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Confessionalidade
Historiografia da história da
educação Metodista no Brasil
Historiography of the history of the Methodist
education in Brazil
Elias Boaventura
Doutor pela UNICAMP
Professor de Pós-Graduação em Educação da UNIMEP –
(Piracicaba – SP)
R e s u m o
As diversas heranças educacionais deixadas no Brasil pelos missionários metodistas são abordadas neste artigo, que propõe
uma discussão sobre a própria narrativa da história. O autor se valeu de vários documentos, e traz um pequeno resumo de
cada um deles, a fim de oferecer informações básicas sobre pesquisas realizadas e fornecer subsídios para futuros estudos.
Unitermos: história; missionários; arquivo; educação metodista
Synopsis
The several educational inheritances left in Brazil by the Methodist missionaries are approached in this article, which proposes
a discussion on the History narrative itself. The author made use of several documents, and presents a brief summary of each
one of them, in order to offer basic information on the accomplished researches and supply subsidies for futures studies.
Terms: history; missionaries; file; Methodist education
Resumen
Las diversas herencias educacionales dejadas en Brasil por los misioneros metodistas son abordadas en esto artículo, que propone
una discusión sobre la propia narrativa de la historia. El autor recorrió a varios documentos y trae un pequeño resumen de cada uno
de ellos, a fin de ofrecer informaciones básicas sobre investigaciones realizadas y suministrar elementos para futuros estudios.
Términos: historia; misioneros; archivo; educación metodista
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Introdução
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Os missionários/
educadores
metodistas vão
aproveitar este vácuo
A iniciativa
educacional logrou
imediato apoio dos
governantes
As escolas metodistas
visavam a ser uma
alternativa
educacional para a
sociedade brasileira
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liberdade de consciência, com o progresso e com a prosperidade, enquanto o modelo católico está atrelado às forças mais retrógradas da
sociedade. Os missionários/educadores metodistas vão aproveitar este
vácuo e apontar as vantagens do
modelo que querem implantar na
sociedade brasileira.
A educação oferecida até então à
sociedade brasileira, “que desceu até
onde podia descer” e que não mais
consistia na questão do aprendizado
e do ensino, mas motivadas por duas
preocupações básicas, “ a dos pais
querendo que os filhos completassem
o curso secundário no menor espaço
de tempo possível e a dos ginásios na
ambição mercantil, estabelecendo-se
as duas fórmulas: bacharel quanto
antes, dinheiro quanto mais ”
(MOACYR,1942), contrastava enormemente com a modernidade do
modelo educacional metodista.
É obvio que as escolas metodistas
visavam, desde sua implantação, a ser
uma alternativa educacional para a
sociedade brasileira, principalmente
para a elite que poderia investir em
educação; entretanto, além desta preocupação havia uma outra, que permanece meio escondida, que é o interesse em cuidar dos filhos dos
numerosos imigrantes sulistas norteamericanos que estão presentes em
algumas regiões do Brasil. É isto o que
assinala Ribeiro, quando diz: “No momento em que interesses comerciais
americanos localizaram-se nos principais centros comerciais e urbanos brasileiros, comunidades estadunidenses:
no Rio, São Paulo, Porto Alegre, o aparecimento de escolas para os filhos de
norte-americanos era desejado num
meio tão carente de instituições de ensino.” (RIBEIRO, 1981).
M
issionários metodistas norteamericanos que chegaram ao
Brasil a partir do final do século XIX
foram portadores de um arrojado projeto de expansão religiosa, que incluía,
de um lado, o trabalho de catequese
e de implantação da nova denominação, e do outro, a ênfase na educação
que, além de servir como estratégia
para facilitar sua inserção, também
representava um conteúdo considerado altamente modernizador.
A iniciativa educacional logrou
imediato apoio dos governantes, das
elites políticas de tendência republicana, e dos jansenistas de todos os
naipes que viam no novo modelo, de
inspiração liberal e iluminista, uma
alternativa capaz de contribuir para
o avanço do projeto educacional brasileiro. Esse sentimento quase
ecumênico foi inaugurado com a chegada de Daniel P. Kidder, na primeira
metade do século XIX, que desenvolveu uma cordial amizade com o Padre Diogo Feijó. Desde esta época já
se questionava o que eles consideravam a tacanhez e o conservadorismo
do projeto educacional jesuítico, que
era o modelo adotado no país. Com
a chegada dos novos missionários e
a implantação das primeiras escolas,
o contraste entre os dois modelos
aprofundou-se mais fortemente. O
discurso utilizado pelo jornal
presbiteriano “Imprensa Evangélica”,
na edição de 1 de setembro de 1877,
antagoniza os dois modelos e dá o
tom apologético que vai ser seguido
invariavelmente nas décadas seguintes pelo protestantismo missionário
implantado no Brasil. Ele diz que o
modelo protestante está comprometido com a vontade popular, com a
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O projeto metodista de educação
foi implantado, cresceu e obteve
adesão progressiva da população.
Foi a educação que conseguiu
carrear para a Igreja Metodista a
simpatia de parcela da população e
de segmentos importantes da elite
paulista Kennedy, um dos primeiros
historiadores do metodismo no
Brasil, destaca o sucesso alcançado
pela escola metodista em Piracicaba
e o apoio granjeado entre as elites
da cidade. Diz ele: “Logo começaram
a afluir as crianças para o collegio
que em pouco tempo foi reconhecido
como o melhor collégio na cidade,
sendo frequentado pelos filhos das
melhores famílias do logar. Os dois
irmãos Moraes Barros eram grandes
admiradores da Miss Watts e sempre
permaneceram amigos firmes e
protectores do Collegio.” KENNEDY,
(1928).
Não obstante a positiva e importante contribuição das instituições
metodistas de ensino no Sudeste e
Sul do Brasil, até o momento não há
uma obra sólida sistematizadora da
História da Educação Metodista no
Brasil, uma obra que proporcione
uma visão conjuntural deste projeto/
itinerário educacional metodista.
Desta forma, com esta ausência, todos os trabalhos de pesquisa que
pretendem abordar esta problemática necessitam passar pela mesma via
crucis, começar do zero, fazendo um
difícil trabalho de garimpagem.
Esta Historiografia da História da
Educação Metodista no Brasil, além
de anunciar este vácuo, pretende ser
uma modesta contribuição para a
abordagem do tema na medida em
que visa a oferecer ao leitor informações básicas sobre algumas pesquisas já realizadas. Este é o objetivo.
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O projeto metodista
de educação foi
implantado e obteve
adesão progressiva da
população
Este quadro mudou
muito nas duas
últimas décadas
Até o momento não
há uma obra sólida
sistematizadora da
História da Educação
Metodista no Brasil
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Localização das fontes
Infelizmente, durante muitos
anos, foi grande e nocivo o descaso
em relação à preservação das fontes
históricas no meio metodista brasileiro. Além desta síndrome de cega
assepsia, que consiste em considerar
como lixo documentos antigos, nem
sempre houve relevante interesse
pela tarefa historiográfica. Há que se
considerar, entretanto, que este quadro mudou muito nas duas últimas
décadas e se percebe, em muitas instituições de ensino, esforço no sentido de organização de arquivos que
concorram para preservação dos
documentos e os coloque à disposição dos historiadores.
Este esforço sofre ainda restrições, pois é considerado, em
muitos casos, dispendioso e pouco
útil por parte de alguns administradores, receosos de fazer maiores investimentos nele, por considerá-lo secundário e desprovido de
maior importância.
Atualmente, sem menosprezar o
que está sendo realizado em diversos outros locais, três iniciativas,
desenvolvidas pelo Instituto Granbery, pela Faculdade de Teologia da
Igreja Metodista e pela Unimep
(Universidade Metodista de Piracicaba), merecem destaque, tanto
pela riqueza do acervo como pela
séria preocupação em oferecer ao
tema a prioridade que ele exige e
merece.
1 – Instituto Granbery
No Granbery, em Juiz de Fora, podese encontrar os seguintes documentos:
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– Atas antigas de Conselho Diretor desde o princípio do século;
– Atas da Faculdade de Teologia
de suas origens até a data de sua
transferência para São Paulo;
– Estatutos, regimentos e prospectos de diferentes épocas do Instituto Granbery, das Faculdades de
Farmácia, Odontologia, Direito e Pedagogia;
– Documentação escolar dos alunos, currículos dos cursos e outros;
– Informações sobre visitantes
ilustres como Olavo Bilac, Silvio
Romero e conferências pronunciadas, como também, notícias sobre
granberyenses e administradores de
destaque;
– Coleção da Revista da Associação dos Granberyenses e o único
número da revista Torre;
Pelo papel histórico importante
que exerceu em relação à formação
de quadros metodistas e por sua importante tradição, nenhum pesquisador da educação meto-dista no Brasil
pode dispensar visita ao acervo do
Granbery, que nos últimos anos recebeu a devida atenção por parte de
seus administradores.
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Merece destaque a
coleção completa do
Expositor Cristão,
órgão oficial da Igreja
Metodista
O acervo localizado
hoje na Faculdade de
Teologia é muito mais
voltado para a Igreja
Metodista
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cação formal, mas que não pode
ser ignorado pelos pesquisadores.
Merece destaque a coleção completa do Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista, com boas
notícias e reflexões sobre as instituições de ensino.
Também devem ser mencionadas coleções de diferentes revistas:
Voz Missionária, Cruz de Malta,
Bem-Te-Vi, revistas razoavelmente
informativas sobre as instituições
de ensino.
Relevantes são as monografias
de alunos da Faculdade de Teologia, Dissertações de Mestrado e
Teses de Doutorado, produzidas
mais recentemente.
Muito importantes são as Atas
das Conferências Regionais e Atas,
registros e Documentos dos Concílios gerais e regionais.
Vale considerar que após a criação do Instituto Metodista de Ensino Superior, transformado mais
recentemente em Universidade
Metodista de São Paulo – UMESP,
instituição que abriga a Faculdade
de Teologia, há muitos documentos recentes que são fundamentais,
tais como pareceres do Conselho
Federal de Educação, currículos,
pronunciamentos dos administradores e decisões dos colegiados,
além de prospectos e material de
publicidade.
Diferente do Granbery, o acervo localizado hoje na Faculdade de
Teologia é historicamente (com exceção dos últimos anos) muito
mais voltado para a Igreja Metodista em geral do que para seu
projeto educacional, mas as informações existentes não podem ser
desconsideradas.
2 – Faculdade de Teologia
da Igreja Metodista
A Faculdade de Teologia da
Igreja Metodista, da Universidade
Metodista de São Paulo, por se encontrar próxima da sede geral da
Igreja Metodista e por se dedicar
fundamentalmente à formação de
pastores para a Igreja, preservou
acervo muito rico, embora mais ligado a outras atividades da Igreja,
não vinculadas diretamente à edu-
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3 – Unimep – Universidade Metodista de
Piracicaba
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Núcleo de História e Educação
Órgão ligado ao Programa de PósGraduação da UNIMEP, responsável
pela orientação e produção de diversas dissertações e teses do Programa, o Núcleo de História e Educação
possui em seu arquivo:
• Dois minuciosos relatórios de
pesquisa realizados pelo GRUPEIG
em pelo menos quatro instituições
metodistas;
• Vários documentos sobre Filosofia de Educação da Igreja Metodista;
Completa coleção de teses, dissertações e monografias sobre a educação
metodista no Brasil;
• Coleção completa da revista do
COGEIME.
Arquivo Histórico e Museu:
Coordenado pela Profª. Drª.
Zuleica de Castro Coimbra Mesquita
e localizado no “campus” centro, podem ser encontrados os seguintes
documentos:
– Reconhecimento da UNIMEP e
dos seus diversos cursos;
– Documentos ligados aos 120
anos de história do Colégio
Piracicabano, tais como Atas, registro de alunos, cartas e artigos de diretores, catálogos, jornais, conferências, discursos, fotos, etc.
– Arquivos pessoais de líderes
metodistas e líderes da cidade de
Piracicaba.
São estas as três instituições
metodistas que segundo este levantamento mais têm se esforçado nesta importante tarefa de preservação
e interpretação de nossa história.
Seria muito importante se houvesse uma aproximação mais efetiva
entre todos estes organismos com o
Núcleo de História da Educação e
com o Curso de História da Unimep,
uma providência que muito auxiliaria para melhorar a qualidade do programa de preservação das fontes.
Segundo a Drª Zuleica, estamos em
bom momento para se pensar na criação de um órgão geral de coordenação
destes esforços e da publicação de catálogo que facilite o acesso às fontes.
CEPEME – Centro de Pesquisa
Metodista
Revista de Educação do Cogeime
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Documentos do CIEMAL;
Coleção parcial do jornal Expositor Cristão, da revista Voz
Missionária; da Revista Bem-Te-Vi e
de outras revistas;
Teses e monografias sobre
metodismo.
Nos últimos anos a Unimep vem
dedicando muito empenho e interesse sobre o assunto. Nos seus “campi”,
funcionam pelo menos três órgãos
ligados ao assunto:
Coordenado pelo Ver. Dr. José
Carlos Barbosa e localizado no
“campus” Taquaral, no CEPEME podem ser encontrados os seguintes
documentos:
Coleção de livros e revistas sobre
história metodismo;
Coleção de livros de João Wesley;
Coleção de cartas de Marta Watts
e de inúmeros (as) outros (as) missionários (as) fundadores (as) de instituições de ensino no Brasil;
Coleção de Atas e Registros dos
Concílios regionais e Geral;
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Seria importante se
houvesse uma
aproximação efetiva
entre estes organismos
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Há ainda que se registrar o grande esforço que vem sendo realizado
pelo COGEIME em torno do tema,
merecendo destaque a publicação de
sua revista que se constitui hoje em
preciosa fonte, onde se encontra publicado bom número de artigos e informações de natureza histórica.
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Há que se registrar o
grande esforço
realizadopeloCOGEIME
em torno do tema
Historiografia
A Historiografia da História da
Educação Metodista no Brasil, muito embora ainda de produção relativamente pequena, cresceu bastante
nas últimas décadas. Para efeito de
sua melhor compreensão, pode ser
dividida em duas fases distintas, a
saber:
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e a dinamicidade da conjuntura histórica;
Interpretação a partir de dentro
da Igreja, sem preocupação com o
“sitz im lebem” e com o contexto
mais amplo:
Ausência de interlocução e diálogo com não metodistas. Em poucos
casos se verifica esforço de
interlocução com os governantes,
pelo menos em São Paulo.
Neste período destacamos as seguintes obras, por ordem cronológica:
KENNEDY, James L. Cincoenta
Brasil. São
annos do Methodismo no Brasil
Paulo: Imprensa Metodista, 1928.
O objetivo da obra é claramente
posto, já no primeiro parágrafo da
introdução e revela-se no título:
“Cincoenta Annos de Methodismo
no Brasil”, “é registrar em forma permanente os planos, os jeitos, os actos,
os conseguimentos da Egreja
Methodista Brasileira durante os 50
annos de sua existência na terra do
Cruzeiro do Sul. ” Sua relevância
aparece anunciada no prefácio de
Paul E. Buyers: “O valor desta obra
consiste principalmente no facto que
é um documento authentico – um
documento que servirá como fonte de
informações para os futuros historiadores do Methodismo no Brasil.”
Trata-se da mais importante e a
mais antiga publicação da primeira
fase, produzida por recomendação
das três conferências existentes. Para
quem está interessado apenas nas
instituições de ensino, a parte VI,
com os subtítulos “Phases especiais
do Trabalho do Methodismo no
Brasil” e “Trabalho Educativo para
Homens”, merece destaque.
• Primeira Fase – das origens até
a década de 1970.
• Segunda Fase – da década de setenta aos dias atuais.
Na primeira fase, que se inicia já
no fim do século XIX, e se estende até
meados da década de 1970, o número de obras é relativamente reduzido e guarda características muito
peculiares:
Inteiramente produzida por clérigos metodistas sob encomenda;
Caráter apologético e biográfico;
Voltada para a Igreja Metodista
em função da qual se faz a avaliação
das instituições de ensino;
Fortemente influenciada pelo Instituto Granbery.
Ausência de rigor teórico, visto
que a maior parte dos autores não
possuía formação histórica ou pedagógica.
Análises baseadas em dados estatísticos, em fatos e em pessoas envolvidas, desconsiderando a dialética
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Trata-se da mais
importante e a mais
antiga publicação da
primeira fase
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Neste texto, além da preocupação
específica com a implantação e desenvolvimento da Igreja Metodista,
podem ser encontradas informações
sobre vários colégios que passam
com precisão o papel diferenciador
da proposta educacional metodista
até a década de 1920.
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Autor de várias obras, preocupouse muito com as histórias de vida e com
o Instituto Granbery, onde estudou.
Aparentemente, a obra tem pouca relação com o tema da educação
formal, uma vez que seu objetivo é
organizar biografias dos pastores
metodistas, como o próprio autor
declara: “ São biografias de todos os
pastores metodistas, já falecidos e que
trabalharam no Brasil, desde o início,
na fase do pioneirismo, iniciada em
1835”.
Com uma leitura mais aprofundada o leitor extrairá de algumas
biografias, como a de Dr. Moore e
Tarboux, entre outras, lições
preciosíssimas do extraordinário papel da educação metodista nas diferentes fases históricas.
O leitor extrairá lições
do papel da educação
metodista nas
diferentes fases
históricas
ROCHA, Isnard. Histórias da história do Metodismo no Brasil
Brasil. São
Paulo: Imprensa Metodista, 1967.
Importa assinalar que esta obra
foi elaborada mediante solicitação do
Gabinete Geral da Igreja Metodista do
Brasil, com a recomendação de que
fosse redigida em linguagem popular,
acessível a todos os metodistas.
Nela se encontram levantadas,
sem formalidades, as importantes
realizações da Igreja Metodista no
Brasil. Para os pesquisadores ligados à educação metodista, vale
destacar o capítulo oito, intitulado
COSTA, Nelson de Godoy. César
Dacorso Filho, Príncipe da Igreja
Metodista no Brasil
Brasil. São Paulo: Imprensa Metodista, 1967.
Nesta obra, os capítulos mais
importantes são os que tratam
sobre o Colégio União de Uruguaiana e o Granbery de Juiz de
Fora. Neles, ao relatar as limitadas
condições oferecidas ao estudante
Revista de Educação do Cogeime
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ROCHA, Isnard. Pioneiros e banBrasil.
deirantes do Metodismo no Brasil
São Paulo: Imprensa Metodista, 1967.
Obra escrita em homenagem a
Carmem Chacom, por solicitação da
diretora do Colégio, por ocasião do
70º aniversário do Colégio Americano. Não encontrei obra melhor e mais
interessante sobre aquela instituição,
apesar de suas grandes limitações
metodológicas e da visão romântica
do autor.
Trabalho pouco informativo em
relação às instituições metodistas
de ensino, traz notícias sobre o
Colégio de Taubaté, no capítulo XIV,
intitulado “República Nova e
Colégio Novo”, que dão ao leitor
vaga idéia das intransigências da
época e das esperanças depositadas na República.
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César Dacorso, o autor faz severas
críticas à vida interna no Granbery
e à política para formação do
ministério.
O autor faz críticas à
vida interna no
Granbery e à política
para formação do
ministério
FLORES, João do Prado. Seu maior amor .1955
LONG, Eula K. O arauto de Deus
Deus.
São Paulo: Imprensa Metodista, 1957.
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“Os Colégios também têm a sua vez
na Igreja Metodista”, História com
poucas, mas importantes informações sobre os colégios metodistas brasileiros.
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LONG, Charles A. MEMÓRIAS
MEMÓRIAS.
São Paulo: Imprensa Metodista, 1973.
O autor, nesta obra de memórias,
presta importantes informações sobre a crise da Faculdade de Odontologia do Granbery e as razões do encerramento de suas atividades,
permitindo ao leitor uma melhor
compreensão da política de ensino
superior na época e as razões do fracasso do projeto.
Informações sobre a
educação metodista
no Brasil podem ser
colhidas em todo o
texto
ROCHA, Isnard. Pepitas do meu
garimpo. São Paulo: Imprensa
garimpo
Metodista, 1980.
Embora publicada em
1980, traz muitas das
características do
período inicial
Embora publicada em 1980, traz
muitas das características do período inicial. Trata-se, como se encontra indicado no subtítulo, de um livro de memórias de Granberyense.
De leitura muito agradável esta
obra de Isnard Rocha oferece valiosas informações sobre o internato
do Granbery e seu extraordinário
papel enquanto instituição de
ensino.
O pesquisador realmente interessado na compreensão da proposta de
educação, certamente se apaixonará
com o tipo de escola que era o
WARREN, C. Wofford. Estudo das
Instituições de Ensino da Igreja
Metodista
Metodista, 1969.
Pesquisa promovida pelo COGEIME
em 1968-1969, sob a coordenação do
educador Warren C. Wofford, contém
preciosas informações sobre a rede
de escolas da Igreja Metodista no
Brasil.
O trabalho faz uma retrospectiva
e análise da situação presente ao
Revista de Educação do Cogeime
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mesmo tempo em que oferece uma
visão do futuro da obra educacional
metodista, com propostas objetivas
para as instituições.
Esta pesquisa fecha com brilhantismo esta primeira fase e representa instrumento indispensável para a
compreensão da proposta educacional metodista no Brasil, com todos
os seus êxitos e fracassos, além de
oferecer sugestões objetivas em
relação aos rumos a serem tomados
no futuro.
LONG, Eula K. Do meu velho baú
Metodista. São Paulo: Imprensa
Metodista
Metodista, 1968.
A autora, que produziu diversas
outras obras, escreveu este livro por
encomenda da Junta Geral de Educação Cristã da Igreja Metodista, em
1968, em comemoração ao primeiro
centenário do metodismo no Brasil.
Obra de cunho histórico, trata
especificamente das instituições de
ensino em três capítulos: Instituições
Educacionais; Das Conferências Anual e Central, Escolas que Desapareceram pela Estrada; e No Campo da
Ação Social . Além destes capítulos,
ricas informações sobre a educação
metodista no Brasil podem ser colhidas ao longo de todo o texto.
O objetivo final, como afirma Renato Canini, é de “...rememorar fatos
e incidentes da vida de vultos do
metodismo no Brasil de maneira viva
e intensa. (...) Coloca lado a lado as
frustrações e vitórias, bem como as
preocupações e as esperanças. ”
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Granbery, na visão do autor, e a razão pela qual marcou a tantos “ Ainda hoje, depois de decorridos mais de
cinqüenta anos... aquela gente bonita,
alegre e feliz, andando de um lado
para outro, na busca do estudo, ou do
esporte e até do namoro! ... Gente feliz e alegre! Eu me achava no meio
dela!...”
Estesdocumentos
chamam a atenção
para a necessidade de
se dedicar mais
importância às fontes
Observação: Este levantamento
levou em consideração a produção
mais ou menos organizada e que já
se encontra facilmente à disposição
dos pesquisadores. Creio, entretanto, que ele é ainda insuficiente e poderia com algum esforço ser completado com outras leituras de produção
do período mais ou menos permanente. Refiro-me por exemplo a:
• Esboço de uma Filosofia da Educação das Instituições de Ensino da
Igreja Metodista no Brasil – 1964.
• Objetivo e Filosofia Educacional
das Instituições de Ensino da Igreja
Metodista – 1971.
• Fundamentos, Diretrizes, Políticas e Objetivos para o Sistema Educacional Metodista – 1979.
• Revista do Bennett – Rio de Janeiro.
• Notas Pedagógicas – Lins.
• Crisol – Porto Alegre.
• Revista da Associação dos
Granberyenses – Juiz de Fora.
Este levantamento
levou em consideração
a produção que já se
encontra facilmente à
disposição
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Estes documentos são importantes na medida em que chamam a
atenção para a necessidade de se
dedicar mais importância às fontes
existentes em cada instituição. Eles
são extremamente ricos em informações que podem ajudar a compreender o conjunto das instituições metodistas de ensino.
Não posso deixar de destacar o Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja
Metodista no Brasil, que desde 1886 tem
sido veículo do itinerário metodista. A
título de ilustração, relaciono alguns
artigos que foram publicados nas décadas de 1940, 1950 e início da década
de 1960. Há, neste período, 120 inserções sobre as escolas metodistas e algumas são de extrema relevância. Abaixo, estão relacionados 20 destes artigos,
com seus respectivos autores e data de
publicação:
ARRUDA, Waldemar. Mais colégios evangélicos. 12/maio/1949.
BOXTER, Mary Jane. Histórico do
Instituto Metodista (por ocasião do
seu cinqüentenário). 08/set.1949.
DOURADO, Adauto Araújo.
Cinqüentenário
do
Instituto
Metodista. 29/set.1949.
PANISSET, João. O ambiente do
Izabela. 19/jan./1950.
PINHEIRO, J.P. O Colégio Centenário nos exames vestibulares. 13/abr./
1950.
VERÍSSIMO, Paschoal. O Colégio
Piracicabano. 20/abr.1950.
SILVEIRA, Guaraci. Ginásio
Metodista de Ribeirão Preto. 1/
jan.1950.
SILVEIRA, Guaraci. Ginásio
Metodista de Ribeirão Preto. 29/jun./
1950.
FACCHINI, Eurípedes. Ginásio de
Jaguarão. 31/ago.1950.
Além destes, há documentos importantes, isolados, publicados em
ocasiões especiais que podem enriquecer esse acervo. A título de ilustração, vale a pena lembrar pelo menos três:
- Nossos Colégios – 1954 – Região
Eclesiástica do Sul
- Colégio Americano – 1955
- A Torre – 1925 – Juiz de Fora.
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RAMOS, Norberto Soares. Instituto Metodista. 11/jan.1951.
SANTOS, Messias Amaral dos. Dr.
Moore voltou para o Granbery (“Bendito o vem em nome do Senhor”). 22/
mar/1951.
ROMANO FILHO,Afonso. A Igreja
e os Colégios. 16/ago./1951.
SALVADOR, José Gonçalves. O
Metodismo e a instrução. 01/Jan./
1951.
SANTOS, Alexandre M. dos. Surge mais um educandário metodista
em Goiás. 24/Jan./1952.
PETERSON, Marianna. O Instituto
Rural Evangélico. 27/nov./1952.
OLIVEIRA, Mário Coll. A Junta
Geral sugere a criação de um Instituto Rural. 12/mar./1953.
SHAULL, Richard. A terrível responsabilidade do professor de um
colégio protestante de hoje. 02/jul./
1953.
Junta Geral de Educação Cristã.
Nossos Colégios (Instituto União). 26/
ago./1954.
D’ ÁVILA, Jacques. Conselho Geral de Instituições de Ensino. 14/out./
1954.
BEYER, Newton Paulo. Aos reitores e professores dos educandários
metodistas do Sul. 25/ago./1955.
YOUNG, Robert. Um novo campo
missionário: A universidade. 05/jul./
1956.
PANISSET, J. Nossos colégios (VII)
– “O professor é tudo”. 13/mar./1958.
PANISSET, J. Nossos colégios (VIII)
– “Aperfeiçoamento do magistério
evangélico”. 13/mar./1958.
PINHEIRO, José Pedro. Universidade Evangélica do Brasil – Relatório do Conselho Superior ao VIII Concílio Geral. 08/set./1960.
SOUZA, Wilson de. Colégio Izabela
Hendrix (56º aniversário). 03/nov./1960.
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CHAVES, Derli de A. Visitei o Colégio Centenário (Um punhado de
recordações – A História de um Colégio – Nossa prece. 03/nov./1960.
Obs.: Para se ter o domínio de
tudo o que se passou em termos de
educação metodista nesta fase, fazse indispensável que o pesquisador
visite os arquivos das Juntas de Missões nos Estados Unidos.
Segunda fase
Como já afirmamos anteriormente, podemos tomar as décadas
de 1960 e 1970 como aquelas nas
quais se iniciou um novo período
na historiografia da História da
Educação Metodista no Brasil. A
delimitação deste período é
meramente didática, uma vez que
as alterações para o novo modo de
fazer a história já se manifesta
desde a década de 1930, ao mesmo
tempo em que, após a década de
1970, aparecem ainda vários historiadores seguindo o velho estilo
da primeira fase.
Trata-se de um processo não
retilíneo em que o velho e o novo se
misturam, se interagem e se com-plementam; onde a produção da
história obedece a forças externas a
seus autores e ao seu próprio universo, de modo a justificar que os “homens fazem a história mas não o fazem como gostariam de fazer”.
Vários acontecimentos históricos
de extrema relevância, ocorridos
principalmente fora dos arraiais da
Igreja Metodista, justificam a tomada destas décadas como referência.
Ocorreram; A Guerra do Vietnã; as
manifestações culturais em 1968; o
avanço da Teologia da Libertação e
as preocupações sociais da CNBB e
A delimitação deste
período é meramente
didática
Vários acontecimentos
históricos justificam a
tomada destas décadas
comoreferência
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Igreja Católica; o advento e recrudescimento de governo militares na
América Latina, particularmente no
Brasil, o início de uma atmosfera de
pós-modernidade e da crise dos
paradigmas.
No âmbito interno da Igreja
Metodista podemos destacar a edição dos Planos Quadrienais com
propostas de uma nova agenda que
culminará com a aprovação do
Plano Vida e Missão, já na década
de 1980; a crise da Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista e a
debandada da juventude; profundas
alterações no comportamento dos
ministros metodistas; aproximação
de líderes educacionais e parte do
clero metodista com o regime
militar; presença metodista em
Conselhos Estaduais e Conselho
Feral de Educação; lento crescimento quantitativo da Igreja; maior
presença de leigos ligados à
educação; maior rigor científico nos
trabalhos produzidos.
Se na primeira fase o epicentro
da educação metodista se encontrava em Juiz de Fora, agora se
localiza em São Paulo, para onde se
transferiu e criou dois novos pólos
do ensino superior: São Bernardo e
Piracicaba.
A UNIMEP em primeiro plano e a
UMESP em seguida, representam os
dois principais pólos de produção
historiográfica sobre o tema, principalmente a primeira, através do Programa de Pós-Graduação em Educação. Nela é grande o envolvimento do
alunado e em menor escala do professorado, metodista ou não.
Novamente, há que se observar
que “o dentro e o fora” aqui trabalhados efetivamente não existem,
porque são interpenetrados e inRevista de Educação do Cogeime
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No âmbito interno da
Igreja Metodista
podemos destacar a
edição dos Planos
Quadrienais
É grande o
envolvimento do
alunado e em menor
escala do professorado,
metodista ou não
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crustados uns nos outros. A rigor,
não se pode falar em “seio” ou
interior da Igreja e suas instituições
porque ela não possui intimidade e
seu interior se sustenta “nela e fora
dela”. A parte se encontra no todo e
este na parte.
A Historiografia da História da
Educação Metodista mudou de
modo semelhante, guardada a
especificidade, a qualquer outra
Historiografia que tenha experimentado o mesmo processo de transformações vividas no mundo ocidental.
A menção desses termos se constitui portanto, em mero expediente didático.
Este fenômeno pode ser claramente visto na UNIMEP, que passou
a cumprir função levemente assemelhada a que viveu o Granbery no
passado, embora as diferenças
sejam brutais. Ela é da Igreja, vive
sob sua inspiração, como também
a problematiza em função dos
apelos que chegam de fora que
questionam a mesma igreja e até a
machucam, ao mesmo tempo em
que a serve e a ajuda no cumprimento de sua missão. Na UNIMEP,
o interior da Igreja se encontra fora
dela; mas o que ali se vive, se
debate e se ensina, penetra profundamente na Igreja e é por ela até
incorporado pela presença de seus
membros.
Feitas estas observações podemos começar nossa análise da
Historiografia da História da Educação Metodista no Brasil.
Livros publicados
RAMALHO, Jether Pereira. Prática educativa e sociedade – Um estudo de sociologia da educação
educação. São
Paulo: Zahar, 1976.
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O autor, atualmente professor
da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, oferece uma grande
contribuição para o estudo do
tema. Trata-se de uma excelente
obra, constituída por uma rigorosa
análise sociológica e indispensável
aos pesquisadores da educação
metodista no Brasil, embora não se
atenha somente a ela.
Esclarece o autor ser seu objetivo com a obra “ a análise da problemática do relacionamento entre
a prática educativa e as categorias
ideológicas mais abrangentes que
regem a sociedade, onde essa
prática se efetua, ou de onde se
origina .”
Da obra, diz o editor: “ Partindo
do pressuposto de que a prática
educativa
não
possui
uma
autonomia total, refletindo implícita
ou explicitamente, a teoria que seus
agentes utilizam para interpretar o
processo social (...) O trabalho do
Professor Jether Pereira Ramalho é
excelentemente estruturado. Apresenta fundamentação teórica onde
estuda os conceitos de ideologia e
versão ideológica e discute o
relacionamento educação-sociedade. Analisa, com rigor e profundidade, os discursos e programas dos
colégios – Instituto Mackenzie, do
Colégio Batista do Rio de Janeiro e
do Instituto Bennett de Ensino –
alvos de sua pesquisa, para detectar
a presença e a influência ideológica
que neles se encontram .”
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O autor oferece uma
grande contribuição
para o estudo do tema
O texto traz
importantes
informações sobre a
instituição
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Teologia da Igreja Metodista, dirigiu
o COGEIME durante alguns anos e foi
membro do Conselho Federal de
Educação.
A obra trata da história do Instituto Americano de Lins – IALIN, desde suas origens até os dias atuais. O
texto, de boa qualidade, traz importantes informações sobre a instituição e analisa o processo histórico
com franqueza e objetividade. Através deste texto o leitor toma conhecimento do ocorrido desde a origem
da instituição, passando pela tragédia que foi a administração de Abner
Perpetuo e a grande esperança que
vive o IALIN nos dias atuais.
SALVADOR, José Gonçalves. Este
homem confiou no Brasil e nos brasileiros
sileiros. São Paulo, 1978.
O autor, doutor em Ciências Humanas pela USP, ex-professor da Faculdade de Teologia da Igreja
Metodista em São Paulo, e autor de
várias obras, trabalha com o devido
rigor metodológico e analisa, em alguns momentos, determinados acontecimentos ocorridos nas instituições de ensino da Igreja Metodista.
A obra, biografia de Clemento Evans
Hubbard, fundador e diretor por vários
anos do IAL, é ricamente informativa
sobre a instituição mencionada.
SALVADOR, José Gonçalves. História
ria do Metodismo no Brasil. Imprensa Metodista
Metodista. São Paulo, 1982.
BITTENCOURT, B. P. Frutos da
visão de um bravo . Lins, 1977.
O autor trabalha com muito rigor
metodológico. Considera a História
produto da ação de Deus: “A História
contudo, pertence a Deus e não aos
homens. O tempo e os eventos fazem
parte integrante de Seus desígnios. Ele
O autor, ex-diretor do Instituto
Metodista de Ensino Superior, atual
Umesp, lecionou na Faculdade de
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nunca se apressa, mas, pelo contrário,
age devagar, com sabedoria, firmeza
e precisão.” Com este enfoque analisa os acontecimentos nas instituições educacionais.
SANTOS, Messias Amaral dos.
Granbery: sua mística, sua história
história.
São Paulo: Imprensa Metodista, 1982.
O autor, ex-aluno do Granbery,
ex-diretor Geral do Instituto
Bennett e ministro da I Região
Eclesiástica da Igreja Metodista,
traz, nesta obra, excelentes informações sobre a instituição, através
de relatos de diversos relatos
biográficos. Sobre a obra, Adhemar
Ribeiro da Silva diz o seguinte:
“ Quantas recordações nos acodem
quando tentamos buscar o tempo
perdido, rever os amigos e aquela
maneira de viver que não voltam
mais. E, eis que você, de repente faz
emergir com seu livro, toda essa
fase de ouro que é a base do espírito
granberyense. A leitura que fiz de
seus originais me encantou pela
narrativa feliz e pela seqüência
perfeita com que você traz até nós
o passado do Granbery, através de
cuidadosa pesquisa de fatos, fotos
e pessoas .”
Embora saudosista e romântica a
obra será muito útil para uma avaliação
do Granbery da época. De sua obra diz
o próprio autor, “Agora chego ao final
do livro que foi um no sonho e outro na
realidade, já que o transformei, também,
num documentário, não resistindo à tentação de publicar no seu bojo algumas
colaborações que respinguei, com saudade, ao longo da pesquisa que fiz nas
revistas e jornais granberyenses, que me
chegaram às mãos e sei que serão lidas
até com lágrimas, quando os leitores
forem encontrando aqui, ali e acolá o
nome de seus amigos e até o próprio
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nome assinando o que escreveram há
tanto tempo.”
REILY, Ducan A. História documental do protestantismo no Brasil
Brasil.
São Paulo: Aste, 1984.
O autor, doutor em Teologia pela
Universidade de Emory, ex-professor
da Faculdade de Teologia da Igreja
Metodista e importante historiador do
metodismo, trata nesta obra, como o
próprio titulo indica, de temas não
diretamente relacionados à educação.
Entretanto, há algumas referências ao
assunto, principalmente nos tópicos
atinentes à Marta Watts e Colégio
Piracicabano e ao Granbery.
ELIAS NETTO, Cecílio. Piracicaba
política – A História que eu sei
sei. 1942/
1992, 1992.
A obra não analisa
especificamente o IEPUNIMEP
Embora saudosista e
romântica a obra será
muito útil para uma
avaliação do Granbery
da época
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O autor, jornalista muito respeitado na cidade de Piracicaba, com
diversas obras sobre a história da
cidade, diz o seguinte: “A obra não
analisa especificamente o IEP-UNIMEP,
ou qualquer outra instituição de ensino da Igreja Metodista, mas oferece ao
leitor informações muito ricas da
UNIMEP e da vida política da Cidade”.
Da UNIMEP, diz o autor “A crise
da UNIMEP em Janeiro de 1985 foi
uma amostragem da nova realidade
política também em Piracicaba. O
Reitor Elias Boaventura era deposto
pelo Conselho Diretor da Universidade, substituído – juntamente com
o vice-reitor Almir de Souza Maia –
por dois representantes conservadores da Igreja Metodista: Hélio
Manfrinato e Abner Perpétuo. A
destituição de Elias Boaventura
resultava de um processo lento de
insatisfações e de divergências
dentro da Igreja Metodista, que se
havia iniciado com as manifestaA n o 10 - n 0 1 9
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ELIAS NETTO, Cecílio. Ousadia na
Unimep.
educação – A formação da Unimep
1994.
ções de Boaventura em prol do reatamento de relações diplomáticas
com Cuba e com a sua viagem a
Nicarágua, onde estivera como
observador político, a convite do
governo daquele país. No dia 12 de
janeiro, Elias Boaventura e Almir de
Souza Maia eram depostos. No dia
14, os grandes jornais abriam
manchetes para noticiar o acontecimento, passando, então, a vir, de
todo o país e do Exterior, manifestações cada vez maiores de
solidariedade .”
A obra merece ser lida e quem o
fizer terá visão mais ou menos clara
do agitado período que viveu a
UNIMEP e da postura assumida pela
Igreja Metodista na ocasião.
MESQUIDA, Peri. Hegemonia norte Americana e educação protestante no Brasil
Brasil. Juiz de Fora/São
Bernardo do Campo, 1994.
O autor, professor da PUC de
Curitiba, doutor em Ciências da Educação, defendeu sua tese na Universidade de Genebra, na Suíça. Tratase, provavelmente, da mais rigorosa
obra publicada sobre o tema nos últimos anos no Brasil. Constitui
extraordinária contribuição aos
pesquisadores, e toda ela se faz
necessária aos estudiosos da
Educação Metodista, principalmente
o capítulo 5, intitulado “O Metodismo
no Brasil: Prática educativa e
expansão escolar. ” De seu texto, diz
Pierre Furter, “Muitas lições podem
ser tiradas desta pesquisa desde que
seja possível extrair lições do estudo
da História. Quanto a nós, a leitura
do trabalho de Peri Mesquida veio
confirmar a importância da indispensável utopia da secularização. ”
Revista de Educação do Cogeime
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Trata-se da mais
rigorosa obra publicada
sobre o tema nos
últimos anos no Brasil
O autor afirma o seguinte: “Essa
história, eu a contei a partir de meu
referencial de jornalista piracicabano. Eu vi a UNIMEP ser nossa,
de Piracicaba, com Chrysantho César
e Richard Edward Senn. Os pragmáticos conseguem dar forma ao sonho,
desencadear a aventura. E vi a
UNIMEP tornar-se universal, caótica,
centro de oposições, contestadora e
libertária, a partir de Elias Boaventura, uma Universidade verdadeira em toda a gama de sua
pluralidade, como que numa louca
inquietação de adolescência. E vejoa, hoje, amadurecer, encontrar o seu
equilíbrio com Almir de Souza Maia,
como se, com ele, a síntese estivesse sendo feita. São quatro tempos: o
da semeadura, com Chrysantho
César; o da implantação, com
Richard Edward Senn; o da conquista
de uma identidade, com Elias
Boaventura; o da consolidação, com
Almir de Souza Maia”.
O apresentador da obra diz: “Sua
meta foi oferecer a historiadores e
pesquisadores elementos para um entendimento do que foi a história dessa
ousadia – a formação da Universidade Metodista de Piracicaba, que contribui para a Igreja Metodista e para a
própria educação no Brasil”.
NOVAES NETTO, Arsênio Firmino
de. Ass crises de um ideal: os
primórdios do Instituto Granbery .
Piracicaba, 1997 .
Muitas lições podem
ser tiradas desta
pesquisa
O autor, ex-reitor do Instituto
Granbery, mestre em Educação
pela UNIMEP e, atualmente, asses-
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sor da Reitoria, produziu um
trabalho de boa qualidade, com
muitas informações úteis sobre a
referida instituição. De seu texto
diz o Reitor da UNIMEP, Prof. Dr.
Almir de Souza Maia: “ Como promete, e realiza, o autor não analisou
o Granbery de forma isolada ‘das
forças que o sustentaram e das
variáveis que o interpretaram’, pelo
simples fato de que, não tendo uma
existência autônoma, ele ‘sofreu os
impactos oriundos de seu exterior’”.
Na orelha da contra capa, registrase a seguinte informação “ Pela
riqueza das informações, o presente trabalho se faz indispensável aos
estudiosos da proposta de Educação
Metodista para o Brasil e lança
luzes em questões até então pouco
compreendidas .”
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Um texto que contribui
bastante para o estudo
da história da educação
metodista no Brasil
O presente trabalho se
faz indispensável aos
estudiosos da proposta de Educação Metodista para o Brasil
BITTENCOURT, B. P. As origens
da Umesp
Umesp. São Paulo, 1999.
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ALMEIDA, Vasni de. Um século de
paulista.
ensino metodista no nordeste paulista
Ribeirão Preto: IMERP, 1999.
O autor, doutor em História pela
UNESP, coordena o projeto memória do
IMERP. Sua obra, apesar de seguir a
certo rigor metodológico, está crivada
de uma forte característica apologética
e procura cobrir a vida da Instituição
desde sua fundação até os dias atuais.
Trata-se de um texto de valor, que
contribui bastante para o estudo da
história da educação metodista no
Brasil. Sobre a obra, Levi Lacerda, antigo
diretor da instituição, disse o seguinte:
“Da ‘garimpagem’ realizada em arquivos
e bibliotecas e através de inúmeras entrevistas surgiu um excelente texto, com
informações preciosas sobre o ensino...”.
MORAES, Ary Azevedo de. Eu,
vamos escrever. Dr. Moore – Educador e amigo
amigo. s/d.
O autor, granberyense da “velha
guarda” e ativo na Associação
Granberyense, juntou neste obra
quarenta depoimentos de ex-alunos
do Granbery, a maioria do internato,
através dos quais o pesquisador
pode aquilatar a atmosfera de participação dos alunos e o espírito da
proposta de educação metodista sendo vivenciada. Trata-se de uma importante contribuição.
Apesar de estar envolvido diretamente em boa parte da vida da UMESP,
o que impossibilita uma visão mais
imparcial, o autor faz um exame
cuidadoso das diversas administrações e das crises vividas em todas elas.
O pró-reitor da UMESP, Jaci
Maraschin, define bem a obra na
apresentação que dela faz “ Este
livro oferece aos leitores, importantes informações para a
compreensão do que se passa hoje
em nossa Universidade. Trata-se de
valioso documento para futuros
pesquisadores e intérpretes da
história .”
Trata-se de obra indispensável para
os interessados na História da
Educação Metodista no Brasil, saída
das mãos daquele que foi seu fundador e respeitado intelectual metodista.
Revista de Educação do Cogeime
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MESQUITA, Zuleica (org.)
Evangelizar e civilizar. Cartas de
Martha Watts, 1881-1908 (versão bilíngüe). Piracicaba: Editora UNIMEP,
2001.
Trata-se de obra
indispensável para os
interessados na História
da Educação Metodista
no Brasil
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Primoroso trabalho, organizado
pela Profa. Dra. Zuleica, coloca à disposição do leitor cartas de autoria de
Martha Watts, que transmitem com
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exatidão informações sobre os contextos da época e da grande visão de
muitos daqueles momentos. No prefácio diz a organizadora: “Cartas de
Martha Watts, 1881-1908 representa
significativa contribuição ao pesquisador ávido de informações nesse campo, dada a exigüidade das fontes sobre
o protestantismo no Brasil. Não
bastasse isso, a carga de informações
históricas, descrições de espaços urbanos, forma de organização da sociedade e os usos e costumes da época
registrados pelo olhar atento de uma
estrangeira podem ser de muito interesse ao leitor comum, em particular
àqueles com vínculos com as instituições escolares aqui tratadas, bem como
moradores das cidades em questão.”
A partir da publicação desta obra
torna-se bem mais fácil a compreensão da obra educacional dos metodistas em sua fase inicial no Brasil, não
só em Piracicaba como em Juiz de
Fora e Belo Horizonte.
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Também o Reitor Almir de Souza
Maia faz avaliação extremamente
positiva da obra e afirma no prefácio
dela “A autora esmerou-se e chegou a
um excelente resultado. Nas páginas
desta obra, reúne-se a mais abrangente
narrativa sobre o Colégio Piracicabano,
desde sua primeira aluna, ou melhor,
de seus antecedentes, pois o relato
principia com elementos que nos
ajudam a compreender a Piracicaba na
qual chegou a determinada Martha
Watts em 1881. História do Brasil,
história de São Paulo, história de
Piracicaba, história da Educação
Metodista fundem-se para se contar
uma saga única, a trajetória de 120
anos do Colégio Piracicabano.”
A autora, jornalista competente,
dotada de grande sensibilidade, oferece com esta obra de fôlego, deferenciada contribuição aos pesquisadores
da educação metodista no Brasil, que
modestamente a sintetiza assim: “Esta
obra, se algum mérito possuir, é o de ter
procurado respeitar as pessoas que
fizeram a história do Colégio. E procurar
entendê-las, mostrando o melhor de
cada uma, de suas expectativas, planos,
intenções. Mais do que a crítica, fica o
reconhecimento.”
Nas páginas desta
obra, reúne-se a mais
abrangente narrativa
sobre o Colégio
Piracicabano
Torna-se bem mais
fácil a compreensão
da obra educacional
dos metodistas
ELIAS, Beatriz Vicentine. Vieram
e Ensinaram – Colégio Piracicabano,
120 anos . Piracicaba: Editora
UNIMEP, 2001.
Trata-se de obra de excelente qualidade, altamente informativa sobre
o Colégio Piracicabano, editada por
ocasião da celebração dos 120 anos
de vida da Instituição.
Ao apresentar a obra diz Gustavo
Jacques Alvim “Em linguagem agradável e atraente, contextualiza o Colégio na cidade de Piracicaba, narra
episódios relevantes, rememora fatos
inéditos, biografa figuras importantes,
conta curiosidades, ouve ex-alunos,
registra a contribuição de professores
cujos trabalhos tiveram repercussão
no Estado...”
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Documentos e relatórios de
Pesquisa
Cinco educadores metodistas saíram a campo e pelo período de dois
anos pesquisaram a documentação
histórica de diversas instituições
metodistas. Deste trabalho, resultaram três volumes de relatório de pesquisa muito rico sobre várias instituições metodistas de ensino.
As informações foram colhidas
no Expositor Cristão, desde sua
origem até 1964, nos livros de atas
de Conselhos Diretores e Dire-
As informações foram
colhidas no Expositor
Cristão, desde sua
origem até 1964
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torias, nas Atas Registros e
Documento do Concílio Geral e de
Concílios Regionais, arquivos
pessoais de metodistas notáveis,
prospectos,
correspondências,
currículos escolares e material de
propaganda.
Observação: Importa assinalar
que os documentos relacionados aos
Planos Quadrienais e sobretudo
Diretrizes para a Educação, de 1982,
não pode ser negligenciado pelo
pesquisador que deseja trabalhar
sobre o tema. Este material se
encontra à disposição no Núcleo de
História e Educação, do programa de
Pós-Graduação da UNIMEP.
Teses, Dissertações e
Monografias Recentes
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BARROS, Davi Ferreira – The role
of Manpower in the consolidation of
the Methodist system of education
in Brazil
Brazil, 1981.
Muitos deles fazem a
crítica da Igreja
Metodista e das
Instituições onde
foram elaborados
O autor, leigo metodista, formado em Direito, ex-coordenador do
Programa de Pós-Graduação da
UNIMEP, Reitor na Universidade
Metodista de São Paulo. Ph.D.
Higher Education Administration,
George Peabody College for
Teachers of Vanderbilt University,
organizou sua tese em pesquisa
feita com 19 instituições de ensino
Teses de Doutorado não
publicada
NASCIMENTO, José do. O sistema
metodista.
pedagógico confessional metodista
1980, 253 pp Tese de doutorado apreRevista de Educação do Cogeime
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sentada à Escola Pós-Graduada de
Ciências Sociais da Fundação Escola
de Sociologia e Política de São Paulo.
O autor tenta fazer uma síntese da
história da Educação Metodista na
Inglaterra e nos Estados Unidos para,
em seguida, passar ao estudo do sistema pedagógico do metodismo brasileiro através de suas várias instituições de ensino.
O autor esclarece o motivo de
sua obra, dizendo que “ dado o
contexto pioneiro em que a Universidade e a Igreja Metodista foram
colocadas, descobri um problema:
a Igreja Metodista não tem, no Brasil,
uma tradição universitária que reflita
a sua missão. E por isso alguém tem
que fazer esta reflexão à luz da
tradição brasileira e da Igreja mãe ”.
“Sinto-me em condição de colimar
esse ensaio em vista do meu curriculum vitae e estar fixado profissionalmente nas duas áreas: na do Estado
Brasileiro, como Mestre em Estudo de
Problemas Brasileiros, e na área da
Igreja Metodista, como Bacharel em
Teologia e Filosofia, Pastor e
Presidente do Conselho Diretor do Instituto Educacional Piracicabano.”
A Igreja Metodista não
tem, no Brasil, uma
tradição universitária
que reflita a sua missão
Após a década de 1970, em função
da entrada mais agressiva da Igreja
Metodista no Ensino Superior, aumentou muito a produção de trabalhos
focalizando as instituições metodistas
de ensino, destacando-se a UNIMEP e
o IMS hoje (UMESP).
Estes trabalhos, via de regra possuem as seguintes características:
- Produzidos por leigos, alunos
das Instituições;
- Muitos deles fazem a crítica da
Igreja Metodista e das Instituições
onde foram elaborados;
- Rigor metodológico;
- Produção não limitada somente
aos autores metodistas, embora haja
predomínio deles;
- Pouquíssima circulação e divulgação do material produzido.
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metodistas no Brasil, procurando
diagnosticar os seus mais importantes problemas.
Os problemas mais comuns nas
instituições, apontados pela pesquisa são os seguintes:
- carência de política adequada
para o desenvolvimento de pessoal;
- uso excessivo de tempos-parciais, principalmente no quadro
docentes [das faculdades e da
UNIMEP];
- taxa excessivamente alta da
rotatividade de pessoal.
Como fruto do trabalho do Prof.
David Barros, o COGEIME, enquanto
organismo centro de coordenação
das escolas, recomendou a adoção
de algumas ações que promovam o
aperfeiçoamento do sistema, tais
como:
1. Pesquisa institucional sistemática voltada ao aperfeiçoamento dos
recursos humanos;
2. Estímulo às escolas para a
adoção das seguintes medidas:
• planejamento de curto e longo
prazos sobre as necessidades de
pessoal;
• plano de desenvolvimento de
pessoal;
• padronização dos procedimentos de rotinas;
• ampliação do plano de benefícios adicionais;
• intercâmbio de pessoal.
Trata-se de um excelente trabalho,
que merece tradução e publicação.
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O Instituto Educacional
Piracicabano vinha
sofrendo perdas
patrimoniais bem
significativas
OCOGEIMErecomendou
a adoção de algumas
ações que promovam o
aperfeiçoamentodo
sistema
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O autor, professor do Programa
de Pós-graduação da Unimep, apresenta críticas severas à diversas administrações da UNIMEP. Afirma
que “ o Instituto Educacional
Piracicabano vinha sofrendo perdas
patrimoniais bem significativas, prestes a uma falência institucional, o
ensino médio encontrava-se em crise e que a solução encontrada foi a
abertura das Faculdades do IEP, o
que ocorreu às vésperas do golpe
militar de 1964. A abertura foi irregular, sem a autorização do MEC,
autorização que só veio a acontecer
depois da Reforma de 1968”. Diz ainda que as Faculdades eram geridas
por um Diretor Geral que representava os interesses da Igreja
Metodista, a gestão era centralizadora e autoritária, sem a participação dos agentes do processo
educativo.
Assinala que no início de 1978,
o quadro institucional da UNIMEP
se desenhava do seguinte modo: “ o
Conselho Diretor, constituído por
conselheiros
majoritariamente
contrários ao governo militar e
conseqüentemente contrários à
orientação político ideológica
imposta pelo Reitor, os docentes,
que já se organizavam em sua
Associação – a ADUNIMEP – e refletiam ideologicamente o movimento
docente em nível nacional e eram
portanto, contrários ao processo
político-administrativo da Instituição; os acadêmicos com um alto
nível de organização e que se
juntavam ao corpo docente, e,
finalmente os funcionários, que
assistiam ao longe com pequena
participação .”
SILVA, João Dos Reis. A formação
da universidade Metodista de
Piracicaba: Um estudo histórico sobre Administração Universitária
Universitária.
1982, 266 pp Tese de doutorado apresentada à PUC-São Paulo.
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Trata-se de um trabalho eficiente, indispensável ao pesquisador do
tema.
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Trata-se de um
trabalho eficiente,
indispensável ao
pesquisador do tema.
SILVA, Rinalva Cassiano. O diretor
acadêmico no sistema metodista de
educação no Brasil, “a delphi study”
study”.
1986Tese de doutorado apresentada
à Vanderbilt University, Nashville.
A autora, atualmente vice-reitora
da UMESP, assinala que seu objetivo
foi o de procurar identificar determinadas características que são inerentes à função de diretor acadêmico
das escolas metodistas.
O estudo contribui para um maior conhecimento da educação
Metodista no Brasil, em nível de 3º
Grau, e para a criação de um conjunto de diretrizes, considerando-se a
seleção de diretores acadêmicos para
aquelas instituições.
Trata-se de um trabalho diferenciado pelo rigor metodológico, necessário para pesquisadores do tema.
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Quatro casos sintetizam os resultados desta pesquisa: a escola, os professores, os alunos e a Associação de
Pais e Mestres. O foco do trabalho se
situa numa abordagem psicológica do
conflito que envolve a vida da Instituição ”.
A autora afirma que “Este não foi
um estudo sobre a verdade ou uma
única concepção da verdade, mas o
relato de um período de tempo da história de uma Instituição, onde o que
interessava eram exatamente as diferentes versões sobre um mesmo fato,
os conteúdos e significados de um
mesmo acontecimento, visto sob diferentes ângulos e vividos por diferentes pessoas – sentindo, convivendo,
lutando, competindo. Pretendi traçar
a trajetória e os rumos de um conflito,
tal qual um novelo de lã se desenrola. ”
FLEURI, Reinaldo Matias. Educação popular e universidade. Contradições e perspectivas emergentes na
experiência de Extensão universitária em educação popular da Universidade Metodista de Piracicaba
(1978-1987)
(1978-1987). 1988.Tese de doutorado
apresentada à UNICAMP.
EIZIRIK, Maria Faermann. A erosão da escola: um estudo de caso das
vivências e percepções de um conflito institucional
institucional. 1986, 352 pp Tese
de doutorado apresentada à UFRGS
– Universidade Federal do Rio Grande Sul.
A pesquisa foi realizada através
de observação direta de experiências e conflitos vividos no Instituto
Americano. Segundo Eizirik, “Durante o período de um ano a escola foi
observada de forma profunda, avaliando as ocorrências em salas de aula,
as reuniões de professores, reuniões
administrativas e diversas outras situações formais e informais.
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O autor, professor da UNIMEP,
estuda o tema da educação popular
e faz uma avaliação crítica do projeto de extensão universitária da
UNIMEP em meados da década de
1970 e princípios da década de 1980.
O texto revela que há muito esforço, por parte da classe dominante, no sentido de controlar a universidade, contrária às lutas populares
pela democratização do ensino e
“atesta a importância dessa instituição
como palco da luta de classes”.
Há muito esforço, por
parte da classe
dominante, no
sentido de controlar a
universidade
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Em crítica à postura desenvolvida pela instituição, diz: “Estes projetos assumem caráter assistencialistas,
seja porque toda a iniciativa fica por
conta de setores universitários, sem
uma participação ativa da comunidade beneficiária, seja devido a seus
pressupostos funcionalistas que obscurecem as contradições objetivas, legitimando os interesses dos grupos
hegemônicos na Instituição. De uma
parte, as iniciativas de ação comunitária da UNIMEP são promovidas pela
reitoria e tendem a reforçar a
hegemonia dos grupos dominantes e
a legitimar o poder da mantenedora
no interior da instituição; desempenham uma papel assistencialista e organizam-se burocraticamente, consagrando a centralização do poder na
universidade; servem de apoio para
realizações que promovem a imagem
da instituição junto à opinião pública.”
Trata-se de um trabalho de qualidade que oferece contribuição diferenciada aos pesquisadores da Educação popular e da educação
metodista no Brasil.
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no ano de 1968 .” Baseada no
pensamento de Edgar Morin, afirma:
“As crises e as desordens da sociedade
são oportunidades para a transformação
e reorganização do real. A crise se recria
a cada crise, a cada erro.”
A autora faz uma interpretação
complexa da crise, buscada em seus
múltiplos aspectos: “ (...) onde a desordem é ao mesmo tempo oposta e
cooperativa com a ordem,... (...) a instituição é ao mesmo tempo todo e parte de um sistema maior, a sociedade....
Encarar a imprevisibilidade dos acontecimentos que constituíram a crise,
dialogar com eles, inseri-los na memória histórica metodista é avançar no
processo de entendimento da complexidade da instituição. Não existe progresso sem perda .”
Trata-se de uma obra de valor,
que aborda uma questão importantíssima para a vida de toda a Igreja
Metodista e que trouxe repercussões
em todas as áreas e em todas as instituições educacionais da Igreja.
As crises e as desordens da sociedade são
oportunidades para a
transformação
SAMPAIO, Jorge Hamilton. Sobre
sonhos e pesadelos da juventude
metodista Brasileira nos anos sessenta
senta. 1998, 257 pp.Tese de doutorado apresentada à UMESP.
MESQUITA, Zuleica de Castro
Coimbra. A crise da Faculdade de
Teologia da Igreja Metodista à luz
do pensamento de Edgar Morin
Morin.
1997, 249 pp. Tese de doutorado apresentada à UNIMEP.
O autor, atualmente assessor da
vice-reitoria acadêmica da UNIMEP,
assinala que sua pesquisa pretende
ser “uma contribuição para a elaboração historiográfica sobre a caminhada da juventude metodista brasileira
nos anos sessenta, visando subsidiar
a história do protestantismo no Brasil .”
Para efeito de conclusão o autor
destaca que “ assim como a ditadura
procurava eliminar seus opositores,
esses metodistas tomaram atitudes
Apesar do enfoque exclusivo na
Faculdade de Teologia o trabalho é
muito útil e necessário para pesquisadores que abordem qualquer outra
temática, envolvendo a educação
metodista.
A própria autora destaca que “ o
objeto que nos propusemos a estudar foi
a crise que se estabeleceu na Faculdade
de Teologia da Igreja Metodista do Brasil
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O autor, líder da Igreja Batista e
professor universitário, não se dedica
exclusivamente às instituições de
ensino metodistas, mas às instituições
protestantes de ensino superior. Ele
assinala que o “ protestantismo, ao se
inserir no Brasil, e em particular o da
missões norte-americanas, trouxe no seu
projeto educacional o ideal de
universidade, como parte do espírito da
Reforma Protestante e, principalmente do
protestantismo norte-americano e que é
possível a constatação das iniciativas
dadas pelos missionários/educadores;
em especial os batistas, presbiterianos,
metodistas e adventistas. Porém, seu
retardamento esteve condicionado ao
processo histórico, dentro de um contexto e de uma conjuntura nacional, sujeito
a fatores internos do protestantismo, mas
sobretudo, aos fatores externos, com a
evolução da classe média, urbanização
e industrialização.”
Trata-se de uma obra que merece
destaque, na medida em que oferece
subsídios aos pesquisadores do tema.
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NOVAES, José Luís Corrêa. Protestantismo e educação: metodistas e
liberais na primeira república
república. 2000,
260 pp Tese de doutorado apresentada à UMESP – Universidade
Metodista de São Paulo.
semelhantes com a sua juventude, considerada por eles como subversiva e
não cristã. A postura desses líderes fez
com que os jovens metodistas sofressem perseguições, cerceamento da liberdade de expressão, coerção para
saírem da Igreja e, em alguns casos,
delação aos órgãos de segurança do
Estado autoritário.”
Através desta obra é possível ao
leitor entender e analisar o espírito
autoritário de muitas administrações
de instituições metodistas no mencionado período.
SCHULZ, Almiro. Projeto de uniBrasil.
versidade protestante no Brasil
1998, 261 pp. Tese de doutorado apresenta à Unimep.
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É possível entender o
espírito autoritário de
muitas administrações
de instituições
metodistas
A proposta educacional
metodista chega
juntamentecoma
missão religiosa de
evangelizar
O protestantismo
trouxe no seu projeto
educacional o ideal de
universidade
A pesquisa baseia-se nas Instituições de Ensino, mais especificamente
no Instituto Granbery, e tem como
objetivo estudar a possibilidade de
orientação da Igreja Metodista no Brasil
e sua conseqüente ação educacional ter
sido influenciada e exercido influência
nas sucessivas mudanças ocorridas na
educação ao longo dos anos.
O autor explica que a “a proposta
educacional metodista chega juntamente com a missão religiosa de
evangelizar. Evangelização e educação sempre estiveram interligadas.
Educar era um bom método de
evangelizar e evangelizar pressupunha educar.”
Considera que “esta proposta pedagógica posta em prática pela educação metodista foi mais uma manifestação desse liberalismo do que uma
reação contestadora a ele, num período da história brasileira marcada pelo
entusiasmo educacional e pelo otimismo pedagógico. ”
LOPES, Sérgio Marcus Pinto. As
instituições de ensino no Metodismo:
Fatores de sua Criação
Criação. 2000, 227 pp.
Tese de doutorado apresentada à
Unimep.
O autor, ex-diretor do Granbery,
assinala que seu objetivo é tentar
“contribuir para a análise da presença desta hoje mais que bicentenária
tradição religiosa evangélico-protestante, conhecida como o metodismo,
no campo de sua expressão sócio-
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institucional mais forte, o espaço da
educação. Para além do simplesmente analisar, o que se intentou foi medir a correspondência entre as afirmativas oficiais acerca dos proclamados
objetivos metodistas para a proposta
de abertura de instituições em toda a
parte e os fatores históricos que realmente as formaram.”
Quanto
aos
procedimentos
metodológicos informa: “ Este texto
relata o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa elaborado entre instituições educacionais metodistas, em
vários países, através do qual o autor
tentou comprovar sua hipótese de que,
para mais além do ideário propriamente religioso que demarca as fronteiras teológicas do metodismo mundial, outros fatores, de várias
naturezas, contribuíram tanto para o
nascedouro como para a estruturação
e desenvolvimento de tais instituições.” (...) A pesquisa se desenvolveu
por meio de questionários enviados
às instituições, pelo exame de fontes
bibliográficas primárias e secundárias e por consultas aos sites mantidos
pelas instituições na Internet.
Trata-se de um trabalho de excelente qualidade, que oferece bons
subsídios para pesquisas sobre o
tema.
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dedica uma parte ao Instituto Educacional Piracicabano. O objetivo do
seu trabalho, de acordo com suas
próprias palavras “ é investigar um
episódio da história da educação brasileira que ainda se apresenta como
questão a ser elucidada: o aparecimento e êxito de escolas americanas de
confissão protestante nos quadros do
ensino paulista nas últimas décadas
de século XIX.”
A tese procura comprovar que
tanto a “adoção de um padrão norteamericano de ensino, quanto a aceitação da propaganda protestante na
Província de São Paulo se revestiram
de inegável caráter político”. Em função desta dimensão política ocorreu
uma aproximação entre imigrantes
norte-americanos e a elite políticacultural, com vistas ao apoio mútuo
em torno de seus objetivos. Completa: “o Colégio Internacional, a Escola
Americana e o Colégio Piracicabano
– permitiram-nos verificar sua condição de escolas para as elites progressistas paulistas da época e, conseqüentemente, aduzir mais uma razão
fundamental para a compreensão dos
fatores que propiciaram o seu aparecimento e êxito na Província de São
Paulo .”
O objetivo do seu
trabalho é investigar
um episódio da
história da educação
brasileira
BOAVENTURA, Elias. A educação
metodista no Brasil (origem-evolução e ideologia)
ideologia). 1978, 127 pp. Tese
de mestrado apresentada à UNIMEP.
Dissertações de Mestrado e
Monografias
BARBANTI, Maria Lucia Spedo
Hilsdorf. Escola Americanas de Confissão Protestante na Província de
São Paulo: Um Estudo de suas Origens
gens. 1977, 228 pp Dissertação de
Mestrado apresentada à USP.
O autor, ex-reitor, doutor em educação e atualmente professor na Faculdade de Pós-Graduação da UNIMEP,
afirma que seu objetivo foi o de
examinar a atuação dos Colégios
Metodistas à luz da ideologia que
inspirou o movimento na Inglaterra no
século XVIII e posteriormente nos
A autora, professora na Universidade de São Paulo, aborda a questão
da educação protestante em geral e
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O autor transmite uma
visão geral da
educação formal
metodista no Brasil
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Há profundas
mudanças na própria
Unimep
O IPA aparece como
representativo das
Escolas Metodistas
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OLIVEIRA, Cleiton de. Análise crítica de uma experiência universitária – O caso da Universidade
Metodista de Piracicaba
Piracicaba. 1983, 340
pp. Tese de mestrado apresentada à
Unimep.
O autor, professor da UNIMEP,
pretende explicitar a proposta da
UNIMEP, verificando em que consiste esta “proclamada diferenciação”,
bem como constatar se ela está se
efetivando na prática.
Fazendo um histórico da entidade o autor diz que na época de sua
organização “ o autoritarismo, o
conservadorismo e a visão empresarial capitalista, foram as principais
características desta primeira administração da Universidade”. Entretanto,
com as mudanças ocorridas na própria Igreja Metodista, com o questionamento em relação ao modelo
americano até então seguido, há
profundas mudanças na própria
Unimep, que com o descontentamento por parte do corpo docente e discente, levaram à destituição do Reitor, em agosto de 1978.
A nova administração, surgida
neste período em que a Igreja
Metodista passa por grandes transformações, principalmente com a
aprovação do documento “Vida e
Missão”, de influência marcantemente progressista, pode tomar atitudes
mais ousadas amparada por esta
nova filosofia implantada.
O autor, analisando o discurso da
Reitoria e dos documentos da
UNIMEP, fala da obsessão por uma
SCHROEDER, Edni Oscar. Análise
Da Proposta Educacional Das Escolas Metodistas. Dissertação de
Mestrado apresentada à Fundação
Getúlio Vargas
Vargas, 1982, 162 pp.
Revista de Educação do Cogeime
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instituição educacional da Igreja não
oferece distinção significativa da grande maioria das demais Escolas
Metodistas do Brasil.”
EE.UU. Diz entender que esta é a pressuposição básica, que as instituições
metodistas realizaram sua tarefa dentro da ideologia original do movimento metodista inglês e norte-americano.
O autor transmite uma visão geral
da educação formal metodista no
Brasil, aprofunda-se na temática dela,
esclarece suas principais ênfases e
conclui: “ Se examinarmos os atuais
Estatutos e Regimentos, pronunciamentos de autoridades e administradores
metodistas, material publicitário
concluiremos que a intenção permanece a mesma e que os propósitos não
são diferentes daqueles que inspiraram
o início da obra educacional em 1881.”
O autor, ex-diretor Geral do
Bennett e atualmente professor na
UFRG, apresenta um trabalho ricamente informativo onde analisa a
proposta de educação metodista,
baseada na história do IPA – Instituto de Porto Alegre, e a postura religiosa que assumiu nas diversas etapas
da História do Brasil.
Diz o autor que seu objetivo “foi
analisar a proposta educacional das
Escolas Metodistas a partir do relacionamento destas com a própria estrutura eclesiástica da Igreja Metodista e
com a sociedade brasileira como um
todo, na oportunidade em que o Brasil se definia com um país capitalista
dependente .”
O autor conclui: “O IPA aparece
como representativo das Escolas
Metodistas na medida em que a sua
criação e desenvolvimento como uma
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educação diferenciada e destaca que
alguns impedimentos “ ... distanciamento do Conselho Diretor, a intransigência em relação às alterações do
Estatuto e Regimento geral, bem como
as condições impostas nas relações de
trabalho... ” obstaculizaram as metas
e objetivos desejados.
Trata-se de um bom trabalho, ricamente documentado, indispensável para quem deseja entender a complexa trajetória da UNIMEP.
MATOS, Benjamim Garcia de. A
importância do fundamento jurídico na busca do bem comum e do
interesse social na crise de 1985 na
Unimep
Unimep. 1989, 308 pp Monografia de
especialização em Administração da
Educação – UNIMEP..
O trabalho da igreja
como o do colégio é
fundamentado em
experiências
O autor, ex-assessor jurídico da
UNIMEP, procura estudar a importante crise de intervenção na reitoria da
Unimep, em 1985. Conclui o autor que
a crise, detonada em 12 de janeiro de
1985 “não teve como fundamento a situação financeira alegada, mas envolvia aspectos ideológicos e políticos, em
dasagravo à Constituição Brasileira,
além de questões ligadas ao próprio envelhecimento da estrutura de poder da
mantenedora. O pretexto é financeiro,
mas a realidade é ideológica.”
Trata-se de um excelente trabalho,
verdadeira tese de doutorado, que
ajuda a compreender um período e
uma situação específica da vida de uma
das instituições metodistas, a UNIMEP.
A crise, detonada em
12 de janeiro de 1985
não teve como
fundamento a situação
financeira alegada
BARRETO, Jonas Mendes. Colégio Izabela Hendrix: Conquistando
seu espaço em Belo Horizonte –
1892-1915
1892-1915. 1992. Monografia apresentada ao curso de História da Universidade Federal de Minas Gerais.
Revista de Educação do Cogeime
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O trabalho tem a finalidade de
analisar a formação e estruturação do
Colégio Izabela Hendrix. O período
escolhido, 1892-1915, justifica-se por
cobrir os anos que antecedem a
instalação do Colégio Izabela Hendrix,
que se dá justo com a criação da Igreja
Metodista em Belo Horizonte.
Diz o autor que o “objetivo é demonstrar que a proposta educativa,
trazida pelos americanos, se dá simultaneamente à proposta religiosa, ou
seja com a igreja chega a escola, tendo boa acolhida por parte do grupo
progressista da nova capital. Procura
demonstrar que o trabalho da igreja
como o do colégio é fundamentado em
experiências, desenvolvidas com sucesso em outros lugares de Minas e do
Brasil.”
Diz ainda o autor que “ a partir
das análises desenvolvidas desde a
penetração do metodismo em Belo
Horizonte até os seus primeiros
anos, pudemos constatar que,
devido ao fato do metodismo
pertencer ao ramo do liberalismo
protestante e do pietismo alemão
encontra, naquele momento histórico da realidade belorizontina,
condições favoráveis à sua penetração e estruturação .”
A conclusão do autor é de que
“ a educação simbolizando a porta
para o desenvolvimento e o sinal de
progresso por parte do grupo
político da época em Belo Horizonte, provinha dos Estados Unidos,
país considerado democrático,
liberal e moderno, contando ainda
que a educação pública e católica
não atendiam aos anseios da
sociedade, a alternativa protestante, representada pelo Colégio
Izabela Hendrix, foi considerado
relevante ”.
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FERREIRA, Celinea Paradela. Administração Participativa na Escola
Confessional: Limites e possibilidades. Estudo de caso do Colégio Instituto Metodista Bennett de 1983 a
1991
1991. 1992, 155 pp. Dissertação de
mestrado apresentada à Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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e esclarece: “ A questão da relação,
muitas vezes conflituosa, entre a
Igreja Metodista brasileira e as
instituições de ensino mantidas por
ela, embora tenha sido abordada por
diversos autores, seja na forma de
dissertações ou teses acadêmicas,
seja na forma de artigos, ainda está
a merecer outros estudos, que
possam enfocar o assunto a partir de
novas perspectivas. ”
“Nesse sentido, dentro de minhas
limitações, proponho-me a tentar fazer uma abordagem do assunto a partir dessa perspectiva. Como membro
atuante de ambos os tipos de organização – igreja e instituição de ensino , o tema me é apaixonante.”
O trabalho pode ser útil para a
compreensão do problema.
A autora destaca que sua proposta
“é investigar os limites e as possibilidades de uma administração participativa
numa Escola Confessional Metodista, a
partir do Estudo de Caso no Colégio do
Instituto Metodista Bennett, no período
compreendido entre 1983 e 1991”.
Algumas
questões
básicas
permeiam seu trabalho, tais como:
“Estaria essa estrutura de poder adequada ao desfio implícito nas Diretrizes propostas pela Igreja? A transformação dessa estrutura de poder atende
às necessidades do contexto atual de
busca de uma redemocratização do
país, considerando a importância do
sistema escolar para o aprendizado de
um papel político com vistas à conquista da cidadania plena.”
Visando oferecer respostas, ela
analisa a crise vivida pelo Bennett no
período compreendido entre os anos
de 1983 e 1991.
Trata-se de um texto bem elaborado, rico em informações e, de
certo modo, indispensável aos
pesquisadores.
A transformação dessa
estrutura de poder
atende às necessidades
do contexto atual
MIRANDA, Noemi Ribeiro de. O
Instituto Americano de Lins da Igreja Metodista e suas crises
crises. 1993, 54
pp. Monografia de especialização em
Administração da Educação –
Unimep.
Baseado fundamentalmente em
depoimentos de testemunhas da
história da instituição, o trabalho
procura destacar que a crise vivida
no IALIM deve ser compreendida
como parte integrante de um
contexto mais amplo, em que
quase todas as instituições metodistas experimentaram situações
idênticas.
A autora faz uma avaliação de algumas administrações que contribuíram para reforçar a situação de crise vivida pela instituição.
O trabalho é bom instrumento
para quem deseja pesquisar o
IALIM e compreender as crises que
ele viveu.
LARA, Paulo Silas Jorge de. Igreja
Metodista e instituições de ensino:
uma relação delicada
delicada. 1993, 19 pp.
Monografia de especialização em
Administração Escolar, apresentada
à Unimep..
O autor propõe discutir as relações que ele considera “delicada”
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ALESSI, Cloris. A educação dos
Metodistas na região de Piracicaba
(SP)
(SP). 1993.Tese de mestrado apresentada à Unimep.
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VIEIRA, Cesar Romero Amaral.
Contribuição Norte Americana ao
sistema educacional paulista: Da
Monarquia à República
República. 1993, 122 pp.
Tese de mestrado apresentada ao Instituto Metodista de Ensino Superior..
O trabalho, resultado de uma inquietação a respeito de algumas noções
firmadas sobre a educação metodista,
compreendida como vanguardista,
heróica e até inovadora, desenvolvida
no final do século XIX, não vem
contestar, mas encarar criticamente a
história da educação metodista na
região de Piracicaba, procurando ser
o mais possível objetivo e imparcial.
A autora levanta várias questões
sobre a chegada dos missionários
norte-americanos na região:
“foram imigrantes diferenciados em
relação aos demais? Vieram com uma
mentalidade de pureza missionária?
Mantiveram-se ‘estrangeiros’, alienados
em relação às questões nacionais?
Criaram uma política educacional e teriam
até mesmo uma teoria de educação
própria em que fé, razão e ciência se
mantinham em perfeito equilíbrio?”
A autora conta a história dos norte-americanos metodistas que vieram
para a região de Piracicaba que, ao
contrário do que se tem divulgado, se
engajaram e se comprometeram com
a agenda nacional do princípio do
século, dentro do enfoque da Partido
Republicano, da Maçonaria e de outros
grupos ligados ao pensamento liberal.
Conclui a autora que a educação em
discussão, refere-se exatamente àquela
fomentada pelos pensadores europeus
da época, com avanços realizados por
estudiosos norte-americanos, quando
diz: “... a proposta educacional dos
missionários norte-americanos não era
originalidade do pensamento metodista,
mas representou uma realização dos
grandes pensadores da época.”
Revista de Educação do Cogeime
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O autor procura definir o papel
desempenhado pelos primeiros colégios protestantes no âmbito do sistema educacional paulista e destaca os
motivos da presença de imigrantes e
missionários norte-americanos, que
deixaram sua terra de origem e se
aventuraram rumo a uma terra
desconhecida, e a relação travada
com as elites progressistas do Brasil.
“A educação era vista como um
processo que facilitaria a aquisição de
uma visão de mundo e que ajudaria na
manutenção e na inovação de uma
hegemonia republicana. Por sua vez,
os protestantes norte-americanos impelidos pelos acontecimentos presentes e
imbuídos de uma concepção de mundo
onde se colocavam como centro,
utilizaram-se dessa abertura para a expansão de sua fé através das igrejas e
de sua ideologia através dos colégios.”
Trazendo métodos inovadores,
contribuíram, num momento decisivo da história paulista, com o sistema educacional , visto como fadado
ao colapso
Assim a educação foi um processo
chave utilizado pelos protestantes norte-americanos para a sua permanência
e desenvolvimento em terras brasileiras.
A autora levanta
várias questões sobre
a chegada dos
missionários norteamericanos na região
A proposta educacional
dos missionários norteamericanos não era a
originalidade do
pensamentometodista
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MALUSÁ, Silvana. A criança no prémetodista(?).1994,
escolar: um enfoque metodista(?)
209 pp. Dissertação de mestrado apresentada à UNIMEP..
O objetivo da autora é procurar explicar a relação entre a educação préA n o 10 - n 0 1 9 -
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escolar e o universo educacional mais
amplo, em especial as pré-escolas
metodistas.
A autora conclui que não existe um
perfil ou uma característica essencialmente metodista para a pré-escola.
Trata-se de uma obra interessante, que pesquisa um tema pouco
abordado.
ALVES, Gilda Glauce Martins. Universidade da Terceira Idade, como
alternativa de resgate da cidadania
idosa: Análise do Caso Unimep
Unimep. Tese
de Mestrado apresentada à UNIMEP,
1996, 95 pp.
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Não existe um perfil
ou uma característica
essencialmente
metodista para a préescola
Qual deve ser o papel
do Conselho Diretor
do Instituto Metodista
Izabela Hendrix
A autora discute o conceito de
terceira idade no interior de uma instituição metodista. O texto apresenta algumas informações interessantes, mas oferece poucas informações
sobre as educação metodista.
PARADELA, Clovis de Oliveira. A
decisão em colegiados e o papel dos
Conselhos Diretores – O caso do Instituto Izabela Hendrix
Hendrix. 1997, 92 pp.
Tese de mestrado apresentada à Fundação Getúlio Vargas.
O trabalho pretende responder a
uma questão básica, que é a seguinte: Qual deve ser o papel do Conselho Diretor do Instituto Metodista
Izabela Hendrix frente aos novos desafios da instituição e aos novos
paradigmas organizacionais?
O autor entende que os Conselhos Diretores têm por objetivo representar a mantenedora das
escolas da Igreja Metodista. A partir
desta
compreensão,
surgem
algumas perguntas: os Conselhos
Diretores representam de fato os
interesses missionários da Igreja
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Os Conselhos
Diretores têm por
objetivo representar
a mantenedora das
escolas da Igreja
Metodista
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Metodista? De que deve cuidar um
Conselho Diretor de uma Instituição? Qual o grau de eficácia nas
decisões de um Conselho externo
que possui um conhecimento
restrito da cultura, dos processos e
práticas de organização? Como
normalizar ou estabelecer diretrizes
eficazes para um ambiente organizacional pouco conhecido?
Questiona ainda o autor: “ Qual
deve ser o papel do Conselho Diretor
do Instituto Metodista Izabela
Hendrix frente aos novos desafios da
instituição e aos novos paradigmas
organizacionais? ”
O autor pretende apresentar uma
proposta dentro de um enfoque
gerencial, direcionado ao Izabela
Hendrix.
“ Para os decisores do futuro do
Izabela, continuam as questões que
acompanham a educação Metodista.
Por que estamos na educação? O que
queremos com o ensino que oferecemos? Se o compromisso ideológico da
Igreja Metodista é com os pobres,
como realizar esse compromisso se os
nossos educandos não fazem parte
dessa camada social? Essas questões
têm sido bem administradas até aqui,
mas poderão ser motivo de crises futuras, se não forem constantemente
revistas. ”
Trata-se de uma obra que oferece
boa contribuição, especialmente no
referente ao Izabela Hendrix.
SILVA, Maria Cecília de Paula. O
esporte na proposta pedagógica de
educação
física
do
Colégio
Granbery: uma compreensão histórica
rica.1998. 146 pp. Dissertação de
mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Gama Filho.
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metodista da América Latina. Mesmo
assim, o Granbery se transforma no
mentor intelectual das instituições
metodistas”.
A autora define seu estudo como
“uma pesquisa histórica de caráter
exploratório sobre a presença da Educação Física na prática educativa do
Colégio Granbery no século XX”... e
acrescenta “sua intenção fundamental
é discutir a utilização do esporte como
meio significativo para a instituição à
época, no que tange à formação do homem pretendido pela sociedade urbano-industrial em desenvolvimento.”
Através de seu trabalho o leitor fica
bem informado da Filosofia da
Educação do Granbery e do importante papel que representava a Educação
Física dentro da mentalidade reinante
nos educadores missionários da época.
Sua intenção
fundamental é
discutir a utilização
do esporte como meio
significativo para a
instituição à época
LEAL, Adriana Helena. A influência do Granbery na construção da
Unimep
Unimep. 1999. 133 pp. Tese de
mestrado apresentada à UNIMEP.
SCHÜTZER, Darlene Barbosa. Escolas Metodistas e as pastorais Escolares. Tese de mestrado apresentada à UNIMEP
UNIMEP. 2000, 94 pp.
A autora, funcionária da Pastoral
Universitária da Unimep, afirma que
seu objetivo foi o de verificar o que
se tem feito na busca da especificação da função e do papel das
Pastorais Escolares nas escolas
metodistas brasileiras.
“O campo de ação da Pastoral na escola
é uma malha, uma teia composta de
muitos elementos externos ao mundo da
Igreja. É importante lembrar que sempre
estão juntas Escola-Pastoral-Igreja.”
O objetivo da pesquisa é comprovar a existência ou não da influência
do Colégio Granbery na construção
da Universidade Metodista de
Piracicaba. “Esta hipótese surgiu com
o reconhecimento de que o Granbery
de Juiz de Fora, como uma das primeiras instituições de ensino, fundada
pelos missionários metodistas, norteamericanos, foi também a primeira
tentativa de universidade, tendo sempre como finalidade formar dirigentes
para o Estado, para as Igrejas e Escolas Metodistas. Assim, passou a ser o
centro do pensamento metodista brasileiro”.
Conclui a autora dizendo que o
“Granbery chega a instalar quatro cursos superiores: Farmácia, Odontologia,
Pedagogia e Direito. As dificuldades
financeiras e a falta de dirigentes brasileiros acabaram com o sonho do
surgimento da primeira universidade
Revista de Educação do Cogeime
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Ela faz uma retrospectiva histórica, destacando o surgimento da pastoral escolar e o esforço no sentido
da busca de seu papel.
Trata-se de um trabalho importante e muito útil aos pesquisadores.
Conclusão
Com este trabalho pretendeu-se facilitar o esforço daqueles que pesquisam a Educação Metodista no Brasil
e espera-se ter conseguido meu
objetivo.
O texto, apesar de todo empenho,
apresenta lacunas que precisam ser
preenchidas mas é o que foi possível
fazer neste momento. Caso o leitor possua informações que possam completálo, por favor remeta-as ao Núcleo de
História e Educação da UNIMEP.
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