0 PROGRESSO OE OURINHOS
n VERDADE nCIMil DE TUDO
O u rin h os, 22 de Maio dc 1!>77
K K PA ÇA O: K W
A M x In T Õ PICADO, l!> -
. N .o: 857
1 „ ANDAK -
C i
F O N K 8 : 2074
Disco V oador
sequestrou cabo
do exército Chileno
S an tiag o — ( N P - A P F )
A
presença de um O vni
(O b jeto
Voador não id e n tific a d o ), em uma aldeia do Sul C h ilen a foi d e ­
tectada pelos p esq u izad d res A r—
genfinos , in fo rm o u -se ontem aqui
Um in fo rm e d ivulgado por
um bureau no C hile do g ru p o de
investigadores espaciais (G 1E)
tran san d in o revelou indício de ra ­
dioatividade em a lg u n s arb u sto s
por onde so b rev o o u um O V N I
em Vilvuri, 720 q u ilô m etro s ao
Sudeste de S a n tia g o .
Segundo o docu m en to , os pes­
quisadores c h eg aram até o local
depois de d esco n h ecer versões di­
vulgadas pela d ire to ria de um a
escola de aldeia
A p ro fesso ra asseg u ro u q u e "
en tre os dias" 23 e 30 de ab ril pas­
sado e à noite, sobrevoou a região
um O vni que “ parecia um a bola
de fogo. p ro d u zin d o vibrações e n ­
su rd eced o ras” .
A versão foi ra tific a d a por
num erosos cam poneses, os qu ais
assinalaram que ao p re se n c ia r o
insólito esp etácu lo fu g iram a p a ­
vorados, e n q u a n to q u e o C v n i afastava-se a g ra n d e velocidade pa_
ra a co rd ilh eira a n d in a .
Os Ip esq u izad o res assin alaram
que foram e n c o n tra d o s nos a r ­
bustos, vestígios "de rad io ativ id a­
de depois de em p reg ar-se na m e­
dição placas fo to sen sciv eis.
Ao m esm o tem po d e te c ta ra m
m agnetism o ao o b se rv a r a lte ra ­
ções de um a b ú ssu la na m edição
do lu g a r onde so brevoou o O vni.
R essa lta ra m que ta n to a ra ­
dioativ id ad e e o m agnetism o se
m a n tin h a m in alteráv eis a p esar de
te r tra n s c o rrid o m ais de 10 dias
do insolito a co n te cim en to e que
isto não foi ap reciad o em lu g ares
adjacentes ao local indicado pelos
cam poneses e a p ro fesso ra
C oncluiu o in fo rm e e n fa tiz a n ­
do que o u tra s an álise s realizad as
em um local p ara e n c o n tra r m a r­
cas m icroscópicas e s tra n h a s em
vegetais e in seto s, foram negati: vas.
P a ra os o b se rv a d o re s locais,
esta versão v iria c o in cid ir com a
presença de o u tro O vni na loca­
lidade de P u e tr e , 2 .2 0 0 quilom e1 tros ao N o rd este de S a n tia g o
e
que na m a d ru g a d a de 25 de abril
1 passado, se q u e stro u por 15 m in u ­
tos um cabo do ex érc ito clileno
O e stra n h o a co n te cim en to , d i­
vulgado pela im p ren sa local, teve
! como p ro tag o n ista o cabo A rm a n ­
do V aldes do R eg im en to R ancágua de A n ca, 22.130 qu ilô m etro s
ao no rte.d e S an tiag o
O m ilitar com andava um a pa­
trulha d u ra n te um a inspeção ro­
tineira do se to r q u a n d o foi a v is ta ­
do por um poderoso faixo de luz
acerca de 500 m etro s de distân cia
O cabo V aldes depois dc ir
investigar a p ro ced ên cia do fen ô ­
meno, regressou ju n to aos
seus
com panheiros sem qu e estes perce­
bessem a sua p resen ça,p o rém com
a barba crecida pela ação de vá
nos dias sem b arb ear-se caindo
inconsciente ao solo e sem poder
acordar m om entos depois o que
ocorreu d u ra n te o breve lapso que
e s te v e seq ü estrad o
( T r a n s c r i t o de N .P )
i
L in s é a s e g u n d a c id ad e do
E sta d o de S áo P au lo a g a n h a r
u m a C o o p e ra tiv a d os T r a b a lh a ­
d o re s R u ra is V o la n te s ( “boiasfr ia s i A so le n id a d e de im p la n ­
ta ç ã o d essa u n id a d e , estiv e ra m
p re s e n te s o p re fe ito de L ins,
W a ld e m a r S a h d o li C asadei. e a s ­
sesso res d a S e c re ta ria de R e la ­
ções do T ra b a lh o
ria de R elações do T ra b a lh o c ria
r á m ais dez co o p era tiv a s (além
d a p rim e ira , in s ta la d a em Ou
n n h o s , e a de L in s) no In te rio r,
M aluly N eto a c e n tu o u que, d es­
sa fo rm a, o tr a b a lh a d o r r u r a l vo
la n te p a ss a rá a se r u m c o o p era­
S e g u n d o ex p lico u o s e c re tá
rio Jo rg e M aluly N eto, c a d a co­
o p e ra tiv a f a r á u m c o n tr a to d e.
tr a b a lh o d ir e ta m e n te com os
fa z e n d e iro s e, a p a r t i r d a í, fic a ­
r á resp o n sá v e l pelo serviço dos
“ b ó ia s -fr ia s ” e pelos se u s d ire i­
to s. g ã ra n tin d o - lh e s fé ria s, 13 o
sa lá rio , d e sc a n so se m a n a l re m u ­
n e ra d o , se g u ro -a c id e n tc , a ss is­
tê n c ia m édico-odontológica, a p o ­
s e n ta d o ria a tr a v é s do FU N R U RAL e s a lá riõ — farhilia.
Ao a n u n c ia r q u e a S e c re ta -
F açanha impossível ? Q uase
M as isto está diretam en te ligado à
falta de atrativ o s que a nossa lite­
ra tu ra infanto-juvenil, geralm en­
te com uma geração de atraso, exerce sobre essas crianças.
i a vergonha
E m bora a im prensa e a u to ri­
dades ad m in istra tiv a s m unicipais
pro testam a “ q tiatro c a n to s” . p a ­
ra que a direção da Fepasa, ou o
G o v ern ad o r do E stado, m odifi—
quem esse aspecto deplorável no
pátio dá estação, dem olindo o ve­
lho, su jo e a n tiq u ad o barracão
qu e serve de arm azém à ferrovia
não se d ig n aram d isp en sar a este
povo pro g ressista, as atenções que
que m e re c e .
As au to rid ad es gov ern am en ­
tais co n tin u am ind iferen tes,
e
tem -se a im pressão que até se di­
vertem com esses apelos O u r inhos. jam ais teve re p resen tan te
ju n to aos governos do E stado,
que tivesse prestigio, pois do con­
trá rio essa situ ação teria sido re­
solvida
do e e s ta r á d ev id am en te a m p a ­
rado, com o q u a lq u e r o u tro t r a ­
b alh ad o r.
A té m esm o no periodo d a entie s s a f ra , q u a n d o o “b ó ia-fria"
fica sem tra b a lh o , a co o p erativ a
Como arrancar nossos filhos dd TV e colocar um livro em suas mãos?
A imagem de televisão, além
da passividade com odista que ofe­
rece e do a tra tiv o audio-yisual in­
discutível, criou certos “ cacoetes"
que nivelam e canalizam os inte­
resses "a tal ponto, que pratica­
m ente an ulam o u tras altern ativ as.
L evando em consideração que a
im aginação e a criatividade do in­
divíduo que “ engole im agens" vai
se em botando , d en tro de duas ou
tre s gerações, quem vai criar para
a própria T V ? Daí a absoluta ne­
cessidade do livro como elem ento
ainda insubstit
nc^ c sentido,
criatividade
im ar nação
Mas cum pre a nossa lite ra tu ­
ra infanto-juvenil esse im portan­
tíssim o papel na form ação da cri­
ança e do jovem de h o je? ( P o n ­
to pacifico , o hábito da leitura
vem nessa época, ou nunca) E se
não cum pre, onde está o erro Fm prim eiro lugar , não há
que <e “ co m b ater" os novos veí­
culos de com unicação cultural O
que está aí e para ficar, faz parte
do contexto atu al e não é falando
mal da TV e das H istó rias em
Q u ad rin h o s que se vai reim plan­
ta r o livro infanto -ju v en il Isso é
Certo E ntão quais sáo os pontos
d en tro da LIJ a serem refo rm u la­
d o s?
E screv er para a criança de H oje
U m a das m aiores dificulda­
des é que as pessoas estão presas
a seus princípios c preconceitos,
àqueles que receberam na sua in­
fância, e querem m oldar a g era­
ção que vem sob suas condições
e não as dela própria. O escritor
desse im portante veiculo de for­
m ação que é a L IJ, não deve por­
tanto escrever para a
criança
que ele foi, mas para as que hoje
o são E. geralm ente, o que acon­
tece é o oposto Vem dai um a li­
te ra tu ra calcada de m aniqueísm o
vazada de preconceitos, tentando
im por costum es que os jovens já
não aceitam e nem praticam , uti­
lizando m uitas vezes um a lin g u a­
gem ultrapassada e atacando as
form as de expressão atu ais com
a desculpa de preserv ar a língua
sem lem brar que a língua é uma
coisa viva está em co n stan te m u­
tação — se não ainda falaríam os
latim — que term os se criam para
novas situações e novas coisas, e
q u e p rincipalm ente, sin ta x e n a ­
da tem a ver com isso A m oral
e a psicologia tam bém m udam , e
certas a titu d es u ltrap assad as na
prática não podem ser mais acei­
tas na ficção, a não ser como pers
pectiva histórica
Sejam os realistas
P a ra ar­
ran car nossas crianças da televi­
são é preciso oferecer com o livro
os mesmos elem entos a que elas
ficam presas ah Doses de sus—
nense, ação im agem e até mesmo
hum or, e p a rtir sem preconceitos
do ponto onde elas estão E en­
tão levá-las aos poucos pelo n a ­
riz até um a lite ra tu ra mais pro­
funda e a b ran g en te O livro in­
fan to-juvenil deveria po rtan to ti-
Titulo de cidadão ourinhense
ao Juiz e sr. Moacyr Sá
C o n fo rm e c o m e n tá rio s n a
e s fe ra so cial e política, n o ssa
re p o rta g e m to m o u c o n h e c im e n ­
to, de q u e v e re a d o r de n o ss a C â ­
m a r a M u n ic ip a l, vai a p re s e n ta i
in d ic a ç ã o de p ro je to d e lei. pelo
m é rito , a d e d ic a ç ã o e in te re ss e à
n o ss a cid ad e, aos ilu s tre s c id a ­
dão s, d r M iguel C ucin elli, Ju iz
de D ire ito de n o ssa c o m a rc a e
sr. M oacyr de M elo S á. p r o p r ie ­
tá r io e e x -g o v e rn a d o r do R o ta ry
C lu b In te rn a c io n a l, d is tr ito 462
O d r M iguel C ticinellt, pelo
seu e sp irito c a v alh eiresco , r e ­
solv en d o os p ro b le m a s in e re n te s
ao seu elevado carg o , com h a r ­
m o n ia e d ed ica ção , o q u e vem
re c eb en d o do povo o u rin h e n s e a
s im p a tia pelo in te re ss e aos p r o ­
b le m a s fo ren ses
d a co m arca.
C o n seg u iu , ju n t o a 0 g o v e rn a d o r
do E sta d o ,a c o n s tru ç ã o do m a g ­
n ífico p red io do F o ru m .
Com s u a am izad e recebeu
do e x -P re fe ito . d r. R u b e n s B or•tolocci d a s u v a , o te r re n o bem
por in te rm é d io de a c e rto s com
a P re fe itu ra local, p o d erá re q u i­
s ita r o cooperado p a ra e x e c u ta r
serviços n a cidade, com o deaobs
tru ç ã o de bueiros, conservação
de p arq u es e ja r d in s e d iv ersas
o u tra s ativ id ad es.
localizado T am b é m , deve-se aos
seu s tr a b a lh o s eficien tes, a c o n ­
q u is ta d a c a sa ao Ju iz de D ire i­
to. a d q u ir id a pelo T rib u n a l, re
sclv en d o u m p ro b le m a qu e a n te s
re fle tia em se ria a p re n s à o p a ra
o ju iz, em escolhei a co m a rc a de
O u rin h o s , pela d ific u ld a d e n a
h ab itação J u s to p o rta n to , e feliz a in i­
c ia tiv a q u e p re te n d e a d o ta r a
G a m a ra M u n ic ip a l em o u to rg a i
o titu lo de c id a d ã o o u rin h e n se ,
a q u em re a lm e n te m erece
Sr. M oacyr dc Melo Sá O utro
n o m e q u e re p e rc u tiu n a vida so ­
cial d a cidade, foi o do Sr. M oa­
c y r de Melo S á, m em b ro de tr a
d icio n a l fam ília, o in d icad o a r e ­
c eb er o titu lo de c id ad ã o o u ri­
n h e n se , ex erceu v a ria s a tiv id a ­
des sociais, p o líticas e a d m in is
tra tiv a s , e m u ito colaborou no
pro g resso <Jo m u n icíp io .
Foi v eread o r, p re sid e n te da
C om issão d os jogos R eg io n ais de
A lta S o ro cab an a, P re s id e n te do
R o ta ry C lub de O u rin h o s e G o­
v e rn a d o r do R o ta ry In te r n a c io ­
n a l, d is trito 462. d a n d o a O u ri­
nh o s, g ra n d e p restig io
F oi a g e n te d a VASP n e s ta
c id ad e e a g e n te o rg a n iz a d o r d a
VASP n a cid ad e de C a m p 0 G ra n
de; In s p e to r de R e n d a s d a S e ­
c r e t a r i a d a F a z e n d a do E stad o , e
ocupou in ú m e ro s c a rg o s de rele
vo n a vida social o u rin h e n se E"
lav rad o r, e p e c u a rista , p o ssu in ­
do no E sta d o de M ato G rosso, a
s u a p ro p ried ad e
E ' p ro p rie tá rio em O u rin h o s,
o n d e reside h á m u ito s a n o s M oa­
cy r, ta m b é m é m ereced o r d a g ra
tid ã o o u rin h e n se .
Sobre e s ta s indicações, o ve­
read o r, prof. S u ssu m o Ikum o,
P re s id e n te d a C â m a ra , disse te r
o lhado com s im p a tia e a d m ira
çác, por se t r a t a r de p erso n a lid a
des de relevo n a vida social o u ri­
n h en se.
ra r da TV algum a lição e
cm
troca poderia dar-lhe o u tras im­
portantíssim as E n quanto ofere­
cesse ao jovem o suspensc c a atu alidade que ele requer, contro­
laria a violência e valorizaria o la­
do hum ano do indivíduo.
A bolir os Super-H eróis
P o n to s a serem u rg en tem en ­
te reform ulados: a abolição do
m aniqueísm o, e do m ito do superherói O bom é sem pre e essenci­
alm ente bom, o m au é to tal e de­
finitivam ente m au — bandido é
bandido, um crápula irrecu p erá­
vel, m ocinho é aquela perfeição
acética, que não perde a cabeça
em situação nenhum a, não se le­
va cm consideração o fa to r h u m a­
no de fraqueza, as causas que às
vezes por puro acaso podem fa­
z er deum indivíduo um herói ou
um m arg in al. P o rta n to é sau d á­
vel que o jovem ap ren d a a ver
bem e m al como os dois lados de
um a m o ed a.
O u tro mito a ser abolido é o
do super-herói. A
criança não
tem obrigação n enhum a de ser
corajosa, impecável, perfeita, e se
o mito exige isso dela m ostrando
um modelo im praticável — que
ela tende a im itar — cria um a enorm e frustração, ou no mínrmo
um a ilusão perigosa C riança não
deve ser induzida a se enveego—
n h a r de suas fraquezas, e princi­
palm ente não deve te r medo dc
“ te r m edo ! ” A final, o medo 6 a
defesa da epécie A esse respeito
sem pre é bom lem brar a teoria do
P rof. M iray Lopes que ainda
tive o portunidade de conhecer
em vida e ouvir d efen d er
suas
idéias de que não existe coragem
e covardia, apenas o medo em
suas d iferen tes
m anifestações.
D iante de um a situação de p eri­
go, os indivíduos reagem de duas
m aneiras diferen tes — oir ficam
paralizados e fogem, e isso se con­
vencionou ch am ar covardia, ou
não ag u en ta n d o a pressão desse
mesmo m edo projetam -se de en­
contro à situação que o causou,
em o u tra s palavras, enfrentam
F isso convencionou -se cham ar
coragem
T eorias como essa o dom de
d e rru b a r m itos quase m ilenares
E xiste ainda o problem a
das classes sociais que são colo­
cadas na LIJ em situações já su ­
peradas O s em pregados negros
sáo um exem plo quase constante
disso. O pai repressivo, a mãe
m oralista, o filho machão, a moci­
nha ingênua, boba e indefesa, ain ­
da aparecem como im agens esteriotipadas
F inalm ente deve-se
p ro cu rar e n g an ar o m enos possí­
vel a criança, pois ela descobre
em dois tem pos a falsidade e
a
m entira, e o que é pior imita, c
m uito bem!
Pslicia Florestal constata rio envenenado em Assis
A través de u m a d e n ú n cia
do s itia n te A ntonio Buzo, p ro ­
p rie tá rio de u m a á re a dc terras,
n a s proxim idades do D istrito de
T a ru m ã (cerca de 32 quilôm e­
tro s d is ta n te de Assis), a Policia
Florestal, conseguiu localizar um
rio envenenado, e que e stá m a ­
ta n d o peixes em ab u n d a n c ia , aíem de g alin h a s e a té carn eiras.
A nteontem , o co m a n d a n te do
D estacam en to d a Policia F lo res­
tal, sarg en to O rílio F erraz d a S il­
va. resolveu fazer u m a av erig u a­
ção in-loco ( fazenda I apajós,
de pro p ried ad e de F u a d H abdala ) . “ C hegando no local — se­
gun d o as p ró p ria s p alav ras do
c o m an d a n te — p u d e c o n s ta ta r
pessoalm ente que m á q u in a de
p a ss a r veneno n a lav o u ra, e s ta ­
va sendo lav ad a no rio, m otivo
suficien te p a ra e n v e n e n a r a ag uar, e e s ta r m a ta n d o a n im ais
dos si tios v izinhos”- Segundo o
policial, “o p ro b lem a é b a s ta n te
sério, e no m esm o m o m en to e n ­
cam in h am o s o se n h o r F u a d H ab
d a la a p resen ça do delegado Cio
m a r T ris tã o de S o u za”. P ro sse­
gue a in d a O ridio F e rra z d a Sil­
va: “n a p re se n ç a do delegado,
o m esm o disse q u e p a r a to m a r
a s providencias policiais necessá
ria s .p rim eiram en te é preciso
u m p a re c e r do en g en h eiro d a CE
TESB, com provando realm en te
o en v en en am en to d a a g u a ”. A n­
teo n tem , o co m a n d a n te d a P o ­
licia F lo restal solicitou o com p a recim en to u rg e n te de u m e n ­
g enheiro d aquele orgão, p a r a f a ­
zer os devidos exam es técnicos
n a “A gua d a G lo ta”, e o m esm o
deverá v ir de B au ru , a in d a hoje.
O n tem , o re p ó rte r E m e stin h o Nóbile, ju n ta m e n te com os
policiais esteve n os sitio s onde
e stá ocorrendo o problem a, e ap roveitou p a ra e n tre v is ta r os
p ro p rie tá rio s sobre o assu n to .
S egundo João M ario de S ou­
za, filho do p ro p rie tá rio do sitio
S an to A ntonio. “a n te s do enve­
n e n a m e n to do rio q u e p a ss a no
nosso sitio (A gua S a n to A nto­
n io ), h a v ia peixe em g ra n d e
q u an tid ad e, como tra ira , lam b a
ri, etc, m as de u m a se m a n a p a ra
cá todos m o rreram , e n ós e s ta ­
m os sendo os m ais p re ju d ic a —
dos". S alien to u a in d a Jo ã o M ario
de Souza, “que a té u m carn e iro
m o rreu devido ao en v en en am en
to d a ag u a, e o nosso gado e stá
em agrecendo a s s u sta d o ra m e n te
A nossa s itu a ç ã o se rá m u ito d i­
fícil se a s a u to rid a d e s co m p e te n ­
tes n ã o to m a re m as d evidas p ro ­
v id en cias”.
O d e n u n c ia n te A n to n io B u
zo. qu e possui u m a g r a n ja n a s
proxim idades, c u jo rio en v e n e n a
do tam b ém p a ss a d e n tro de seu
sitio, disse “qu e a a g u a vem ap re s e n ta n d o sérios p ro b lem as p a
r a a s g a lin h a s ” . A n to n io B uzo
a firm o u qu e “q u a n d o p ercebi
qu e e sta v a ev en en ad a, em p a re i
de bo m b ear a a g u a do ria c h o p a ­
ra a g ra n ja e fiz u m poço”. A le­
gou qu e c erca de 40 g a lin h a s de
s u a g ra n ja já m o re rra m , e fez
u m a le rta , ao c o m a n d a n te da
P olicia F lo re sta l: “se a s m in h a s
g a lin h a s in g e rire m a lt a dosagem
de veneno, elas podem n ã o m o r­
re r m a s c e rta m e n te fic a rã o in ú ­
teis, pois n u n c a m a is b o tarão ovos. Peço ao se n h o r qu e dê u m
je ito n o p ro b lem a, pois assim
n ã o d á ”.
E ste d ia rio o u v iu ta m b e m a
F u a d H abdala- O p ro p rie tá rio ,
b a s ta n te nervoso, a firm o u : “e u
n ã o te n h o d in h e iro a p erd er, e
se e u te n h o veneno é p a r a jo g a r
n a lav o u ra , e n ã o n o rio. A m i­
n h a lav o u ra, e s tá in f e s ta d a de
la g a r ta M ilita r e R osca, a le m de
diversos o u tro s b ich o s”- P ro sse­
g u iu dizendo “q u e d iv ersas la ­
v o u ras já fo ra m p e rd id a s p o r fal
t a de c u id ad o e de a te n ç ã o , e
p la n ta ç õ e s de 30, 50 e a té de 150
alq u eires, em p razo d e 36 h o ra s
fo ram in u tiliz a d a s p e la s p ra g a s.
E u n ã o posso p e rd e r a m in h a la ­
voura, p o rq u e ela foi fin a n c ia d a
no B anco do B ra sil e e u ten h o
com prom issos com a s u a a g e n ­
cia. E n tã o e u passei veneno n a
la v o u ra ju s ta m e n te n a h o r a qu e
c h e g a ra m os policiais, m a s eu
esta v a so m en te la v a n d o a m a q u i
n a, p o rq u e a d e te rm in a ç ã o m i—
n h a p a ra os em p reg ad o s é liq u i­
d a r o ven en o e x iste n te . O p ro-
Dr. Sebastião Braz
Guerra Jacintho
Cirurgião
p rio s a rg e n to é te s te m u n h a que
eu e sta v a p eg an d o u m la tã o de
a g u a e colocando d e n tro de u m
ja to , p o rque sem a g u a a m a q u i­
n a n ã o p u x a ”. F u a d H ab d ala, dis
se a in d a qu e “ n a m in h a lav o u ­
r a de 85 alq u eires, eu passei os
se g u in te s venenos: d eb o a to 50,
az o d rin 50 .e sp a lh a n te e ad u b o
fo lia r”. R e p e tiu m a is u m a vez
a in d a , “q u e a s u a d e te rm in a ç ã o
E T H E V A L D O S IQ U E IR A
A cada noite, m etade da po­
pulação brasileira perm anece d u ­
ra n te duas h o ras diante da tele­
visão. São 55 m ilhões de pessoas
que vêem novelas, film es de vio­
lência e telejo rn ais açucarados,
e n tre 19 e 21 horas, principalm en­
te. Esses telespectadores, se n ta ­
dos, passivos e hipnotizados pe­
lo vídeo, absorvem a m esm a lin­
guagem estereo tip ad a e sofrem
o bom bardeio de m ilhares de
m ensagens com erciais de todos
os tipos, sugerindo-lhes que com ­
prem cosm éticos, cigarros, rem é­
dios, bebidas , carro s ou desodo­
rantes. Ou advertências repetidas
p ara que gastem m enos gasolina
A força da televisão repousa,
acim a de tudo, na q u an tid ad e, na
audiência de m assa. “ A televisão
não existe para educar ou infor­
m ar, m as para v en d er. V ender
h ábitos idéias e p ro d u to s” — ob­
serva o secretário do P lan eja
m ento de São P au lo , arquitetei
J o rg e W ilh e im .
O núm ero de televisores do­
b rou nos últim os cinco anos no
B rasil. H oje são 12 m ilhões de
aparelhos, dos qu ais 1,8 m ilhão
em cores. Em nen h u m o u tro país
do m undo ocorreu expansão tão
grande, nesse período, segundo
revelam estudos recentes. E n­
q u anto caem as vendas de quase
todos os bens d uráveis de eletro­
dom ésticos, sobem as de televiso­
res em cores, inclusive nos quatro
prim eiros m eses d este ano.
O B rasil é, assim um a espé­
cie de paraíso da televisão P or-
AR CONDICIONADO
Serviço a La Carte — Buffet
O melhor ambiente para você ep ara festas
Rua 9 de Julho, 657 - fone 2028 sua família
ATENDIMENTO SOMENTE PARA CRIANÇAS
Ourinhos — São Paulo
RUA MONSENHOR CORDOVA N . o 47
FONE — 2660 R. 313 — 264
Sé atente eon hora marcaéa
VOCE QUE ESTUDA EM OURiN HO S
e deseja m orar num am biente to talm en ­
te fam iliar e estudantil, a
HOSPEDARIA
CENTRAL
ofsrece ludo isso a
Rua 9 de Julho, 65 — O urinhos — SP
em frente a Escola Tecm ca de Comercio
Lda em Nova de maio:
a complicada vida sexual
(pag.54)'
W í E muito mais:
Wfl. 30 • Tive um caso com o marido
■0 FRQGRESSS it 0 * 0 $ .
CGC — 53.417 580/0001 — 83
Diretores
Diretor Responsável: Odayr Alves da Silva
Efcydio Coelho da Silva
Claudinei 8 Alves da Silva.
d a minha melhor am iga.
^
Pofl. 7 4 • Como viver (sem querer morrer)
a perda de um amor.
—
poq . 52 - Mario Gomes - galã 24 horas por dia.
Púg. 4 o • As multas maneiras de aplicar seu
. . dinheiro para que ele não desvalorize.
Pag. 2 6 • Glnãstlca para firmar os selos.
BEDAÇAO
k u a Antonio Prado, 1» —2 .o an d ar
(Kd. Bradesce) 2074 e 2060 — 589
OURINHOS — S. PAULO
"
LEVANTAM ENTO EM
TODA A REG IÃ O
S obre o serio problem a, o co­
m a n d a n te d a P olicia F lorestal
s a rg e n to O rílio F e rra z d a Silva’,
in fo rm o u q u e n os próxim os dias
se rá e fe tu a d o u m levantam ento
em to d a a reg ião de Assis, pois
seg u n d o d e n ú n c ia s, em vários
sitio s está oco rren d o a m esm a
coisa.
televisão: uma receita para não pensar
riscam e
D e n tista
ao e m p reg ad o e r a p a r a qu e esgo­
ta sse to d o o veneno n a lav o u ra,
a n te s de e fe tu a r a lavagem d a
m a q u in a , p a r a p o ste rio rm e n te
e n c h e -Ia n o v a m e n te e colocar ve
n e n o n o seu in te r io r ”. S obre
q u a n ta s vezes, p o r d ia, ele faz e s ­
te serviço o a g ric u lto r disse: “ é
c e rc a d e 4 vezes”. A legou a in d a
q u e o re to rn o do e s p a lh a n te n ão
c o n ta m in a a ag u a.
IN G M X ’
Já n a s b a n c a i
I
que tem os in gredientes básicos
para o sucesso da im agem : grande
num ero de analfab eto s e de semiletrados pouco exigentes, reduzi­
das opções de lazer e dificuldades
econôm icas recentes, tais como
gasolina cara, inflação e desaquecim ento g eral. A censura se e n ­
carreg a de policiar o conteúdo
politico e m oral de novelas e no­
tícias, g aran tin d o o consum o do
cardápio da TV b rasileira.
Ao nascer, em São P au lo em
1950, a televisão foi saudada por
seu s fu ndadores como poderoso
in stru m en to de
“ em ancipação
c u ltu ra l e desenvolvim ento politi­
co do povo b rasileiro ” . M enos de
30 anos antes, R oquete P in to
p rev ira p ara o rádio um fu tu ro
ainda m ais ambicioso, ao in augu­
ra r a prim eira em issora brasilei­
ra, a R ádio Sociedade do R io de
Jan eiro , a 20 de abril de 1923:
“ T odos os lares espalhados pelo
Imenso territó rio do B rasil rece­
berão livrem ente o co nforto mo­
ral da ciência e da a rte . A paz se­
rá realidade e n tre as nações .T u ­
do isso há de se r o m ilagre das
ondas m isteriosas que tra n sp o rta ­
rão, no espaço, silenciosam ente,
as h arm o n ias” .
Aos 27 anos de existência, a
televisão atinge 80 por cento das
fam ílias u rb an as do P a ís . A al­
deia G lobal de M cLuhan parece
to rn ar-se dupla realidade, lem­
brando-se que a R ede Globo che­
ga a su p e ra r os 60 por cento de
audiência total, to d as as noites,
de segunda a sábado.
As 19 horas, as “ Loco M oti­
v a s” — novela de m aior sucesso
dessa Rede — atin g e 72 por cen­
to dos lares cariocas e 59 por cen­
to dos pau listan o s. Logo em se­
guida, o “Jo rn a l N acional ” leva
notícias coloridas e o tim istas
a
quase 30 m ilhões de brasileiros,
seg u ran d o dian te do vídeo a mas­
sa de telespectadores que vai x er
“ D uas V id as”, a novela vice-campeã, a p a rtir das 20 horas. Meia
hora depois, a Globo atinge seu
ponto m áxim o de sintonia, em
âm bito nacional, com 65 por cento
de audiência do País, deixando ap enas 7,6 por cento para as o u tras
em issoras . A m édia de aparelhos
desligados nesse horário atin g e
seu nível mais baixo , em to rno de
20 por cento .
N inguém ousaria dizer hoje,
parodiano R oquete P into, que "to
Se voce fo r u m a d a s m ilh a ­
res d e pessoas q u e so fre m d e d e ­
pressão, an sied ad e, nervosism o,
solidão, m edo, in s e g u ra n ç a , c a n
saço — ex iste u m a solução p a ra
voce, m esm o qu e tu d o m a is te —
n h a falh ad o . A solução é g ra —
tu ita , e b a s ta q u e voce q u e ira
dos os lares espalhados pelo imen­
so territó rio do B rasil” estão re­
cebendo livrem ente o conforto
m oral da ciência e da a rte " pela
televisão.
— Sem grilo, m eu chapa. Corta
essa. Seja legal. N ão torra, pai.
J á to encucado e você ainda vem
e n c h e r? Sai pra lá, cara. (Frases
de personagem da novela “ LocoM otivas ” ) .
Q uase 30 m ilhões de pessoas
ouvem tais expressões diariam en­
te na TV, assim ilando-as com na­
tu ralidade inconsciente. O este­
reótipo transform a-se , assim, em
denom inador comum da nova
linguagem brasileira, una e coesa,
pobre e eriçada, mas que vai inte­
g rando o P aís de norte a sul "Tá
ru ço . . . n
O hábito da leitu ra está m or­
ren d o . A tiragem co n ju n ta dos
jo rn ais diários brasileiros não atinge mais que* 917-888 exem pla­
res, segundo os últim os dados do
IB G E . O B rasil de 1977 lê me­
nos jo rn ais do que há
20 anos,
quando a população era apenas am etade da a tu a l. Em co n trap arti­
da, o núm ero e a tiragem das re­
vistas cresceram na proporção do
aum ento populacional , embora
incluam principalm ente histórias
em quadrinhos, fascículos e publi­
cações fartam en te ilustradas, de
reduzidos te x to s .
A tendência m undial da te­
levisão é nivelar a cu ltu ra por bai­
xo, m assificar e dopar as m ulti­
dões. V ariam , contudo, os graus
dessa tendência e de seus efeitos
A E uropa e os Estados Unidos,
por exemplo, já haviam atingido
bom nível de
desenvolvim ento
c u ltu ral quando a televisão che­
gou, como form a avassaladora de
com unicação de massa, pouco de­
pois da Segunda G u e rra . A escolarização era elevada a leitura ti­
nh a forte tradição, havia hábitos
e altern ativ as cu ltu rais bastante
sólidos no te a tro , na música, nas
artes plásticas e mesmo na radio­
difusão de bom nível.
O s franceses só chegaram a
v er TV depois de te r lido Balzac.
N o B rasil , a televisão chegou 20
anos an tes do M obral e consa­
grou D ias Gomes, Ja n e te Clair,
B ráulio Pedroso, L auro César
M uniz e Jo rg e A ndrade.
T ran scrito de "O E stado de São
P a u lo ” , de 15-05-77
re u n ir—se conosco em N- A- —
N eu ro tico s A nonim os. Local d a
R e u n iã o — S alão de F e sta s d a
L o ja M açonica — T rav essa das
A cácias (p a ra le la a r u a Eucli
d es d a C u n h a )
— D a ta 28-05
— as 19,30 h o ras.
Local as Reunião-Salão de
festa
da Loja Maçonica
Travessa das Atacias a R. Eudides da
Cunha Data- 2 8 / 0 5 às 19:30h
(5*9*5. só existem em época de eleição
— L U ST O SA DA COSTA
O s p a r tid o s p o lítico s fu n c io ­
n am a p e n a s n o â m b ito d Q L e­
g islativ o o n a o p o rtu n id a d e dos
pleitos e le ito ra is , sem m a io re s
p reo cu p açõ es co m a d iv u lg a ç ã o
de seu s p ro g r a m a s e d e in f o r ­
m ação à o p in iã o p ú b lic a so b re
su a s a tiv id a d e s e p ro jeto s.
E s ta c o n s ta ta ç ã o é fe ita p o r
m u ito s p o lítico s,
s e g u n d o os
quais, os p ró p rio s p ro g r a m a s d a
A ren a e do M D B sã o p o u co c o ­
n h ecid o s a té d e p a r la m e n ta r e s
e tê m tã o p o u c o s ig n ific a d o q u e
a A ren a s o m e n te e la b o ro u o seu,
quase dez a n o s d e p o is de te r s i ­
do c riad a.
R e ssa lta m q u e c o n tr a e sta
fa lh a , a n te r io r à im p la n ta ç ã o do
b ip a rtid a ris m o , in su rg e-se o pró
p n o p re s id e n te G eisel q u e te m
in s ta d o , re p e tid a s vezes, p ara
q u e os p a rtid o s desen v o lv am atu a ç a o p e rm a n e n te , o qu e é r e ­
p e tid o pelo p re s id e n te d a A re­
n a e p o r seu s e c r e tá ri0 .re sp e c ti­
v a m e n te , d e p u ta d o s F ra n c c lin o
P e r e i r a e N elson M arc h e z a n , sem
re s u lta d o s p rático s.
A c ria ç ã o d a F u n d a ç ã o "M il
to n C a m p o s” d a A re n a e "P e —
d ro so H o r ta ”, do M DB, o bedece­
r a m a ta l in tu ito , o d e m a n te r
a tiv id a d e s fo ra do periodo e le ito ­
ral» n a re alização d e d e b a te s e
Aprenda Inglês
Sem sa ir de sua casa
pelo sistem a Florida
a u la s p a rtic u la re s p o r correpondência
p rá tic o
facil, d iferen te
preço ótim o sem taxa de m atricu la
G R A T IS
: um a fita cassete p ara auxilio de p ro n u n cia !
In fo rm açõ es sem com prom isso:
C U R S O F L O R ID A
—
C A IX A P O S T A L N.o 580
S O R O C A B A C E P 18100
SP
M ande seu nom e, en d erêço e êste anu n cio
M ola— E sp u m a — O rtopédico
V enda no a ta c a d o e no v arejo
Fabrica de Colchões
« C A S T O R »
Av. D om ingos C am erlingt» C aló, 932 - Fone! 495 R am al 2960
C aix a P o sta 1 n.o 222 — O U R IN H O S — S P
U N H O C O M E R C IA L P A U L IS T A D E P E Ç A S L TD A .
ÀOTO peças FeNeMê
C om pleto e sto q u e d e peças o rig in ais p ara cam inhões
FNM e FIAT __
Auto Mecânica SATÉLITE
O F IC IN A M E C A N IC A E S P E C IA L IZ A D A EM C A M IN H Õ E S
FNM e FIAT
R ua E sp ed icio n ário 1013/29
F o n es - 2287 © 2508
O U R IN H O S — S .P .
n a p re p a ra ç a o de n o v as lid e ra n ­
ça* A p rim e ira , sob o co m ando
de M arco M aciel, h oje p re s id e n ­
te d a C â m a ra , ch eg o u a re alizar
dois sim pósio^ im p o rta n te s sobre
p ro b le m a s u rb a n o s e ru ra is , cain
do d epois n a e sta g n a ç ã o . A se­
g u n d a n ã o chegou, seq u er, a ofe­
re c e r p ro g ra m a ç ã o tã o p r e te n ­
siosa, lim ita n d o -se a u m e n c o n ­
tro, em S a n ta C a ta rin a , sobre li
b e rd ad e e red em o cratização
PR O JE T O B R A SIL E IR O
T a l é a a u s ê n c ia de o b je tiv i­
d a d e a p o n ta d a aos p a rtid o s b r a ­
sileiros que, n a s e m a n a p a ss a ­
da, o s e n a d o r T e o tô n io V ilela
(A re n a —AL) a n u n c io u a disp o ­
sição de o ferecer ao d e b a te n a ­
c io n al se u p ro je to brasileiro , e n
volvendo asp ecto s sociais, eco
nôm icos e políticos, p o rq u e o
p a rtid o n ã o c h e g a ra a e la b o ra r
s u a p ro p o sta.
O MDB, desde 1974, p ro c la ­
m a a disposição de e la b o ra r o
seu m odelo b rasileiro , o q u e foi
d ecidido em con v en ção n a c io ­
n a l. N ão ch e g o u a d a r se q u e r os
p asso s in ic ia is de o rg a n iz a ç ã o de
u m a com issão de ju r is ta s , econo­
m is ta s e políticos p a ra e la b o ra r
s u a s lin h a s gerais.
E ste q u a d ro leva m u ito s p o ­
lítico s ao d e sa le n to U m e s tr e a n ­
te n a C â m a ra , N orto n M acedo, o
m a is v o tad o n a s u a le g e n d a no
P a ra n á , assim d e fin e e ste e s ta ­
do de esp írito :
— "N ão d ir ia q u e os a tu a is
p a rtid o s e x iste m a p e n a s em te r
m os co n g re ssu a is. P re firo dizer
m ais: eles n ã o ex istem , n a d a r e ­
p re s e n ta m , a c e ita m p ro g ra m a s
q u e n ã o c u m p re m são h e te ro g ê •
neos, sem d o u tr in a s , e vazios de
contudo- C om e s ta s fa lh a s f u n ­
d a m e n ta is , os a tu a is p a rtid o s são
ag lo m e ra d o s de e m e rg e n c ia que,
se em c e rta s épocas, e x e rc e ra m
tím id o pap el, ho je e stã o e s g o ta ­
d os com o ex p eriên cia, n o leito d a
a g o n ia ap ó s vida e fê m e ra e in ­
glória. Se sobrevivem n o C o n ­
gresso é p o r u m a im p o sição l e ­
gal. A b ram -se as c o m p o rta s e
v erem os o qu e r e s ta r á d a A re n a
e do M D B ”
Fãesp
PROGRAMA
A fa lta de resp eito aos p r o ­
g ra m a s p a rtid á rio s é ta l que,
q u a n d o se a firm o u qu e a m issão
P o rte lla , d e s tin a d a a convencer
o MDB a a c e ita r e n tr e o u tro s, a
eleição in d ire ta p a r a os gover­
n o s e sta d u a is, n ã o d a ria re s u l­
ta d o s p o rq u e isto c o n flitav a com
o p ro g ra m a d a A ren a e do MDB,
o líd e r do governo Jo sé B o n ifá ­
cio n ã o dem o ro u seg u n d o s p a ra
reso lv er a q u estão :
— "Q u al é o p ro b lem a? Os
p ro g ra m a s Faz-se u m a re u n iã o
e m u d a -s e ”.
D epois qu e o governo d e c re ­
to u eleições in d ire ta s p a r a a s che
fia s dos execu tiv o s e sta d u a is, o
p re s id e n te da A rena, d e p u ta d o
F ra n c e lin o P e re ira , n e g o u que
s u a a g re m ia ç ã o fosse c o rrig ir o
p ro g ra m a :
— "O s p ro g ra m a s são in te n ­
ções, e n u n c ia m id é ia s a a tin g ir
Assim n ã o h á n ecessid ad e d a a l ­
te r a ç ã o ”.
D E PO IM E N TO DO MDB
P a r a o p re s id e n te da F u n ­
d a ç ã o "P ed ro so H o rta ” do MDB,
d e p u ta d o A lceu C ollares, " n o
B ra sil n ã o h o u v e a in d a p a rtid o s
n a v e rd a d e ira acep ção do te r ­
m o, ou seja, com o a g ru p a m e n to
h u m a n o re u n id o em to m o de id é ia s e de in te re sse c o m u n s de
fo rm a c o n sc ie n te m e n te o rg a n i­
zad a, h ie ra rq u iz a d a e d is c ip li­
n a d a . H ouve, is to sim , com r a r a s
exceções, facções p o líticas. E n is
to te m resid id o u m d os m aio res
m a le s do s is te m a político b ra s i­
leiro As pessoas in g re ssa m n o r ­
m a lm e n te em d e te rm in a d o p a r ­
tid o n ã o com a p reo cu p a ç ã o de
servi-lo de d if u n d ir s u a s idéias,
m a s p a ra dele se rv ir-se n a a li—
m e n ta ç ã o do seu im e d la tism o e
p e rso n alism o . A classe p o litic a
b ra s ile ira se m p re se p reo c u p o u
m u ito pouco com a v id a d a s ag rem iaçõ es p a r tid á r ia s ,e x a ta —
m e n te p o r n ã o c o m p re e n d e r su a
im p o rtâ n c ia e sig n ific a ç ã o n os
E stad o s m o d e rn o s”.
critica
O p residente da F A E S P —
Federação da A g ricu ltu ra do E s­
tad o de São P au lo , Fabio Meirelles criticou a im plantação do
confisco sobre o preço final de
ex portação para a soja, in stitu to
pelo C onselho de D esenvolvim en­
to Econôm ico (C D E )
e d efen ­
deu um a política de livre oscila­
ção de preços , arg u m en tan d o que
"q u an d o há excesso de o ferta,
quem ag u en ta é sem pre e só o
p ro d u to r, m as quando há falta
do p roduto no m ercado , todos
querem tira r um quinhão dos al­
tos preço s.
R eferindo-se à tese da neces­
sidade do confisco , defendida de­
fendida pelo Sindicato da In d ú s­
tria de R ações B alanceadas no
E stado de São P au lo , M eirelles
in sinuou que a in d u stria de ra ­
ções igualm ente deve aceitar a lei
da o ferta e da pro cu ra, pois ela
tam bém faz p arte de um m undo
que precisa cada vez m ais de ali-
confisco
sobre
m entos e que p ara ser atendido exige que não se desestim ule o
p ro d u to r .
"M esm o an tes de term os p re­
ços tão com pensadores para a so­
ja, sem pre lutam os con tra as al­
tas co n stan tes nas rações balan­
ceadas e nos insum os. Mas, pa­
ra a industria, os preços
altos
sem pre constituem ju stificativ as
para elevar o preço final da ra­
çã o ” .
Fábio M eirelles afirm ou que
a F A E S P sem pre lutou contra
confiscos e subsídios, em favor
do fortalecim ento real do produ­
tor, que depende fundam entalm en
te do crédito ru ral, com poucas
exceções. "D evem os reconhecer
— aduziu — que há, ainda, m ui­
to por fazer pelo fortalecim ento
da área a g ríc o la . P o r isso, ape­
sar de entenderm os os esforços
do G overno para eq u ilib rar a ba­
lança com ercial , nossa preocupa­
ção é a de que a a g ricu ltu ra pode,
No seu e n te n d e r, "n o B rasil
la m e n ta v e lm e n te os p a rtid o s sem
p re re a liz a ra m funções e le i to ­
ra is e politica, esquecendo-se d a
p rin c ip a l qu e é a d o u tr in a ria
d aí a fra g ilid a d e p a r tid á r ia no
processo p o lítico b rasile iro ”
P R O JE T O PO RTELLA
U m a te n ta tiv a de a lc a n ç a r
m a io r re p re s e n ta i! v idade por
p a rte d os p a rtid o s é a lei P etrô nio P o rte lla . a ss e g u ra n d o p a r t i­
c ip ação de e s tu d a n te s e tr a b a ­
lh a d o re s em se u s d iretórios. A in­
d a n ã o foi colocada em p rá tic a
e m esm o q u e o fosse, tã o cedo
n ã o o fereceria re su lta d o s m aio
res. S o m en te em 1980 h a v erá elei
ções p a r a v eread o res e p refeito s
p a r a qu e com ece a fru tific a r, a
p a r t ir d a s bases. E depois pelo fa
to de qu e os p a rtid o s n ã o tê m acesso a o p o d er E n is to talvez re­
s id a u m a d as razões fu n d a m e n —
ta is de s u a frag ilid ad e.
"S e a A ren a n ã o e s tá no p o ­
der, com o p o d erá o M DB c h e g a r
a ele?”. Foi a re s p o sta m a is o u ­
v id a pelos re p ó rte re s políticos
q u a n d o in d a g a v a m de d irig e n te s
a re n is ta s sobre a possibilidade
de a lte r n â n c ia do p o d er e do acesso d o p a rtid o d a oposição a
v ário s governos e s ta d u a is
O s g o v ern ad o res te m sido,
n o siste m a de eleições in d ire ta s,
in d ic a d o s pelo P alácio do P ia—
n a lto . P o r s u a vez, n o m eiam os
p re fe ito s d a s c a p ita is , o rg a n i—
zam , com o bem e n te n d e m , os d i­
re tó rio s reg io n ais. P o r o u tro la ­
do, o MDB sofre de m a io r in a n i­
ç ã o p o rq u e n ã o lh e cabe seq u er
a fu n ç ã o de h o m o lo g ar os f u t u ­
ro s g o v ern ad o res e se n a d o re s in ­
d ireto s. A n ã o ser, e v e n tu a lm e n ­
te, n a exceção do E sta d o do RioD aí e m p a rte se e x p lic a r a
d eb ilid a d e d a A re n a e do MDB,
lim ita d o s a té fisic a m e n te à ação c o n g re s su a l — pois n o p ré ­
d io d o C ongresso se in s ta la m
se u s co m an d o s — e à m ob iliza­
ção m e ra m e n te eleito ral.
( T ra n s c rito de "O E sta d o
S áo P a u lo ” de 15-5-77)
a
soja
contudo su p o rta r o confisco na
soja e o u tra s m edidas congêneres
que possam levar o p ro d u to r ao
d esestím ulo” .
O presidente da F A E S P acha que estão se repetindo, com a
soja, os m esm os tipos de p ressõ t >
baixistas que estão ocorrendo
com o café e que é necessário r e ­
sistir, pois a soja é com pensaçã
p ara perdas ocorridas em o u tri i
p ro d u to s:
— Só se conta hoje meia histó­
ria, quando se fala, por exem plo
co n tra a alta do café. Mas , além
do fato de poucos pro d u to res te­
rem café p ara vender, há ainda a
considerar que no passado o m er­
cado in tern acio n al consum ia ca­
fé subsidiado, en q u an to que mi­
lhões de p atrio tas se
em pobre­
ciam. endividavam e quebravam .
P a ra o caso da soja há igualm en­
te hoje um am plo m ercado dispo­
nível, pois a produção am ericana
está baixando e a dem anda
au­
m entando.
Aos domingos saia com sua família
Venha experim entar o rodízio do PANORAMA
se preferir, seiviços de churrascaria, a-la-carte e comerciais
, Restaurante e Festo P A N O R A MA
R O D . R A PO SO TAV ARES. K M 376 FO N E 2713 (T R EV O D E R. E X PE D IC IO N Á R IO S)
de
j
«0 AUTOMÓVEL»
Trilogia dos desastres
M o to ris ta , v e ic u lo c e s tr a d a
fo rm a m u m a tr ilo g ia
q u e co­
m a n d a a s c a u s a s d o s a c id e n te s
n a s ro d o v ia s . F a lh a s
hum anas
s à o re s p o n s á v e is p o r 80 a 0 0 p o r
c e n to d o s d e s a s tr e s . P a r a d is c ip li­
n a r o m o to r is ta , v á r ia s m e d id a s c
re c o m e n d a ç õ e s s á o a d o ta d a s pela
S e c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s , d e s ta ­
c a n d o -s e a re s o lu ç ã o do lim ite dos
8 0 q u ilô m e tr o s p o r h o ra , q u e tem
c o n tr ib u id o p a r a d im in u ir o ín d ic e
d e fa ta lid a d e s .
G A S O L IN A FM G A L Õ E S
O tr a n s p o r te ile g a l d e c o m ­
b u s tív e l, em sa c o s p lá s tic o s, foi a
c a u s a do tr á g ic o a c id e n te p r o v o c a d o p elo c a m in h ã o ,
de
p la c a
W T -3 4 1 9 , n a v ia C a r a g u a t a tu b a S à o S e b a s tiã o . O m o to r is ta L u ís
C a rlo s d e O liv e ira tr a n s p o r ta v a ,
n a c a b in a do v e ic u lo , d o is a d u lto s
e s e u s q u a tr o filh o s m e n o r e s , a—
lém d o s sa c o s p lá s tic o s . C o m o
c a lo r , h o u v e c o m b u s tã o d a g a s o ­
lin a e o c a m in h ã o se in c e n d io u , ap ó s p e r d e r a d ir e ç ã o e c o lid ir com
um c a r r o e u m a c a sa à b e ir a d a e s­
t r a d a . E m c o n s e q u e n c ia , a s q u a ­
tr o c r ia n ç a s e u m a d u lto m o r r e ­
ra m .
CASTELO BRA N CO
A té o fin a l do a n o , a ro d o v ia
C a s te lo B r a n c o e s ta r á m a is e x ­
te n s a , d e v id o a s o b r a s d e p r o lo n ­
g a m e n to q u e o D E R e x e c u ta , a
p a r t ir d o tr e v o d e A v a ré e q u e
a b ra n g e m 26 q u ilô m e tro s , n u m a
p rim e ira e ta p a . T r e z e q u ilo m e —
tr o s d e p is ta s d u p la s , s e p a r a d a s
p o r c a n te ir o s , f o r a m
c o n c lu íd a s
a té a g o r a .
M A U S M O IO R IS IA S
M a is 22 u s u á r io s d a s ro d o ­
v ia s p a u lis ta s tiv e ra m s u a s c a r ­
te ir a s d e h a b ilita ç ã o a p r e e n d id a s
p e la S e c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s
p o r p e río d o v a r iá v e l d e u m a q u a ­
tr o m e s e s . C o m e te r a m
m a is d e
d u a s in f r a ç õ e s , d o G r u p o II, do
C ó d ig o N a c io n a l d e tr â n s ito , e s ­
ta n d o . e n t r e a s m a is c o m u n s , o
e x c e s s o d e v e lo c id a d e , a s u l t r a —
p a s s a g e n s em c u r v a s , p o n te s , lo m ­
b a d a s o u lo c a is s e m v is ib ilid a d e ,
c a n ã o m a n u te n ç ã o d a d is tâ n c ia
de se g u ra n ç a .
AUTUAÇÕES NAS
ESTRA DA S
D u r a n te o a n o p a s s a d o , a S e ­
c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s a u tu o u
21 p o r c e n to d e f r o ta e s t a d u a l dc
v e íc u lo s , co m in f r a ç õ e s d c t r â n ­
s ito n a s ro d o v ia s p a u li s t a s . D o s
2 . 9 1 2 . 0 0 v e íc u lo s , q u e c o m p u ­
n h a m a té d e z e m b ro , o to ta l lic e n ­
c ia d o p o r S ã o P a u lo , 6 3 2 .0 7 7 fo ­
ra m a u tu a d o s .N o p r im e ir o tr im e s
t r e d e s te a n o , o ín d ic e d e m u lta s
v em se m a n te n d o n o m e s m o n ív e l
d e 76, c o n f o r m e re v e la m a s e s ta ­
tís tic a s d o B a ta lh ã o
R o d o v iá rio
D O M IN G U E IR O S
O s v e íc u lo s d a C a p ita l s ã o
r e s p o n s á v e is p o r 6 0 p o r c e n to d a s
m u lta s r e g i s tr a d a s n a s ro d o v ia s
e s t a d u a is . N o s ê x o d o s d e p a u lis ­
ta n o s ( q u e
ta m b é m
n g lo b a m
6 0 p o r c e n to do to ta l d e v e íc u lo s )
é q u e a P o líc ia R o d o v iá r ia a c u s a
o m a io r ín d ic e d c 'i n f r a ç õ e s , c a ­
r a c te r iz a d a s , em g r a n d e
p a r te ,
p e lo e x c e s s o d e v e lo c id a d e — a
in f r a ç ã o ‘ p r e d i le t a ” d o s a g r e s s i­
v o s m o to r is ta s d o m in g u e ir o s o u
d o s f e r ia d o s .
LBNDULFQ
S /Á Comercio e Industria
t i M í FIÁT e FNM p CariÉiS e r
R U A E X P E D IC IO N Á R IO
N .o 2 .6 0 0 - F O N E S 2 2 9 9 , 2 5 7 5 , 2043
e 2442 O U R IN H O S - S \ 0 P A U L O
EQUIPAR
tudo em matéria de som para seu carro
venda e instalação de equipamentos
RUA CARDOSO RIBEIRO, 385 — F O N E 2900 — 572
Faculdade de Educação
ÜCOBIKA
v
R e c o n h e c . a p e lo D e c re to n . o 7 9 .2 6 5
C u r s o d c P e d a g o g ia
.V e s tib u la r
L ic e n c ia tu r a P le n a em 3 a n o s
H A B I L I T A Ç Õ E S : M a g is té rio
O r ie n ta ç ã o E d u c a c io n a l
A d m in is tr a ç ã o E s c o la r
S u p e r v is ã o E s c o la r
S a n ta R ita d o P a s s a Q u a tr o
e s t â n c ia c lim á tic a s i tu a d a n o in ­
te r io r d o E s ta d o d c S ã o P a u lo ,
d o n to ló g ic a c o III E n c o n tr o Ad o n to ló g ic u c o II lí n c o n tr o A
n u a l d e B io - C lb c r n é tic a B u c a l ” .
A p ro g ra m a ç ã o * c ie n tif ic a d a
J o r n a d a e n v o lv e in te r e s s e s d e d i­
f e r e n te s á r e a s d a O d o n to lo g ia , ob e d e c e n d o a u m d in â m ic o s e g u i­
m e n to d e c o n f e r ê n c ia s s o b r e te ­
m a s d c o r d e m g e r a l ; to d a v ia , se
d a r á m a io r ê n f a s e a E n d o d o n tia
e P e r i o d o n ti a . O E n c o n tr o
por
s u a v ê z , c m fo r m a d e c u rs o , e n ­
fo c a r á o s c o n c e ito s , a | a m p litu d e
d a a ç ã o e a s f o r m a s té c n ic a s d a
B io - C ib c r n é tic a B u c a l.
P a r a l e la m e n te s e r ã o
r e a li­
z a d o s c u r s o s s o b r e : “ D e n tf s tic a ,
C ir u r g ia , P a to lo g ia e S a ú d e P ú ­
b lic a " .
N a s u a g lo b a lid a d e , o s d o is
c o n c la v e s , f o r a m
p ro g ra m a d o s
n o s e n tid o d e a t i n g i r a o c lín ic o ,
p r o p o r c io n a n d o - l h e a lto n ív e l de
a tu a liz a ç ã o .
ÀS
S a n ta R ita do P a s s a Q u atro !
c o m 2 6 .0 0 0 h a b it a n te s , f o n te <Je
á g u a s u l f u r o s a , co m t r a d i c i o n a l
fa z e n d a s , m o d e r n o s p e s q u e i r o s S
b e ir a d o p is c o s o rio M o g i- G u a ç y
c a c h o e ir a s e te n d o a m a i o r reser»
v a m u n d ia l d e J c q u itib á s , com
s u a s á r v o r e s d e m a is d ç 4 .0 0 0 an o s, e s tá d e v id a m e n te p r e p a ra d a
p a r a r e c e b e r a to d o s q u e ali com
p a re c e m , e c o m m u i t o c a r i n h o cs.
tá s e n d o m o n ta d o u m p r o g ra m a
p a r a le lo d e a tiv id a d e s e
encontr o s s o c ia ir
Agricultura tam bém se aprende nas escolas? Mas onde?
P O R PA U L O V IE IR A LIMA
E x is te g ra n d e c a rê n c ia d e p r o ­
fissio n a is d e g a b a rito , p a r a le c io n a r
no e n s in o a g rico la. E sse fa to r tem
com o c a u s a m ais g r ita n te os b aixos
s a lá rio s . O s p o u co s p ro fiss io n a is quo
se disp õ em a le c io n a r n ão te r ia m
n e n h u m e stím u lo
p a r a c o n tin u a r
n o d e se m p e n h o d a s a tiv id a d e s, n ã o
fosse o id e a l de b em in f o rm a r ao s
a lu n o s . O p ro b le m a do e n sin o a g r i­
cola n o B rasil
é q u a se lã o velho
q u a n to a p ró p r ia a g r ic u ltu r a .
No
E s ta d o d e São P a u lo o ó rg ã o re s p o n ­
sáv el p o r esse ra m o de en sin o é ^
C o o rd e n a d o ria de E n s in o do In te rio r ,
s u b o r d in a d a à S e c re ta ria d a E d u ca
ção .
S e g u n d o o p ro fe sso r Jo sé L a e rte
Jo su é , a s s is te n te té c n ic o d a C o o rd e­
n a d o r ia do E n s in o do In te rio r , h o je
a filosofia d c en sin o a g ríc o la ó a
tra n s m is s ã o de co n h e c im e n to s, q u e
te m n a p ro d u ç ã o u m a c o n tin g ê n c ia
n o r m a l. Jo s u é c ita o caso d a E sco la
A g rico la d e P re s id e n te P ru d e n te , c u ­
jo re b a n h o b o v in o é de 1.000 c a b e ­
ças e e n c o n tr a p ro b le m a s b u ro c r á ti­
cos p a r a s u a co m e rc ia liç ã o .
A ld a c ir Jo s é R a u e n , assesso r cconom ico d a F A E S P , e x -d ire to r do
C olégio A g ríco la E s ta d u a l dc P re s i­
d e n te P ru d e n te , d e fe n d e a fó rm u la
d e « a p re n d e r fazendo», p o rq u e be­
n efic ia ta n t o o e s tu d a n te e o p ro ­
fissio n al said o d a s escolas a g ríc o la s
q u a n to ao p ro p r ie tá rio r u r a l *.
A s a u to rid a d e s g o v e rn a m e n ta is
d e v e ria m c r ia r condições p a r a a b ­
sorção d essa m ão -d e-o b ra, d iz A ld a ­
cir, a o p ro p o r a a d m issã o de té c n i­
cos em a g ro -p e c u á ria n a s c a sa s de
a g ric u ltu ra , o n d e p a rtic ip a ria m de
tr a b a lh o s ju n to aos p ro d u to re s r u ­
ra is .
Ao c o n trá rio do q u e o co rre n o
s e to r in d u s tria l,o e m p re sa ria d o ru r a l
n ã o b u s c a (n o r m a lm e n te ) n a esco­
la ? s té c n ic o s n e c e ssá rio s à s u a a t i ­
v id a d e . Me.smo p o rq u e a in d a n ã o
foi possivel s e d im e n ta r u m a co n s­
ciên c ia,cap azd e o e m p re sa i iad o r u r a l
c o n fia r e v a lo riz a r o tr a b a lh o do p ro ­
fissio n a l egresso d a s esco las a g ri
las. E ssa é u m a d a s c a u s a s q u e tê m
levado 50 a 60 p o r c e n to dos té c n i­
cos em a g ro p e c u á ria a se d irig ir às
fa c u ld a d e s d e A g ro n o m ia . E. d ev i­
do ao s b aix o s salário s, esses u n iv e r­
sitá rio s p e rm a n e c e m n a s p ro p rie d a ­
des ru r a is , a p e n a s a té o m o m en to
em q u e te r m in a m o cu rso , q u a n d o
(in v a ria v e lm e n te )
p ro c u r a m e m ­
p re g o n o s ó rg ã o s do G overno.
UMA LUTA D E 184 ANOS
E m seu tr a b a lh o « E n sin o A gri­
cola de S e g u n d o G ra u , S itu a ç ã o e
p e r s p e c tiv a s 1, a p ro fe sso ra E u rid e s
S im ões D u a rte a firm a q u e se esse
se to r — ao s e r im p la n ta d o — n ã o
c o n ta v a com a tra d iç ã o c o apoio
d a s e lite s e d u c a c io n a is do B rasil.
N ew to n B eleza (R e v ista B ra s i­
le ira de E s tu d o s P ed ag ó g ico s n o 64,
vol. X X V I) d e s ta c a trê s fases do e n ­
sin o ag ríco la: te n ta tiv a , c o n so lid a­
ção e in s ta la ç ã o d a SEAV — S u p e ­
rin te n d ê n c ia do E n sin o A gricola V e ­
te rin á rio .
Com a C a r ta R égia de 25 de ju ­
n h o d e 1813, com eçava a fase dc
T e n ta tiv a , q u a n d o a tr a v é s desse d o ­
c u m e n to , D. Jo ão V I d e te rm in a v a a o e
conde dos A rcos a criação de u m c u r ­
so de a g ric u ltu ra n a B ah ia . E ssa
fase se esten d e a té a criação do M i­
n is té rio d a A g ric u ltu ra , I n d ú s tria c
Com ércio, pela lei n o 16.066, de 29
d e n o v e m b ro d e 1906, e p o s ta em e x e ­
c u ção p elo G o verno N ilo P e ç a n h a ,
com o d e c re to n o 7 501, d e 12 de se
te m b ro d e 1909. A in d a que a d e te r­
m in a ç ã o dc D. Jo ã o VI tivesse sido
f e ita e m 1813, o c u rs o com eçou a
la s a g ríc o la s c a p a z e s de p ro d u z ir pa
r a o seu p ró p rio c o n su m o e q u e os
e d u c a n d o s fossem ca p a z e s d e d o m i­
n a r to d o s o s asp ecto s do c o n h e c im e n ­
to sobre p la n tio e co m ercialização
d o s p ro d u to s a g ríco las.
O e n s in o a g ríc o la (em todos <>s
n ív eis) foi tr a n s fe r id o p a r a o M in is­
té r io d a E d u c a ç ã o cm 19 de m aio de
1967. N essa ép o ca foi c ria d a a DEA
— D ire to ria do E n s in o A gricola a ex em p lo d a s o u tr a s d ir e to ria s iso­
la d a s q u e já e x is tia m no M E C . E m
q u e p ese o c u rto p erío d o de e x is tê n ­
cia d a D EA , e ssa e n tid a d e tev e a t u a ­
ção m a r c a n te n o se n tid o de d in a m i­
z a r c r e f o rm u la r a filosofia do en si­
n o a g ric o la .
S u rg e com a D EA o novo c o n ­
ce ito de e n s in o a g ric o la : a escola-fazen d a , o n d e o « a p re n d e r fa zen d o
to r n a se le m a p r in c ip a l.
N a d é c a d a d e 70 é in s ta la d o o
D e p a rta m e n to de E n s in o M édio —
D EM — , e n g lo b a n d o a a d m i n is tr a ­
ção d a s d ire triz e s q u e a té e n tã o re s­
p o n d ia m s e p a ra d a m e n te pelos d iv e r­
so s ra m o s do e n sin o : se c u n d á rio , ag ríco la, in d u s tria l e co m e rc ia l. "
O D e p a rta m e n to de E n s in o Mé­
dio p asso u a fu n c io n a r u tiliz a n d o
p a r te dos se rv id o re s d a s a n te r io r e s
d ire to ra s , com o assessores n a s su a s
á re a s d e esp ecialização . M erece des­
ta q u e , n e s ta fase, a
d» re­
p re s e n ta n te s d o e n s
vicola em
d ife re n te s esta d o s d a . —ração.
G raças a esse tr a b a lh o d a p ro ­
fe sso ra E u rid e s S im ões D u a rte , p o d e ­
m os v is u a liz a r o p ro g resso do e n sin o
a g ríc o la n o País, ao m enos n o q u e se
re fe re a ev o lu ção a d m in is tra tiv a
Q u a n to a evolução p r á tic a — q u e é
o re a lm e n te im p o rta n te — , tem o s
n c E s ta d o d e São P a u lo a p e n a s nove
escolas fu n c io n a n d o n o rm a lm e n te ,
e n tr e a s 32 m a n tid a s p e la red e t . ..
d u a l.
E tu d o c o n tin u a com o se o con­
d e d o A rco s n ã o tiv esse obedecido a
d e te rm in a ç ã o de D. Jo ã o V I . . . F a l­
ta m escolas a g ríc o la s e m e n ta lid a d e
e m p r e s a ria l q u e d ê o apoio n e c e ss á ­
rio à s pesso as fo rm a d a s p o r esse
estab ele c im e n to s. O u a g r ic u ltu r a
(a in d a h o je ) n ã o se a p re n d e , ta m ­
bém , n a escola?
Q u a n to , em 1909, N ilo P e ç a n h a
com eçou e fe tiv a m e n te a im p la n ta ç ã o
do en sin o a g ríc o la , e m São P au lo ,
n a cid ad e de P ira c ic a b a , desde 1901,
L uiz de Q ueiroz já lecio n av a em su a
E scola A gricola P rá tic a .
H o je a p e q u e n a escola p rá t: t
tra n s fo rm o u -s e n u m d o s p rin
c e n tro s de p e sq u isas e e x p e rim e n ta ­
ções a g ro p e c u á ria s do P a is e c o n h e ­
c id a n te m a c io n a lm e n te com o E scola
S u p e rio r d e A g ric u ltu ra L u iz dc
Q ueiroz.
T am b ém , em c a rá te r p ioneiro
foi c ria d o o L iceu R io -G ran d en se de
E co n o m ia , a 27 de no v em b ro dc
1909. O liceu (lo calizad o em P elotas)
foi tra n s fo rm a d o , cm 11 de ja n e iro
de 1911, n a a tu a l E sco la S u p e rio r de
A g ro n o m ia E lizeu M aciel.
CONSOLIDAÇÃO
Ilá q u em c o m p a re a fase de C on­
solidação do E n s in o A gricola no
B rasil com a o rg an ização de u m sis­
te m a de en sin o e x is te n te n a F ra n ç a
R E A L IZ A Ç Ã O D A S P R O V A S :
IN S C R IÇ Ã O
d ia 16 d e ju n h o — s á b a d o
.d ia 17 d e ju n h o — d o m in g o
.d ia 21 d e ju n h o — 5 .a fe ira
.d ia 23 d e ju n h o — s á b a d o
P R O V A S : .P e r í o d o : d e 2 0 a 30 06 77
H o r á r io : d e 8 h à s 2 2 h .
.L o c a l: R . S ã o C le m e n te , n .o 177
— B o ta fo g o — R J . —
T a x a d e in s c r iç ã o : C r $ 268,80
( D u z e n to s e s e s s e n ta e o ito c r u ­
z e ir o s e o ite n ta c e n ta v o s )
II Jornada Odontológica de Santa Rita
Encontro anual de Bio-Cibemética Bucd d
E’ tempo de
presentes úteis
CASAS
PERNAMBUCANAS
credito aberto num piscar de oUios.
A
RURAL PtC
16 a n o s dc tra d iç ã o
S e rin g a s — V acin as c P ro d u to s
V e te rin á rio s cm G eral
P ro d u to s A grícolas —
F o rm icid a
T r itu r a dores
C. Bacchi
St. E x p ed icio n ário , 791 fo n e 29G0 305
O URIN HO S — S . PAULO
O ob jetiv o do e n sin o ag ríc o la era a
fo rm ação p ro fissio n al de técnlcoâ
e m v ário s níveis, M as a fa lta de re­
g u la m e n ta ç ã o levou a altera ç õ e s t
re fo rm a s p arciais, ta is com o a duração d o s c u rso s, m u d a n ç a s n a estru ­
t u r a c u rr ic u la r, e tc .
O s u r g im e n to de escolas com
te n d ê n c ia s a nivel su p e rio r en seja s
cria ç ã o de p a tr o n a to s e colônias aJ
g ríco las p o r c ria n ç a s in d ig e n te s e ad o lescen tes m a r g in a is d a s áreas ur­
b a n a s, c ria n d o u m a im a g e m de ra
sas de correção» de desvios de com-1
p o rta m e n to , sen d o d ep o is tra n s fe ri­
do s p a r a o M in istério do In te rio r e
J u s tiç a .
IN STALAÇÃO DA SEAV
A s escolas n a c io n a is de A gron
m ia e V e te rin á ria (bem m elh o r eses­ I
tr u tu r a d a s com o in stitu iç õ e s de enl
en-1
nj
d a In s ta la ç ã o d a SEA V — S u p erin ­
te n d ê n c ia do E n sin o A grícola e VeU rin á r ia — e DEA — D ire to ria cio
E n s in o A grícola. E m 1933, a SEAV,
ficou s u b o r d in a d a a o M in istério da
A g ric u ltu ra .
O en sin o a g ríc o la com eçou a fi
m ar-se ap ó s 1945. E m 1906, o m inis­
tr o G u stav o C a p a n e m a , d a E d u ca­
ção e C u ltu ra , d o ta o P a ís d a s Leu
O rg â n ic a s Jo
E n s in o Secundário,
I n d u s tria l e C o m ercial.
Os c u rso s fo ra m
o rg a n iz a d o i
cm d o is ciclos: o p rim e iro , subdivi­
did o em d u a s fases: A) Iniciação A
g ríc o la (dois an o s ap ó s o p rim á rio );
B) M estria A gricola (dois a n o s apé
o a n te rio r, ou ap ó s o 2.o g in a s ia l da
é p o c a ). O se g u n d o ciclo foi e s tr u - i
tu r a d o com d u a s d ife re n te s m odali­
d ad es d e cursos: a) ag ro técn ico s nas
s e g u in te s m o d alid ad es: H o rticu ltu ía . Z ootecnia, P rá tic a s V eterinárias,
In d ú s tria s A grícolas, L aticín io s, Me­
c â n ic a A grícola: b) c u rs o s ag ríco lál
pedagógicos: M agistério de Econo­
m ia R u ra l (dois a n o s ap ó s o ginásio).
D id á tic a do E n sin o A gricola lu m an o após o A g ro té c n ic o ), A d m in istra ­
ção do E n sin o A gricola (u m a n o ap ó s o A g ro té c n ic o ). A qui se observa,
p e la p r im e ir a vez, a preocupação
com a fo rm a ç ã o do d o cen te e do di
r e to r do e n sin o a g ric o la . Recom en­
d av a-se, a in d a , q u e fossem m in is­
tr a d a s a In s tru ç ã o M oral e Cívica f
a O rie n ta ç ã o E d u c a c io n a l e Vocacio­
n a l.
D esse m odo, o en sin o agrícoia
p a ss a a te r a d u ra ç ã o de 7 an o s, co­
m o o secu n d ário , m ais a in d a sem 1g u a l e q u iv a lê n c ia p a r a in g resso na
u n iv ersid ad e , exceto p a ra os cursos
d e a g ro n o m ia e v e te r in á r ia .
N OVO MARCO
O in ício d a d é c a d a de 1960 au m novo m arco n a histór ia do e n sin o se c u n d á rio e profis­
sio n al n o B rasil, q u a n d o , em 20 de
d ezem b ro de 1961, foi ap ro v ad a a
Lei de D iretriz es e B ases. E ssa lei
e s ta v a em tr a m ita ç ã o n o S enado des­
de 1948.
H ouve u m a te n ta tiv a de u n ifi­
cação q u a n to
à n o m e n c la tu ra do
g:
• p a ssa a s e r u n ic a m e n *
m éuio. com dois ru m o s d is tin to s o se cu n d ário e o té c n ic o . E ste últi­
m o co m p reen d en d o o agricola, o co­
m ercial e o in d u s tr ia l.
O ra m o ag rico la permanecetfj
sem g ra n d e s altera ç õ e s a té 1963
q u a n d o a SEAV p u b lico u novo currí­
culo p a ra os s e g u in te s cursos: a) gt
n asia l, com q u a tr o a n o s de duração,
in te g ra n d o c u ltu ra g eral e cultura
té c n ic a ; b) cu rso técn ico agricola,
co m p reen d en d o a g ric u ltu ra , p ecu fl
ria e m ecânica ag rico la; curso téc­
nico de in d u s tria s ru ra is, laticí­
nio s, v itic u ltu r a e enologia, estu­
do dos vinhos, e o c u rso técnico dá
econom ia d o m éstica r u r a l.
D esde 1956, o p ro fesso r N e w to e
Beleza reco m en d av a fossem a s esco
fu n c io n a r a p e n a s em 1875 n a Irrw
perial E scola A gricola d a B a h ia . J
(T ra n s c rito do In fo rm a tiv o FA ESP)'
Download

sorocaba cep