Divulgação Científica no Brasil:
formação e prática
Unicamp-11 de maio 2006

Cursos de Graduação, Extensão,
Lato e Stricto Sensu)

Coordenação Geral
Graça Caldas


Graça Caldas
Cidoval Morais de Sousa
Audre Alberguini

Augusto Diniz


Pesquisadores
Histórico




Formação autodidata até década de 70
1972: ECA/USP - Curso de Extensão
 Prof. Manoel Calvo Hernando
 Livro “Teoria e Prática do Jornalismo
Científico”
1978: UMESP - Curso de Pós Stricto Sensu Linha de Pesquisa: Comunicação Científica e
Tecnológica
1974: I Congresso Ibero-Americano de
Jornalismo Científico, em Caracas
Histórico




1977: criação da Associação Brasileira de
Jornalismo Científico (ABJC): José Reis e
Júlio Abramczyk
1979: CNPq - Prêmio José Reis de
Divulgação Científica
1982: Capes/MEC promove curso Lato Sensu
de Especialização em Jornalismo
Científico, sob a coordenação de Cláudio de
Moura Castro (SESU). 30 jornalistas
participam.
Seminário em Brasília com jornalistas da
National Association of Science Writers:
Doroty Nelkin.
Cenário Nacional



Década de 40: José Reis, na FSP, em
1947, inicia processo de divulgação
Anos 60 e 70: experiências isoladas
 O Estado de S. Paulo, em 1963, cria a
seção “Atualidade Científica’’
 Folha de S. Paulo - Júlio Abramczyk
 Revistas semanais Veja e Visão
Academia cria Agências de Divulgação
 USP, 1971: Agência Universitária de
Notícias (AUN)
 UMESP, 1982: Agência Brasileira de
Divulgação Científica (ABDC)
Cenário Nacional

Anos 80: criação de editorias de C&T




Correio Popular, de Campinas (SP)
Folha de S. Paulo (1987-1992) - Caderno
Especial
Programas na televisão (Globo Ciência – 1984)
Surgimento de revistas especializadas



Ciência Hoje (1982 - SBPC)
Superinteressante (1987 - Editora Abril)
Revista Brasileira de Tecnologia (CNPq revitalização)
Cenário Nacional

Anos 90: fluxo e refluxo
 algumas editorias de C&T desaparecem
 Programas de TV (Repórter Eco-1993,
Ver Ciência, 1999)


Proliferam jornais universitários e de
instituições de pesquisa (Ass. de Com.)
Revistas de agência de fomento:
Pesquisa Fapesp, Minas Faz Ciência)
Século XXI



Interesse crescente da população pelos avanços
e promessas da C&T e mobilização de cientistas,
jornalistas e governo em prol da popularização do
conhecimento científico e melhoria da formação de
uma cultura científica no país.
Busca pelo conhecimento especializado
 Ciência e Cultura da SBPC (novo formato)
 Telejornais e emissoras de rádio ampliam espaço
 Criação de sites e revistas eletrônicas
especializados
Novas publicações
Apoio do Governo


Projeto Mídia Ciência da FAPESP (1999)
FHC-2002:


Conferência Nacional de C&T e Livro
Branco: Diretrizes de C&T, que inclui a
Divulgação Científica
Lula-2004:



Criação do Departamento de Popularização
e Divulgação da Ciência (Secretaria de C&T
do MCT)
Criação da Semana Nacional de C&T
CNPq reconhece a área de pesquisa
Divulgação Científica
Programa de Formação



Diretoria da ABJC: 2001/2002 (gestão Ulisses
Capozolli) sob a coordenação da Diretoria
Acadêmica, elabora o Programa Nacional
de Formação em Recursos Humanos em
Jornalismo Científico
Projeto é selecionado e apresentado na
Conferência Regional de Ciência, Tecnologia e
Inovação, em agosto de 2001, em São Paulo
ABJC:2003/2004: gestão José Roberto
Ferreira viabiliza pesquisa
Objetivos do Programa
Gerais


Realizar um diagnóstico dos Cursos de
Jornalismo Científico oferecidos em
Comunicação e em outras áreas do
conhecimento
Fomentar a criação de novos cursos em
diferentes regiões do país para atender à
crescente demanda de profissionais
especializados
Objetivos do Programa
Específicos

Mapeamento dos cursos e atividades de
Jornalismo Científico no âmbito da
Graduação, Extensão, Pós-Graduação


Lato e Stricto Sensu.
Análise dos conteúdos e formatos (disciplinas,
oficinas, e núcleos de pesquisa) para estabelecer
critérios mínimos de qualidade no processo de
formação do profissional da área.
Elaboração de metodologia e padrões de qualidade
para a formação de recursos humanos com visão
crítica e universal sobre a área de Ciência e
Tecnologia.
Metodologia




Pesquisa exploratória e comparativa - Natureza
Qualitativa e Quantitativa
Análise bibliográfica e documental
Entrevistas semi-estruturadas com coordenadores
dos cursos e secretarias acadêmicas
Levantamento dos cursos de Comunicação e de
outras áreas do conhecimento no ano de 2004



Nomes das disciplinas
Exame das ementas, conteúdo programático e
bibliografia
Perfil dos professores
Estratégias
Graduação:
 Guia do Estudante - Vestibular 2004
 Sites das instituições
 Contatos por e-mail e/ou por telefone
 Extensão:
 Contatos e Internet
 Pós-Graduação:
 Guia do Estudante: MBA & Pós-Graduação
2004
 Site Compós e das instituições
 Contato por e-mail e/ou por telefone
Estratégias
Busca no Google




Palavras-chave
 Jornalismo Científico; Divulgação Científica;
Jornalismo Ambiental; Comunicação, Ciência
e Sociedade; Política Científica; Percepção
Pública da Ciência; Compreensão Pública da
Ciência; Ciência e Mídia; Ciência, Tecnologia
e Sociedade; Comunicação para a Saúde;
Mídia e Política de C&T; Ciência e Público.
Sites ABJC e de diferentes instituições, CV Lattes
Pesquisa Banco de Papers da Intercom (19992001)
Contatos com professores por e-mail e/ou
telefone
Dificuldades




Informações limitadas sobre os cursos nos
sites das instituições.
Contatos por e-mail e telefone com
coordenadores e professores.
Paralisações e greves em instituições
públicas.
Identificação de atividades fora da grade
curricular no campo do JC (oficinas, jornal
laboratório, seminários etc).
Resultados
Graduação

204 Cursos de Jornalismo




31 oferecem Jornalismo Científico
11 em Instituições públicas
20 em Instituições privadas
Na Grade Curricular

29 disciplinas



18 obrigatórias
11 eletivas/optativas/complementares
Atividades extra-curricular


Agência de Divulgação Científica
Grupo de Estudo de Jornalismo Científico
Observações




A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia não
implementou, ainda, a disciplina optativa “Jornalismo
Científico”;
UFBA: disciplina obrigatória “Jornalismo Científico e
Ambiental”, além de produzir o boletim Ciência Press,
na Oficina de Jornalismo Impresso;
UFV: disciplina obrigatória “Divulgação Científica e
Tecnológica” e, como optativa, a de “Jornalismo
Científico”;
A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (MS)
oferece as disciplinas obrigatórias “Jornalismo
Científico” e “Jornalismo Ambiental”.
Disciplinas









Jornalismo Científico (20)
Divulgação Científica e Tecnológica (1)
Jornalismo Ambiental (3)
Ciências Ambientais (1)
Jornalismo Científico e Ambiental (2)
Jornalismo Científico e Cultural (1)
Jornalismo de Divulgação Científica (1)
Agência de Divulgação Científica (1)
Grupo de Estudos de Jornalismo Científico (1)
Conteúdos
Formação geral
Formação específica
Conceituação, História, Política e
Desenvolvimento de C&T.
Processos de produção da pesquisa
científica e do jornalismo; linguagens.
Ciência Ambiental, Movimento
Ecológico, Desenvolvimento
Sustentável e Preservação.
Busca de fontes, apuração e redação
de notícia científica e meio ambiente.
Comunicação da Ciência e relação
pesquisadores e jornalistas.
Análise e discussão da cobertura de
C&T e meio ambiente pela mídia.
Conceituação, história e desafios do
Jornalismo Científico e Ambiental.
Publicações e mercado de trabalho no
Jornalismo Científico e Ambiental.
O papel da mídia na transmissão do
conhecimento cientifico e na
conscientização das questões
ambientais.
Prática da divulgação da ciência e das
questões ambientais.
Ética no Jornalismo Científico e
Ambiental.
Oficinas de textos, entrevistas e
desenvolvimento de produtos .
Resultados
Extensão

Encontramos cursos oferecidos, em processo de
inscrição e em andamento:










Casper Líbero
Universidade São Judas Tadeu – SP
Comtexto – SP
Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de
São Paulo - ABJC - SP
Senac – Porto Alegre - RS
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – RJ
Universidade de Taubaté
UFPB/Parque Tecnológico
Unicamp/Labjor – Energia
Núcleo José Reis/USP - Leitura e Escritura da
Divulgação Científica
Nomenclatura







Jornalismo Científico: das fontes ao público
Jornalismo Científico a distância
Jornalismo Científico: Teoria e Prática
Atualização em comunicação e informação na
promoção da alimentação e nutrição
saudáveis
Divulgação Científica para Público Leigo
Jornalismo Científico – Energia
Como escrever matérias sobre Ciência
Conteúdos
Formação geral
Formação específica
Conceituação, história e
política de C&T
Gestão da informação
científica e tecnológica
Conceituação e desafios do
Jornalismo Científico
Produção de matéria de
Jornalismo Científico
As fontes de Jornalismo
Científico
Mercado de trabalho no
Jornalismo Científico
Comunicação da ciência e
relação pesquisadores e
cientistas
Espaço para divulgação
científica no Brasil
O papel educacional da mídia
Oficinas de produção de
vídeo e outros produtos
Perfil dos professores



Graduados em Comunicação, com
habilitação em Jornalismo
Doutores nas áreas de
Comunicação e Lingüística
Jornalistas atuantes em publicações
de divulgação científica e
assessorias de imprensa de centros
e instituições de pesquisa
Bibliografia

Total de obras
citadas nas
referências de
literatura: 210
Autores + Citados





136 brasileiras
74 estrangeiras

40 traduções





Wilson da C. Bueno (11)
Manuel C. Hernando (8)
Warren Burkett (7)
Fabíola Oliveira (7)
Alan F. Chalmers (5)
Fritjof Capra (4)
Isaltina Gomes (4)
Edgar Morin (4)
Principais obras





BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo Científico no
Brasil: aspectos teóricos e práticos. São Paulo:
CJE/ECA/USP, 1988.
BURKETT, Warren. Jornalismo Científico: como
escrever sobre ciência, medicina e alta tecnologia
para os meios de comunicação. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1990.
CALVO HERNANDO, Manuel. Periodismo
Científico. Madrid: Paraninfo, 1977.
CHALMERS, Alan F. O que é Ciência, afinal? São
Paulo: Brasiliense, 1995.
OLIVEIRA, Fabíola. Jornalismo Científico. São
Paulo: Contexto, 2002.
Mapa da Graduação
1
1
1
1
1
2
1
1
1
2
3
2
Cursos por Estado
1
7
3
Mapa da Graduação
3
7
13
3
5
Cursos por Região
Mapa da Extensão
1
1
1
7
Cursos por Estado
1
Cursos Específicos
em Jornalismo Científico

Pós Graduação

Lato Sensu
Concentração em São Paulo



Laboratório de Estudos Avançados em
Jornalismo (Labjor) / Unicamp:
Especialização em Jornalismo Científico
(instituição pública - ensino público)
Núcleo José Reis de Divulgação
Científica (NJR)/USP: Especialização em
Divulgação Científica (instituição pública ensino pago)
Universidade de Taubaté (Unitau):
Especialização em Jornalismo Científico
(Autarquia Municipal - ensino pago)
Atividades nos cursos





Oficinas
Seminários
Trabalhos de Conclusão de Curso
(Monografias, Artigos Científicos,
Capítulos de Livro)
Produtos de Divulgação (sites e
revistas de divulgação científica)
Disciplinas teóricas e práticas
Grade Curricular

Labjor / Unicamp


Núcleo José Reis /


12 disciplinas
12 disciplinas
Unitau

11 disciplinas
Conceituais
Filosofia da Ciência
História da C&T
Ética da Ciência
Conceituais
Temas
CTS da Ciência Contemporânea
Política, Organização e Financiamento da
História da C&T
Pesquisa
no Brasil e no Exterior
USP Seminários
de Ciência
& Cultura
Mídias e Linguagens:
Radiodifusão
para
Linguagem:
Jornalismo,
C&T
Divulgação Científica
Conceituais
Instituições
e
Políticas
de eC&T
Mídias e Tecnologia
Linguagens:
Imagem
Fotografia na
Ciência,
e Sociedade
Divulgação
Científica
Práticas
Estudos
Sociais
da C&T
Mídias
eeLinguagens:
O Vídeo
Divulgação
Ciência
Público
Introdução
às Técnicas
dede
Reportagem,
Científica
Jornalismo,
Ética
e Ciência Jornalística
Entrevista
e Redação
O artigo científico
Jornalismo,
e Ciência
Fontes deEducação
Informação
em C&T
Práticas
Metodologia Científica
Oficina
de Jornalismo
Científico
I
Mídias
e eLinguagens:
Internet
ea
Didática
MetodologiaA do
Ensino
Superior
Oficina deCientífica
Multimeios
Divulgação
Práticas
Oficina
de
Jornalismo
Científico
Técnicas
de
Lingüística
Aplicadas
à II
JC: Teoria e Prática
Divulgação
Oficina deCientífica
Comunicação Institucional
Monografia
Prática
de
Redação
emInformação
Divulgação
Científica
Gestão
Estratégica
de
em
C&T
Trabalho
de Conclusão
de Curso
Oficinas de Divulgação Científica
Referências
Bibliografia
Total
Obras sem repetição
317
Autores estrangeiros
145
Autores nacionais
172
Traduções
58
Conceituais
198
Práticas
119
Obras comuns a disciplinas
conceituais e práticas
BUENO, Wilson, 1972. O Jornalismo como disciplina
científica: a contribuição de Otto Groth. São Paulo: ECAUSP.
BURKETT, Warren. Jornalismo Científico. Forense Universitária:
Rio de Janeiro, 1986.
BUSCH, L. & W, Lacy. Science, Agriculture and the Politics of
Research. Boulder, Colorado: Westview Press, 1983.
CRANE, D. Invisible Colleges. Chicago: The University of
Chicago Press, 1972.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta – Ensaios para uma
futura filosofia da fotografia. Hucitec: São Paulo, 1985.
FOLHA DE S. PAULO. Manual da Redação. São Paulo:
Publifolha, 2001.
FREEMAN, C. Technical Change and future Trends in the World
Economy. Futures, Vol. 25, n. 6, pp. 621-635, jul./aug. 1993.
Obras comuns a disciplinas
conceituais e práticas
GAILLARD, Jacques. Scientists in the Third World.
Lexington: The University Press of Kentucky, 1991.
HAGSTROM, W. The Scientific Community. New York:
Basic Books, 1965.
HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX –
(1914-1991). São Paulo: Cia das Letras, 1995.
KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama
fotográfica. São Paulo: Ateliê Editora, 1999.
KREINZ, Glória & PAVAN, Crodowaldo. Divulgação
Científica: Reflexões. São Paulo: 1999.
KUHN, T. S. The Structure of Scientific Revolutions.
Chicago: University of Chicago Press, 1962.
LAKATOS, E.M. e MARCONI, P. A. Fundamentos de
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1986.
Obras comuns a disciplinas
conceituais e práticas
PRICE, J. D. de Solla. Little Science, Big Science and
Beyond. New York: Columbia University Press, 1986.
SCHWARTZMAN, S. Formação da Comunidade
Científica no Brasil. Rio de Janeiro: FINEP, 1979.
STORER, N. W. The Social System of Science. New
York, Holt: Rinehartand Wiston, 1966.
VIEIRA, Cássio Leite, 1999. Manual de Divulgação
Científica – Dicas para cientistas e divulgadores de
ciência. 2. Ed. Rio de Janeiro: Ciência Hoje/Faperj.
ZIMAN, J. Conhecimento Público. São Paulo: EDUSP,
1979.
Corpo docente
Instituições Jornalistas
Outras Formações
Total
USP
4
(3 doutores e 1
de experiência
prática)
biologia, filosofia,
matemática,
biblioteconomia, física,
ciências sociais, ciências da
computação (doutores)
19
UNICAMP
cinema, lingüística,
4
(2 doutorandos, 1 engenharia, física,
geologia, sociologia,
doutor e 1 de
educação física (doutores)
experiência
prática)
15
UNITAU
4
sociologia, geologia,
(2 doutorandos, 2 engenharia agronômica
(doutores), pedagogia,
doutores)
psicologia (mestres)
09
JC e Pós-Graduação




Dos 19 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Comunicação Social no país, apenas 1 Programa
mantém linha de pesquisa específica na área de
Jornalismo Científico (UMESP).
Nos demais Programas Stricto Sensu pesquisados, o
Jornalismo Científico aparece em 3 deles como um
assunto inserido em outras linhas de pesquisa.
Nos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em
Jornalismo ou Comunicação Social foram
encontrados 4 que oferecem disciplinas da área de
JC, todos localizados no Estado de São Paulo.
OBSERVAÇÃO:

Dos 8 Programas de Pós, 6 são em instituições
privadas e apenas 2 públicas.
JC e Comunicação na Pós
Instituição Natureza
Tipo
JC
PUC-SP
Privada
Programa de
Especialização em
Comunicação Jornalística
Tópicos de
Jornalismo
Científico
PUCCampinas
Privada
Programa de
Especialização em
Jornalismo e
Segmentação Editorial
Jornalismo
Científico
Anhembi
Morumbi
Privada
Especialização em
Jornalismo Esportivo
Jornalismo
Esportivo como
Interface das
Ciências
Univ. São
Marcos
Privada
Especialização em
Comunicação e Saúde
Bases da
Comunicação
Científica
JC e Comunicação na Pós
Instituição
Natureza
Programa
USP
Pública

Mestrado e
Doutorado em
Informação e
Documentação
Mestrado e
Doutorado em
Jornalismo

UMESP
Privada
Mestrado e
Doutorado em
Comunicação
Social
UFRGS
Pública
Mestrado e
Doutorado em
Comunicação e
Informação
UNIMAR
Privada
Mestrado em
Comunicação
JC
Ciência da
Linguagem
Mídia e Cidadania
Geração e Uso da
Informação

Comunicação e
Saúde
Mídia e Poder

Comunicação e
Práticas Culturais
Informação,
Tecnologia e
Práticas Sociais

Produção e
Recepção de
Mídias
Disciplinas: Stricto Sensu






Comunicação Científica
Ciência e comunicação
Ciência e Mídia: a
Difusão do
Conhecimento
Jornalismo Científico
Comunicação Científica,
Linguagem e Poder
Mídia e Política de C&T




Mídia, Políticas de C&T
e Sociedade
Discurso científico: a
verdade e suas versões
Informação no
Processo de
Comunicação Científica
Comunicação, Práticas
Culturais e Meio
Ambiente
Ementas: Lato Sensu









Os desafios do Jornalismo
Científico.
Comunicação Pública da
Ciência
História da ciência
A ciência na mídia.
A interface entre o trabalho
do jornalista, do cientista,
do assessor de
comunicação e do
divulgador de ciência
Mídia, ciência e cidadania.
Ciência e Poder
Ciência e pseudociência
Política de C&T





Jornalistas e Cientistas:
semelhanças e diferenças
Discurso jornalístico x
discurso científico
Jornalismo Esportivo a
partir da visão
interdisciplinar.
As configurações do
esporte e suas relações
com os meios de
comunicação.
As características dos
meios de comunicação na
aquisição dos valores do
esporte.
Ementas: Stricto Sensu






A pesquisa científica e a
produção do conhecimento
nas universidades.
Processos de recuperação
e acesso à informação
científica.
Aspectos importantes para
a ciência dura: sistema de
unidades, grandezas,
conceitos.
Discurso científico,
divulgação e as estratégias
de comunicação
Arte e Ciência
Ética e jornalismo científico










Ciência e política de C&T
Ciência e Poder
Ciência e pseudociência
A formação do jornalista
científico
Relações entre jornalistas e
fontes
Alfabetização científica e
mídia
Ciência e Sociedade
Ciência e qualidade de vida
A divulgação científica no
Brasil: trajetória
Práticas culturais, educação
e alfabetização ecológica.
Referências Bibliográficas
Obras
Total
Comuns
Diferentes
Lato Sensu
107
8
99
Stricto Sensu
346
41
270
Obras
Comuns
Origem
Traduções
Conteúdos
40
17
estrangeiras
23
brasileiras
12
21 de formação
geral/conceituais
15 de reflexão e
prática
04 manuais
Autores mais citados



ANDERY, Maria Amália et al. Para
compreender a ciência: uma perspectiva
histórica. Ed. Espaço e Tempo: RJ, 1996.
BRODY. David Eliot. As sete maiores
descobertas científicas da história e
seus autores. Cia das Letras: SP, 1999.
BUENO, W.C. Jornalismo científico no
Brasil: aspectos teóricos e práticos. In Série
Pesquisa. São Paulo: ECA/USP, 1985.
Autores e obras
Wilson da Costa Bueno



BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo Científico no
Brasil: os compromissos de uma prática dependente.
SP: ECA/USP. Tese de doutorado, 1985.
BUENO, Wilson. Jornalismo Científico: resgate de uma
trajetória. Comunicação & Sociedade, São Bernardo
do Campo, nº 30, 1998.
BUENO, Wilson. Assessoria de Imprensa no Brasil:
caminhos e descaminhos da relação empresa e
imprensa na era do ciberespaço. In: Comunicação &
Sociedade. nº 26, UMESP, 1996.
Autores e obras
Warren Burkett

BURKETT, Warren. Jornalismo Científico: como
escrever sobre ciência, medicina e alta tecnologia para
os meios de comunicação. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1990.
Attico Chassot

CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos.
Editora Moderna: SP, 1994 (Coleção Polêmica).
John Ziman

ZIMAN, John. A força do conhecimento. Tradução
de Eugênio Amado. Editora Itatiaia, Belo Horizonte e
Editora da Universidade de São Paulo: São Paulo,
1981.
Autores e obras mais citados
Graça Caldas



CALDAS, Graça. Comunicação, Educação e Cidadania: o
papel do Jornalismo Científico. In: Guimarães, Eduardo
(org.) Produção e Circulação do Conhecimento:
Política, Ciência, Divulgação. V.2. Ed. Pontes: Campinas,
2003
CALDAS, Graça. O papel das Assessorias de Comunicação
na divulgação da ciência: a experiência da Unicamp.
Revista Comunicarte n. 21, 1997, pp: 67-74 (IACTPUCCAMP). PUC-Campinas, 1997.
CALDAS, Graça. Política de C&T, mídia e sociedade. In:
Comunicação & Sociedade nº 30, UMESP, 1998, pp:
185-208.
Perfil dos Docentes


Área de Comunicação Social (com
doutorado concluído) ou de outras
áreas, porém com interesse em
Jornalismo Científico.
Outra parte dos professores – em
número bem menor, (especificamente
nos cursos Lato Sensu) exerce, além da
docência acadêmica, atividades práticas
de
divulgação
científica,
em
universidades, instituições de pesquisa,
meios de comunicação entre outros.
Jornalismo Científico em
outras áreas do
conhecimento
Cursos de Pós-Graduação
Lato e Stricto Sensu com
atividades de Jornalismo
Científico
JC em outras áreas
Instituições
Programas
Natureza
Áreas do
Conhecimento
Atividades
relacionadas ao
JC
12 instituições de
ensino
14 Programas de
Pós com atividades
de Jornalismo
Científico
4 Lato e 10 Stricto
Saúde; História e
Filosofia da Ciência;
Extensão Rural;
Educação para a
Ciência; Biologia,
Ecologia,
Geociências,
Ciências da
Informação, Gestão
do Conhecimento
Cursos; Trabalhos
de Conclusão;
Laboratórios;
Áreas de
Concentração;
Linhas de Pesquisa;
Dissertações e
Teses; Disciplinas;
Núcleos de
Pesquisa; Grupos de
Trabalho

Sensu
Mapa da Pós- Graduação
2
1
2
Distribuição por Região
7
Distribuição dos programas
Instituições
Instituto Oswaldo Cruz
(IOC) / Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz)
Programas
Curso de Especialização em
Comunicação e Saúde
Curso de Pós-Graduação em
Educação Científica em
Biologia e Saúde: atualização,
aperfeiçoamento,
especialização

Pontifícia Universidade
Programa de Pós-Graduação
Católica de São Paulo (PUC- em História da Ciência
SP)
Universidade Federal da
Bahia (UFBA)
Programa de Pós-Graduação
em Saúde Coletiva

Natureza dos Cursos
Instituição
Curso
Disciplinas / Estrutura
UNESP
Programa de PósGraduação em
Educação para a
Ciência(M/D)
Ensino de Ciências em espaços não
formais e divulgação científica
(Linha de Pesquisa)
UFRPE
Programa de Pós em
Extensão Rural e
Desenvolvimento
Local (M)
UFV
Curso de Pós
Graduação em
Extensão Rural (M)
UFSM
Curso de PósGraduação em
Extensão Rural (M)
Comunicação e Informação
Científica para o Desenvolvimento
 Comunicação e Extensão Rural
Comunicação Rural

Divulgação Científica e Tecnológica
para a Agricultura
Metodologia da Informação e
Comunicação
 Processo de Comunicação e
Difusão Tecnológica no Meio Rural
(linha de Pesquisa)

Natureza dos Cursos
Instituição Curso
Disciplina/Estrutura
UnB
Programa de Pós Graduação em
Ciência da Informação (M/D)
Comunicação Científica (Linha
de Pesquisa)
UNICAMP
Inst.de Geociências – Dep.de
Geociências Aplicadas à Educação
(M/D)
Ciências e Público (Disciplina e
Linha de Pesquisa)
UFBA em
parceria com
a UEFS
Programa de Pós em Ensino,
Filosofia e História das Ciências (M)
Tópicos de Divulgação
Científica (Inst. Física)
ESALQ – USP
Curso de Pós em Ecologia de
Agrossistemas Interunidades (M/D)
Educação e Comunicação na
Questão Ambiental
IBICT em
convênio
com UFF
Pós-Graduação em Ciências da
Informação(M/D)
Conhecimento, Processos de
Comunicação e Informação
(linha de pesquisa)
UFSC
Programa de Pós-Graduação em
Gestão do Conhecimento (M/D)


Gestão do Conhecimento
Mídia e Conhecimento
Conteúdo das Ementas
Lato Sensu
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




Relação entre ciência, objetividade e verdade
Tópicos da teoria da comunicação
Discussão da ciência e saúde na mídia
Introdução à divulgação científica
Relação entre jornalistas e pesquisadores no
processo da popularização da ciência
Aspectos históricos e características da
divulgação científica
Conteúdo das Ementas
Lato Sensu
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

Reflexão e debate sobre textos atuais e antigos
sobre a divulgação científica
Debates on line com profissionais da imprensa,
cientistas e divulgadores de ciência
Metodologia para pesquisa de recepção em
comunicação
A alfabetização científica
O papel das instituições escolares e das
instituições acadêmicas
Instituições acadêmicas e a educação popular
em ciência
Conteúdo das Ementas
Lato Sensu
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




A mediação das biociências e da saúde
através de museus e centros de ciências
Desenvolvimento do jornalismo científico
História da ciência
Princípios que norteiam a produção científica e
a produção jornalística
A
interface
entre
as
empresas
de
comunicação, a publicidade, o jornalista, o
cientista e o público
A pesquisa em Comunicação – principais
correntes
Jornalismo Científico em Saúde
Conteúdo das Ementas
Stricto Sensu
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
Ensino informal de ciências: alfabetização em
ciências
A divulgação científica através dos meios de
comunicação
Processo de ensino e aprendizagem em
ambientes informais
Implicações da teoria de Vigotski ao ensino
formal e informal de ciências
As ciências e seus públicos
Análise de publicações científicas e de
divulgação científica
Conteúdo das Ementas
Stricto Sensu
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

Crise teórico-metodológica e construção de
hipóteses de incomunicação
Comunicação rural
Difusionismo e concepção instrumentista de
comunicação
Paulo Freire e concepção dialógica no
extensionismo
Comunicação de massa e matrizes culturais
na América Latina
Educação, comunicação e questão ecológica
Educação e Comunicação e Questão
Ambiental
Conteúdo das Ementas
Stricto Sensu
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Globalização, comunicação e sociedade pósmoderna
Opinião pública e mídia
Comunicação e persuasão
Mídia e a questão ambiental
A comunicação nos movimentos ecológicos
Educação, comunicação e participação
Educação e Comunicação Aplicada à Questão
Ambiental e Seminários
Educação, comunicação e auto-gestão: estudos de
casos e análise de experiências
Ciência e Cultura
Conteúdo das Ementas
Stricto Sensu
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
Comunicação Pública da Ciência: a Universidade e os
Meios de Comunicação
Conceito de difusão (especialistas) e de divulgação
(público leigo)
As relações entre jornalistas e cientistas
Diferentes formas de representação da Ciência na
Mídia: a espetacularização, o sensacionalismo, o
ineditismo
Produção dos saberes científicos: processos e produtos
Papel dos Centros e Museus de Ciência e Tecnologia
Ensino de Ciências e Divulgação Científica
História e Memória da Ciência Nordestina
Referências
Lato
Comum
Stricto Comum L/S
77
01
FAUSTO NETO, Antônio.
Comunicação e mídia impressa:
estudo sobre a Aids. São Paulo,
Hacker Editores, 1999.
142
04
MARTÍN-BARBERO. Dos
meios às mediações:
Comunicação,cultura e
hegemonia. 2 ed. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 2003.
NELKIN, Dorothy. Selling
Science: how the press covers
science and technology. New
York: W.H. Freeman and
Company, 1985.
PALÁCIOS, Marisa;
MARTINS,André; PEGORARO,
Olinto (org). Ética, Ciência e
Saúde. Petrópolis, RJ: Vozes,
2001.
SOUSA, C.M.; MARQUES, N.;
SILVEIRA, T. A comunicação
pública da Ciência. Taubaté,
SP: Cabral Editora e Livraria
Universitária, 2003.
Perfil dos Docentes



Formação em diversas áreas do conhecimento,
refletindo a multidisciplinaridade e
multiinstitucionalidade que marcam a
organização de boa parte desses cursos de pósgraduação;
A maior parte dos docentes tem formação em
Comunicação. Outra parte significativa possui
formação acadêmica em suas respectivas áreas
científicas e especialização, com mestrado,
doutorado ou pós-doc em Comunicação Social.
Uma pequena parte não possui qualquer
formação acadêmica na área de Comunicação
Social.
Considerações gerais



A grande maioria dos cursos de Jornalismo (173 dos
204) ainda não oferece disciplinas ou atividades
específicas na área de Jornalismo Científico
Atividades são incorporadas aos exercícios práticos
de Jornalismo Especializado ou Jornalismo
Experimental, assim como Trabalhos de Conclusão
de Curso (produtos jornalísticos e monografias)
Existe o reconhecimento da importância da área e
projetos em andamento como a ULBRA –
Universidade Luterana do Brasil (RS), que pretende
criar um revista eletrônica para divulgação científica,
tendo o núcleo de produção vinculada a Agência
Experimental
Considerações gerais

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
Concentração dos cursos específicos de JC
apenas em São Paulo
Necessidade de implantação de novos cursos
em diferentes regiões do país
Inserção de disciplinas e/ou Seminários com
conteúdos formadores na área de Exatas
(Física, Biologia, Química e
Matemática/Estatística.
Ainda é reduzida a oferta de linhas de pesquisa
na área de Jornalismo Científico.
Considerações gerais


As obras comuns nas bibliografias das
disciplinas são mínimas 8% (Lato
Sensu) e 15% (Stricto Sensu)
O equilíbrio é maior na distribuição do
referencial teórico entre títulos
brasileiros (23) e estrangeiros (17) e
nos conteúdos - formação geral (21) e
reflexão e prática (15)
Considerações gerais



Outras áreas do conhecimento estão
preocupadas com a inserção de JC
A presença de 4 cursos de Lato e 10
de Stricto Sensu revela a necessária
interdisciplinaridade da Comunicação
Permanece, porém, a concentração
de cursos nas regiões Sudeste e Sul
Da urgência da Proposta


Observa-se, pelos estudos de
mensuração feitos nos últimos anos, um
grande interesse da mídia por ciência.
Basta ver o número de trabalhos de
natureza quantitativa apresentados na
Intercom nos últimos dois congressos.
Questiona-se, em quase todos os
trabalhos, a qualidade do material
divulgado pelos jornais.
Alegações mais comuns
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Descontextualização
Fragmentação
Falta de visão de processo
Ênfase absoluta nos resultados
Tendências à espetacularização
Ausência de uma visão crítica do
discurso político, científico e tecnológico
Visão positiva da Ciência
Ciência como única fonte de verdade
Visão reducionista



Nosso trabalho parte não do objeto acabado,
do profissional formado
Ao observar a formação, ou pelo menos o que
se tem de formação, é possível ter uma idéia
da qualidade do que se vai publicar, em
função da visão reducionista do jornalista
Quanto mais positivista a formação –
pragmática, objetivista, resultado em
detrimento do processo – mais positivista
tende a ser a produção
Distorções


Observamos que os interesses da mídia
(comparados pela literatura) não batem
com os interesses das faculdades e
cursos de jornalismo
Embora sob diversos nomes apareçam
disciplinas com conteúdos supostamente
de JC, no entanto encontram-se
relegadas ao plano optativo
Preocupações



Há uma desconexão entre mercado (também
comparando pela literatura e pela observação) e
formação, se observarmos o número de veículos
que foram criados nos últimos anos para divulgar
Ciência (revistas, sites, programas de televisão)
Os conteúdos das disciplinas, particularmente dos
cursos de graduação, contemplam, quase que
exclusivamente, a questão técnica.
Divulgar ciência é, antes de tudo, entrar no
mundo da ciência, da sua história, do seu
desenvolvimento, das suas contradições, de seus
paradigmas, de suas rupturas.
Conteúdo x técnica


Ainda nos cursos de graduação,
observando as ementas, fica patente
a desconexão dos conteúdos com
outros, ao nosso ver, basilares:
sociologia da ciência, história e
filosofia da ciência
É como se aprendendo as técnicas de
redação vamos aprender, por
conseqüência, a desvendar o mundo
encantado da Ciência
Reflexões

Algumas dúvidas:
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

Diversidade de títulos, reflete diferentes
concepções da Ciência? E a tecnociência,
grande ausente no debate acadêmico?
Como são tratadas as diferentes concepções,
que, pela relação, vão do positivismo lógico,
passando pela crítica política até o
construtivismo social?
Se a Ciência é repassada como um processo
linear, evolucionista, ou se concebida, em
seus avanços e retrocessos, como saltos,
revoluções, construções, rupturas?
Pós-graduação



A diversidade de formação indica mais
possibilidades dialógicas.
No entanto, observando os conteúdos,
sente-se falta de um eixo organizador –
continua a fragmentação vista no
processo básico de formação.
Observa-se, por outro lado, a ausência
de disciplinas formadoras nas áreas de
Física, Química, Biologia, Estatística, em
detrimento da informação qualificada.
Dimensão ética e social



O pragmatismo formador dos conteúdos
limita o papel dos jornalistas a uma
perspectiva meramente funcionalista
É necessário recuperar a dimensão ética
e histórica do processo de produção da
ciência para uma melhor compreensão
dos fazeres da Ciência
Jornalista como intelectual do
conhecimento, historiador do cotidiano
e responsabilidade social
Jornalismo, Ciência e Sociedade

Entendemos que uma proposta básica para uma disciplina de
jornalismo científico deve contemplar as seguintes dimensões:
 A relação histórica entre ciência e divulgação
 Entender a ciência e o jornalismo como construções sociais
 Estabelecer links fortes com a sociologia e a filosofia da
ciência
 Fortalecer as bases de compreensão do método científico,
tirando o foco dos resultados e redirecionando os olhares
para a compreensão dos processos e das rotinas de
produção
 Construir esforços de renovação de linguagem, laboratórios
de experimentação, romper com os formatos tradicionais,
herméticos, sem vida
 Não perder de vista a questão antropoética – a ética da
sustentabilidade
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Apresentação