jogo.
DISCUSSÃO
O jogo é um recurso pedagógico de ensino que vai contra o modelo tecnicista, mecanicista
que por sua vez adotam métodos de ensino que buscam o desenvolvimento e aprimoramento de
1 Citaremos apenas estas abordagens por serem aquelas destacadas por Darido& Rangel7
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técnicas, trabalhando em cima do modelo analítico-sintético. Para Mendes, Matos e Pinho esse
modelo de aula surgiu, inicialmente, nos esportes individuais onde, as habilidades são treinadas
anteriormente ao esporte propriamente dito para que, depois, possam ser realizadas no jogo 9.
Como se no ensino do basquetebol, elegêssemos os movimentos mais comuns, mais
frequentes de uma partida, os fundamentos básicos e ensinássemos os alunos cada um dos
fundamentos básicos separadamente, fora do contexto de jogo, visando automatização dos
movimentos na equivocada esperança de que bastasse aos alunos conhecer “pedaços” em
separado para poder praticar4.
Mediante a essa visão, o esporte trabalhado de forma repetitiva perde seu caráter de
desenvolvimento e aprendizado, pois se transforma em uma prática de ensino maçante para os
alunos, despertando o desinteresse pela atividade, valoriza os mais habilidosos e,
consequentemente, exclui alunos com pouca desenvoltura para determinados movimentos
técnicos. Esta visão de esporte nas aulas de Educação Física escolar contradiz nosso objetivo, onde
o interesse é despertar a vontade e o desejo da prática esportiva.
A visão de jogo a qual viemos propor vai contra a esses princípios adotados pelos modelos
mecanicista e tecnicista. Propomos o jogo de uma forma lúdica para alcançar objetivos
educacionais, o qual é incentivar os alunos a participarem das aulas de Educação Física na escola.
Existem diferentes conceituações sobre o termo ‘jogo’, variáveis temporais que convergem em
alguns consensos, dentre eles, a característica lúdica do jogo que favorece a participação dos
alunos10.
Ao empregarem o jogo, os professores poderão perceber as repercussões no
comportamento das crianças, pois ficam mais motivadas, cooperativas, comunicativas,
desenvolvem autonomia, confiança em si mesmas, se mostram mais curiosas e dispostas para
outras aprendizagens10.
O jogo proporciona em meio atípico a aula, um ambiente instável, totalmente propício e
facilitador para o aprendizado11. Portanto, segundo Leonardo, Scaglia e Reverdito11, o professor
tem a possibilidade de organizar práticas pautadas nesta perspectiva do jogo e assim, tornar a
atividade planejada como será jogada pelos alunos e não apenas executada como atividade
qualquer, atingindo seu objetivo de ensino/aprendizagem.
Por isso, valorizar a presença dos jogos nas aulas de educação física, torna-se fundamental
para o aprendizado dos esportes em âmbito escolar de forma mais dinâmica já que traz a
ludicidade como uma de suas características, envolve todos os alunos do começo ao fim da aula.
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Ao utilizar o jogo como uma ferramenta pedagógica, os problemas relacionados com a
exclusão e o desinteresse pelas práticas esportivas não serão sanados por completo, para Lima10
esta pretensão é descabida. Contudo, queremos enfatizar que ao propor o jogo como recurso
pedagógico no ensino dos esportes os professores estarão viabilizando a participação de todos os
alunos e minimizando possibilidades de exclusão. Defendemos que o jogo deva ser trabalhado
com alunos visando o desenvolvimento em sua totalidade, onde o aluno aprenda a respeitar os
colegas, aprenda a cooperar, a trabalhar em equipe dentro e fora da escola e possa adotar a
prática do esporte beneficiando sua saúde e vida em sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Historicamente, a educação física tem contribuído para que grande número de alunos não
se identifique com as práticas esportivas, devido a experiências práticas vexatórias onde lhes
foram “cobradas” movimentos e desempenho estereotipados pautados em atletas profissionais.
Ao longo do trabalho procuramos defender a utilização de jogos para a iniciação esportiva
na educação física escolar. De acordo com os autores utilizados, o jogo por possuir caráter lúdico,
envolve os alunos nas aulas práticas possibilitando que conheçam e vivenciem o esporte de forma
mais prazerosa e divertida. Esta prática pedagógica contrapõe às aulas de repetição de movimento
em busca da técnica perfeita, características típicas do alto rendimento, possibilitando assim,
maior envolvimento e participação dos alunos nas atividades, levando-os a conhecer e reconhecer
os esportes como manifestações culturais e como práticas corporais saudáveis para seu
desenvolvimento e lazer.
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