Patrícia da Silva Rocha,
é natural do Rio de
Janeiro - RJ, é solteira mas tem duas filhas do coração
(adotadas), Poliana (03/12/2006) e Nikole (06/10/2007), e é
missionária da Igreja Aliança Cristã e Missionária, atuando
em parceria com a MEVA – Missão Evangélica da Amazônia.
Seu chamado missionário foi numa conferência onde ouviu falar sobre os muitos indígenas do Brasil que
não poderiam ler a palavra de Deus porque não tinham a Bíblia escrita em suas línguas. Ela ficou muito
triste e começou a orar sempre pedindo a Deus que enviasse missionários para traduzir a Bíblia para
aquelas pessoas. Então, depois de um tempo, Deus começou a
falar muito ao seu coração que ela mesma poderia ir e trabalhar
como missionária, traduzindo a palavra de Deus para outros
povos.
Então começou a preparar-se. Estudou teologia por 3 anos no
CETEVAP – Centro de Estudo Teológicos do Vale do Paraíba.
“Portanto, precisamos trabalhar
isso nas igrejas, mostrando que
todos nós podemos e devemos
fazer parte da mesma obra,
quando estamos juntos, nos
sentimos mais parecidos.
Depois, estudou mais um ano na ABECAR – Associação Brasileira
”
de Ensino, Cultura, Assistência e Religião. Posteriormente,
concluiu um curso de linguística e missões na Missão ALEM –
Associação Lingüística Evangélica Missionária de Brasília, e também fez um Curso de Consultoria Bíblica.
No campo missionário, trabalha desde dezembro de 1999 com o povo Yanomâmi. Iniciou o trabalho na
aldeia de Parimi-U, desenvolvendo atividades de auxílio na clínica médica, preparo de material didático.
Foi professora na escola da aldeia, fez muitos discipulados, estudos bíblicos e empenhou-se
principalmente na tradução da Bíblia para uma das línguas Yanomâmi.
Patrícia vive hoje com sua mãe e suas filhas em Boa Vista, capital de Roraima, onde continua o trabalho
de tradução bíblica. Embora suas filhas sejam bem pequenas, ela tenta incutir nas meninas que elas não
tem uma mãe missionária – mas que são uma família em missões.
Com relação à Missões, ela acredita que missões é a razão de estarmos (Igreja) aqui. É o motivo pelo qual
Deus deu Seu Filho. É a razão da Igreja estar no mundo hoje. Entretanto , ela acredita que há um sério
problema na forma como as pessoas veem os missionários. Alguns os veem como pessoas diferentes,
melhores, e isso não é verdade. Talvez a única diferença seja a visão de urgência que temos em relação à
obra. “Portanto - frisa ela - precisamos trabalhar isso nas igrejas, mostrando que todos nós podemos e
devemos fazer parte da mesma obra, quando estamos juntos, nos sentimos mais parecidos”.
Com relação à igreja evangélica brasileira como um todo, ela acredita que falta ter mais visão. Falta
priorizar missões, almas salvas aqui e acolá ao mesmo tempo. Portanto, é necessário ter um envolvimento
com o dia a dia de missões. É preciso ter uma visão ampla sobre o campo, sobre o que está acontecendo,
e como se envolver com cada ministério, etc.
E para todos nós da Igreja Aliança Cristã e Missionária, ela relembra que a Aliança tem uma linda história
de missões. Devemos lembrar-nos do sentimento que houve em A. B. Simpson quando “decidiu” iniciar a
Aliança e trazer esse sentimento para nossas igrejas e vidas hoje!
Fonte: Informações obtidas durante entrevista com a missionária Patrícia da Silva Rocha no 1º semestre de 2009 para matéria de
Introdução à Missiologia, Seminário Bíblico Aliança.
Editado por: Geraldo Rocha.
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Patrícia da Silva Rocha, é natural do Rio de