II Seminário Internacional
do Projeto URBAL
"Potencialização do uso de sistemas
de informação georreferenciados nos
projetos de combate à pobreza de
jovens da periferia urbana"
Turim 2-3-4 maio 2007
Os fundamentos do georreferenciamento
e a experiência aplicada em Guarulhos
- Jorge Kayano –
Instituto Pólis - São Paulo
Brasil
Diferentes medidas intra-urbanas:
 Mapa da Exclusão/Inclusão Social de S. Paulo, Guarulhos,
Goiânia e outros municípios: índices distritais de autonomia,
qualidade de vida, desenvolvimento humano e equidade, com
base no padrão de inclusão social
 Mapa da Vulnerabilidade Social de São Paulo: CEMCebrap - por Setores Censitários, para os municípios da RMSP
 Índice Paulista de Vulnerabilidade Social – Fundação Seade
– Também por Setores Censitários, para todos os 645
municípios do Estado, por setores censitários
O Mapa da Inclusão e Exclusão Social
(do município de São Paulo) segundo o Prof.
Boaventura de Souza Santos
Universidade de Coimbra/Portugal
- Reconhecimento ao estudo da professora Aldaíza
Sposati (PUC-SP), “internacionalmente tido como um
dos melhores trabalhos de análise territorial da exclusão
no ambiente da cidade”
- É importante construir conhecimentos objetivos, que
sigam as regras e metas das ciências sociais. Mas sem a
neutralidade. Sabemos de que lado estamos.
O Mapa da Exclusão/Inclusão é exemplar a esse respeito.
É trabalho objetivo, segue de maneira conseqüente uma
metodologia complexa, mas sabe de que lado está - o dos
oprimidos, dos excluídos, daqueles que são cidadãos
apenas formalmente.
Prof. Boaventura de Souza Santos:
Uma das grandes problemáticas de hoje é o binômio
territorialização e desterritorialização.
A globalização neoliberal avança muito para o lado da
desterritorialização, de modo especial no que se refere as
relações sociais. E o sinal mais evidente disso é a chamada
“Nova Economia”. Ela trabalha não com produtos, mas com
soluções para as áreas de informação e comunicação.
São meios sem materialidade e que, portanto, não podem ser
inseridos territorialmente.
Mas, sabemos que o processo de globalização não apenas
desterritorializa, mas também territorializa.
Uma das grandes manifestações da territorialização das
décadas de 80 e 90 é o movimento indígena neste continente.
Prof. Boaventura de Souza Santos:
O eixo Rio-São Paulo tem três milhões de não-cidadãos,
que vivem nas favelas do Rio e na periferia de São Paulo. São pessoas que
vivem naqueles enclaves onde o Estado não aparece. São pessoas sujeitas às
máfias de drogas e armas, são esses grupos que controlam a justiça.
Uma das seis formas de fascismo social aplica-se
particularmente a esse caso: é o apartheid social. É a divisão da cidade entre
zonas selvagens e zonas civilizadas.
Há três grandes sociedades civis à volta do Estado, com
relações diferentes constantes. A sociedade civil íntima é aquela que está
hiper-incluída. Há uma segunda sociedade civil que estabelece uma inclusão
de baixa qualidade, sem acesso a todos os direitos da cidadania. É uma
sociedade à beira da exclusão do contrato social.
Mas temos uma terceira sociedade que é quase contradição assim nomeá-la.
É uma sociedade civil indiferente, que quase não se vê. Ela própria não se vê.
São aqueles excluídos do contrato social, que não são cidadãos, são aqueles
sujeitos ao terror.
Prof. Boaventura de Souza Santos:
As cidades são, por excelência, zonas de contato. São zonas
onde normalmente culturas, sociedades, mundos normativos,
mundos de vida, concepções de mundo muito distintas, com
formas de poder também muito distintas, se encontram.
As zonas de contato podem ser de quatro tipos: as da
violência, da coexistência, da reconciliação e da
convivencialidade. Portanto, se definimos uma política de
cidade, temos de saber qual vai ser o tipo de sociabilidade a
ser criada na zona de contato.
Três grandes políticas urbanas nacionais - A primeira política,
global, é a do neo-conservadorismo. A segunda, do demoliberalismo, que admite concessões. Ela permite a
coexistência ou a reconciliação, mas não permite a
convivencialidade. A terceira é a do cosmopolitismo dos
oprimidos – a prática da tolerância, de cidadania do mundo.
Prof. Boaventura de Souza Santos:
É necessário transformar globalmente a sociedade.
No caso das cidades, é preciso que as diferentes cidades que estão
dentro da cidade possam se levantar no campo da cidadania. Como vão
se incluir as partes da cidade que não são cidadãs? Ninguém as vai
incluir. Elas próprias é que precisam ser agentes da inclusão.
A questão das cidades passa pelos direitos humanos.
Não há geração de direitos humanos. “O que há é um conjunto de
direitos humanos, porque eu não consigo ler o jornal se estiver morrendo
de fome”. As pessoas não podem comer hoje para ler o jornal amanhã.
Precisam comer todos os dias para ler o jornal todos os dias também.
As onze grandes demandas para as cidades em termos de
direitos humanos: terra, trabalho, habitação, alimentação, saúde,
educação, independência, liberdade, democracia, justiça e paz.
Cada uma dessas idéias, individualmente é trivial. Em conjunto, são um
mundo novo.
O que é o Mapa da
Exclusão/Inclusão Social?
• uma metodologia de análise georeferenciada
dos territórios de uma cidade através de
variáveis que medem o grau de
desenvolvimento humano, eqüidade, qualidade
de vida, autonomia, democracia e cidadania.
• estas variáveis são agregadas em índices
compostos e produzem o índice de
exclusão/inclusão social;
O que é o Mapa da
Exclusão/Inclusão Social?
• permite conhecer “o lugar” dos dados – sua
posição geográfica no território de uma
cidade – como elemento para a análise geoquantitativa da dinâmica social e da
qualidade ambiental;
• procura construir novas relações entre os
dados de uma cidade de modo a permitir um
novo olhar das condições de vida das regiões
intra-urbanas;
Caráter político do Mapa
• O mapa é uma ferramenta de fazer pensar;
• instrumento político para conquista da
cidadania através da difusão de padrões
básicos de inclusão.
• instrumento de decisão política para pactos de
cidadania do lugar e para priorização de
políticas públicas.
O Mapa é ao mesmo tempo uma
metodologia e uma pedagogia para a
inclusão social
Conceito de
exclusão social

a exclusão tem uma relação
interdependente com a inclusão social,
caso contrário se trataria de análise
reducionista como os estudos da
pobreza, que analisam os graus da
pobreza sem referenciá-los ao que seria
a não-pobreza.

a análise da exclusão supõe objetivar a
utopia da inclusão.
Conceito de
exclusão social
a
análise da exclusão é vinculada a
inclusão: ocorre a exclusão de uma
inclusão;
é
um conceito histórico construído a partir
de uma ética humana;
 supõe
diversas formas de aparecer: cultural,
econômica, social, política, entre outras, e
que interagem mutuamente;
a
exclusão social é multifacetada e possui
graus
O que é o Mapa da Exclusão/Inclusão
Social?
• uma construção metodológica que
produz a análise multidimensional de
dados censitários e administrativos,
produzindo uma medida territorial do
grau de presença da exclusão/
inclusão social nos lugares de uma
cidade;
O que é o Mapa da Exclusão/Inclusão
Social?
• a metodologia do Mapa permite examinar a
presença de exclusão/inclusão social
mesclando dados numéricos com o
geoprocessamento construindo o que se
poderia denominar de uma topografia
social.
Caráter político do
Mapa
• produz conhecimento para a cidadania pois
seus resultados são de leitura popular:
tabelas são evidenciadas em mapas;
índices são convertidos em notas a fim de
construir linguagem acessível a todos;
densidades de variáveis: são representadas
por incidência de cores.
A inclusão social
A inclusão é considerada como um lugar digno de:

autonomia;

desenvolvimento humano;

qualidade de vida;

eqüidade;

democracia;

cidadania;

felicidade.
A metodologia do mapa se propõe a objetivar na
subjetividade coletiva o lugar da inclusão como padrão
básico de dignidade humana.
Padrão básico de inclusão social
• lugar de referência da passagem
da exclusão para inclusão social.
• construção real e histórica
fundada no entendimento de uma
sociedade sobre condições
básicas de cidadania a serem
universalizadas como de inclusão
social para todos.
O Mapa da Exclusão/Inclusão Social dá novas
bases
• estimula a gestão descentralizada e intersetorial
das cidades, em contraponto a hegemonia, quer
das regiões mais ricas, quer dos setores de
governo.
• cria outra base para a relação de solidariedade da
sociedade que não a de benemerência.
• mostra que a sociedade só será sustentável se
eliminar a apartação e o nível de discrepância
entre a população.
Fontes de dados utilizadas:
•Censo Demográfico IBGE 1991
•Censo Demográfico IBGE 2000
•Microdados do Censo Demográfico IBGE 2000
•Mapeamento das Áreas de Risco de Inundação, Erosão e Desabamento – SEP/SIGEO
•Mapeamento das Favelas Existentes – SH-SEP/SIGEO
•Datasus/SS
•Cadastro de UBS Existentes – SS-SEP/SIGEO
•Cadastro de Matrículas em Creches, Educação Infantil e Ensino Fundamental - SE
Guarulhos na Região
Metropolitana de SP
Brasil: 189 milhões de habitantes (2007)
Estado de São Paulo: 41,6 milhões
Região Metropol. S.Paulo: 20 milhões
Guarulhos: 1.315.000 hab. (2007)
Estado de
São Paulo
(2007)
(2007)
Construção referencial da utopia de inclusão social:
• Autonomia
Indicador
Padrão Básico de
Inclusão
Chefes de Domicílio sem renda
Chefes de Domicílio com até 1 salário mínimo
Chefes de Domicílio com até 1 a 2 salários mínimos
Chefes de Domicílio com renda de 2 a 3 salários mínimos
Chefes de Domicílio com renda de 3 a 5 salários mínimos
3 a 5 salários mínimos
Chefes de Domicílio com renda de 5 a 10 salários mínimos
Chefes de Domicílio com renda de 10 a 20 salários mínimos
Chefes de Domicílio com renda maior do que 20 s. m.
Domicílios próprios
População com 10 anos ou mais desempregada
Maior índice da cidade
Maior índice da cidade
% dos Responsáveis pelo Domicílio sem Rendimento
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
N
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1
10
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9
16
25
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18
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7
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28
38
34
2
5
46
0
13
26
30
45
Percentual de responsáveis
3.45 - 10.02
10.02 - 15.68
15.68 - 23.66
23.66 - 33.33
3
44
6
24 29
40
23
21 41
17
43
20
32
15
37
11
14
31
12
42
33
19
0
2
4
6
8
Km
% de responsáveis pelo domicílio com 3 a 5 s.m. - 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
N
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1
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39
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7
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38
2
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46
0
13
26
30
45
44
6
24 29
40
11
23
21
Percentual de responsáveis
3.79 - 10.12
10.12 - 17.1
17.1 - 21.72
21.72 - 31.25
3
34
41
17
43
20
32
15
37
14
31
12
42
33
19
0
2
4
6
8
Km
% de responsáveis pelo domicílio com mais de 20 s.m. - 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
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1
10
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9
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4
36
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8
22
7
3
38
28
0
5
46
Percentual de responsáveis
0 - 2.69
2.69 - 7.52
7.52 - 19.59
19.59 - 31.35
34
2
13
26
30
44
6
45
11
29
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12
19
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20
33
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0
2
4
6
8
Km
ÍNDICE DE EXCLUSÃO / INCLUSÃO SOCIAL
AUTONOMIA
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
27
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1
10
S
39
9
16
18
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0
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21 41
17
2
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30
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34
5
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7
3
38
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35
22
11
15
23
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37
14
31
12
19
43
20
32
33
IEX_AU
-1 - -0.75
-0.75 - -0.5
-0.5 - -0.25
-0.25 - 0
0 - 0.25
0.25 - 0.5
0.5 - 0.75
0.75 - 1
• Qualidade de Vida
Indicador
Padrão Básico de
Inclusão
Domicílios precariamente servidos por água
0%
Domicílios com coleta de esgoto precária
0%
Domicílios com coleta de lixo precária
0%
Densidade domiciliar
Média da cidade
Número domicílios sem banheiro
0%
Número médio de pessoas por dormitório
2 pessoas por dormitório
Pessoas vivendo em favelas
Menor índice da cidade
Pessoas vivendo em áreas com risco de inundação e
deslizamento
0%
Déficit-Superávit de vagas em educação infantil)
Atendimento da
demanda
Déficit-Superávit de vagas em ensino fundamental
Atendimento da
demanda
Déficit-Superávit de UBS
Atendimento da
demanda
% de domicílios com coleta de esgoto precária - 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
N
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27
1
10
39
9
16
25
4
18
36
22
35
7
Percentual
0.19 - 14.02
14.02 - 31.14
31.14 - 50.62
50.62 - 100
8
28
38
34
2
5
46
0
13
26
30
45
44
6
24 29
40
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20
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23
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3
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31
37
12
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33
19
0
2
4
6
8 Km
• Desenvolvimento Humano
Indicador
Padrão Básico de
Inclusão
Pessoas com 10 a 14 anos de idade não alfabetizada
0%
Chefes de Domicílio sem instrução
Chefes de Domicílio com 1 a 3 anos de estudos
Chefes de Domicílio com 4 a 7 anos de estudos
11 a 14 anos de estudo
Chefes de Domicílio com 8 a 10 anos de estudos
Chefes de Domicílio com 11 a 14 anos de estudos
Chefes de Domicílio com mais de 15 anos de estudos
Nascidos vivos de mães adolescentes
Mínimo da cidade
Taxa de homicídios
Mínimo da cidade
Taxa de mortalidade na infância
Mínimo da cidade
% da população de 10 a 14 anos de idade não alfabetizadas - 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
N
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1
10
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9
16
25
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7
8
28
38
34
5
46
Percentual da População
0 - 1.14
1.14 - 2.31
2.31 - 4.3
4.3 - 8.49
3
2
0
13
26
30
44
6
45
40
24
29
11
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12
17
42
19
43
33
20
32
0
2
4
6
8
Km
% de responsáveis pelo domicílios com 1 a 3 anos de estudo – 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
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E
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1
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17
12
32
11
29
43
20
2
13
30
21 41
Percentual de responsáveis
3.89 - 9.92
9.92 - 15.41
15.41 - 22.34
22.34 - 34
34
5
46
40
3
38
28
7
33
37
14
31
19
0
2
4
6
8
Km
Mapa Criminal do Município de Guarulhos
Segurança Pública
Vítimas de Homicídio Doloso - 2005
(por 100 mil hab.)
Bairros
4.8 - 14.8
14.8 - 25.6
25.6 - 56.1
56.1 - 90.1
90.1 - 205
205 - 580.7
Sem ocorrências
N
FONTE: SECRETARIA PARA ASSUNTOS DE SEGURANÇA PÚBLICA DIVISÃO ADM. DE INFORMAÇÕES
DADOS DA DELEGACIA SECCIONAL DE POLÍCIA DE GUARULHOS
POPULAÇÃO: FUNDAÇÃO SEADE
W
E
S
ÍNDICE DE EXCLUSÃO / INCLUSÃO SOCIAL
DESENVOLVIMENTO HUMANO
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
27
N
W
E
1
10
S
39
9
16
18
25
4
36
8
0
26
6
24 29
21 41
17
2
13
30
40
34
5
46
7
3
38
28
45
35
22
11
15
23
44
37
14
31
12
19
43
20
32
33
IEX_DH
-1 - -0.75
-0.75 - -0.5
-0.5 - -0.25
-0.25 - 0
0 - 0.25
0.25 - 0.5
0.5 - 0.75
0.75 - 1
MAPA DA EXCLUSÃO / INCLUSÃO SOCIAL
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
27
N
W
E
1
10
S
39
9
16
18
25
4
36
8
0
26
6
24 29
21 41
17
2
13
30
40
34
5
46
7
3
38
28
45
35
22
11
15
23
44
37
14
31
12
19
43
20
32
33
IEX_DH
-1 - -0.75
-0.75 - -0.5
-0.5 - -0.25
-0.25 - 0
0 - 0.25
0.25 - 0.5
0.5 - 0.75
0.75 - 1
Incremento populacional de 1991 a 2000
0. Aeroporto
1. Água Azul
2. Água Chata
3. Aracília
4. Bananal
5. Bela Vista
6. Bom Clima
7. Bonsucesso
8. Cabuçu
9. Cabuçu de Cima
10. Capelinha
11. Cecap
12. Centro
13. Cocaia
14. Cumbica
15. Fátima
16. Fortaleza
17. Gopoúva
18. Invernada
19. Itaim
20. Itapegica
21. Jardim Vila Galvão
22. Lavras
23. Macedo
24. Maia
25. Mato Das Cobras
26. Monte Carmelo
27. Morro Grande
28. Morros
29. Paraventi
30. Picanço
31. Pimentas
32. Ponte Grande
33. Porto da Igreja
34. Presidente Dutra
35. Sadokim
36. São João
37. São Roque
38. Taboão
39. Tanque grande
40. Torres Tibagy
41. Tranquilidade
42. Várzea do Palácio
43. Vila Augusta
44. Vila Barros
45. Vila Galvão
46. Vila Rio
GUARULHOS
POPULAÇÃO
15 A 24 ANOS
Total:
230.000
(2007)
Industrias
Regional
Pimentas – Cumbica
Equipamentos de
saúde
DS Água Chata
DS Pimentas
DS Cumbica
ESCOLAS
2005
Comparativo OP/ Participantes nas plenárias
12000
10441
11000
10000
8279
9000
7516
7183
8000
7000
6000
5000
An
o
de
An
o
20
01
de
An
o
20
02
de
An
o
20
03
Total de participantes 33 .419
de
20
05
Perfil dos Delegados OP 2005-idade
138
132
126
120
114
108
102
96
90
84
78
72
66
60
54
48
42
36
30
24
18
12
6
0
24%
23%
19%
14%
13%
7%
Idades dos 16
aos 23
Idades dos 24
aos 31
Idades dos 32
aos 39
Idades dos 40
aos 47
Idades dos 48
aos 55
Idades dos 56...
Autonomia
• a capacidade e a possibilidade do cidadão
em suprir suas necessidades vitais,
especiais, culturais, políticas, sociais...
• a possibilidade de exercício de sua
liberdade, tendo reconhecida a sua
dignidade, e a possibilidade de
representar pública e partidariamente os
seus interesses.
Qualidade de vida

a possibilidade de melhor redistribuição – e
usufruto – da riqueza social e tecnológica
aos cidadãos de uma comunidade;

a garantia de um ambiente de
desenvolvimento ecológico e participativo de
respeito ao homem e à natureza, com o
menor grau de degradação e precariedade.
Desenvolvimento humano
• a possibilidade de todos os cidadãos
de uma sociedade melhor
desenvolverem seu potencial com o
menor grau possível de privação e de
sofrimento;
• a possibilidade da sociedade poder
usufruir coletivamente do mais alto
grau da capacidade humana.
Eqüidade
• a possibilidade das diferenças serem
manifestadas e respeitadas;
• a tolerância à diferença sem discriminação;
• o combate às práticas de subordinação e
preconceito em relação às diferenças de gênero,
políticas, étnicas, religiosas, culturais, de
minorias etc.
Cidadania
• a possibilidade do reconhecimento do
direito ao acesso a um conjunto de
condições e usufruto de bens e serviços
como parte do padrão de dignidade
humana e vida coletiva solidária a todos
os membros de uma sociedade. O respeito
público a dignidade das pessoas que
vivem e convivem em um território.
Democracia
• a possibilidade do reconhecimento e
exercício público do direito a estar
presente, tomar parte, emitir opinião e
tomar partido nas decisões que afetam e
interferem na vida do cidadão no campo
privado e público.
Felicidade
• é a possibilidade de viver a capacidade
humana da alegria, da plenitude, do
prazer, do sonho, do riso, do lúdico, do
descanso, do arrebatamento, da
esperança, de estar em harmonia com o
todo, do prazer de pertencer ao lugar.
6º passo - Adotar o padrão básico de inclusão social
• Padrões de Autonomia
Indicadores de Autonomia
1. Oferta de Emprego
2. Chefes de família abaixo da linha da pobreza
(sem rendimento)
3. Chefe de família na linha da pobreza (até 2
salários mínimos)
4. Chefes de família sem rendimento
5. Chefes com rendimento de 1,5 salários
mínimos
6. Chefes com rendimento de 1,5 a 3 salários
mínimos
7. Chefes com rendimento de 3 a 5 salários
mínimos
8. Chefes com rendimento de 5 a 10 salários
mínimos
9. Chefes com rendimento de 10 a 20 salários
mínimos
10. Chefes com rendimento de mais de 20
salários mínimos
11. Renda familiar média
12. População de rua (concentração de
indigência adulta)
13. Concentração de risco infantil
Padrão
Padrão universal/Pleno emprego
1 emprego por habitante de 14 a 69 anos
0,00
Ganho até 2 salários mínimos ou 2 cestas básicas
O menor percentual detectado
0,00
O menor percentual detectado
O menor percentual detectado
Padrão básico de rendimento: todo o percentual
encontrado, no caso de São Paulo de 6,5% a 27,2%
Menor percentual encontrado
Menor percentual encontrado
Menor percentual encontrado
Renda média da cidade :
R$1.646,25 (14 SM)
0,00
0,00
6º passo - Adotar o padrão básico de inclusão social
 Padrões de Qualidade de Vida
Indicadores de Qualidade de Vida
1. Não acesso à rede de água pública/ Domicílios
precariamente servidos por água
2. Não acesso à rede pública de esgoto/ Domicílios
precariamente servidos por esgoto
3. Não acesso à coleta de lixo público/ Domicílios
precariamente servidos por coleta de lixo
4. Densidade habitacional
5. Oferta banheiro/domicílio
6. Densidade pessoa/banheiro
7. Oferta dormitório/domicílio
8. Densidade pessoa/dormitório
9. Concentração de moradias precárias
(favela, cortiço e improvisados)
10. Concentração da população moradora em habitação
precária (favela, cortiço e improvisados)
11. Garantia de moradia
(domicílio não próprio)
12.Crescimento verticalizado ano/habitantes
13. Tempo de deslocamento
origem/destino
14. Acesso à creche pública
15. Acesso à saúde básica (UBS)
16. Acesso a creche pública e privada
17. Acesso a educação infantil pública (EMEI) e privada
18. Acesso ao 1º grau em escolas públicas e privadas
(Ensino fundamental)
Padrão
Menor percentual detectado:
0,19 a 0,6%
Menor percentual detectado:
0,09 a 0,55%
Menor percentual detectado:
0,01 a 0,32%
3,99 a 4,12 p/d
1,03 a 1,08 p/b
2,99 a 3,10
1,84 a 2,04 p/d
2,00 a 2,10 p/d
0,00 a 0,48%
Menor percentual detectado:
0,35 a 0,52%
Menor percentual detectado:
4,96 a 5,34
Acima de 0
56 a 59 m
Maior percentual 40% de vezes para as
crianças de 3 anos e 11 meses do distrito.
Menor percentual de cobertura:
31,30 a 44,44%
Menor percentual detectado:
0,08
Maior percentual de cobertura
100% de cobertura para crianças de 7 a 14
anos
6º passo - Adotar o padrão básico de inclusão social
 Desenvolvimento Humano
Indicadores de Desenvolvimento Humano
1. Chefes não alfabetizados
2. Chefes de família com alfabetização precária
3. Chefes com 1 a 3 anos
4. Chefes com 4 a 7 anos
5. Chefes com 8 a 14 anos
6.Chefes com mais de 15 anos
7.Alfabetização precoce
1. aos 5 anos de idade
8.Alfabetização tardia
(10 a 14 anos de idade)
9. Longevidade
10. Mortalidade na infância
11. Mortalidade juvenil
12. Anos Percentuais de Vida Perdidos (APVP)
13. Casos de furto
14. Casos de roubo
15. Casos de roubo de veículos
16. Casos de homicídios
Padrão
0,0%
0,0%
Menor percentual encontrado 1,4%
Padrão básico: todo o percentual 7 a 46%
Menor percentual encontrado: 14%
Menor percentual encontrado: 0,5 a 0,7%
Percentual médio da cidade:
25,08%
Menor percentual encontrado:
0,56%
Percentual médio da cidade: 3,07%
35,03
Nenhuma ocorrência
Percentual médio da cidade:
34,6 mortes por 1000
0 casos
0 casos
0 casos
0 casos
Caráter ético do Mapa
a metodologia de análise exige a
objetivação de padrões básicos de inclusão
social. Esta conduta exige uma ética social;

o mapa centra o debate sobre o habitat
humano, traz portanto os valores de
dignidade humana;

O que é o Mapa da Exclusão/Inclusão
Social?
• um instrumento que possibilita a leitura da
realidade social dos territórios de uma cidade
estabelecendo a relação comparativa da parte
com o todo e a reconstrução desse todo pela
incidência das manifestações da
exclusão/inclusão social;
• busca construir uma nova visão da totalidade da
cidade, incorporando suas diferenças em cada
região e no conjunto de regiões referenciado em
padrões básicos de inclusão e exclusão social;
Download

Os fundamentos do Georreferenciamento e a experiência aplicada