FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SUMARÉ
CURSO DE COMERCIO EXTERIOR
PROJETO PEDAGÓGICO
DE CURSO
Em reestruturação – Núcleo Docente Estruturante do Curso
2015
Sumário
1. HISTÓRICO ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 5
1.2 ENTIDADE MANTENEDORA .......................................................................................................................................................................................................................................... 7
1.3 - CONSTITUIÇÃO DA MANTIDA ................................................................................................................................................................................................................................... 8
1.4 MISSÃO............................................................................................................................................................................................................................................................................ 8
1.5 - FINALIDADES ............................................................................................................................................................................................................................................................... 9
1.6 - INSERÇÃO REGIONAL .............................................................................................................................................................................................................................................. 10
1.6.1 - Caracterização do Espaço Geográfico do Entorno da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré ............................................................................................ 11
1.6.2 - Aspectos Políticos e Administrativos: ...................................................................................................................................................................................................................... 12
1.6.3 - Aspectos Históricos da Região de Sumaré: ............................................................................................................................................................................................................ 12
1.6.4 - Aspectos da Economia de Sumaré .......................................................................................................................................................................................................................... 13
1.6.5 - Transportes e Logística de Distribuição de Produtos: ............................................................................................................................................................................................. 14
1.7 - CONTEXTO EDUCACIONAL...................................................................................................................................................................................................................................... 14
1.7.1 - Aspectos Educacionais do município de Sumaré ..................................................................................................................................................................................... 14
1.8 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................................................................................................................................................... 15
2. CURSO – BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS............................................................................................................................................................................................. 16
2.1 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................................................................................................................................................... 16
2.2 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................................................................................................................................................... 16
2.3 – CONDIÇÕES DE OFERTA E FORMAS DE ACESSO AO CURSO ........................................................................................................................................................... 16
2.4 – REGIME DE MATRÍCULA ........................................................................................................................................................................................................................... 17
2.5 – MISSÃO DO CURSO ................................................................................................................................................................................................................................... 17
2.6 – PRINCÍPIOS NORTEADORES .................................................................................................................................................................................................................... 17
2.7 – LINHAS BÁSICAS E DIFERENCIADORAS DO CURSO ........................................................................................................................................................................... 19
No Ensino............................................................................................................................................................................................................................................................... 19
Na Pesquisa ........................................................................................................................................................................................................................................................... 19
Na Extensão........................................................................................................................................................................................................................................................... 20
2.8 – JUSTIFICATIVA DE IMPLANTAÇÃO .......................................................................................................................................................................................................... 20
2.9 - CONCEPÇÃO................................................................................................................................................................................................................................................ 21
2.10 - PERFIL DO CURSO ................................................................................................................................................................................................................................. 22
2.11 – OBJETIVOS ................................................................................................................................................................................................................................................ 25
2.12 - SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS .................................................................................................................................................................................................................. 25
2.13 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS .............................................................................................................................................................................................................. 26
2.14 - COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES ...................................................................................................................................................................................... 28
2.14.1 - Competências ........................................................................................................................................................................................................................................... 28
2.14.1.1 - Competências Profissionais ........................................................................................................................................................................................................... 28
2.14.1.2 - Competências Sociais .................................................................................................................................................................................................................... 32
2.14.1.3 - Competências Pessoais ................................................................................................................................................................................................................. 33
2.14.2 - Habilidades ....................................................................................................................................................................................................................................... 34
2.14.3 - Atitudes ..................................................................................................................................................................................................................................................... 34
2.15 – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO .................................................................................................................................................................................................................. 35
2.16 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................................................................................................................................. 35
2.17 - INOVAÇÕES SIGNIFICATIVAS ................................................................................................................................................................................................................. 39
2.18 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................................................................................................................. 40
2.19 – COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA ...................................................................................................................................................................... 41
1º. SEMESTRE ......................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2º. SEMESTRE ......................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
3º. SEMESTRE ......................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
4º. SEMESTRE ......................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
................................................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
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OPTATIVA I ............................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
................................................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
OPTATIVA II ...........................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.19.1 - ATIVIDADES TEÓRICO-PRATICAS .......................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.20- PLANEJAMENTO DAS DISCIPLINAS ........................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.21 - METODOLOGIA ..........................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.23 - AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.24 – ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .........................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.25 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...............................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2.26 - ATIVIDADES DE EXTENSÃO .................................................................................................................................................................................................................................. 43
2.27 - MONITORIA ................................................................................................................................................................................................................................................ 45
2.28 - INCORPORAÇÃO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS ............................................................................................................................................................................ 45
2.29 - COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS .................................................................................................................................................................... 46
2.29.1 - Dados da Coordenadora .......................................................................................................................................................................................................................... 47
2.29.2 - Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso ................................................................................................................................................................. 47
3. CORPO DOCENTE ........................................................................................................................................................................................................................................... 47
3.1 - CARACTERIZAÇÃO ..................................................................................................................................................................................................................................... 47
3.2 - PERFIL DO CORPO DOCENTE .................................................................................................................................................................................................................. 48
3.3 - DAS ATIVIDADES DOCENTES ................................................................................................................................................................................................................... 49
3.4 - DAS ATIVIDADES DE ENSINO.................................................................................................................................................................................................................... 49
3.5 - MOBILIDADE................................................................................................................................................................................................................................................. 50
3.6 - PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRA DOS DOCENTES ......................................................................................................................................................... 50
3.7 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA ............................................................................................................................................................... 51
3.8 - TITULAÇÃO, ÁREA DE CONHECIMENTO, DISCIPLINAS, EXPERIÊNCIA E PROFISSIONAL............................................................... Erro! Indicador não definido.
3.8.1 – Professores das Disciplinas do 1º. ao 8º. Semestres .............................................................................................................................................................................. 51
3.9 - NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE .......................................................................................................................................................................................... 52
3.10 - TITULAÇÃO E JORNADA DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
CORPO DISCENTE ............................................................................................................................................................................................................................................................. 53
4.1 – PERFIL DO CORPO DISCENTE ................................................................................................................................................................................................................. 53
4.2 – ATENÇÃO AOS DISCENTES ...................................................................................................................................................................................................................... 54
4.2.1 - Apoio Pedagógico ...................................................................................................................................................................................................................................... 54
4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos .............................................................................................................................................................................................................. 55
4.2.3 - Apoio Psicopedagógico .............................................................................................................................................................................................................................. 55
4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento ....................................................................................................................................................................................................................... 56
4.2.5 - Acompanhamento de Egressos ................................................................................................................................................................................................................. 56
4.2.6 - Bolsas de Estudo........................................................................................................................................................................................................................................ 56
5. INFRA ESTRUTURA ....................................................................................................................................................................................................................................................... 56
5.1 - Laboratórios e Equipamentos ......................................................................................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
5.2 - Infra-Estrutura Geral ...................................................................................................................................................................................................................................... 57
Salubridade ............................................................................................................................................................................................................................................................ 58
5.3 - Infra-Estrutura de Informática ....................................................................................................................................................................................................................... 59
5.3.1. - Plano De Atualização Tecnológica E Manutenção Dos Equipamentos .................................................................................................................................................. 59
5.4 - Infra-Estrutura de Acessibilidade às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais ............................................................................................................................. 59
5.5 - BIBLIOTECA.................................................................................................................................................................................................................................................. 59
Total ........................................................................................................................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
5.7.2 - Política Institucional para Atualização e Expansão do Acervo ........................................................................................................................................................... 61
5.7.3 - Espaço Físico...................................................................................................................................................................................................................................... 62
5.7.4 - Redes de Informação ........................................................................................................................................................................................................................ 62
5.7.5- Administração e Acesso ao Acervo...................................................................................................................................................................................................... 64
Horário de funcionamento .................................................................................................................................................................................................................................................... 64
5.7.7 - Serviços Prestados .............................................................................................................................................................................................................................. 64
5.7.8 - Processos Técnicos ............................................................................................................................................................................................................................ 64
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5.7.9 - Recursos Humanos ........................................................................................................................................................................................................................... 64
PROJETO DE PESQUISA ................................................................................................................................................................................................................................................... 65
6.1 - CONCEITO .................................................................................................................................................................................................................................................... 65
6.2 - FUNÇÕES ..................................................................................................................................................................................................................................................... 65
6.3 - PRINCÍPIOS NORTEADORES..................................................................................................................................................................................................................... 65
6.4 - OBJETIVOS................................................................................................................................................................................................................................................... 66
6.4.1 – Gerais ........................................................................................................................................................................................................................................................ 66
6.4.2 - Específicos ................................................................................................................................................................................................................................................. 66
6.5 - TIPOS DE PESQUISA .................................................................................................................................................................................................................................. 66
6.5.1 – Individuais ........................................................................................................................................................................................................................................... 66
6.5.2 – Grupais ................................................................................................................................................................................................................................................ 66
6.6 – NÍVEIS DE PESQUISA ................................................................................................................................................................................................................................ 66
6.6.1 - Iniciação Científica ............................................................................................................................................................................................................................... 66
6.6.2 - Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso .............................................................................................................................................................. 66
6.7 - LINHAS DE PESQUISA ................................................................................................................................................................................................................................ 67
6.9 - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS................................................................................................................. 67
6.9.1 - Normas para Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ............................................................................................................................................. 67
Obs.: Na introdução do trabalho poderá ser colocado um histórico da evolução do objeto de pesquisa. ........................................................................................................................ 69
7.2.2. Desenvolvimento ................................................................................................................................................................................................................................... 69
7.2.3. Conclusões e Recomendações ............................................................................................................................................................................................................ 69
7.2.4. Referências Bibliográficas .................................................................................................................................................................................................................... 69
7.2.5. Anexos ................................................................................................................................................................................................................................................... 70
8. PROJETO DE EXTENSÃO ............................................................................................................................................................................................................................................ 70
8.1 – CONCEITO DE EXTENSÃO - FUNDAMENTAÇÃO ................................................................................................................................................................................... 70
8.2 - DIRETRIZES ................................................................................................................................................................................................................................................. 71
8.3 - PRINCÍPIOS NORTEADORES..................................................................................................................................................................................................................... 72
8.4. PERFIL DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO ................................................................................................................................................................................................. 73
8.5. OBJETIVOS .................................................................................................................................................................................................................................................... 73
8.5.1 - Gerais ......................................................................................................................................................................................................................................................... 73
8.5.2 - Específicos ........................................................................................................................................................................................................................................... 73
8.6 - NORMAS INSTITUCIONAIS PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO.......................................................................................................................... 74
8.7 - FORMAS DE COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................................................... 75
DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................................................................................................................... 75
ANEXO I – PLANOS DE ENSINO ........................................................................................................................................................................................................................................ 75
ANEXO II – REGULAMENTO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO ..................................................................................................................................................................................... 75
ANEXOIII – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................................................................................................. 75
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1. HISTÓRICO
Vivemos hoje a chamada Sociedade da Informação, caracterizada por uma rápida
ampliação do conhecimento e do acesso facilitado às novas descobertas, mediante enorme
desenvolvimento dos meios de comunicação e informação. É uma época com enorme significado
para todos, em particular àqueles que militam ou irão militar no mundo educacional e empresarial e
que estarão no foco de nossas atividades de ensino, bem como, para as instituições dedicadas a
essas atividades.
Características dessa fase do desenvolvimento humano e suas implicações para os que
buscam o aprendizado nas áreas acadêmicas propostas, são as rápidas e abruptas mudanças
mercadológicas. Novos mercados surgem e amadurecem, e outros desaparecem. O mesmo ocorre
com produtos e serviços. Esse fluxo de mudanças gera desenvolvimento científico e tecnológico,
baseados nas necessidades dos mercados consumidores, e na identificação de novas tecnologias
para disponibilizar à sociedade.
Todo esse processo nas áreas de atividades econômico-financeiro leva a uma enorme
ampliação do leque de escolha e de oportunidades, necessitando o profissional de uma grande
agilidade para se posicionar no mercado.
As implicações para quem busca o ensino são amplas. Os estudantes sabem da
necessidade do aprendizado cada vez mais eficaz e ágil, que acompanhe todas as alterações do
mercado e os qualifiquem para serem competitivos nas diversas áreas de atuação.
As Instituições de Ensino precisam atender a essas demandas de modo eficaz e eficiente,
tornando-se mais produtivas ao prover os serviços que oferecem, acompanhando todo esse
processo de transformação e fazendo rapidamente as mudanças necessárias para não sucumbirem
ou permanecerem estáticas.
O processo de ensino-aprendizado nas Instituições de Ensino não deve somente ater-se ao
acúmulo do conhecimento informativo, do conteúdo e suas mudanças, mas deve ir além,
compreendendo o estudante e suas necessidades, motivações e interesses, promovendo e gerando
uma maior integração do seu potencial com o conteúdo e seus objetivos, estimulando seu senso
crítico e ampliando a visão de mundo e capacidade criativa.
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Há 80 anos, mais precisamente no ano de 1934, os primeiros dirigentes de nossa instituição,
a saber, os educadores Professora Maria Rachel Neves Soutto Mayor e Professor Milton Soutto
Mayor – educadores de larga experiência no âmbito da educação foram responsáveis pela fundação
do Colégio e Escola Normal Prudente de Morais, no Bairro de Santana, Zona Norte da cidade de
São Paulo, onde, inicialmente, foram oferecidos cursos do Ensino Fundamental.
No ano de 1940, credenciado pelo Governo do Estado de São Paulo, o colégio passou a
oferecer o curso de Admissão (preparatório para ingresso ao então Ginásio) e como corolário, surgiu
o curso Normal (Magistério) e o Colegial, em nível de Ensino Médio. Ainda naquele ano, no Ensino
Médio, foram criados os cursos técnicos de Contabilidade e de Administração.
A Organização Paulistana Educacional e Cultural, fundada em 1953, pelos mantenedores do
Colégio Prudente de Morais, traz a experiência na mantença de estabelecimentos de ensinos e a
tradição do Colégio Prudente de Morais, conquistada pela qualidade de ensino que sempre ofereceu
ao seu alunado.
O Colégio Prudente de Morais, que funcionava, desde a sua fundação, à Rua Dr. Zuquim,
no Bairro de Santana, nos seus três turnos de funcionamento e mais de 2.000 alunos matriculados,
oferecia os cursos de Pré-Escola, 1º Grau completo e 2º Grau com colegial, magistério, técnico de
contabilidade e técnico em administração. Em 1985, após desapropriação sofrida em favor do Metrô
de São Paulo, o Colégio muda sua sede para a Rua Duarte de Azevedo n.º 169/181 passando a
denominar-se Instituto de Educação Prudente de Morais, onde continuou a oferecer os mesmos
cursos, com qualidade e excelência de ensino que sempre o caracterizou.
Tendo como mantenedora a Organização Paulistana Educacional e Cultural, a Faculdade de
Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré foi autorizada a funcionar através do Decreto Federal
assinado pelo Presidente da República e pelo Ministro da Educação, em 13 de fevereiro de 1995. A
Portaria 2272, publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro de 1997, autorizou o
funcionamento do curso de Ciências Contábeis. O curso teve seu reconhecimento renovado pela
Portaria 656 de 22 de setembro de 2006, publicada no D.O.U de 25 de setembro de 2006.
A Instituição de Ensino Superior iniciou suas atividades em 1996, com o nome de OPEC
(Organização Paulista Educacional e Cultural), ministrando os curso Bacharelado em Administração,
Ciências Contábeis, Comunicação Social – Habilitação Publicidade e Propaganda. Ainda em 1996
recebeu o credenciamento do Ministério da Educação de acordo com o Decreto Federal nº 1.845,
tendo os seus cursos devidamente aprovados pelo Ministério da Educação.
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A partir de 2003 passou a ter também, os cursos de Pedagogia, com duração de 3 anos e
de Relações Internacionais; a partir de 2007 recebeu os cursos de Tecnólogo em Gestão de
Recursos Humanos, Gestão em Marketing e a partir de 2013 recebeu os cursos Gestão Financeira,
Comércio Exterior e Gestão Comercial.
Em 2009 passou a pertencer ao Grupo Polis Educacional e partir de 2012, por decisão dos
Mantenedores, passou a ser comandada pelo Grupo Educacional UNIESP, que a mantém hoje.
1.2 ENTIDADE MANTENEDORA
A unidade está conveniada com a União das Instituições Educacionais do Estado de
São Paulo, com sede à Rua Alvares Penteado, 139, Centro, na cidade de São Paulo – SP. A
UNIESP é uma “holding” e atua como gestora das unidades mencionadas, sendo responsável pelo
provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução dos objetivos educacionais de
suas geridas.
A expansão da holding vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a
implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macro-região que
ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo.
Essa experiência tem permitindo que ocorra um processo contínuo de aprendizagem
institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se
expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo,
novas competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que
é a tônica da Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que
qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma faculdade devido à dificuldades
financeiras, possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária.
Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades
assistenciais, que oferecem a concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida,
incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social,
por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores.
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A UNIESP tem como missão alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária,
permitindo a educação para todos e a inserção social, por meio da qualidade de ensino, da atuação
voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades compatíveis com a
realidade socio-econômica da região e de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de
projetos sociais voltados ao atendimento das necessidades da comunidade.
1.3 - CONSTITUIÇÃO DA MANTIDA
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, instituição de ensino
superior com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Sumaré/SP, mantida pela
UNIESP, com sede e foro na capital paulista, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica –
CNPJ Nº. 60.760.915/0001-27, e contrato social registrado no Cartório de Registro de Pessoas
Jurídicas de Sumaré/SP, será regida pela Constituição Federal, pelas normas e legislação do ensino
superior, pelo Regulamento da Mantenedora e por este Regimento Geral.
A administração da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré compreende
órgãos deliberativos, normativos e órgãos executivos.
São órgãos deliberativos e normativos o Conselho Superior e os Colegiados de Curso. São
órgãos executivos a Diretoria Geral, as Diretorias Administrativa e Financeira, e as coordenadorias
dos cursos autorizados pelo MEC.
1.4 MISSÃO
“Oferecer serviços educacionais que permitam aos seus
alunos se transformarem em cidadãos conscientes e profissionais
competentes, disseminando os conhecimentos adquiridos em prol da
sociedade onde se acham inseridos.”
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1.5 - FINALIDADES
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré está voltada para a formação
integral do ser humano como cidadão e tem por finalidades:
I – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e
colaborar na sua formação contínua;
III – incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento
da ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive;
IV – promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação
ou de outras formas de comunicação;
V – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI – estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;
VII – promover a extensão, aberta a participação da população, visando a difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na instituição.
Para consecução de seus objetivos, a Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de
Sumaré adotará normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo em
suas dependências campanhas ou atos isolados em desacordo com tais princípios, ainda que se
revistam de caráter meramente filosóficos.
A Faculdade pode ministrar as seguintes modalidades de curso:
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• Sequenciais por campo do saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a
candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela legislação pertinente à matéria;
• Graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e
tenham sido classificados em processo seletivo;
• Pós-Graduação, compreendendo cursos de especialização e aperfeiçoamento, abertos a
candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências estabelecidas
pelos órgãos competentes da faculdade;
• De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada
caso, pelos órgãos competentes da Faculdade.
1.6 - INSERÇÃO REGIONAL
A Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré localiza-se na cidade de mesmo
nome. Sumaré é um Município localizado na região sudeste do Estado, distante 114 Km da cidade
de São Paulo e integrante RMC – Região Metropolitana de Campinas. Está localizada entre as três
das principais Rodovias do Estado de São Paulo – Anhanguera – Dom Pedro – Bandeirantes.
Fundada em 1868, Sumaré tem sua origem vinculada à formação das sesmarias 1. As mais
antigas referências à região do Quilombo (como era conhecida em seus primórdios), há mais de 200
anos, são encontrados em documentos de doação das sesmarias. Com o desmembramento das
sesmarias, a região passa a ser formada por fazendas. Em suas culturas, destaque para o café.
Em 1875, com a inauguração da estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o
povoado progrediu rapidamente. A Estação recebeu o nome de um dos maiores engenheiros
brasileiros, Antônio Pereira Rebouças Filho.
Em 1920, em franco desenvolvimento, o povoado já contava com energia elétrica, posto
policial, iluminação pública, cartório, escola, serviço telefônico, igreja matriz, subprefeitura e pronto
socorro. O serviço de abastecimento de água foi inaugurado em 1934.
Com a passagem da estrada de ferro, Quilombo passou a ser chamado Rebouças. A
denominação Sumaré, nome de uma orquídea originária desta região, se deu em 1945, por meio de
Em meados do século XVIII, surge nesta região a Vila de São Carlos das Campinas. Ao seu redor vão surgindo as
sesmarias, grandes porções de terras incultas e devolutas que o governo imperial concedia a pessoas que gozavam de
prestígio pelo império português no Brasil.
1
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um plesbicito. A escolha do nome se deu em face que a legislação brasileira que impedia dois
povoados ter o mesmo nome. Na época, existia uma cidade, com nome de Rebouças, no Paraná. O
nome da orquídea Sumaré foi escolhida dez anos antes da emancipação politico administrativa do
município, que conquistaria a sua independência de Campinas no dia 1° de janeiro de 1953. Sumaré
é elevado à condição de Comarca no ano de 1954.
A partir da década de 60, a população sumareense passou a registrar um crescimento
vertiginoso. Na década de 70, o crescimento demográfico chegou a quase 400%. O crescimento
populacional se deu, basicamente, pela grande oferta de terrenos, a preços acessíveis, e pelo
desenvolvimento industrial. Sumaré passou a ser visto como uma terra de oportunidades, atraindo
migrantes de todas as regiões do Brasil.
Atualmente o município é considerado pelo IBGE como Município de Grande Atividade
Econômica, predominantemente industrial operando principalmente os setores automotivo, metalmecânica, plásticos e borracha, e químico. No setor agrícola, expressiva produção de cana-deaçucar, tomate (segundo produtor nacional) e batata inglesa. Os segmentos de comércio e de
prestação de serviços encontram-se em franco crescimento, com destaque recente para o setor de
armazenagem e transportes, instalação de hotéis, magazines, escolas etc. Sendo hoje o segundo
mercado consumidor entre as 19 cidades da Região Metropolitana de Campinas.
1.6.1 - Caracterização do Espaço Geográfico do Entorno da Faculdade de Educação e
Ciências Gerenciais de Sumaré
Segundo contextualização histórica realizada pelo historiador Francisco de Toledo, o
município de Sumaré foi instituído em 1953, por desmembramento de Campinas e encontra-se
dividido em dois distritos: Sumaré (sede da Comarca) e Nova Veneza. Possuía, em 2000, 8,4% da
população da Região Metropolitana de Campinas. Localiza-se a oeste da RMC, detém uma área de
153 km2 , ou 4,2% da área total da RMC. Distancia-se 125 km da cidade de São Paulo e 25km de
Campinas. Seu sistema geomorfológico insere-se na chamada zona da Depressão Periférica
Paulista, cujas formas de relevo predominantes são colinas médias em interflúvios mãos estreitos e
certa diversidade de solos.
Decorrente da urbanização, o processo de ocupação inadequado do solo promoveu na parte
oeste, crescente exploração predatória dos solos, acarretando perda de inúmeras cabeceiras de
drenagem, com o consequente rebaixamento dos lençóis e um danoso processo erosivo. Nessas
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áreas, a agricultura foi comprometida. Os solos de melhor qualidade são ocupados por culturas de
frutas, com maior presença de tomate e batata.
Considerando-se as zonas climáticas do Planeta, por sua latitude, o clima de Sumaré
classifica-se como tropical, com elevadas temperaturas que variam pouco ao longo do ano e chuvas
abundantes.
1.6.2 - Aspectos Políticos e Administrativos:
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, localizada na cidade do
mesmo nome, está inserida em uma das mais dinâmicas Regiões Metropolitanas do Estado de São
Paulo – a Região Metropolitana de Campinas (RMC). A RMC, criada pela Lei Complementar
Estadual nº 870, de 2000, é uma das regiões metropolitanas mais dinâmicas no cenário econômico
brasileiro. Seu Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 90 bilhões em 2012, representando 1,8% do
PIB Nacional.
Além de possuir uma economia forte e diversificada, a RMC destaca-se também pela
presença de centros inovadores no campo das pesquisas científicas e tecnológicas. Outro expoente
da região é o Aeroporto de Viracopos, localizado no município de Campinas. O aeroporto registra
um fluxo anual de cargas embarcadas e desembarcadas em vôos internacionais de cerca de 176 mil
toneladas. De cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas por via aérea no país,
uma passa por Viracopos, que, juntamente com os aeroportos de Guarulhos e do Rio de Janeiro,
respondem por 82% do fluxo anual de cargas desse tipo de transporte.
Fazem parte da RMC 19 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis,
Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova
Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e
Vinhedo.
1.6.3 - Aspectos Históricos da Região de Sumaré:
O município de Sumaré tem a sua historia traçada nos caminhos que formaram o território
paulista. O caminho traçado por Amador Bueno de Veiga para alcançar Goyazes, partia da vila de
São Paulo em direção à Jundiaí, atravessava Campinas de Mato Grosso (atual Campinas),
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chegando a Minas Gerais. Esse caminho desperta a cobiça pela Região do Ribeirão Quilombo, o
que faz com que muitas sesmarias sejam distribuídas às suas margens.
Aos poucos, apesar da mata fechada e abundante na região, novos caminhos eram abertos
surgindo pequenas fazendas de criação de gado com engenhos de pinga e açúcar, roças e pousos a
beira da estrada.
Daí se desenvolveu um pequeno povoado, passagem de tropeiros e viajantes. É na fazenda
do Quilombo, localizada no atual Distrito de Nova Veneza, uma das mais antigas da região, que se
têm indícios do inicio do povoamento do atual município de Sumaré.
1.6.4 - Aspectos da Economia de Sumaré
O processo de industrialização ocorrido nas últimas décadas colocou Sumaré entre os
maiores polos industrial do Estado de São Paulo. Esse processo começou no eixo da Via
Anhanguera e ganhou novas dimensões com a logística da região. A proximidade do Aeroporto
Internacional de Viracopos, do Polo Petroquímico de Paulínia, aliada à sofisticada malha rodoviária
da região e uma ferrovia faz do município um atrativo especial para investimentos.
A adoção de uma política de incentivos fiscais pela Prefeitura Municipal, principalmente a
partir de 1961, atraiu para Sumaré um elevado número de empresas nacionais e multinacionais.
Essa legislação, que previa isenção de impostos, aliada a uma oferta de terras com preços
acessíveis, principalmente às margens da Via Anhanguera, trouxe a instalação de aproximadamente
300 indústrias em quase 10 anos.
Hoje, o segmento industrial é o alicerce da economia de Sumaré. Os ramos com maior
expressão são metalúrgico, químico, elétrico e têxtil. Empresas de grande expressão estão
instaladas no município, como Honda, 3M do Brasil, Villares, Adere, Amanco, Buckman, Wabco,
Pastifício Selmi, Pirelli, Sata Brasil, Quinta Roda, Desleeclama, Syngenta, Sherwin Williams,
Schneider, Transitions Opticals, Sotreq, PPG. Sumaré integra o Pólo Tec Têxtil, que é o maior
conglomerado do gênero no País.
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1.6.5 - Transportes e Logística de Distribuição de Produtos:
A cidade de Sumaré possui posição privilegiada quanto à logística, sendo servida por
importantes rodovias, como a Anhanguera (que a liga a Campinas), Dom Pedro e Bandeirantes, que
ligam a região com a capital e constituem passagem para o oeste paulista;
1.7 - CONTEXTO EDUCACIONAL
1.7.1 - Aspectos Educacionais do município de Sumaré
Sumaré está próxima a uma das maiores universidades brasileiras: a Universidade Estadual
de Campinas. A cidade possui, além da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré
as Faculdades Net Work e Faculdades Anhanguera. São cento e cinquenta e três escolas públicas,
municipais e privadas, que atendem desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental a
médio, sendo uma delas com cursos profissionalizantes. Também estão presentes na cidade
grandes instituições como o Senai e SESI.
QUADRO 1 - TOTAL DE MATRÍCULAS EM 2012 NO MUNICIPIO DE SUMARÉ
Número total de escolas
153
Fonte: IBGE
Matriculas na Educação
Infantil
6.558
Matriculas no Ensino
Fundamental
34.055
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Matriculas no Ensino
Médio
10.897
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1.8 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional na Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré está
prevista no PDI e PPI em seu Programa de Avaliação Institucional que objetiva:
• Implantar um sistema de avaliação permanente na Instituição, com vistas a melhoria de
todas as ações da Faculdade nos campos do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão;
• Criar uma cultura que desenvolva, em todos os segmentos da comunidade universitária,
a consciência dos valores da Faculdade;
• Estabelecer um referencial permanente com o objetivo de planejar as ações que
conduzam a Instituição na busca da qualidade.
O processo de Avaliação Institucional a ser desenvolvido na Faculdade tem por objetivo
avaliar, a partir dos discentes e docentes, o grau de satisfação em relação aos cursos e aos serviços
prestados.
Assim, a principal finalidade desta avaliação é colocar em questão o conjunto de atividades
cumpridas pela instituição, identificando a causa de suas dificuldades e aprofundando a consciência
pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, detectando as
fragilidades e potencialidades nas dez dimensões previstas em lei.
Os resultados da Avaliação Institucional serão amplamente divulgados na Instituição e
servirão para um planejamento de ações para superação das dificuldades e uma melhor qualificação
institucional, priorizando ações de curto, médio e longo prazo.
O projeto de avaliação da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré está
amparado na legislação vigente, mais especificamente, o disposto na Lei Federal nº 10861, de 14 de
abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), na
Portaria nº 2051, de 9 de julho de 2004, do Ministro de Estado da Educação e nas Orientações
Gerais para Auto-avaliação Institucional formuladas pela CONAES.
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2. CURSO – BACHARELADO EM COMERCIO EXTERIOR
2.1 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
O curso de COMERCIO EXTERIOR funciona na Unidade da Faculdade de Educação e
Ciências Gerenciais de Sumaré – FECGS, localizada à Praça da República, n.º 72, Centro, Sumaré.
CURSO: Comercio Exterior - Tecnologo
VAGAS: *** vagas anuais
TURNOS: Diurno e Noturno
TURMAS: 40 alunos por turma
INTEGRALIZAÇÃO: Mínimo: 4 Semestres – Máximo: ** Semestres.
INGRESSO: Processo Seletivo
2.2 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Projeto Pedagógico do curso permitirá aos professores desenvolver com competência a
proposta educacional definida pela instituição de ensino superior. Por esse motivo, o projeto deve
refletir a missão e objetivos da Instituição e a forma como esta pretende interagir com a sociedade e
contribuir para atender às necessidades educacionais da mesma, tomando como parâmetros às
características sócio-culturais da sociedade onde está inserida, a filosofia educacional da Instituição,
as diretrizes curriculares e a política governamental para a educação superior do País.
2.3 – CONDIÇÕES DE OFERTA E FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O curso de Tecnólogo em Comercio Exterior, objeto deste projeto, a ser oferecido pela
Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, prevê a oferta de ** vagas
distribuídas em turmas de ** alunos, nos períodos diurno e noturno, cuja as formas de acesso ao
curso obedecem às normas legais vigentes e estão definidas no Regimento Geral da IES, é
reproduzido a seguir:
“Art. 56 - O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos
que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los dentro do estrito
limite das vagas oferecidas.
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Parágrafo único. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e
demais informações úteis.
Art. 57. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, que serão
avaliados através de provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior.
Art. 58. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis
mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza
a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la
ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos
fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas
poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente.
2.4 – REGIME DE MATRÍCULA
Os cursos da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré observam
regime de matrícula semestral e adotam o sistema curricular seriado. O ano letivo, como propõe a
LDB, tem no mínimo 200 dias de trabalho acadêmico efetivo, desenvolvidos entre fevereiro e
dezembro.
2.5 – MISSÃO DO CURSO
O curso em Comércio Exterior tem por missão formar profissionais capazes de atuar em
diferentes processos organizacionais relacionados às atividades de exportação e importação,
objetivando atender às necessidades de diferentes clientes de forma rápida e eficaz.
2.6 – PRINCÍPIOS NORTEADORES
As atividades a serem desenvolvidas pelo curso Bacharelado de C. Contábeis, fundamentarse-ão nos seguintes princípios:
• qualidade: entendida não só como busca de eficiência, eficácia e efetividade do
processo ensino-aprendizagem-educação-desenvolvimento proposto pelo curso, mas
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também como concretização de sua responsabilidade social e ética perante seus alunos,
docentes, funcionários, técnicos e a sociedade em geral;
• capacitação técnica: envolvendo aquisição dos conhecimentos básicos e essênciais ao
curso, visando resultados positivos no exame de proficiência profissional;
• atualização constante: no sentido da busca e adequação permanente de suas
propostas e ações ao desenvolvimento da sociedade, das ciências, artes e tecnologia;
• globalização: significando evitar compartimentalização dos conhecimentos e das ações,
buscando as possibilidades naturais de inter e transdisciplinaridade decorrentes da análise,
discussão e entendimento da formação do homem como “cidadão do mundo”;
• cidadania: visando ao direcionamento das suas funções de ensino, pesquisa, extensão
para a formação de profissionais críticos, conscientes, capazes de contribuir para a
transformação social, em busca da melhoria da qualidade de vida da população, sustentada
por justiça e equidade sociais, apoiando os gestores das entidades na busca da eficácia das
organizações;
• participação: entendida como democratização das decisões educacionais, resultante da
integração de todos os segmentos envolvidos no seu processo decisório;
• flexibilidade: significando adequação permanente às necessidades e possibilidades de
sua clientela e aos novos eixos direcionadores da sociedade e suas organizações, de hoje e
do futuro;
• parceria: possibilitando garantir entre educandos e educadores ações comuns em
benefício da aprendizagem de ambos, além de integração com a comunidade externa;
• transparência: nas decisões e ações educacionais visando um processo de crescimento
e confiança mútua de todos os envolvidos;
• indissolubilidade entre ensino-pesquisa-extensão: voltados à busca e aplicação da
verdade em benefício de melhor qualidade de vida para o homem e a sociedade em geral;
• regionalidade: buscando parceria com órgãos governamentais e a iniciativa privada,
contribuindo para o desenvolvimento auto-sustentado da região onde a instituição está
inserida, e à promoção de novas tecnologias que possam elevar o nível científico, técnicocultural e ético do homem da região;
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• democracia: tendo em vista aperfeiçoar as relações sociais fundadas nos critérios de
justiça social, além de ampliar as possibilidades de participação de todas as camadas da
própria instituição e da sociedade nas decisões que lhe são próprias, fortalecendo a
identidade cultural entre as pessoas envolvidas, a autonomia nas relações com as outras
regiões e mesmo com outros países, sempre direcionadas pelos princípios da igualdade e
da liberdade.
2.7 – LINHAS BÁSICAS E DIFERENCIADORAS DO CURSO
Orientam a ação acadêmica do curso Tecnólogo em Comercio Exterior as seguintes linhas:
No Ensino
• extrapolar a simples memorização mecânica de conhecimentos;
• estimular a construção do conhecimento a partir de vivências coletivas e desafiadoras;
• preocupar-se com a formação de atitudes éticas e sociais que possibilitem o
desenvolvimento do compromisso com um futuro mais justo e equitativo para a humanidade;
• proporcionar aos alunos o desenvolvimento de sua capacidade crítica e criativa a partir
de atividades didático-pedagógicas que exijam raciocínios lógicos mais complexos para a
solução de problemas;
• conscientizar a respeito da responsabilidade ética e social de cada aluno como futuro
profissional;
• desenvolver trabalho educacional que garanta interpelações positivas entre as pessoas
envolvidas, com reflexos no seu ambiente interno e externo.
Na Pesquisa
• produzir novos conhecimentos que possibilitem entendimento mais eficiente, eficaz e
efetivo no campo das Ciências Sociais Aplicadas;
• propiciar o desenvolvimento da ação criadora e da reflexão que permitam encontrar
novos indicadores para as ações em empresas e instituições públicas ou privadas.
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Na Extensão
O sentido da ação extensionistas deve refletir o seu enraizamento no contexto social,
construindo a base para os programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos
para a contínua revisão do fazer acadêmico:
• possibilitar a troca de conhecimentos e serviços entre curso e comunidade externa, com
benefícios para ambas;
• garantir avaliação permanente da ação educacional pela comunidade que, por sua vez,
definirá os parâmetros para a ação acadêmica do curso.
• interligar ensino e pesquisa de forma que as ações extensionistas fluam de programas
que integrem as ações universitárias;
• desenvolver programas interdisciplinares que possibilitem ações efetivas, voltadas para
a necessidade da região, de forma a concretizar o comprometimento permanente com a
transformação do homem e da sociedade;
• diversificar atividades extensionistas abrangendo serviços específicos da área dos cursos
oferecidos, por meio do estágio supervisionado, programas institucionais, projetos para
intervenções de realidade, atividades culturais, seminários, palestras, workshops e outros.
2.8 – JUSTIFICATIVA DE IMPLANTAÇÃO
No mundo contemporâneo, o papel da escola e do professor está sendo questionado e
redefinido de acordo com as necessidades e possibilidades apontadas em cada sociedade, segundo
suas características e a partir das novas concepções sobre educação, as revisões e atualizações
nas teorias de desenvolvimento e aprendizagem, o impacto das tecnologias da informação e das
comunicações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, suas metodologias, técnicas e
materiais de apoio, mudanças que também operam transformações nas diferentes formas de gestão
escolar.
No Brasil, além dessas transformações no âmbito do conhecimento e da técnica, concorrem
ainda para as profundas mudanças.
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2.9 - CONCEPÇÃO
O Curso Tecnólogo em Comercio Exterior ora proposto está organizado com base nas
Diretrizes Curriculares Nacionais e orientado por uma visão interdisciplinar que concebe sua
organização didático-pedagógica a partir do avanço da visão restrita de mundo e a compreensão da
complexidade da realidade e, reconhece assim, que todo conhecimento é igualmente importante.
Propõe ainda novas dimensões para o tecnólogo em comercio exterior, fundamentadas em
princípios coerentes com uma concepção do tecnólogo em comercio exterior comprometido com as
mudanças e com a responsabilidade social, tendo em vista as exigências tecnológicas, econômicas
e sociais.
Esses princípios extrapolam a ideia de base enquanto disciplinas comuns às Ciências
Sociais e Aplicadas, propondo linhas comuns de ação, redefinindo a orientação e os conteúdos das
disciplinas pedagógicas, e introduzindo novas disciplinas. Suas diretrizes propõem uma concepção
de contador que se caracterize por dominar um conjunto de conhecimentos fundamentais, no âmbito
filosófico, sociológico, político e psicológico do processo educativo, numa perspectiva que explore o
caráter científico da contabilidade sem perder de vista as suas finalidades maiores, ou seja, formar o
cidadão competente para a vida em sociedade.
Desta forma, a proposta do curso passa por uma concepção que legitima uma integração
entre teoria e prática, ação e reflexão, indivíduo e coletividade. Por outro lado, contempla a aquisição
e a participação do saber como uma ação cultural, resultante da interação de indivíduos plenamente
realizados, enquanto seres humanos e cidadãos. Superando, de um lado, a dicotomia entre
disciplinas pedagógicas e específicas e, de outro, reconsiderando o papel de todas elas na formação
do contador, cria-se uma nova metodologia vivenciada no decorrer de todo o curso, com vistas a
preparar o tecnólogo em comercio exterior a ser capaz de analisar não só questões de comercio
exterior intrínsecas à questão empresarial, mas também de outros setores ligados à ação de
comercio exterior.
O mercado de trabalho exige um novo profissional: habilitado para atuar em atividades de
diferentes áreas, com sólida formação, amplitude de conhecimentos e informações, habilidades
projetivas e atitudes éticas e de valoração humana. Assim, um profissional de comercio exterior com
esse perfil e com conhecimentos profundos dos elementos tecnológicos estará apto para atuar tanto
em instituições públicas como em empresas, centros educacionais, departamentos de recursos
humanos, centros de formação profissional, instituições e clínicas especializadas em projetos
empresariais e culturais.
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Há uma diversidade de práticas educativas na sociedade e, em todas elas, desde que se
configurem como intencionais, está presente a ação pedagógica. No campo da ação pedagógicoescolar distinguem-se três tipos de atividades:
2.10 - PERFIL DO CURSO
A estrutura curricular do Curso Tecnólogo em Comercio Exterior foi montada de modo a
possibilitar ao aluno uma sólida formação e uma amplitude de conhecimentos e informações através
de um processo interativo curricular e extracurricular.
O curso está organizado no regime seriado, com oferta semestral e integralização por
crédito ou carga horária e tem a prática educativa desenvolvida e orientada pelos seguintes
princípios:
• Postura Holística, caracterizada pela relação entre professor e aluno, entre formando e
mercado de trabalho e entre cidadão e sociedade. O aluno concilia as suas expectativas
com as demandas sociais, buscando a ampliação de seu conhecimento pela ação coletiva
através da implementação de metodologias que trabalhem explicitamente a noção de
totalidade. O processo de aprendizagem não se restringe à sala de aula ou mesmo aos
laboratórios; ele está permeado pela ação social concreta, na medida em que o educador e
o educando, necessariamente, interagem com a comunidade. Assim, o processo de
aprendizagem influencia, e é influenciado, pelo contexto sócio-político-econômico-cultural,
de forma que a Faculdade se torne efetivamente participante do cenário em que está
inserida. Isto faz com que a apropriação do conhecimento realizado pelo aluno não esteja
limitada à oferta de disciplinas ministradas em sala de aulas.
• Interdisciplinaridade, que redefine o processo educacional, admitindo, como premissa
básica, o fato de que o ato de ensinar, obrigatoriamente, se consolida pela troca de
experiências, de informações e de relações afetivas. Valoriza a auto-descoberta, e a efetiva
comunicação entre educador-educando e entre educandos, de modo que cada um possa
estabelecer caminhos próprios, descobertos e trilhados no momento mesmo de educar. A
interdisciplinaridade deve insurgir-se contra a fragmentação do saber que prioriza disciplinas
isoladas e conteúdos especializados e que impõe o professor como o único agente gerador
do processo de aprendizagem. Deve quebrar o isolamento das disciplinas pela circulação de
conceitos ou de esquemas cognitivos, pelas sobreposições e interferências, pelas
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complexidades de disciplinas em campos diferentes, pela emergência de novos esquemas
cognitivos e de novas hipóteses explicativas, e pela constituição de concepções
organizativas que permitam articular domínios disciplinares num sistema teórico comum.
Deve propiciar também o envolvimento do aluno nos processos construtivos, nas atividades
laboratoriais, em pesquisas, de intervenção, etc.
• Criatividade, definida como essencial ao projeto de vida de cada aluno, gerando
conhecimento, desenvolvendo habilidades e talentos com vistas à qualidade de vida e,
consequentemente, à realização e à potencialidade do “escutar com atentividade”, ou seja, a
sua integração enquanto Ser (que engloba aspectos profissionais, pessoais, políticos etc.),
através de uma postura reflexiva que envolve pensar, sentir, criticar de modo a compreender
e a participar de toda e qualquer organização humana e social. A criatividade deve ser vista
como a coragem do indivíduo de fazer as coisas além do senso comum. Está condicionada
à espontaneidade que estimula o indivíduo na direção de novas respostas a situações já
conhecidas ou na adequação de suas respostas a situações inesperadas. É deixar que a
intuição ajude a inteligência a resolver problemas.
• Flexibilização dos currículos que considera a estrutura curricular do curso, segundo
sua organização, recurso que ganha sentido não em relação ao ensino estruturado, mas em
relação aos domínios profissionais visados. Esse recurso tem um papel fundamental não só
na atualização de todos os envolvidos no processo, mas também no aprofundamento dos
conhecimentos relacionados com o trabalho do educador, necessários à atuação
contextualizada e à condição para a prática reflexiva do pedagogo.
• Práticas e Pesquisas Pedagógicas que constituem um importante instrumento de
aprendizagem por propiciar aos alunos a oportunidade de exercitarem as competências e
habilidades em contatos com experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao
curso. Possibilita também, a prática de estudos independentes, transversais e opcionais, a
concretização da interdisciplinaridade vivenciada na atuação profissional específica. Amplia
o repertório dos alunos no reconhecimento das peculiaridades da sociedade na qual irá
atuar e nas relações com o mundo do trabalho. Promove ainda, o desenvolvimento da
habilidade de buscar a formação continuada ao mostrar ao aluno as necessidades de
conhecimento que surgem da interação de disciplinas. Assim, as atividades são também um
canal importante na articulação da teoria com a prática visando a integração dos
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conhecimentos e competências tratados nas diferentes disciplinas e principalmente
integrando-as às diversas condições específicas, regionais e culturais, estabelecendo uma
compreensão interdisciplinar da formação proposta.
• Atitudes éticas e de valorização humana, caracterizadas pela preocupação com os
movimentos sociais que postulem ações concretas na luta pela preservação do meio
ambiente, redução das desigualdades sociais, humanização do capital, busca da
democratização das relações sociais, desenvolvimento de atitudes e de construção de
escala de valores, que possibilitem o acesso pleno à educação e à informação, única via
possível de promoção social.
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2.11 – OBJETIVOS
Pretende-se encarar a formação desse profissional do ponto de vista da realidade existencial
concreta de nossa população. Dessa forma, o curso pretende marcar sua presença pela qualidade
de ensino voltado ao Comércio Exterior e não como mais um curso de Comércio Exterior, pura e
simplesmente. O que se pretende é imprimir ações que conduzam à modernidade, visando uma
formação especial, possibilitando a atuação dos alunos nos diversos campos da vida social e
produtiva. Para tanto, o curso viabiliza minimamente:
a aquisição dos princípios teóricos
metodológicos que estão na base dos negócios internacionais e da tecnologia contemporânea; o
domínio de formas tecnológicas que permitam o exercício das funções de comércio exterior; o
domínio dos códigos das formas correntes de comunicação; a apropriação de conteúdos que
permitam a compreensão das relações econômico-sociais.
2.12 - SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS
A seleção de conteúdos para a formação de tecnólogo em comercio exterior, tem
como diretrizes:
garantir os conhecimentos para a consciência crítica necessária aos tecnólogos em
comercio exterior;
a articulação entre teoria e prática de modo articulado e sequencial com suas didáticas
específicas resultantes de pesquisas em áreas específicas;
considerar a avaliação como recurso de orientação dos trabalhos do professor e de
busca de autonomia para atuação na área da Educação.
Esse processo de educação insere-se em uma sociedade em mudanças e propostas
globalizadoras e forma um currículo capaz de preparar profissionais ágeis, críticos, criativos e
sensíveis, capazes de resolver problemas e antecipar crises, das quais ela tanto necessita.
A seleção de conteúdos também busca desenvolver processo de educação global, social,
política e transcendental de seus alunos, ultrapassando a fragmentação do conhecimento, da cultura
e das artes, valorizando situações coletivas, sócio construtivistas de ensino-aprendizagem,
educação, desenvolvimento.
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Nesse sentido, os conteúdos proporão uma passagem gradativa do ensino tradicional,
centrado no professor, para uma proposta construtivista e sócio-política de educação, centrada no
aluno em interação com grupo.
A partir de uma organização curricular flexível o Curso tecnólogo em comercio exterior deve
possibilitar ao profissional ser formado a partir das opções de conhecimento e de atuação no
mercado de trabalho; criando oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para
se atingir a competência desejada no desempenho profissional na área; priorizando a abordagem
pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno; articulando a reflexão teóricocrítica com os domínios da prática de modo a dar prioridade à abordagem intercultural, que concebe
a diferença como valor antropológico e como forma de desenvolver o espírito crítico frente à
realidade; promovendo a articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de
articulação direta com a pós-graduação na área do curso ou afins e propiciar o exercício da
autonomia universitária.
2.13 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
O avanço das pesquisas educacionais no último século trouxeram concepções pedagógicas
modernas, a maioria das quais têm se revelado positivas quando efetivamente aplicadas.
O curso de tecnólogo em comercio exterior busca harmonizar os princípios filosóficos da
mantenedora com as novas propostas e tendências educacionais no ensino. Como nenhum modelo
é completo em si, dentre as contribuições dos pesquisadores e educadores na linha educacional das
Ciências Sociais Aplicadas, o Curso de Tecnólogo em comercio exterior, através do trabalho
acadêmico procura seguir uma linha abrangente, que procura inserir em sua proposta metodológica:
as estratégias educacionais dos centros acadêmicos de relevância como USP, PUC e
UNICAMP e UNESP;
o desenvolvimento da pesquisa como instrumento de produção de conhecimento;
a orientação do estudo independente dos alunos com o intuito de implementar a utilização
da metodologia científica nas disciplinas;
a organização das aulas garantindo a interdisciplinaridade, ou seja, as inter-relações entre o
conhecimento de uma disciplina com as demais;
o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.
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Nenhuma Instituição ou nenhum destes educadores formulou uma proposta educacional
inteiramente nova ou que excluísse as demais propostas existentes. E nenhuma das propostas traz
em si a verdade pedagógica absoluta no que diz respeito ao ensino, mas procuram ser caminhos em
direção a uma prática pedagógica aperfeiçoada. Estes modelos não são completos em si, mas
apontam para uma complementação que se faz necessária, a fim de dar equilíbrio ao pensamento
educacional contemporâneo. No nosso caso, para o ensino, as práticas que visam aperfeiçoar o
domínio, a compreensão e a expressão, sempre serão priorizadas quando confrontadas com outras
propostas.
Acredita que o conhecimento se constrói a partir da constante interação aluno, professor e
conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais). Seus professores, ao mesmo tempo em que
são coordenadores, também são facilitadores da aprendizagem, nunca agindo como donos
absolutos da verdade, mas caminhando em direção a ela e compartilhando conhecimentos e
experiências como profundos conhecedores (domínio) da sua área de atuação.
Defende também a teoria de que os alunos constroem o seu conhecimento a partir da sua
interação constante com os conteúdos, com os colegas, com os professores e por meio das
múltiplas relações de aprendizagem proporcionadas pelo ambiente acadêmico da Faculdade. A
relação dos alunos diretamente com o conhecimento não acontece de forma a sobrecarregá-los,
mas de forma progressiva e gradual. Os estudantes são levados a um estudo crítico das disciplinas.
No entanto, esta crítica se volta para a busca de soluções e crescimento.
Os alunos devem aprender por si. O papel do professor é o de ser um elo, um facilitador, um
instrutor, um mediador e um coordenador na interação entre o saber (cultura, ciência, sociedade) e o
educando.
Os professores devem buscar manter um relacionamento de amizade, paciência e
segurança. Procurar manifestar habilidade e imparcialidade ao guiar o educando na construção e
descoberta dos saberes. Os professores deverão buscar, ainda, descobrir os dons e talentos dos
alunos, buscando levá-los à pesquisa, à análise, à reflexão e à prática.
Desta forma, a Faculdade valoriza o trabalho do professor universitário e da equipe
acadêmica. Reconhece a importância do papel docente na formação discente e trata o profissional
com respeito e dignidade, valorizando-o sempre, dentro e fora da sala de aula.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 27
Esta proposta metodológica busca também agregar recursos e tecnologias. Sabemos que
estas não são as bases da qualidade, mas têm a consciência do quanto isso pode ajudar e fortalecer
a qualidade do ensino.
Ao conteúdo curricular é dada progressão lógica, respeitando a individualidade e a
capacidade dos alunos, bem como a inter-relação entre os conteúdos. Desafia os alunos a
trabalharem em equipes e grupos. Não tem receio das trocas de experiências e do crescimento que
isto proporciona ,pois motiva a interação e o desenvolvimento de habilidades de relacionamento
interpessoal. A aprendizagem é o caminhar em direção ao desenvolvimento e descoberta, fruto da
compreensão, interação, reflexão e experiências. A aprendizagem é interativa, mas a participação
do professor conduz o processo.
A prática acadêmica busca sempre ser a realidade dos ideais propostos. E assim a
aplicação é crescente e dinâmica na transformação progressiva e positiva do estágio no qual o
educando se encontra. Como muitos valores positivos têm-se perdido na sociedade, torna-se mais
necessária a ênfase nesta direção. A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré,
além de procurar suprir esta lacuna, busca ser exemplo na formação de procedimentos e caracteres.
2.14 - COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES
As competências, habilidades e atitudes a serem construídas nos alunos de tecnólogo em
comercio exterior da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré devem ser
complementadas e contextualizadas em cada etapa e área do conhecimento a ser trabalhada, além
de adequadas às possibilidades de aprendizagem dos alunos e englobam, de acordo com as
propostas regimentais e pedagógicas da Faculdade, a legislação em vigor para a formação de
Tecnólogo em Comercio Exterior e distribuem-se em três grandes grupos:
2.14.1 - Competências
2.14.1.1 - Competências Profissionais
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais uma simples análise
demonstra já a necessidade da influência e participação docente, que se faz indispensável para a
sua incorporação:
 Ter uma visão global do ambiente econômico e financeiro, nacional e internacional e suas
influências nas alterações patrimoniais;
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 28
 Aplicar métodos e meios para registro histórico dos fatos econômicos e financeiros;
 Ter uma visão dinâmica e sistêmica da empresa pela interpretação dos registros das mutações
patrimoniais;
 Colaborar, através da sugestão de metas e estratégias, para que a empresa alcance a
maximização do lucro e sua maior participação na coletividade;
 Ter responsabilidade ética e social para a com a empresa, a sociedade e a profissão tecnólogo
em comercio exterior como um todo;
 Utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem da tecnologia em comercio exterior;
 Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus
usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
 Desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes
multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e
disseminação de informações de tecnólogos em Comercio Exterior, com reconhecido nível de
precisão;
 Exercer suas funções com o expressivo domínio das funções contábeis e atuariais que
viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou
institucional o pleno cumprimento da sua responsabilidade quanto ao gerenciamento, aos
controles e à prestação de contas da sua gestão perante à sociedade, gerando também
informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores
orientados para a cidadania;
 Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da
legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.
 Para alcançar estes objetivos, o Projeto Pedagógico baseia-se em fundamentos filosóficos que
permeiam todas as atividades e ações do dia-a-dia da construção do Curso de Tecnólogo em
Comercio Exterior e que estão intrinsecamente relacionados com as funções que o Tecnólogo
em comercio Exterior desempenha na sociedade como cidadão e como profissional de
Comercio Exterior.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 29
 Para além da aquisição de conhecimento técnico-científico necessários ao desempenho
satisfatório de suas funções técnicas, administrativas ou de investigação, o Tecnólogo em
Comercio Exterior precisa estar em consonância com o seu tempo e preparado para atuar
numa sociedade em constante transformação científica e tecnológica, geradoras de conflitos
técnicos, éticos e de questionamento do status quo.
 Nesse sentido, o Projeto Pedagógico busca cultivar os valores humanistas nas práticas
pedagógicas, visando preservar na sociedade a cultura da tolerância às diferenças, o espírito
altruísta e a busca incessante pela equidade de oportunidades e de conhecimento como forma
de superar as dificuldades individuais e coletivas, próprias de uma sociedade ainda com
grandes diferenças econômicas e de acesso à educação.
 Dentro dessa perspectiva é indispensável reafirmar nosso compromisso com:
 A ética e o desenvolvimento de princípios que assegurem relações saudáveis no interior da
Instituição de ensino, entre professor-aluno, nos campos de estágios, na comunidade, na
equipe profissional e com os usuários dos serviços.
 A investigação científica – como norteadora da prática profissional na contabilidade que coloca
o estudante, desde o início do curso, em contato com o processo de produção científica de
modo a cultivar o espírito crítico e reflexivo sobre a produção científica na área de Comercio
Exterior.
 Com o processo de aquisição de habilidades e atitudes – para que o mesmo seja a base de
apoio ao exercício profissional. Esse pressuposto visa garantir que a formação do Tecnólogo
em Comercio Exterior não se reduza à sua dimensão técnica.
 Com a educação continuada como forma de manter o profissional da contabilidade atualizado e
apto a responder prontamente às mudanças requeridas pelo mercado de trabalho.
A concepção do Curso Tecnólogo em Comercio Exterior da Faculdade de Educação e
Ciências Gerenciais de Sumaré visa, em última instância, assegurar um processo continuado de
reflexão do contexto em que vivem e trabalham os estudantes, que em sua maioria, provém das
cidades da Região Metropolitana de Campinas, uma das mais desenvolvidas do país e da qual
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 30
Sumaré é parte, cujos indicadores de oferta de serviços apontam para uma situação relativamente
confortável, comparada às demais regiões do Estado e do país.
• ao comprometimento com os valores estéticos, políticos e éticos inspiradores da
sociedade democrática pautando suas ações
por princípios da ética democrática:
dignidade humana, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e
solidariedade, atuando como profissionais e como cidadãos; orientando suas escolhas e
decisões metodológicas e didáticas por princípios éticos, políticos e estéticos e por
pressupostos epistemológicos coerentes, reconhecendo e respeitando a diversidade
manifesta por seus alunos, em seus aspectos sociais, culturais e físicos, zelando pela
dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua responsabilidade;
•
ao domínio dos conteúdos a serem socialiados, de seus significados em diferentes
contextos e de sua articulação interdisciplinar, conhecendo e dominando os conteúdos
básicos inerentes às áreas/disciplinas de conhecimento e às questões sociais que serão
objeto da atividade contábeis, adequando-os às, relacionando-os com os fatos, tendências,
fenômenos ou movimentos da atualidade e os fatos significativos da vida pessoal, social e
profissional dos alunos; compartilhando saberes com especialistas de diferentes
áreas/disciplinas de conhecimento, e articulando em seu trabalho as contribuições dessas
áreas; sendo proficiente no uso da língua portuguesa (oral e escrita) em todas as tarefas,
atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício profissional; fazendo
uso das novas linguagens e tecnologias, considerando os âmbitos do ensino e da gestão,
•
ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional desenvolvendo-se
profissionalmente, ampliando seu horizonte cultural, adotando uma atitude de
disponibilidade para a atualização, flexibilidade para mudanças, gosto pela leitura e
empenho no uso da escrita como instrumento de desenvolvimento profissional; elaborando
e desenvolvendo projetos pessoais de estudo e trabalho, empenhando-se em compartilhar a
prática e produzir coletivamente; utilizando o conhecimento sobre a legislação que rege sua
atividade profissional e participar de associações da categoria, estabelecendo intercâmbio
com outros profissionais em eventos de natureza sindical, científica e cultural.
O desenvolvimento das competências profissionais pressupõe que os estudantes dos cursos
de Tecnólogo em Comercio Exterior tenham construído antes do ingresso no ensino superior os
conhecimentos e desenvolvido as competências previstos para a conclusão da escolaridade básica.
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Página 31
Entretanto, a realidade atual do sistema educacional brasileiro é marcada por uma formação básica
precária e, muitas vezes, insuficiente como base para qualquer formação profissional.
Sendo assim, a formação do Tecnólogo em Comercio Exterior tem que garantir que os
aspirantes à contador dominem efetivamente esses conhecimentos. Sempre que necessário, são
oferecidas unidades curriculares de complementação dos conhecimentos relacionados ao uso eficaz
da linguagem e aos demais conteúdos.
Essa intervenção é concretizada por programas ou ações especiais, em módulos ou etapas
a serem oferecidos a todos os estudantes que revelem lacunas na sua formação básica, anterior ou
simultaneamente à formação profissional, durante o período que seja necessário para garantir seus
efeitos de longo prazo.
As eventuais dificuldades dos futuros profissionais devem ser tratadas com especial atenção
pelos formadores, uma vez que são nucleares na atuação profissional, mas, também, porque lhes
permitem buscar dados e informações referentes aos diversos assuntos dos quais terão de
apropriar-se continuamente.
Vale ressaltar que isso não pode ser feito por meio de simples "aulas de revisão" (sobre
assuntos que, muitas vezes, não foram "vistos"), de modo simplificado e sem a eficiência necessária.
Tais assuntos podem ser abordados numa perspectiva em que já se discuta, por exemplo, questões
de ordem didática envolvidas.
As Diretrizes e os Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
usados como balizadores de um diagnóstico a ser, necessariamente, realizado logo no início da
formação. Também, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é um bom instrumento de
avaliação desses conhecimentos essenciais.
2.14.1.2 - Competências Sociais
Importantes para um trabalho eficiente, efetivo e eficaz com pessoas que convivem no
mesmo ou em múltiplos ambientes de trabalho referem-se:
• ao relacionamento interpessoal, sendo fundamental é que se relacione bem com os
alunos, pais de alunos, demais professores e seus superiores hierárquicos, que tenha um
bom grau de estabilidade emocional que lhe garanta flexibilidade, atenção, simpatia,
compreensão e parceria com os alunos, que respeite as individualidades e as diferenças,
que esteja informado sobre as novas formas de ensino e aprendizagem que espera-se,
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nessa época, sejam de domínio dos profissionais da escola, permitindo e valorizando os
desempenhos individuais e não os massificados, repetitivos.
• às condições para motivação e questionamento, devendo ser questionador,
desequilibrador, motivador, desafiador, para proporcionar ao aluno o uso de todo seu
potencial interior, além de competente, será responsável, assíduo, pontual, organizado,
participativo e estará capacitado para, ao ensinar, também aprender; a estudar com seus
alunos e, ao avaliá-los, avaliar sua participação nos resultados, para possíveis revisões no
seu desempenho;
• à liderança preparando-se para ser um dos líderes da comunidade onde atua, capaz de
favorecer o processo educativo dentro e fora da sala de aula e da instituição;
•
à visão empreendedora que deve ser muito mais abrangente, assumindo-se como
educador humanista e cristão, oportunizando que seus alunos desenvolvam-se como seres
globais, construindo gradativa e permanentemente sua mente, seu coração, sua alma;
2.14.1.3 - Competências Pessoais
As competências pessoais devem ser construídas ao longo da vida, devendo imbuir toda a
formação do contador e referem-se:
•
ao compromisso político frente ao processo de construção interativa e crítica do
conhecimento e da educação organizada, solidária e transformadora e de atuar nas áreas
de ensino, pesquisa, em instituições escolares e não escolares;
• à transcendência de suas ações construindo-se como um profissional capaz de liderar
pessoas ao crescimento global, com capacidade para entender a transcendentalidade da
existência.
•
à responsabilidade ética pautando suas ações pelo paradigma humano-cristão,
orientando todas as pessoas de seu relacionamento e seus alunos, para que possam
auto-realizar-se e auto-motivar-se para ações educacionais com responsabilidades sociais,
éticas e transcendentais;
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2.14.2 - Habilidades
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré busca formar e desenvolver
nos seus alunos as seguintes habilidades:
Visão de Conjunto: Compreender uma estrutura sistêmica e a interação e interdependência
entre suas partes.
Compreensão: Compreender textos simples e complexos, organizar uma comunicação
verbal, seguir instruções, analisar situações e comportamentos de ensino e aprendizagem.
Interpretação: Identificar as relações entre as várias partes de uma comunicação, reordenála ou reorganizá-la segundo suas experiências e ideias; identificar e explicar as principais
ideias, tendências e sequências contidas em uma comunicação.
Análise: Analisar situações; distinguir fatos de opiniões ou hipóteses; distinguir material
relevante daqueles que não o são; desdobrar um todo em suas partes constitutivas e
perceber suas inter-relações e modos de organização.
Síntese: Produzir textos, instruções, comunicações; elaborar resumos, sumários, fórmulas,
resenhas, esquemas, quadros sinóticos, planos e projetos.
Aplicação: Aplicar princípios, fórmulas e critérios para estabelecer comunicação, interrelações e resolver problemas.
Avaliação: Avaliar material com referência a critérios previamente selecionados; avaliar a
exatidão de expressões, relatos, fatos, comunicações orais ou escritas, ações a partir de
evidências com precisão e coerência; medir, comparar, avaliar e atribuir valores a
resultados, fatos e ideias.
2.14.3 - Atitudes
Formar e/ou desenvolver as seguintes atitudes são os objetivos do Curso de Tecnólogo em
Comercio Exterior da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré:
•
valorização do profissional de ciências sociais aplicadas;
•
capacidade crítica;
•
responsabilidade;
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Página 34
•
compromisso;
•
honestidade intelectual;
•
ética profissional;
•
cooperação;
•
respeito às ideias das outras pessoas;
•
abertura para novas ideias;
•
sensibilidade.
2.15 – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO
As atividades do contador são imprescindíveis nas três principais atividades econômicas:
indústria, comércio e serviços. A era do conhecimento, na sociedade atual, obriga a uma maior
flexibilidade na aprendizagem, ampliando os horizontes específicos de cada área de negócios, e
gerando um processo inovador de formação universitária. Assim, ao final do curso pretende-se que o
aluno seja dotado das seguintes características:
 Competência em utilizar e disseminar a linguagem de negócios com vistas a tornar as
organizações competitivas, principalmente em ambientes de abertura de mercado e
globalização da economia;
 Capaz de gerar informações relevantes para que seus diversos usuários possam tomar as
melhores decisões;
 Precisão na identificação e mensuração dos fenômenos econômicos que afetam o
patrimônio das entidades;
 Condução ética de sua atividade profissional.
2.16 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O curso de Tecnólogo em Comercio Exterior oferecerá formação sólida comprometida com
as demandas profissionais exigidas pela Região Metropolitana de Campinas e pelas diretrizes
educacionais propostas pelo Ministério a Educação e Cultura.
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Página 35
Concluída a base da formação oferecida, os seus egressos recebem o grau de Tecnólogo
(s) em Comercio Exterior, com o qual fazem jus a atuar como Tecnólogo em Comercio Exterior em
qualquer instituição pública e/ou privada
Consequentemente, dependendo das necessidades e interesses locais e regionais, neste
curso, poderão ser, especialmente, aprofundadas questões que devam estar presentes na formação
dos profissionais relativas às exigências do Tecnólogo em Comercio Exterior globalizada. O
aprofundamento dessas áreas ou modalidade de ensino específico será comprovado, para os
devidos fins, pelo histórico escolar do egresso, não configurando de forma alguma uma habilitação.
Na organização curricular do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior deverão ser
observados, com especial atenção, os princípios constitucionais e legais; a diversidade social,
étnico-racial e regional do País; devem ensejar condições para que o futuro tecnólogo em Comercio
Exterior seja capaz de compreender as questões científicas, técnicas, econômicas e financeiras em
âmbito nacional e internacional nos diferentes modelos de organizações; apresentar pleno domínio
das responsabilidades funcionais envolvendo operações em comercio exterior e inovações
tecnológicas.
Por conseguinte, na aplicação destas diretrizes curriculares, há que se adotar como princípio
o respeito e a valorização de diferentes concepções teóricas e metodológicas, no campo da
tecnologia em comercio exterior e das áreas de conhecimento integrantes e subsidiárias à formação
de tecnólogos em comercio exterior.
Este preceito é denotativo da formação acadêmico-científica de qualidade e ensejará a
contribuição o tecnólogo em comercio exterior na definição do projeto pedagógico das instituições,
revelando capacidade crítica e analítica de avaliação quanto às implicações organizacionais com o
advento da tecnologia da informação.
A organização curricular do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior oferecerá um
núcleo de estudos básicos, um de aprofundamentos e diversificação de estudos e outro de estudos
integradores que propiciem, ao mesmo tempo, amplitude e identidade institucional, relativas à
formação do tecnologo. Compreenderá, além das aulas e dos estudos individuais e coletivos,
práticas de trabalhos acadêmicos, as de monitoria, as de estágio curricular, as de pesquisa, as de
extensão, as de participação em eventos e em outras atividades acadêmico-científicas, que
alarguem as experiências dos estudantes e consolidem a sua formação.
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A estrutura do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior, respeitadas a diversidade nacional
e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de:
 um conteúdo de formação básica que, sem perder de vista a diversidade e a
multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura
pertinente e de realidades regionais, de reflexão e ações críticas, articulará:
a) Estudos relacionados às outras áreas do conhecimento, sobretudo: administração,
economia, direito, métodos quantitativos, matemática e estatística;
b) Aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do
conhecimento, com pertinência ao campo da tecnologia em comercio exterior, que
contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
c) Demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade comercio exterior;
d) Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação de comercio exterior e de controle
gerencial, revelando capacidade crítico-analítica para avaliar as implicações organizacionais
com a tecnologia da informação;
e) Estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania,
sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;

um conteúdo de formação profissional voltado às teorias de comercio exterior
incluindo as noções de atividades atuárias e de qualificações de informações financeiras,
patrimoniais, governamentais e não-governamentais.
a) Utilização adequada das terminologias utilizadas em comercio exterior;
b) Elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz
dos seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
c) Estudo, análise das teorias de comercio exterior, a fim de elaborar propostas
consistentes e inovadoras.

um conteúdo de formação teórico-prático que prevê, atividades complementares,
estudos independentes, conteúdos optativos e prática em laboratório de informática.
a) Participação em seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica,
monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da instituição de Educação
Superior;
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b) Participação em atividades práticas, de modo a propiciar aos estudantes vivências, nas mais
diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de
estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos;
c) Atividades de comunicação e expressão cultural.
d) Estágios que podem ser realizados na própria instituição de ensino, mediante laboratórios
que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos
do comercio exterior.
Os conteúdos de formação deverão proporcionar aos estudantes, concomitantemente,
experiências cada vez mais complexas e abrangentes de construção de referências teórico
metodológicas próprias do comercio exterior, além de oportunizar a inserção na realidade social e
laboral de sua área de formação. Por isso, as atividades práticas deverão ocorrer ao longo do curso,
desde seu início.
A dinamicidade do projeto pedagógico do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior deverá
ser garantida por meio da organização de atividades acadêmicas, tais como: iniciação científica,
extensão, seminários, monitorias, participação em eventos científicos e outras alternativas de caráter
científico, político, cultural e artístico.
O estudo dos clássicos, das teorias contábeis e de questões correlatas, geradas em
diferentes contextos, nacionais, sociais, culturais devem proporcionar, aos estudantes, conhecer a
pluralidade de bases do pensamento educacional do tecnólogo em comercio exterior. Este estudo
deverá possibilitar a construção de referências para interpretar processos gerenciais, que ocorram
dentro e fora das instituições públicas e privadas.
Os estudos das metodologias do processo educativo não se descuidarão de compreender,
examinar, planejar, pôr em prática e avaliar processos de ensino e de aprendizagem, sempre tendo
presente que tanto quem ensina, como quem aprende, sempre ensina e aprende conteúdos,
valores, atitudes, posturas, procedimentos que se circunscrevem em instâncias ideológicas,
políticas, sociais, econômicas e culturais. Em outras palavras, não há como estudar processos
educativos, na sua relação ensinar-aprender, sem explicitar o que se quer ensinar e o que se
pretende aprender.
Esses estudos deverão, pois, se articular com os fundamentos da prática pedagógica,
buscando estabelecer uma relação dialógica entre quem ensina e quem aprende.
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O projeto pedagógico do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior deverá contemplar em
sua organização curricular conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro,
nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões
internacionais da contabilidade em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial
do Comércio (OMC) e pela peculiaridade das organizações governamentais.
Merece, igualmente, destaque a exigência de uma sólida formação teórico-prática e
interdisciplinar do Tecnólogo em Comercio Exterior, a qual exigirá, conforme mencionado
anteriormente, desde o início do curso, a familiarização com o exercício da profissão e da
organização e gestão, a participação em pesquisas acadêmico-científicas, as opções de
aprofundamento de estudos e a realização de trabalhos que permitam ao graduando articular, em
diferentes oportunidades, ideias e experiências, explicitando reflexões, analisando e interpretando
dados, fatos, situações, dialogando com os diferentes autores e teorias estudados.
Torna-se imprescindível que, no decorrer de todo o curso, os estudantes e seus professores
pesquisem, analisem e interpretem fundamentos históricos, políticos e sociais de processos
educativos; aprofundem e organizem didaticamente os conteúdos a ensinar; compreendam,
valorizem e levem em conta ao planejar, organizar e executar.
Os conteúdos de formação, da forma como se apresentam, devem propiciar a formação
daquele profissional que: pericia, audita, demonstra visão sistêmica e que entre outras arbitra
diferentes causas.
Em suma, estas diretrizes não esgotam, mas justificam as especificidades, as exigências e o
lugar particular do curso de Tecnólogo em Comercio Exterior na educação superior brasileira.
O trabalho pedagógico, e a ação docente constituem-se na centralidade do processo
formativo do Tecnólogo em Comercio Exterior. Por isso, conforme se vem insistindo ao longo deste
parecer, formação do mesmo se faz na pesquisa, no estudo e na prática em diferentes realidades.
2.17 - INOVAÇÕES SIGNIFICATIVAS
Prevê-se a implementação das seguintes inovações, visando à flexibilidade de organização
dos componentes curriculares, a criação de oportunidades diferenciadas de integralização do curso
por parte dos alunos, e às atividades práticas:
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2.18 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Concebido de forma integrada o curso de Tecnólogo em Comercio Exterior tem sua
estrutura curricular de acordo com a Resolução nº CNE/CES nº10 de 16 de dezembro de 2004, e
está organizada em quatro semestres letivos, com uma carga horária total de 1.803 horas, assim
distribuídas:
 1.603 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de
seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a bibliotecas e centros de
documentação, visitas a instituições educacionais e culturais, atividades práticas de
diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos;
 200 horas de atividades complementares ao curso, eventos culturais e/ou de natureza
educacional;
Os estudantes desenvolverão seus estudos mediante:
- disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica que
farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias de comercio
exterior que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e
internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais
do comercio exterior em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do
Comércio (OMC) e pela peculiaridade das organizações governamentais.
- atividades teórico-práticas envolvendo o planejamento e o desenvolvimento progressivo
do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão,
diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição decorrentes ou
articuladas às disciplinas, áreas de conhecimentos, seminários, eventos científico-culturais,
estudos curriculares, de modo a propiciar vivências em algumas modalidades e
experiências.
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2.19 – COMPONENTES CURRICULARES E CARGA HORÁRIA
Matriz Curricular unificada do Curso Superior de Tecnologia em COMÉRCIO
EXTERIOR
1º MÓDULO – FUNDAMENTOS DA GESTÃO (Comum para todos os Cursos)
CH
Atividades
Hora
COMPONENTES CURRICULARES
Presencial
Total
Semanal
Práticas
Relógio
Linguagem e Interpretação de Texto
4
80
80
66.66
Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos
4
80
80
66.66
Economia
4
80
80
66.66
Teoria das Organizações
4
80
80
66.66
Fundamentos de Marketing
4
80
80
66.66
Projeto Integrador – Gestão Estratégica
70
70
70
SUBTOTAL
20
400
70
470
403.33
2º MÓDULO – GESTÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR (Certificado de Qualificação Profissional
em Sistemática de Comércio Exterior)
CH
Atividades
Hora
COMPONENTES CURRICULARES
Presencial
Total
Semanal
Práticas
Relógio
Acordos e Barreiras Comerciais
4
80
80
66.66
Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro:
4
80
80
66,66
Estratégias e Políticas
Direito Aplicado ao Comércio Exterior
4
80
80
66.66
Sistema Aduaneiro Brasileiro
4
80
80
66.66
Incotems e Nomenclatura e Classificação de
4
80
80
66.66
Mercadorias
Projeto Integrador – Análise da Sistemática de
70
70
70
Comércio Exterior
SUBTOTAL
20
400
70
470
403.33
3º MÓDULO –GESTÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR – IMPORTAÇÃO
E EXPORTAÇÃO
(Certificado de Qualificação Profissional em Comércio Exterior – Negociação Internacional)
CH
Atividades
Hora
COMPONENTES CURRICULARES
Presencial
Total
Semanal
Práticas
Relógio
Espanhol Instrumental
2
40
40
33.33
Inglês Instrumental
4
80
80
66.66
Negociação Comercial e Financeira
4
80
80
66.66
Sistemática de Exportação
4
80
80
66.66
Sistemática de Importação
4
80
80
66.66
Tópicos de Comércio Exterior I
2
40
40
33.33
Projeto Integrador – Sistema Financeiro
70
70
70
Internacional
SUBTOTAL
20
400
70
470
403.33
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 41
4º MÓDULO – GESTÃO FINANCEIRA INTERNACIONAL (Certificado de Qualificação Profissional
em Operações Financeiras Internacionais)
CH
Atividades
Hora
COMPONENTES CURRICULARES
Presencial
Total
Semanal
Práticas
Relógio
Matemática Financeira
4
80
80
66.66
Moeda e Operações de Câmbio
4
80
80
66.66
Produtos e Formas de Pagamento e Financiamento
4
80
80
66.66
à Exportação
Produtos e Formas de Pagamento e Financiamento
4
80
80
66.66
à Importação
Tópicos de Comércio Exterior II
4
80
80
66.66
Projeto Integrador: Práticas Empresarias em
60
60
60
Comércio Exterior
SUBTOTAL
20
400
60
460
393.33
TOTAL DO CURSO
1.600
240
1.840
1.603
QUADRO RESUMO
CH de Componentes Presenciais
CH de Atividades Práticas – Projeto Integrador
Subtotal
Atividades Complementares
CH Total
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Hora Aula
1.600
Hora
Relógio
1.333
270
1.603
200
1.803
Página 42
2.26 - ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As atividades de extensão consistem em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma
relação de reciprocidade com a instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico. Por essa
razão, na faculdade a atividade de extensão se materializa através da vinculação do aluno a um
Projeto de Extensão.
São diretrizes de Extensão da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré
• A articulação e o diálogo com a sociedade, para que as ações e transformações
aconteçam reciprocamente;
• A integração entre ensino, pesquisa e extensão para que as ações extensionistas
integrem as ações universitárias;
• Programas extensionistas compromissados com as necessidades da região, de forma a
concretizar o comprometimento permanente com o social e a sua transformação;
• A utilização diversificada de modalidades e meios de atividades de extensão, sob a forma
de serviços, programas institucionais, de intervenção educativa, atividades culturais e de
vínculo da prática profissional dos alunos do curso nas organizações da região sob a forma
de Estágio Supervisionado;
• O trabalho extensionista refletindo a integração da Faculdade no contexto social como
base para programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a
constante revisão, revitalização e aperfeiçoamento da ação acadêmica universitária.
As atividades extensionistas da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré
estão voltadas:
• À maior qualificação técnico-profissional de docentes, discentes e técnicos;
• À melhoria das condições de vida da população;
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 43
• Ao crescimento das pessoas como seres humanos, com responsabilidade ética e que
precisam crescer espiritualmente, e com dignidade;
• À busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas gerenciais e educacionais
da instituição e da comunidade local e regional.
São objetivos das atividades extensionistas da Faculdade de Educação e Ciências
Gerenciais de Sumaré:
• Contribuir para maior integração entre a Faculdade e a comunidade, com benefícios
recíprocos;
• Desenvolver programas que possam contribuir para a melhoria da atuação da Instituição
e da sociedade na qual se insere;
• Permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para que correspondam
às exigências atuais da sociedade global e do aperfeiçoamento do homem-cidadãoprofissional;
• Efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e outras atividades,
que possam contribuir para o crescimento educacional das pessoas que integram o
ambiente externo e interno da instituição;
• Oferecer serviços de assessoria e consultoria à comunidade local e regional,
prioritariamente nas áreas de atuação pedagógica;
• Promover culturalmente a população, as comunidades e organizações abrangidas pela
ação institucional;
• Possibilitar, através de convênios de prestação de serviços, a divulgação de conquistas
gerenciais e técnicas da instituição, que possam melhorar a qualidade das atividades
educacionais desenvolvidas por outras instituições de ensino;
• Oferecer serviços de apoio ao município na área gerencial e de recursos humanos;
• Contribuir para a formação de profissionais e para a melhoria da qualidade do ensino, da
cultura, e outros aspectos das escolas, instituições e empresas locais, através de atividades
de aperfeiçoamento na área educacional e humana.
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 44
A IES pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano, que incluem seminários,
cursos de pequena duração, congressos, workshops, fóruns de debates e oficinas, com professores
e profissionais de alto nível técnico e acadêmico, como forma de proporcionar aos alunos a
interação e integração com esses profissionais de notório destaque no campo da Contabilidade.
• Seminários sobre temas atuais de Contabilidade;
• Cursos rápidos para contadores;
• Fóruns de debates na área contábil.
2.27 - MONITORIA
Com a finalidade de garantir a qualidade da aprendizagem, prestar apoio às disciplinas e
incentivar a carreira docente, o curso de Pedagogia, oferecerá oportunidade de monitoria aos alunos
que apresentarem desempenho excelente, nas disciplinas apontadas, obedecendo a regulamento
próprio,
A implantação da monitoria no âmbito da faculdade é contemplada pelo que preceitua a LDB
(Lei 9.394/96), em seu Artigo 84, quando afirma: “os discentes da Educação Superior poderão ser
aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo funções de
monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”.
É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tornar-se parte fundamental no
processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como uma alternativa que desperta vocação
para a docência a ser exercida talvez em futuro próximo, e para o desenvolvimento de atividades de
pesquisa e extensão.
2.28 - INCORPORAÇÃO DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS
Prevê-se a utilização da tecnologia de informação e de comunicação para desenvolver
atividades que ampliem a capacidade de melhorar:
• A flexibilidade de organização dos componentes curriculares;
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 45
• A criação de oportunidades diferenciadas de integralização do curso por parte dos
alunos;
• A realização de atividades práticas e estágios.
• Uso da internet
2.29 - COORDENAÇÃO DO CURSO DE COMERCIO EXTERIOR
Sua competência e atribuições estão expressas no Regimento Geral da Faculdade,
conforme reproduzimos abaixo:
Art. 31. Compete ao Coordenador de Curso:
I - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II - representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;
III - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a
organização do calendário acadêmico;
IV - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos de
ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;
VI - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;
VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX - executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais
órgãos da Faculdade;
X - exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem
atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da Faculdade.
O coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestao de Recursos,
que também é professor do curso, destinará carga horária semanal
diretamente ligada a quantidade de alunos que estiverem matriculados no
curso, a saber:
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Página 46
Quantidade de Alunos
Até 100 alunos
Até 150 alunos
Até 200 alunos
Até 250 alunos
Até 300 alunos
Até 400 alunos
Até 500 alunos
Até 600 alunos
Até 700 alunos
Até 800 alunos
Até 900 alunos
Acima de 900 alunos
Carga horária da coordenação
4h
6h
8h
12h
20h
24h
28h
30h
32h
36h
40h
44h
Pretende-se que a coordenação do curso seja realizada em tempo integral,
das quais, 20 horas semanais dedicadas à exclusiva administração e condução do
curso, bem como atividades acadêmicas e administrativas, que abrangem a
supervisão do corpo docente para implementação deste projeto. Dentre suas
atividades dar suporte às necessidades do corpo discente, convocando e
coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua reuniões de
colegiado, e com o corpo discente para a identificação de possíveis problemas e
do bom andamento do curso. Também lecionar disciplinas no próprio curso. Essa
vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais profissionalizada,
pautada na prática diária com alunos e com docentes.
2.29.1 - Dados da Coordenador
Professor Carlos Eduardo Veiga de Mattos Barretto.
.
2.29.2 - Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso
3. CORPO DOCENTE
3.1 - CARACTERIZAÇÃO
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
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Página 47
O corpo docente da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré,
especificamente os do curso de Ciências Contábeis, atende as exigências da legislação educacional
nos aspectos legais requeridos.
3.2 - PERFIL DO CORPO DOCENTE
Os professores do curso estão permanentemente preocupados com a aprendizagem como
processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à auto-imagem dos alunos como geradora de
melhor desempenho. Devem estar voltados para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente,
quanto no discente, das características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de
espírito empreendedor, visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e
adaptabilidade aos cenários de mudança.
O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de aperfeiçoamento
constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica, cultural e pedagógica, atitudes
responsáveis e éticas, demonstrando comprometimento com o futuro do país e da instituição,
capacidade para trabalho coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento
gradativo de sua carga horária de trabalho na instituição. A sua comprovada experiência na área do
curso e suas habilitações são fundamentais ao bom êxito das atividades.
Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem:
•
construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para
atuação na educação superior;
•
estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos do
conhecimento profissional de sua área de atuação;
•
entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se por e ir além dos
que os docentes deverão ensinar nas diferentes etapas do ensino de Ciências
Contábeis;
•
saber tratar os conteúdos a serem ensinados no curso, de modo articulado com
suas didáticas específicas;
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Página 48
•
entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do professor, a
autonomia dos alunos em relação ao seu processo de aprendizagem e a
qualificação de profissionais preparados para exercer a contabilidade.
3.3 - DAS ATIVIDADES DOCENTES
A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas seguintes atividades,
inerentes ao cargo de Professor:
• Em atividades de ensino;
• Em atividades de pesquisa e de extensão;
• Em atividades de capacitação;
• Em atividades de administração e de representação.
A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao ensino, considerando
que o processo ensino-aprendizagem constitui a atividade fim da instituição. As aulas devem ser
distribuídas de acordo com as necessidades de cada curso, priorizando o atendimento para o
processo ensino-aprendizagem, preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre os aspectos
administrativo e individual.
A destinação de carga horária para atendimento extra-classe aos alunos será efetuada de
acordo com critérios estabelecidos para cada Curso, devidamente aprovados nos colegiados
competentes, com aprovação da mantenedora.
3.4 - DAS ATIVIDADES DE ENSINO
Entende-se como atividade de ensino, as aulas presenciais e não presenciais, o
atendimento extra-classe aos alunos, as pendências, a orientação de estágio curricular obrigatório,
de trabalho de conclusão de curso, de monografia e de iniciação científica.
Para a garantia da qualidade de ensino, a diversidade de unidade curricular na carga horária
do professor deverá ser submetida a critérios estabelecidos pelos colegiados aos quais os cursos
estão vinculados.
A distribuição, efetivação, e controle da carga horária semanal do professor é de
responsabilidade e orientação do coordenador do curso, com a aprovação da mantenedora. O
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Página 49
professor deverá reservar um percentual da carga horária semanal de aulas para atividades didáticopedagógicas. A carga horária dedicada às atividades didático-pedagógicas destina-se à preparação
de aulas e de materiais didáticos, à avaliação, às reuniões pedagógicas, entre outras atividades
voltadas à melhoria da relação ensino-aprendizagem.
3.5 - MOBILIDADE
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré demandará esforços no sentido
de garantir aos seus alunos um corpo docente estável, identificado com os princípios da instituição,
com mobilidade mínima, ocorrendo sempre de forma controlada, organizada e substituição imediata.
3.6 - PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRA DOS DOCENTES
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré e sua Mantenedora adotam
uma política de recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes e não
docentes, visto que consideram que os educadores necessitam de ambiente democrático para o
desenvolvimento de sua complexa tarefa na produção e transmissão do saber e na formação
integral do educando.
Assim, a instituição tem, como princípios fundamentais, em sua política de recursos
humanos:
•
o desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes de sua
comunidade acadêmica;
•
o estímulo à criatividade e à participação de docentes e não-docentes em todas as
atividades da instituição, formais e informais;
•
o incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às iniciativas
individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação
docente e/ou técnico-profissional;
•
o aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação constante da
atualização dos padrões salariais de sua comunidade trabalhadora;
•
a busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho profissional de
docentes e não- docentes.
Encontra-se na Instituição, à disposição, o “Plano de Cargos, Salários e Carreira dos
Docentes”.
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3.7 - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
A Instituição pretende manter um Programa Institucional de Capacitação Docente, de caráter
permanente, com recursos próprios, com o objetivo de proporcionar possibilidades de reciclagem,
aperfeiçoamento e capacitação profissional dos docentes e técnicos administrativos, visando
aprimoramento do seus recursos humanos, para a consequente melhoria das suas atividades. As
regras e as normas de funcionamento encontram-se editadas em Portaria específica para este fim, à
disposição, na Instituição.
3.8.1 – Professores das Disciplinas do 1º. ao 4º. Semestres
1.º Semestre
2.º Semestre
3.º Semestre
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Linguagem e Interpretação de Textos
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Projeto Integrador
Acordos e Barreiras Comerciais
Contabilidade e Gestão estratégica de Custos
Economia
Teoria das Organizações
Fundamentos de Marketing
Estrutura do Comercio Exterior
Direito Aplicado ao Comercio Exterior
Sistema Aduaneiro Brasileiro
Incotems e Classificação de Mercadorias
Projeto Integrador : análise da sistemática de Comercio Exterior
Espanhol Instrumental
Inglês Instrumental
Negociação Comercial e Financeira
Sistemática de Exportação
Topicos de Comercio Exterior I
Sistema Financeiro Internacional
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
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4.º Semestre
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Disciplina
Professor
Projeto Integrador
Matemática Financeira
Moeda e Operações de Câmbio
Produtos e Formas de Pagamento e Financiamento à Importação
Produtos e Formas de pagamento e Financiamento à Exportação
Topicos de Comercio Exterior II
Praticas Empresariais de Comercio Exterior
3.9 - NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE é responsável direto pela elaboração e implantação
do projeto pedagógico do Curso de Ciências Contábeis e é formado por um grupo de professores
totalmente habilitados, que possuem experiência, visando a elaboração e implementação de um
curso que atenda à legislação em vigor e os anseios de qualidade de ensino, expressos neste
Projeto Pedagógico, e é composto pelos seguintes professores:
Atualmente a Faculdade tem 38,89% do quadro docente composto por mestres e doutores,
atendendo, assim, o mínimo proposto pela legislação vigente.
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Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 52
O Corpo Docente da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré se
apresenta em jornada parcial e horista, dedicada ao Curso de Ciências Contábeis e em outros
cursos da mesma Instituição.
CORPO DISCENTE
4.1 – PERFIL DO CORPO DISCENTE
Para ser aluno de um dos cursos da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de
Sumaré é necessário demonstrar competências para lidar, em nível pelo menos razoável, com os
conteúdos mínimos que integram os diferentes componentes do núcleo comum do currículo do
ensino médio. Deve apresentar raciocínio lógico, ter redação coerente, coesa, com começo, meio e
fim e abertura para a construção de novos conhecimentos, para aprender, além de uma concepção
adequada do contexto no qual está inserido.
A figura do aluno dentro do processo de ensino-aprendizagem constitui um aparente
paradoxo, cuja solução passa necessariamente pela adoção de um novo paradigma pedagógico. Ao
mesmo tempo em que o aprendiz se constitui, por um lado, no objetivo e figura primordial do
processo, configura-se na realidade como o componente que, na grande maioria das vezes, pelo
menos no ensino tradicional, normalmente atua como um elemento passivo e de menor importância
no sistema.
O que se pode aí constatar é a imensa responsabilidade educacional e social do professor,
ao verificar-se que, com relação aos pressupostos que devem ser assimilados pelo corpo discente, a
maior parcela deles está efetivamente mais ao alcance do docente do que do aprendiz. Tal
reconhecimento, entretanto, passa despercebido na educação tradicional, posto que normalmente
foge ao conteúdo da matéria.
A seguir estão discriminados os pressupostos para o aprendiz, nos quais uma simples
análise demonstra já a necessidade da influência e participação docente, que se faz indispensável
para a sua incorporação:
• Aprendizagem da estrutura básica do processo de ensino (forma);
• Conhecimento com relação às suas características como aprendiz;
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Página 53
• Certeza de estar inserido no estudo (conteúdo) de preferência;
• Abertura para o desenvolvimento das orientações necessárias;
• Participação em atendimento extra-classe;
• Predisposição para o estudo;
• Atitude ativa e de participação;
• Desenvolvimento do espírito colaborativo;
• Adoção de condutas externas compatíveis e favoráveis.
Partindo-se da essência da presente proposta para explicitar estes pressupostos, não se
pode conceber a possibilidade do estudante alcançar um bom nível de aproveitamento se não tiver
conhecimento dos meios de aprendizagem mais favoráveis à sua pessoa, para viabilizar os
procedimentos mais adequados ao seu próprio estudo.
Muito embora a necessária e indispensável participação do professor no auxílio a vários dos
aspectos aqui mencionados, existem outros inacessíveis ao docente e que dependem
fundamentalmente da conscientização, responsabilidade e maturidade do aprendiz. Veja-se que a
escolha do curso adequado, a predisposição para o estudo, o comportamento social, a experiência
extra-classe e o modus vivendi do aluno compõem um conjunto de elementos normalmente uma
participação mais efetiva do professor. Tratando-se aqui, entretanto, de um estudo sobre populações
de quase adultos, entende-se como já razoavelmente desenvolvidas muitas dessas características,
sendo suficiente muitas vezes apenas a ação de um catalizador, onde a figura do mestre pode se
fazer presente.
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré adota como política dar apoio
aos seus discentes, principalmente aqueles oriundos de escolas públicas, levando em conta as
dificuldades que os alunos apresentam ao ingressarem no ensino superior.
4.2 – ATENÇÃO AOS DISCENTES
4.2.1 - Apoio Pedagógico
A Direção e a Coordenação da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré
são os órgãos responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de:
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
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Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo de orientá-los
no processo de aprendizagem.
Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os problemas que
porventura existirem, deliberar sobre suas questões acadêmicas e pedagógicas.
Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso, comunicações
importantes dentre outras.
Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de interesse do
curso.
O atendimento individualizado e por grupos dá-se nos seguintes horários:
4.2.2 - Apoio à Participação em Eventos
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré assume como política
institucional apoiar os alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a
atualização e aperfeiçoamento de sua formação. Este apoio é realizado de divulgação e na forma
de facilitador de transporte aos alunos para eventos, visitas, publicação de artigos científicos,
elaboração de jornais e murais didático-pedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras
atividades voltadas para a formação adequada e atual dos discentes.
4.2.3 - Apoio Psicopedagógico
É política da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré garantir, na medida
de suas possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus alunos a
partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por meio da contratação de um
profissional devidamente qualificado.
Dessa forma, o aluno da Faculdade será atendido em suas necessidades e dificuldades
referentes a sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário agendado.
Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a diretoria e ou.
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Coordenação de curso encaminha para o apoio Psicopedagógico.
4.2.4 - Mecanismo de Nivelamento
Considerando as dificuldades apresentadas pelos alunos, oriundos principalmente de
escolas públicas e cursos supletivos que chegam aos seus diferentes cursos, com defasagens
significativas em componentes básicos no processo de aprendizagem nos diferentes cursos
oferecidos, especialmente Língua Portuguesa, a Faculdade disponibiliza aos seus alunos um
processo de ensino-aprendizado realizado a partir de metodologias diferenciadas que os auxiliem a
vencer suas dificuldades básicas e desenvolver um bom curso.
4.2.5 - Acompanhamento de Egressos
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré pretende utilizar-se de
mecanismos de acompanhamentos de seus egressos já previstos na Avaliação Institucional. Este
acompanhamento dar-se-á periodicamente por meio de correspondências, contatos pessoais e via
eletrônica, convites para a participação nos eventos especiais do Instituto, o que resulta em
relatórios sobre o desenvolvimento do egresso no mercado de trabalho. Além disso, esforços serão
envidados para a formação de uma Associação de Ex-Alunos.
4.2.6 - Bolsas de Estudo
São oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar para que possam
continuar seus estudos com dignidade. É política institucional oferecer aos alunos bolsa na forma de
percentual de desconto nas mensalidades de até 50%, contra a prestação de trabalho social
voluntário, enquadrados no Programa Institucional denominado “Universitário Cidadão”. A Instituição
mantém convênios, tais como: PROUNI, Escola da Família, Universidade na Alfabetização, Jovens
Acolhedores, FIES, Orgãos Públicos e parcerias com Empresas e Prefeituras da região, bem como
um Programa própio de Financimanto, o FINESP.
5. INFRA ESTRUTURA
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 56
5.2 - Infra-Estrutura Geral
ESPAÇO
DIMENSÃO
Sala diretoria
4,30 x 4,30
Sala Secretária / R.H
4,10 x 4,50
Sala Secretaria
7,40 x 4,40
Projetos Sociais / Finanças
4,50 x 4,10
Sala 01
9,10 x 7,20
Sala 02
7,40 x 6,62
Sala 03
8,40 x 6,30
Sala 04
11,20 x 10,90
CPA
4,40 x 2,20
Biblioteca
4.80 x 11.70
Sala Computador Pesquisa
4.65 x 3.00
Sala Estudo em grupo
4.65 x 3.00
Sala Estudo
4.88 x 11.70
Sala Processo Técnico
2.75 x 2.70
Banheiro Feminino
7.65 x 2.45
Banheiro Masculino
4.10 x 2.45
Banheiro Acesso Deficiente F/M
2.45 x 1.33
Sala Arquivo
8.32 x 7.07
Sala Coordenação
7.25 x 8.10
Cozinha
5.32 x 4.70
Laboratório de Informática
9.35 x 7.80
Cantina
4.70 x 4.20
Central Cópias
2.55 x 4.20
Sala Projeto social Guri
2.55 x 4.20
Sala 5
: 7.35 x 7.85
Sala 6
: 10.10 x 6.83
Sala 7
: 10.00 x 11.45
Sala 8
: 5.65 x 10.60
Sala 9
: 10.00 x 10.60
Sala 10
: 6.25 x 7.35
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
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Página 57
Sala 11
: 6.20 x 7.50
Deposito
: 6.10 x 3.80
Sala 12
: 6.00 x 7.65
Sala 13
: 6.20 x 9.80
Sala 14
: 10.40 x 7.94
Sala 15
: 6.20 x 8.00
Almoxarifado
6.20 x 5.10
Banheiro Feminino
4.20 x 2.95
Banheiro Masculino
4.20 x 2.95
Banheiro deficiente Feminino
2 x 1.45
Banheiro deficiente Masculino
2.00 x 1.45
Sala dos Professores
6.00 x 6.40
Apoio docente
II 2.00 x 3.32
CPD
6.20 x 4.67
As condições do espaço físico das salas de aula, quanto aos itens de salubridade, espaço
das salas em relação professor/aluno, circulação, iluminação natural e artificial, ventilação e
acústica, estão presentes no quadro, a seguir.
Quadro nº. 10 – Descrição do Espaço Físico das Salas de Aula
Salubridade
Espaço
Iluminação
Natural e
Ventilação
Iluminação
Artificial
Acústica
ESPAÇO FÍSICO DAS SALAS DE AULA
Apresentam condições propícias à saúde pública, em termos de arejamento,
oxigenação, higiene, e limpeza. Os ambientes são mantidos com serviços
diários de limpeza, por equipe responsável por esta atividade.
Dimensionadas na relação de 1,00 m2. por aluno, incluindo nesta metragem, a
área de circulação e o espaço do professor
Quanto à iluminação natural, todas as caxilharias foram dimensionadas
seguindo as normas do Código Sanitário Estadual, garantindo assim a
iluminação natural e ventilação
A iluminação artificial foi calculada atendendo as normas técnicas da ABNT,
quanto à quantidade de lâmpadas (lux), em função do uso específico (sala de
aula, biblioteca, laboratórios etc).
As salas de aulas foram implantadas em um posicionamento adequado em
relação ao distanciamento, garantindo um nível aceitável de ruído externo, não
comprometendo o desempenho professor-aluno.
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5.3 - Infra-Estrutura de Informática
Laboratório (nº e/ou nome)
Área (m2)
m2 por estação m2 por aluno
Laboratório de Informática I
60
2,00
1,18
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows XP Professional SP3,Office 2007,Visio 2007 ,Project 2007 ,Frontpage 2003,Leitor e impressora de
arquivos pdf ,Folhamatic ,Internet Explorer 8,Dev C++ Wamp ,Virtual pc 2007 ,Virtual Box,Delphi 7 ,Windows
media Player 11 ,Norton Corporate ,JRE (Java)
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
2 Switches
Qtde. Especificações
15
Pentium dual-core, 2GB RAM, HD 80GB, DVD
5.3.1. - Plano De Atualização Tecnológica E Manutenção Dos Equipamentos
Os equipamentos e a rede da Faculdade devem ser atualizados de acordo com as
necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes de performance, de
velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas, verifica-se a possibilidade de Upgrade
nos equipamentos e na rede.
A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser gasto
com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da necessidade de
verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações
tecnológicas feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores de cada
área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano orçamentário para ser
executado.
A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca dos
equipamentos dos mesmos a cada 5 anos ou quando se fizer necessário. Neste caso, a instituição
se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as disciplinas que os
necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores.
5.4 - Infra-Estrutura de Acessibilidade às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré possui infra-estrutura adaptada
aos requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais, de acordo com
as exigências contidas no Parecer Técnico nº 1126/2001.Possui banheiros adaptados.
5.5 - BIBLIOTECA
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A Biblioteca da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré proporciona
suporte para o desenvolvimento das funções de ensino, pesquisa e extensão, caracterizando-se
como uma biblioteca universitária, apresenta estrutura monolítica, tendo centralizada a gestão da
seleção, aquisição, tratamento técnico da informação e da prestação de serviços aos usuários,
conforme recomendam os padrões para este tipo de biblioteca. O Regimento da Biblioteca, que
especifica a estrutura organizacional e as atribuições dos setores, encontra-se à disposição, na
Instituição, para eventual consulta.
A Biblioteca atua como órgão facilitador das atividades de ensino, pesquisa e extensão,
mediante a promoção do conhecimento nas diversas áreas de atuação dos cursos da Faculdade de
Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré.
5.7.1 - Acervo Atual de Livros por Assuntos
Quadro nº. 27 – Acervo atual de Livros
LIVROS
PERIÓDICOS POR TÍTULOS
Área
Títulos
Volumes
Nacionais
Estrangeiro
Vídeos
CD
DVD
Volumes
Total
A Biblioteca está sendo constantemente atualizada, sendo incorporadas as BIBLIOGRAFIAS
BÁSICA e BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR à medida em que os cursos forem sendo implantados,
mediante sugestões fornecidas pelos professores e usuários.
A Biblioteca atende também usuários de outras Instituições, dando apoio à pesquisa de
trabalhos de conclusão de curso entre outros.
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Página 60
Aos usuários da Faculdade, é permitido o empréstimo, desde que, devidamente
matriculados. Para usuários de outras instituições é permitido a utilização do material no local.
5.7.2 - Política Institucional para Atualização e Expansão do Acervo
Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e aquisição do
acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia arrolada nos programas de
ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias
recomendadas pelas Comissões de Especialistas de Ensino do Ministério da Educação – CEE –
MEC. São consideradas, ainda, neste processo de seleção e aquisição, as resenhas publicadas nos
periódicos técnico-cientificos editados pelas principais instituições educacionais do país e do
exterior.
Além destes procedimentos, ainda são consideradas para seleção e aquisição destes
materiais, as BIBLIOGRAFIA BÁSICA encaminhadas semestralmente pelos Coordenadores dos
Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e alunos.
De forma geral, para assegurar a qualidade e atualização do acervo bibliográfico e
audiovisual, os critérios adotados são:
• adequação do material aos objetivos do curso e da disciplina;
• autoridade/conceito do autor;
• equilíbrio da obra quanto à distribuição do conteúdo;
• qualidade técnica quanto a ponto de vista gráfico e/ou sonoro;
• custo justificável em consideração à verba disponível;
• idioma acessível aos usuários;
• atualidade do material;
• disponibilização de livros-texto, na razão de um livro para cada 10 alunos matriculados na
disciplina, nos cursos de graduação;
• disponibilização da bibliografia complementar, na proporção de dois exemplares para
cada título;
• disponibilização dos demais títulos, em função de estatísticas de empréstimo e uso da
coleção e da disponibilidade de outros títulos similares na coleção da Biblioteca.
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Página 61
Para os periódicos, há uma seleção para os títulos de relevância para os cursos, estando a
coleção de periódicos, permanentemente, em desenvolvimento. Além destes critérios gerais, são
levados em conta o perfil da Instituição e de seus usuários, em termos de demanda da informação.
Para tanto, atua uma Comissão de Seleção, especialmente designada para este fim. O
detalhamento dos critérios e procedimentos está descrito no documento Política de Atualização e de
Expansão do Acervo da Biblioteca à disposição, na Instituição.
O acervo de periódicos haverá cuidado em manter atualizadas as assinaturas correntes,
adquirindo títulos nacionais e estrangeiros, de interesse para cada curso. Da mesma forma, os
periódicos específicos para os cursos da Instituição estão previstos de forma complementar ao
acervo dos demais cursos, como plano de expansão. Para tanto, serão adquiridos, no mínimo, 6
títulos de periódicos específicos da área, nacionais.
O acervo de CD/DVD-ROMs é o tipo de material informacional que deverá receber maior
atenção, visto permitir à comunidade acadêmica a consulta imediata às bases de dados em áreas
especificas, obras de referência, periódicos especializados, entre outros, substituindo, ainda,
gradativamente, as próprias fitas de vídeo. Este tipo de material representa, também, economia de
espaço físico, na guarda do acervo da Biblioteca.
5.7.3 - Espaço Físico
A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de serviços de
informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente e comunicação visual,
atendem aos padrões arquitetônicos vigentes. O ambiente atual da Biblioteca é composto dos
setores: o setor de empréstimo e acervo, leitura e
sala de estudos em grupo. Estes ambientes
estão dentro dos padrões utilizados para o grande fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que
o espaço requer.
A Biblioteca está localizada no andar térreo, com acesso direto pelo hall de entrada.
5.7.4 - Redes de Informação
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, opera com um provedor de
acesso à Internet que permite acesso à Internet aos alunos, professores e técnico-administrativos,
sem nenhum custo aos mesmos, objetivando ampliar seus conhecimentos. Na Biblioteca são
disponibilizados aos usuários, 04 terminais para acesso direto à Internet.
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A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré disponibiliza no site da
Instituição Biblioteca Virtual, que constitui-se em uma ferramenta de pesquisa de informações
científicas e de cunho geral, de forma gratuita, do que se encontra disponível na Internet, de acesso
livre ou de domínio público.
Caracteriza-se, assim, como um diretório de sítios disponíveis em ambiente WEB, que
guardem relação com o ensino superior no Brasil e no Exterior.
Para tanto, o acervo da Biblioteca Virtual é uma iniciativa de inclusão digital, em ambiente
dinâmico e interativo, que reúne, ordena e disponibiliza sítios de periódicos em linha, teses e
dissertações, bases de dados, portais web, bibliotecas digitais, links para o ensino superior e links
para serviços públicos, de acesso livre, na Internet.
A finalidade maior da Biblioteca Virtual é auxiliar e estimular o interesse pela pesquisa
científica e por estudos em geral, complementando o acervo da Biblioteca.
INSTITUIÇÃO
Bibliotecas Virtuais
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ENDEREÇO ELETRÔNICO
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5.7.5- Administração e Acesso ao Acervo
Horário de funcionamento
A Biblioteca funciona, de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 22h, totalizando uma carga
horária semanal de 70 horas.
5.7.7 - Serviços Prestados
Os serviços ao público são realizados, destacando-se os que fornecem documentos e os
que recuperam a informação.
Assim, a Biblioteca realiza levantamentos bibliográficos a pedido, disseminação seletiva da
informação (ex: circulação de periódicos sumários correntes), comutação bibliográfica – COMUT,
pesquisas pela Internet, mantendo convênios de cooperação com bibliotecas de instituições de
ensino superior,
O sistema de empréstimo domiciliar é exclusivo à comunidade universitária e efetuado,
atualmente, no balcão de atendimento, onde cada usuário recebe um cartão de empréstimo, que é
pessoal e intransferível. O cartão é usado como identificador do usuário e controlador de
empréstimo. Podem ser retirados livros e fitas de vídeo. O Regulamento da Biblioteca, que normaliza
o empréstimo, encontra-se à disposição, na Instituição, para eventual consulta.
5.7.8 - Processos Técnicos
O serviço de processamento técnico concentra-se nas atividades de seleção, aquisição,
registro, catalogação e classificação do acervo. A catalogação adotada segue o Código de
Catalogação, AACR2 (Anglo-American Cataloguing Rules). A classificação adotada é a
CDD - Classificação Decimal Dewey, sendo que, para a notação de autor é utilizada a Tabela "PHA"
e o cabeçalho de assuntos.
5.7.9 - Recursos Humanos
A Biblioteca conta com uma Bibliotecária, responsável pelos serviços de informação. E
também com duas Auxiliares.
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PROJETO DE PESQUISA
6.1 - CONCEITO
6.2 - FUNÇÕES
A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho de qualquer
profissional refere-se, antes de mais nada, a uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos
processos de trabalho na área envolvida ou de aprendizagem e desenvolvimento que possam
conduzir à autonomia na interpretação da realidade e dos conhecimentos que constituem seus
objetos de trabalho ou de ensino.
O foco principal do ensino da pesquisa nos cursos de formação de profissionais é o próprio
processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares e processos de trabalho em cada
área específica trabalhada.
6.3 - PRINCÍPIOS NORTEADORES
São princípios do Projeto de Pesquisa:
QUALIDADE: entendida como eficiência, eficácia e efetividade da produção científica das
diferentes disciplinas por docentes e discentes, que deverão trazer contribuições para o
próprio pesquisador, o campo de conhecimento no qual a pesquisa se realiza e para a
melhoria das condições de vida da população. Deve ser uma pesquisa com função social e
política;
ATUALIZAÇÃO CONSTANTE: pressupondo o aperfeiçoamento, a renovação ou
complementação de pesquisa anteriormente publicadas, garantindo o avanço científico e a
melhoria das condições de vida das populações;
INTERDISCIPLINARIDADE: é circunstância inerente ao trabalho intelectual, condição
essencial para o avanço de todo e qualquer trabalho de valor, seja do ponto de vista de
geração de conhecimento novo, seja do ponto de vista da sua transferência sistemática e
organizada;
RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de realizar pesquisas que respeitem os princípios
da ética cristã e contribuam para ajudar o homem, o Ser e a humanidade, a caminhar para
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melhores condições de vida, de aprendizagem, de aprimoramento lingüístico e ampliação
das competências.
6.4 - OBJETIVOS
6.4.1 – Gerais
A Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré tem como objetivo investigar
atos e fatos em ambientes empresariais, com análise das repercussões sobre a cultura e política da
sociedade local, para o enriquecimento e aprimoramento do conhecimento e da visão de mundo dos
alunos.
6.4.2 - Específicos
6.5 - TIPOS DE PESQUISA
Na Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré poderão ser desenvolvidas
pesquisas:
6.5.1 – Individuais
São pesquisas realizadas por professores ou alunos como iniciativa individual, abrangendo
os diferentes campos de conhecimentos trabalhados como atividade curricular na Instituição.
6.5.2 – Grupais
São pesquisas desenvolvidas entre pares do mesmo segmento (professor-professor, alunoaluno) ou entre integrantes de segmentos diferentes da instituição (professor-aluno, professorcoordenador) geralmente para explorar assuntos ou áreas mais complexas.
6.6 – NÍVEIS DE PESQUISA
Serão desenvolvidos na Faculdade os seguintes níveis de pesquisa:
6.6.1 - Iniciação Científica
6.6.2 - Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso
A coordenação do curso responde pelo planejamento da política da pesquisa, com
aprovação, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como pela seleção,
acompanhamento e avaliação de projetos de pesquisa propostos pelos professores da disciplina de
Metodologia Científica, e pelos discentes para o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
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6.7 - LINHAS DE PESQUISA
6.9 - NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS
Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso e demais trabalhos de pesquisa pelos
discentes e docentes, o Curso de Ciências Contábeis estabeleceu as seguintes normas:
 Todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas institucionais e
específicas do curso;
• Toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo professor responsável
pela orientação da produção científica na linha à qual o trabalho está vinculado;
• O projeto deverá conter os seguintes elementos:

delimitação do problema e da metodologia de pesquisa

fundamentação teórica

passos da pesquisa

cronograma de atividades

capa

contracapa

sumário cálculo de custos

referências bibliográficas

anexos
Todos os projetos de pesquisa deverão ser encaminhados para aprovação do coordenador
de curso e só poderão ser iniciados após seu parecer favorável;
6.9.1 - Normas para Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, elaborado pelos discentes
para conclusão do curso escolhido, a de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré estabeleceu as
seguintes normas:
1. todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas institucionais e
específicas do curso;
2. toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo professor responsável
pela orientação da produção científica na linha à qual o trabalho está vinculado;
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Página 67
3. O projeto deverá conter os seguintes elementos:

capa

contracapa

sumário

delimitação do problema e da metodologia de pesquisa

fundamentação teórica

passos da pesquisa

cronograma de atividades

cálculo de custos

referências bibliográficas

anexos
4. todos os projetos de pesquisa deverão ser encaminhados para aprovação do coordenador
de curso e só poderão ser iniciados após seu parecer favorável;
5. aprovado o projeto, o aluno definirá com o seu orientador, um cronograma de orientação;
6. o trabalho de conclusão de curso, poderá ser realizado na forma de:
 monografia
 estudo do caso
 projeto de intervenção
 pesquisa de ação
 pesquisa de campo
7. todo trabalho de conclusão de curso, deve conter os seguintes elementos:
7.1. Elementos anteriores ao texto:
 capa
 contra capa
 dedicatória
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Página 68
 agradecimentos
 resumo
 abstract
 palavras-chave
7.2. Texto contendo:
7.2.1. Introdução
 definição do problema com apresentação e justificativas;
 definição das questões de investigações;
 definição do tipo de pesquisa;
 registro da metodologia a ser utilizada;
 delimitação do campo da pesquisa e de seu nível de abrangência;
 fundamentação teórica;
 definição de termos.
Obs.: Na introdução do trabalho poderá ser colocado um histórico da evolução do objeto de
pesquisa.
7.2.2. Desenvolvimento
O corpo do trabalho deve ser registrado em capítulos. Na pesquisa de campo deve se
reservar um capítulo para a descrição da metodologia utilizada e discussão dos resultados obtidos.
7.2.3. Conclusões e Recomendações
O pesquisador deve registrar as conclusões do seu trabalho fazendo recomendações e
sugestões para outros pesquisadores interessados na mesma área.
7.2.4. Referências Bibliográficas
O registro das referências bibliográficas deve ser feito a partir das normas da ABNT,
especialmente a NBR 6023.
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7.2.5. Anexos
O aluno deve anexar todos os instrumentos utilizados durante a pesquisa e outros que
possam explicitá-la melhor a pesquisa para o leitor.
Os trabalhos de Conclusão de Curso serão apresentados na Semana da Iniciação Científica ,
que ocorrerá em data a ser fixada no Calendário Escolar e para uma Banca Examinadora sempre no
encerramento do Semestre.
8. PROJETO DE EXTENSÃO
8.1 – CONCEITO DE EXTENSÃO - FUNDAMENTAÇÃO
Abrir-se à comunidade e às exigências da realidade é uma preocupação e proposta da
Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, não só como retomo a comunidade sob
a forma de serviços, de retomo dos investimentos que a sociedade fez, mas também como forma de
dinamizar as suas próprias estruturas e funções, enquanto instituição critica e construtora da
sociedade.
Extensão significa troca sistemática e confronto de saberes, comunicação efetiva dos cursos
da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré com o seu ambiente externo.
Consideradas como troca de relações e serviços entre comunidade externa e universidade,
as atividades de extensão devem desenvolver-se a partir de propostas bilaterais: a Faculdade de
Pedagogia oferecendo seus serviços para o aperfeiçoamento da comunidade externa e esta
contribuindo para a busca da excelência e adequação das propostas e da ação da comunidade
acadêmica interna, prevendo trocas recíprocas nas áreas de ensino e de pesquisa.
A partir de consultas à comunidade externa, a Faculdade de Educação e Ciências
Gerenciais de Sumaré deve definir o perfil do CIDADÃO-PROFISSIONAL que precisa formar, a
partir de seu trabalho com os alunos dos cursos, conjugando expectativas pessoais e interesses e
necessidades da sociedade, priorizando as condições humanas para o exercício efetivo dos direitos
e deveres do cidadão, sua competência técnica e seu compromisso político para com a profissão
que escolheu e para com o processo de transformação do social opressor para a grande maioria da
população brasileira.
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Sem a consulta à comunidade externa, o perfil profissiográfico proposto pela Faculdade
será, no mínimo, artificial e inadequado, e lançará no mercado de trabalho, profissionais
despreparados para acompanharem o progresso das ciências, das tecnologias e das exigências da
sociedade e suas organizações.
A Faculdade deve, também, abrir suas portas para que pessoas da comunidade, de
reconhecida notoriedade nas suas diferentes áreas de atuação, possam relatar experiências,
descobertas, discutir produções cientificas e outras alternativas de estudo, contribuindo, dessa
forma, para garantir a objetividade e a qualidade dos seus serviços.
As contribuições da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré para o
crescimento da comunidade externa são ilimitadas e podem ocorrer na forma de:
• estágios supervisionados,;
•
cursos, palestras, seminários, workshops e outros eventos, possibilitando
orientações e discussões de problemas da comunidade, tanto no âmbito político, como da
educação, em suas diferentes áreas;
• centros de divulgação de cultura, tecnologia e arte, criando situações que coloquem a
comunidade em contato com o que existe de mais atual, agradável e conhecido das
diferentes áreas, de forma direta (cineclube, atividades culturais) ou indireta (CD-ROM,
disquetes, vídeos, livros, etc).
8.2 - DIRETRIZES
São Diretrizes do Projeto de Extensão da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de
Sumaré:
• a articulação e o diálogo com a sociedade, para que as ações e transformações
aconteçam reciprocamente;
• a integração entre ensino, pesquisa e extensão para que as ações extensionistas
integrem as ações universitárias;
• programas extensionistas compromissados com as necessidades da região, de forma a
concretizar o comprometimento permanente com o social e a sua transformação;
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Página 71
• a utilização diversificada de modalidades e meios de atividades de extensão, sob a forma
de serviços, programas institucionais, de intervenção educativa, atividades culturais e de
vínculo da prática profissional dos alunos do curso nas escolas de ensino básico da região
sob a forma de Estágio Supervisionado;
• o trabalho extensionista refletindo a integração da Faculdade no contexto social sendo
base para programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a
constante revisão, revitalização e aperfeiçoamento da ação acadêmica universitária.
8.3 - PRINCÍPIOS NORTEADORES
Norteiam as atividades de extensão da Faculdade:
GLOBALIZAÇÃO: no sentido de oferecer atividades e serviços não fragmentados, mas
propostos e efetivados de forma multidisciplinar, a partir de parâmetros institucionais
também totalizadores;
INTEGRAÇÃO: como conseqüência da globalização, no sentido de possibilitar a realização
de atividades que girem em torno de objetivos e linhas institucionais de extensão;
QUALIDADE: entendida como busca de efetividade, eficiência e eficácia das ações
propostas em beneficio do aumento e aperfeiçoamento do quociente educacional das
pessoas envolvidas;
RELEVÂNCIA SOCIAL: buscando sempre o aperfeiçoamento da instituição, seus diferentes
segmentos e da população integrada nas atividades, especialmente as escolas públicas de
ensino básico e instituições sociais assistências e com programas educativos;
APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE: em busca da adequação excelente às necessidades
da comunidade e aos avanços da cultura, do mundo das ciências, dos símbolos, das
relações sociais e, especialmente, das propostas educacionais globalizadoras;
PARCERIA: em busca de melhores condições para trabalhos integrados que atendam às
necessidades educacionais, sociais, econômicas e política da instituição e da sociedade
envolvida;
RESPONSABILIDADE ÉTICA: no sentido de buscar ações que contribuam para o
crescimento pessoal e ético das pessoas e grupos envolvidos.
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
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8.4. PERFIL DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Na Faculdade, as atividades extensionistas estão voltadas:
• à maior qualificação técnico-profissional de docentes, discentes e técnicos;
• à melhoria das condições de vida da população;
• ao crescimento das pessoas como seres humanos, com responsabilidade ética e que
precisam crescer espiritualmente, e com dignidade;
• à busca de eficiência, eficácia e efetividade para os programas educacionais da instituição
e da comunidade local e regional.
8.5. OBJETIVOS
São objetivos das atividades extensionistas da Faculdade de Educação e Ciências
Gerenciais de Sumaré:
8.5.1 - Gerais

contribuir para maior integração Faculdade e comunidade, com benefícios recíprocos;

desenvolver programas que possam contribuir com a melhoria da atuação da instituição
e da sociedade na qual se insere;

permitir a dinamização e atualização das propostas institucionais para que
correspondam às exigências mais atuais da sociedade global e do aperfeiçoamento do
homem-cidadão-profissional.
8.5.2 - Específicos
• efetivar cursos, seminários, palestras, ciclos de debates, workshops e outras atividades,
que possam contribuir para o crescimento educacional das pessoas que integram o
ambiente externo e interno da instituição;
• oferecer serviços de assessoria e consultoria à comunidade local e regional, na área da
educação, da busca de qualidade de vida;
• promover culturalmente a população, as comunidades e escolas abrangidas pela ação
institucional;
Faculdade de Educação e Ciências Gerencias de Sumaré
Projeto Político Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
Página 73
• prestar serviços educacionais aos órgãos governamentais e não governamentais da
região, especialmente no que se refere à realização de concursos públicos, semanas
culturais e outros;
• possibilitar, através de convênios de prestação de serviços, a divulgação de conquistas
educacionais e técnicas da instituição, que possam melhorar a qualidade das atividades
educacionais desenvolvidas por outras instituições de ensino;
• oferecer serviços de apoio ao município na área educacional e de recursos humanos;
• contribuir para a formação de profissionais e de melhoria da qualidade do clima
organizacional, da cultura, e outros aspectos das empresas locais, através de atividades de
aperfeiçoamento de Recursos Humanos.
8.6 - NORMAS INSTITUCIONAIS PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Na Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré as atividades extensionistas:
 são objetos de projetos específicos devidamente aprovados pelo professor orientador e
pela coordenação de curso e vinculados às propostas, objetivos, filosofia e missão
institucionais;
 devem estar integrados às linhas de extensão da instituição e às específicas do curso;
 todos os projetos de extensão devem conter:
o capa;
o (contra capa ou página de rosto);
o sumário;
o delimitação da atividade a ser realizada e da linha a qual está integrada;
o passos do processo;
o fundamentação teórica (social, ética, educacional, política);
o cronograma de atividades;
o cálculo de custos;
o anexos.
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Nenhum projeto extensionista pode ser iniciado sem a prévia autorização e dotação de
recursos pela instituição ou oriundos de convênios; as atividades extensionistas podem ser
desenvolvidas na forma de:
 cursos, palestras, seminários, ciclos de debates, workshops, etc.;
 publicação de subsídios orientados para melhoria do trabalho das escolas e da
 qualidade de vida da população;
 oferta de atividades de desenvolvimento de recursos humanos para empresas,
 escolas e organizações da comunidade;
 projetos de intervenção de realidade;
 pesquisas ação;
 pesquisas de campo.
8.7 - FORMAS DE COORDENAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A coordenação das atividades de extensão ficará sob a responsabilidade da direção da
Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Sumaré, do coordenador do curso e de
professores responsáveis, e realizar-se-á a partir de:
 conversas informais com docentes e discente;
 reuniões estruturadas e críticas com o colegiado de curso;
 análise dos diários de classe.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Os casos omissos deste Projeto Pedagógico serão resolvidos pela Direção da Faculdade e pela
Coordenação.
ANEXO I – PLANOS DE ENSINO
ANEXO II – REGULAMENTO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO
ANEXOIII – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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realizar