o
ANO 08 / N 85
MAIO - 2015
O DIVULGADOR
DISTRIBUIÇÃO
GRATUITA
“C. E. E. IRMÃ MARLI”
PAGINA 01
BOLETIM
INFORMATIVO
INTERNO DESDE
MAIO DE 2008
“Faria Tudo de Novo Por Jesus” – (Marli)
É MAIS IMPORTANTE
Expediente
Presidente:
Maria José de S. Beserra
Vice Presidente:
Rubens José de Araujo
1º Tesoureiro:
Maria José A. Siolim
2º Tesoureiro:
Denise Ferrante
“CONSELHO”
(Presidente) Adilson de Andrade
(Vice-Presidente) Maria Nilza Guimarães
(1ª Secretária) Maria Catarina Bordoni,
(Conselheiros)
Cláudio Rovesta, Celso Adão,
Catharina Ferreira da Fonseca,
Hermínio C. Neto, Walter de Jesus Almeida,
Jamil Borges da Costa
“BOLETIM INFORMATIVO”
Edição/Redação: Celso Adão
Supervisão: Maria José de S. Beserra
Av. Valentim Magalhães, 3380
Santo André / SP
Sugestões / Informações
9.9429-9726 (Celso)
9.8862-7651 (Maria José)
GuiaGuia-nos Jesus!
NESTA EDIÇÃO:
ASSUNTO
PÁG
É Mais Importante Amar......
Como Reconhecer o
Verdadeiro Espírita
Pensamentos Formas
Pensamento e Conduta
A Lágrima
O Livro dos Espíritos
01
Comemoração do dia dos Mortos
Paulo, O Apóstolo
Evangelho 2º Espiritismo
Não saiba a vossa mão.....
Nossos Pensamentos
Desenvolvimento Mediúnico
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04
05
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09
AMAR DO QUE SER AMADO
Diz a sabedoria popular que: “Os que amam vivem,
os demais são mortos que caminham”
Realmente nada é mais grandioso, mais lindo, mais
transcendental que o amor. “Meus discípulos serão
conhecidos por muito se amarem” disse Jesus.
(Jo 13:35)
Sem amor nada somos pois o amor é infinito, só o
amor é eterno. Todos nós almejamos viver uma vida
plena de amor.
Em vez de esperarmos que as pessoas nos ofereçam
amor, é muito mais fácil transformarmo-nos em fonte de
amor.
O próprio Cristo nos ensinou que: “é mais bem
aventurado dar, do que receber”, (At 20:35)
Se nos sentimos abandonados, solitários e sem amor,
experimentemos inverter as coisas e ao invés de
ficarmos frustrados com a falta de amor em nossas
vidas, experimentemos amar mais as pessoas que nos
rodeiam.
Comecemos treinando, enviando pensamentos de
amor para as pessoas e para nós mesmos.
Abramos nossos corações para entendermos melhor as
pessoas, sendo mais bondosos, mais tolerantes, mais
fraternos.
No doce sentimento do amor, renascerá sempre em
nossos corações o sentimento de fraternidade que nos
faz ver em cada semelhante, um irmão.
Amemos cada vez mais apesar de nossas dores, de
nossos problemas e de nossas frustrações e iremos
descobrir algo realmente transcendental: é muito mais
importante amar do que ser amado.
O amor que podemos doar pode ser controlado por
nossos atos e ações amorosas, já a recepção do amor, é
algo que me foge ao controle.
Quando amo, o amor é minha própria recompensa.
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“Inteligente é o homem que procura a Deus”
Fonte: Sándalo
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Como se reconhecer um verdadeiro espírita?
Fonte: ”Jornal Momento Espírita” – Autora: Ângela Moraes
Na linguagem atual, muitos são os simpatizantes da
Doutrina Espírita, ou na linguagem de Kardec, os que
acolhem as ideias espíritas: frequentam as palestras,
tomam passe, aprofundam-se na literatura espírita,
acreditam na vida após a morte, na reencarnação, na
fenomenologia mediúnica, mas não são espíritas
verdadeiros. A expressão é forte, mas a articulista Maroísa
F. Pellegrini Baio, em artigo para O Clarim, ressalta o alerta
da Profa. Heloisa Pires, filha do Prof. Herculano Pires, que
vai ainda mais longe: “O espírita verdadeiro não será
identificado pelo número de palestras que assista ou venha
a proferir, pelo número de livros que leia ou venha a
escrever, pelo número de reuniões mediúnicas nas quais
venha a participar, nem pelos cargos que venha a ocupar
em suas atividades doutrinárias. Orientado pelos instrutores
espirituais, Kardec foi claro, simples e profundo: as
características que identificam o espírita sincero são todas
essencialmente morais.” A afirmativa da professora veio da
própria Codificação: Kardec distingue os 'espíritas
imperfeitos' dos 'verdadeiros espíritas' em O Evangelho
Segundo o Espiritismo e também na obra Viagem Espírita
em 1862 e outras viagens de Kardec.
Os espíritas verdadeiros
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII,
Kardec revela, enfim: “Reconhece-se o verdadeiro
espírita pela sua transformação moral e pelos esforços
que emprega para domar suas inclinações más” .
E complementa na obra Viagem Espírita em 1862 e outras
viagens de Kardec: “São os que aceitam para si mesmos
todas as consequências da Doutrina, e que praticam ou
se esforçam por praticar a sua moral”.
Consequências da Doutrina
São as mudanças de visão de mundo que ocorrem a partir
da consciência da realidade espiritual. Em “Obras
Póstumas”, Kardec exemplifica: “– Sem desprezarem, além
dos limites do razoável, os interesses materiais, estes são,
para eles, o acessório e não o principal;
– Não consideram a vida terrena senão como travessia
mais ou menos penosa;
– Estão certos de que do emprego útil ou inútil que lhe
derem depende o futuro;
– Têm por mesquinhos os gozos que ela (a vida terrena)
proporciona, em face do objetivo esplêndido que entreveem
no além;
Espíritas imperfeitos
– Não se intimidam com os obstáculos com que topem no
1. Os que creem pura e simplesmente nos fenômenos caminho;
das manifestações, mas que não lhes deduzem – Veem nas vicissitudes e decepções provas que não lhes
nenhuma consequência moral.
causam desânimo, porque sabem que o repouso será o
São aqueles que não duvidam da veracidade das prêmio do trabalho.”
comunicações mediúnicas, ou seja, aceitam-na como fato, Moral espírita
mas em nada ou bem pouco se sentem motivados a Na obra O Céu e o Inferno, espíritos comunicantes revelam
mudarem as suas tendências instintivas. Acreditam no seu estado de felicidade ou infelicidade após a morte
fenômeno, mas a mensagem que dali advém não lhes conforme as suas atitudes tomadas na Terra. Ou seja, as
penetra o espírito.
escolhas feitas pelos indivíduos é que ditam seu progresso
2. Os que veem o lado moral, mas o aplicam aos outros rumo a mundos mais felizes. Após milhares de relatos
e não a si próprios.
colhidos da espiritualidade, Kardec apurou que os
São aqueles que estão um passo a mais na compreensão resultados mais felizes foram aqueles de pessoas que
da Doutrina: creem na realidade espiritual e até ouvem a balizaram suas atitudes nas virtudes evangélicas
mensagem, mas normalmente entendem que o preconizadas pelo Cristo. Daí a importância da obra O
ensinamento não se aplica no seu caso. Ou seja, a palestra Evangelho Segundo o Espiritismo, em que Kardec traz à luz
ou o livro que estão lendo são perfeitos para outra pessoa. da Espiritualidade os princípios morais cristãos que todo
Quanto a si mesmos, recuam ante a obrigação de reformar- espírita verdadeiro deve esforçar-se por alcançar – para seu
se, ainda atraídos pelos arrastamentos da matéria.
próprio adiantamento e felicidade. Na obra citada, Kardec
Mesmo imperfeitos, no entanto, Kardec coloca que “a elenca os resultados a que o Espiritismo bem compreendido
aceitação do princípio da Doutrina é um primeiro passo que e bem sentido leva o indivíduo no item “O homem de bem”.
lhes tornará mais fácil o segundo”, portanto, a caminhada é E completa: isso “caracteriza o verdadeiro espírita – e o
sempre possível e o progresso ocorrerá no seu devido verdadeiro cristão, pois que um é o mesmo que o outro”.
tempo.
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PENSAMENTOS FORMAS
HORIZONTES DA MENTE - JOÃO N. MAIA / MIRAMEZ
H
á uma proposição que diz: "Toda forma é um
conglomerado de coisas". É justamente o que
queremos dizer. Os pensamentos são formas
emblemáticas que transmitimos em muitas dimensões para
as mentes na mesma sintonia e os sentimentos que
plasmamos neles são partes de nós, que ficam nos outros,
sob a nossa responsabilidade.
Há momentos de fraqueza humana em que o
pensamento alheio causa distúrbios inacreditáveis,
dependendo do estado de alma de quem o recebe, como
do influxo mental de quem o transmite.
A realidade é que orar e vigiar, como nos propõe o
Evangelho, na lavoura das ideias, é dever sagrado de cada
dia. A agenda do cristão deve ter uma palavra com letras
destacadas: VIGILÂNCIA. As formas mentais têm uma força
coesiva sem precedentes, maior que a liga de todas as
colas e o traço de todos os cimentos. Os Espíritos de alta
envergadura conhecem a ciência, de modo a desintegrar as
formas mentais inferiores, aproveitando-as, como lixo
mental, em adubos, ou canalizando-as para animais da
mesma faixa, que as transmutam em alimentos psíquicos,
de certa forma, para eles, suculentos.
A estrutura congénita das ideias, quando se trata de
alma evoluída, é de máxima importância, pois é nessa
oportunidade que ela começa a amar o próximo, inicia seu
dia doando o que mais lhe toca o coração. É a verdadeira
caridade espiritual, porque em uma corrente contínua de
pensamentos se estende a mensagem da fraternidade, por
não lhes dar o trabalho de limpeza psíquica. Se a
humanidade soubesse o valor do pensamento positivo,
entregar-se-ia à completa reforma, no tocante aos
pensamentos. Se a humanidade fosse consciente da
grandeza das emoções elevadas, transformaria o mundo
dos sentimentos em fontes puras de amor.
As correntes mentais inferiores, intercruzando os
espaços da Terra e se ajustando, por sintonia, com as
pessoas, é que impulsionam os países às guerras, às
calamidades, aos grandes desacertos financeiros. E essa
troca de magnetismo decadente entre os homens
proporciona as maiores promiscuidades, os desajustes dos
lares e os desleixos morais, por entorpeceras mentes e
levá-las às mais baixas vibrações
Os nossos pensamentos brotam do fulcro mental com
uma ardência de vida sem paralelos na escala das
emoções. Quando canalizados aos seus devidos fins,
esvaziam o campo energético da alma, para depois serem
reabastecidos pêlos centros de força mais responsáveis
pela consciência. Isso é um cinetismo indescritível do éter
cósmico. E não sendo usado para a nobreza do caráter, o
reator emotivo cria colisões nos campos de força, de
maneira a demorar o próprio reabastecimento e adormecer,
de certa forma, parte da consciência, que retarda o seu
comando instintivo dos órgãos e deixa de fornecer a cota de
energia protoplasmática ao sensível metabolismo celular.
O místico se embriaga nas suas sábias deduções,
caindo em êxtase pelo prazer que lhe dão as formas
mentais elaboradas em sua mente. Todavia, o Espírito
inferior sofre com as suas criações, que correspondem à
sua própria inferioridade.
O Cristo, médico das almas, foi também o maior médico
dos corpos. A especulação científica chegará algum dia à
realidade do Espírito, cinzelando os fatos com a oficialidade
de que os pensamentos bons são capazes de restaurar os
homens e as coisas danificadas, como torturar vidas e
desagregar formas na ação magnética inferior. Poderemos
ser médicos de nós mesmos, elaborar remédios, que nos
possam curar. Isso depende da educação da mente,
A configuração das ideias obedece a um plano evolutivo
por excelência e preestabelecido por esquema do Todo
Poderoso. Entretanto, compete a nós outros uma
intervenção, cuja altura devemos alcançar, promovendo
determinadas modificações no que concerne aos valores
emotivos. Devemos plasmar, com os recursos a nós
oferecidos no magnetismo estuante da mente, o amor mais
puro, que se irradia em muitas formas de conceitos, porque
ele, sendo vida maior, sustenta todas as vidas, em todos os
reinos do alvorecer eterno.
Ao nosso pensamento é justo não faltar o traço que
compete à elegância. Sejamos felizes, deixando o Cristo
participar das nossas correntes mentais e entremos, com
Ele, no reino de Deus.
Se a humanidade fosse consciente da grandeza das
emoções elevadas, transformaria o mundo dos
sentimentos em fontes puras de amor.
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PENSAMENTO E CONDUTA
A LÁGRIMA
Encontro Marcado – Francisco C. Xavier / Emmanuel
(Texto retirado de uma Palestra na Internet
Autor(a) desconhecido)
Nem sempre estamos habilitados a eleger o nosso
ambiente mais íntimo, na experiência cotidiana.
Às vezes, somos constrangidos a suportar certos
quadros de luta ou partilhar o convívio de pessoas que
não se nos afinam com a maneira de ser, em razão dos
compromissos que trazemos de existências passadas.
Entretanto, em qualquer situação, somos livres para
escolher os nossos pensamentos.
Cada inteligência emite idéais que lhe são peculiares,
a se definirem por ondas de energia viva e
plasticizante, mas se arroja de si essas forças,
igualmente as recebe, pelo que influencia e é
influenciada.
Ainda mesmo por instantes, toda criatura, ao
exteriorizar-se, seja imaginando, falando ou agindo, em
movimentação positiva, é um emissor atuante na vida,
e, sempre que se interioriza, meditando, observando ou
obedecendo, de modo passivo, é um receptor em
funcionamento.
Aqueles que se desenvolveram mentalmente,
atingindo a esfera das criações sugestivas, assumem o
papel de orientadores, adquirindo responsabilidades
mais vastas pela facilidade com que articulam
programas de rumo para os outros.
Cada qual expõe o que pensa pelo esforço que
realiza: o cientista pela obra a que se consagra, o
professor pelo que ensina, o escritor pelo que escreve,
o comentarista pelo que fala, o artista pelo trabalho em
que se revela.
Analisemos, assim, aquilo que nomeamos como
sendo nosso "estado de espírito".
Tensão, dúvida, angústia, irritação, otimismo,
coragem, confiança ou alegria são frutos de nossa
preferência no mercado gratuito das idéias, de vez que
o fio invisível de nossas ligações com o bem ou com o
mal parte essencialmente de nós.
Convençamo-mos de que a nossa mente possui
muita coisa comum com o aparelho radiofônico.
Emissões construtivas ou deprimentes, significando a
carga sutil de sugestões boas ou más que aceitamos
de companheiros encarnados ou desencarnados,
alcançam-nos incessantemente e podem alterar-nos o
modo de ser, mas não podemos olvidar que a nossa
vontade é o sintonizador.
A maioria das doenças que as pessoas têm,
são poemas presos. Abcessos, tumores,
nódulos, pedras; são palavras calcificadas, são
poemas sem vazão.
Mesmo cravos pretos, espinhas, cabelo
encravado, prisão de ventre, poderiam um dia
ter sido poema: mais não.
Pessoas adoecem na razão de gostar da
palavra presa.
Palavra boa, é palavra líquida, escorrendo
em estado de lágrima.
Lágrima é dor derretida: dor endurecida é
tumor.
Lágrima é raiva derretida: raiva endurecida
é tumor.
Lágrima é alegria derretida: alegria
endurecida é tumor.
Lágrima é pessoa derretida: pessoa
endurecida é tumor.
Tempo endurecido é tumor: tempo
derretido é poema.
E você pode arrancar os poemas
endurecidos do seu corpo com buchas vegetais,
óleos medicinais, com as pontas dos dedos,
com as unhas.
Você pode arrancar poemas com alicate de
cutícula, com pente, com uma agulha, com
pomada basilicão, com massagens e
hidratação.
Mas não use bisturi quase nunca. Em casos
de poemas difíceis use a dança.
A dança é uma forma de amolecer os
poemas endurecidos do corpo.
Uma forma de soltá-los das dobras, dos
dedos dos pés, das unhas, são os poemas
coxeies, os poemas peito, os poemas sexo, os
poemas cílios.
Atualmente ando gostando do poema chão,
é aquele que nasce do pé.
É poema de pé no chão.
Poema de pé no chão, é poema de gente
normal, gente simples, gente de espírito santo.
Eu venho do Espírito Santo.
Eu sou do Espírito Santo.
Eu trago a Vitória do Espírito Santo.
Santo é o espírito de operar milagres sobre
si mesmo.
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“O LIVRO DOS ESPIRITOS”
Capítulo VI - Vida Espírita
ENSAIO TEÓRICO SOBRE A SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS
325a) - Deve-se considerar futilidade a
reunião dos despojos mortais de todos
os membros de uma família?
“Não; é um costume piedoso e um
testemunho de simpatia que dão os que assim
procedem aos que lhes foram entes queridos.
Conquanto destituída de importância para os
Espíritos, essa reunião é útil aos homens:
mais
concentradas
se
tornam
suas
recordações.”
Todos os sentimentos se lhe patenteiam e a
decepção que lhe causa a rapacidade dos que
entre si partilham os bens por ele deixados o
esclarece acerca daqueles sentimentos.
Chegará, porém, a vez dos que lhe motivam
essa decepção.”
329. O instintivo respeito que, em
todos os tempos entre todos os povos, o
homem consagrou e consagra aos
mortos é efeito da intuição que tem da
326. Comovem a alma que volta à vida vida futura?
espiritual as honras que lhe prestem “É a conseqüência natural dessa intuição. Se
assim não fosse, nenhuma razão de ser teria
aos despojos mortais?
“Quando já ascendeu a certo grau de esse respeito.”
perfeição, o Espírito se acha escoimado de
Já esta disponível “CD”, contendo pastas
vaidades terrenas e compreende a futilidade
facilitadoras de pesquisas e estudos para
de todas essas coisas. Porém, ficai sabendo,
melhor compreensão da “Revista Espírita”
há Espíritos que, nos primeiros momentos
(1858-1869), “O Livro dos Espíritos” e
que se seguem à sua morte material,
experimentam grande prazer com as honras
“Novo Testamento” .
que lhes tributam, ou se aborrecem com o
Utilizando um sistema de busca através do
pouco caso que façam de seus envoltórios
“Excell”, você pode ter acesso a mais de
corporais. É que ainda conservam alguns dos
5000 artigos e textos comentados por
preconceitos desse mundo.”
327. O Espírito assiste ao seu enterro?
“Freqüentemente assiste, mas, algumas vezes,
se ainda está perturbado, não percebe o que
se passa.”
327a) - Lisonjeia-o a concorrência de
muitas pessoas ao seu enterramento?
“Mais ou menos, conforme o sentimento que
as anima.”
328. O Espírito daquele que acaba de
morrer assiste à reunião de seus
herdeiros?
“Quase sempre. Para seu ensinamento e
castigo dos culpados, Deus permite que assim
aconteça. Nessa ocasião, o Espírito julga do
valor dos protestos que lhe faziam.
grandes estudiosos do espiritismo, tais
como: Emmanuel, Joana de Angelis, Yvone
Pereira, Carlos T. Pastorino, Rodolfo
Calegaris, Richard Simonetti, Miramez,
Vinicius, Martins Peralva, Allan Kardec,
Huberto Rohden, Cairbar Schutell, Leão
Tolstoy, Francisco C. Xavier, João Nunes
Maia, Etc..
RESERVE JÁ O SEU “CD”
9.9429-9726
“PREÇO”
02 CD’s VIRGENS
PARA CADA CD GRAVADO
MAIO / 2015
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PAGINA 06
“PAULO, O APÓSTOLO”
“LIBERDADE CRISTÃ II
"Corríeis bem; quem vos impediu, para
que não obedeçais à verdade?" (Gl 5,7.)
Os gálatas iam bem; o que aconteceu para
que eles se desviassem da estrada redentora?
O palavreado militar empregado por Paulo,
no sentido de que houve uma 'obstrução'
numa marcha, significa que o caminho do
bom combate foi bloqueado e não pode haver
continuidade. Paulo então desafiou os
interlocutores com sua pergunta: "Quem vos
impediu?..." Alguém, os judaizantes, os
haviam persuadido?
"Esta persuasão não vem daquele que
vos chamou" (Gl 5,8).
Aqueles argumentos que desviaram os gálatas
por certo não vinham do Cristo, que os havia
convidado para a liberdade, mas de fontes
estranhas. Os judaizantes devem ter
empregado métodos sofismáticos, para
convencer os gálatas à apostasia. Paulo tinha
noção, tanto doutrinária quanto prática, de
que ele realmente falava pelo Cristo e assim
possuía autoridade para admoestá-los, por
terem desobedecido à verdade libertadora e
conso-ladora que já conheciam. Pelo modo
com que Paulo argumenta com os gálatas,
esse foi o primeiro grande revés que teve,
muito maior que todos os açoites, prisões e
perseguições que já havia sofrido em nome do
Cristo: "E eu lhe mostrarei quanto deve
padecer pelo meu nome" (At 9,16).
"Um pouco de fermento leveda toda a
massa" (Gl 5,9).
Essa metáfora foi usada por Jesus (Mt 13,33)
e serve para descrever as alterações
doutrinárias que distorcem a verdade.
Essas heresias começam com uma pequena
dúvida, de um simples sofisma, de um toque
pernicioso nascido de interesses contrários à
sã doutrina, e aumentam em proporções
descabidas, como uma pitada de fermento
que faz crescer o pão. Todos devemos estar
seguros em nossa doutrina, consolidados em
argumentos sérios e verdadeiros, "porque não
há fé inabalável senão aquela que pode
encarar a razão face a face, em todas as
épocas da humanidade".
"Confio de vós, no Senhor, que
nenhuma outra coisa sentireis; mas
aquele que vos inquieta, seja ele quem
for, sofrerá condenação" (Gl 5,10).
"Confio de vós", significando: "Eu tenho
confiança em vocês", que, apesar de tudo, em
nome de Deus, não alimentarão nenhum
outro sentimento. Apesar dos gálatas estarem
persuadidos por doutrina diferente da do
Cristo, Paulo confiava que eles voltariam à
razão, contudo não perdeu a oportunidade de
anematizar os perturbadores, sugerindo o
texto que se tratava de um único indivíduo,
talvez querendo representar muitos outros,
como em 1,7: "alguns que vos inquietam. Seja
quem for, disse ele, sofrerá condenação", isto
é, será responsável por seus atos e
responderão, espiritualmente, por isto.
"Eu, porém, irmãos, se prego ainda a
circuncisão,
por
que
sou
pois
perseguido?
Logo o escândalo da cruz está
aniquilado" (Gl 5,11).
Paulo por certo havia recebido um relatório
completo do que estava acontecendo na
Galácia, pois, volta e meia, ele se defende de
alguma acusação. Agora ele argumenta:
Dizem que a minha pregação é favorável à
circuncisão, se assim for, por que então me
perseguem? Havia aqui o antecedente da
circuncisão de Timóteo (vide At 16,1-3)
realizada por Paulo em situação especial, sob
grande pressão dos judeus. Os judaizantes
aproveitavam-se desse fato para reivindicar o
apoio do próprio Paulo. Mas, claro, se ele
defendesse a circuncisão, não seria
perseguido, ora essa!... Se assim fosse o
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escândalo da cruz estaria sem sentido, pois causando danos irreparáveis à evolução do
Jesus foi crucificado, porque se colocou acima evangelho e a reação de Paulo foi quase
da lei - "O Filho do Homem é Senhor até do desesperada:
sábado" (Lc 6,5).
Porque vós, irmãos, fostes chamados à
"Eu quereria que fossem mutilados
liberdade.
aqueles que vos andam inquietando"
Não useis então da liberdade para dar
(Gl 5,12).
ocasião à carne, mas servi-vos uns aos
À primeira vista Paulo está sugerindo
outros pela caridade. (Gl 5,13.)
extremada violência contra os seus inimigos,
A liberdade em Cristo já tinha sido ofertada
o que seria uma contradição para quem prega
aos gálatas, que poderiam ser felizes em si
o evangelho da piedade com tamanha ênfase
mesmos, porém eles não entenderam bem a
como ele o fazia. Vamos recorrer aos estudos
oferta do Cristo e passaram a procedimentos
de Tenney,66 para esclarecer esse versículo,
anteriores, que de nada servem ao espírito,
quando ele demonstra que, na tradução em
senão
a
submetê-lo
a
dogmas
e
inglês, um eufemismo, entende-se 'mutilar'
ordenamentos. Esse versículo é bastante
como "ultrapassar a circuncisão", que não
doutrinário, a liberdade ofertada era uma
quer dizer exatamente a violência sugerida
realidade tão grande que, mesmo os que já a
que aparece no grego ou na tradução em
possuíam, teriam que ter sabedoria para não
português. O verdadeiro significado da frase é
perdê-la. A expressão "dar ocasião à carne"
que, já que os judaizantes insistiam na
significa que o cristão não deve deixar-se
necessidade de circuncisão, deveriam chegar
levar pelas coisas do mundo, não deve nem
ao extremo de se emascularem, segundo o
dar ocasião, oportunidade, para que o
costume dos sacerdotes pagãos que tal faziam
'materialismo' se aproxime perigosamente.
como um ato de adoração, pois, desse modo,
"Sede, antes, servos uns dos outros com
poriam fim à sua espécie, privando-se do
caridade (amor)", impulsionados pela
poder de reprodução.
liberdade de praticarem a verdadeira
Lukyn Williams censurou Paulo por causa
fraternidade, sem o egoísmo da sujeição dos
dessa linguagem violenta que deixa escapar
companheiros a rituais vaidosos. Tanto a fé,
um sentimento de revanche ou revolta,
quanto a fraternidade devem ser vividas com
contudo Tenney volta a considerar que é
amor, para que todos sejam livres num só
evidente que o apóstolo sentia que aqueles
Cristo.
que insistiam na necessidade de ritu-alismo
legalista, como meio de salvação, bem
"Porque toda a lei se cumpre numa só
poderiam recuar até o ponto lógico do
palavra, nesta:
fanatismo pagão. Na verdade, a intenção de
Amarás ao teu próximo como a ti
Paulo era a de expressar um desgosto
mesmo" (Gl 5,14).
extremo, e não a intenção de cometer um
"Toda a lei", disse ele, referindo-se à lei total,
crime. É preciso também perceber que Paulo
levada à plenitude por Jesus de Nazaré, e não
enfrentava duas frentes contrárias ao
uma lei fragmentária e controladora de
evangelho, os judeus e os gentios. Isso fez
interesses religiosos. Paulo referiu-se à lei
com que ele comparasse os dois como
suprema e perfeita do universo, a ordem, o
inimigos comuns, visto que o evangelho
cosmo, reconhecida pêlos filhos, os fraternos,
destacou-se
e
se
diferenciou
subsamorosos e compassivos:
tancialmente de qualquer doutrina ou culto
daquele tempo. Os falsos mestres estavam
MAIO / 2015
O DIVULGADOR
"amarás o teu próximo como a ti
mesmo" (Lv 19,18 e Lc 10,27).
Paulo já não falava mais das leis dos judeus,
mas a do Pai celestial, bom e justo. Tanto a fé
quanto a liberdade podem realmente se
apresentar distorcidas, quando divorciadas
do amor legítimo.
"Se vós, porém, vos mordeis e devorais
uns aos outros, vede não vos
consumais também uns aos outros"
S(Gl 5,15].
Paulo previu que uma simples opinião
diferente, um pensamento contrário, como
circuncidar ou não, poderia desencadear
comportamentos de fúria selvagem de uns
contra os outros. Realmente a história
mostrou isso com a perseguição monstruosa
contra os ditos 'hereges': ausência de amor,
de liberdade, de Cristo. A conduta cristã é
aquela que repete a liberdade que o Cristo
manifestou diante da imposição dogmática:
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração; e
encontrareis descanso para as vossas almas.
(Mt 11,29.)
Vejamos bem que os homens não seguiram e
nem têm seguido Jesus, é só passar os olhos
pela história da igreja cristã, reformada ou
não. O que temos visto? Templos suntuosos e
prelados materialistas, vivendo à sombra de
alguns heróis que se imolaram por amor à
verdade cristã legítima, que liberta para a
vida eterna. A razão está com Emmanuel,
quando disse que os inimigos do Cristo
transformaram a sua igreja na besta
apocalíptica vestida de púrpura e embriagada
com o sangue dos mártires.68 O mesmo
Emmanuel traz para nós o significado da
'liberdade cristã', aquela que o espiritismo
vem apregoando:
Devemos ao Senhor a felicidade de nossa
gradativa
independência,
para
a
imortalidade; entretanto, para atingir a glória
divina a que estamos destinados, é preciso
saibamos renunciar conscientemente à nossa
própria emancipação, sustentando-nos no
serviço espontâneo em favor dos outros,
PAGINA 08
porquanto somente através da nossa
voluntária rendição ao dever, por amor aos
nossos próprios deveres, é que realmente
alcançaremos a auréola da liberdade
vitoriosa.
A palavra iluminada de Emmanuel tem
trazido favoreci-mentos inestimáveis ao
entendimento do pensamento de Paulo que
representava Jesus de Nazaré:
Ninguém, na Terra, foi mais livre que o
Divino Mestre. Livre até mesmo da posse, da
tradição, da parentela, da autoridade.
Entretanto, ninguém mais do que Ele se fez
escravo dos Desígnios Superiores, para
beneficiar e ilu minar a comunidade. Eis
porque nos adverte o apóstolo sensatamente:
"Fostes chamados à liberdade, mas não useis
a liberdade, favorecendo a devassidão; ao
invés disso, santifiquemos a liberdade,
através do amor, procurando servir.
Não podemos olvidar que o cristianismo atual
está sob a intensa influência dos judaizantes e
fariseus de outrora, que sempre foram
inimigos declarados de Jesus Cristo e que
tomaram de assalto sua igreja. Deus permitiu
isso, pois todas as oportunidades eles têm
tido, para alcançarem a liberdade, só que o
seu orgulho, egoísmo e exclusivismo não têm
permitido o encontro amoroso daqueles que
já de antemão foram perdoados por aquele
que é a personificação do perdão. Ouçamos
Paulo e não permitamos que a doutrina
santificada dos espíritos venha a ser
'judaizada' com os dogmas antigos de nossa
cegueira escravizante. Pautemo-nos pela
vivência dentro da liberdade legítima em
Cristo, o sublime redentor de nossas almas.
Qualidade e Rapidez no Processo de Documentos
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“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”
CAPÍTULO XIII
NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Convidar os pobres e os estropiados. convidam para suas mesas apenas os que podem,
como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno,
Dar sem esperar retribuição
7. Disse também àquele que o
convidara: Quando derdes um jantar ou
uma ceia, não convideis nem os vossos
amigos, nem os vossos irmãos, nem os
vossos parentes, nem os vossos vizinhos
que forem ricos, para que em seguida não
vos convidem a seu turno e assim
retribuam o que de vós receberam. Quando derdes um festim, convidai para
ele os pobres, os estropiados, os coxos e os
cegos. - E sereis ditosos por não terem eles
meios de vo-lo retribuir, pois isso será
retribuído na ressurreição dos justos.
Um dos que se achavam à mesa,
ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do
que comer do pão no reino de Deus!
(Lucas, cap. 14, vv. 12 a 15.)
8. "Quando derdes um festim, disse Jesus, não
convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e
os estropiados." Estas palavras, absurdas, se tomadas
ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o
espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que,
em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os
mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre
figurada e, para os homens incapazes de apanhar os
delicados matizes do pensamento, precisava servir-se
de imagens fortes, que produzissem o efeito de um
colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela
nesta proposição: "E sereis ditosos por não terem eles
meios de vo-lo retribuir." Quer dizer que não se deve
fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tãosó pelo prazer de o praticar. Usando de uma
comparação vibrante, disse:
Convidai para os vossos festins os pobres, pois
sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins
deveis entender, não os repastos propriamente ditos,
mas a participação na abundância de que desfrutais.
Todavia, aquela advertência também pode ser
aplicada em sentido mais literal. Quantos não
convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação
em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora,
quem não os conta entre os seus? Dessa forma,
grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o
pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os
estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem
por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular
o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A caridade material e a caridade moral
9. "Amemo-nos uns aos outros e façamos aos
outros o que quereríamos nos fizessem eles." Toda a
religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois
preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos
seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos.
Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo
da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e
não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde
habitei durante a minha última encarnação, pobres
mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a
quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o
melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos
retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais,
ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de
Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um
mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao
encontrar no Além aqueles a quem, na minha última
existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós
mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um
desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um
irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim
for, de que desespero não vos sentireis presa, ao
reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
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no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz." Aos velhos
que vos disserem: "É inútil; estou no fim da minha
jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça
igual para com todos nós; lembraivos dos obreiros da
última hora." As crianças já viciadas pelas companhias
de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a
sucumbir às más tentações, dizei: "Deus vos vê, meus
caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir
essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes
germinar nas inteligências infantis e, em vez de
vagabundos, fareis deles homens.
Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão
numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a
todos." Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais
no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os
bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do
mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do
vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos
de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa.
Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no
fundo do coração uma sentinela vigilante, que se
chama consciência.
Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos
dará. As vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o
espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas, ficai certos de
que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe
deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a,
interrogai-a e com freqüência vos achareis consolados
com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general
entrega um estandarte. Eu vos dou por divisa esta
máxima do Cristo: "Amai-vos uns aos outros." Observai
esse preceito, reuni-vos odos em torno dessa bandeira
10. Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido
e tereis ventura e consolação.
dizer: Como hei de fazer caridade, se amiúde nem
Um Espírito protetor. (Lião, 1860.)
mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis
fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por
pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que
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morreram sem se acharem sequer em condições de
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ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia.
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Por palavras, dando aos vossos companheiros de
todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que
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o desespero, as privações azedaram o ânimo e
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levaram a blasfemar do nome do Altíssimo: "Eu era
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como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei
Desejo compreendais bem o que seja a caridade
moral, que todos podem praticar, que nada custa,
materialmente falando, porém, que é a mais difícil de
exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas
às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse
mundo inferior, onde vos achais, por agora,
encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um
homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do
que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser
surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de
uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de
desdém com que vos recebem pessoas que, muitas
vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando
na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito
abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista
da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar
atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra.
Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar
com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de
tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre
que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito
que vos foi caro e que, no momento, se encontra em
posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres
da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar
algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de
implorar auxílio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos
irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o
leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e
orai.
Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
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Médium: João N. Maia
ESTUDANDO
“O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
NOSSOS PENSAMENTOS
457. Podem os Espíritos conhecer os
nossos mais secretos pensamentos?
“Muitas vezes chegam a conhecer o que
desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos,
nem pensamentos se lhes podem dissimular.”
COMENTÁRIO
A telepatia é fato comum entre os
Espíritos, de modo que as vibrações mentais
têm voz na dimensão que lhes é própria. Os
Espíritos elevados podem observar nossos
mais secretos pensamentos, no entanto,
existem Espíritos que não conseguem
conhecê-los, por se encontrarem nas baixas
vibrações espirituais. Tudo se prende à
evolução de cada um: os Espíritos conseguem
manter seus pensamentos ocultos aos seus
inferiores mas não podem fazê-lo com relação
àqueles que lhe são superiores.
A vida é uma sucessão de valores na pauta
da sabedoria, indo até Deus. Nada é oculto
que Deus não venha a saber, por ser Ele o
Senhor de todas as ciências do universo. No
porvir, não tão longe como se pensa, o
homem vai dominar a telepatia e poderá
conversar à distância, na mais perfeita
concordância com os outros. Os exemplos são
os médiuns, que já recebem livros e mais
livros por esse processo telepático. O Espírito
pode estar em grandes distâncias e transmitir
para os médiuns, que estes recebem como se
estivessem ouvindo-o frente a frente, até com
mais nitidez.
O treinamento mais comum para tal
mediunidade é a leitura a sós. Deste modo,
está se conversando consigo mesmo. Com os
recursos da telepatia, esse exercício vai se
estendendo até chegar a ouvir sem embaraço
os Espíritos, ou mesmo as conversações dos
homens, à distância. É uma faculdade
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Espírito: Miramez
inerente a todos os seres. Compete
desenvolvê-la com os recursos ao alcance de
cada um. O trabalho que os homens fazem, de
ondas e microondas, e outros processos mais
sofisticados, é uma prova de que se pode
transmitir os pensamentos aonde quer que
seja, sem as barreiras dos obstáculos da
natureza, porque os pensamentos pertencem
à outra fonte mais purificada, em se tratando
de dimensões das coisas sutis.
A ciência de telepatia entre os homens está
esperando que eles reconheçam seus valores e
passem a amar seus irmãos, limpando o ódio
do coração, o orgulho e o egoísmo da sua
vida. Tudo melhora por fora, à medida que se
melhora por dentro d’alma. Nossos
pensamentos são forças divinas, que podem
nos trazer a paz na consciência. Eles podem
nos fartar de coisas materiais, podem nos
vestir e assegurar nosso equilíbrio em todos
os corpos que nos servem pelos caminhos da
vida.
É bom que nos lembremos de que temos
testemunhas espirituais que registram todos
os nossos atos. Negar o que fazemos é
complicar nossos destinos. Jesus veio nos
ensinar também a pensar. Pelos seus
luminosos ensinamentos, mostrou-nos à luz
do sol os Seus mais puros sentimentos e as
Suas mais belas atitudes, na Sua passagem
pela Terra.
Quando a criatura se julga muito só,
pensando o que não deveria pensar, pode ter
em seu redor multidão de Espíritos ouvindoa como se falasse pelos processos do verbo.
Nossos pensamentos nos mostram o que
somos na realidade, porque, quando estamos
pensando, escrevemos no livro de Deus, que
fica aberto para os que sabem ler.
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DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
N
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO – ROQUE JACINTO
o sentido Espírita-cristão, desenvolver
mediunidade é aprimorar nossa
capacidade de relacionar-nos com os
Espíritos, incorporando-nos aos servidores
do Evangelho que labutam para a
regeneração dos aprendizes da escola terrena.
É nossa educação psíquica.
O burilamento da faculdade mediúnica
liga-se intimamente ao nosso comportamento
moral.
Para relacionar-se com Espíritos nobres
não basta apenas o querer. É preciso mais do
que uma intermitente e fugaz aspiração, num
determinado momento de nossa vida. Ê
fundamental que criemos um interesse
recíproco e efetivo, fazendo-nos dignos da
presença e da orientação de almas que, por
sublimadas, desenvolvem tarefas inúmeras.
Um Espírito maior só se aproxima do
aprendiz quanto este possua condições de
absorver-lhe as lições e ajustar-se ao esquema
de serviços. Seria mesmo um dispêndio de
tempo útil se corresse atender todos os que
lhe evocam a presença, esquecidos de
apropriar-se das lições que já gravitam à sua
volta.
Um Espírito elevado é um mestre.
Comparemo-lo, pois, com os nossos
mestres.
Entre nós, os professores de nível
universitário não se dedicam a ensinar alunos
que estejam cursando as primeiras letras do
alfabeto em nossas escolas elementares.
Aguardam que os petizes sofram uma
triagem, percorrendo a escala gradual do
conhecimento até que, após vencerem as
provas vestibulares, façam juz à frequência de
aulas com noções mais profundas de Ciência,
de Arte, de Filosofia e toda a gama de valores
culturais entesourados em milênios de
evolução. É o ritmo da auto-seleção natural.
Educando-nos moralmente, ou seja,
ampliando a nossa visão do Bem e do Mal,
optando pela prática do Bem, elevaremos
nossas vibrações fluídicas individuais e
estabeleceremos uni vínculo com as esferas
mais altas.
Criado o liame, estaremos ajustados aos
esquemas de trabalho de Jesus e seremos
mobilizadas para o setor em que mais
produziremos.
Nesse ajuste de nossas aspirações às
atividades superiores dos Mentores da Vida,
está o objetivo do desenvolvimento
mediúnico. Difere, pois, da simples prática'
mediúnica. E não se realiza, pela natureza do
exercício a que nos impele, apenas em as
mesas de intercâmbio e socorro espirituais.
Foge do âmbito estreito das paredes de um
agrupamento humano, para tornar-se uma
necessidade permanente em nossa existência.
Tais exercícios, com o objetivo de
atingirmos condições íntimas para o
intercâmbio cristão, realizam-se a todos os
minutos e a todos os segundos de nossa vida:
• no clima familiar,
• no círculo de amigos e companheiros,
• na proximidade de nossos vizinhos,
• nas cercanias espirituais dos inimigos,
• na mira dos perseguidores gratuitos,
• na estrada por onde andamos sofredores,
• sob o teto das famílias pobres,
• nos agrupamentos de estudos,
• nos Templos de nossa fé...
Todos os sábados, das 08:00 às 10:00 horas
Rádio ABC de Santo André
AM 1570 KHZ na Grande São Paulo
FALE AO VIVO: (11) 4435-9020
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Maio/2015 - CEE Irmã Marli