MATEMÁTICA PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br © 2006-2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2009. [Livro do Professor] 660 p. ISBN: 978-85-387-0571-0 1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD 370.71 Disciplinas Autores Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D’Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Análise Combinatória: Permutação, Combinação e Binômio de Newton k2 + ... + km = n, então o número de arrumações destes n objetos denotado por P(n; k1, k2, ..., km) é n n - k1 P(n;k1,k2,..., km ) = k1 k2 n! = k 1! k 2!...k m! Permutações com repetições `` Exemplo 1: Quantas arrumações podem ser feitas com as seis letras b, a, n, a, n, a? Formaremos as arrumações escolhendo primeiro as três posições em que os a’s ficarão, isto é 6 = 20 maneiras. 3 Agora, vamos escolher as suas posições (entre as três EM_V_MAT_014 remanescentes) em que os n’s ficarão, isto é 3 2 = 3 maneiras e, finalmente, na última posição fica o b. Dessa maneira, existem 20 . 3 . 1 = 60 arrumações. Teorema: se existem n objetos dos quais k1 são do tipo 1, k2 são do tipo 2, ..., e km são do tipo m, onde k1 + n - k1- k2 ... n - k1... - km k3 km Demonstração: Além do argumento utilizado no exemplo acima, escolhendo as posições para um dos tipos dentre aquelas que restarão, podemos provar o teorema anterior da seguinte forma: Suponhamos que para cada tipo dos ki objetos do tipo i sejam dados índices 1, 2, 3, ..., m, tornado-os distintos. Existem, nesse caso n! arrumações destes n objetos distintos. Enumeremos n! arrumações de objetos distintos, relacionando todas as P(n; k1, k2, ..., km) disposições (sem índices) dos objetos e, então, para cada disposição são colocados os índices de todos os modos possíveis. Por exemplo, da disposição baanna os índices podem ser colocados nos a’s de 3! maneiras: b a1 a2 n n a3b a2 a1 n n a3 b a3 a1 n n a2 b a3 a2 n n a1b a1 a3 n n a2 b a2 a3 n n a1 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 1 Para cada uma dessas 3! formas de indexar os a’s, existem 2! maneiras para indexar os n´s. Em geral, uma disposição qualquer terá k1! modos de indexar os k1 objetos do tipo 1, k2! modos para o tipo 2, ..., km modos para o tipo n. Então n! = P(n; k1, k 2 , ..., k m ) . k1!k 2!...k m ! ou P(n; k1, k 2 , ..., k m ) = Demonstração: Como fizemos anteriormente, os x’s antes do primeiro | conta o número de objetos do primeiro tipo, os x’s entre o primeiro e o segundo |’s conta o número de objetos do segundo tipo, ..., e os x’s após o (n – 1) – ésimo| conta o número de objetos do n-ésimo tipo ( n – 1 traços são necessários para separar n tipos). O número de sequências com k x’s e (n – 1) |’s n! k1! k 2! ... k m ! é k + (n − 1) Distribuições Combinações com repetição `` k Exemplo 2: de quantas formas diferentes podemos comprar seis cachorros-quentes, escolhendo entre três variedades distintas? Para resolver problemas de escolhas com repetição, precisamos fazer uma correspondência com um problema relacionado a uma escolha sem repetição. Suponhamos que as três variedades sejam sem molho, com molho e completo, e que a atendente tenha anotado o seguinte pedido Geralmente um problema de distribuição é equivalente a um problema de arrumação ou de escolha com repetição. Problemas especializados de distribuição devem ser divididos em subcasos que possam ser contados por intermédio de permutações e combinações simples. Um roteiro geral para modelar problemas de distribuição é: distribuições de objetos distintos correspondem a arrumações e distribuições de objetos idênticos correspondem a escolhas. Dessa maneira, distribuir k objetos distintos em n urnas diferentes é equivalente a colocar os objetos em linha e atribuir o nome de cada uma das n diferentes urnas em cada objeto. Assim, existem n . n . n . ... n = nk distribuições. Se ki objetos devem ir k vezes para a urna i, existem P(n; k1, k2, ..., kn) distribuições. Por outro lado, o processo de distribuir k objetos idênticos em n urnas distintas é equivalente a escolher um subconjunto (não-ordenado) de k nomes de urnas, com repetição, entre as n escolhas de urnas. Assim, com molho completo x xxxx x Se cada x representa um cachorro-quente, então o pedido acima significa um sem molho, quatro com molho e um completo. Uma vez que todos os atendentes saibam que esta é a sequência dos pedidos de cachorros-quentes (sem molho, com molho, completo), podemos omitir os nomes das variedades escrevendo apenas x | xxxx | x. Assim, qualquer pedido de k cachorros-quentes consiste numa sequência de k x’s e dois |’s. Reciprocamente, toda sequência de k x’s e dois |’s representa um pedido: os x’s antes do primeiro | representa o número de cachorros sem molho: os x’s entre os dois |’s representa o número de cachorros com molho e os x’s finais representam o número de cachorros completos. Deste modo, existe uma correspondência um a um entre pedidos e tais sequências, mas o número de encadeamento de seis x’s e dois |’s é simplesmente o número de escolhas de duas posições na ordem para os |’s. Por isso, a resposta é 8 = 28 . 2 Teorema: o número de escolhas com repetição k + n − 1 k de k objetos dentre n tipos de objetos é 2 existem k + n − 1 = (k + n − 1)! distribuições. k k!(n − 1)! Os problemas de escolhas com repetição podem ser formulados de três formas equivalentes, a saber: 1)O número de maneiras de escolhermos k objetos com repetição dentre n tipos de objetos diferentes. 2)O número de formas de distribuir k objetos idênticos em n urnas distintas. 3)O número de soluções inteiras não-negativas da equação x1 + x2 + ... + xn = k. É importante que sejamos capazes de reescrever um dado problema enunciado em uma das Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 sem molho formas acima sob as outras duas. Muitos acham a versão 2 o meio conveniente de olhar para tais problemas em virtude de sua distribuição ser mais fácil de visualizar (na cabeça de alguém). Além disso, o argumento original com pedido de cachorros-quentes, que utilizamos para deduzir fórmula para escolhas com repetição, foi na realidade um modelo de distribuição. A versão 3 é a mais geral (e mais abstrata) do problema. Permutações circulares Consideremos n objetos distintos e disponhamos esses n objetos em torno de um círculo. Se n > 3, podemos imaginar esses objetos situados nos vértices de um polígono, por exemplo um polígono regular. O quadro abaixo apresenta as disposições dos objetos A, B, C, D em torno de um círculo. A D A B C A C C B D A D D C B D D C B A A C D A D B C D A C C B D B B A B B B B A A C D D C C A A D C A D B C D A D C A D C C A C B D B C A B B C B D B A B A B B D B A EM_V_MAT_014 C D D A C C D D C A A B Observamos, então, que: A 1.ª coluna do quadro foi obtida fixando-se o objeto A e permutando-se os objetos B, C, D de todos os modos possíveis, isto é, 3!=6 modos. Em cada linha uma disposição pode ser obtida de outra por uma rotação conveniente e dadas duas disposições em linhas diferentes, nenhuma pode ser obtida da outra por qualquer rotação. Assim, chama-se permutação circular de n objetos distintos qualquer disposição desses objetos em torno de um círculo e duas permutações circulares são indistinguíveis se, e somente se, uma pode ser obtida a partir da outra por uma rotação convenien- te, como por exemplo duas permutações quaisquer de uma mesma linha do quadro. Diremos ainda que duas permutações circulares são distinguíveis se, e somente se, uma não pode ser obtida da outra por qualquer rotação como, por exemplo, duas permutações quaisquer em linhas diferentes do quadro. Portanto, no cálculo das permutações circulares interessa apenas a posição relativa dos objetos entre si, isto é, o número de permutações circulares distinguíveis. O número de permutações circulares de n objetos, denotado por (PCn), é igual a n!/n, isto é (PC)n = n! = (n − 1)! n Consideremos o produto indicado: (a + b + c)(m + n)(x + y + z + w) Para se formar um termo do produto indicado acima, devemos escolher uma parcela em cada um dos polinômios e efetuar o produto das mesmas. Assim, por exemplo, escolhendo a parcela b no primeiro polinômio, n no segundo e z no terceiro, formando o termo bnz, do desenvolvimento do produto. Alguns outros termos do desenvolvimento do produto acima são: amx, anw, cmy etc. Desenvolvimento de (x + a)n; n IN Consideremos a igualdade: (x + a)n = (x + a)(x + a) ... (x +a) (1) Para se formar um termo do produto (x + a).(x + a) ... (x +a) devemos escolher uma parcela em cada um dos n fatores x +a e efetuar o produto das mesmas. Por exemplo, se escolhermos p letras a em p dos n binômios, e n – p letras x dos n – p binômios restantes, então um termo genérico do desenvolvimento de (x + a)n é da forma: n 644744 8 a123 a ... a 123 x x ... x = a p x n-p com p = 0,1, 2,..., n (2) p n -p O número de termo da forma (2) é, então, igual ao número de modos de escolhermos p letras a n binômios, x +a, isto é, Cnp. Por conseguinte, reduzindo todos os termos da forma apxn–p, encontramos um único termo, a saber: Cnp (3) apxn–p Finalmente, fazendo em (3) p variar de 0 até n, encontramos todos os termos (reduzidos) do desenvolvimento de (x + a)n. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 3 Termo geral da (III) Então, n ( x + a)n = ∑ Cnp a p x n − p p=0 Expandindo o somatório acima, temos: ( x + a)n = C0n a0 x n − 0 + C1n a1x n −1 + C2n a2 x n − 2 + ... + + Cnn −1an −1x1 + Cnn x n −1 ou ainda, (x + a)n = x n + C1na x n-1 + C2na 2 x n-2 + ... + Cnn-1a n-1x + a n (I) que é denominada Fórmula de Newton. Termo geral do desenvolvimento de (x + a)n Todos os termos do desenvolvimento de (x + a)n são obtidos de Cpnap xn–p quando fazemos neste termo, p variar de 0 a n. é chamado de termo Por esse motivo, geral. Designado o 1.º, 2.º, 3.º, ... termos do desenvolvimento de (x + a)n respectivamente por T1, T2, T3, ..., podemos observar que: Cpnap x n–p para p = 0 obtemos T1 = C0n a0 x n para p = 1 obtemos T2 = C1n a1x n −1 para p = 2 obtemos T3 = C2n a2 x n − 2 para p = 3 obtemos T4 = C3n a3x n − 3 Isto é, a ordem de cada termo é igual à taxa da combinação correspondente mais 1. Como a taxa da combinação do termo geral é p, segue-se que este termo é de ordem p + 1. Isto é, (II) Tp +1 = Cnp a p x n − p Desenvolvimento de (x – a)n, n IN Para se obter o termo geral da (III), substituímos, em (II), a por –a, obtendo: (IV) Tp+1 = (–1)p C Pn ap xn-P Propriedades do desenvolvimento de (x + a)n 1.ª Propriedade O desenvolvimento de (x + a)n tem n+1 termos, pois é um polinômio cujos coeficientes são: C0n , C1n , C2n , ..., Cnn 2.ª Propriedade Os coeficientes de dois termos equidistantes dos extremos são iguais. De fato. Sejam Tp+1 e Tq+1 termos equidistantes dos extremos, onde q deve ser determinado a partir de n e p. Consideremos o esquema: n +1 6444444 474444444 8 n n (x + a) = x + ... + T + ... + T + ...a n p+1 q +1 Então, q +1 +p = n + 1 q = n – p Por conseguinte, temos: Tq+1 = T’n–p+1 coeficiente de Tp+1 = Cpn n –p coeficiente de Tn – p + 1 = Cn Mas, Cnn –p = Cpn (combinações complementares) e, portanto, os coeficientes de dois termos equidistantes dos extremos são iguais. Substituindo-se, em (I), a por (–a), temos: (x - a)n = x n + C1n (-a) x n-1 + C2n (-a)2 x n-2 + ... + Cnn-1 (-a)n-1 x + (-a)n (x - a)n = x n + C1n (-a) x n-1 + C2n (-a)2 x n-2 + ... + Cnn-1 (-a)n-1 x + (-a)n obtemos finalmente: Quando n é ímpar, n +1 é par e o desenvolvimento de (x +a)n tem n +1 pares de dois termos 2 com coeficientes iguais. (x − a)n = x n − C1naxn −1 + C2na2xn − 2 − ... + ( −1)n −1Cnn −1x + ( −1)n an (III) 4 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 Mas, tendo em vista que: (–a)P = (–1 . a)P = (–1)PaP 3.ª Propriedade `` Solução: a) Para ir de A até B, deve-se andar para a direita seis vezes e para cima cinco vezes. O número de ordens A soma dos coeficientes de (x + a)n é 2n. De fato, fazendo em em que isso pode ser feito é P116,5 = n–2 + ... + Cn–1an–1x + an, (x + a)n = xn + C1naxn–1 + C2 nx n x = a = 1, temos: 1 (1+ 1)n = 1+ C1n + C 2n + ... + C n– n + 1 ou Outra Resposta: Para ir de A até B, deve-se andar para a direita seis vezes e para cima cinco vezes, num total de 11 “passos”. O número de ordens em que isso pode ser feito é o número de modos de escolher quais seis dos 11 “passos” serão dados para a direita, 1 2 n–1 n n C0 n + C n + C n + ... + C n + C n = 2 4.ª Propriedade No desenvolvimento de (x + a)n a soma dos coeficientes dos termos de ordem ímpar é igual à soma dos coeficientes dos termos de ordem par. De fato, fazendo em x = 1 e a = –1, temos: 0 = (1 − 1) + C2n − C3n + ... + ( −1)n − 2 Cnn − 2 + ( −1)n −1 Cnn −1 = C0n + C2n + C4n + ... − (C1n + C3n + C5n + ...) = 1 − C1n + ( −1) n Corolário A soma dos coeficientes do desenvolvimento de (x – a)n é 0. 1. A figura abaixo representa o mapa de uma cidade, na qual há sete avenidas na direção norte-sul e seis avenidas na direção leste-oeste. B C 6 C11 = 11! = 462 . 6!5! b) P ara ir de A até C, deve-se andar para a direita quatro vezes e para cima quatro vezes. O número de ordens em que isso pode ser feito é P84,4. Para ir de C até B, deve-se andar para a direita duas vezes e para cima uma vez. O número de ordens em que isso pode ser feito é P32,1. ( x + a)n = x n + C1n axn −1 + Cn2 a2 x n − 2 + Cn3 a3x n − 3 + ... + Cnn − 2an − 2 x 2 + + Cnn −1an −1x + an n 11! = 462. 6!5! A resposta é P84,4 . P32,1= 70 x 3 = 210. Outra Resposta: Para ir de A até C, deve-se andar para a direita quatro vezes e para cima quatro vezes. O número de ordens em que isso pode ser feito é o número de modos de escolher quais quatro dos oito “passos” serão dados para a direita, C 84. Para ir de C até B, deve-se andar para a direita duas vezes e para cima uma vez. O número de ordens em que isso pode ser feito é o número de modos de escolher quais dois dos três “passos” serão dados para a direita, C 32 . A resposta é C 84 . C 32 = 70 x 3 = 210. 2. Quantos números de sete dígitos, maiores que 6 000 000, podem ser formados usando apenas os algarismos 1,3,6,6,6,8,8? `` Solução: P62,2,1,1 = 6! = 180 2!2!1!1! números começados por 6 e P63,1,1,1 = 6! = 120 3!1!1!1! números começados por 8. A resposta é 180 + 120 = 300. EM_V_MAT_014 A 3. Dada a equação x1 + x2 + x3 = 7, calcule: a) Quantos são os trajetos de comprimento mínimo, ligando o ponto A ao ponto B? a) o número de soluções inteiras positivas. b) o número de soluções inteiras não-negativas. b) Quantos desses trajetos passam por C? Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 5 Solução: a) Podemos identificar o problema do cálculo do número de soluções inteiras positivas dessa equação com o seguinte problema: b) Seja ainda a equação x1 + x2+ x3 = 7 e determinemos, agora, o número de soluções inteiras nãonegativas, Isto é, soluções como Escrevendo-se em fila sete algarismos iguais a 1, de quantos modos podemos separar esses algarismos em três grupos, onde cada grupo contém pelo menos um algarismo? 1111111 Observemos que entre os sete algarismos há seis espaços; se colocarmos elementos de separação (como barras verticais) em dois desses espaços, obteremos uma disposição correspondente a uma solução da equação dada. Assim, por exemplo, a disposição: Se n = k, a equação x1 + x2+ ... + xn = k possui uma única solução, e se n > k a equação não possui solução inteira positiva. (7, 0, 0), (5, 1, 1), (4, 2, 1), (0, 2, 5) etc. Suponhamos escritas todas estas soluções em uma mesma coluna, e somente uma unidade a cada inteiro dessas soluções, obtendo soluções inteiras positivas de uma nova equação. x1 + x2+ x3 = 10 1|1111|11 corresponde à solução (1, 4, 2). Reciprocamente, cada solução inteira positiva da equação corresponde a um modo de se colocar as duas barras em dois dos seis espaços. 4. Quantos anagramas da palavra ARATACA começam por consoante? Por exemplo, a solução (2, 3, 2) corresponde à disposição: `` 11|111|11 Então, o número de soluções inteiras positiva da equação x1 + x2 + x3 = 7 é igual ao número de modos de se escolher dois dos seis espaços, para se colocar as duas barras, isto é: Um raciocínio análogo para a equação x1 + x2+ ... + xn = k(k natural) nos fornece o número de soluções inteiras positivas: Seja o esquema: P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Acontecimentos A1: escolha de uma consoante para ocupar a posição P1 Com efeito, supondo escritos em fila n algarismos iguais a 1, devemos separá-los em n-grupos, tendo cada grupo pelo menos um algarismo. 1 1 1 1 1 1 ... 1 Basta, então, escolher n-1 dos k-1 espaços entre os algarismos para se colocar as n-1 barras, o que pode k − 1 n − 1 modos. ser feito de 3 Pelo princípio multiplicativo o número pedido é: 3 ⋅ P64⋅1⋅1 = k − 1 n − 1 N.º de ocorrências A2: ocupação das seis P4.1.1 posições restantes pelas 6 seis letras restantes, após ter ocorrido A1. 6 = 15 2 Solução: 3 ⋅ 6! = 90 4!1!1! 5. De quantos modos cinco meninos e cinco meninas podem formar uma roda de ciranda de modo que pessoas de mesmo sexo não fiquem juntas? `` Solução: Há (PC)5 = 4! modos de formar uma roda com as meninas. Depois disso, os cinco meninos devem ser postos nos cinco lugares entre as meninas, o que pode ser feito de 5! modos. A resposta é 4! x 5! = 24 x 120 = 2 880 6 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 `` 6. De quantos modos n casais podem formar uma roda de ciranda de modo que cada homem permaneça ao lado de sua mulher? `` `` (2x 2 - y)5 = (2x 2 )5 - C15 y(2x 2 )4 + C25 y 2 (2x 2 )3 - C53 y 3 (2x 2 )2 + Solução: Há (PC)n = (n – 1)! modos de formar uma roda com as n mulheres. Depois disso, para cada um dos n maridos há dois modos de entrar na roda: à direita ou à esquerda de sua mulher. Solução: Pela fórmula (III), temos: C45 y 4 (2x 2 ) - y 5 = 32x10 - 80x 8 y + 80x 6 y 2 - 40x 4 y 3 +10x 2 y 4 - y 5 b) Calcule o 5.º termo do desenvolvimento de 1 x 2 y − 1 A resposta é (n – 1)!2n. 2 `` 8 x Solução: Neste caso, n = 8 e p + 1 = 5 . ⋅ . p = 4. p p p n −p Termo geral: Tp +1 = ( −1) Cn a x 7. Uma pulseira deve ser cravejada com um rubi, uma esmeralda, um topázio, uma água-marinha, uma turmalina e uma ametista. De quantos modos isso pode ser feito, supondo: a) que a pulseira tem fecho e um relógio engastado no fecho; b) que a pulseira tem fecho; c) que a pulseira não tem fecho e o braço só pode entrar na pulseira em um sentido; d) que a pulseira não tem fecho e o braço pode entrar na pulseira nos dois sentidos. `` Solução: a) As seis pedras devem ser postas em 6 lugares. A resposta é P6 = 6! = 720. b) Agora, a pulseira pode entrar no braço de dois modos diferentes, de modo que uma mesma pulseira pode, colocada no braço, apresentar pedras na ordem ABCDEF ou FEDCBA. A resposta é 720/2 = 360. c) Sem o fecho, a pulseira pode rodar no braço. EM_V_MAT_014 4 4 35 4 4 1 1 x y T5 = (–1)4C84 x 2 y = 8 x 2 9. Calcule, sem desenvolver, o termo independente de x 14 2 x3 de 3x4 – `` Solução: Termo geral: T p +1 = (–1)n Cnp a p x n– p p p 2 (3x 4 )14– p = (–1) p C14 3 x p p = (–1) C14 .2 p .314– p .x 56 – 4p– 3p p .2 p .314– p .x 56 –7p = (–1) p C14 Para que o termo seja independente de x, deve-se ter: 56 – 7p = 0 ∴p = 8 Logo, o termo pedido é: 8 8 T9 = ( −1)8 C14 . 28 . 36 = C14 . 28 . 36 A resposta é (PC)6 = 5! = 120. d) Agora, a pulseira pode entrar no braço de dois modos diferentes, de modo que uma mesma pulseira pode, colocada no braço, apresentar pedras na ordem ABCDEF ou FEDCBA. Por conseguinte, A resposta é 120/2 = 60. 8. a) Desenvolver (2x2 –y)5 10. (UFES-2001) Uma agência bancária cadastra as contas de seus clientes usando um número N de quatro algarismos, seguido de um dígito de controle, o qual é definido como o resto da divisão de N11 por 7. Por exemplo, na conta 2001-6, o algarismo de controle 6 é o resto da divisão de (2001)11 por 7; isso pode ser comprovado escrevendo-se Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 7 2001 = 7 x 286 - 1 e, a seguir, utilizando o binômio de Newton para desenvolver a potência (7 x 286-1)11. Por esse raciocínio, ou equivalente, o algarismo de controle da conta número 2003 é igual a: a) 1 b) 2 14. Usando as fórmulas, calcule os desenvolvimentos das seguintes potências: a) (x + a)3 b) (x – a)3 c) 3 c) (x + a)6 d) 4 d) (x – a)7 e) 5 `` 13. De quantos modos n casais podem formar uma roda de ciranda de modo que cada homem permaneça ao lado de sua mulher e que pessoas de mesmo sexo não fiquem juntas? e) (3a + 2b)5 Solução: A f) (x – 2y)7 2003 = 7 x 286 + 1 Pelo desenvolvimento do binômio de Newton o único que não é fator de 7 é o último, ou seja, 1. 15. Usando as fórmulas (II) ou (IV), calcule: a) O 5.º termo de (x + 2y)11 b) O 4.º termo de (1 – 2x)12 c) O 3.º termo de d) O 5.º termo de 1. Quantas são as soluções inteiras não-negativas de x + y + z + w = 3? e) O 6.º termo de 2. Quantas são as soluções inteiras não-negativas de x + y + z + w < 6? f) O 5.º termo de 3. Quantas são as soluções inteiras positivas de x + y + z = 10? 4. Quantas são as soluções inteiras positivas de x + y + z < 10? 5. Quantas são as peças de um dominó comum? 6. Im = {1, 2, ..., m} e In = {1, 2, ..., n}. Quantas são as funções f: Im In não decrescentes? 7. De quantos modos podemos colocar em fila sete letras A, seis letras B e cinco letras C de modo que não haja duas letras B juntas? 8. Qual é o número máximo de termos de um polinômio homogêneo do grau p com n variáveis? 9. Qual é o número máximo de termos de um polinômio do grau p com n variáveis? 10. A fábrica X produz oito tipos de bombons, que são vendidos em caixas de 30 bombons (de um mesmo tipo ou sortidos). Quantas caixas diferentes podem ser formadas? 16. Aplicando a Lei de formação dos termos, calcule o desenvolvimento dos seguintes binômios: a) b) (3x + 2y)5 c) d) e) f) (3a2 + 1)5 17. Determine o termo independente do desenvolvimento de 18. Determine os termos médios do desenvolvimento de 8 12. De quantos modos n crianças podem formar uma roda de ciranda de modo que duas dessas crianças permaneçam juntas? E de modo que p(p < n) dessas crianças permaneçam juntas? 19. Calcule sem desenvolver, o termo independente de x de . Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 11. De quantos modos podem ser pintados seis objetos iguais usando três cores diferentes? 20. Calcule, sem desenvolver, o termo máximo de . 21. Calcule, sem desenvolver, o termo máximo de . 8. Seja A um conjunto com #A = n. a) Quantas são as funções f: A A bijetoras? b) Sugira uma definição formal para Pn. 9. De quantos modos podemos escolher três números, não necessariamente distintos, no conjunto {1, 2, ..., 150} de modo que a soma dos números escolhidos seja divisível por 3? E se os números devessem ser distintos? 1. Quantos números inteiros entre 1 e 100 000 têm soma dos algarismos igual a 6? 10. Quantas permutações de sete letras A e sete letras B, nas quais não há três letras A adjacentes, existem? 2. Quantas são as soluções inteiras não-negativas de x1 + x2 + x3 + x4 + x5 + x6 = 20 nas quais exatamente três incógnitas são nulas? Em quantas, pelo menos três são nulas? 11. De quantas maneiras é possível colocar seis anéis diferentes em quatro dedos? 3. Os números inteiros compreendidos entre 100 000 e 999 999 são divididos em classes de modo que dois números diferentes estão na mesma classe se, e só se, eles têm os mesmos algarismos, diferindo apenas na ordem. Assim, por exemplo, 552 221 e 125 252 estão na mesma classe. Quantas classes são assim formadas? 4. Quantas são as soluções inteiras não-negativas de x + y + z + w = 20 nas quais x > y? 5. Quantos inteiros entre 1 e 100 000, inclusive, têm a propriedade: “cada dígito é menor ou igual ao seu sucessor”? 6. Uma urna contém n bolas, das quais devem ser escolhidas p bolas. Determine: a) O número APn de seleções ordenadas, se repetições não são permitidas (essas seleções são denominadas arranjos simples de classe p das n bolas); b) O número de seleções desordenadas (isto é, seleções que só diferem pela ordem são consideradas iguais), se repetições não são permitidas; c) O número AR Pn de seleções ordenadas, se repetições são permitidas (essas seleções são chamadas de arranjos completos de classe p das n bolas. Também são usados os nomes arranjos com reposição ou arranjos com repetição); 12. São dados n pontos em círculo. Quantos n-ágonos (não necessariamente convexos) existem com vértices nesses pontos? 13. De quantos modos cinco mulheres e seis homens podem formar uma roda de ciranda de modo que as mulheres permaneçam juntas? 14. Quantos dados diferentes existem se a soma das faces opostas deve ser 7? 15. Calcule, sem desenvolver, a soma dos coeficientes dos termos de (2x - 3x2y2)17. 16. Determine o coeficiente de x3 no desenvolvimento de: (2x – 3)4(x + 2)5 17. (CICE-70) Sejam, a = 10150, b = 9950 + 10050. Pode-se afirmar que: a) a > b b) a < b c) a = b d) a = b50 e) N.R.A. 18. Calcule a soma dos coeficientes dos termos de ordem ímpar e a soma dos coeficientes dos termos de ordem par do desenvolvimento de: (2x – 3y)n. 19. Calcular o valor da seguinte soma: d) O número de seleções desordenadas, se repetições são permitidas. 7. Sejam A e B conjuntos de números naturais com #A = p e #B = n a) Quantas são as funções f: A B? b) Quantas são as funções injetoras f: A EM_V_MAT_014 20. Calcular o valor da seguinte soma: B? c) Quantas são as funções f: A centes? B estritamente cres- d) Quantas são as funções f: A B não-decrescentes? 21. Sendo n par, calcule o valor da seguinte soma: 22. Se k é par, calcule a soma: e) Sugira uma definição formal para CPn, CRPn, APn, ARPn. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br . 9 23. Calcule a soma: 24. Prove que: a) b) n 25. Calcule a soma: (–1)p p=0 1 p Cn p+1 n 26. Calcule a soma: (–1)p–1 p=0 n 27. Calcule a soma: p 1 Cn p+1 p 2p+1 C n p+1 10 EM_V_MAT_014 p=0 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 14. a) x3 + 3ax2 + 3a2x + a3 b) x3 - 3ax2 + 3a2x - a3 1. 20 c) x6 + 6ax5 + 15a2x4 + 20a3x3 + 15a4x2 + 6a5x + a6 2. 126 d) x7 – 7ax6 + 21a2x2 – 35a3x4 + 35a4x3 – 21a6x2 + 7a6x – a7 3. 36 4. 84 5. 28 e) (3a)5 + 5(2b)(3a)4 + 10(2b)2(3a)3 + 10(2b)3(3a)2 + 5(2b)4(3a) + (2b)5 6. f) x7 - 7(2y)x6 + 21(2y)2x5 - 35(2y)3x4 + 35(2y)4x3 – 7. g) – 21(2y)5x2 + 7(2y)6x - (2y)7 1 359 072 15. 8. a) 5 280x7y4 9. b) –1 760x3 10. 10 295 472 c) 11. 28 d) EM_V_MAT_014 12. 2 . (n – 2)! e p! . (n–p)!, respectivamente. 13. 2 . (n–1)!. e) f) Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 11 16. e) Sejam A e B conjuntos ordenados com #A = p e #B = n. C pn é o número de funções f : A B estritamente crescentes. a) CRpn é o número de funções f : A centes. b) 243x5 + 810x4y + 1 080x3y2 + 720x2y3 + 240xy4 + 32y5 c) B não-decres- Apn é o número de funções f : A –+ B injetivas. ARpn é o número de funções f : A d) B. 8. a) n!. e) b) é o número de funções bijetivas de um conjunto, cujo número de elementos é n, em si mesmo. f) 17. 70 9. 191 300 e 280 9 3 18. – 560 x12 y4 e x y 81 27 183 800, respectivamente. 10. 1 016 19. 11. 1 296 20. 12. n!/(2n) = 21. 13. 86 400. (n – 1)! 2 14. 2 15. –1 16. 168 x3 1. 210 17. A 2. 18. a) 3 420 19. b) 3 711 3. 5 004 20. 4. 825 21. 5. 2 001 , se n par. Observação: 6. Se n é ímpar, a) pois o número de termos é par e as parcelas equidistantes dos extremos são simétricas. b) c) AR = n p n p d) 22. 7. a) np. n p c) ,n p ou 24. (demonstração) 1 25. n + 1 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 b) d) 12 23. n n+1 27. 1 . (2n+1–1) n+1 EM_V_MAT_014 26. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 13 EM_V_MAT_014 14 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_MAT_014 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 15 EM_V_MAT_014 16 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br