Editorial
35 anos divulgando
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”
Jesus (Marcos, 16:15)
Ide e pregai! Jesus Cristo estimou a publicidade, não para sua
autopromoção, mas para o Evangelho.
Allan Kardec, debaixo de inúmeros obstáculos, iniciou o edifício da Revelação Espírita publicando livros, fundando uma sociedade
promotora de reuniões e de palestras públicas, uma revista e uma
livraria. Entendemos que a tarefa da divulgação é gigantesca e não
nos é lícito desertar diante das dificuldades, quais sejam. Ancorados
no exemplo do Cristo e na biografia de Kardec, podemos e devemos
expor a ideia espírita pela vitrine da palavra escrita para fazê-la resplandecer diante da incúria de uma sociedade distante dos aspectos
mais nobres da vida.
Embora longe da qualidade e da grandeza dos serviços prestados pelo Mestre Lionês, O ESPÍRITA, busca de maneira objetiva
e singela, propalar os ensinos de Jesus, sem sensacionalismos, com
critério e bom senso, procurando estender as lições libertadoras dos
postulados espíritas.
Agradecemos a todos (assinantes, articulistas, colaboradores e
leitores) pela fidelidade às premissas espiritistas. Que possamos ainda por muitos anos, com a proteção da espiritualidade amiga, continuar no exercício esclarecedor a fim de transitar no caminho dos
corações e mentes animados pela fé racional, nos moldes da semente bendita jogada ao vento no solo adubado que se transformará na
árvore frutífera do futuro regenerador.
Sigamos em frente, destemidos e operosos, atentos à própria
consciência, convictos de que temos a Verdade e o nome do Cristo
empenhados em nossas mãos. Na difusão
espírita não é permitido caminhar nos labiO ESPÍRITA possui assinantes e internautas em mais
de 20 países. Brasil, EUA, Portugal e Holanda são rintos do personalismo
os maiores visitantes do nosso site (www.oespirita. em detrimento dos
com.br), que somou mais de 10 mil acessos em 2013. ensinos da Verdade.
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Mediunidade a serviço da imortalidade
O Profeta Jeremias (46:18)
dá o Tabor como símbolo do poder de Deus. O Rei Davi (Salmo
88:13) o exalta no Salmo como referência para a verdadeira alegria.
Os evangelistas Mateus, Marcos e
Lucas destacaram o fenômeno da
transfiguração e da materialização
em seus apontamentos, numa das
mais impressionantes passagens do
Evangelho.
Entre todos, Jesus escolheu
apenas três apóstolos: Pedro, João
e Tiago para acompanhá-lo ao cume
do Monte. Possivelmente, os três
eram médiuns de efeitos físicos e
colaboraram, sem o saberem, com
o sucesso do evento. Lá, as vozes
do céu consagraram o Cristo: “Este
é o filho dileto de Deus.”.
Moisés e Elias, como legítimos
representantes da raça judaica, ali
estavam visíveis e o rosto e as vestes
de Jesus resplandeciam como o Sol.
Pairava uma felicidade tão intensa que Pedro desejou armar três
tendas para alojá-los e perpetuar
aquele momento: “Senhor, como é
bom estarmos aqui.” (Mt, 17:4).
Para a comunidade espíritacristã, além da prova da imortalidade da alma, a transfiguração e a
materialização no Monte Tabor sugerem a integração de interesses e
sentimentos que devem nortear os
nossos atos nos dias que correm.
Por que Jesus materializou Moisés,
Elias e não João Batista, que fora
Seu precursor?
Moisés, Elias e João Batista são
o mesmo espírito em encarnações
diferentes. A explicação passa pelo
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Monte Tabor (foto atual)
fato de que João Batista criticara
firmemente as imoralidades de Herodes. Se ele aparecesse no Monte
provocaria uma revolta dos poderes dominantes, dificultando a mensagem de Jesus.
Compreendemos como uma
atitude de extrema inteligência e
sabedoria divina.
Ao homenagear duas das mais
importantes lideranças do judaísmo,
o Cristo deu uma lição de fraternidade em seu sentido mais absoluto.
Fica o exemplo! Quando há
tanta inveja nos ambientes religiosos, em que irmãos de fé deveriam
se respeitar, promovem a desagregação que campeia em todos os
meios, como obra pérfida do espírito do anticristo, como tão bem
coloca o Apocalipse. Não servem
ao Cristo, servem-se do Cristo, na
exaltação da própria vaidade.
Aos que ainda não adquiriram a
verdadeira consciência cristã e que
se julgam impunes por serem espíritas, bom seria que lessem e relessem a mensagem do Espírito de
Verdade, intitulada “Os obreiros do
Senhor“, que está no capítulo XX
de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. É de estarrecer, pela energia da advertência.
Presença de Emmanuel/Chico Xavier
Essas outras crianças
Quando abraçares teu filho, no conforto doméstico, fita essas outras
crianças que jornadeiam sem lar.
Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em
linha de robustez.
Essas outras crianças, porém caminham desnorteadas, aguardando os
restos da mesa que lhes atiras, como displicência,
findo o repasto.
Escolhes a roupa nobre e limpa de que teu filho
se vestirá, conforme a estação.
Todavia, essas outras crianças tremem de frio,
recobertas de andrajos.
Defendes teu filho contra a intempérie, sob teto
acolhedor, sustentando-o à feição de joia no escrínio.
Contudo, essas outras crianças cochilam estremunhadas, na via pública, quando não se distendem
no espaço asfixiante do esgoto.
Abre o olhar deslumbrado de teu filho aos tesouros da escola.
E essas outras crianças suspiram debalde pela luz do alfabeto, acabando, muita vez encerradas no cubículo das prisões, à face da ignorância que
lhes cega a existência.
Conduzes teu filho a exame de pediatras distintos, sempre que entremostre leve dor de cabeça.
Entretanto, essas outras crianças, minadas por moléstias atrozes, agonizam em leitos de pedra, sem que mão amiga as socorra.
Ofereces aos sentidos de teu filho a festa permanente das sugestões
felizes, através da educação incessante.
No entanto, essas outras crianças guardam olhos e ouvidos quase sempre sintonizados no lodo abismal das trevas.
Afaga, assim, teu filho no trono familiar, mas desce ao pátio da provação onde essas outras crianças se agitam em sombra ou desespero e
ajuda-as, quanto possas!
Quem serve no amor do Cristo sabe que a boa palavra e o gesto de
carinho, o pedaço de pão e a peça de vestuário, o frasco de remédio e a
xícara de leite operam maravilhas.
Proclamas, a cada passo, que esperas, confiante, o esplender do futuro,
mas, enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas, clamaremos
em vão pelo mundo melhor.
Livro “Religião dos Espíritos”, Emmanuel/Chico Xavier, cap. 72 – FEB
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Bezerra de Menezes
Estudos Filosóficos de Freitas Nobre
Bezerra de Menezes e a luta dos professores
Bezerra era deputado federal em 1883 e, no plenário
da Câmara, no Rio de Janeiro, fez a defesa ardorosa dos
direitos dos professores da rede pública. Foi na sessão de
28 de maio.
Rui Barbosa, também deputado, aplaudiu, gritando:
“Apoiado”.
Vejam a fala de Bezerra, extraída dos anais do Congresso:
Na sessão de 28/5/1883, Bezerra defendeu a estabilidade dos professores primários da Corte, destacando:
- “Inquestionavelmente, a primeira condição para que
um serviço seja feito com toda a regularidade e proveito
do público consiste em que aquele que o faz, que exerce
a função, tenha garantias, possa dedicar-se-lhe certo de
que no exercício dessa função terá ao mesmo tempo a
remuneração do momento e a garantia do futuro.”
- “E demais” – acrescentava – “o professor, contando com a sua estabilidade baseada numa lei, desvela-se
naturalmente em cumprir suas obrigações, porque sabe
que não é tão sujeito a ser de um dia para o outro despedido do cargo que exerce. Vejo, por consequência, toda a
vantagem para o ensino público em garantir aos professores nomeados pela Câmara a sua estabilidade, em tirá-los
dessa contingência em que se acham os funcionários mu6
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nicipais, de não poderem contar com o dia de amanhã”.
E arrematava: “O professor precisa de estabilidade,
mais do que nenhum empregado público municipal, porque o serviço exige uma longa prática, e esta não lhe está
garantida”.
E, quando afirmava que “a equiparação das condições
dos professores municipais às dos professores gerais é
uma necessidade para o ensino”, Rui Barbosa e outros
parlamentares gritavam “apoiado”.
Felício dos Santos o aparteava dizendo que “(...) a
questão é do dinheiro para isso”. Bezerra respondia: “É
questão de dinheiro! O colega traz, pois, a questão de alta
conveniência, da necessidade pública, para o terreno da
questão do dinheiro”.
Passados 130 anos, o problema permanece.
Os 3 beijos de Judas
Allan Kardec (foto), em sua famosa viagem de 1862, contada em livro, diz ter recebido 3 beijos de Judas
(Revista Espírita, março de 1863) referindo-se aos maus espíritas. O título do
artigo é “Falsos irmãos e amigos ineptos”. O Codificador identifica as ver
1804 - 1869
tentes dessas personalidades:
- Não são prudentes nem moderados.
- Estimulam a divulgação de temas excêntricos.
- Aceitam e divulgam mensagens apócrifas ou mentirosas.
- Outros, adocicados e hipócritas, com olhar oblíquo e
palavras melosas sopram a discórdia enquanto pregam a
união.
- Usam questões irritantes ou ferinas para provocarem
dissidências.
- Excitam a inveja.
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O centurião de
Cafarnaum
(Mateus, 8:5-13 / Lucas, 7:1-10)
- Não te incomodes, Senhor:
Pois que não sou digno, realmente,
De que entres sob o meu teto.
Por esta razão, exatamente,
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Jesus seguia para Cafarnaum
Quando foi interceptado
Por dois emissários do comandante
Que lhe traziam um comunicado.
Não me julguei digno de vir
À tua presença - ó “Enviado” Mas dize uma só palavra
E meu servo será curado.
Na guarnição romana desta cidade,
Encontrava-se a padecer
Um pobre escravo adoentado
Que estava prestes a morrer.
Pois que eu também,
Embora sujeito à hierarquia militar,
Tenho soldados às minhas ordens;
E se digo a um: vai agora acolá!,
Os dois emissários, na ocasião,
Em vez de solicitarem a cura, unicamente,
Rogaram ao Mestre Jesus
Que fosse à casa do oficial, pessoalmente,
Ele vai; e a outro: vem cá!, e ele vem;
E a meu criado: faze isto!, e ele o faz.
Jesus, ouvindo estas palavras,
Admirou-se e, olhando para trás,
Porque esse centurião
Era um homem de bem,
Um grande amigo de Israel
E benemérito da religião deles também,
Falou para os que O seguiam:
- Em verdade vos digo, então,
Que não encontrei tão grande fé
Em Israel; e asseguro-vos que virão
Que lhes edificara uma sinagoga
Com os seus recursos tão-somente.
O Mestre pôs-se logo a caminho
Dizendo aos embaixadores, prontamente:
Muitos do Oriente e do Ocidente,
Certamente seus lugares tomarão
No reino de meu Pai Celestial
Com Isaac, Jacó e Abraão.
- Eu mesmo irei e vou curá-lo.
Quando Jesus se aproximou
Dessa guarnição romana,
O centurião desse fato se inteirou,
Depois, voltando-se para o centurião
Que estava ao Seu lado em pé,
Disse: - Vai-te, e faça-se contigo
Conforme a tua fé.
E, sensibilizado com tanta bondade,
Encontrou-O, ainda na estrada,
E, bastante emocionado,
Disse-Lhe estas palavras arrazoadas:
E naquela mesma hora
O serviçal ficou curado.
O oficial, ao regressar a sua casa,
Pôde isto ter constatado.
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Vianna de Carvalho
responde
ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESPÍRITA
Médium: Divaldo Pereira Franco
Pergunta 1:
O comportamento da sociedade poderá ser influenciado, se
melhores condições de conhecimento espírita forem oferecidas?
O conhecimento elevado sempre liberta o espírito das suas
paixões perturbadoras. Sendo o Espiritismo a Doutrina que penetra
a lâmina da investigação no organismo da criatura para identificá-la
corretamente, constatando-lhe a indestrutibilidade, por que espírito imortal possui os valiosos conhecimentos para modificar as atuais estruturas da sociedade terrestre, facultando-lhe uma alteração
completa da forma de conduzir-se e de programar o seu futuro.
O Espiritismo tem como objetivo prioritário a transformação
moral do ser humano para melhor, e por consequência, da sociedade como um todo.
Quando os seus postulados forem conhecidos e vividos, haverá uma radical mudança de comportamento em todas as áreas do
pensamento e o amor vicejará nos corações, banindo da Terra os
monstros do egoísmo, da guerra, da desolação, da infelicidade...
Pergunta 2:
Não tem a mulher direito sobre a vida do ser que traz no ventre, já que é parte do seu corpo?
O direito de dispor da vida pertence a Deus, que é o seu Autor. Em momento algum, ninguém pode pretender direcionar a vida
para a morte. No caso específico, a mulher é cocriadora, não lhe
cabendo, em hipótese alguma, abortar o ser que alberga no seio.
Certamente, quando a sua vida estiver em perigo, compreendese que seja necessário interromper aquela que está em formação,
porquanto, em equilíbrio, a matriz poderá ensejar uma nova fecundação, portanto, uma nova reencarnação.
Dessa forma, abortar em outras circunstâncias provocadas,
nunca!
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CURIOSIDADES
QUE EDIFICAM
É bom não esquecer!
Dois anos antes de desencarnar, Chico Xavier foi eleito “O
Mineiro do Século XX”. Foi o que constatou a Rede Globo, em 17
de novembro de 2000.
Com a participação de 2.559.521 eleitores de todo o estado,
Chico foi o escolhido. Vejam o resultado:
Resultado da Pesquisa/Quadro Resumo
(n.° de votos)
Chico Xavier .........................................................704.030
Santos Dumont ....................................................701.598
Pelé ....................................................................260.336
Herbert de Souza (Betinho) ....................................259.051
Carlos Drummond de Andrade .................................142.809
Ari Barroso ...........................................................140.406
Juscelino Kubitscheck ............................................134.894
Carlos Chagas ......................................................129.824
Guimarães Rosa .....................................................44.816
Sobral Pinto ...........................................................41.757
Dados sobre a pornografia nos EUA
A cada segundo, 30 mil pessoas estão assistindo a vídeos eróticos.
20% dos homens veem pornografia no trabalho.
A cada 39 minutos um novo filme erótico é produzido.
30% das pessoas que assistem pornografia são mulheres.
12% de todos os sites da internet são relacionados a pornografia.
O conteúdo pornô representa 30% de tudo que é baixado na internet.
Infelizmente os dados supracitados representam uma triste
realidade não só americana, mas mundial.
Fonte: Vídeo produzido pelo “All Time 10s”, um canal do YouTube.
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Recorte da revista ISTOÉ, número 2293 de 30/10/2013.
Recorte da revista ISTOÉ, número 2294 de 06/11/2013.
Espiritismo à brasileira - Números da religião no País
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Verificação
de Conhecimentos
Doutrinários
Baseada na literatura espírita consagrada por Allan Kardec, Léon Denis, Bezerra de
Menezes, Bittencourt Sampaio, Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos, Joanna
de Ângelis, Yvonne A. Pereira, Cairbar Schutel, Vianna de Carvalho entre outros.
Assinale a opção correta e confira
o resultado na página 28:
1. Em que cidade se deu a primeira pregação do Mestre Jesus?
Nazaré
Caná
Cafarnaum Jerusalém
2. Em que obra Humberto de Campos (foto abaixo) relata visita ao planeta
Marte e descreve impressionantes fatos como cidades fantásticas, vegetação
em tonalidade vermelha, máquinas aéreas possantes entre outros?
Novas Mensagens
Cartas e Crônicas
Boa Nova
Luz Acima
3. Era coletor dos impostos devidos a Herodes ao
tempo de Jesus, funcionário culto e conhecido,
seria mais tarde o apóstolo Mateus. Seu primeiro
nome conhecido era:
Natanael.Simão.
Marcos. Levi.
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4. Em que opção temos apenas apóstolos de
Jesus?
Marcos, João, Bartolomeu e Pedro.
Lucas, Pedro, Levi e André.
André, Filipe, Tiago e Pedro.
Mateus, Marcos, Lucas e João.
5. Como é denominada a faculdade pela qual o médium se expressa oral ou
graficamente por meio de idioma que não conhece?
Psicofonia Xenoglossia
Psicometria Psicografia
6. Composto de 16 capítulos, ele é o mais curto dos quatro evangelhos. A que
evangelho nos referimos?
Mateus Lucas Marcos João
7. Em “A Gênese”, há um capítulo extraído de uma série de comunicações
ditadas à Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título “Estudos
Uranográficos”. Quem o assina?
Galileu por meio do médium Camille Flammarion
Allan Kardec
Cesare Lombroso por meio da médium Eusápia Paladino
William Crookes
8. Na obra “Estante da Vida”, Irmão X (Humberto de Campos) relata um encontro na espiritualidade com uma personalidade que teve uma existência bastante conturbada na Terra, nos referimos a:
Marilyn Monroe. JFK.
James Dean. John Lennon.
9. Quem é o autor das seguintes obras: “Instruções Práticas sobre as
Manifestações Espíritas” e “Viagem Espírita em 1862”:
Bittencourt Sampaio. Ernesto Bozzano.
Allan Kardec.
Léon Denis.
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Retorno ao Evangelho
Mensagem recebida pelo médium Divaldo Franco, na Instituição Assistencial e
Educacional Amélia Rodrigues em Santo
André/SP, em 29 de setembro de 2013.
Eis que vos foi dito: “Amareis
aqueles que vos amam e odiareis
aqueles que vos odeiam. Eu, porém,
vos digo: Amareis aqueles que vos
odiarem”, para que estejais perfeitamente integrados no espírito da solidariedade.
Meus filhos, o Evangelho de Jesus
tem regime de urgência na intimidade
de nossos corações. Este é o século da
tecnologia de ponta, da ciência, na sua
mais elevada postura, mas haverá de
ser também o século do amor. Devemos atrair o sentimento de amor para
que ele produza a sabedoria em nosso
ser.
Sereis muitas vezes hostilizados
pela brandura de coração; sereis discriminados pela conduta rígida no
cumprimento do dever; experimentareis ironia e descaso pela fidelidade
a Jesus. Crede, é transitório o carro
carnal, e quando dele nos despojarmos a consciência irá conduzir-nos ao
país do remorso ou ao continente das
bem-aventuranças.
Vivei de tal forma que podereis
olhar aqueles que vos criam embaraços nos olhos sem abaixardes as vossas vistas.
É necessário muita coragem para
esse logro.
Assevera-se que aquele indivíduo
que é bom, que é humilde, é um covarde. É necessário, porém, muita coragem para ser-se bom. É indispensável muita energia para beber-se a taça
da amargura, sem reprimenda, sem reclamação e transformá-la em licor que
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dê energia e vitalize a existência.
Não foi o acaso que vos convocou
para o encontro desta hora em que a
sociedade estorcega na impiedade, na
loucura, na sexolatria, na toxicomania.
Sede vós pacíficos e pacificadores. Produzi em vossos lares o reino
dos céus, construí-o no aconchego da
alma que está ao lado da vossa alma,
dos filhinhos que vos foram confiados, cuja conduta será consequência
da educação que lhes administrardes,
em forma de paz.
...E encontrareis a razão de viver
nesse sentimento do amor pulcro e
penetrante que irriga a vida de alegria,
que ilumina as ansiedades com paz.
Filhas e filhos da alma: não desperdiceis o tempo que urge, e ele se
chama agora. Não postergueis a vossa
oportunidade de autoiluminação. Jesus
já veio ter conosco. Hoje espera-nos e
manda à Terra os Seus embaixadores
para que nos levem de volta ao Seu
doce aconchego e repita suavemente:
- “Vinde a mim e eu vos consolarei”.
Ide de retorno aos vossos lares,
mansos e pacíficos, porque será assim
que se dará início à era da regeneração, que vem sendo trabalhada desde
o dia em que a Codificação chegou
à Terra, quando o lobo e o cordeiro
beberão da mesma fonte; quando os
rosais colocarão as suas pétalas para
dentro dos lares; quando as sombras
forem clareadas pelas estrelas luminíferas que fazem parte da divina corte.
Amai! O amor redime a criatura
humana. E depois, discípulos de Jesus, o Mestre nos espera.
Muita Paz!
Que o Senhor de bênçãos, vos
abençoe!
São os votos do servidor humílimo e paternal, Bezerra.
Artigo publicado na Revista 119/2005.
A obra do século
Ante a enxurrada de livros ditos “psicografados”, em que quase todos pecam pela pobreza
literária e baixo teor doutrinário, as consideradas
clássicas e básicas, como as de Allan Kardec e
as complementares trazidas por meio de Chico
Xavier, vão perigosamente perdendo importância.
Por isso, foi com agradável surpresa que encontramos na “Revista Internacional de Espiritismo”, ano LXXV, n.º 1, a entrevista de Richard Simonetti que coloca a série
André Luiz como a “obra do século”. Vale reler trechos da entrevista:
Vivemos o último ano do século XX. Desde o exercício passado são
listados acontecimentos e personalidades que se destacaram. Qual seria, na sua opinião, o livro espírita mais importante dos últimos cem anos?
Não elegeria um livro, mas um conjunto deles, envolvendo o trabalho maravilhoso de André Luiz, na série que começa com “Nosso Lar” e
completa-se com “Evolução em dois Mundos”. Temos nesses livros uma
gloriosa visão do mundo espiritual, como jamais foi oferecida ao homem.
Há quem situe a obra de André Luiz como uma nova revelação, um
passo adiante na história do Espiritismo. Seria isso?
É, sem dúvida, um passo adiante, mas não uma nova revelação. O
autor simplesmente desdobra, desenvolve o conhecimento veiculado nos
livros de Kardec. O que na Codificação está sintetizado, em André Luiz
aparece ampliado.
O que você destacaria na coleção André Luiz?
Há tantos aspectos importantes que seria complicado enumerá-los.
Um destaque fundamental: ressumbra em sua obra a presença de Deus
no Universo, impondo a justiça mas sustentando o amor e a misericórdia,
a nos oferecer infinitas oportunidades de reabilitação e reajuste, quando
nos transviamos.
É surpreendente observar o clima de serenidade e paz vigente em
“Nosso Lar”, sob império dos valores evangélicos que parecem orientar a
cidade. Chegaremos um dia a esse estágio na Terra?
Sim, quando o egoísmo deixar de ser o móvel das ações humanas.
Os cidadãos de Nosso Lar, sem exceção, trabalham em benefício da coletividade, no empenho de servir. Numa sociedade onde todos se unem
em favor do bem comum, instala-se o Reino de Deus.
Vejo-a nas universidades, quando os doutos e os sábios despirem a
arrogância; vejo-a nos templos e nas igrejas, quando os religiosos renunciarem às fantasias. Reconhecendo as realidades espirituais e o intercâmbio com o além, todos terão muito a aprender com esse maravilhoso
compêndio de sabedoria que Deus nos concedeu para acelerar nossa
jornada, rumo ao infinito.
Set/dezembro - 2013
15
Artigo publicado na Revista 133/2010.
Unificação ou pluralidade?
“Meus discípulos serão reconhecidos
por muito se amarem.” (Jo, 13:35)
O Movimento Espírita, infelizmente, ainda
não reflete a pureza dos ensinamentos doutrinários transmitidos pelos espíritos superiores, liderados por Jesus, para o processo de libertação
das consciências. Ele é conduzido por homens
falíveis e, nas suas práticas, não deve ser confundido com o conteúdo
religioso, filosófico e científico da Doutrina Espírita. Assim, é necessário
fazer distinção entre Movimento Espírita e Espiritismo, para não cairmos
nas armadilhas dos que lutam contra a Verdade. Considerando o expressivo crescimento de adeptos e simpatizantes do Movimento, podemos
afirmar, sem enganos, que o mesmo cresce em número e perde em qualidade, fenômeno comum, compreensível e temporário.
Com o crescimento, surgem, fruto da incúria e do orgulho humano,
tendências e agrupamentos com teses paralelas e confusas em relação
aos ensinamentos codificados por Kardec. Alguns aceitam apenas parte
da Doutrina, outros incluem princípios e práticas oriundas de religiões
tradicionais e de terapias duvidosas. Neste contexto, muitos não aceitam
Jesus Cristo na liderança dos destinos da Terra, outros dispensam a caridade como roteiro iluminativo e recusam o aspecto religioso da Doutrina.
Grupos organizados e articulados que insistem em desvirtuar o Consolador.
Quem somos para mudar o que nos foi enviado pelo Alto? Não é uma
questão de submissão cega, o Espiritismo não impõe a sua crença, mas
alterar o seu “núcleo duro” para atender anseios personalísticos é algo
que não podemos permitir. Precisamos da atitude exata e fé operosa para
mantermos o Espiritismo conectado com os dons das verdades cristãs
para o efetivo cumprimento do seu papel entre os homens.
Portanto, a pluralidade de opiniões dentro do nosso Movimento, defendida por alguns, e que se contrapõe ao processo de unificação liderado pela Federação Espírita Brasileira - FEB, pode estar contaminada com
o vírus da dissensão. Oremos e vigiemos!
Se a adequada unificação do Movimento, sem a institucionalização
das religiões tradicionais, está distante, sejamos fraternos com os seus
adversários e leais à Doutrina na defesa sublime dos interesses divinos.
16
Set/dezembro - 2013
Artigo publicado na Revista 136/2011.
Dinheiro
Temos visto demandas judiciais, traições,
mortes, prostituição, mentiras, loucuras pela busca animalizada do dinheiro ou na “defesa” deste.
Lares sendo desfeitos, empresas fechando, corrupção em todas as classes, o vício do jogo, a criminalidade desenfreada e mais, muito mais... O
cenário em torno do dinheiro na sociedade materialista dos dias atuais é
lamentavelmente deplorável na acepção mais pura deste vocábulo.
O dinheiro deveria ser entendido como um meio e não como objetivo final. A busca dos bens, do poder, do status, alimenta nosso egoísmo
e a vaidade nos fala alto. Na condição de moralmente fracos produzimos,
por vezes sem perceber, vigorosas algemas mentais que nos prenderão
por décadas, se não séculos, às inomináveis e tormentosas cobranças
conscienciais pela extremada ausência do bom senso cristão na gestão
dos recursos materiais.
Sabiamente, precisamos introjetar os luminosos ensinamentos do
Evangelho do Cristo que nos concita a compreender que:
- A posse do dinheiro se configura em imensa responsabilidade.
- O uso do dinheiro deve ensejar bem estar e progresso a todos que
estejam ao nosso alcance sem promover os excessos da ociosidade.
- Submeter conceitos e a vida ao dinheiro é certeza de tempo perdido.
- O dinheiro é empréstimo divino e seremos convocados pela Justiça
Maior a prestar contas da sua utilização.
- Ninguém pode usufruir do dinheiro em detrimento dos direitos
alheios.
- Um dia, a verdadeira vida, pelas portas da desencarnação benfajeza,
nos apontará a desnecessidade da demasia do dinheiro.
- Devemos administrar o dinheiro e não ser conduzidos por ele.
- O dinheiro deve ser resultante do trabalho digno e honesto.
- O destino do dinheiro define a sua orientação que projetará um céu
de felicidades ou um inferno de fantasias.
Lembremos que Jesus, o “Senhor do Mundo”, nada teve, nada juntou.
Que a aceitação dos valores imortais nos ajude a superar o apego
mundano, direcionando nosso pensamento para aspectos nobres como
a simplicidade e a fé na vida futura, a fim de que, libertados das convenções sociais, elevemos-nos em relação ao caminho das pesadas sombras
do materialismo.
Set/dezembro - 2013
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Artigo publicado na Revista 128/2009.
COMO CRIAR
UM D EL IN QU EN TE
1 - Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele
quiser, assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem
obrigação de lhe dar tudo o que desejar.
2 - Quando ele disser nomes feios, ache graça, isso o fará
sentir-se impor tante.
3 - Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa, espere até
que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.
4 - Apanhe tudo o que ele
deixar jogado (livros, sapatos,
roupas etc.), faça tudo para que
ele aprenda a jogar sobre os
outros toda a responsabilidade.
5 - Discuta com frequência
na presença dele, assim ele não
ficará chocado quando o seu lar
se desfizer mais tarde.
6 - Dê-lhe todo o dinheiro
que quiser, nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Desta
forma você o poupa de passar pelas mesmas dificuldades que
você passou.
7 - Satisfaça todos as seus desejos de comida, bebida e
confor to. Negar pode acarretar “frustrações”.
8 - Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais.
Afinal, todos têm má vontade para com seu filho.
9 - Não o oriente quanto às amizades, e quando ele se
meter em alguma encrenca séria, dê a desculpa de que nunca
conseguiu dominá-lo.
10 - Quando estiver em profundo desgosto com a vida, consolese, diga que é o seu destino e o dele, que Deus quis assim...
P
Reprodução de um panfleto da “União Sociedades Espíritas” - Rio Claro/S
18
Set/dezembro - 2013
Artigo publicado na Revista 120/2005.
O homem e a mulher
Victor Hugo
O homem é a mais elevada das criaturas,
a mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono, para a
mulher um altar: o trono exalta e o altar santifica.
O homem é cérebro, a mulher é coração:
o cérebro produz a luz, o coração produz o
amor. A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é o gênio, a mulher é o anjo: o gênio é imaculável, o
anjo é indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória, a aspiração da mulher é
a virtude extrema: a glória promove a grandeza, a virtude a divindade.
O homem tem a supremacia, a mulher a preferência: a supremacia significa a força, a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão, a mulher é invencível pelas lágrimas: a razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos, a mulher de todos os
martírios: o heroísmo nobilita, o martírio purifica.
O homem é um código, a mulher um evangelho: o código corrige, o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo, a mulher é um sacrário: ante o templo
nos descobrimos, ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa, a mulher sonha: pensar é ter uma láurea no
cérebro, sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é o oceano, a mulher é o lago: o oceano tem a pérola
que adorna, o lago a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa, a mulher é o rouxinol que canta:
voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal: a consciência, a mulher uma estrela: a
esperança. O fanal guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra, a mulher
onde começa o céu.
O mais conhecido de todos os escritores franceses, Victor Hugo, declarou-se adepto das verdades espíritas. Por meio das mesas girantes, obteve dos espíritos respostas para seus conflitos, como narra em seu texto
publicado em 18 de setembro de 1854, na obra de autoria de Raymond
Escholier, com o título “A Vida Gloriosa de Victor Hugo”.
Set/dezembro - 2013
19
Artigo publicado na Revista 134/2011.
Espíritas, atenção!
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe,
mas só a que for boa para promover a edificação,
para que dê graça aos que a ouvem.”
Paulo (Efésios, 4:29)
Temos visto, lamentavelmente, expositores e palestrantes, em
muitos centros espíritas, totalmente despreparados em relação aos
conhecimentos básicos do Espiritismo. Pior, além do despreparo
doutrinário, ainda verificamos que
a tribuna muitas vezes é ocupada
por companheiros que insistem em
desrespeitar Kardec (como a base
fundamental) e Jesus (como guia
e modelo). Eles se utilizam de teses e conceitos absurdos oriundos
de outras religiões espiritualistas,
fontes discutíveis, leituras recentes
que ainda não foram devidamente
estudadas, embasam-se em obras
ditas mediúnicas de autores da
moda que enriquecem com seus
falsos ideais. Se assim continuar,
estaremos cometendo os mesmos
erros das religiões tradicionais, ou
seja, permitir que a Doutrina seja,
por dentro, bombardeada por inverdades e personalismos.
Infelizmente, o palestrante
acaba representando o Espiritismo, pois é visto pelo grande público como seu legítimo interlocutor.
20
Set/dezembro - 2013
Na plateia, temos o espírita convicto e estudioso que não se abala
com impropriedades, mas também
temos os curiosos de outras crenças, os simpatizantes, os sofredores à espera de consolo. Dessa
forma, não podemos deixar, por
caridade, que estes, que ainda não
possuem a cultura doutrinária, sejam inadequadamente atendidos
pela casa espírita.
Irmãos de ideal cristão, sejamos exigentes, mormente os
dirigentes, nos critérios de escolha daqueles que devem cumprir
o abençoado papel de divulgar o
Consolador. Os títulos acadêmicos, a gravata, a boa aparência,
a destacada posição não podem
ser os critérios para a ocupação da
tribuna espírita. A conduta moral e
a total fidelidade ao conteúdo da
Codificação devem ser os norteadores do processo de seleção.
Todos nós somos responsáveis na obrigação santa de manter
pura as verdades que recebemos
dos benfeitores espirituais sob a
batuta do Mestre Jesus.
Artigo publicado na Revista 127/2008.
Uma mensagem de Kardec
Na revista “Reformador” de outubro de 1979,
na página 325, foi publicada uma comunicação do
espírito Allan Kardec recebida no dia 14 de junho de
1979, no grupo Ismael da FEB, pelo médium Hernani T. de Sant’anna que reproduzimos na íntegra:
“Meus nobres e respeitáveis amigos! Como discípu-
lo fiel, mas tão precário quanto me impôs ser a condição
humana, realizei o melhor que pude para o trabalho
que o Mestre me confiou. De regresso ao Mundo Espiritual, constatei que somente o essencial foi concluído. Antes, porém, que me pudesse abespinhar por isso, o
Divino Amigo me fez sentir, na generosidade de Sua sabedoria, que a semente
lançada à terra era boa e daria os frutos desejad os, no tempo certo e de acordo com
o Programa Superior, traçado nas Alturas. Cabia-me aceitar que ao trabalhador
basta o seu trabalho; compreender que o tempo deve exercer em tudo, a sua quota
de ação; perceber que era indispensável aguardar que se cumprissem, através das
idades e dos acontecimentos, todos os itens previstos pela Sapiente Visão do Supremo Governador dos destinos de nosso Planeta e de nossa Humanidade.
Não precisei angustiar-me, portanto, com as ocorrências que fizeram a história dos primeiros tempos de nossa Doutrina, na face do orbe, pois acompanhei,
na posição do operário sempre em serviço, o transplante da Árvore do Consolador
para as plagas do Brasil e os esforços apostolares aqui desenvolvidos para assegurar-lhe a sobrevivência e o desenvolvimento.
Chegado o tempo de mais efetiva disseminação da Mensagem Espírita no mundo, era necessário, porém, que tudo fosse revisto e consolidado; aplainadas, com todo
o cuidado, arestas e asperezas. Corrigidas algumas omissões; podados certos excessos de interveniência humana; esclarecidas determinadas dúvidas de interpretação.
Fácil é de entender-se esse imperativo, desde que se tenha em vista que se trata
agora de nova e verdadeira entrega do Paracleto a todos os povos da Terra.
Dado que entendestes, com a vossa lucidez espiritual e o vosso devotamento,
essa requisição do Cristo que nos dirige, devo agora agradecer o vosso empenho e o
vosso devotamento, assegurando-vos que tudo está pronto para que o êxito coroe o
desdobramento dos tentames que terão de ser empreendidos, para que a luz alcance
e clareie todos os vales e todos os planaltos do orbe.
O trabalho do Senhor a ninguém pertence, mas é de todos os que atendem ao
Seu chamado, para a cooperação humilde e desinteressada, sincera e eficaz.
Nada, realmente, se constrói sem trabalho, sem solidariedade e sem tolerância;
sem Deus, sem Cristo e sem Caridade.
Que, pois, o amor e o espírito de serviço sejam os vossos conselheiros permanentes em todas as situações, certos de que o Espiritismo é Jesus de volta, para
consolo e redenção de todos os seres humanos.”
Nesta rara e belíssima mensagem, o grande Codificador consola e infunde, em nossos frágeis corações, humildade e esperança ancorados na luz
inquestionável da razão. Que possamos, protegidos por Nosso Senhor Jesus
Cristo, honrar a majestosa bênção do conhecimento espírita.
Set/dezembro - 2013
21
Jorge Hessen - DF
Apreço e preito de gratidão
à revista O Espírita
Segundo Emmanuel, “o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua
própria divulgação”1. Distantes de qualquer proselitismo inaceitável, rememoramos que Kardec recomendou a divulgação dos princípios doutrinários com
base no bom senso. Nessa direção, e
sob a influência dos benfeitores espirituais, em especial a iluminada de Bittencourt Sampaio (foto), 35 anos atrás,
a SODEC (Sociedade Divulgadora do
Espiritismo Cristão) lançou a edição
inaugural da revista O ESPÍRITA, em
Brasília.
No editorial da recém-criada revista foram consignadas as façanhas
de Luiz Olímpio Teles de Menezes, o
pioneiro do movimento espírita brasileiro2. Faz-se referência ao fato ocorrido
em 1865, quando através do “Diário da
Bahia”, Menezes refutou uma crítica ao
Espiritismo assinada por um estudioso
francês e publicada nas páginas do
Gazzette Médicale3. Em julho de 1869,
três meses após a desencarnação do
Codificador, Teles de Menezes lançou
o “Eco d’Além-Túmulo”, o primeiro periódico espírita do Brasil.
Há quase uma década, O ESPÍRITA é uma publicação do Centro Espírita Fonte de Esperança – CEFE. Permanece primando pela qualidade dos
22
Set/dezembro - 2013
textos com esmero visual, somada aos
esforços iniciais, por isso “recebeu o
apoio da espiritualidade superior, pelas
vias mediúnicas do consagrado Divaldo
Franco4”. Cada exemplar publicado tem
anunciado um bálsamo bendito para as
chagas da alma, “(...) luz nos caminhos
tortuosos, amparo para os debilitados
na fé, enfim, significa o pensamento do
Cristo anunciando esperanças novas5”.
Seguindo as diretrizes da lealdade
doutrinária, tendo em vista a formação
de uma sólida cultura kardeciana, O
ESPÍRITA tem preconizado algumas
circunspecções: “Quem foi mais cristão
que o próprio Cristo? Quem O seguiu
com mais ardor que o apóstolo Paulo?
Quem Lhe foi mais fiel que Allan Kardec? Quem, por via mediúnica, O explicou melhor que Emmanuel?6”. Naturalmente, “(...) a atualidade necessita do
esforço comum de todos, à sombra da
bandeira da tolerância de unificação,
para que se dissemine a lição do Evangelho em todo o Planeta. Antes dos cérebros, faz-se mister iluminarem-se os
corações. O Espiritismo marchará com
o Cristo ou se desviará de suas finalidades sagradas. Ou os homens realizam
o Evangelho ou a sua civilização terá
de desaparecer”7.
Perseguindo esse escopo, e graças ao grande esforço da presente
equipe de conselheiros e colaboradores, visando plasmar tão importante revista como legado para a Humanidade,
O ESPÍRITA permanece firme e forte;
jamais deixou de circular em seus 35
anos de fundação, embora com muito
sacrifício. Tem levado
aos leitores do Brasil e
exterior a mensagem
consoladora do Espiritismo Cristão com a pureza e a beleza propostas pelos Benfeitores
sob a égide de Jesus
Cristo. Seus idealizadores inspiram-se nos
padrões dos cristãos
dos períodos apostólicos e no modelo de um
Espiritismo de todos,
para todos, ao alcance
de todos, como aconselhava Chico Xavier; por isso mesmo, desde seu lançamento, O ESPÍRITA tem sido enviada
gratuitamente para milhares de instituições espíritas carentes, principalmente
no interior do país.
Na esteira do tempo, os anos
transcorreram céleres. O atual Conselho mantém a linha editorial, com a convicção de que os informativos espíritas
não podem ser apenas boletins doutrinários, apartados das questões sociais.
Inobstante, não devem exceder os limites das instâncias espíritas e envolverse em altercações político-partidárias
ou contendas de grupos, para não fugir
da função precípua, que é esclarecer e
orientar os rumos da Doutrina.
Nesse intuito, a revista O ESPÍ-
RITA tem sido um importante canal
de disseminação doutrinária no Brasil,
sugerindo a interligação dos centros e
demais instituições para discussão de
ideias e temas sócio-doutrinários, apresentando sempre a bússola consoladora para o Movimento
Espírita, com vista à
fidedignidade doutrinária.
Na Pátria do Evangelho, considerada o
maior país espírita do
mundo, em extensão
e em número de adeptos, sabemos que há
poucas revistas doutrinárias com a mesma
qualidade temática de
O ESPÍRITA. Consideração e homenagem à
virtude, ao talento, à coragem, às boas
ações dos responsáveis pelas edições
de O ESPÍRITA, isentos do apoio às
práticas antidoutrinárias, que todos sigam avante na empreitada de amor às
letras do Consolador, que fazem vibrar
corações e jubilam os espíritas que a
elas se consagram.
Referências:
Xavier, Francisco Cândido. Estude e Viva,
Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1971.
2
O Espírita, “Editorial”, n.01-1978-Brasília/DF.
3
Essa réplica de Teles de Menezes
sensibilizou o próprio Allan Kardec.
4
O Espírita, “Editorial”, n.0 127
set/dez-2008 - Brasília/DF.
5
Idem.
6
Idem, n.0 119 -1.0 semestre de 2005Brasília/DF.
7
O Espírita, “Editorial”, n.0 127
set/dez-2008 - Brasília/DF.
1
Set/dezembro - 2013
23
Extraídas da obra “Pensamento e Vida”, autor Emmanuel, psicografia Chico Xavier.
Frases que merecem
meditação
“Suportando com humildade
as vicissitudes da senda regenerativa, instilamos paciência
e solidariedade para conosco
em todos aqueles que nos rodeiam.”
“A profissão, honestamente
exercida, embora em regime
de retribuição, inclina os semelhantes para o culto do dever.”
“Humildade não é servidão.
É, sobretudo, independência,
liberdade interior que nasce
das profundezas do espírito,
apoiando-lhe a permanente
renovação para o bem.”
“A família consanguínea, entre
os homens, pode ser apreciada como o centro essencial de
nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis que o
“Quando fugimos ao dever, pretérito nos devolve.”
precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina “Orar é identificar-se com a
o remorso, com múltiplas ma- maior fonte de poder de todo
nifestações, impondo brechas o Universo, absorvendo-lhe
de sombras aos tecidos sutis as reservas e retratando as leis
da alma.”
da renovação permanente que
governam os fundamentos da
“O pensamento sombrio ado- vida.”
ece o corpo são e agrava os
males do corpo enfermo.”
“Toda obsessão começa pelo
debuxo vago do pensamento
“O autor de qualquer injúria alheio que nos visita oculto.
invoca o mal para si mesmo. Hoje é um pingo de sombra,
Em vista disso, o mal só é real- amanhã linha firme, para, demente mal para quem o prati- pois, fazer-se um painel vigoroca. Revidá-lo na base de incon- so, do qual assimilamos apelos
sequência em que se expressa infelizes que nos aprisionam
é assimilar-lhe o veneno.”
em turbilhões de trevas.”
24
Set/dezembro - 2013
Tribuna Livre
Pergunta:
Por que espíritos evoluídos como
Gandhi, que viveram na Terra, no século XX, não apoiaram a Doutrina de Allan
Kardec?
Resposta:
Mahatma Gandhi foi uma das
almas mais elevadas que o Planeta conheceu no século que passou.
Tanto que Emmanuel o reverencia
em “A Caminho da Luz”, chamando
-o de “espírito iluminado”.
“Não apoiar” não significa ser
contra. Muitas grandes figuras da
Humanidade não tiveram contato
com a Doutrina Espírita. Com certeza respeitariam o Espiritismo, se
o tivessem conhecido. No caso de
Gandhi seus comportamentos pessoais, políticos e religiosos estão em
perfeita consonância com o que ensina a religião espírita. O Hinduísmo
e o Budismo, crenças majoritárias na
Índia, berço de nascimento e de atuação do grande líder, têm princípios
e pontos perfeitamente identificados
com os expostos por Allan Kardec.
Temos de convir que a Doutrina
não pede e não precisa do apoio de
liderança mundiais. Ela não é uma
religião tradicional, que precisa de
“apoio”, “adesões”, “promoções”...
O Espiritismo não tem pressa
nem data para mudar a sociedade.
Por ser o reflexo mais puro e racional das Leis de Deus.
O ESPÍRITA responde
O fator tempo na mudança do
ser humano será tão importante
quanto ele o deseje.
O que a Doutrina propõe é tãosomente a mudança de hábitos,
adesão ao bem e a submissão às
normas do Criador. Fora disso, tudo
é tolice. Dinheiro, dogmas, poder,
ritual, aparência, paramentos, hierarquia etc., nada têm a ver com a
nossa fé. Os expoentes da história,
como Gandhi, Teresa de Calcutá,
Einstein e outros que abrilhantaram
o século que passou foram superiores, nos atos e nas intenções, embora tivessem ou não rótulos religiosos.
Ser espírita é viver os ensinamentos
trazidos por Jesus, explicados por
Kardec. Dizer-se espírita pode não
representar nada.
Quando jornalistas ocidentais
perguntaram a Gandhi por que era
contra o Cristianismo, ele respondeu: “Sou cristão como o Cristo ensinou e não como ele é praticado no
Ocidente”. Foi mais longe: “Se tudo
fosse destruído no mundo e ficasse
somente o Sermão da Montanha,
nada se teria perdido”.
Gandhi continuou no Hinduísmo,
como Teresa de Calcutá no Catolicismo, Einstein na Física, porque
eram missões específicas, mas em
seus sentimentos universalistas foram mais espíritas do que muitos
que apenas se intitulam seguidores
de Kardec e não observam a integralidade dos postulados cristãos.
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25
Os apóstolos de Jesus
No grego a palavra “apóstolo”
significa aquele que é enviado,
mensageiro ou embaixador. Aquele
que representa a quem o enviou.
Pedro: Pescador em Cafarnaum. Seu
nome era Simão, mas recebeu de Jesus o sobrenome de Pedro que significa pedra em grego. Junto com Tiago, o Maior, e João Evangelista, fez
parte do círculo íntimo de Jesus. É
tido como fundador da Igreja Católica e primeiro Papa. Depois da morte
de Jesus, despontou-se como líder
dos apóstolos. Foi morto em Roma
no ano de 64 d.C., na perseguição
feita por Nero aos cristãos, crucificado de cabeça para baixo pois não
se achava digno de morrer como o
Mestre.
André: Primeiro dos doze a ser chamado. Era irmão de Pedro e também
pescador. Antes de seguir Jesus, foi
discípulo de João Batista.
João Evangelista: Autor do quarto
evangelho, de 3 cartas aos cristãos
e do Apocalipse. O seu evangelho
difere dos outros pois sua narrativa
enfoca mais o aspecto espiritual do
Cristo. É considerado “o discípulo
amado”. Muito jovem à epoca da crucificação foi designado por Jesus para
cuidar de Maria. Passou boa parte da
sua vida em Éfeso, juntamente com
Maria. Durante o governo de Domiciano, foi exilado na ilha de Patmos,
onde escreveu o Apocalipse.
Tiago, o Maior: Pescador, irmão de
João Evangelista, filho de Zebedeu.
Permaneceu em Jerusalém, junto a
Pedro, sendo executado em 43 d.C.,
por ordem do rei Herodes Agripa.
Tiago, o Menor: Filho de Alfeu tor-
nou-se um membro respeitado da
recém-nascida comunidade cristã em
Jerusalém. Foi um observador das
normas judaicas, defendendo que estas normas deveriam fazer parte do
Cristianismo. Com isso, tornou-se
adversário de Paulo de Tarso nesta
questão, mas também foi um pregador fervoroso dos ensinos de Jesus.
Mateus: Conhecido como Levi. Era
publicano, ou cobrador de impostos. Escreveu o primeiro evangelho,
onde dá ênfase ao aspecto humano e
genealógico de Jesus.
Filipe: Natural de Betsaida, uma cidade da Galileia. Segundo João, ele
apresentou Natanael ao Messias.
Tomé: Pescador, também chamado
Dídimo. Ficou famoso por ter duvidado que Jesus tinha ressuscitado.
Depois da crucificação, passou a pregar na Pérsia e na Índia.
Judas Iscariotes: Judas de Kerioth, localidade da Judéia. Foi comerciante
em Cafarnaum e era um dos poucos
apóstolos instruídos. Depois que
contemplou as cenas humilhantes a
que Jesus foi submetido, fruto da sua
traição, amargamente arrependido,
enforcou-se.
Judas Tadeu: Também chamado Lebeu Tadeu. Conta a história, que trabalhou na Mesopotâmia e na Pérsia.
Bartolomeu: Também chamado de
Natanael, evangelizou na Armênia,
junto ao Mar Negro, onde foi esfolado vivo.
Simão, o zelote: Chamado assim
porque pertencia a uma seita chamada de “os zelotes, ou zeladores”,
que lutava para a libertação de Israel.
Seita ultra-nacionalista e não religiosa. Simão permaneceu na Palestina
pregando o Evangelho.
Com o suicídio de Judas Iscariotes, Matias foi escolhido para seu
lugar. Matias pregou o Evangelho na Judeia e na Etiópia e segundo
registros históricos morreu crucificado na Geórgia Caucasiana.
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Respostas de Joanna
Joanna de Ângelis, por meio de Divaldo Franco,
responde às perguntas de O ESPÍRITA.
Pergunta 1: Devemos incentivar,
até mesmo obrigar, as nossas crianças
e jovens a participarem das atividades
espíritas, ou seja, a Evangelização Infantil e Mocidade? Ou deixá-las decidir
mais tarde?
Aos pais cumpre a tarefa de educar os filhos,
como dever mais imediato e impostergável. Para
que a educação se faça completa, é indispensável a orientação religiosa, mediante a qual o
conhecimento de si mesmo e das leis que regem
a vida propicia os valores éticos para uma vida
digna, que marcha em direção da imortalidade.
Como os pais elegem o que é de melhor para os filhos: indumentária, alimentação, sociedade, escola, igualmente lhes cabe a escolha da religião, até que
a razão de cada um estabeleça a trilha a seguir. Não obstante, é de suma
importância que os pais sejam exemplos vivos, no lar, da convicção que esposam, para que lecionem, principalmente pelo exemplo.
Pergunta 2: Dentre as alternativas anticonceptivas, a ligadura das trompas tem se destacado na preferência de algumas
mulheres que poderiam ser mães. Como a mulher espírita deve
encarar esta questão?
O ideal seria que cada mulher, construída para ser um sacrário maternal,
confiasse na providência Divina e se entregasse ao ministério de cocriadora.
Todavia, o problema é de ordem pessoal, no qual os cônjuges devem eleger
qual o melhor método preventivo da fecundação, evitando-se aqueles que
tenham caráter abortivo. No que diz respeito à ligadura de trompas, parece-nos ser este gerador de um impedimento definitivo, embora cuidadosos
tratamentos cirúrgicos possam oferecer oportunidade de retorno conceptivo.
Pergunta 3: Escolhidas pelas forças superiores para dar
oportunidade à reencarnação de novos Espíritos, e considerando as dificuldades que encontramos no mundo atual, é justo
utilizarmos os anticoncepcionais?
Set/dezembro - 2013
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O avanço da ciência, que é uma bênção de Deus aos homens, permite
hoje que se possa programar a família. Assim, tendo em vista as referidas
dificuldades, que estão, naturalmente, previstas no carma de cada um, é
lícita a utilização de recursos anticonceptivos, que não produzam aborto. Recordemo-nos, porém, que no estudo da questão, deve-se evitar a justificativa
egoísta, mediante a qual muitos fogem ao dever da procriação, utilizando-se
de mecanismos de evasão à responsabilidade.
Pergunta 4: Qual a opinião da amiga espiritual sobre a cremação de corpos?
Reservando-se um período de mais de 72 horas ao cadáver, de modo a
que ocorram a liberação de fluidos vitais e desligamento mais profundo por
parte do espírito, a cremação não afeta o ser recém-desencarnado, mais do
que ocorreria no caso da inumação, especialmente, se essa atitude crematória foi solicitada pelo indivíduo.
Pergunta 5: Mesmo abraçando com amor a Doutrina Espírita, servindo em nome do Mestre Jesus, procurando realizar
a reforma íntima, não conseguimos ainda superar com tranquilidade as vicissitudes da vida. Qual o motivo principal dessas
dificuldades?
O homem possui um atavismo muito pronunciado, no qual há uma predominância da sua natureza animal sobre a espiritual. São muitos séculos
de sombra em amanhecer de bênçãos. O desejo, porém, da reforma e da
conquista de espiritualidade já é um passo avançado, que o treinamento
pelo amor e pela caridade logo lhe auxiliará a conseguir. Não há porque desanimar-se nas tentativas evolutivas, desde que se persevere. Quanto mais
haja conquista, maior será a visão das próprias falhas, por parte do ser em
processo liberativo.
Respostas
Verificação de conhecimentos doutrinários
Páginas 12 e 13
Q.1 - Cafarnaum / Q.2 - Novas Mensagens / Q.3 - Levi
Q.4 - André, Filipe, Tiago e Pedro. / Q.5 - Xenoglossia
Q.6 - Marcos / Q.7 - Galileu por meio do médium Camille
Flammarion / Q.8 - Marilyn Monroe. / Q.9 - Allan Kardec.
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Carta ao atual e futuro
ASSINANTE MANTENEDOR
Querido(a) irmão(ã),
A revista O ESPÍRITA, fundada em 3 de outubro de 1978, jamais
deixou de circular em seus 35 anos de existência.
Sempre com dificuldades, levou para todo o Brasil a mensagem
consoladora do Espiritismo Cristão, com a pureza e a beleza propostas por nossos benfeitores sob a égide de Jesus Cristo.
Cabe colocar, que muitas casas espíritas carentes,
mormente no interior, onde há enorme falta de material
de divulgação, estão recebendo gratuitamente O ESPÍRITA. Por esta razão, solicitamos à sua nobre consciência, que contribua com os valores sugeridos (R$ 20,00
- 1 ano de assinatura e R$ 35,00 - 2 anos de assinatura),
ou mediante colaboração espontânea acima deste valor, para que possamos custear as três edições anuais
da revista (abril/agosto/dezembro), as postagens dos
exemplares que serão remetidos em seu nome e a distribuição gratuita para centenas de instituições espíritas.
Ao enviar sua parcela de contribuição, você viabilizará a continuação deste trabalho e apoiará os editores,
que lutam com denodo para manterem erguida a bandeira da Nova Fé, e que arcam com quase a totalidade
dos custos desta produção, sem nada receberem pelos
serviços prestados.
Que não nos falte a sensibilidade espiritualizada,
entendendo que a luta pela vitória do bem é da responsabilidade de todos.
Contribua com a divulgação da Doutrina Espírita.
Assinatura pelo site: www.oespirita.com.br
ou preencha o formulário no verso.
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35 anos divulgando - Revista O Espírita