Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico Portefólio de Química 2014/2015 AP 1 Construção de uma pilha com diferença de potencial determinada Data: novembro/dezembro de 2014 Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Índice Introdução…………………………………………………………………….. 3 Material e reagentes………………………………………………………4 Procedimento……………………………………………………………….. 5 Cálculos prévios……………………………………………………………. 6 Registo de resultados……………………………………………………. 10 Erro relativo……………….…….…………………………………………… 11 Conclusão………………………………………………………………………14 Bibliografia…………………………………………………………………….15 Anexos……………………………………………………………………………16 Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Introdução Atualmente existem diferentes tipos de pilhas, as alcalinas são as mais comuns, pilhas de lítio, pilhas secas, entre outras que podem ser vistas aqui. A presente Atividade de Projeto Laboratorial tem como objetivo a construção de uma pilha com diferença de potencial determinada (1,5V). A pilha voltaica foi inventada por Alessandro Volta em 1980 e é por isso que a unidade da grandeza diferença de potencial é o volt. Para que uma pilha funcione é necessário que se garanta que as semi-equações de oxidação-redução ocorrem em separado, para isso são precisas duas semi-células, cada uma com um elétrodo e um eletrólito. O elétrodo onde ocorre oxidação é o elétrodo negativo ou ânodo, o elétrodo onde ocorre a redução é o elétrodo positivo ou cátodo. Para se garantir a eletroneutralidade dos eletrólitos, utiliza-se uma ponte salina que fornece iões positivos ao cátodo e negativos ao ânodo. Cada elétrodo da pilha possui um potencial padrão, ou seja, uma força eletromotriz calculada para a concentração de 1M e 25º C. É importante que as pilhas sejam recicladas pois, caso contrário, provocam poluição porque contém contaminantes perigosos que se forem libertados para as águas de lixiviação, por exemplo nos aterros, estando simplesmente abertas deixando, assim, escapar os metais tóxicos, se se misturarem com a chuva podem provocar contaminação de vegetais, e frutas, por exemplo. Para a construção da pilha em aula foi escolhido um elétrodo negativo (ânodo) de magnésio e um elétrodo positivo (cátodo) de cobre e outro de zinco. Para se calcular a diferença de potencial de uma pilha que não esteja nas condições padrão utiliza-se a equação de Nernst que tem o seguinte aspeto: Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Material e reagentes - Gobelé; Balão volumétrico; Placa de aquecimento; Vareta de vidro; Espátula; Balança; Conta-gotas; Funil; Lixa; Algodão; Voltímetro; Fios de ligação; Crocodilos; Tubo em U; Fio de Cobre Fita de magnésio Placa de zinco Água destilada CuSO4 * 5H2O (Nocivo | R1363) MgSO4 * 7H2O (R1421) ZnSO4 * 7H2O (R1382) Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Procedimento Preparação dos eletrólitos de CuSO4, MgSO4 e de ZnSO4: - Pesar 12,485 g de CuSO4, 12,324g de MgSO4 e 14,38g de ZnSO4; - Colocar num gobelé; - Juntar água destilada; - Agitar com a vareta de vidro até completa dissolução. Preparação da ponte salina: - Colocar, num gobelé, NaCl e adicionar água destilada e agitar, até se obter uma solução saturada; - Transferir a solução para o tubo em U; - Tapar as extremidades do tubo com algodão. Montagem da pilha: - Em dois gobelés, ter os eletrólitos; - Colocar o metal no respetivo eletrólito; - Ligar os crocodilos na extremidade do metal e ligar o fio ao voltímetro; - Colocar a ponte salina com cada extremidade em contacto com o eletrólito; - Observar e registar a diferença de potencial registada no voltímetro.; - Fazer variar a temperatura dos gobelés e alterar concentrações; - Registar a diferença de potencia registada no voltímetro. Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Cálculos prévios Cálculo da massa de MgSO4 (1M): Cálculo da massa de CuSO4 (1M): Cálculo da massa de ZnSO4 (1M): Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Cálculos prévios Cálculo da massa de MgSO4 (1/2M): Cálculo da massa de CuSO4 (2M): Cálculo da massa de ZnSO4 (1M): Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Cálculos prévios Semi-equação de oxidação (ânodo): Mg(s) -> Mg2+ (aq) + 2eSemi-equação de redução (cátodo): Cu2+ (aq) + 2e- -> Cu(s) Zn2+ (aq) +2e- -> Zn(s) Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Cálculos prévios Diferença de potencial da pilha de Mg (1/2M)/Cu(1M): Diferença de potencial da pilha de Mg (2M)/Cu(1M): Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Registo de resultados Ânodo θ(ºC) Mg(1M) Mg (1M) Mg(1/2M) Mg(2M) Cátodo θ(ºC) Cu(1M) Cu(1M) Zn(1M) Cu(1M) Luísa Neves n.º12 12ºCT 9 19 19 29 9 1.80V 1.75V 19 19 19 1.70V 0.75V 1.80V 1.70V 1.70V Química 2014/2015 AP 1 Erro relativo Pilha de Mg (1M)/Cu (1M) a 9° C: Pilha de Mg (1M) a 9°C/Cu (1M) a 29°C: Pilha de Mg (1M) a 9°C/Cu (1M) a 19°C: Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Erro relativo Pilha de Mg (1M)/Cu (1M) a 19°C: Pilha de Mg (2M)/Cu (1M) a 19°C: Pilha de Mg (1/2M)/Cu (1M) a 19°C: Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Erro relativo Pilha de Mg (1M)/Zn (1M) a 19°C: Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Conclusão Inicialmente utilizámos o cobre como cátodo e obteve-se um erro relativo entre os 30% e os 40% conforme a variação de temperatura. Por o erro ser sempre idêntico deduz-me que a causa de erro seja a mesma. Quando se baixou a concentração do magnésio para 1/2M verifica-se que o erro é maior, pode ser devido a erros na diluição. Pelo contrário, quando se aumentou a concentração para 2M o erro baixou significativamente. Depois, utilizámos um cátodo de zinco pois, calculando a diferença potencial padrão, dava 1,60V que é um valor perto do pretendido ( 1,5V). Como se verifica, no registo de resultados, obteve-se um valor de energia potencial muito baixo e, por consequência, o erro relativo é de 53,42%, um valor muito alto. Este erro deve ser devido à pouca fiabilidade da ponte salina utilizada pois não foi utilizada a ponte salina com ágar-ágar e pode ter havido contaminação pela solução saturada e os metais podiam não estar bem lixados. A variação de temperatura e concentração provoca uma variação de diferença potencial pouco significativa. Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Bibliografia SIMÕES, Teresa Sobrinho; QUEIRÓS, Maria Alexandra; SIMÕES, Maria Otilde, – Química em Contexto, Porto Editora, Porto, 2011, 1a edição; http://www2.iq.usp.br/docente/gcazzell/QFL4020_Aulas/EQ_Nernst_Exp.pdf http://cienciamax.no.sapo.pt/Quimica12U1APL.htm Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015 AP 1 Anexos Luísa Neves n.º12 12ºCT Química 2014/2015