E.E. Dom José de Camargo Barros
Indaiatuba
Disciplina de Filosofia
TRABALHO DE FILOSOFIA DO 4º BIMESTRE
DE 2007
Evelin P. Tumiate
Nº. 13
Flávia Fernandes Morais
Nº. 15
Jaciara da Silva Lima
Nº. 24
Karina A. Rodrigues
Nº. 27
Michele R. de Souza
Nº. 34
Samantha C. Nicoli
Nº. 39
Taline Regina Sedano
Nº. 40
Valéria Barbosa
Nº. 43
Yane Capacle
Nº. 47
• O QUE É ALIENAÇÃO NO TRABALHO:
Alienação do trabalho é o fato de o
trabalhador não se enxergar na mercadoria que
ele mesmo produziu, ou seja, o trabalhador é
separado do produto final de seu trabalho.
O que mantém esse processo de
alienação é primeiramente o fato de o
capitalista possuir os meios de produção, á
propriedade privada dos meios de produção,
que uns possuem e outros não.
E segundo porque, como o trabalhador
não possui seus próprios meios de produção,
ele precisa vender a única propriedade que lhe
pertence, a força de trabalho, para assim poder
sustentar a família.
Dessa forma o trabalhador depende do
capitalista para sobreviver, ele precisa que o
capitalista compre a sua força de trabalho.
No sistema capitalista, o trabalhador que
produz a mercadoria não usufrui dela, quem
faz isso é o capitalista, que se apropria da
produção social.
• 1º. Forma de Alienação:
É a relação imediata do trabalho
aos seus produtos que é a relação do
trabalhador aos objetos da sua produção.
O homem sente-se livre apenas nas suas
funções animalescas de comer, beber. O
objeto que ele próprio produz lhe é
"estranho" e o domina.
• 2º. Forma de Alienação:
É o trabalhador que não produz
para se realizar, mas porque tem que
produzir. Faz o produto, mas este não
lhe pertence.
• 3º. Forma de Alienação:
Está relacionada ao produzir por
produzir, sem saber porque está
produzindo. O trabalhador sente, deste
jeito, um ser genérico.
• E como acontece no trabalho?
O indivíduo alienado é aquele que se
submete aos valores e instituições que o
cerca. Submete-se cegamente sem haver um
questionamento. Sua realidade torna-se
limitada e seu trabalho acaba por
desumanizar o indivíduo, fazendo-o
trabalhador como escravos de suas
necessidades.
Tudo o que imposto ao homem, é uma
forma de alienação. O trabalho aliena porque
não se produz para satisfazer as necessidades
pessoais, mas se trabalha para poder ganhar
um mísero salário. Assim o problema do
trabalho, torna-se um problema de relações.
A propriedade privada é um meio e
forma de alienação.
O trabalhador vendeu seu tempo, seu
sentimento, sua força, suas aspirações pelo
dinheiro, e na posse de algum, pode trocá-lo
por qualquer tipo de mercadoria, inclusive
pelas que ajudou a produzir. Este trabalho
alienado é um processo de mortificação, em
que o homem exerce uma atividade que não
condiz com suas aspirações.
Assim o homem só é livre nas funções
animais, como beber, procriar, comer e nas
atividades humanas se vê reduzido a animal.
A propriedade privada, o salário são frutos,
conseqüências e causa do trabalho alienado.
Com a alienação surgem o Monopólio,
acumulando os bens nas mãos de poucas pessoas e
dando origem à divisão de duas classes:
Proprietário e trabalhadores na propriedade.
O Trabalho Alienado trouxe conseqüências
negativas para o homem e para a sociedade na
qual este está inserido, enriquecendo alguns e
alienando, manipulando a maioria que depende do
trabalho forçado para poder sobreviver.
Olhando pra sociedade atual, o pensamento
de Marx, é muito valioso, pois os frutos da
alienação do trabalho se fazem presentes trazendo
muitas e desagradáveis conseqüências.
No processo de alienação no
trabalho, o indivíduo não compreende mais
o sentido da sua própria ação. Não conhece
mais o objeto que produz e não percebe o
quanto é explorado. É uma forma sutil e
legal de subjugação do operário nas
relações de trabalho. Não cabe mais ao
trabalhador o exercício de pensar, criar ou
refletir sobre sua tarefa, apenas executá-la.
Para estimular o trabalhador na
conquista de índices de produtividade
sempre mais elevados, são distribuídos
prêmios, gratificações e promoções,
representado na escolha do operáriopadrão. É o operário de melhor
desempenho, o mais aplicado e obediente.
Aquele que é exemplo de aceitação das
regras que estabelecem as condições na
prestação de serviço.
A distribuição do trabalho em tarefas
isoladas é constantemente fiscalizada,
facilitando o controle absoluto do
capitalista sobre a produção.
Nesta estrutura de trabalho, não tem
importância o sentimento, a emoção, os
desejos ou problemas do trabalhador. Ele é
apenas um número na ficha do setor de
pessoal. O operário é visto sem amor e sem
ódio, de modo impessoal. O chefe ou
supervisor é apenas um profissional com a
tarefa de controlar e manipular as pessoas
como se fossem coisas, objetos.
Esta relação desumana de trabalho é
muito comum na produção industrial. Vejamos
uma situação que representa este modelo de
exploração.
O operário alienado torna-se incapaz de
perceber que o produto do seu trabalho deixa
de lhe pertencer. Mesmo tendo consciência da
exploração que sofre, é obrigado a submeterse ao modelo de relações de trabalho, como
forma de sobrevivência. É a forma ideal para
reproduzir permanentemente o operário como
operário e o capitalista como capitalista
• Principais características de
um funcionário alienado.
 o trabalhador não tem controle sobre
o produto do seu trabalho. o que
produz é sujeito à apropriação de
outros.
 o trabalho deixa de ser visto como um
fim e passa apenas a ser visto como
um meio de subsistência.
 as relações humanas tendem a
transformar-se em relações mercantis.
1º.
Exemplo :
O trabalhador ganha um salário que não consegue comprar
os produtos que ele mesmo produziu, sendo assim apenas um
instrumento para o bem estar dos possuidores. Assim quando
mais produz, menos possui, quanto mais civilizado é o produto
feito por ele, tanto mais bárbaro ele se torna. Deste modo acaba
acontecendo a objetivação do trabalho, onde o objeto produzido é
mais valorizado do que quem o produz. O trabalhador desce até o
nível da mercadoria, vendendo sua força de trabalho.
Quanto mais objetos o homem produz tanto menos ele
pode possuir e mais se submete ao domínio do seu produto. E o
próprio objeto por ele produzido se torna "estranho" para ele.
2º.
Exemplo:
No Rio Grande do Sul, na cidade de Novo Hamburgo,
setor industrial de calçados, foi realizada uma pesquisa sobre os
principais problemas e desejos que afetam os empregados. Uma
das perguntas do questionário sugeria que o trabalhador indicasse
suas expectativas e desejos com relação ao trabalho que executava
na fábrica. A grande maioria dos trabalhadores respondeu que
gostaria de conhecer os sapatos que produziam. Tratava-se de
uma indústria de fabricação de calçados para exportação. O
desejo era ver, admirar o sapato produzido por ele, já convencido
de que não teria condições de comprá-lo. Este fato revela o
quanto o trabalhador perdeu o vínculo com o resultado do seu
trabalho. Mostra também a falta de sensibilidade e indiferença
daqueles que planejam e controlam a produção.
 Google.com.br
Wikipedia.com.br
 wikipedia.org,wiki,Aliena%C3%A7%C3%A3o.htm
jus2.uol.com.br,doutrina,texto.asp?id=8332&p=2.htm
unicamp.br,cemarx,marialucia.htm
 sickrs.com,thotos,ddstyle.htm
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