BIBLIOTECA MÓVEL: O CARRO-BIBLIOTECA COMO
VEÍCULO DE INCENTIVO À LEITURA E INCLUSÃO DIGITAL.
Eixo temático: Políticas e projetos de incentivo à leitura
PABLO DIEGO SILVA DE SOUZA JORGE
Estudante do 7º período do curso de Biblioteconomia
da Escola de Ciências da Informação da UFMG.
Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campos Pampulha, Belo Horizonte-MG.
E-mail: [email protected]/ [email protected]
ANA CAROLINA SILVA DE SOUZA JORGE
Estudante do 6º período do curso de Biblioteconomia
da Escola de Ciências da Informação da UFMG.
Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campos Pampulha, Belo Horizonte-MG.
E-mail: [email protected]/ [email protected]
Resumo: O objetivo do programa Carro-Biblioteca é proporcionar a
democratização da informação, a formação de leitores, e o aporte ao
processo educacional permanente. A proposta deste trabalho é de
descrevê-lo e analisá-lo a partir do papel que este representa como
unidade de informação, de incentivo a leitura, abordando as atividades
desenvolvidas, a futura implementação de um telecentro e sua atuação
nas comunidades participantes do programa.
Palavras-chaves: Incentivo
universitária; inclusão digital.
à leitura;
carro-biblioteca;
extensão
Abstract: The objective of the Bookmobile program is provide the
democratization of the information, the formation of readers, and it
arrives in port it to the permanent educational process. The proposal of
this work is to describe it and to analyze it from the paper that this
represents as unit of information, of incentive the reading, approaching
the activities developed, the future implementation of one telecottage and
his performance in the participant communities of the program.
Key-words: Incentive to the reading; bookmobile; university extension;
digital inclusion
1. Introdução
Tendo como premissa a importância da leitura e do acesso à informação na formação do
leitor e no desenvolvimento da sociedade democrática, pode-se questionar como o Programa
Carro-Biblioteca/Frente de Leitura e Cidadania e Inclusão Digital pode ser um “veículo” de
incentivo à leitura e inclusão digital nas comunidades carentes da região metropolitana de Belo
Horizonte? Segundo Bamberger (1988),
“A leitura favorece a remoção das barreiras educacionais de que tanto se fala,
concedendo oportunidades mais justas de educação principalmente através da
promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, e
aumenta a possibilidade de normalização da situação pessoal de um individuo.”
(p.11)
De acordo com o Programa Mato Grosso Ação Digital1, do governo estadual do Mato
Grosso, a inclusão digital é o resultado de uma revolução nos avanços tecnológicos dos últimos
200 anos. Essa revolução não trará apenas conforto e qualidade de vida. Ela também modificará a
capacidade cognitiva do ser humano, suas habilidades para aprender, ensinar, raciocinar e exercer
a criatividade.
Sendo a leitura e a inclusão digital instrumento de promoção do indivíduo, e tendo estas o
poder de democratizar a sociedade, integrando o ser humano em suas relações com o ambiente,
este estudo sobre o Programa de Extensão “Carro-Biblioteca / Leitura e Inclusão Digital”,
pretende descrevê-lo e analisá-lo como fonte de incentivo a leitura, e futuro meio de inclusão
digital (através de um telecentro móvel) em comunidades carentes da região metropolitana de
Belo Horizonte.
2. Referencial Teórico
Objetivando situar o presente trabalho no contexto de incentivo à leitura e inclusão
Digital, foram examinados os aspectos sociais, culturais e cognitivos referentes ao tema.
1
Disponível em <http://www.acaodigital.mt.gov.br/index.php>
“Na prática democrática e crítica, a leitura do mundo e a leitura da palavra estão
dinamicamente, juntas” (FREIRE, 1983). Para Paulo Freire, o ato de ler é um meio para o
indivíduo se tornar mais consciente de si e da sociedade em que vive.
Como lembra BAMBERGER (1988), a leitura é um dos meios mais eficazes de
desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade, trabalhar com a linguagem é
trabalhar com o homem.
Segundo o IBGE2, o Brasil ainda tinha, em 2004, uma proporção de 11,4% da população
de 15 anos ou mais de idade que declarava não saber ler ou escrever um bilhete simples.
“Entretanto, ainda não se sabe quantos são os analfabetos digitais, aquela categoria de pessoas
despreparadas para viver a interação com as máquinas.” (BAGGIO, 2000).
Para GOULEMOT (2001) seja popular ou erudita, ou letrada, a leitura é sempre produção
de sentido. Ler é, portanto, construir e não reconstruir um sentido. A leitura é uma revolução
pontual de uma Polissemia do texto literário.
Para SOARES (2004), o acesso/direito à leitura deve ser analisado sob o ponto de vista da
responsabilidade social, como uma condição para uma plena democracia cultural, porque desta
faz parte, ou deve fazer parte, uma distribuição eqüitativa das possibilidades e do direito à leitura.
Em nosso país, a inclusão ao mundo ”letrado“ ainda é uma irrealidade em que 7% da
população é analfabeta e apenas 26% é capaz de ler, interpretar corretamente os textos e fazer
relações entre eles (LOBATO, 2005).
PELLANDA et. al. (2005) sobre a inclusão digital, descreve que “o meio digital pode ser
uma ferramenta poderosa para facilitar a inclusão. Porém, é necessário que ela seja usada de
forma adequada”. Para a autora conceito de inclusão digital, vai além do saber usar as
tecnologias, é possibilitar que cada ser descubra a sua auto-imagem, levando a acreditar em si
mesmo mostrando para os outros o que é capaz.
Voltando-se para uma visão mais sócio-política sobre inclusão digital, SORJ; GUEDES
(2005) abordam a luta contra a exclusão digital visando encontrar caminhos que diminuam seu
impacto negativo sobre a distribuição de riqueza e oportunidades.
A partir desses teóricos que se debruçaram sobre o tema da leitura, da formação do leitor e
da inclusão digital, percebe-se que o Carro-Biblioteca, como biblioteca móvel, possibilita o
2
Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/ >
acesso direto do cidadão a um acervo cultural aberto, que atende o leitor em sua demanda
particular e, portanto, possibilita sua formação permanente.
3. Carro-Biblioteca / Leitura e Inclusão Digital
3.1. Histórico do Carro-Biblioteca
Criado em 1972, a partir de um convênio da UFMG com o já extinto Instituto Nacional do
Livro (INL) 3 , o Carro-Biblioteca, principal Projeto do Programa Frente de Leitura e Cidadania
do Centro da Extensão da Escola de Ciência da Informação completou, em abril de 2006, trinta e
três anos, afirmando-se como um relevante trabalho de extensão universitária.
De 1973 até então, o Carro tem focado sua função em duas frentes: o incentivo e a difusão
da leitura (DUMONT, 1990) e uma “frente provocativa de demanda de serviços bibliotecários, os
quais deveriam ser implantados de forma permanente na comunidade”, através do apoio,
orientação e/ou assessoria para criação de uma biblioteca ou sala de leitura comunitária
(DUMONT, 1995).
3.2. Rotina do Projeto
A rotina do Projeto consiste em viagens semanais do micro-ônibus adaptado como CarroBiblioteca a comunidades da região metropolitana de Belo Horizonte (um novo Carro adaptado
com um telecento móvel já esta em processo final de implementação, e um projeto que defina a
nova política de atuação está em curso). O principal serviço do Carro-Biblioteca é o empréstimo
domiciliar de diversos materiais bibliográficos, de livros-texto de diversas áreas a gibis, passando
por literatura brasileira e estrangeira, literatura infantil e juvenil, revistas informativas semanais,
romances em série, etc.
O empréstimo domiciliar possibilita, em primeiro lugar, o acesso (poder ler) a materiais
bibliográficos, um dos três pilares que permitem a um cidadão tornar-se efetivamente um leitor
(os outros dois são: saber ler e querer ler), já que uma das dificuldades em se praticar a leitura é a
quase inexistência de bibliotecas públicas e/ou sua localização geralmente centralizada na sede
3
Fonte: CENEx ECI/UFMG (Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de
Minas Gerais).
do município – o que inviabiliza o acesso. Outros serviços prestados in loco são: a referência,
orientação à leitura e ao estudo independente, a reserva de materiais, e busca de informações
utilitárias (incluindo Vestibular UFMG).
3.3. Implementação de um telecentro
O novo Carro, vai levar para as comunidades assistidas pelo projeto (cinco computadores
com conexão a internet via satélite, além de televisão, câmera fotográfica, filmadora, telão para
projeções, impressora e aparelhos de DVD) 4.
Esses novos recursos tecnológicos auxiliarão na busca de informações utilitárias, sendo
mais uma fonte de informação para seus usuários, que passarão a ter acesso as novas tecnologias
informacionais. Contudo os serviços realizados pelo Carro podem ter seu foco mudado, a partir
das facilidades proporcionadas pela internet e suas possibilidades de recuperação da informação.
3.4. O Carro-Biblioteca como laboratório
No âmbito de Escola de Ciências da Informação, o Carro-Biblioteca funciona como
laboratório para práticas dos alunos de graduação, através dos estágios, e como objeto para
trabalhos acadêmicos e pesquisas cientificas, ou seja, o Carro-Biblioteca integra-se: ensinopesquisa-extensão da universidade.
3.5. Boletim Bairro a Bairro
Existe um sub-projeto do Carro-Biblioteca, chamado Boletim Bairro a Bairro (publicação
de divulgação e comunicação entre o Carro-Biblioteca e as comunidades e entre as
comunidades). Foram editados e distribuídos quatro números em 2005. O primeiro número
demonstra como uma comunicação bem elaborada, inserida na realidade dos seus leitores, pode
promover a leitura.
4
Fonte: FERREIRA, Ana P.; CASSIMIRA, F. Zero quilômetro: Carro-Biblioteca da UFMG ganha veículo equipado
com modernos recursos eletrônicos. Boletim Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte,
v.32, n. 1.514, p.5, jan. 2006.
4. Metodologia
Para descrever e analisar o Programa Carro-Biblioteca, e suas atividades, optamos pela
utilização de dados estatísticos referentes ao número de empréstimos de materiais realizados pelo
Carro; tipo/assunto do material emprestado; número de usuários inscritos; número de visitas do
Carro às comunidades atendidas, dentre outros dados.
Estes dados foram coletados através da análise das fichas de empréstimo de materiais,
bem como das fichas de inscrições de novos usuários, a partir das estáticas semanais das viagens
realizadas pelo Carro-Biblioteca a cada comunidade atendida. Além disso, um dos autores (Ana
Carolina S. de S. Jorge) deste artigo é também bolsista no projeto estudado, trazendo seu
conhecimento e sua experiência para este estudo.
5. Atividades desenvolvidas pelo Carro-Biblioteca (1993-2006)
Os dados referentes às atividades desenvolvidas, embora prejudicados algumas vezes por
greves, falta de bibliotecário responsável e até por falta de combustível, não deixam dúvidas de
sua grande utilização nas comunidades atendidas, como se pode verificar na tabela abaixo,
referente aos últimos 13 anos:
Tabela 1 – Atividades Desenvolvidas de 1993-2006
ANO ATENDIMENTOS
1993
23.012
1994
19.956
1995
19.647
1996
17.130
1997
13.237
1998
7.171
1999
12.684
2000
5.610
2001
7.023
2002
8.019
2003
5.868
2004
2.875
2005
4.566
2006*
1.302
TOTAL
148.100
VIAGENS
184
159
184
181
166
125
175
113
122
138
99
71
79
28
1.824
INSCRIÇÕES OFICINAS EMPRÉSTIMO
951
0
21.613
881
11
19.917
831
18
19.647
774
0
22.856
623
0
19.783
430
0
11.415
717
17
19.571
311
5
8.462
253
5
11.692
362
8
13.643
166
5
8.957
95
10
5.583
228
0
8755
53
0
2.385
6.675
79
194.279
* até 31/05/2006
Fonte: CENEx ECI/UFMG (Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da Universidade
Federal de Minas Gerais), adaptada pelos autores.
Tabela 2 – Distribuição de Usuários por Faixa Etária*
Faixa etária
0a6
7 a 11
12 a 15
16 a 20
21 a 25
26 a 35
36 a 45
40 a 60
Mais de
60
Felicidade
2
10
7
8
3
7
1
1
1
Frimisa
2
21
4
3
3
14
8
3
1
Lindéia
3
18
15
12
10
8
9
6
0
2
10
4
13
3
5
7
1
0
9
59
30
36
19
34
25
11
2
Comunidade
São Benedito
TOTAL
* Dados de 2005
Fonte: CENEx ECI/UFMG (Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de
Minas Gerais), adaptada pelos autores.
A partir da análise dos dados da tabela acima percebe-se que a maioria dos usuários do
carro pertencem a faixa etária de 7 a 11 anos, sendo o perfil geral dos usuários, crianças e jovens
até 20 anos. Este perfil explica o caráter do tipo de materiais mais emprestados, Gibs e literatura
escapista/romances em série (Júlia Sabrina, Bianca, etc) como se observa na Tabela 3.
Tabela 3 – Empréstimo por Tipo de Material*
Tipo de material
Número de
empréstimos
Romances em
série
Literatura
Brasileira
Literatura
Estrangeira
Literatura
Infantil
Gibis
Revista
Adulto
Revista
infantil
2.673
556
597
1.989
2.570
1.113
91
* Dados de 2005
Fonte: CENEx ECI/UFMG (Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de
Minas Gerais), adaptada pelos autores.
Tabela 4 – Comunidades Atendidas em 2006*
Comunidade
Conj. Felicidade
São Benedito
Lindéia
Frimisa
TOTAL
Usuários ativos*
Empréstimos
Atendimentos
Inscrições novas
290
546
831
615
2.282
1252
1745
3479
2279
8.755
689
851
1807
1219
4.566
39
46
84
59
228
*até 25/04/2006
Fonte: CENEx ECI/UFMG (Centro de Extensão da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal
de Minas Gerais), adaptada pelos autores.
Destaca-se, claramente, a comunidade de Lindéia, por um lado, e Conjunto Felicidade por
outro, demonstrando que em cada comunidade, atendida com o mesmo projeto, pessoal e acervo,
obtém-se diferentes resultados, coerentes com o nível sócio, econômico e cultural.
Na comunidade Lindéia podemos observar que o número de usuários, empréstimo,
atendimento e de novas inscrições são superior a todas as outras comunidades atendidas pelo
Carro, o oposto do Conjunto Felicidade, a comunidade com os menores índices de usuários,
empréstimo, atendimento e de novas inscrições.
6. Conclusão
“Face a uma conjuntura tão difícil com o sucateamento do sistema educacional
público, não há como desatar esse nó górdio se não como vontade e ações
políticas. Infelizmente nada que possa apresentar resultados em curto prazo.
Trabalho de construção do futuro.” (VAZ, 1995, p. 10)
No Brasil, o primeiro serviço de biblioteca móvel de que se tem notícia data de 1936 (foi
instituído por Mário de Andrade, através do Departamento Municipal de Cultura, da cidade de
São Paulo)
5
. O carro-biblioteca, no Brasil, deparou com sérios problemas, como o
analfabetismo.
As primeiras propostas de bibliotecas não convencionais se deram a partir dos meios de
transportes disponíveis na época para poder levar ao encontro às comunidades o conhecimento
registrado, possibilitando o confrontamento do leitor com novas possibilidades (de mundo, de
realidades, de vivências), aumentando o seu repertório pessoal de conhecimento, sendo este o
5
Fonte: DUMONT, Lígia Maria Moreira. Carro-biblioteca e leitura no Brasil: um binômio inseparável. R. Esc.
Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte, v.24, n.2, p.192-205, jul.-dez. 1995.
primeiro ensaio da sociedade em rede que possibilita o acesso de comunidades distantes aos
centros de conhecimento, podendo capacitar a inteligência das pessoas daquela comunidade para
a construção de uma melhor perspectiva de inserção na sociedade.
A leitura de lazer é a preferida, pois o lazer, representado pela fuga do cotidiano, é
necessidade vital. Mas esse tipo de leitura (por exemplo, gibis e romances), também transmite
informação ao leitor. Levando o que realmente possa interessar a determinada população, o
Carro-Biblioteca, pretende vencer o desafio de despertar o gosto pela leitura e propiciar o acesso
às novas tecnologias da informação.
Sabe se que o Programa Carro-Biblioteca/Frente de Leitura e Cidadania e Inclusão Digital
ainda apresenta desafios que devem ser superados, tais como:
•
Formar leitores (avançar nos serviços, para além do empréstimo);
•
Envolver-se com a comunidade e motivá-la para mobilização;
•
Passar do Para ao Na e Com a COMUNIDADE;
•
Falta de recursos financeiros;
•
Definir uma política para o novo Carro, envolvendo a Infoinclusão e a competência
informacional, coerente com a prática dos trinta e quatro anos do Carro-Biblioteca.
Os resultados obtidos e analisados, nos permitem constatar que o Carro-Biblioteca supre
apenas uma pequena demanda, por sua limitação de atendimento (horário, pessoal, veículo único,
recursos financeiros), mas tem se mostrado um equipamento social viável e eficaz no acesso à
leitura. “Este é o grande valor do Carro-Biblioteca: atingir leitores desprivilegiados e,
especialmente marginalizados” (DUMONT, 1995).
Referências
BAGGIO, Rodrigo. A sociedade da informação e a infoexclusão. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n.2,
p.16-21, maio/ago. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em: 15 Jun.
2006.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática/Unesco, 1988.
DUMONT, Lígia Maria Moreira. A ação cultural do carro-biblioteca ou, o desafio de se
incentivar o gosto pela leitura em comunidades de baixa renda. R. Esc. Bibliotecon. UFMG,
Belo Horizonte, v.19, n.1, p.24-38, mar.1990.
_____. A extensão através do carro-biblioteca. R. Esc. Bibliotecon. UFMG, Belo Horizonte,
v.24, n.2, p.182-191, jul./dez. 1995.
FREIRE, PAULO. Alfabetização de adultos e bibliotecas populares: uma introdução. In: ____. A
importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 3 ed. São Paulo: Autores
associados, 1983. p. 25-41.
GOULENOT, Jean Marie. Da leitura como Produção de sentidos. In: ___. CHARTIER, Roger
(Org.). Praticas da leitura. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. p. 107-116.
LOBATO, Paulo Henrique. Pesquisa mostra baixo índice de alfabetização no país. Estado de
Minas. Belo Horizonte, 09 set. 2005. Nacional, p.12.
PELLANDA, Nize M. C.; SCHLÜNZEN, Eliza T. M.; SCHLÜNZEN JUNIOR, Klaus. Inclusão
Digital: tecendo redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
SOARES, Magda. Leitura e democracia cultural. In: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS. Democratizando a leitura: pesquisas e práticas. Belo Horizonte: UFMG, Centro de
Alfabetização, Leitura e Escrita: Autêntica, 2004. p. 17-32.
SORJ, Bernardo; GUEDES, Luís Eduardo. Exclusão digital: problemas conceituais, evidências
empíricas e políticas públicas. Novos estud. – CEBRAP, n.72, p.101-117 jul. 2005. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo>. Acesso em: 15 Jun. 2006.
VAZ, Paulo. B; HEIDRUN, Krieger O.; DAUSTER, Tania. Leitura e Leitores. 2.ed. Rio de
Janeiro: Proler, 1995.
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