2º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •
DIA 10 DE ABRIL DE 2013
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.
02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA
LEITURA ÓTICA.
04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assina-ladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
TEXTO PARA A QUESTÃO 1
A OUTRA NOITE
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha
para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens,
estava um luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
— O senhor vai me desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
— Mas que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais
lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um “muito obrigado ao senhor” tão sinceros,
tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
Braga, Rubem. (In PARA GOSTAR DE LER. v.2., 7 ed., São Paulo: Ática, 1986, p.75.)
1) No texto anterior:
I. há a presença de interlocutores (falante e ouvinte) marcados linguisticamente, por exemplo, pela presença de MIM,
CONFIRMEI e de SENHOR, sua CONVERSA.
II. o falante é marcado pela terceira pessoa do singular: DESCEU, CHEGOU, ELE etc.
III. há referência ao ouvinte, marcado nas formas verbais RESOLVI, CONTEI, VAI DESCULPAR, DISSE e nos pronomes
SE e ME.
Assinale a alternativa correta.
a) I e II estão incorretas.
d) I e II estão corretas.
b) Apenas I está correta.
c) Todas estão corretas.
e) Apenas II está correta.
2) “No terceiro dia, o Criador fez a terra. Cercada de água por todos os lados pra ninguém invadir a sua praia.”
(Texto de propaganda de Aruba, Ilha do Caribe.)
– Observa-se no texto
a) uma relação entre textos, apoiada na interrupção de um discurso por um outro, de outra natureza.
b) uma incoerência, pois o segundo período não continua logicamente o assunto do primeiro.
c) uma argumentação fundamentada na oposição entre dois discursos: o da religião e o do jovem.
d) um tom marcadamente religioso, confirmado, no segundo período, pelo uso do possessivo SUA, para referir-se ao
Criador.
e) uma inadequação no uso de linguagem coloquial no segundo período, mesmo tratando-se de propaganda.
3) A charge de Henfil (Henrique de Souza Filho, 1944/1988), publicada em 1977, aborda a questão da incivilizada distribuição de renda no Brasil, como causa principal da pobreza absoluta, a empurrar crianças ao desamparo das ruas, à
falta de horizontes, à delinqüência. Com admirável talento e criatividade, o autor impregna de ironia o discurso de um
dos personagens, por meio de um jogo entre as expressões “autor material” e “autor intelectual”. Observe atentamente
o quadrinho que lhe apresentamos e responda:
De acordo com a charge, o significado possível da expressão “autor intelectual” é:
.3.
a) o mandante do crime
b) a verdadeira causa
c) o despreparo governamental
d) a indiferença dos políticos
e) o real organizador do plano
TEXTO PARA AS QUESTÕES 4 E 5
OS DESASTRES DE SOFIA
Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente
a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele.
O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era
atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e
que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia
a lição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho:
— Cale-se ou expulso a senhora da sala.
Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo.
Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser objeto do ódio daquele homem que de certo modo
eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente
proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. (...)
Clarice Lispector
4) “Amava-o com a cólera de quem AINDA não foi covarde”.
Explica-se o uso do advérbio AINDA com o seguinte significado:
a) o narrador admite a possibilidade de um dia vir a ser covarde como o professor
b) o narrador não se diz covarde e afirma que nunca será
c) o narrador não é covarde, porque não tem ombros tão curvos como os do professor
d) o narrador não é covarde, porque não é tão forte como o professor
e) o narrador tem a cólera mas não a covardia do professor
5) Os sentimentos da aluna pelo professor eram ambíguos, sentimentos que se contrariavam, como, por exemplo, este:
a) Falava muito alto, mexia com os colegas
b) Passei a me comportar mal na sala
c) Eu o exasperava tanto
d) Amava-o com a cólera de quem ainda não foi covarde
e) E eu era atraída por ele
EPÍGRAFE*
Murmúrio de água na clepsidra** gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante***
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para que tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
(Eugênio de Castro. Antologia pessoal da poesia portuguesa)
(*) Epígrafe: inscrição colocada no ponto mais alto; tema.
(**) Clepsidra: relógio de água.
(***) Pedra do quadrante: parte superior de um relógio de sol.
6) A imagem contida em “lentas gotas de som” (verso 2) é retomada na segunda estrofe por meio da expressão:
a) tanta ameaça.
b) som de bronze.
c) punhado de areia.
d) sombra que passa.
e) somente a Beleza.
.4.
7) Um jornalista publicou um texto do qual estão transcritos trechos do primeiro e do último parágrafos:
Mamãezinha, minhas mãozinhas vão crescer de novo? Jamais esquecerei a cena que vi, na TV francesa, de uma
menina da Costa do Marfim falando com a enfermeira que trocava os curativos de seus dois cotos de braços.
(...)
Como manter a paz num planeta onde boa parte da humanidade não tem acesso às necessidade básicas mais
elementares? (...) Como reduzir o abismo entre o camponês afegão, a criança faminta do Sudão, o Severino da cesta
básica e o corretor de Wall Street? Como explicar ao menino de Bagdá que morre por falta de remédios, bloqueados
pelo Ocidente, que o mal se abateu sobre Manhattan? Como dizer aos chechenos que o que aconteceu nos Estados
Unidos é um absurdo? Vejam Grozny, a capital da Chechênia, arrasada pelos russos. Alguém se incomodou com os
sofrimentos e as milhares de vítimas civis, inocentes, desse massacre? Ou como explicar à menina da Costa do Marfim
o sentido da palavra civilização quando ela descobrir que suas mãos não crescerão jamais?
UTZERI, Fritz. Jornal do Brasil, 17/09/2001.
Apresentam-se, abaixo, algumas afirmações também retiradas do mesmo texto. Aquela que explicita uma resposta do
autor para as perguntas feitas no trecho citado é:
a) tristeza e indignação são grandes porque os atentados ocorreram em Nova Iorque..
b) ao longo da história, o homem civilizado globalizou todas as suas mazelas..
c) a Europa nos explorou vergonhosamente..
d) o neoliberalismo institui o deus mercado que tudo resolve..
e) os negócios das indústrias de armas continuam de vento em popa..
LEIA O TEXTO ABAIXO, A FIM DE RESPONDER À QUESTÃO 8
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê ta em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
8) Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de
falar da gerente foi alterada de repente devido
a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
9) Considere o que se afirma sobre o papel da linguagem verbal e não-verbal na organização da história.
I. O desenho é auto-suficiente. Mesmo sem os diálogos, entende-se que um homem foi punido por ter chamado o
outro de gordo.
II. As falas das personagens são auto-suficientes. Mesmo sem os desenhos, entende-se que um homem foi punido
por acusar o outro de medroso.
III. O desenho e as falas são interdependentes. É pela fala do segundo quadrinho que se entende que o homem foi
punido principalmente por chamar o outro de “gordão”.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas I e III.
.5.
TEXTO PARA A QUESTÃO 10
LÍNGUA
Gosto de sentir minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixa os portugais morrerem à míngua
Minha pátria é minha língua
Fala Mangueira
Fala!
Flor do Lácio sambódromo
Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua (...)
A língua é minha Pátria
E eu não tenho Pátria: tenho mátria
Eu quero frátria
(Veloso, Caetano. “Língua”. Velô-Caetano e a Banda Nova. PolyGram, 1984).
10) Os enunciados abaixo referem-se aos recursos utilizados na criação de “Língua”.
1) Com os versos “E sei que a poesia está para a prosa/Assim como o amor está para a amizade”, o autor estabelece
uma relação de proporcionalidade.
2) O autor incorpora à sua canção elementos relacionados à expressão sensorial, como, ‘roçar’, ‘dores’, ‘cores’.
3) Nos versos “Gosto do Pessoa na pessoa/Da rosa no Rosa” o autor utiliza o recurso da inversão.
4) Nas expressões ‘confusões de prosódia’, ‘profusão de paródias’ e ‘furtem cores como camaleões’, perpassa a idéia
comum de ‘pluralidade’.
Estão corretas:
a) 1, 2 e 3 apenas
d) 2 e 4 apenas
b) 1 e 4 apenas
c) 1, 2, 3 e 4
e) 3 e 4 apenas
LEIA O TEXTO ABAIXO, A FIM DE RESPONDER À QUESTÃO 11
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Carlos Drummond de Andrade)
I. A repetição, nesse poema, é expediente, de expressividade, pois enfatiza o obstáculo.
II. O obstáculo configura-se maior que o próprio poeta, ferindo-lhe a vista pelo cansaço.
III. A repetição, nesse poema, constitui uma redundância viciosa, isto é, não traz nenhuma informação nova.
IV. Por meio de cada repetição, o poeta vai-se mostrando vencido pelo obstáculo.
IV. O cansaço é tamanho, que se afrouxa a censura gramatical e justifica-se a troca do verbo “haver” pelo “ter” no
sentido de “existir”.
VI. “Uma pedra”, termo com a função sintática de sujeito, pela exagerada repetição, desqualifica o texto, que acaba
produzindo o efeito de brincadeira absurda.
11) Aponte a alternativa correta sobre a relação do texto com as afirmações anteriores.
a) Estão corretas apenas as afirmações I, II, IV e V.
b) Está correta apenas a afirmação III.
c) Está correta apenas a afirmação VI.
d) Estão corretas apenas as afirmações IV e VI.
e) Estão corretas todas as afirmações.
.6.
TEXTO PARA A QUESTÃO 12
NOTA ZERO
Ela: Por que você mentiu?
Eu: Achei que se fôssemos para a cama juntos você ia querer abandonar o marido e vir viver comigo. Retidão.
Ela: Mas acabamos indo para a cama e eu não abandonei o meu marido.
Eu: Um erro de cálculo meu, felizmente.
Ela: Pois hoje decidi vir aqui, e também te dar uma nota. Uma nota alta significa que abandonarei o meu marido
e virei morar com você.
Ela começa a se vestir enquanto eu protesto, que loucura, pensa bem no que vai fazer, eu não sirvo para casamento, meu gênio não presta, sou um velho solteirão, empedernido - Calças, liga-cinta, meias, soutiã, anágua, vestido,
sapatos - e ela vai para o banheiro - Sou cheio de manias!, grito para ela ouvir e ela me solta uma gargalhada dessas
que nos desenhos animados fazem partir os vidros das janelas. Fico preocupado: é uma gargalhada daquelas feiticeiras
de nariz curvo, assexuadas, que tramam a desgraça do mocinho, e o mocinho, bolas!, sou eu.
Ela sai do banheiro e ambos estamos sérios. Ela me olha de alto a baixo, o rosto impassível. Um olhar inesperado,
que me surpreende.
Encho-me de coragem e pergunto: qual a minha nota?
Zero, diz ela.
Procuro no meu rosto algo que me diga que tudo não passa de uma brincadeira, mas nada consigo ver, num
sentido ou no outro. Ela sai e me deixa sozinho, um velho.
Rubem Fonseca
12) Considere as afirmativas seguintes.
I. Com a nota zero, a personagem feminina produz uma reversão nas expectativas do personagem masculino, que
temia que ela propusesse abandonar o marido e ir morar com ele.
II. Ela está terminando o relacionamento porque descobriu que ele mentiu com a intenção de levá-la para a cama, o
que merece nota zero em termos de relacionamento afetivo.
III. O narrador enumera as peças de roupa vestidas por ela para relacionar indumentária e comportamento: ela é uma
feiticeira, pois usa roupas sensuais e provocantes para enfeitiçar os homens.
Quais são corretas?
a) Apenas I
d) Apenas II e III
b) Apenas III
c) Apenas I e II
e) I, II e III
A QUESTÃO 13 DEVE SER RESPONDIDA APÓS A LEITURA DO TEXTO ABAIXO
ATEMOYA
É um híbrido da fruta-do-conde (Annona squamosa) com outra variedade do mesmo gênero a cherimoya (Annona
cherimolia), originária dos Andes. O primeiro cruzamento foi feito em 1908 pelo Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos, em Miami. As frutas resultantes receberam o nome de atemoya, uma combinação de .ate., nome mexicano da
fruta-do-conde, e .moya. de cherimoya. Passado quase um século, a atemoya ainda é desconhecida da maioria dos
brasileiros. No país, as primeiras mudas foram plantadas em Taubaté, nos anos 60. As variedades cultivadas aqui são
em especial a Thompson, a Genifer e a African Pride. É plantada em São Paulo, sul de Minas, norte do Paraná, Espírito
Santo e Rio de Janeiro. É cultivada em grande escala no Chile. Também a produzem Estados Unidos, Israel, Austrália
e Nova Zelândia. [...] Os frutos, cônicos ou em forma de coração, em geral têm 10 centímetros de comprimento por
9,5 de largura. Sua casca continua verde mesmo depois de maduros. A polpa, dividida em segmentos e com poucas
sementes, é branca, perfumada, cremosa, macia, com textura fina. [...] O sabor da atemoya lembra papaia, banana,
manga, maracujá, limão e abacaxi, com consistência de sorvete, o que faz dela uma sobremesa pronta. Com sua polpa
se preparam os mesmos pratos feitos com cherimoya: musses, sorvetes, recheios para tortas, salada de fruta. Pode ser
ingrediente de bebidas como coquetel de frutas e drinques.
Neide Rigo, nutricionista. CARAS, 13 set. 2002.
13) A leitura atenta permite afirmar que o texto pertence ao gênero
a) reportagem, pois se desenvolve por meio da narração que se caracteriza pela presença de enumerações e por
sequências de ações.
b) verbete de enciclopédia, pois se desenvolve por meio da descrição, apresentando enumerações e verbos que
indicam estado.
c) receita culinária, pois se desenvolve por meio da descrição e da narração, apresentando poucas enumerações e
apenas verbos que indicam estado.
d) receita culinária, pois se desenvolve por meio da descrição, apresentando enumerações e muitos verbos que indicam estado.
e) verbete de enciclopédia, pois se desenvolve por meio da descrição que se caracteriza tanto pela ausência de verbos
de ação quanto de verbos de estado.
.7.
LEIA A TIRA A SEGUIR
14) Deduz-se da tira que
a) há ironia, pois livros interessantes não prendem o leitor.
b) ocorre linguagem conotativa, já que a traça fica presa literalmente.
c) há ambiguidade em “Que livro interessante” e “É um livro que prende o leitor!”.
d) “Blam” é uma interjeição que reproduz o barulho do fechamento do livro.
e) ao fechar o livro, há intenção clara de prender a traça...
15)
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar, a expressão “é
como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da
a) conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim.
b) reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo.
c) condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência.
d) possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens.
e) impessoalidade, pois o personagem usa a terceira pessoa para expressar o distanciamento dos fatos.
16)
AQUELE BÊBADO
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.
O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou
um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.
— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.
Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana
de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da
narrativa, ocorre uma
a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.
b) aproximação exagerada da estética abstracionista.
c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.
d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.
e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.
TEXTO I
ANTIGAMENTE
Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair
nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem
mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava
as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua nem escapulia do mestre, mesmo que
não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer
.8.
todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram
um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr
as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pudesse
tudo em pratos limpos, ele abria o arco.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de janeiro: nova Aguilar, 1983 (fragmento).
TEXTO II
Palavras do arco da velha
Expressão
Cair nos braços de Morfeu
Debicar
Tunda
Mangar
Tugir
Liró
Copo d’água
Convescote
Bilontra
Treteiro de topete
Significado
Dormir
Zombar, ridicularizar
Surra
Escarnecer, caçoar
Murmurar
Bem-vestido
Lanche oferecido pelos amigos
Piquenique
Velhaco
Tratante atrevido
Abrir o arco
Fugir
FLORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).
17) Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais
outrora produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que
a) a língua portuguesa de antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano.
b) o português brasileiro se constitui evitando a ampliação do léxico proveniente do português europeu.
c) a heterogeneidade do português leva a uma estabilidade do seu léxico no eixo temporal.
d) o português brasileiro apoia-se no léxico inglês para ser reconhecido como língua independente.
e) o léxico do português representa uma realidade linguística variável e diversificada.
18) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também como de
problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física
regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle
da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar
a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse
respeito, identifica-se, no fragmento, que
a) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.
19) Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era
forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara
lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara
as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.
LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização,
estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas expressa o mesmo conteúdo nas
duas situações em que aparece no texto.
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
.9.
20)
TESTES
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud
diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a
marcaram até os doze anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito!
Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanálise, e ele acertou na mosca.
Estava com tempo sobrando, e curiosidade e algo que não me falta, então resolvi voltar ao teste e responder tudo
diferente do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver com minha
personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os
12 anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.
MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
Quanto às influências que a internet pode exercer sobre os usuários, a autora expressa uma reação irônica no trecho:
a) “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver”.
b) “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos”.
c) “Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet”.
d) “Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte”.
e) “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanálise”.
21)
CARNAVÁLIA
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou por
mim?
[...]
ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).
No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo
tempo, a elementos que compõem uma escola de samba e a situação emocional em que se encontra o autor da
mensagem, com o coração no ritmo da percussão.
Essa palavra corresponde a um(a)
a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras línguas e representativos de outras culturas.
b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que o sistema da língua disponibiliza.
c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma
comunidade mais ampla.
d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área geográfica.
e) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de atividade.
22)
A linguagem da tirinha revela
a) o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.
b) o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.
c) o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.
d) o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.
e) a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.
.10.
23)
05
PARA O MANO CAETANO
O que fazer do ouro de tolo
Quando um doce bardo brada a toda brida,
Em velas pandas, suas esquisitas rimas?
Geografia de verdades, Guanabaras postiças
Saudades banguelas, tropicais preguiças?
10
A boca cheia de dentes
De um implacável sorriso
Morre a cada instante
Que devora a voz do morto, e com isso,
Ressuscita vampira, sem o menor aviso
01
15
[...]
E eu soy lobo-bolo? lobo-bolo
Tipo pra rimar com ouro de tolo?
Oh, Narciso Peixe Ornamental!
Tease me1, tease me outra vez1
Ou em banto baiano
Ou em português de Portugal
De Natal
[...]
LOBÃO. Disponível em: http://vagalume.uol.com.br. Acesso em: 14 ago. 2009 (adaptado).
1
Tease me (caçoe de mim, importune-me).
Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da língua portuguesa, a fim de conseguir
efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais
na seguinte passagem:
a) “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2)
b) “Em velas pandas, suas esquisitas rimas?” (v. 3)
c) “Que devora a voz do morto” (v. 9)
d) “lobo-bolo//Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12)
e) “Tease me, tease me outra vez” (v. 14)
24)
ANTIGAMENTE
Acontecia o indivíduo apanhar constipação; ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir
à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtísica, feia era o gálico. Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os meninos, lombrigas (...)
Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, p. 1.184.
O texto acima está escrito em linguagem de uma época passada. Observe uma outra versão, em linguagem atual.
ANTIGAMENTE
Acontecia o indivíduo apanhar um resfriado; ficando mal, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir à farmácia
para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a tuberculose, feia era a sífilis. Antigamente,
os sobrados tinham assombrações, os meninos, vermes (...)
Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na segunda versão, houve mudanças relativas a
a) vocabulário.
d) fonética.
b) construções sintáticas.
c) pontuação.
e) regência verbal.
25)
POEMA DE SETE FACES
Quando eu nasci, um anjo torto
Meu Deus, por que me abandonaste
desses que vivem na sombra
se sabias que eu não era Deus
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
As casas espiam os homens
se eu me chamasse Raimundo
que correm atrás de mulheres.
seria uma rima, não seria uma solução.
A tarde talvez fosse azul,
Mundo mundo vasto mundo
não houvesse tantos desejos.
mais vasto é o meu coração.
(....)
(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.)
.11.
No verso “Meu Deus, por que me abandonaste”, Drummond retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco antes de
morrer. Esse recurso de repetir palavras de outrem equivale a
a) emprego de termos moralizantes.
b) uso de vício de linguagem pouco tolerado.
c) repetição desnecessária de ideias.
d) emprego estilístico da fala de outra pessoa.
e) uso de uma pergunta sem resposta.
26) O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares,
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
— Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fila.
(ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.)
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura,
ainda na juventude.
Observando-se a sonoridade das palavras, encontro consonantal e encontro vocálico aparecem na palavra
a) embalsama.
d) dormir.
b) infinito.
c) amplidão.
e) sono.
27) Nas alternativas a seguir, estão transcritos versos retirados do poema “O operário em construção”. Pode-se afirmar
que ocorrem dois substantivos diferentes, antitéticos, formados por sufixação e provenientes de verbos, em:
a) “Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.”
b) “... a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era sua escravidão.”
c) “Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.”
d) “... o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.”
e) “Um operário que sabia
Exercer a profissão.”
(MORAES, Vinícius de. Antologia Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.)
28) Nos quadrinhos a seguir,
sem dúvida, o efeito humorístico também se origina das falas de Rosinha e Chico. Quantos aos aspectos fonológicos,
está incorreto o que se afirma em:
a) “Chico” – dígrafo consonantal.
b) “flash” – onomatopeia.
c) “quem” – ditongo decrescente oral.
d) “intendi” – alofone.
e) “muié” – “glide”.
.12.
CUITELINHO
Cheguei na bera do porto
Onde as onda se espaia.
As garça dá meia volta,
Senta na bera da praia.
E o cuitelinho não gosta
Que o botão da rosa caia.
Quando eu vim da minha terra,
Despedi da parentaia.
Eu entrei em Mato Grosso,
Dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução,
Enfrentei fortes bataia
A tua saudade corta
Como o aço de navaia.
O coração fica aflito,
Bate uma e outra faia.
E os oio se enche d´água
Que até a vista se atrapaia.
Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004.
29) Transmitida por gerações, a canção Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma
de falar, além de registrar um momento histórico. Depreende-se disso que a importância em preservar a produção
cultural de uma nação consiste no fato de que produções como a canção Cuitelinho evidenciam a
a) recriação da realidade brasileira de forma ficcional.
b) criação neológica na língua portuguesa.
c) formação da identidade nacional por meio da tradição oral.
d) incorreção da língua portuguesa que é falada por pessoas do interior do Brasil.
e) padronização de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo significado.
A dança é importante para o índio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto.
Na aldeia, para preparo físico, dançamos desde cinco horas da manhã até seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro
dançando quando os padrinhos planejam a dança dos adolescentes. O padrinho é como um professor, um preparador
físico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para todos entoarem.
Todos os tipos de dança vêm dos primeiros xavantes: Wamar %l dzadadzeiwaw e% , Butséwaw e% , Tseretomodzatsewaw e% , que
foram descobrindo através da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. Até hoje existe essa cultura, essa celebração.
Quando o adolescente fura a orelha é obrigatório ele dançar toda a noite, tem de acordar meia-noite para dançar e
cantar, é obrigatório, eles vão chamando um ao outro com um grito especial.
WÉRÉ’ É TSI’RÓBÓ, E. A dança e o canto-celebração da existência xavante. VIS-Revista do Programa de
Pós-Graduação em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2009
30) A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artística e da tradição cultural
apresentados originam-se da
a) iniciativa individual do indígena para a prática da dança e do canto.
b) excelente forma física apresentada pelo povo Xavante.
c) multiculturalidade presente na sua manifestação cênica.
d) inexistência de um planejamento da estética da dança, caracterizada pelo ineditismo.
e) preservação de uma identidade entre a gestualidade ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados.
.13.
Texto para as questões 3 e 4
CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo
Manuel Bandeira
31) Predomina no texto a função da linguagem
a) fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
b) metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
c) conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
d) referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
e) poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
32) Na estruturação do texto, destaca-se
a) a construção de oposições semânticas.
b) a apresentação de ideias de forma objetiva.
c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d) a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e) a inversão da ordem sintática das palavras.
AULA DE PORTUGUÊS
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele e quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para
.14.
33) Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em
a) situações formais e informais.
d) textos técnicos e poéticos.
b) diferentes regiões do país.
c) escolas literárias distintas.
e) diferentes épocas.
O AÇÚCAR
O branco açúcar que adoçará meu café
Este açúcar era cana
nesta manhã de Ipanema
e veio dos canaviais extensos
não foi produzido por mim
que não nascem por acaso
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
no regaço do vale.
(...)
Vejo-o puro
e afável ao paladar
Em usinas escuras,
como beijo de moça, água
homens de vida amarga
na pele, flor
e dura
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
produziram este açúcar
não foi feito por mim.
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980,
[dono da mercearia.
p. 227-8.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
34) A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente
na oposição entre a doçura do branco açúcar e
a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar.
b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca.
c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.
d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale.
e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras.
TEXTO I
O CANTO DO GUERREIRO
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros,
— Ouvi meu cantar.
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
Gonçalves Dias.
TEXTO II
MACUNAÍMA
(Epílogo)
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em
um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos,
aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
Mário de Andrade.
.15.
35) A leitura comparativa dos dois textos acima indica que
a) ambos têm como tema a figura do indígena brasileiro apresentada de forma realista e heróica, como símbolo máximo do nacionalismo romanceado.
b) a abordagem da temática adotada no texto escrito em versos é discriminatória em relação aos povos indígenas do Brasil.
c) as perguntas “— Quem há, como eu sou?” (1º texto) e “Quem podia saber do Herói?” (2º texto) expressam diferentes
visões da realidade indígena brasileira.
d) os textos abordam o extermínio dos povos indígenas como resultado do processo de colonização no Brasil.
e) os versos em primeira pessoa revelam que os indígenas podiam expressar-se poeticamente, mas foram silenciados
pela colonização, como demonstra a presença do narrador, no segundo texto.
36) Considerando-se a linguagem desses dois textos, Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que
a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto.
b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal.
c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena.
d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato
de informações reais.
e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro.
A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela
possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum
dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras! Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca
e adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e
naqueles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis! O que fazia a velha Totonha mais curiosa era
a cor local que ela punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum
engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Paraíba e a
Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.
José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).
37) Na construção da personagem “velha Totonha”, é possível identificar traços que revelam marcas do processo de
colonização e de civilização do país. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha
a) tira o seu sustento da produção da literatura, apesar de suas condições de vida e de trabalho, que denotam que
ela enfrenta situação econômica muito adversa.
b) compõe, em suas histórias, narrativas épicas e realistas da história do país colonizado, livres da influência de temas
e modelos não representativos da realidade nacional.
c) retrata, na constituição do espaço dos contos, a civilização urbana europeia em concomitância com a representação
literária de engenhos, rios e florestas do Brasil.
d) aproxima-se, ao incluir elementos fabulosos nos contos, do próprio romancista, o qual pretende retratar a realidade
brasileira de forma tão grandiosa quanto a europeia.
e) imprime marcas da realidade local a suas narrativas, que têm como modelo e origem as fontes da literatura e da
cultura europeia universalizada.
São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a
flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem
do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo
apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:
— Quantos são aqui?
Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:
— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se
quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)
E outro:
— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais
sairá de meu quarto e de meu peito!
Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).
38) O fragmento acima, em que há referência a um fato sócio-histórico — o recenseamento — apresenta característica
marcante de um texto literário por
a) expressar o tema de forma objetiva e científica.
b) manter-se fiel aos acontecimentos, retratando os personagens em um só tempo e um só espaço.
c) apresentar função utilitária, visando apenas à informação.
d) relatar a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos práticos do cotidiano, para manter as pessoas informadas.
e) valer-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a construção de texto que recebe tratamento estético.
.16.
Image Credit: digitalreflections / Shutterstock
Connie K. Ho for redOrbit.com – Your Universe Online
As the air gets chillier and leaves start to change colors, you know it's flu season, and that can
only mean one thing – flu shots. Various health groups are urging individuals in the U. S. to seek out
vaccinations as a defense against getting sick this season.
In a report by Reuters, over 85 million doses of the vaccine have already been given out. There
are a total of around 135 million doses available according to nonprofit National Foundation for
Infectious Diseases. Health organizations like the American Medical Association and the American Academy of Pediatrics
are encouraging individuals to get vaccinated. They also recommend couching into the elbow and hand washing as
methods to reduce the risk of being infected by the flu.
Source: Connie K. Ho for redOrbit.com – Your Universe Online // Topics: Health Medical Pharma, Medicine, Health, Vaccines, flu, FluMist,
Influenza, Flu season, Flu pandemic, Vaccination, Prevention, Influenza Vaccine – (Flu season Is Upon Us. Time To get Vaccinated)
39) Esse texto faz parte de uma campanha de prevenção a uma doença sazonal veiculada na internet. Seu objetivo
é chamar a atenção do leitor para
a) os sinais do inverno, que indicam o tempo de vacinações para grupos e indivíduos. Associações médicas encorajam
a vacinação. Há 135 milhões de doses disponíveis. Recomenda-se lavar as mãos para evitar ser infectado.
b) a importância e a urgência de se vacinar contra a Influenza a tempo de se evitar a infecção durante este outono, e da
manutenção de hábitos simples de higiene, ações recomendadas por várias associações médicas norte-americanas.
c) a estação do ano em que a gripe ocorre e o número de vacinas disponíveis de acordo com as organizações de
saúde. Lavar as mãos e tossir nas mangas também são recomendações para evitar a infecção.
d) o ar mais frio e as folhas que caem das árvores durante a estação da Influenza. Indivíduos e grupos são encorajados a defenderem-se da doença por meio da vacinação. Associações médicas não governamentais disponibilizam
milhões de doses da vacina.
e) a estação do ano em que a Influenza se espalha como uma pandemia e a urgência de se vacinar como uma forma
de defesa para milhões de indivíduos e grupos. Associações também recomendam lavar as mãos como forma de
se evitar contaminação.
The following poem presents a different version of the popular song “California Dreamin’” by The Mammas and The
Papas (1965). Read it and answer questions 2 and 3:
CALIFORNIA STEAMIN’
By Clinton VanInman – Contributing Poet
All the trees are brown
And the sky is gray
I’ve been for a walk
On a greenhouse day.
I should be safe and sound now
If I was miles from L.A.
California steamin’
On such a sweltering day.
Stopped into a church
I stumbled along the way
Got down on my knees
And prayed for a rainy day.
You know the preacher likes it cold
Now that all his candles have melted away,
California steamin’
Please don’t take my fan away.
Glossário:
steamin’: fumegante
sweltering: abafado
40) In this adaptation, the poet’s main aim is to
a) characterize the climate and biomes found in California.
b) give a detailed account of his daily life in California.
c) describe the weather conditions he is experiencing in California.
d) express how religious he and other Californians are.
e) tell a story about a church he has visited in California
stumbled: cambaleei
.17.
41) From this adaptation, the reader concludes that
a) it has been hot in California.
b) the current season is Autumn.
c) rain is expected over the next few days.
d) Los Angeles (L.A.) is a polluted city.
e) the preacher likes drinking.
(Disponível em: <http://creators.com/comics/the-barn81484.html> Acesso em: 4 set. 2011)
42) Após a leitura do cartoon, pode-se concluir que Stan está:
a) assustado.
b) atrapalhado.
c) descontrolado.
d) preocupado.
e) atrasado.
Leia a frase abaixo, de William Shakespeare.
“Our doubts are traitors and make us lose what often win, by simple fear of risk.”
(Disponível em: <www.pensador.uol.com.br/autor/williamshakespeare>. Acesso em: 4 set. 2011.)
43) De acordo com ela, podemos afirmar que:
a) na dúvida, não devemos nos arriscar.
b) quase sempre somos traídos pela própria intuição.
c) quem não arrisca, não petisca.
d) somos traidores de nossas dúvidas.
e) nossas dúvidas são traidoras e, com frequência, nos fazem perder, pelo simples fato de termos medo de nos arriscar.
THROWING THE BOOK AT BORROWERS
Posted on January 6, 2012.
Overdue books are certainly a nuisance for librarians. But for one library in Charlton, Mass., a borrower’s delinquency
was grounds for a criminal inquiry. When two children’s books were several months overdue, the library complained to
the cops. Sgt. Dan Dowd stopped by the home of Shannon Benoit, and Benoit’s 5 year-old daughter, __________ had
borrowed the books, burst into tears and asked if she was going to jail. “Apparently, overdue library books are a misdemeanor, “says Katherine Stone at Babble get those overdue books in before it’s too late!”
Fonte: www.theweek.com
44) Complete a frase retirada do texto acima com uma das opções abaixo:
“... and Benoit’s 5-year-old daughter, ____ had borrowed the books, burst into tears and asked if she was going to jail.”
a) which
b) whose
c) who
d) when
e) where
45) Segundo o mesmo texto, um inquérito criminal foi aberto por qual das razões abaixo?
a) Crianças roubaram uma biblioteca.
b) Crianças roubaram uma livraria.
c) Crianças rasgaram livros em uma biblioteca.
d) Crianças não devolveram a uma biblioteca os livros na data certa.
e) Crianças escreveram em alguns livros da biblioteca
.18.
TEXTO I
AGRA Y TAJ MAHAL
Agra está sucia, totalmente dejada y parece existir únicamente para comer de las migas del Taj Mahal. Infectada con
una obseción por exprimir al máximo a cada turista que circula por sus calles, no hace más que espantarlos y repelerlos.
Los vendedores, taxistas y dueños de hoteles que habitan la jungla que es Agra son, sin duda, de los más persistentes e irritantes del planeta. Saben que el Taj Mahal les garantiza un flujo constante de turista y – convencidos de que
5 no tienen nada que perder – hacen del asedio un arte.
Algo de razón tienen: ver de cerca uno de los monumentos más maravilhosos e imponentes del mundo bien vale
el martirio.
El Taj Mahal fue construido durante el siglo XVII por el emperador Shah Jahan como mausoleo para su segunda
esposa, que murió durante el parto de su décimo cuarto hijo. Su construcción llevó más de veinte años y requirió de la
10 mano de obra de veinte mil personas. Hasta se trajeron especialistas de Europa.
Todo el Taj Mahal es simétrico. Las cuatro caras del monumento son iguales y mide de alto lo mismo que de ancho.
A los costados del mausoleo hay dos edificios iguales: uno de ellos es una mezquita; el otro fue construido solamente
para conservar el equilibrio (no se puede rezar en su parte interior porque mira a la Mecca.)
Shah Jahan fue eventualmente derrocado por uno de sus hijos, quien lo encarceló en el fuerte de Agra. Cuenta la
15 leyenda que el emperador pasó sus últimos años mirando al Taj Mahal desde la ventana de su celda.
1
Diario Perfil (Argentina) 11 de Septiembre de 2009.
39) Señale la proposición correcta según el texto.
a) Agra es una persona sucia.
b) Agra es una ciudad.
c) Agra es un animal infectado.
d) Agra es un monumento maravilloso.
e) Agra es una jungla.
40) Indique la interpretación correcta de: “...hacen del asedio un arte” (línea 5).
a) Una de las principales expresiones de arte es el asedio.
b) Hacen que las personas se sientan asediadas por el arte del lugar.
c) Se dedican a asediar a las personas de las más variadas formas.
d) Asediar a las personas es prohibido, por eso lo disfrazan con arte.
e) A los vendedores, turistas y dueños de hoteles no les gusta asediar a las personas.
41) “Las cuatro caras del monumento son iguales y mide del alto lo mismo que del ancho” (línea 11). Infiera la correcta
traducción de “ancho” .
a) Largura
b) Altura
c) Comprimento
d) Espessura
e) Profundidade
42) En la línea 12, “el otro” se refiere a:
a) un costado del mausoleo.
b) un hombre.
c) una mezquita.
d) un edificio.
e) un mausoleo.
43) Marque (V) si la proposición es verdadera, o (F) si la proposición es falsa.
( ) Agra es un lugar acogedor.
( ) Los vendedores, taxistas y dueños de hoteles tienen miedo de perder clientes.
( ) Vale la pena ir a Agra.
( ) El Taj Mahal es un monumento maravilloso.
( ) El emperador Shah Jahan pasó sus últimos años en el Taj Mahal.
La secuencia correcta, de arriba hacia abajo, es:
a) F – F – V – V – V
b) V – F – V – V – F
c) V – F – V – F – F
d) F – V – V – V – F
e) F – F – V – V – F
.19.
TEXTO II
HOMBRES DE NARANJA
En Tailandia, el budismo se manifesta en todos lados: los limites entre lo espiritual y lo cotidiano son casi inexistentes
y con la religión se come, se cura y se educa. El 95% de los tailandeses se autodefine budista y, para ellos, significa
mucho más que ir a misa los domingos.
Durante nuestra primeira visita a Bangkok, nos sorprendió ver a un monje rodeado de gente que le rezaba arrodillada.
05 La escena, inverosimil, transcurria em el medio de una estación de colectivo.
Con los dias nos dimos cuenta de que era un espectáculo corriente. En la calle o en un wat (templo) los monjes
son consultados para casi todo: determinar la fecha de um casamiento, conocer qué suerte tendrá un negocio u orar
por la salud de un familiar enfermo.
Personajes arquetipos de la capital tailandesa, estos hombres de naranja son protagonistas involuntarios de postales,
10 fotos y cuadritos que se ofrecen en Khao San Road.Convertida em souvenir, su imagen se vende como pan caliente.
A ellos, sin embargo, parece importantes muy poco: inmutables, caminan muy tranquilos por las ruidosísimas
calles de Bangkok. El resto de los mortales los venera como casi dioses, pero ellos se limitan a entregar estampitas y
sonrisas a los transeúntes.
01
Diario Perfil (Argentina)
2 de Agosto de 2009.
44) Señale la opción correcta para la interpretación de la frase: “...y con la religión se come, se cura y se educa” (línea 2).
a) Los tailandeses realizan ceremonias religiosas en las que se come, se cura y se enseña.
b) La religión no tiene nada que ver con los asuntos cotidianos de los tailandeses.
c) La religión budista forma parte de la vida cotidiana de los tailandeses.
d) Los tailandeses quieren que la religión budista se ocupe de la alimentación, la salud y la educación de sus fieles.
e) La religión budista se encarga de dar alimentación, salud y educación a sus fieles.
45) Observa el fragmento abajo:
"Personajes arquetípicos de la capital tailandesa, estos hombres de naranja son protagonistas involuntarios de
postales, fotos y cuadritos que se ofrecen en Khao San Road. Convertida em souvenir, su imagen se vende como pan
caliente." (líneas 9 a 10)
La correcta interpretación para “personajes arquétipicos.... su imagen se vende como pan caliente” es:
a) Los monjes budistas se visten de naranja para que les saquen fotos.
b) Está prohibido vender imágenes de los monjes budistas.
c) El pan caliente se vende más que los souvenirs con imágenes de monjes budistas.
d) Muchas imágenes de monjes budistas vestidos de naranja son vendidas.
e) Imágenes de monjes budistas son vendidas junto con el pan caliente.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
46) O gráfico mostra, em função do tempo, a evolução do número de bactérias em certa cultura.
Dentre as alternativas abaixo, decorridos 30 minutos do início das observações, o valor mais próximo desse número
é:
a) 18.000
b) 20.000
c) 32.000
d) 14.000
e) 40.000
.20.
47) Seja y = f(x) uma função definida no intervalo [–3; 6] conforme indicado no gráfico.
Deste modo, o valor de f(f(2)) é:
a) 3
b) 0
c) –3
d) –1/2
e) 1
48) A figura abaixo mostra a precipitação pluviométrica em milímetros por dia (mm/dia) durante o último verão em Campinas. Se a precipitação ultrapassar 30 mm/dia, há um determinado risco de alagamentos na região. De acordo com
o gráfico, quantos dias Campinas teve este risco de alagamento?
a) 2 dias.
b) 4 dias.
c) 6 dias.
d) 10 dias.
e) 12 dias
49) Uma pesquisa realizada com os alunos do ensino médio de um colégio indicou que 221 alunos gostam da área de
saúde, 244 da área de exatas, 176 da área de humanas, 36 da área de humanas e de exatas, 33 da área de humanas
e de saúde, 14 da área de saúde e de exatas e 6 gostam das três áreas. O número de alunos que gostam apenas de
uma das três áreas é:
a) 487.
b) 493.
c) 564.
d) 641.
e) 730.
50) Preocupados com o lucro da empresa VXY, os gestores contrataram um matemático para modelar o custo de produção
de um dos seus produtos. O modelo criado pelo matemático segue a seguinte lei: C = 15000 – 250n + n2, onde C
representa o custo, em reais, para se produzirem n unidades do determinado produto. Quantas unidades deverão ser
produzidas para se obter o custo mínimo?
a) –625.
b) 625.
c) 1245.
d) 125.
e) 315.
51) Um estudo das condições ambientais na região central de uma grande cidade indicou que a taxa média diária (C) de
monóxido de carbono presente no ar é de C(p) = 0,5p + 1 partes por milhão, para uma quantidade de (p) milhares
de habitantes. Estima-se que, daqui a t anos, a população nessa região será de p(t) = 2t2 – t + 110 milhares de habitantes. Nesse contexto, para que a taxa média diária de monóxido de carbono ultrapasse o valor de 61 partes por
milhão, é necessário que tenham sido transcorridos no mínimo:
a) 2 anos
b) 2 anos e 6 meses
c) 3 anos
d) 3 anos e 6 meses
e) 4 anos
.21.
52) Uma cidade possui dois jornais A e B que circulam diariamente. Nos gráficos a seguir, temos, em milhares de exemplares, o número de jornais vendidos durante os anos de 1990 a 1993.
Podemos afirmar que:
a) a circulação do jornal A cresceu 10% a cada ano;
b) a participação percentual do jornal B no mercado foi constante ao longo deste anos;
c) ao longo destes anos, o jornal A vendeu mais exemplares;
d) a circulação do jornal B foi igual ao do jornal A.
e) todas as afirmativas anteriores são falsas.
53) O gráfico a seguir descreve o crescimento populacional de certo vilarejo desde 1910 até 1990. No eixo das ordenadas,
a população é dada em milhares de habitantes.
A década na qual a população atingiu a marca de 5.000 habitantes é:
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
e) 60
54) O gráfico a seguir apresenta os investimentos anuais em transportes, em bilhões de dólares, feitos pelo governo de
um certo país, nos anos indicados.
De acordo com esse gráfico, é verdade que o investimento do governo desse país, em transportes,
a) vem crescendo na década de 90.
b) diminui, por ano, uma média de 1 bilhão de dólares.
c) em 1991 e 1992 totalizou 3,8 bilhões de dólares.
d) em 1994 foi o dobro do que foi investido em 1990.
e) em 1994 foi menor que a décima parte do que foi investido em 1990.
55) O gráfico seguinte representa a evolução do volume de água de um reservatório, durante um certo dia:
.22.
A vazão de água do reservatório, em litros/hora, nos períodos das 6h às 15h e das 15h às 24h é, nesta ordem, em
valor absoluto, aproximadamente:
a) 3 e 8
b) 5 e 2
c) 7 e 1
d) 7 e 2
e) 9 e 1
56) Uma empresa está organizando uma ação que objetiva diminuir os acidentes. Para comunicar seus funcionários,
apresentou o gráfico a seguir. Ele descreve a tendência de redução de acidentes de trabalho.
Assim sendo, mantida constante a redução nos acidentes por mês, então o número de acidentes será zero em:
a) maio.
b) junho.
c) julho.
d) agosto.
e) setembro.
57) Quando o preço por unidade de certo modelo de telefone celular é R$ 250,00, são vendidas 1400 unidades por mês.
Quando o preço por unidade é R$ 200,00, são vendidas 1700 unidades mensalmente.
Admitindo que o número de celulares vendidos por mês pode ser expresso como função polinomial do primeiro grau
do seu preço, podemos afirmar que, quando o preço for R$ 265,00, serão vendidas:
a) 1.290 unidades
b) 1.300 unidades
c) 1.310 unidades
d) 1.320 unidades
e) 1.330 unidades
58) O gráfico seguinte mostra a produção de um “recurso não-renovável”, o petróleo, durante o século XX:
De acordo com o gráfico é verdade que a produção anual
a) teve acréscimos cada vez maiores durante todo o tempo.
b) no período 1970-2000, vem crescendo menos, percentualmente, do que no período 1900-1970.
c) atingiu pouco mais de 1.000 toneladas em 1940.
d) atingiu quase 3.000.000 de toneladas em 1970.
e) cresceu mais em números absolutos na primeira década do século do que na penúltima.
.23.
59) Um provedor de acesso à Internet oferece dois planos para seus assinantes:
Plano A - Assinatura mensal de R$ 8,00 mais R$ 0,03 por cada minuto de conexão durante o mês.
Plano B - Assinatura mensal de R$ 10,00 mais R$ 0,02 por cada minuto de conexão durante o mês.
Acima de quantos minutos de conexão por mês é mais econômico optar pelo plano B?
a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240
60) O treinamento físico, na dependência da qualidade e da quantidade de esforço realizado, provoca, ao longo do tempo,
aumento do peso do fígado e do volume do coração. De acordo com especialistas, o fígado de uma pessoa treinada
tem maior capacidade de armazenar glicogênio, substância utilizada no metabolismo energético durante esforços de
longa duração. De acordo com dados experimentais realizados por Thörner e Dummler (1996), existe uma relação linear
entre a massa hepática e o volume cardíaco de um indivíduo fisicamente treinado. Nesse sentido, essa relação linear
pode ser expressa por y = ax + b, onde “y” representa o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x” representa a massa
do fígado em gramas (g). A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-se que a lei de formação linear que descreve a
relação entre o volume cardíaco e a massa do fígado de uma pessoa treinada é:
(Fonte: Cálculo Ciências Médicas e Biológicas. Editora Habra ltda. São Paulo, 1988 - Texto Adaptado)
a) y = 0,91x – 585
b) y = 0,92x + 585
c) y = –0,93x – 585
d) y = –0,94x + 585
e) y = 0,95 – 585
61) O gráfico fornece os valores das ações da empresa XPN, no período das 10 às 17 horas, num dia em que elas oscilaram acentuadamente em curtos intervalos de tempo.
Neste dia, cinco investidores compraram e venderam o mesmo volume de ações, porém em horários diferentes, de
acordo com a seguinte tabela:
Investidor Hora da Compra Hora da Venda
1
10:00
15:00
2
10:00
17:00
3
13:00
15:00
4
15:00
16:00
5
16:00
17:00
Com relação ao capital adquirido na compra e venda das ações, qual investidor fez o melhor negócio?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
.24.
62) O gráfico, publicado na “Folha de S. Paulo” de 16.08.2001, mostra os gastos (em bilhões de reais) do governo federal
com os juros da dívida pública.
Pela análise do gráfico, pode-se afirmar que:
a) em 1998, o gasto foi de R$ 102,2 bilhões.
b) o menor gasto foi em 1996.
c) em 1997, houve redução de 20% nos gastos, em relação a 1996.
d) a média dos gastos nos anos de 1999 e 2000 foi de R$79,8 bilhões.
e) os gastos decresceram de 1997 a 1999.
63) A taxa de crescimento natural de uma população é igual à diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade, cujas
evoluções estão representadas no gráfico abaixo.
EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE E MORTALIDADE (POR MIL) BRASIL, 1881-1993
Fonte: Censos Demográficos e PNADs – Fonte: UNICEF. "A Infância Brasileira nos Anos 90". Brasília, nov. 1998.
Dentre as opções abaixo, a maior taxa de crescimento natural da população ocorreu no ano de:
a) 1881.
b) 1900.
c) 1930.
d) 1955.
e) 1993.
64) O saldo de contratações no mercado formal no setor varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta.
Comparando as contratações deste setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4.300
vagas no setor, totalizando 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do
ano. Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista
e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona
essas quantidades nesses meses é:
a) y = 4300x
b) y = 884 905x
c) y = 872 005 + 4300x
d) y = 876 305 + 4300x
e) y = 880 605 + 4300x
65) O gráfico a seguir, representa o número de pacientes atendidos mês a mês, em um ambulatório, durante o período
de 6 meses de determinado ano:
.25.
O número total de pacientes atendidos durante o semestre foi igual a:
a) 120
b) 180
c) 240
d) 280
e) 300
66) O prefeito de uma cidade deseja construir uma rodovia para dar acesso a outro município. Para isso, foi aberta uma
licitação na qual concorreram duas empresas. A primeira cobrou R$ 100.000,00 por km construído (n), acrescidos de
um valor fixo de R$ 350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120.000,00 por km construído (n), acrescidos de um
valor fixo de R$ 150.000,00. As duas empresas apresentam o mesmo padrão de qualidade dos serviços prestados,
mas apenas uma delas poderá ser contratada.
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria encontrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente para
a prefeitura escolher qualquer uma das propostas apresentadas?
a) 100n + 350 = 120n + 150
b) 100n + 150 = 120n + 150
c) 100n + 350 = 120(n + 150)
d) 100(n + 350.000) = 120(n + 150.000)
e) 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000)
67) O excesso de peso pode prejudicar o desempenho de um atleta profissional em corridas de longa distância como a
maratona (42,2 km), a meia-maratona (21,1 km) ou uma prova de 10 km. Para saber uma aproximação do intervalo de
tempo a mais perdido para completar uma corrida devido ao excesso de peso, muitos atletas utilizam os dados abaixo:
Usando essas informações, um atleta de ossatura grande, pesando 63 kg e com altura igual a 1,59 m, que tenha corrido uma meia-maratona, pode estimar que, em condições de peso ideal, teria melhorado seu tempo na prova em:
a) 0,32 minuto.
b) 0,67 minuto.
c) 1,60 minuto.
d) 2,68 minutos.
e) 3,35 minutos.
68) Os gráficos I, II e III, a seguir, esboçados em uma mesma escala, ilustram modelos teóricos que descrevem a população
de três espécies de pássaros ao longo do tempo.
Sabe-se que a população da espécie A aumenta 20% ao ano, que a população da espécie B aumenta 100 pássaros
ao ano e que a população da espécie C permanece estável ao longo dos anos.
Assim, a evolução das populações das espécies A, B e C, ao longo do tempo, correspondem, respectivamente, aos
gráficos:
a) I, III e II.
b) II, I e III.
c) II, III e I.
d) III, I e II.
e) III, II e I.
.26.
69) Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam obtidas
em metros:
a) distância a entre os eixos dianteiro e traseiro;
b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se, respectivamente,
a) 0,23 e 0,16
b) 2,3 e 1,6
c) 23 e 16
d) 230 e 160.
e) 2.300 e 1.600.
70) Na construção civil, é muito comum a utilização de ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para o revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as combinações de polígonos que se prestam a pavimentar uma
superfície plana, sem que haja falhas ou superposições de ladrilhos, como ilustram as figuras:
Figura 1: Ladrilhos retangulares pavimentando o plano. Figura 2: Heptágonos regulares não pavimentam o plano. (há falas ou superposição)
A tabela traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as respectivas medidas de seus ângulos internos.
Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabela,
sendo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um:
a) triângulo.
b) quadrado.
c) pentágono.
d) hexágono.
e) eneágono.
71) Nos X-Games Brasil, em maio de 2004, o skatista brasileiro Sandro Dias, apelidado por “Mineirinho”, conseguiu realizar a manobra denominada “900”, na modalidade skate vertical, tornando-se o segundo atleta no mundo a conseguir
esse feito. A denominação “900” refere-se ao número de graus, que o atleta gira no ar em torno de seu próprio corpo,
que, no caso, corresponde a:
a) Uma volta completa
b) Uma volta e meia
c) Duas voltas completas
d) Duas voltas e meia
e) Cinco voltas e meia
.27.
72) Considere um triângulo equilátero de lado L como mostra a figura a seguir. Unindo-se os pontos médios dos seus
lados obtemos 4 (quatro) novos triângulos. O perímetro de qualquer um destes quatro triângulos é igual a:
a) 5L/2
b) L
c) 3L
d) L/2
e) 3L/2
73) A figura abaixo mostra a trajetória de uma bola de bilhar. Sabe-se que, quando ela bate na lateral da mesa (retangular),
forma um ângulo de chegada que sempre é igual ao ângulo de saída. A bola foi lançada da caçapa A, formando um
ângulo de 45° com o lado AD.
Sabendo-se que o lado AB mede 2 unidades e BC mede 3 unidades, a bola
a) cairá na caçapa A.
b) cairá na caçapa B.
c) cairá na caçapa C.
d) cairá na caçapa D.
e) não cairá em nenhuma caçapa.
74) O canto de um quadrado de cartolina foi cortado com uma tesoura. A soma dos comprimentos dos catetos do triângulo recortado é igual ao comprimento do lado do quadrado. A soma dos ângulos α e β marcados na figura abaixo é:
a) 27°
b) 48°
c) 54
d) 63°
e) 72°
75) Uma praça possui a forma da figura abaixo, onde ABCE é um quadrado 1200 m de perímetro, CD = 500 m e ED = 400 m.
Um poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância do ponto A até o poste é a mesma, quando se contorna a praça
pelos dois caminhos possíveis, tanto por B como por D, conclui-se que o poste está fixado a
a) 300 m do ponto C.
b) 300 m do ponto D.
c) 275 m do ponto D.
d) 250 m do ponto C.
e) 175 m do ponto C.
.28.
76) Num projeto da parte elétrica de um edifício residencial a ser construído, consta que as tomadas deverão ser colocadas a 0,20 m acima do piso, enquanto os interruptores de luz deverão ser colocados a 1,47 m acima do piso. Um
cadeirante, potencial comprador de um apartamento desse edifício, ao ver tais medidas, alerta para o fato de que elas
não contemplarão suas necessidades. Os referenciais de alturas (em metros) para atividades que não exigem o uso
de força são mostrados na figura seguinte.
Uma proposta substitutiva, relativa às alturas de tomadas e interruptores, respectivamente, que atenderá àquele potencial comprador é
a) 0,20 m e 1,45 m.
b) 0,20 m e 1,40 m.
c) 0,25 m e 1,35 m.
d) 0,25 m e 1,30 m.
e) 0,45 m e 1,20 m.
77) A figura a seguir representa o desenho de uma casa em construção. A telha que vai ser usada nessa construção necessita de um ângulo de inclinação de 30° para o telhado. Portanto, a altura x do telhado para se obter a inclinação
desejada é de:
a) 2 metros.
b) 3√3 metros
c) 4 metros
d) 3,5 metros
e) 3 metros
78) Na figura, o quadrado A’B’C’D’ foi obtido a partir de uma rotação no sentido horário do quadrado ABCD de 35 graus
em torno do ponto médio de AB. Qual é o ângulo agudo, em graus, entre as retas AC e B’D’?
a) 5
b) 25
c) 45
d) 55
e) 65
.29.
79) Em um shopping, uma pessoa sai do primeiro pavimento para o segundo através de uma escada rolante, conforme
a figura abaixo.
A altura H, em metros, atingida pela pessoa, ao chegar ao segundo pavimento, é:
a) 6
b) 5
c) 4,5
d) 4
e) 3
80) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um
prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça
deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente às suas faces
laterais, conforme mostra a figura.
O raio da perfuração da peça é igual a
A) 1 cm.
B) 2 cm.
C) 3 cm.
D) 4 cm.
E) 5 cm.
81) Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grande erupção do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua localização geográfica
no globo terrestre é dada pelo GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) com longitude 124° 3’ 0”
a leste do Meridiano de Greenwich.
Dado: 1º equivale a 60' e 1' equivale a 60”. PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012 (adaptado).
A representação angular da localização do vulcão com relação a sua longitude na forma decimal é
A) 124,02°.
B) 124,05°.
C) 124,20°.
D) 124,30°.
E) 124,50°.
82) Na figura, AG e AF, dividem o ângulo BAC em três ângulos congruentes. Da mesma forma, CD e CE, dividem o ângulo
ACB em três ângulos congruentes. Assinale a alternativa correta.
a) P é incentro de algum triângulo construído na figura.
b) Q é incentro de algum triângulo construído na figura.
c) R é incentro de algum triângulo construído na figura.
d) S é incentro de algum triângulo construído na figura.
e) F é incentro de algum triângulo construído na figura.
.30.
83) Em um país as distâncias entre todas as cidades são distintas duas a duas. Certo dia, de todas as cidades parte um
avião, dirigindo-se para a cidade mais próxima. O número de aviões que podem pousar no máximo em cada cidade é:
a) 2
b) 3
c) 5
d) 24
e) 36
84) Os diâmetros das rodas das bicicletas de Paiva e Danilo medem, respectivamente, 50 cm e 40 cm. Num passeio em
que a roda de cada uma dessas bicicletas deu 12 voltas, a diferença, em metros, entre as distâncias percorridas por
Paiva e Danilo foi de, aproximadamente: (Dado: π = 3,14)
a) 12,56
b) 15,70
c) 3,768
d) 3,14
e) 3,031
85) Gentile mediu o comprimento do seu sofá com auxílio de uma régua
Colocando 12 vezes a régua do comprimento, sobraram 15 centímetros da régua, por outro lado, estendendo 11 vezes,
faltaram 5 centímetros para atingir o comprimento total.
O comprimento total do sofá, em centímetros, equivale a:
a) 240
b) 235
c) 225
d) 220
e) 218
86) Uma questão interessante é obter círculos que tangenciam um círculo central e que sejam consecutivamente tangentes. Considerando o problema de se tentar envolver um círculo central com 7 círculos, com os oito círculos de mesmo
raio, um esboço da solução seria da forma
Nesse caso, pode-se afirmar que:
a) o desenho está correto e vale para qualquer valor de raio.
b) o desenho está correto; porém, tal fato é válido apenas para um valor específico do raio.
c) tal situação não pode ocorrer e o desenho não representa a solução do problema.
d) o desenho é falso, pois um círculo não pode tangenciar simultaneamente outros três círculos.
e) O desenho está correto, porém um círculo não pode tangenciar simultaneamente outros três círculos.
.31.
87) No triângulo ABC (figura abaixo), os lados AB, AC e BC medem respectivamente 5 cm, 7 cm e 9 cm. Se P é o ponto de
encontro das bissetrizes dos ângulos B e C e PQ//MB, PR//NC e MN//BC, a razão entre os perímetros dos triângulos
AMN e ABC é:
a) 10/9
b) 9/8
c) 7/6
d) 4/3
e) 4/7
88) O gráfico mostra o número de favelas no município do Rio de Janeiro entre 1980 e 2004, considerando que a variação
nesse número entre os anos considerados é linear.
Favela Tem Memória. Época. Nº 621 12 abr. 2010 (Adaptado)
Se o padrão na variação do período 2004/2010 se mantiver nos próximos 6 anos, e sabendo que o número de favelas
em 2010 é 968, então o número de favelas em 2016 será
a) menor que 1150.
b) 218 unidades maior que em 2004.
c) maior que 1150 e menor que 1200.
d) 177 unidades maior que em 2010.
e) maior que 1200.
89) A figura 1 representa um determinado encaixe no plano de 7 ladrilhos poligonais regulares (1 hexágono, 2 triângulos,
4 quadrados), sem sobreposições e cortes.
Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colocados perfeitamente nos espaços da figura 1, como indicado na figura 2,
é correto dizer que:
a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 15°.
b) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°.
c) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 50° e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°.
d) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos retângulos isósceles.
e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos escalenos.
90) Origami é a arte japonesa das dobraduras de papel.
Observe as figuras anteriores, onde estão descritos os passos iniciais para se fazer um passarinho: comece marcando
uma das diagonais de uma folha de papel quadrada. Em seguida, faça coincidir os lados AD e CD sobre a diagonal
marcada, de modo que os vértices A e C se encontrem. Considerando-se o quadrilátero BEDF da fig.3, pode-se concluir que o ângulo BED mede:
a) 112° 30’
b) 115°
c) 120° 30’
d) 125° 30’
e) 135°
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