MOGNO AFRICANO EM SUBST. AO BRASILEIRO
E SEU DESENVOLVIMENTO NO BRASIL
Andrea da Cruz Oliveira Iavorski
PET – Programa Educação Tutorial / FNDE/MEC/SESU
Orientador: Prof. Dr. Ivan Venson
O cultivo do mogno africano Khaya spp. no Brasil,
cresceu nas últimas décadas em decorrência de
seu alto valor comercial, preenchendo a lacuna
do mogno brasileiro Swietenia macrophylla, que
teve um ciclo exploratório predatório e está em vias
de extinção.
Objetivos :a) apresentar propriedades estéticas do
mogno africano parecidas com o brasileiro, b) mostrar características que facilitaram à adaptação do
cultivo da espécie no Brasil.
Método:
Esta pesquisa utiliza metodologia de revisão de
literatura, envolvendo 5 revistas especializadas,
3 livros, 11 dissertações abrangendo dados
históricos e atuais.
O mogno africano mais cultivado no Brasil é Khaya ivorensis
de maior valor econômico, de coloração castanho-avermelhado próxima do brasileiro, que é padrão comercial, porém é mais
avermelhado pela presença de antocianina, de textura lisa, alta
durabilidade, estável, fácil manuseio mecânico e secagem, resistente, de difícil impregnação. Desenvolve-se em clima Tropical e Subtropical, se adaptou ao clima de quase todos os estados brasileiros, exceto nos frios, tem plantio comercial principal
em Goiás, Minas Gerais, Pará. Outras características facilitadoras ao desenvolvimento: fácil produção de mudas; crescimento rápido, se manejada o raleamento ocorre entre 10 e 12
anos, corte raso 15-16 e desbaste final 20 anos; resistente a
Hypsiphyla grandella; opção na recuperação de áreas de reflorestamento e sem as restrições legais do mogno brasileiro.
O aproveitamento da árvore é quase total, a madeira utilizada
na fabricação de móveis com acabamento de qualidade na usinagem, na confecção de instrumentos musicais; sua casca e as
folhas têm fins medicinais; os frutos para produção de sementes, as cinzas para conservação de grãos armazenados.
O grande desafio do setor madeireiro é equilibrar apelo da madeira sustentável e a demanda por madeiras nobres. Há necessiGROGAN 2001.In GROGAN, J.; BARRETO,P.; VERÍ- dade de investimento na exploração de madeira de reflorestameSSIMO, A. Mongno na Amazônia Brasileira: Ecolo- nto de espécies nobres como o mogno africano, porém com um
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FALESI, I.C; BAENA, A.R.C., 1999. In GOMES, D.M. consorciados e pesquisas de melhoramento genético.
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