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Escolas fechadas
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Tatiana Mendonça
on 16 de março de 2010
in Sem categoria
. 0 Comments Tags: educação.
O jornal A TARDE de hoje traz uma reportagem de Mário Bittencourt sobre o fechamento do Colégio Estadual Ângelo Magalhães, em Teixeira de Freitas, onde estudavam
820 alunos. A Secretaria Estadual de Educação alegou “baixa demanda por matrícula”.
De acordo com a SEC, a unidade será incorporada ao Colégio Democrático Ruy Barbosa, para que haja uma “otimização do espaço físico”. Cinco colégios estaduais de
Salvador já fecharam as portas: Divino Mestre e Marquês de Abrantes (Santo Antônio Além do Carmo), Marco Antônio Veronese (Cabula), o Vianinha (Brotas) e a escola
de educação especial Erwin Morgenroth, em Ondina.
Lendo a reportagem, lembrei de outra matéria, publicada por Mirela Portugal no Caderno Dez!, em setembro de 2009. Dados de uma pesquisa do Unicef indicavam que a
cada 100 alunos matriculados no ensino fundamental na Bahia, apenas 17 terminam o ensino médio. Uma tragédia. Outra pesquisa citada, desta vez da Fundação Getúlio
Vargas, indicava que a principal causa da evasão dos alunos baianos é o desinteresse pela escola. “Evasão é uma discussão de currículo”, disse o coordenador de estatística
da FGV, Marcelo Neri.
Tudo isso me levou à uma declaração do economista Sílvio Humberto, diretor do Instituto Cultural Steve Biko, na Muito#100: “Do ponto de vista da racionalidade
econômica é correto (fechar escolas), é o caminho mais fácil. Mas por que não melhorar o ensino, para torná-lo mais atrativo? Cada escola fechada é uma possibilidade a
menos de formação”.
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23/3/2010