DIALÉTICA SOBRE A REJEIÇÃO A MATEMÁTICA: CAUSAS E FORMAS
DE INTERVENÇÃO 1
SILVA, Thiago Ruan da2
RESUMO
Atualmente é percebível, através do convívio com os alunos, um sentimento de rejeição
destes à disciplina de matemática. Esta rejeição é caracterizada pela falta de
comprometimento por parte dos alunos, que reflete diretamente em suas notas. No
entanto este problema não envolve apenas o relacionamento do aluno com a disciplina,
mas todo processo de ensino-aprendizagem em matemática e ainda uma contribuição do
meio (a sociedade). Porém historicamente há traços, registros de uma rejeição a
matemática, onde o fracasso perante o estudo da matemática, a não aceitação no
Instituto de Pitágoras entre outros fatores, acarretavam numa falta de estimulo por parte
dos pensadores, das pessoas que pretendiam seguir com o estudo da matemática, e isto
resultava num abandono ao estudo, num trauma, o que seria os primeiros registros de
uma rejeição a matemática. Contudo atualmente são vários os motivos que levam os
discentes a rejeitar a matemática, podendo-se destacar: O conceito que a sociedade traz
sobre a matemática para os discentes, a dificuldade apresentada pelo aluno relativa à sua
base e por fim a má prática docente. Neste artigo serão discutidas possíveis soluções
para o problema apresentado anteriormente.
Palavras-chave: rejeição, ensino-aprendizagem, docentes e discentes.
1 Trabalho apresentado na sessão mesa redonda do V Encontro Nacional das Licenciaturas, IV Seminário
Nacional do Pibid e XI Seminário de Iniciação à Docencia, UFRN/Natal, 08 a 12 dezembro 2014.
2 Bolsista CAPES. Aluno do 8 período de matemática CAP/UERN. E-mail: [email protected].
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INTRODUÇÃO
Atualmente é percebível, através do convívio com os alunos, um sentimento de
rejeição destes à disciplina de matemática. Esta rejeição é caracterizada pela falta de
comprometimento por parte dos alunos, que reflete diretamente em suas notas. No
entanto este problema não envolve apenas o relacionamento do aluno com a disciplina,
mas todo processo de ensino-aprendizagem em matemática e ainda uma contribuição da
sociedade com os seus conceitos sobre a mesma.
Diante disso o presente artigo apresenta uma problemática: Os discentes rejeitam
à matemática? E o objetivo deste é, portanto, investigar o motivo que levam os
discentes a rejeitarem à matemática, bem como buscar formas de amenizar esse quadro
de rejeição. Assim esta pesquisa torna-se relevante, por destacar pontos que necessitam
de um aprimoramento dentro do processo de ensino-aprendizagem em matemática.
Ressaltando os motivos da rejeição à matemática por parte dos discentes e propondo
algumas formas de amenizá-la.
O presente artigo foi desenvolvido com base em referencial teórico, sobre a
temática que se tornaram públicos por meio de artigos, dissertações, livros, teses,
revistas ou jornais.
O trabalho está dividido em quatro seções. Na primeira seção encontra-se a
introdução do estudo, apresentado a problemática a ser investigada e os objetivos. A
segunda é abordada com base em referencial teórico. A terceira seção se apresenta as
considerações finais do estudo. E por fim a quarta seção, onde estão dispostas as
referências.
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REGISTROS DA REJEIÇÃO À MATEMÁTICA
Segundo Tatto, Scapin, (2004), através da história da matemática é notório, que
a mesma não surgiu por acaso e sim da necessidade vivenciada pelo homem. E após
esse surgimento ela foi se desenvolvendo juntamente com a sociedade. Destacando-se
nesse processo vários nomes com suas contribuições, como é o caso de Pitágoras e
Platão, da época destes, outros também tentaram, mas não obtiveram muito sucesso.
Na antiguidade a matemática era uma ciência de caráter religioso e por isso
muitos se interessavam pelo estudo desta. Como primeiros estudiosos bem sucedidos
Pitágoras e Platão tinham uma legião de seguidores e muitos queriam segui-los (serem
seus discípulos), porém para fazer parte desta ordem, os interessados eram submetidos a
vários testes, os quais eram responsáveis por avaliar se o candidato era ou não aceito por
esta. (TATTO, SCAPIN, 2004)
O candidato interessado em participar do instituto pitagórico era submetido a
vários testes, sendo estes psicológicos:
O candidato era obrigado a passar a noite em uma caverna que havia
nas cercanias da cidade, onde se lhe fazia crer que existiam monstros e
se davam aparições. Aqueles que não tivessem coragem para suportar
as impressões fúnebres da solidão e da noite; que se recusassem a
entrar na caverna, ou que se evadissem antes do amanhecer, eram
julgados incapazes para a iniciação e despedidos. (TATTO, SCAPIN,
2004)
E matemáticos:
Encerrava-se uma bela manhã o discípulo em perspectiva em uma
célula triste e nua. Deixava-lhe friamente que descobrisse o sentido
dum dos símbolos pitagóricos, por exemplo: “Que significa o
triângulo inscrito em círculo?” ou este: “Por que é que o dodecaedro
compreendido na esfera é a cifra do universo?” O neófito passava
doze horas encerrado na cela a sua ardósia e o seu problema, sem
outra companhia mais que um vaso com água e pão seco. Depois
conduziam-no a uma sala, à presença de todos os noviços reunidos,
que, nessa circunstância, tinham ordem de escarnarem sem piedade o
infeliz, que aborrecido e esfaimado parecia um criminoso (...) Irritado
pela troça, machucado pelos sarcasmos, humilhado por não ter podido
decifrar o enigma incompreensível, deveria fazer um esforço enorme
para se subjugar (TATTO, SCAPIN, 2004)
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O fracasso perante o estudo da matemática, a não aceitação no Instituto de
Pitágoras entre outros fatores, acarretavam numa desestimularão por parte dos
pesadores, das pessoas que pretendiam seguir com o estudo da matemática, e isto
resultava num abandono ao estudo, num trauma, o que seria os primeiros registros de
uma rejeição a matemática.
De maneira, certo análogo isso vem acontecendo com os alunos do ensino médio
das escolas atuais, que são submetidos a avaliações que o julgarão como aprovado e
reprovado, o que decidirá se o aluno continua no mesmo nível (ano) ou se ele avançará
para próximo ano (série). E a reprovação destes alunos pode acarretar numa futura
rejeição à disciplina. Porém na atualidade são vários os motivos que originam essa
rejeição, podendo-se destacar:
O conceito que a sociedade apresenta sobre a matemática, para os discentes: De
acordo com Piaget (1982) o comportamento das pessoas é construído numa interação
entre o meio e o indivíduo. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta
interação, mais “inteligente” será o indivíduo.
A dificuldade apresentada pelo aluno relativa à sua base (conteúdo visto por este
nas séries anteriores). De acordo com Marques (2011) mais da metade dos alunos deixa
o ensino médio e inicia a vida universitária sem saber matemática básica. No teste
aplicado pelo Diário a 334 estudantes de escolas estaduais e particulares e faculdades de
Rio Preto, o índice médio de acerto nas quatro questões de ensino fundamental foi de
45,2. Isso pode fazer com que o aluno não acompanhe o conteúdo ministrado pelo
professor e faça-o desestimulá-lo e leve-o a não gostar da matemática.
A má prática docente, o professor não ter domínio do conteúdo ministrado ou
não saber transmitir o conteúdo.
Não existe educação de qualidade sem o bom professor. O professor é
o profissional mais estratégico para uma boa aprendizagem, é a peça
chave e por isso precisa estar apto para transmitir o conteúdo de forma
adequada (ROMANELLI, 2009, P. 01).
Então se pode apontar evidentemente que o conceito que a sociedade traz sobre a
matemática para os discentes, a dificuldade apresentada pelo aluno relativa à sua base e
a má prática docente são os principais motivos que levam os alunos a rejeitarem a
matemática.
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OS CONCEITOS QUE A SOCIEDADE APRESENTA SOBRE A
MATEMÁTICA PARA OS DISCENTES
Na atualidade é notório que o ensino da matemática passa por varias
dificuldades, porém estas dificuldades não têm inicio em sala de aula, e sim no convívio
com a sociedade, ou seja, em casa, no grupo de amigos e também nos meios de
comunicação. Estes sempre trazendo noções de que a matemática é “difícil”, ”chata” e
entro outros comentários. Isso vem fazendo com que muitos não gostem de matemática,
com que muitos tenham uma aversão ao conteúdo da disciplina e de acordo com
Gonzatto (2012) a essa aversão, alguns especialistas, dão o nome de “matofobia”.
Um estudo realizado com professores de colégios estaduais da Capital,
concluído em 2007. Identificou a presença da matofobia entre os
alunos em mais de 80% dos casos. Como resultado, além de estarem
preparados para ensinar o conteúdo devido, os professores precisam
estar dispostos antes a vencer o preconceito dos estudantes e evitar
traumas ainda maiores. (GONZATTO, 2012)
Isso tem comprometido diretamente o processo de ensino-aprendizagem em
matemática, pois o mede ou desestimulo por parte dos alunos, comprometem a
compreensão e o aprendizado destes, e ainda impossibilita o professor de realizar um
bom trabalho como educador.
A chuva que caiu na manhã deste domingo (23) em Salvador não
assustou os candidatos que chegaram cedo para o segundo dia de
provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já à prova de
matemática provoca insegurança entre a maior parte dos estudantes
que conversaram com o G1. “Tenho facilidade com português,
redação e até mesmo inglês. A prova de matemática é que me
preocupa”, confessa o estudante. (RODRIGUES, 2011, p. 01).
Contudo estes conceitos de que “a matemática é difícil”, “a matemática é
complicada”, “é chata” e outros conceitos que a sociedade apresenta sobre ela, causam
no aluno um medo, uma insegurança quanto ao estudo, e isso pode futuramente
provocar um desinteresse, um desestimulo fazendo com que o aluno rejeite a
matemática.
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O ALUNO DO ENSINO MÉDIO E A DIFICULDADE COM A MATEMÁTICA
BÁSICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
A matemática é uma disciplina onde o aprendizado se dá de maneira sequencial,
ou seja, os conteúdos são interligados, para aprender determinado conteúdo é necessário
o domínio de outro. Isso vem sendo um problema nos dias atuais, pois à medida que um
aluno não assimila determinado conteúdo o seu aprendizado em outros são
comprometidos, o que refletirá numa deficiência geral dos seus conhecimentos
matemáticos.
Os resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica) de 2009 para 2011, principal indicador da qualidade da
educação no Brasil, preocuparam o MEC (Ministério da Educação e
Cultura), principalmente pela estagnação do ensino médio. Dados
obtidos pelo GLOBO junto ao Inep, autarquia do MEC responsável
pelas avaliações, revelam, no entanto, que os problemas que resultam
no quadro preocupante do antigo 2º Grau começam antes, já ao final
do ensino fundamental, onde o percentual de alunos com
conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de
matemática. Ou seja, 83% dos jovens avaliados ao final do ensino
fundamental demonstraram saber menos matemática do que deveriam,
o que significa que têm dificuldades para resolver problemas
envolvendo porcentagens e frações (GOIS; WEBER; 2012).
Este problema tem inicio nas series iniciais, e são nelas onde o aluno começar a
formular conceitos, começa a lidar com os números, porém o aprendizado de
matemática no Brasil é deficiente, o que danifica a aprendizagem do aluno ao longo de
toda a Educação Básica. E ainda, faz com que os alunos saiam do ensino médio sem o
conhecimento previsto sobre matemática para essa modalidade de ensino. Isto é o que
está presente no relatório De Olho nas Metas 2011, elaborado pelo movimento Todos
Pela Educação, com base em informações coletadas pela Prova Brasil e pelo Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) (GONZATTO, 2012).
A MÁ PRÁTICA DOCENTE
O professor de matemática, antes mesmo de ensinar, tem que aprender e também
procurar métodos de aprender a disciplina, ou seja, o professor além de ensinar os
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conteúdos aos seus alunos, ele deve buscar métodos para facilitar o aprendizado dos
mesmos.
No entanto, à medida que o professor demostra incapacidade de lecionar
determinado conteúdo, seja por não ter domínio do mesmo ou por falta de didática, é
percebível que isso afeta diretamente no interesse e no comprometimento dos alunos
com relação à disciplina, pois ao perceber que até quem os deveriam ensina-los esta
com dificuldades, os deixam inseguros, se não, com medo da disciplina. Este é
confirmado por Gonzatto, ele afirma que:
A matemática não costuma ser uma armadilha apenas para os
estudantes, mas também para os professores. Muitas vezes, a
dificuldade percebida nas aulas dessa disciplina, têm origem na
formação inadequada ou na escassez de educadores da área
(GONZATTO 2012).
Outra preocupação, além da qualidade da formação dos professores, é a falda de
contextualização dos problemas, ou seja, o educador deve trazer para suas aulas
situações-problema que envolva o dia-a-dia dos alunos, que envolvam o cotidiano, ou
seja, o meio ao qual são inseridos.
Quando o professor utiliza situações-problemas desprovidas de
significado, essas podem não ter o mesmo sentido e nem tampouco o
mesmo valor para o aluno (MUNIZ, 2008).
Outro fator preocupante é o de que o educador deve incrementar suas aulas
trazendo algo novo, de maneira a quebrar a rotina vivenciada pelos alunos em sala de
aula, e também como forma de facilitar o aprendizado dos alunos.
O educador matemático deve estar ciente que ensinar esta disciplina
não é simplesmente seguir uma receita, mas considerar entre as
diversas tendências àquelas que podem propiciar uma aprendizagem
que forme alunos conscientes para o exercício da cidadania (SOUZA,
et al, 2013).
Narvaz (2006) fortalece ainda mais este dever do educador afirmando que, um
bom profissional da educação sempre reflete sobre as metodologias utilizadas em suas
aulas, e ainda que é dever do mesmo está sempre a pesquisar novas praticas afim de aja
um aprimoramento constante sobre suas pratica docentes.
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FORMAS DE INTERVENÇÃO
Como foi visto anteriormente, após vários fracassos, insucessos, sejam eles por
vários motivos, perante o estudo da matemática, o aluno sente-se incapaz de prosseguir
com o estudo da mesma, o que os levam a ter um sentimento de rejeição à matemática.
No entanto este quadro ainda pode ser invertido, e o professor tem uma grande
contribuição nesse processo.
É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser
identificado como único e melhor para o ensino de qualquer
disciplina, em particular, da Matemática. No entanto, conhecer
diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para
que o professor construa sua prática (PCNs MATEMÁTICA, 1997).
São vários os métodos que o professor pode utilizar, de maneira a facilitar o
aprendizado do aluno e também como forma de desmistificar, de tirar a ideia de que a
matemática é difícil. Dentre estes métodos pode-se destacar:
Resolução de problemas é um desses métodos, e quando bem empregado faz
com que o aluno desperte o interesse pela disciplina, vez que se trata de questões
voltadas para o cotidiano do aluno, o que os faz sentir necessidade de aprender o
conteúdo. Esse método faz com que se desenvolva no aluno a capacidade selecionar
informações, de buscar métodos de resoluções e ainda tomar decisões para enfim
conhecer os resultados obtidos através do próprio esforço.
A História da Matemática é outro recurso que o professor pode utilizar. Com ele,
podem ser mostrados para os alunos como e porque surgiram determinados assuntos,
mostrar que, assim como o professor faz questionamentos para que os alunos busquem
respostas, a matemática surge a partir da tentativa de achar respostas para alguns
questionamentos motivados pela necessidade que o homem encontrou para fazer algo.
Ao revelar a Matemática como uma criação humana, ao mostrar
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e
processos matemáticos do passado e do presente, o professor tem a
possibilidade de desenvolver atitudes e valores mais favoráveis do
aluno diante do conhecimento matemático (PCNs MATEMÁTICA,
1997).
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Em meio a uma sociedade em desenvolvimento, um recurso importante que
pode ser utilizado pelo professor são as tecnologias da informação. Esses recursos
partem de uma simples calculadora à um computador de ultima geração. Uma das
muitas maneiras de inserir esse recurso na aula de matemática é como objeto de auto
avaliação utilizado pelo aluno, outra maneira é como ferramenta auxiliar para o
professor através do uso dos software educacionais.
As técnicas, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos
principais agentes de transformação da sociedade, pelas implicações
que exercem no cotidiano das pessoas (PCNs MATEMÁTICA, 1997).
Por fim o recurso aos jogos, este por sua vez, se bem utilizado desperta o
interesse e traz uma sensação de prazer por parte dos alunos. Este recurso estimula o
desenvolvimento do raciocínio logico bem como a capacidade de interpretação e analise
de dados, vez que para ganhar, seja um jogo individual ou com adversário(s), o aluno
vai ter que, ao conhecer todas as regras, buscar maneiras para sair vitorioso.
Um aspecto relevante nos jogos é o desafio genuíno que eles
provocam no aluno, que gera interesse e prazer. Por isso, é importante
que os jogos façam parte da cultura escolar, cabendo ao professor
analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o
aspecto curricular que se deseja desenvolver (PCNs MATEMÁTICA,
1997).
São vários os métodos que o professor pode utilizar em sala de aula, de forma a
incentivar o aluno a estudar matemática, a gosta de matemática, no entanto este
incentivo não deve partir apenas do professor, deve partir também da sociedade, que
através de politicas publicas como forma, principalmente de palestras, deve mostrar a
importância que a matemática teve ao longo dos tempos e tem nos dias atuais, sempre
tentando quebrar com a ideia de que a matemática é “difícil”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todavia o presente trabalho evidencia que a sociedade juntamente com a má
pratica docente e ainda com as dificuldades que os alunos encontram com relação à
matemática básica vem comprometendo todo o processo de ensino-aprendizagem em
matemática, portanto compromete diretamente com o aprendizado do aluno, e isso por
sua vez esta fazendo com que o aluno tenha uma aversão ao estudo de matemática, uma
rejeição a matemática.
O trabalho também assegura que este quadro, de rejeição à matemática, ainda
pode ser mudado e que o professor, utilizando vários recursos didático-pedagógicos,
tem um grande papel nesse processo, no entendo, a inversão de quadro não é
responsabilidade apenas do professor, a sociedade também tem o seu papel que é
mostrar, por meio de palestras e seminários, a importância que a matemática tem nos
dias atuais.
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REFERÊNCIAS
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar,
1982. 389 p.
NARVAZ, M. B. Ressignificando práticas docentes numa abordagem
Etnomatemática. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática).
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 127 p., 2006.
MUNIZ, C. A. Teorias das Situações Didáticas. Programa Gestão da Aprendizagem
Escolar. Gestar II, TP3, 250 p. Matemática. Brasília, 2008.
ROMANELLI, T. Qual o segredo de um professor de qualidade?. 15 out 2009.
Disponível em: < http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professorqualidade-504747.shtml>. Acesso em 11 jul 2014.
GOIS, A; WEBER, D. Só 17% terminam o fundamental com domínio da
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SOUZA, A. P. R.; ANDRADE, J. A. S.; BRITO, T. M. P. Um estudo sobre o fato de a
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