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Trabalho
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Comissão aprova uso
de residência como
sede de microempresa
A Comissão de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio aprovou o o Projeto de Lei Complementar
278/13, do deputado Mauro Mariani,
que autoriza os microempreendedores
individuais (MEI) a utilizarem a própria
residência como sede para o exercício
da atividade.
Segundo Mariani, atualmente alguns empreendedores individuais são
obrigados por leis estaduais a dispor de
endereços comerciais para desenvolver
a atividade.
Pela proposta, que altera a legislação que criou o Simples Nacional
(Lei Complementar 123/06, o microempreendedor individual poderá
utilizar a sua residência como sede do
estabelecimento, sempre que não
for indispensável a existência de
local próprio para o exercício
da atividade.
Solução eficiente
Relator na comissão,
o deputado João Maia
(PR-RN) defendeu a proposta
e apresentou parecer pela aprova-
ção. “Uma solução eficiente do ponto
de vista econômico pode indicar que
o empreendedor utilize a sua própria
residência para o exercício de sua atividade empresarial, com substancial
economia de recursos”, sustentou.
“Não há razão para que leis de
níveis subnacionais [estaduais e municipais] restrinjam essa opção, razão
pela qual se justifica a intervenção
legislativa federal para corrigir essas
distorções”, completou.
Tramitação
O projeto ainda será analisado pela
Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania. Em seguida, será votado
pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara
Escritório contábil requer
diferenciação
Muita pesquisa e direcionamento
estratégico dos negócios são, atualmente,
as principais atitudes esperadas de um
empresário de sucesso. Sem atender a
essas prerrogativas, é difícil garantir
que o seu produto (ou serviço) estará
alinhado às necessidades dos clientes
e às exigências, cada vez maiores, do
mercado, que não perdoa aqueles
que não conseguem distinguir-se
dos demais.
Essa é a realidade de qualquer empresa, e os escritório
contábeis, além de estarem
sujeitos às sucessivas
adequações burocráticas, também sucumbem
a essa lógica. Escapar dela requer identificar
oportunidades e minimizar erros.
Quando abriram o escritório que
mantêm há quase 14 anos na Capital,
Paulo Antônio Casa e Albeth Brito Baum,
sócios-diretores do Bellavit Assessoria e
Consultoria, a profissão contábil passava
por mudanças significativas. O contexto
sinalizava para novas práticas, com a
adesão do Sped, e a necessidade de estar
preparado para esse contexto era uma
realidade. Hoje, é difícil imaginar um
escritório contábil que se estruture sem
a perspectiva da adaptação e qualificação
constante.
Além de estarem atentos ao
mercado contábil, os sócios precisavam, ainda, captar clientes.
A conquista veio aos poucos.
Casa lembra que o escritório
contava apenas com a mão de
obra dos próprios sócios, que
se dedicavam somente por meio
período do dia à organização contábil que estavam estruturando.
Isso para que pudessem manter
as atividades que desempenhavam em outros escritórios.
No contexto das novas tecnologias, o escritório tem notado
vantagens em adotar os softwares
contábeis, que garantiram migração para
as mais diversas plataformas exigidas pelo
governo federal sem precisar alterar o
dezembro | 2013
sistema. A internet e a informatização
permitiram o atendimento de clientes
de fora do EstadoCasa revela que a
Bellavit já foi indicada para empresas de
fora. “Conseguimos atender por
causa das novas tecnologias
e também porque eram
clientes prestadores de
serviços”, conta.
A qualificação constante e a interação com
órgãos de classe, têm
sido outros pontos de
apoio do escritório, revela
Casa, reforçando que é impossível sobreviver no mercado sem preparar equipes
e sem interagir com outros escritórios
e com os órgãos que estão atentos às
mudanças da profissão.
Novos empresários querem
ganhar algum espaço no
mercado
Abrir um escritório sem ter uma
carteira de clientes, como fizeram os
sócios Paulo Antônio Casa e Albeth Brito
Baum, é algo cada vez mais difícil. Uma
das primeiras dificuldades ocorre porque
as empresas que já contratam serviços
de escritório tendem a não mudar de
prestadores de serviços.
Como se já não bastasse a necessidade de recursos financeiros para subsidiar
o início das atividades e a estruturação
do escritório em si, quem está
chegando precisa analisar
bem o cenário para identificar
de que forma conseguirá se
destacar no mercado.
Os estudantes de Contabilidade, que ainda estão na
faculdade e que pretendem
investir em uma organização
contábil precisam observar
com atenção o mercado e
aproveitar desde a universidade para se preparar para
o desafio do primeiro escritório
contábil. O Grupo Nasajon Sistemas
desenvolveu um portal (www.nasajonestudante.com.br) em que é possível fazer
o download gratuito de sistemas.
Fonte: Jornal do Comércio
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