Ações da SESAB frente às
doenças endêmicas e
epidêmicas na Bahia.
Lorene Pinto
O ambiente
ESTADO DA BAHIA
População 2009: 14.637.364 hab.
Masculina: 49,4%
Feminina: 50,6%
Taxa de Crescimento
1980/1991: 2,1%
1991/2000: 1,1%
Área: 564.692 Km2
417 Municípios
31 Diretorias Regionais de Saúde
9 Macros e 28 Micros
EVOLUÇÃO DA TAXA DE URBANIZAÇÃO DO
ESTADO DA BAHIA, 1950/2009
PIRÂMIDE ETÁRIA DO ESTADO DA BAHIA. 2009
ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO* NA BAHIA
1991, 2000 e 2009
Os problemas
MORTALIDADE PROPORCIONAL, SEGUNDO FAIXA ETÁRIA.
BAHIA, 1980/1991/2009*
Taxa de Mortalidade Infantil estimada e obtida
por método direto. Bahia, 2006 - 2010
30,0
TMI (por 1000 nascidos vivos)
27,5
25,0
20,0
21,9
23,1
21,9
17,9
15,0
10,0
Estimada
5,0
0,0
2006
FONTE: MS; IBGE; SESAB/SUVISA/DIS - SIM e SINASC
*Dados preliminares
2007
2008
ANO
2009
2010
Direta
CASOS NOTIFICADOS DE ALGUMAS DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
(Nº E COEF. DE INCIDÊNCIA/100.000 HAB.). BAHIA, 2007 – 2009*
AGRAVOS
2007
Nº
742
122
14901
2938
226
317
1598
201
2980
3541
2045
480
269
60
3161
5556
9207
235
1148
18012
2008
Coef
5,3
0,9
105,8
20,9
1,6
2,3
11,3
1,4
21,2
25,1
14,5
3,4
1,9
0,4
22,4
39,4
65,4
1,7
8,2
127,9
Nº
757
84
51379
1988
493
440
1104
161
2933
3304
3352
432
271
62
2096
5545
10805
229
1068
2238
2009
Coef
5,2
0,6
354,3
13,7
3,4
3,0
7,6
1,1
20,2
22,8
23,1
3,0
1,9
0,4
14,5
38,2
74,5
1,6
7,4
15,4
Nº
714
118
122846
1124
835
737
1071
162
2748
3159
3222
557
318
56
2765
5698
13138
295
1096
674
AIDS
DOENCA DE CHAGAS AGUDA
DENGUE
DOENCAS EXANTEMATICAS
ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSICAO A MATERIAL BIOLOGICO
ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
LER DORT
GESTANTE HIV
HANSENIASE
HEPATITES VIRAIS
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
LEISHMANIOSE VISCERAL
LEPTOSPIROSE
MALARIA
MENINGITE (todos os tipos)
TUBERCULOSE
ACIDENTE POR ANIMAIS PECONHENTOS
SIFILIS CONGENITA
SIFILIS EM ADULTO (EXCLUIDA A FORMA PRIMARIA)
ESQUISTOSSOMOSE
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-Sinan
*Dados preliminares 22-04-2010
Nota: Aids, Tuberculose, Hanseníase e Leishmaniose Tegumentar Americana são referentes aos casos confirmados
Coef
4,9
0,8
839,3
7,7
5,7
5,0
7,3
1,1
18,8
21,6
22,0
3,8
2,2
0,4
18,9
38,9
89,8
2,0
7,5
4,6
Coeficiente de incidência por tuberculose pulmonar
e todas as formas, Bahia, 2003 - 2008*
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
28,5
51
2003
28,2
27,6
49
2004
48
2005
PULMONAR
26
25,3
44
2006
41
2007
TODAS AS FORMAS
14,8
25
2008
Meningites
2009
2010
Meningites Bacterianas
291
259
Meningites Virais
Mening. por outras etiologias + MNE
414
118
434
82
Total de Casos incluindo os óbitos
Total de Óbitos
823
90
775
68
2009
126
2010
133
Meningites Virais
219
267
Mening. por outras etiologias + MNE
27
30
Total de Casos incluindo os óbitos
372
26
430
35
BAHIA
Fonte: SINAN/DIVEP/SESAB
SALVADOR
Menin. Bacterianas
Total de Óbitos
Fonte: SINAN/DIVEP/SESAB
*Dados até 28ª Semana Epidemiológica
Evolução do número de casos de Tétano acidental na Bahia,
2003 - 2009*
40
37
35
30
30
30
26
25
22
20
17
15
15
10
5
0
2003
2004
2005
2006
2007
TÉTANO ACIDENTAL
2008
2009
TAXA DE INCIDÊNCIA DE AIDS (POR 100.000 HAB.)
SEGUNDO SEXO. BAHIA, 1996 – 2009*
INTERNAÇÕES POR OBESIDADE, DENTRE AS INTERNAÇÕES
POR D. ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS
(Capítulo IV da CID 10).
BAHIA, 2000 A 2009
TAXAS DE MORTALIDADE, SEGUNDO PRINCIPAIS
GRUPOS DE CAUSA. BAHIA, 2000/2009
ÓBITOS POR OBESIDADE, DENTRE OS ÓBITOS POR D.
ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS (Capítulo IV
da CID 10). BAHIA, 2001, 2005 E 2008*
Taxa de mortalidade por doenças isquêmicas por sexo e
faixa etária. Bahia 1999-2008 (100 mil hab)
300,00
20-39 anos feminino
200,00
20-39 anos masculino
100,00
40-59 anos feminino
40-59 anos masculino
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20 *
08
*
19
taxa de
mortalidade
400,00
ano do óbito(*dados preliminares)
60 anos e mais feminino
60 anos e mais masculino
TAXAS DE MORTALIDADE, SEGUNDO PRINCIPAIS
GRUPOS DE CAUSA E SEXO. BAHIA, 2009*
Taxas de mortalidade por causas externas, segundo o tipo e faixa etária. Bahia, 2009*
Tipo
<5
20-29
30-39
40-49
50-59
60 e +
Total
Acidentes de transporte
2,6
2,5
10,3
17,7
15,8
16,5
15,6
15,7
12,0
Homicídios
0,7
2,9
71,8
80,9
42,7
25,6
15,0
10,2
34,4
Quedas
0,4
0,1
0,2
0,3
1,1
1,2
2,4
10,9
1,7
Suicídios
0,0
0,1
1,7
2,9
3,3
4,4
3,7
4,2
2,4
Afogamentos
3,0
3,2
5,0
3,1
3,6
4,1
3,7
3,1
3,5
Exposição ao fogo
0,7
0,3
0,2
0,5
0,8
0,9
0,8
1,6
0,7
Intenção indeterminada
2,9
1,3
12,4
16,5
15,5
15,7
18,7
28,5
13,1
Demais C. Externas
3,3
1,5
4,3
5,1
4,4
5,0
6,2
12,9
4,9
Causas externas
13,4
11,9
106,0
126,9
87,2
73,4
66,1
87,1
72,8
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM
5 - 14 15-19
Evolução do número de casos confirmados de Tétano neonatal
na Bahia, 2005 a 2009*
20
15
10
5
0
CASOS
1995
1996
1997
1998
1999
2000
17
18
12
14
8
7
2001 2002
5
6
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
3
2
0
2
0
1
0
TAXA DE DETECÇÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL
(P/100.000 HAB.). BAHIA, 2000 - 2009
350,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
-
40-59 anos feminino
40-59 anos masculino
60 anos e mais feminino
60 anos e mais masculino
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
*
20
08
*
taxa por 100 mil
hab.
Taxa de mortalidade por diabetes por sexo e faixa etária. Bahia
1999-2008
ano do óbito(*dados preliminares)
Casos
Número de casos notificados e confirmados de Infuenza A segundo
data de inÍcio de sintomas. Estado da Bahia, 2009(*)
160
140
120
100
80
60
40
20
0
10 11 12 16 17 18 19 21 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41
conf 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 30 21 5 11 18 29 34 21 1 1 1 1 0 0 0 0
not
1 0 1 1 2 3 5 2 3 5 10 66 92 46 38 75 94 12 15 11 80 76 82 59 41 10 5
Número de notificações de agravos relacionados à Saúde do
Trabalhador no SINAN por área de abrangência dos CEREST– BAHIA,
2007/2009. DVAST/CESAT, 2009.*
ÀREA DE ABRANGÊNCIA DO
CEREST
Nº NOTIFICAÇÕES
2007
2008
2009
7
12
28
BARREIRAS
210
137
181
CAMAÇARI
680
287
209
2
5
4
FEIRA DE SANTANA
139
378
424
ITABERABA
61
77
29
ITABUNA
191
279
554
JACOBINA
32
55
97
JEQUIÉ
46
122
59
JUAZEIRO
135
224
257
SALVADOR
708
730
639
SANTO ANTÔNIO DE JESUS
219
162
98
TEIXEIRA DE FREITAS
289
322
229
VITÓRIA DA CONQUISTA
164
219
220
2.883
3.009
3.028
ALAGOINHAS
CONCEIÇÂO DO COITÉ
Total
O enfrentamento
Classificação dos agravos notificados, segundo a
oportunidade do encerramento das investigações. Bahia,
2003 - 2009
Percentual de nascidos vivos de mães com 7 ou
mais consultas pré-natais
45,0
Ignorado
40,0
7 e mais
Linear (7 e mais)
38,7
35,0
30,0
29,8
25,0
%
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2000
2001
FONTE: SESAB/SUVISA/DIS - SINASC
*Dados preliminares
2002
2003
2004
2005
ANO
2006
2007
2008
2009
Proporção de óbitos de menores de um ano evitáveis por
intervenções do Sistema Único de Saúde, segundo o tipo de
intervenção. Bahia, 1996 - 2008*
80,0
70,0
60,0
%
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
açõ es de imuno prevenção
0,3
0,1
0,2
0,2
0,1
0,2
0,2
0,1
0,2
0,1
0,1
0,0
0,2
adequada atenção à mulher na gestação
5,4
5,9
5,8
6,9
6,2
6,9
7,7
10,8
13,5
15,5
16,1
17,7
15,6
adequada atenção à mulher no parto
7,4
7,1
7,6
9,1
7,4
8,4
10,4
8,9
11,4
10,4
11,1
10,5
10,4
dequada atenção ao recém-nascido
28,6
33,7
29,6
31,7
28,2
37,2
37,2
34,1
31,1
31,2
30,8
31,1
31,4
açõ es adequadas de diagnó stico e
tratamento
9,8
9,5
9,9
8,4
7,3
8,4
8,1
8,3
7,6
9,1
8,4
8,3
7,4
açõ es adequadas de pro mo ção e atenção à
saúde
14,5
12,6
14,6
9,9
8,6
8,4
8,7
9,5
8,1
8,1
6,5
5,2
6,2
To tal de evitáveis
65,9
68,9
67,7
66,1
57,8
69,5
72,3
71,7
71,9
74,3
73,0
72,8
71,2
FONTE: Sesab/Suvisa/DIS - SIM
*Dado s preliminares
2008
Procedimentos assistenciais realizados no âmbito da RENAST-BA nos anos de 2004 a
2009. DVAST/CESAT, 2009.
Procedimentos assistenciais realizados pela RENAST-BA nos anos 2004 a 2009
Estabelecimento de nexo causal
Consulta em medicina do trabalho
Consulta de outros profissionais
Total de procedimentos
25914
12077
7097
4680
300
2004
10094
6017
3440
637
2005
Fonte: COAST / CESAT e 14 CEREST Regionais
24743
15107
15628
8120
7509
6913
2687
1606
1765
11572
6511
4018
1043
2006
22531
2007
2008
13853
2009
Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM, com
causa básica definida.
Bahia, 2000 – 2009*
100,0
86,3
90,0
80,0
84,4
70,3
70,0
60,0
% 50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2000
FONTE: SESAB/SUVISA /DIS - SIM
*Dados preliminares
2001
2002
2003
2004
2005
ANO
2006
2007
2008
2009*
Mapa da RENAST- BAHIA no ano de 2009. DVAST/CESAT, 2009.
Taxa de letalidade das formas graves de Dengue, segundo o
ano de início dos sintomas. Bahia, 2005 – 2009*
12,0
10,0
9,6
8,0
% 6,0
4,0
3,0
2,0
0,0
2005
FONTE: SESAB/SUVISA/DIS - SINAN
*Dados preliminares
2006
2007
ANO
2008
2009
Número de doses de imunobiológicos distribuídos Bahia, 2003 – 2009*
30.000.000
26.487.000
25.000.000
21.733.400
21.457.639
20.000.000
18.555.121
19.202.136
18.901.627
22.486.017
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
2003
2004
2005
2006
2007
DOSES DISTRIBUIDAS
2008
2009
Gráfico 1 - Coberturas vacinais com esquema básico em
crianças menores de 1 ano de idade, Bahia, 2003 a 2009
140
120
100
80
60
40
20
0
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009*
106,68
106,14
102,42
112,01
110,09
111,38
105,42
92,07
88,8
90,34
103,21
101,67
102,05
99,45
-
-
-
38,38
69,63
77,35
78,39
Tetravalente
92,31
89,47
89,52
102,41
100,62
102,53
100,17
Contra Hepatite B
85,32
81,14
84,27
97,54
96,18
99,36
97,01
Contra Febre Amarela
88,79
85,5
85,3
97,53
97,59
98,47
98,69
107,79
116,84
98,92
107,71
104,35
107,02
105,95
BCG
Contra Poliomielite
Contra Rotavírus oral
Tríplice Viral**
Mortalidade proporcional por causas mal definidas. Bahia, 2003 – 2009
30,0
25,7
25,3
25,0
24,8
%
20,0
16,1
14,4
15,0
15,2
13,7
10,0
5,0
0,0
2003
2004
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM
2005
2006
2007
2008(1)
(1) Dados preliminares (15.01.2010)
2009(1)
Número de sistemas de abastecimento de água, soluções
alternativas coletivas e individuais cadastradas no SISAGUA em
2007, 2008 e 2009
7000
6081
6000
5000
4000
2894
3000
2076
2000
1000
925
785
924
2322
1323
727
0
SAA
SAC
SAI
2007
2008
2009
Cadastramento de empresas
Inspeções em ambientes de trabalho
Investigações de AT grave e/ou com óbito
1029
973
825
1199
965
681
656
473
262
196
55
11
2004
157
47
2005
160
463
373
137
507
271
187
319
199
23
2006
2007
2008
2009
Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública - Vigilância Epidemiológica
P. Afonso
Juazeiro
Sr. do Bonfim
Cícero Dantas
Jacobina
Irecê
Serrinha
Barreiras
Ibotirama
Alagoinhas
F. de Santana
Camaçari
Itaberaba
Sta. M.Vitória
Sto.Ato. Jesus
Salvador
Valença
B. J da Lapa
Jequié
Guanambi
Brumado
Itabuna
Ilhéus
V.Conquista
Eunápolis
P. Seguro
T. de Freitas
Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública
Vigilância da Qualidade da Água e Entomologia
P. Afonso
Juazeiro
Sr. do Bonfim
Irecê
Serrinha
Barreiras
Ibotirama
Itaberaba
Sta. M.Vitória
Alagoinhas
F. de Santana
Sto.Ato. Jesus
Salvador
Jequié
Guanambi
Brumado
Ilhéus
V.Conquista
Eunápolis
T. de Freitas
Desafios
•
Perfil sócio demográfico e epidemiológico
•
Políticas públicas saudáveis e integradas intersetorialidade
•
Globalização- demandas econômicas, modelo de
desenvolvimento e as políticas sociais
•
Financiamento das políticas públicas: inconsistências /
incoerências entre o modelo de atenção desejado , o
pactuado e o praticado- Busca permanente
•
Organização das ações setoriais (saúde) nas esferas de
gestão/sintonia com os processos
•
Ações de vigilância em saúde concebidas e estruturadas de
forma transversal (diversos espaços de cuidado)
Desafios
• Amadurecimento na concepção das estruturas e
instrumentos de gestão que sejam dispositivos
facilitadores no campo da saúde
(PES,RAG,Agendas,PAVS,PPI,Regulação,PDVISA)
• Monitoramento e avaliação
• Pactos entre os gestores com compromisso,
responsabilidade, solidariedade
• Incentivo à pesquisa e extensão /respostas aos
problemas/princípios da educação permanente em
saúde
• Compromisso dos profissionais de saúde com o SUS