ANEXO B
MASP
Método de
Análise e Solução
De Problemas
Método de Análise e Solução de Problemas
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PROBLEMA?
Adaptado de FALCONI 199 2; MATTOS 1 998; ROTH 2 004 e ROSSATO 1996 .
P r o b le m a é o r e s ul t a do i n d e se j áv e l d e u m tr aba l h o .
A s o luç ão d e um pr o b le m a é p o s s í ve l a tr a vé s d a s an álise s das r elaçõe s en tre c ar ac ter ístic as e
c aus as de um pro b lema, e xe cu t an do açõ es corre t i vas aprop ri adas.
E n tre t an to, e sse proce ss o de e st r a té gi c a de sol uçõe s d e pro blem a po de ser a bord a do sob
d i ver so s â ng u lo s. Con se quen te men te, q u an do se us a um a me to dol o gi a m a l ap l ic a d a, n ão se
ch ega a açõe s de me lhor ia. Sen do ass i m, é i m por t an te en ten der as relações entre as causas
a t u a i s e as c ar a c ter ís t ic a s do pr obl em a ou e fei t o.
O M A SP n a v e r d ad e é um pro c e di me n to u ti l i z ad o p ar a a r e s o l uç ão de p r o b le m as .
O s proce d im en to s p a dron i z a do s são út ei s no d es en vol v im en to des te en te nd i men to.
P ar a so lu cion ar pro bl em a s e m qu al q uer áre a, e x is te m p roce d im en tos e re gr a s.
Se e s tes n ão f ore m usados ade quadame nte, não se pode venc er o s obstác ulos e o bter o suce sso.
O me s mo é v er d ad e n a s ol uç ão p ara o bt er re su l t a dos po si t i vo s.
É nece ssár io c onhec er as verdade ir as c ausas par a implemen tar melhor ias e alcanç ar as metas.
METODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS - MASP
O MASP aqui apresentado foi estrutur ado de maneir a a aj udar o admin i str ador a so luc ionar os
p rob le m as , co lo c and o e s te as s un to den tro de um proc es so a de qu ad o d e an ál is e, e f ornecen do
a o s ger e n te s me io s p a r a :
•
A n al i s ar e pr ior i zar o s p rob le m as .
•
I den t if ic ar a l g u m as s itu a çõe s q ue e x igem a tenç ão e q ue à s v e zes n ão e s t ão c l ara s .
•
E s t a bel ecer o c on tro le r a pi d a men te e m de term in a d a si t ua çõe s.
• P l anej ar u m t r ab alho qu e se r á fe i to.
O MASP é um pro ce sso din âmico na b u sc a de s ol uçõe s p ar a uma de ter mi n ada s itu aç ão.
N ão é u m pro ces so r í g id o e si m um pro ce sso f le x ível e m c a d a c a so co m q ue de s e d efron t ar.
E le pro cur a en con tr ar re spo s t a s t a is , co mo:
•
Pr ior i zaç ão d o pr ob le ma.
•
D i v is ã o do p r o b le m a e m p ar te s q ue pos s a m ser an a l is á ve i s.
• V e r if ic aç õ e s d a s si t u açõ e s q u e n e c e ss i t a m de a t e n ç ão .
O objetivo é aumentar a probabi li d a de de r e so lve r s a t is f a to r iamente uma situaç ão onde um
proble ma tenh a sur gido.
A so lu ç ão d e pro b lem a é u m p roce s so qu e se g ue u m a seq üênc i a ló gi c a, c omeç a ndo pela
i de nt if ic a ç ão do p rob lem a , con t in uan do p el a aná li se e te rm in a ndo com a t o m a d a d e d e c is ão .
C a d a e t ap a d e s c r e ve o s o b j e ti vo s, as atividades a serem desenvol v id a s, a s pes so a s e n vo l vid a s e
as ferr amentas mais usadas, no s e n t ido q ue o a d mi n i s tr ad o r c o mpr e e n d a e s ai ba c o mo a pl ic á - lo s
em seu tr abalho.
E le pre c i s a e s t ar i n f o r m a do de tod a s a s s i tu açõ e s, e pro c e s s ar to dos e s se s d a do s a r e spe i to do
p rob le ma qu e po s s a vir a en con tr ar.
A a n á l ise d o pro b lem a é u m pr oce ss o ló gi co d e e st rei tar u m corpo de i nform a ç ão d ur an te a
b u sc a p o r um a so l uç ão .
A cada estágio, a informaç ão vai surgindo, à med i d a q ue o p r o c e s so s e mo v i men t a p a r a o q ue
e s t á err a do, p as s an do p a r a o prob le m a a ser tr a tado e a segu ir par a as possíveis causas que
f i zer a m o pro bl em a s ur g ir, e f in a lm en te p ar a a causa mais provável com uma aç ão corretiva
e spe cí fi c a em re l aç ão ao prob le ma.
O a d m in i s tr a d o r pre c isa o r g an i z ar o s is te m a p a r a q ue o s p a s so s s i gam u m a o r d e m de ter m in a d a,
e de ve t amb ém se gu ir as e t ap as d e acor do co mo de scri t o no ro teiro, afi m de q ue o t r abal ho
possa ser exec utado .
Diver so s autore s ap resen t am uma me todolo gia baseada em uma seqüência própria.
Mu i t as s ão as se qüê nc ias de ativid ade s, send o q ue c a da c a so e st á b a se a d a no r ac io cín io e na
l ó gi c a.
A s se qü ênci as de M A SP q ue ser ão apresentadas a segu ir são as u t i li z a d a s p o r do is au to r e s
consagr ados, confor me a tabela a segu ir:
Método de Análise e Solução de Problemas
HISTOSHI KUME - QC STORY
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JURAN
1- Problema - identificar o problema
1- Definir e organizar o projeto
2-Observação - apreciar as características do
problema.
3- Análise - determinar as causas principais.
2- Diagnosticar as causas
4-Plano de Ação - conceber um plano para eliminar
as causas.
3-Remediar o problema.
5-Ação - agir para eliminar as causas.
6-Verificação - confirmar a eficácia da ação.
7-Padronização - eliminar definitivamente as causas.
4-Reter os benefícios.
8-Conclusão - recapitular as atividades
desenvolvidas e planejar para o futuro.
FONTE: MATTOS, 1998
ATENÇÃO!
Como as etapas apresentad as são co loc adas de modo se qüe nc ial , é i mpo rtan te que s ejam
o bed ec id a s c a d a t ar ef a c i t ad a. F a zen do is so, exi s te u m a m a io r pro ba b i li d a de de q ue o prob le m a
tenha sua causa corretamente identif ic ada, bl oq ue ada e co rri gi d a.
Po rém , a apl i c aç ão do M A SP n ão as se g ur a a so luç ã o de fin i ti v a do s pro bl em a s:
•
Em muitas oc asiõe s, os ho men s de sco bre m as c a us a s p ar a os efe i tos i nd esej á ve is e n ão
s ã o c a p a zes d e rec omen d ar o re mé di o q ue s ej a to t a lme nt e ef ic a z .
•
M u i t as ve ze s, o que s e co nse g ue é a m in im i z aç ã o d os efe i to s in de sej á ve is a n í ve is
p a s sí ve i s de ser e m su por t a do s e /o u m an t id o s s o b c o n tr o le.
•
No toc an te ao s problemas de dese mpe nho, de c u sto e de c ic lo de te mpo no s proc esso s
d a s or g an i zaçõe s, e xi s te m pro blem a s q ue n ão t em f ác i l s ol uç ão e qu e e x tr a pola m m u i t as
v e ze s o "e sta d o d a a rt e" e co nhec im en to s do s T i me s em aç ão.
•
Às ve ze s, re quer em pe sq ui s as mai s prof un da co m a u t il i zaç ão de téc ni c as e ferr amen tas
mais sof istic adas, ou o co ncurso de c onsultore s e e spe cialistas.
•
O u tr as ve ze s, req uerem mu d anças r ad ic ais ou reen genh ar i a no s pro ce sso s p ar a q ue
p o s s a m se r e li m in a do s .
A lé m d a a d eq u ad a m e tod olo g ia , é i m pre sc in dí ve l q ue os prof i ss ion a i s t en h am só li do s
co nhec i men to s sobr e a f in a l id a de e os mé to do s adotados em c ada f err amen ta, par a que de las
f aç a m us o c o m m aio r e f e t i vi d a de , p o s s ib il i t and o a pl ic aç õ e s c r i a t iv a s, i n c l us i ve at r a vé s d e n o v a s
co mbin açõe s e modif ic aç ões.
Método de Análise e Solução de Problemas
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MASP SEGUNDO A METODOLOGIA DE HISTOSHI KUME ou QC STORY
RELAÇÃO ENTRE O MASP E O CICLO PDCA
PDCA
P
D
C
A
FLUXO
ETAPA
OBJETIVO
1
Identificação do
problema
Definir claramente o problema e reconhecer
sua importância.
2
Observação
Investigar as características específicas do
problema com uma visão ampla e sob vários
pontos de vistas.
3
Análise
4
Plano de ação
5
Ação
6
Verificação
?
(Bloqueio foi efetivo?)
7
Padronização
8
Conclusão
FONTE: FALCONI, 1992
Descobrir as causas fundamentais.
Conceber um plano para bloquear as
causas fundamentais.
Bloquear as causas fundamentais.
Verificar se o bloqueio foi efetivo.
Prevenir contra o reaparecimento do
problema.
Recapitular todo o processo de solução do
problema para trabalho futuro.
Método de Análise e Solução de Problemas
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EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DO MASP NO GERENCIAMENTO DE PROCESSO
3
4
5
2
Analisar
(causas)
1
Observar
(dados)
Plano
de
Ação
Identificar
o
Problema
MANTER
ROTINA
PROBLEMA
Ação
RUIM
BOM
COMPARAR COM A META
6
Verificação
(resultados)
GERENCIAMENTO
DE PROCESSO
7
MEDIR
Padronização
ITEM DE CONTROLE
8
Conclusão
PADRONIZAÇÃO
Matéria
Prima
Meio
Ambiente
Método
PRODUTO
Mão de
Obra
Equipamento
Medida
CLIENTE
FONTE: FALCONI 1992
Método de Análise e Solução de Problemas
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R E SU MO DO M ÉTO DO
ETAPA
TAREFA
DESCRIÇÃO
1
ESCOLHA DO PROBLEMA
2
HISTÓRICO DO PROBLEMA
3
MOSTRAR PERDAS ATUAIS E GANHOS VIÁVEIS
4
FAZER A ANÁLISE DE PARETO
5
NOMEAR RESPONSÁVEIS
1
DESCOBERTA DAS CARACTERÍSTICAS DO
PROBLEMA ATRAVÉS DE COLETA DE DADOS
2
DESCOBERTA DAS CARACTERÍSTICAS DO
PROBLEMA ATRAVÉS DE OBSERVAÇÃO NO
LOCAL
3
CRONOGRAMA, ORÇAMENTO E META.
1
DEFINIÇÃO DAS CAUSAS INFLUENTES
2
ESCOLHA DAS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
(HIPÓTESES)
3
ANÁLISE DAS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS
(VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES)
1
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO
2
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA O
BLOQUEIO E REVISÃO DO CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO FINAL
Etapa 5
1
TREINAMENTO
AÇÃO
2
EXECUÇÃO DA AÇÃO
1
COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS
2
LISTAGEM DOS EFEITOS SECUNDÁRIOS
3
VERIFICAÇÃO DA CONTINUIDADE OU NÃO DO
PROBLEMA
1
ELABORAÇÃO OU ALTERAÇÃO DO PADRÃO
Etapa 7
2
COMUNICAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
3
EDUCAÇÃO E TREINAMENTO
4
ACOMPANHAMENTO DA UTILIZAÇÃO DO PADRÃO
1
RELAÇÃO DOS PROBLEMAS REMANESCENTES
2
PLANEJAMENTO DO ATAQUE AOS PROBLEMAS
REMANESCENTES
3
REFLEXÃO
Etapa 1
IDENTIFICAÇÃO
DO PROBLEMA
Etapa 2
OBSERVAÇÃO
Etapa 3
ANÁLISE
Etapa 4
Etapa 6
VERIFICAÇÃO
Etapa 8
CONCLUSÃO
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Ob jetiv o:
Def in ir c l aramen te o pro blema e rec onhec er sua impo rtânc i a.
T a re fa s:
•
E s c o l h e r o p r o b le m a.
É a taref a mai s impor t an te, po is 50 % do pr ob le ma se re so lve m com a corr eta
i de n t if ic a ç ão do mes mo ;
•
Le v an t ar o h is tó ri co do prob le m a, i de nt if ic a nd o a fre qü ênc i a e com o o me smo oco rre;
•
M os tr ar as p erd as atu ai s e g an hos viáve i s, utilizando-se um histo gr ama, po r e xemplo;
•
Fazer a an álise de Pareto, pr ior i zando temas e e s t ab e l e c e n d o m e t as n u mér ic a s v iá v e is.
Ne s s a t ar efa, d evem - se b us c ar som en te os re su l t ad os in de sej áve is. A c aus a f az p ar te d a
Etapa 3;
•
No me ar a pe ss o a res pon s á vel o u no me ar o grupo re sponsável e o líder, propon do uma
d a t a l i m i te p a r a t e r o pro blema so lucion ado.
TAREFAS
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
1
ESCOLHA
DO
PROBLEMA
DIRETRIZES GERAIS DA ÁREA DE
TRABALHO (QUALIDADE, CUSTO,
ATENDIMENTO, MORAL,
SEGURANÇA)
2
HISTÓRICO
DO
PROBLEMA
3
MOSTRAR
PERDAS
ATUAIS
E GANHOS
VIÁVEIS
FLUXO
• GRÁFICOS
• FOTOGRAFIAS
Utilize sempre dados históricos
• Como ocorre?
• O que é possível ganhar?
J F M A M J J A S O N D
FAZER A ANÁLISE
DE PARETO
FONTE: FALCONI, 1992
• Qual a freqüência do problema?
• O que se está perdendo? (custo da qualidade)
A Análise de Pareto permite priorizar temas e
estabelecer metas numéricas viáveis.
MO P Q
F
E FG H
B
ABCD
5
Por exemplo: perda de produção por parada de
equipamento, pagamentos em atraso, porcentagem
de peças defeituosas etc.
Viável
A
NOMEAR
RESPONSÁVEIS
Um problema é o resultado indejável de um
trabalho (esteja certo de que o problema escolhido
é o mais importante baseado em fatos e dados).
Atual
E
4
OBSERVAÇÕES
Subtemas podem também ser estabelecidos se
necessário.
I
RSTU
1234
Nota: Não se procuram causas aqui.
5678
As causas serão procuradas na ETAPA3
J
Só resultados indesejáveis.
IJKL
• Nomear a pessoa responsável ou nomear o grupo
responsável e o líder.
• Nomear
• Propor uma data limite para ter o problema
solucionado.
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 2 - OBSERVAÇÃO
Ob jetiv o:
I nv es t i g ar as c ar ac ter í st i c as e s pec íf ic a s d o pro ble m a com u m a v is ão a mp l a e so b v ár io s pon to s
d e vi s t a.
T a re fa s:
•
D e s c o b r ir a s c ar a c te r íst i c as a t r a vés d a c o le t a d e d ad o s. O p r o b le m a d e ve ser o b ser v a do
s ob v ár io s p on tos de vi s t a: Te mpo, loc a l, t ipo, s in to m a e in di v í duo.
•
Co le tar op in iõe s e u ti l izar o gr áf ico de p are to c om as pergun tas do "5 W1H " (O qu e, que m,
q u an do , o n d e , p o r q ue e c o mo ) p ar a c o le t ar o s d a do s;
•
D es cob r ir as c ar ac te r í st i c as do prob le ma atr avés da observaç ão no local;
•
Estimar um cr ono gr ama par a refe rênc i a, a t u al iz a d o e m c ad a pro c e sso;
•
E s t im a r u m orç a men to e def in ir um a me t a a ser a t in gi d a.
FLUXO
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
TAREFAS
OBSERVAÇÕES
Observe o problema sob vários pontos de
vista (estratificação):
a. Tempo Os resultados são diferentes de
manhã, à tarde, à noite, às segundas feiras,
feriados, etc.?
b. Local Os resultados são diferentes em
partes diferentes de uma peça (defeitos no
topo, na base, periferia)? Em locais diferentes
(acidentes em esquinas, no meio da rua,
calçada), etc.?
Análise de Pareto
1
DESCOBERTA DAS
CARACTERÍSTICAS
DO PROBLEMA
ATRAVÉS DE
COLETA DE DADOS
(RECOMENDAÇÃO
IMPORTANTE:
QUANTO MAIS
TEMPO VOÇÊ
GASTAR AQUI MAIS
FÁCIL SERÁ PARA
RESOLVER O
PROBLEMA.
NÃO SALTE ESTA
PARTE!)
• Estratificação
• Lista de Verificação
(Coleta de dados - 5W1H)
d. Sintoma Os resultados são diferentes se
os defeitos são cavidades ou porosidade, se
o absenteísmo é por falta ou licença médica,
se a parada é por queima de um motor ou
falha mecânica, etc.?
• Gráfico de Pareto
• Priorize
Escolha os temas mais
importantes e retorne
e. Indivíduo Que turma? Que operador?
E
Deverá também ser necessário investigar
aspectos específicos, por exemplo:
MNO P
A
F
EFGH
IJKL
B
ABCD
c. Tipo Os resultados são diferentes
dependendo do produto, matéria-prima, do
material usado?
Umidade relativa do ar ou temperatura
ambiente, condições dos instrumentos de
medição, confiabilidade dos padrões,
treinamento, quem é o operador, qual a
equipe que trabalhou, quais as condições
climáticas, etc.
I
1234
J
I JKL
“5W1H” Faça as perguntas: o que, quem,
quando, onde, por que e como, para coletar
dados.
5678
Construa vários tipos de gráficos de Pareto
conforme os grupos definidos na
estratificação.
2
DESCOBERTA DAS
CARACTERÍSTICAS
DO PROBLEMA
ATRAVÉS DE
OBSERVAÇÃO NO
LOCAL
Análise no local da ocorrência do
problema pelas pessoas envolvidas na
investigação.
Utilize o videocassete e fotografias.
Fase
3
CRONOGRAMA,
ORÇAMENTO E
META
Deve ser feita não no escritório, mas no
próprio local da ocorrência, para coleta de
informações suplementares que não podem
ser obtidas na forma de dados numéricos.
Análise
Ação
Verificação
Padronização
1
2
3
4
5
6
7
8
Estimar um cronograma para referência. Este
cronograma pode ser atualizado em cada
processo.
Estimar um orçamento.
Definir uma meta a ser atingida.
FONTE: FALCONI 1992
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 3 - ANÁLISE
Ob jetiv o:
D e s c o b r ir as c au s a s f u n d am e n t ai s.
T a re fa s:
•
D ef in ir as c a us a s inf lu en tes , u ti li z a nd o o br a in st orm ing p ar a co lher o m ai or n úme ro
possível de causas a fim de constr u ir o d i agr am a de c au sa- efe i to;
•
E s col her as c au s as m ai s pro váve is, b ase ad a nas infor m açõe s co lh i d as na E t ap a 2
( O b s e r v aç ão );
•
F a z e r a ver if ic aç ã o de h ipó te se s, c o n f r o n t and o d a do s e o pin iõe s ut i l i z an do P a r e to p ar a
p rio ri zar , o H i st ogr am a p ar a aval i ar a di s per s ão e Gr áf ico s p ar a v eri fi car a e vo lu ção;
•
F a z e r o t e s t e de c o n s i s tên c i a da c au s a f un d am e n t al e ver if ic ar a po ss ib i li d a de de
b lo que io. Se for i mpo ss í ve l, po de s er qu e a causa determinada ainda não sej a a causa
f un d ame ntal, mas um ef eito de la;
•
E m de corrênc i a d a t aref a an ter ior, de ve - se tr an sfo rm ar a c a u s a n um no vo pro ble m a e
p er gun tar ou tr o por qu e vo ltando ao in íc io d o f lu xo do proc es so.
FLUXO
TAREFAS
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
Tempestade cerebral e diagrama de
causa e efeito.
Pergunta: por que ocorre o
problema?
1
DEFINIÇÃO DAS
CAUSAS
INFLUENTES
Identificação no diagrama de Causa
e Efeito.
2
Formação do grupo de trabalho: Envolva todas as
pessoas que possam contribuir na identificação das
causas. As reuniões devem ser participativas.
Diagrama de causa e efeito: Anote o maior número
possível de causas. Estabeleça a relação de causa e
efeito entre as causas levantadas. Construa o
diagrama de causa e efeito colocando as causas
mais gerais nas espinhas maiores e causas
secundárias, terciárias, etc., nas ramificações
menores.
F
ESCOLHA DAS
CAUSAS MAIS
PROVÁVEIS
(HIPÓTESES)
OBSERVAÇÕES
F
Causas mais prováveis: As causas assinaladas na
tarefa anterior têm que ser reduzidas por eliminação
das causas menos prováveis baseadas nos dados
levantados no processo de Observação. Aproveite
também as sugestões baseadas na experiência do
grupo e dos superiores hierárquicos. Baseado ainda
nas informações colhidas na observação priorize as
causas mais prováveis.
Cuidado com efeitos “cruzados”: problemas que
resultam de 2 ou mais fatores simultâneos. Maior
atenção nestes casos.
Coletar novos dados sobre as causas
mais prováveis usando a lista de
verificação.
3
ANÁLISE DAS
CAUSAS MAIS
PROVÁVEIS
(VERIFICAÇÃO
DAS HIPÓTESES)
Analisar dados coletados usando
Pareto, Diagramas de Relação,
Histogramas, Gráficos.
Testar as causas.
Visite o local onde atuam as hipóteses. Colete
informações.
Estratifique as hipóteses, colete dados utilizando a
lista de verificação para maior facilidade. Use o
Pareto para priorizar, o Diagrama de Relação para
testar a correlação entre a hipótese e o efeito. Use o
Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para
verificar a evolução.
Teste as hipóteses através de experiências.
A B C D
?
HOUVE
CONFIRMAÇÃO
DE ALGUMA
CAUSA
MAIS PROVÁVEL?
?
TESTE DE
CONSISTÊNCIA
DA
CAUSA
FUNDAMENTAL
FONTE: FALCONI 1992
F
A
Com base nos resultados das experiências será
confirmada ou não a existência de relação entre o
problema (efeito) e as causas mais prováveis
(hipóteses).
Existe evidência técnica de que é
possível bloquear?
O bloqueio geraria efeitos
indesejáveis?
Se o bloqueio é tecnicamente impossível ou se pode
provocar efeitos indesejáveis (sucateamento, alto
custo, retrabalho, complexidades, etc.) pode ser que
a causa determinada ainda não seja a causa
fundamental, mas um efeito dela. Transforme a
causa no novo problema (F) e pergunte outro porque
voltando ao início do fluxo deste processo.
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 4 - PLANO DE AÇÃO
Ob jetiv o:
Co n c e be r um p l ano p ar a b lo que a r a s c au s a s f un d am e n t ai s.
T a re fa s:
•
Elabor ar a estr atégia de aç ão, cer t ifican do -se de q ue as a ç õ e s s e r ã o t o m a d a s s o bre a s
c a us a s f un da m en t ai s e n ão so bre se us e fe it os;
•
E l a bor ar o P l ano de Aç ão p ar a o b lo que io e re v is a r o crono gr a m a e o orç am en to f in a l
at r avé s do "5 W1H ";
•
D e ter min ar a me ta a ser atin gid a e os itens de con tro le e ver if ic aç ão d os di ver sos n í ve is
e n vo l vi do s.
FLUXO
TAREFAS
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
OBSERVAÇÕES
Discussão com o grupo envolvido.
1
Certifique-se de que as ações serão tomadas
sobre as causas fundamentais e não sobre seus
efeitos.
Certifique-se de que as ações propostas não
produzam efeitos colaterais. Se ocorrerem, adote
ações contra eles.
ELABORAÇÃO DA
ESTRATÉGIA DE
AÇÃO
Teste as hipóteses através de experiências.
Proponha diferentes soluções, analise a eficácia
e custo de cada uma, escolha a melhor.
2
ELABORAÇÃO DO
PLANO DE AÇÃO
PARA O BLOQUEIO
E REVISÃO DO
CRONOGRAMA E
ORÇAMENTO
FINAL
Discussão com o grupo envolvido.
“5W1H”
Cronograma.
Custos.
Defina O QUÊ será feito (“WHAT”).
Defina QUANDO será feito (“WHEN”).
Defina QUEM fará (“WHO”).
Defina ONDE será feito (“WHERE”).
TAREFA
QUEM
O QUE
MEDIR
ELI
PINO
LIMPAR
RUI
PISO
TROCAR
EDU
EIXO
MUDAR
NEI
NORMA
Defina POR QUÊ será feito (“WHY”).
Detalhe ou delegue o detalhamento de COMO
será feito (“HOW”).
Determine a meta a ser atingida e quantifique ($,
toneladas, defeitos, etc.)
Determine os itens de controle e verificação dos
diversos níveis envolvidos.
FONTE: FALCONI, 1992
Etapa 5 - AÇÃO
Ob jetiv o:
B loquear as causas fundamentais.
T a re fa s:
•
D i v ul g ar o p l ano a to do s o s en vo lvi do s;
•
Apresentar clar amente as tarefas e a r azão delas;
•
Ce rt if ic a r- se de q ue tod os en ten der a m e c o n c o r d ar a m c o m as me d id a s p r o p o s tas ;
•
E x e c u t ar a a ç ão, r e g is tr an do to dos o s r e s ul t ad o s bo n s o u r u in s e a d a t a e m qu e f o r am
t o m ado s.
FLUXO
1
TAREFAS
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
OBSERVAÇÕES
Divulgação do plano a todos.
Reuniões participativas.
Técnicas de treinamento.
Certifique-se de quais ações necessitam da ativa
cooperação de todos. Dê especial atenção a estas
ações.
TREINAMENTO
Apresente claramente as tarefas e a razão delas.
Certifique-se de que todos entendem e concordam
com as medidas propostas
2
EXECUÇÃO DA
AÇÃO
FONTE: FALCONI, 1992
Durante a execução verifique fisicamente e no
local em que as ações estão sendo efetuadas.
Plano e cronograma.
Todas as ações e os resultados bons ou ruins
devem ser registrados com a data em que foram
tomados.
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 6 - VERIFICAÇÃO
Ob jetiv o:
V er if ic ar se o blo qu eio fo i e fe ti vo.
T a re fa s:
•
Co m p ar ar os res u lt ados , u t il i zan do o s d ado s co le t ado s an te s e apó s a aç ão de b lo que io
p a r a v eri fi car a e fe ti v id a de d a aç ão e o gr a u de re d uç ão do s re su l t ado s i nde sej áv e is;
•
F a z e r um a li s t a ge m d o s e f e i to s sec un d ári o s;
•
V er if ic ar a con t in ui dad e ou n ão do pro b le m a. Se os efe i to s con t inu ar em a oco rrer,
s i gn if ic a que a so luç ão a p r e s e n t ada f o i f a l h a;
•
V e r if ic ar se o blo qu e io f o i e f e ti vo . S e a sol uç ão foi falha, retor n ar a Etapa 2 (Obser vaç ão).
FLUXO
TAREFAS
FERRAMENTAS EMPREGADAS
Pareto, cartas de controle, histogramas.
Antes
1
COMPARAÇÃO
DOS
RESULTADOS
Œ$
Antes
Depois
LISTAGEM DOS
EFEITOS
SECUNDÁRIOS
3
VERIFICAÇÃO
DA
CONTINUIDADE
OU
NÃO DO
PROBLEMA
O BLOQUEIO
FOI EFETIVO?
NÃO
SIM
FONTE: FALCONI, 1992
Deve se utilizar os dados coletados antes e após a
ação de bloqueio para verificar a efetividade da
ação e o grau de redução dos resultados
indesejáveis.
LSC
Depois
Œ$
LC
LIC
2
OBSERVAÇÕES
Os formatos usados na comparação devem ser os
mesmos antes e depois da ação.
Converta e compare os efeitos, também em
termos monetários.
Toda alteração do sistema pode provocar efeitos
secundários positivos ou negativos.
Quando o resultado da ação não é tão satisfatório
quanto o esperado, certifique-se de que todas as
ações planejadas foram implementadas conforme
o plano.
Quando os efeitos indesejáveis continuam a
ocorrer, mesmo depois de executada a ação de
bloqueio, significa que a solução apresentada foi
falha.
Pergunta: A causa fundamental foi
efetivamente encontrada e bloqueada?
Utilize as informações levantadas nas tarefas
anteriores para a decisão.
Se a solução foi falha retornar ao PROCESSO 2
(OBSERVAÇÃO).
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 7 - PADRONIZAÇÃO
Ob jetiv o:
Pr evenir con tr a o r e apare cimen to do pr oble ma.
T a re fa s:
•
E s t a bel ecer o no vo proce d im en to o per ac ion a l o u re ver o a n t ig o pe lo 5 W1H;
•
I ncor por ar s empre que p os s ível um me c an ismo foo l -p roof ou à prova de bo be ir a;
•
Fazer a comun ic aç ão d e mo do a e vitar pos s íve is con fu sõe s: es tabelec er d ata de in íc io d a
nova sistemática, quais as á re as q ue ser ão a fe t ad a s p a r a q ue a a p l ic a ç ão d o p adr ã o
oc orr a e m to do s os lo cai s n ece ss á ri os a o me sm o tem po e p or tod os o s en vo l vi do s;
•
E fe tu a r a ed uc a ç ão e o tr ein a men to, cer t if ica n do -s e de q ue t odo s o s f unc ion ár io s e s t ão
apto s a e xec utar o proce d imen to o per ac ion al padr ão ;
•
F a z er um a co mp an h amen to per ió di co d a u t il i za ç ão do p ad r ão.
FLUXO
1
TAREFAS
ELABORAÇÃO OU
ALTERAÇÃO DO
PADRÃO
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
Estabeleça o novo procedimento
operacional ou reveja o antigo pelo
5W1H.
Incorpore sempre que possível um
mecanismo fool-proof ou à prova de
bobeira.
OBSERVAÇÕES
Esclarecer no procedimento operacional “o quê”,
“quem”, “quando”, “onde”, “como” e principalmente
“por quê”, para as atividades que efetivamente
devem ser incluídas ou alteradas nos padrões já
existentes.
Verifique se as instruções, determinações e
procedimentos implantados no PROCESSO 5
devem sofrer alterações antes de serem
padronizados, baseado nos resultados obtidos no
PROCESSO 6.
Use a criatividade para garantir o não
reaparecimento dos problemas. Incorpore no
padrão, se possível, o mecanismo “à prova de
bobeira”, de modo que o trabalho possa ser
realizado sem erro por qualquer trabalhador.
2
COMUNICAÇÃO
Comunicados, circulares, reuniões,
etc.
Reuniões e palestras.
Manuais de treinamento.
Treinamento no trabalho.
3
EDUCAÇÃO E
TREINAMENTO
Evite possíveis confusões: Estabeleça a data de
início da nova sistemática, quais as áreas que serão
afetadas para que a aplicação do padrão ocorra em
todos os locais necessários ao mesmo tempo e por
todos os envolvidos.
Garanta que os novos padrões ou as alterações nos
padrões existentes sejam transmitidos a todos os
envolvidos.
Não fique apenas na comunicação por meio de
documento. É preciso expor a razão da mudança e
apresentar com clareza os aspectos importantes e o
que mudou.
Certifique-se de que os funcionários estão aptos a
executar o procedimento operacional padrão.
Proceda o treinamento no trabalho no próprio local.
Providencie documentos no local e na forma que
forem necessários.
Evite que um problema resolvido reapareça devido
à degeneração no ACOMPANHAMENTO
cumprimento dos padrões:
4
ACOMPANHAMENTO
DA UTILIZAÇÃO
DO PADRÃO
Sistema de verificação do
cumprimento do padrão.
• Estabelecendo um sistema de verificações
periódicas;
• Delegando o gerenciamento por etapas;
• O supervisor deve acompanhar periodicamente
sua turma para verificar o cumprimento dos
procedimentos operacionais padrão.
FONTE: FALCONI, 1992
Método de Análise e Solução de Problemas
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Etapa 8 - CONCLUSÃO
Ob jetiv o:
R e c ap i tu l ar t o do o p r o c e ss o de so lu ç ão d o pro b le m a p a r a t r ab a lh o f u tu r o .
T a re fa s:
•
Re l ac ion a r o s pro b lemas rem a nesce n t e s e t am b é m o s r e s u l t ado s aci m a do e s p e r a do ( s ão
i nd ic ador es i m por t an tes p ar a aumen t ar a eficácia nos futuros tr abalhos);
•
Re avaliar os iten s penden te s, or gan i zan do -os p ar a um a f u tur a apl ic aç ão do Mé to do de
So luç ão de Pr ob le mas;
•
A n al i s ar a s e t ap a s e x e c u t a d a s do MASP nos se guin te s aspec to s:
1. Cr onogr ama - Houve atr asos s ig n if ic a ti vo s o u pr a zo s f o l g a do s d e m a i s? Qu a i s o s
m o ti vo s?
2 . E l a b o r aç ão d o d i a gr am a c a u s a- e f e i to - F o i s u p e r f i c i a l? ( I s to d ar á u m a m e d i d a de
maturidade da equipe envo lvida. Quan to mais co mp le to o di agr ama, mai s h ab i lid os a a
e qu ipe ) ;
3 . Ho u ve p ar ti c ip aç ão do s mem br o s ? O gru po e r a o me lh o r p ar a s o luc io n a r a q ue le
p r o b le m a? A s r e un iõe s e r a m p r o du t i v as ? O qu e me lho r ar?
4. As reuniões ocorreram sem problemas (fal t as, b ri gas, im po si çõe s de id éi as )?
5 . A d i st r i bu içã o de t ar e f as f o i be m r e a l i z a d a?
6. O gr upo ganho u co nhec i men to s?
7. O gr up o mel horo u a técn ic a de so lu ç ão de proble mas, usou to das as téc nic as?
•
Re fl etir cu id ado s amente sobr e as própr i as atividades d a s o l uç ão de p r o b le m as .
FLUXO
1
TAREFAS
RELAÇÃO DOS
PROBLEMAS
REMANESCENTES
FERRAMENTAS
EMPREGADAS
Análise dos resultados.
Demonstrações gráficas.
OBSERVAÇÕES
Buscar a perfeição, por um tempo muito longo,
pode ser improdutivo. A situação ideal quase
nunca existe, portanto, delimite as atividades
quando o limite de tempo original for atingido.
Relacione o que e quando não foi realizado.
Mostre também os resultados acima do
esperado, pois são indicadores importantes para
aumentar a eficiência dos futuros trabalhos.
2
PLANEJAMENTO
DO ATAQUE AOS
PROBLEMAS
REMANESCENTES
Aplicação do Método de Solução de
Problemas nos que forem
importantes.
Reflexão cuidadosa sobre as próprias
atividades da solução de problemas.
Folhas de
Verificação mais
Completa.
3
REFLEXÃO
Aperfeiçoar o diagrama
de Causa e Efeito.
Melhorar o
Cronograma.
Reavalie os itens pendentes, organizando-os
para uma futura aplicação do Método de Solução
de Problemas.
Se houver problemas ligados à própria forma que
a solução de problemas foi tratada, isto pode se
transformar em tema para projetos futuros.
Analise as etapas executadas do Método de
Solução de Problemas nos aspectos:
• Cronograma Houve atrasos significativos ou
prazos folgados demais? Quais os motivos?
• Elaboração do diagrama causa-efeito Foi
superficial? Isto dará uma medida de maturidade
da equipe envolvida. Quanto mais completo o
diagrama, mais habilidosa a equipe.
• Houve participação dos membros? O grupo era
o melhor para solucionar aquele problema? As
reuniões eram produtivas? O que melhorar?
• As reuniões ocorreram sem problemas (faltas,
brigas, imposições de idéias)?
• A distribuição de tarefas foi bem realizada?
• O grupo ganhou conhecimentos?
• O grupo melhorou a técnica de solução de
problemas, usou todas as técnicas?
FONTE: FALCONI 1992
Método de Análise e Solução de Problemas
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MASP BASEADO NA METODOLOGIA DE JURAN
Adaptado de ROSSATO 199 6.
R E LAÇÃO EN TR E O MAS P E O CI CLO P DCA
PDCA
FLUXO
1
P
2
D
C
A
FASE
OBJETIVO
Problema
ou
Definir e
Organizar o projeto
Causas
Ou
Diagnosticar as causas
3
Implantação
Ou
Remediar o problema
4
Conclusão
Ou
Reter os benefícios
Obter uma visão do problema, sua definição
e as metas a serem alcançadas.
Analisar as causas do problema e propor um
plano de ação.
Implantação e verificação dos resultados.
Análise dos resultados obtidos.
R E SU MO DO M ÉTO DO
FASE
FASE 1
PROBLEMA
FASE 2
CAUSA
FASE 3
IMPLANTAÇÃO
FASE 4
CONCLUSÃO
ETAPA
OBJETIVO
1 ª ETA PA
Identificar o problema
2 ª ETA PA
Delimitar o problema
3 ª ETA PA
Conhecer as áreas do problema
4 ª ETA PA
Definir o problema
5 ª ETA PA
Organizar um grupo de trabalho
6 ª ETA PA
Criar um grupo de trabalho
7 ª ETA PA
Estabelecer as metas
8 ª ETA PA
Coletar os dados
9 ª ETA PA
Organizar um roteiro de trabalho
1 0ª ETA PA
Analisar as causas
1 1ª ETA PA
Testar as ações para detectar as causas
1 2ª ETA PA
Pesquisar um plano de ação
1 3ª ETA PA
Executar o plano
1 4ª ETA PA
Verificar os resultados
1 5ª ETA PA
Padronizar
1 6ª ETA PA
Estabelecer o controle
1 7ª ETA PA
Revisar as atividades
1 8ª ETA PA
Planos para o futuro
Método de Análise e Solução de Problemas
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FASE 1 : PROBLEMA
E s t a f a se tem c o mo o b j e t i v o g e r al d a r u m a vi são do p rob le m a, su a def in iç ão e a s m e t as a sere m
alcanç adas, sendo constituída de nove etapas:
1 º . I de n t i f i c ar o P r o b l e m a;
2 º . D e l i mi t ar o P r o b le m a;
3 º . Co nhece r as Ár e as do Pr oble ma;
4 º . D ef in ir o Pro ble m a;
5 º . O rgani zar um Gr upo de T r ab alho;
6 º . Cr iar um Plano de Tr abalho;
7 º . Estabelecer as Me tas;
8 º . Organizar um Ro te iro de Tr abalho;
9 º . Co le tar o s dados;
1 a E TAPA : IDENTIFICA R O PROB LEMA
a- Ob jetiv o:
Co nscie ntizar e r econhec er sua impor t ânc i a, deixan do claro que existe um pr oble ma.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Avaliar as reclamações dos clientes.
−
O b ser v ar o s re l atór io s d i ár io s.
−
Pr ocu r ar por i ten s c au sadore s de per t urb aç ões.
−
Co m p ar ar co m as es pec if ic aç ões .
−
Co m p ar ar co m s i tu açõe s an ter iores .
− Co m p ar ar co m ou tr os loc ai s d e tr ab alho .
c- Pessoas env olvid as:
−
- A l t a ger ê n c i a.
−
- Engenhe iro s.
− - Che fe s de d ep ar t a men to s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
2 E TAPA : DELIMITA R O PROB LEMA
a- Ob jetiv o:
I nv es t i g ar a s c a r ac ter ís t ic a s es pec íf ic a s do p r ob le m a co m um a vis ã o a mp l a s ob v ár i os
p on tos de vi s t a, e se leci on ar o prob le m a den tre o s di ve rso s q ue se ap res en t am.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
L i st a r o pr ob le m a.
−
F oc a l i z ar a a t en ç ão e m qu est õe s
d e s e m pe n h o s d o s f un c i o n ár io s, e tc .
c omo:
de fei to s,
e rro s,
de spe rd íc io s,
d a no s,
− Pr ior i zar o p rob le m a.
c- Pessoas env olvid as:
−
A l t a ger ê n c i a .
−
En genhe iros.
− Ch efe s d e de p ar t ame nto s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
D i a gr a m a de P a r e to.
a
3 E TAPA : C ONH ECE R AS Á REA S D O P R OB LEMA
a- Ob jetiv os:
O rg a ni z ar as á re a s co m p rob le m as , e de sco br ir e m qu a is á re a s do p roc es so, o s p rob le m as
oc orre m.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Co nhece r o g eren ci a men to do p roce ss o.
−
V er if ic ar c om o o s pro b le m as es t ão s en do con du z i do s.
Método de Análise e Solução de Problemas
−
Quais o s pro ble mas de desempenho.
−
Ver if ic ar se o plan ej amen to pro posto está sendo c umpr ido.
−
V er if ic ar se as me t as e st abe le c i d a s e s t ão d e n tr o do p adr ão.
−
V er if ic ar se o proce s so e s t á so b con tro le.
Página B15 de B22
− O b ter inf o r m a ç õ e s d o q ue se p a s sa n o s dep ar t a m e n tos .
c- Pessoas env olvid as:
−
A l t a ger ê n c i a .
−
En genhe iro.
− Ch efe s d e de p ar t ame nto s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
4 E TAPA : D EFI NI R O P R O BL EMA
a- Ob jetiv os:
D ef in ir c l aram en te o t e m a em par t icu l ar, par a ide nt if ic ar o s aspec to s ne g at i vo s q ue
t r a ze m pr ob le m a, preju í zo o u di fic ul d a de n a o per aç ão do proce s so.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Descobrir o que e s tá oco rren do em se u depar t amen to.
−
F a z er um lev a n t am en to h is tó ri co re ve l an do o p a s s ad o at é a s i t u aç ão p res en te.
−
D ef in ir o p roc es so e com o e st á send o an a li s a do.
−
Indicar todas as etapas atr avés de um fluxograma.
−
Re v i s ar tod os o s pro ble m a s enc on tr ad os em ter mo s de f a tos e d ado s ob t id os,
c o n s i de r and o o s m a i s im por t an te s.
− D ei xar cl aro q u al o m oti vo d a se leção de sse tem a.
c- Pessoas env olvid as:
−
A l t a ger ê n c i a .
−
En genhe iros.
− Ch efe s d e de p ar t ame nto s.
d - Ferramen tas util izadas:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
D i a gr a m a de P a r e to.
−
F l u xo gr a m a.
5 a ETAPA : ORGANIZAR UM GRUPO DE TRA BA LH O
a- Ob jetiv os:
O rgani zar uma eq ui pe de tr ab alho q ue e s tão a t u an do n as á re a s p ar a a t a c ar o pro ble m a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Re un ir as eq u ipe s
−
Deb ater , pes q ui s ar e anal i s ar o te ma.
− I nt eg r ar o gr upo p ar a de sen vo l ver o te m a.
c- Pessoas env olvid as:
−
Membro s da e quipe: en genh eir os, ch efe s de depar t amen to e f unc ion ár io s dos se tore s
on de o proble ma possa se enc on tr ar.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
a
6 E TAPA : C RIA R UM PLANO DE TRABALH O
a- Ob jetiv o:
E s t a bel ecer u m pl an o de a t ivi d ad e q ue ser á des en vo lv i do e m tod o o tr a b alh o.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Fazer um cron ogr ama on de se inc luem as a t i v i d ade s: o e s t a bel e c i me n t o d as m e t a s,
s i t u aç ão a tu a l , l i m i t aç ã o do p r o b l e m a, c o l e t a d e d ad o s, e x a me do loc a l, e t c . , aj u s t an do o s s e m pr e às n e c e s si d ad e s .
−
D i v id ir a s r e spo n s a b i l id a de s e n tr e c a d a mem b r o do gr u p o .
Método de Análise e Solução de Problemas
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−
Co nsider ar e apro var o o rç amen to o nde se inc lui: equipamen to, in str ume nto, mater i ais
p ar a re ali zaç ão do e xper i men to.
c- Pessoas env olvid as:
− L í der do gru po e me mb ros .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
−
5 W1H.
7 a E TAPA : EST ABE LEC ER A S ME TA S
a- Ob jetiv os:
Estabelecer co m c l are za o s obje tivo s a se r e m a t i n g i do s c o m a s o l u ç ão do p r o b l e m a .
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
D e m o n s tr a r q u a l o n ív e l de me lh o r i a de sej a - se a t i n g ir .
−
Lo c alizar em f ato s n umér ico s, como: porc e n t a g e m d e m e l h o r i a, te mpo g a s to p ar a
alcanç ar , quanto vamos ganhar etc.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
D i a gr a m a de P a r e to.
a
8 E TAPA : C O LE TA R OS DAD O S :
a- Ob jetiv o:
O b ter d ados n e c e s s ár io s, q ue a tr a v é s d a me to do lo gi a d e an ál i se e spe c í f i c a, f o r n e ç a m
b ase s co nf iáve is p ar a a to mad a de d ec is ão.
E s t a é u m a d a s f a se s m a i s i m por t a n te e c r í ti c a n a r e sol uç ão do pro bl e m a. I m por t an te,
p orq ue qu an to mais conh ec ime nto s o bti do s d o p rob le ma, mais f ác il s er á a su a s o luç ão.
Cr í t ic a, po is s e o s d a do s n ã o fo rem c ole t a dos corre t amen te, co mpro me ter a toda a análise
a s e r des e n v o lv i d a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
É enor me a q u an ti d ad e e a d i ver s id a de de infor m açõe s q ue s e po de o b ter e m u ma
o r g an i z aç ão , sen do as s i m, s ã o f e i t as a l gum a s c o n si de r aç õ e s p ar a que o s d a do s sej am
ef ic azes:
−
Q u a l a s u a f i n al i d ad e .
−
Q u a is o s loc a i s.
−
Que tipo de amostr agem.
−
Q u an t id a de d e d a do s.
−
Quan do; dia, se man a, hor a, per íodo, mês, ano, e t c.
−
M ed ir e re gi s tr ar os d ad os cu i d ado s am en te
− Cr i a t iv i d ade n a h or a da co le t a.
c- Pessoas env olvid as:
− Al guns do s membro s da e qu ipe que f oi e sc o lhi d a p ar a c o le t ar o s d ado s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
a
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
9 ETAPA : ORGANIZAR UM ROTEIRO DE TRABALH O
a- Ob jetiv o:
E xam in ar a s i t u aç ão, de scre ve ndo- s e d et alh ad ame nt e e e spe ci fi c and o -se os elem en to s q ue
co ns t i tue m o prob le m a s ob v ár io s p on tos de vi s t a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
Co nsider ar vár ios pon to s co mo:
I DE NTI DA DE - q u a l o def e i to .
T EM PO - Qu ando fo i ob ser vado pe l a pri me ira ve z, q u and o e m ter mo s de ho r as, d i a da
s em a n a, m ês , ano, per ío do q ue vem se a pre sen t an do o def ei to.
L O CA L - On de oc orrer am, e m que po siç ão (parte superior, infer ior o u no meio )
u ni d a de d e o per aç ão, áre a geo gr á fi c a, di v i s ão e o u tro s.
TI PO - Q u al o mo del o ou t ip o de pro du to e m qu e es t á o corre ndo o defe i to.
Método de Análise e Solução de Problemas
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F E NÔ ME NO - Como é a aparência do defe i to; m a nch a, ri sco , t on al i d ad e, tr inc a, et c.
TURNO - Em que turno de tr abalho: no pr ime iro, n o se gundo ou no terc eir o.
O PE RA D OR - Q u ai s a s p es so a s q ue e s t ão en vo l vi d a s on de o def ei to oc orre.
EQUIPAMENTO - Q u ai s a s m á qu in as q ue e st ã o s en do u s a da s .
QUA NTI DADE - Qu ant a s p es so a s, eq ui p a men to, un i d ad e e s t ão en vo l vi d a s. Q u a l o
t a m a n h o e a f o r m a do p r o b l e m a.
T EMPERATURA A MBI ENTE - Qual a te mper atur a quando oc orre o def eito.
M ÉT O DO - Q u al o m éto do de tr abal ho e se e st á s end o u sa d o cor re t am en te.
E muitos o utros po nto s que po ssam contr ibuir com infor m aç ão par a a so luç ão do
p r o b le m a.
Ne s t a f a se re l a t am - se so men te o s re su l t ad os do prob le m a e n ã o se ten t a des cob ri r o s f a to s
q ue o c au s ar a m.
U s a- se o m áxi mo po ss í ve l d e d ado s p ar a i den t if ic ar o pro bl em a.
A e s pec if icaç ão do pro ble ma tem como finalidade salientar as d is t inç õ e s e a s mu d an ç a s
q ue pos s a m s e r e n c o n tr a d a s.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
D i a gr a m a de P a r e to.
Método de Análise e Solução de Problemas
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FASE 2 : CAUSAS
E s t á f a se tem c o mo f i n a l i d a de , ach ar a c au sa do pr oble ma. Compõe -se de três etapas:
−
Analisar as Causas;
−
Testar as Ações par a Detectar as Causas;
−
P e s qu is a r um P l ano de A ç ão;
10 a E TAPA : ANALISA R AS C AUSA S
a- Ob jetiv o:
S e lec ion ar a s c au s a s pro váveis que levam a uma mudança, pro voc ando um ef eito.
A a n á li se é o pon to es se nc i al d a s o luç ão do pro ble m a, o u sej a, s e a s c au sa s for em
corretamente an alisadas, pode se d i ze r q ue o p rob le m a j á é qu a se re so l vi do.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
E s col her a s c ar a c ter ís t ic a s.
−
Selecionar as causas mais prováveis.
−
An alisar c ada eleme nto e spec íf ico.
−
D es do br ar p rio ri zan do as c au s as po ss í ve is .
−
M o n t ar e a n a l i s ar u m d i a gr am a d e c a u sa e efe i to si s te m a ti z a nd o -se a s di v ers a s
causas, classificando-as pela sua origem.
− Re un ir to dos os ele ment o s q ue venh a m a ter um a re l aç ão co m o e fe ito.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
Digr ama de Par eto.
−
Diagr ama de causa e efeito.
−
H i st o g r am a.
−
Br ainstorming.
−
Digr ama de dispersão.
a
11 E TAPA : T E S TA R A S AÇ ÕE S PA RA DE TEC TAR A S CA U SA S
a- Ob jetiv o:
T es t ar as c au s as p ar a ver if ic ar se as me s m as são as c aus ad or as do pro ble m a.
b - A tivid ad es serem desenv olv idas:
−
Re pe t ir o s te s tes no v am en te n a áre a que for a p ro v ável.
−
I n v e s t i g ar as in te r aç õ e s.
−
T es t ar n ov am en te a s c au s a s.
−
M ax i mi zar o v alor p ar a a c ar ac ter ís t ic a.
− A v a l i ar, c onc lu ir o exper im en to po r a l g u m mé to do e s t at í s ti co e x per imen t a l.
c- Pessoas env olvid as:
− Membros da equipe
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
−
D i a gr a m a de P a r e to.
12 a E TAPA : P E S QU I SA R U M PLA N O D E AÇÃ O
a- Ob jetiv o:
Estabelecer atr avés da análise d a s c a us a s, u m p l ano d e açã o c o r r e t i vo p ar a e l im in ar e s t a s
c a us a s.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Cr i ar um p la n o que sej a a d e q u ad o p ar a at acar as causas do problema.
−
E s pec if ic ar c l ar a men te o s i te ns com o:
Quem realizar á o plano.
O nde ser á ap l ic ado.
Q u an do ser á u s a do .
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Po rque ser á usado.
Co mo ser á u s ado.
−
A v a l i ar o p l a n o d e a c o r d o c o m a mag n it u de e sp er ad a d e se us re su l t ad os e a f ac ili d a de
o u d if ic u l d ad e d e s u a im p le me n t aç ão .
−
Co ns i der ar o s tem po s d o p l ano corre t i vo e pre ven t i vo.
−
C o n s i de r ar o s c us to s de me lh o r i a, s u a pos s ib i li d a de téc n ic a e e f e i tos c o l a ter a i s.
− Co lo c ar pe so p ar a c a d a p l ano p ar a a v a l i aç ão .
c- Pessoas env olvid as:
− M em bro s da e qu ipe e en gen hei ros .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
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FASE 3 : IMPLANTAÇÃO
E s t a f a se tem c o mo o b j e t i v o i mp l an t ar u m pl ano de aç ão e é for m ado p or q u a tro e t ap a s:
−
E xecu t ar o P l ano;
−
V er if ic ar o s Re s ul t ado s;
−
Padron i zar;
−
E s t a bel ecer o C on tro le;
13 a E TAPA : E XEC U TA R O PLA N O
a- Ob jetiv o:
E x e c u t ar o p l ano de açã o de mel h o r i a.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as
−
Ch ec ar pont o s es sen ciai s n o p l ano doc um en ta d o.
−
V er if ic ar se a e xec uç ão e s t á co mo p l ane j ad a.
−
Se n ão es tá, tr aç ar im ed i at amen te as c au s a s d e d i v e r gê n c i a s d o p l ano e t o m ar
p r o vi dê n c i as .
− Padron i zar.
c- Pessoas env olvid as:
− M em br o d a e q u ip e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
a
14 E TAPA : VE RIF ICA R OS RE SUL TAD OS
a- Ob jetiv os:
− V er if ic ar se as c au s as for am at ac adas e os benefícios das ações.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Co nsider ar pon tos co mo:
−
Melhoria da quali dade.
−
A u men to da p rod u ti v id a de .
−
R e d uç ão dos c u s to s.
−
S e gur a n ç a, e tc .
−
C o m p ar ar o s r e s u l t a do s c o m a s me t a s, e o b ser v ar o gr au c o m o q u a l e s te s têm s i do
alcanç ados.
−
A v a l i ar o s e f e i to s in v is í ve i s (re l aç ão de m e lh o r i a n o c h ão de f á br ic a, me lh o r i a de
h a bi l id a de, a u m en to d e l id er anç a, e tc. ) e i nt a ngíve is q ue s e e sp er a q ue s e
d e s e n vo l v am d u r an te a s a ti v id a de s d e me lh o r i a.
S e o gr a u de a lc an ce das me t a s é in su fi cie nt e, re tor n ar a E T AP A 2.
c- Pessoas env olvid as:
− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
D i a gr a m a de P a r e to.
−
G r á f i c o de C o n t r o l e .
−
F o l h a d e Ver i f i c aç ão .
a
15 E TAPA : PADRON IZAR
a- Ob jetiv os:
Padron izar, atr avé s de doc ume nto s, nor mas par a serem seguidas e m to do o proce s so,
p a r a al c an ç a r a s m e t a s e s t ab e l e c i das .
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
M on t ar u m p adr ão of ici al te mp or ár io, de li m itad o no p as so 12 .
−
E xpor cl ar am en te to dos os pon to s ch ave s.
−
A no t ar n a s fo lh a s de rev i s ão a r a z ão e a d a t a par a qu a lq uer re v i s ão.
−
Obter a aprovaç ão de super iores.
− S e gu ir a s d ir e tr i ze s o f ici a i s p a r a e st a be le cer e re visar os padrõe s da co mpan hia.
c- Pessoas env olvid as:
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− M e m b r o s da e q u i p e .
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
16 a E TAPA : E S TAB EL ECER O C ON T ROL E
a- Ob jetiv o:
Co lo c ar u m s i s te m a d e c on tr o le qu e en vo l ve a d ef in iç ão d a s c ar ac ter ís t ic a s do co nt r ol e,
d ef in ir os iten s de c on tro le, e s tab ele cer o s li mi te s de con tro le e def in ir re spos tas p ar a
situaçõe s quando o proc esso e s tiver f or a de co ntrole.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
D ec id ir o mé to do de con tro le, e s pec if ic an do qu a i s o s i te ns d e con tro le que de vem s er
u s a do s e com o con tr olar o proc ess o.
−
Educ ar e tre in ar o s re sponsáve i s no no vo mé to do de tr abalho.
−
V er if ic ar se o s be nef íc io s e st ã o sen do m an ti do s.
−
N o t ar a l g u m a a n o m al i a . Se h o u ver , de ve - se t o m ar a l gu m a p r o v i dê n c i a o m ai s c e do
p o s s ív e l.
c- Pessoas env olvid as;
−
M e m b r o s da e q u i p e .
−
P e s so a s r e sp o n s á ve i s pe lo se tor .
− F un ci on ár ios d a s áre a s.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
F o l h a d e v e r i f i c aç ão .
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FASE 4 : CONCLUSÃO
A s f a se s em q ues t ão c on du ze m ao d es fech o do tr ab a lho e re su l t ad os ob ti do s, co mpo ndo - se de
d u a s etap as:
−
R e v i s ar as At i v i d ade s;
−
P l ano s p a r a o Fu t uro;
a
17 E TAPA : R EV I SA R A S AT IV IDAD ES
a- Ob jetiv os:
Re v i s ar as at i v i d ade s do s p as sos an ter iore s par a def in ir as at i v id ade s f ut ur as.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
D e vem - se con s ide r ar os se gui nt es p on tos :
- efe t i vi d ade do mé todo n a def in ição do p rob le m a;
- n ív e l a pr o p r i a do d as m e t as;
- p l ano de aç ão apro priad o;
- c o o per aç ão e n tr e t o do s o s p ar t ici p an te s d as a t i v i d ade s;
- u so a de q u a d o d o mé to do;
− V e r if ic ar se a m e tod o log i a d a s a ti vi d a de s e st á b e m de scr i ta;
c- Pessoas env olvid as:
−
M e m b r o s da e q u i p e .
−
F un ci on ár io d o s et or
− En genhe iros e Té cn icos.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
a
18 E TAPA : PLANOS PARA O F UTURO
a- Ob jetiv o:
Re fl etir n as l içõe s apren d id as d ur an te to d a a ap li c aç ão d a me todo lo gi a, p ara fu tur as
s i t u açõ e s.
b - A tivid ad es a serem desenv olvid as:
−
Co n s i de r ar q u ai s f o r a m a s d if ic ul d a de s du r an te o p r o c e s so, e t ap a s e u so d as
fe rr amen tas.
−
V e r if ic ar se o s me mbr o s d as e q ui pe s e n tender am a meto dologi a e quais foram os
a p ren di z a do s e b enef íc io s.
−
Demonstr ar e f azer a e quipe en ten der qual a p ar te d o p r o c e s so ser á m e lh o r ad a n o
p ró xi mo e sforç o de me lhor i a.
−
V er if ic ar se o lí der con se gu i u m an ter a e qu i pe m o ti v ad a.
−
Co nse guir difun d ir as fe rr amen tas e o s dezo itos (18 ) passo s da me todologia no
controle da quali dade.
c- Pessoas env olvid as:
−
M e m b r o s da e q u i p e .
−
A l t a ger ê n c i a .
− En genhe iros e Té cn icos.
d - Ferramen tas m ai s util izad as:
−
Br ainstorming.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, VICENTE FALCONI. Controle da Qualidade Total (No Estilo Japonês). Edição:
várias. Belo Horizonte: DG Editors, 1990, 1992 e 1999.
CUNHA, JOÃO CARLOS. Modelos de Gestão da Qualidade I. SENAI: Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, 2001.
MATTOS, RONALDO. Dissertação: ANÁLISE CRÍTICA DE UMA METODOLOGIA DE SOLUÇÃO
DE PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. UFSC.
ORTIZ, PAULO e PIERRI, SUZANA. Modelos de Gestão da Qualidade 2. SENAI: Universidade
Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
JEFFREY H. HOOPER. A Abordagem de Processo na nova ISO 9001. QSP, 2002.
ROSSATO, IVETE DE FÁTIMA. Dissertação: Uma Metodologia Para a Análise e Solução de
Problemas. UFSC, 1996.
ROTH, ANA LUCIA. Dissertação: METÓDOS E FERRAMENTAS DE QUALIDADE. FACCAT,
Taquará, 2004.
TOMELIN, CLEOMAR ALFEU. Modelos de Gestão da Qualidade 2 (slides). SENAI:
Universidade Fedearl do Paraná, Curitiba, 2004.
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